Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
ROQUE FERNANDES DE ABREU, DE LOUROSA
O presente texto destina-se a clarificar as primeiras gerações dos Abreus de Lourosa e Vila Pouca, que depois se estenderam por outras terras, pretendendo abranger o núcleo familiar que não deixou a região durante gerações. Terá os defeitos de todas as tentativas de fazer o título genealógico de uma família: indica outros meus títulos (inéditos) quando se muda de apelido para outro igualmente conhecido, não segue linhas quando se tornam demasiado modernas, e tem eventualmente erros e omissões. Foi no entanto baseado em elementos suficientemente credíveis, cruzados com o maior número possível de fontes fidedignas, entre as quais os registos paroquiais e os processos de habilitação a ordens sacerdotais do Arquivo da Universidade de Coimbra. Recentemente, foi aferido com um título (inédito) de D. José Pinto de Mendonça Arrais, bispo da Guarda e genealogista, continuado até cerca de 1834, com o qual concordo a maioria das vezes. As observações referidas como de M. Arrais são da sua autoria.
§ 1
1 – ROQUE FERNANDES DE ABREU, com quem se começa esta linha, por ser o primeiro que se acha referido na região de Oliveira do Hospital, n. de Lourosa onde f. a 15.09.1572, «chamado o Pequeno pela sua estatura». Refere um manuscrito de Manuel Rosado de Vasconcelos: «E seu tio João Gomes da Cunha, filho de Pedro Gomes de Abreu, teve em Lourosa uma Capela da Coroa, cuja Provisão vi na Torre do Tombo». Teve uma irmã de nome Maria, f. em Lourosa a 31.07.1587.
Era filho de Luís de Abreu e de s. m. Águeda Fernandes de Figueiredo, afirmando a maioria dos genealogistas que era neto paterno de Pedro Gomes de Abreu e de s. m. D. Mécia da Cunha. Este Pedro Gomes de Abreu era filho bastardo de D. João Gomes de Abreu, Bispo de Viseu, que o teve de D. Brites d'Eça, a qual era filha de D. Fernando d'Eça, neta do Infante D. João, Duque de Valença, e de s. m. D. Maria Teles de Meneses, e bisneta de D. Pedro I e de D. Inês de Castro. Quanto a D. Mécia da Cunha, era filha de Álvaro da Cunha, senhor de Tábua, e de D. Inês de Góis.
Casou com BRIOLANJA FERNANDES DE SEQUEIRA CASTELO BRANCO (aparece nos registos paroquiais com o nome de Briolanja Fernandes, e não Ferrão, como tenho visto nas genealogias), n. de S. Romão e f. em Lourosa a 24.02.1573, filha de João de Sequeira Castelo Branco e de s. m. Teresa da Costa, filha esta de Francisco da Costa. Viveram em Lourosa e tiveram:
----- 2 – João Fernandes de Abreu, que segue.
----- 2 – António Fernandes de Abreu, que segue no § 2.
----- 2 – Maria Fernandes de Abreu, f. a 25.03.1575, «a qual em maioridade e depois da morte de seus pais», c. em Lourosa a 06.04.1573 c. Francisco Gonçalves Pires, n. de Oliveira do Hospital, filho de Gonçalo Pires e de s. m. Susana Pires (também me aparece casada com Pedro Francisco, filho de Pedro Nunes, Juiz ordinário em Vila Cova, e de s. m. Margarida Gil, mas não sigo). Tiveram:
----- ----- 3 – Roque Francisco, b. a 23.09.1574
----- 2 – Briolanja Fernandes de Abreu, c. em Lourosa a 16.09.1565 c. Sebastião de Góis, n. da Percelada - Covas, filho de Sebastião de Góis e de s. m. Catarina Correia.
----- 2 – Miguel Fernandes de Abreu, c. em Lourosa a 12.01.1567, julgo que com Susana Pires No assento de casamento o nome da sua mulher está em branco, certamente por esquecimento do pároco. Deverá ser Susana Pires, cujo nome aparece no assento de casamento de sua filha Isabel Fernandes. Viveram em Lourosa e tiveram:
----- ----- 3 – Isabel Fernandes, c. em Lourosa a 21.05.1614 c. Manuel Borges, n. de Midões, filho de Simão Borges e de s. m. Maria Mendes.
----- 2 – Branca Fernandes, que também julgo filha, f. solteira em Lourosa a 20.07.1566 com testamento, «sendo seu testamenteiro Roque Fernandes», que seria o seu pai.
----- 2 – Águeda Afonso, sobre a qual há as maiores divergências. Aparece com o nome de Águeda Afonso de Abreu, ou de Águeda Nunes de Figueiredo, e casada com Pedro Castanheda de Moura. Outros fazem-na filha de José Nunes Homem e de Ana Afonso de Figueiredo, F. Gaio, em TTº de Abreus, § 78, N7, fá-la filha de Roque Fernandes de Abreu e de Isabel Nunes. O que é certo e irrefutável é ser filha de João Nunes [Homem?] e Ana Afonso [de Abranches?], como se prova pelas diligências para FSO de seu filho António Castanheda de Moura (ANTT).
2 – JOÃO FERNANDES DE ABREU, n. de Lourosa e f. em Oliveira do Hospital a 31.08.1604 com testamento, c. c. ISABEL GONÇALVES DE FIGUEIREDO, herdeira da casa de Oliveira do Hospital (Quinta da Coitena) e da Quinta da Costa em Nogueira do Cravo, filha de Domingos Anes Ribeiro, n. de Oliveira do Hospital ou de Oliveirinha, «senhor da Coitena», «que dizem descendente de Domingos Joanes da Capela dos Ferreiros», e de s. m. Isabel Gonçalves de Figueiredo, sr.s da Casa de Oliveirinha. Viveram em Oliveira do Hospital (na Quinta da Coitena?), «dos principais da terra», e tiveram:
----- 3 – Domingos Fernandes de Abreu, que segue.
----- 3 – Roque Fernandes de Abreu, que segue no § 15.
----- 3 – Francisco Fernandes de Abreu, que segue no § 3.
----- 3 – Padre Dr. João Fernandes de Abreu, opositor na Universidade e colegial de S. Paulo em Coimbra, Juiz em S. João do Bispo, s. g. Foi «instituidor de um vínculo em testamento em que deixou uma fazenda em Sandomil a seu irmão Francisco Fernandes de Abreu. E para o administrar chamou seu irmão Domingos Fernandes de Abreu, na descendência do qual se conserva».
----- 3 – Isabel Gonçalves de Abreu, que segue no § 4.
----- 3 – Maria Fernandes de Abreu, c. c. Ambrósio Marques, n. de Folhadosa, filho do Capitão João Marques, «homem honrado e dos principais», e de s. m. Inês Gonçalves. Viveram em Folhadosa e tiveram:
----- ----- 4 – João Marques de Abreu, «da melhor gente do lugar», c. em Vila Cova de Sub-Avô a 30.04.1612 c. Isabel Gomes Pinto, n. de Vila Cova, filha do Dr. João Álvares de Abranches, n. em Vila Cova em 1556, formado em Leis em 1580, e de s. m. Ana Gomes Pinto, n. de Eiras - Coimbra (casados em Vila Cova a 06.11.1581); neta paterna de Aleixo Afonso (de Abranches), f. em Vila Cova a 29.07.1589, e de s. m. Isabel Álvares, f. a 05.10.1593 (casados em 1541); neta materna de Domingos Rodrigues Cardoso, n. de Eiras, Escrivão das Sisas, e de s. m. Antónia Gomes Pinto. Qualquer destes avós são tronco de muitas famílias da Beira. Viveram em Vila Cova e tiveram:
----- ----- ----- 5 – Isabel Gomes, c. c. António de Brito da Costa, n. de Coja, filho do Capitão António de Brito da Costa, n. da Barrosa - Tábua, e de s. m. Maria Nunes, n. de Vila Cova; neto paterno de António Afonso da Costa e de s. m. Maria Marques Mascarenhas, e neto materno do Capitão João Nunes. Viveram em Vila Cova e tiveram:
----- ----- ----- ----- 6 - Maria Gomes de Brito, c. c. Marcos Correia Matoso, n. de Folques, filho de Marcos Pires, n. de Monte Redondo - Folques, e de s. m. Catarina Matoso, n. de Coja. Viveram em Vila Cova, onde eram dos principais, e tiveram:
----- ----- ----- ----- ----- 7 - Manuel Correia de Brito, fez inquirições «de genere» em 1712 (AUC).
----- ----- ----- ----- ----- 7 - Bento Correia de Brito, que também se chamou Bento Gomes Pinto, b. a 12.11.1695, fez inquirições com seu irmão (AUC).
----- ----- ----- ----- 6 - «Muitos filhos religiosos».
----- ----- 4 - Ambrósio Marques, fez Ordens de Epístola e de Evangelho em 1629 (AUC).
----- 3 - Catarina João Fernandes de Abreu, que segue no § 5.
----- 3 - Ana Fernandes de Abreu, c. c. Pedro Fernandes, «das Carvalhas, que veio de Tourais». Viveram em Oliveira do Hospital e tiveram:
----- ----- 4 - Ana Fernandes, c. c. Pedro da Fonseca, filho de Cristóvão Álvares da Fonseca, Capitão-mor de Sameice. Com geração.
3 - DOMINGOS FERNANDES DE ABREU, sr. da casa de Oliveira do Hospital e da Quinta da Costa, f. em Oliveira do Hospital a 27.10.1632 com testamento, c. em Vila Cova de Sub-Avô a 10.07.1583 c. ANA MADEIRA DA COSTA, n. de Vila Cova e f. em Oliveira do Hospital a 21.05.1629, filha de Fernão Gil da Costa, n. de Arganil, e de s. m. Maria Madeira Arrais, n. de Vila Cova, aí casados a 24.04.1554; neta paterna de Pedro Dias da Costa, n. de Arganil, e de s. m. Branca Quaresma, e neta materna de Domingos Fernandes e de s. m. Catarina Madeira (v. meu ttº Madeiras). Viveram em Oliveira do Hospital e tiveram:
----- 4 - Roque, b. a 12.07.1597 e f. a 29.06.1625, com 28 anos.
----- 4 - António Madeira de Abreu, c. em Galizes a 21.10.1611 c. Antónia Tavares, n. de Galizes, filha de Pedro Tavares «o Novo», Capitão de milícias de Nogueira do Cravo, e de s. m. Isabel Nunes de Figueiredo (referidos no nº 3 do § 2). Com geração (v. meu ttº Madeiras, onde segue).
----- 4 - Dr. Pedro Madeira de Abreu, que segue.
----- 4 - Domingos Fernandes Madeira, f. em Oliveira do Hospital a 30.11.1673 com testamento, c. em Oliveira do Conde c. Susana Simões, f. em Oliveira do Hospital a 11.03.1666, filha de Álvaro Domingues e de sua mulher Inês Simões, da qual refere M. Arrais que «pela qual vinha o direito aos dotes de Castela». Viveram em Gavinhos de Baixo. Com geração na família Ferreira Ferrão Castelo Branco, da casa de Santiago de Seia.
----- ----- 5 - Ana Madeira de Abreu, c. em Oliveira do Hospital a 07.11.1660 c. Martinho de Ilharco de Castilho, n. de Oliveira do Conde, filho de João de Ilharco e de s. m. Isabel de Azevedo. Com geração.
----- ----- 5 - Domingos Fernandes Madeira, c. em Oliveira do Hospital a 08.11.1663 c. Isabel de Ilharco de Castilho, irmã de seu cunhado Martinho, acima. Tiveram:
----- ----- ----- 6 - Manuel Madeira de Ilharco, c. c. Ana da Costa (Godinho?), n. de Santa Marinha, filha de Luís de Gouveia, n. de Santa Marinha, e de s. m. Isabel Ribeiro, n. de Midões, «que viviam de suas fazendas à lei da nobreza». Viveram em Gavinhos de Baixo «de suas fazendas», e tiveram:
----- ----- ----- ----- 7 - Manuel Madeira de Ilharco, fez inquirições «de genere» em 1719 (AUC).
----- ----- ----- ----- 7 - Uma filha «que casou pobremente com um José Ferrão».
----- ----- ----- ----- NOTA: Há filhos deste casal cerca de 1690 (ver registos paroquiais de Oliveira do Hospital).
----- ----- ----- 6 - João Madeira, c. em Oliveira do Hospital a 21.03.1692 c. Maria dos Santos de Unhão, n. de Nogueira, filha de João de Almeida e de s. m. Maria Gomes.
----- ----- ----- 6 - Roque, b. a 06.09.1672
----- 4 - Luís, falecido solteiro.
4 - DR. PEDRO MADEIRA DE ABREU, n. de Oliveira do Hospital, fez Ordens Menores em 1620 (AUC), foi habilitado para os lugares de Letras em 1627 (ANTT), Juiz de Fora em Vila Real e Penamacor, Corregedor de Leiria por Carta de 29.10.1648, Provedor de Portalegre por Alvará de 27.01.1656 e Provedor de Viseu, f. a 20.01.1665 e foi sr. dos morgados da Quinta da Costa e de Oliveira do Hospital.
Casou com sua prima HELENA DE ABREU, n. de Vila Pouca e f. em Oliveira do Hospital a 11.03.1676, filha de Roque Fernandes de Abreu e de s. m. Isabel Francisca de Figueiredo, referidos no nº 3 do § 2. «Ambos uniram os seus terços em vínculo à Quinta da Costa por testamento de 21.02.1656». Eram «pessoas das principais da terra e os que nela governavam». Viveram em Oliveira do Hospital e tiveram:
----- 5 - Dr. João Madeira de Abreu, b. a 25.10.1633, fez Ordens Menores em 1651 (AUC), foi habilitado para os lugares de Letras em 1662, Juiz de Fora em Trancoso e Castelo Branco, e Juiz de Fora e dos órfãos em Santarém, onde faleceu solteiro com testamento de 29.10.1675, em que vinculou a 3ª parte dos seus bens e a uniu ao morgado da Quinta da Costa.
----- 5 - Dr. Pedro Madeira de Abreu, que segue.
----- 5 - Frei Manuel Madeira de Abreu, b. a 10.08.1636, fez Ordens Menores em 1651 (AUC). Foi religioso de S. Bernardo e monge do mosteiro de Alcobaça.
----- 5 - Roque, b. a 15.11.1638
----- 5 - Frei Roque de Abreu, b. a 24.08.1642, religioso em S.to António (capucho?).
----- 5 - Helena de Abreu, f. solteira em Oliveira do Hospital a 09.03.1676, dois dias antes de sua mãe.
----- 5 - Paula
5 - DR. PEDRO MADEIRA DE ABREU, n. em Penamacor, foi habilitado para os lugares de Letras em 1668, Juiz de Fora em Vila Real por Carta de 11.04.1674 e também em Viana onde estava em 1677, sr. da Quinta da Costa, f. em Oliveira do Hospital a 25.08.1702, com testamento. «Justificou a sua ascendência em 09.12.1690».
Casou em Vila Cova de Sub-Avô a 18.01.1677 com MARIA DE FIGUEIREDO BRANDÃO, n. de Vila Cova, filha de João Álvares Brandão, FSO, sr. da Casa de Vila Cova, e de s. m. Maria Afonso da Costa, b. em Anseriz a 06.02.1629, herdeira (irmã do bispo do Funchal, D. Gaspar Afonso da Costa); neta paterna de Marcos Brandão de Abranches, b. em Sameice a 11.06.1589, 2º sr. do morgado de Vila Cova, e de s. m. Isabel Nunes de Figueiredo, n. de Vila Cova (aí casados a 21.06.1628), e neta materna de Aleixo Afonso de Abranches e de s. m. Cecília Madeira da Costa. Viveram em Oliveira do Hospital e tiveram:
----- 6 - Pedro, b. a 11.12.1677
----- 6 - Petronilha de Abreu Brandão, b. a 07.06.1679, f. solteira em Oliveira do Hospital a 07.03.1700.
----- 6 - Dr. Manuel Fernandes Madeira de Abreu, que segue.
----- 6 - Mateus Fernandes de Abreu, f. solteiro.
----- 6 - Rosa de Abreu Brandão, f. solteira.
----- 6 - Helena Luísa de Abreu Brandão, freira no convento do Lorvão.
----- 6 - Francisca Jacinta Fernandes de Abreu, c. c. seu primo Manuel de Sequeira de Abreu Castelo Branco, nº 6 do § 11, onde segue.
6 - DR. MANUEL FERNANDES MADEIRA DE ABREU, b. em Anseriz a 13.03.1694, matriculou-se no Colégio das Artes em Coimbra em 1712 (AUC). Formado em Cânones pela Universidade de Coimbra, foi FSO em 1726 e sr. da Quinta da Costa e dos morgados de Oliveira do Hospital, Vila Cova e Anseriz. Casou com MARIANA TERESA DE FIGUEIREDO E BRITO (1ª administradora de um morgado instituído por seus tios Padres Manuel de Brito da Costa e Pedro de Brito da Costa, em testamento comum de 15.04.1735), b. em Anseriz a 24.07.1707 e f. a 13.03.1749, filha de Luís de Brito de Figueiredo (irmão do Padre Dr. Pedro de Brito da Costa, vigário da Igreja da Golegã), n. de Mouronho, FSO em 1708, Capitão de Ordenanças de Coja, e de s. m. Maria Nunes de Brito, n. de Coja; neta paterna de Miguel Nunes de Figueiredo, n. de Vila Cova à Coelheira, e de s. m. Leonor de Brito, n. de Coja e mr.s em Mouronho, e neta materna de Manuel de Brito e de s. m. Maria Nunes, ambos n.s de Coja. Viveram na Quinta da Costa e tiveram:
----- 7 - Ana de Santa Helena, b. a 24.03.1728, de 8 dias. Foi «baptizada sob condição, por ter sido baptizada antes de sair de todo do ventre» (AUC, Registos Paroquiais de Nogueira do Cravo). Chamada depois Ana Gerarda de Brito Figueiredo Brandão (assim nomeada no assento do seu casamento), f. em 1751, c. na capela da Quinta da Costa a 03.11.1744 c. seu parente o Dr. Bernardo Duarte de Figueiredo, b. em Avô a 12.02.1688 e f. a 06.02.1769, Cavº da Ordem de Cristo, FSO, Juiz de Fora em Miranda e Covilhã, Corregedor em Pinhel e em Coimbra, Desembargador em 1755, filho de Alexandre de Figueiredo Jácome, n. de Avô, e de s. m. Feliciana Coelho de Miranda, s. g. (Bernardo volta a casar com Antónia Luísa de Melo Cardoso, com geração).
----- 7 - Helena Luísa de Abreu Brandão, b. a 03.02.1730, de 9 dias. Solteira.
----- 7 - Pedro Madeira de Abreu Brandão, b. em Nogueira a 17.10.1731, FSO por Carta de 02.08.1760 (ANTT), sucessor nos morgados de seus pais e sr. da Quinta da Costa, c. cerca de 1761 c. Inês Antónia Angélica Luísa Serrão de Avelar, b. em Pombal a 22.03.1732, filha do Dr. Luís Rodrigues Saraiva, b. em S.ta Catarina da Serra - Leiria a 11.08.1676, Desembargador da Relação do Porto, FSO em 1699, Cavº da Ordem de Cristo, e de s. m. Vicência Bernarda Alexandrina Serrão de Avelar, n. de Vila Nova da Rainha (casados em Pombal a 29.08.1718); neta paterna de António Rodrigues e de s. m. Domingas Jorge, e neta materna de António Serrão de Carvalho e de s. m. Mariana Lourenço de Avelar, de Pombal. Viveram na Quinta da Costa, com geração.
----- 7 - Bernarda Venância de Figueiredo Brandão, b. a 12.03.1735, de 12 dias. Solteira.
----- 7 - Maria Rosa Madeira de Abreu, freira no convento do Lorvão.
----- 7 - Joana Tomásia de Figueiredo Brandão. Solteira.
----- 7 - Teresa Margarida de Figueiredo Brandão, b. a 02.10.1738. Solteira. «Todas as filhas educadas no convento do Lorvão».
§ 2
2 - ANTÓNIO FERNANDES DE ABREU, filho de Roque Fernandes de Abreu, nº 1 do § 1, que poderá ser o filho mais velho, c. c. ISABEL NUNES DE FIGUEIREDO, n. em Vila Cova? em 1532? e f. em Lourosa ou Vila Pouca a 20.01.1582, filha de Pedro Nunes, Juiz ordinário de Vila Cova, que «exerceu todos os ofícios honrados da Câmara», e de s. m. Margarida Gil, já referidos no nº 2 do § 1 como pais de Pedro Francisco, irmão desta Isabel Nunes de Figueiredo. António Fernandes de Abreu é referido como sr. da Casa de Vila Pouca, onde viveram certamente e tiveram:
----- 3 - Isabel Nunes de Figueiredo, c. c. Pedro Tavares «o Novo», n. de Galizes, Capitão de milícias de Nogueira do Cravo, filho de Pedro Tavares o Velho e de s. m. Catarina Álvares Brandão. Com geração (v. meu ttº Tavares, onde segue).
----- 3 - Roque Fernandes de Abreu, que segue.
----- 3 - António Fernandes de Abreu, que segue no § 6.
----- 3 - Manuel Nunes de Abreu, c. em Vila Cova de Sub-Avô a 01.10.1607 c. Maria Gomes Pinto, b. em Vila Cova a 25.01.1583, irmã de Isabel Gomes Pinto, ambas filhas do Dr. João Álvares de Abranches e de s. m. Ana Gomes Pinto, já referidos no § 1. Viveram em Vila Cova, onde «todos eram pessoas honradas e ricas», e tiveram:
----- ----- 4 - Padre Manuel Nunes Homem, que depois se chamou Manuel Álvares de Abreu, b. a 21.07.1608, fez ordens menores em 1629 e foi Prior de Vila Cova (AUC).
----- ----- 4 - Dr. João Álvares Pinto de Abranches (há quem o diga filho dos que aqui vão como avós maternos, mas é erro), b. a 13.05.1610, formado em Cânones em 1629, f. em 1671, sucessor do morgado instituído por seu tio Padre António Gomes Pinto, c. em Vila Cova a 05.02.1646 c. Beatriz Barreto, b. em Vila Cova a 21.04.1613 (irmã do Padre Manuel Nunes Barreto, que instituiu um morgado), filha de Sebastião Rodrigues Barreto, n. de Góis, e de s. m. Maria de Brito; neta paterna de Pedro Rodrigues Barreto e de s. m. Joana Luís (Alão de Morais, Tomo V, vol. I, p. 14), e neta materna de António Madeira, b. a 14.02.1542, e de s. m. Beatriz Afonso, b. a 07.01.1542. Viveram em Vila Cova e tiveram:
----- ----- ----- 5 - Padre Manuel Nunes de Abreu, b. a 01.07.1648, Prior de Vila Cova, instituiu um vínculo em 1676.
----- ----- ----- 5 - Maria Barreto de Abreu Pinto, b. a 01.07.1648, c. em Vila Cova a 22.09.1675 c. Manuel de Figueiredo Brandão, b. (na Bobadela?) a 25.10.1634, 2º administrador de um vínculo instituído por seu tio-avô o Padre João Homem de Figueiredo, filho de Marcos Brandão de Abranches, b. em Sameice a 11.06.1589, e de s. m. Isabel Nunes de Figueiredo (casados a 21.06.1628); neto paterno de Marcos de Abranches Brandão, n. em Sameice em 1569, sr. de um morgado em Vila Cova, e de s. m. Isabel Marques de Figueiredo, n. de Vila Cova (aí casados a 02.12.1586), e neto materno de Simão Nunes Homem, sr. da Casa de Lavadouros em Vila Cova, e de s. m. Branca Fernandes (Homem, ou de Figueiredo), irmã do Dr. Manuel Homem, de Ázere. Com geração na Casa de Oliveirinha.
----- 3 - Revº Dr. Miguel Nunes de Abreu, Vigário Geral em Coimbra, Embaixador de Portugal em Espanha, «Prior de Elvas onde se mandou sepultar e tem no Cruzeiro sepultura honrada» (F. Gaio, ttº Abreus, § 78).
----- 3 - Dr. Francisco Nunes de Abreu, que segue no § 7.
3 - ROQUE FERNANDES DE ABREU, f. em Vila Pouca a 13.07.1638, «lavrador com seus criados, mercador e rendeiro», c. em Oliveirinha a 09.01.1582 c. ISABEL FRANCISCA DE FIGUEIREDO, n. de Oliveirinha, f. a 17.04.1634, filha de Pedro Afonso de Figueiredo, n. em Ázere em 1525 e f. em Oliveirinha em 1610, Escudeiro-fidalgo, e de s. m. Ana Francisca Nunes, b. na Bobadela a 25.07.1533 e f. em Oliveirinha em 1594 (casados na Bobadela a 10.05.1551), sr.s da Casa de Ázere e instituidores da Capela de Nª Srª do Pranto em Oliveirinha; neta paterna de Afonso Gonçalves de Figueiredo e de s. m. Agostinha Lourenço. sr.s da Casa de Ázere, e neta materna de Francisco Gonçalves e de s. m. Catarina Nunes, ambos n.s da Bobadela. Parece terem vivido em Vila Pouca (há assentos de baptismo de alguns filhos em Lourosa, cujo motivo julgo ser o de Vila Pouca ter estado temporariamente anexa à de Lourosa) e tiveram:
----- 4 - Ana Francisca de Abreu, b. em Lourosa a 23.03.1583, c. c. João Madeira Arrais, n. de Vila Cova, talvez filho de outro do mesmo nome e neto de Domingos Fernandes de Brito e de s. m. Catarina Madeira Arrais (v. meu ttº Madeiras). M. Arrais refere ser «senhor dos lugares de Rouco de Baixo e de Cima, Póvoas e Cambas, Vale de Ovelha, no termo da Covilhã, e Oleiros, que é o morgado dos Arrais». Viveram em Vila Pouca e tiveram:
----- ----- 5 - Maria Madeira de Abreu, b. a 28.12.1605, c. c. Pedro Borges de Castro, n. de Lourosa, filho de Álvaro Borges de Castro, n. de Galizes, e de sua 1ª mulher Catarina Gil, n. de Lourosa. Com geração (v. meu ttº Borges de Castro, onde segue).
----- 4 - Isabel Nunes de Abreu, que segue no § 8.
----- 4 - Tomásia, b. em Lourosa a 14.03.1586
----- 4 - Maria de Abreu, b. em Lourosa a 03.05.1587, c. c. seu primo Manuel Gonçalves de Abreu, nº 4 do § 4, onde segue.
----- 4 - Pedro, b. em Lourosa a 26.11.1589
----- 4 - Agostinha, b. em Lourosa a 11.02.1591
----- 4 - Inominado, b. em Vila Pouca a 02.06.1593
----- 4 - António, b. em Vila Pouca a 06.06.1596
----- 4 - Dr. Luís de Abreu, b. em Vila Pouca em 1597, f. em Coimbra s. g.
----- 4 - Helena de Abreu, que c. c. seu primo Dr. Pedro Madeira de Abreu, nº 4 do § 1, onde segue.
----- 4 - Catarina Nunes de Abreu, que segue no § 13.
----- 4 - Duas filhas freiras em S.ta Ana - Coimbra (podem ser Tomásia e Agostinha, acima, embora M. Arrais, citando Monterroio, ttº Abreus, refira uma D. Catarina e D. Teodósia da Trindade como «freiras e fundadoras do convento de Santa Ana em Coimbra». Relativamente à Catarina, é erro confirmado, pois casou como segue adiante).
§ 3
3 - FRANCISCO FERNANDES DE ABREU, filho de João Fernandes de Abreu, nº 2 do § 1, c. em Sandomil a 17.10.1593 c. MARIA JOÃO GARCIA MASCARENHAS (que também aparece casada com Marcos Garcia - v. meu ttº Garcias), n. de Sandomil, filha de João Dias de Figueiredo «o Velho», n. de Sandomil, e de s. m. Maria João Marques Garcia; neta paterna de Gonçalo Dias de Gouveia e de s. m. Beatriz de Figueiredo, e neta materna de Domingos Afonso e de s. m. Beatriz Marques Mascarenhas, tronco de muitas famílias da Beira. Viveram (em Sandomil? não confirmei baptismo dos filhos), onde eram «dos principais da vila», e tiveram:
----- 4 - Martinho Fernandes de Abreu, n. em 1594.
----- 4 - Águeda Fernandes de Abreu, n. em 1596, c. c. Manuel Lopes de Figueiredo, com geração (há quem diga que quem casou com este foi sua irmã Ana).
----- 4 - Ana, n. em 1600. Pode ser esta a Ana Fernandes de Abreu, c. c. António Mendes Castelo Branco, filho de António Mendes Castelo Branco e de s. m. Maria Pereira Pinto (ver meu ttº Mendes).
----- 4 - Padre João Fernandes de Abreu, n. em 1602. refere M. Arrais ter sido «instituidor de um vínculo sobre a sucessão do qual litigaram os descendentes destes seus irmãos».
----- 4 – Domingos Fernandes de Abreu, que segue.
----- 4 - António, n. em 1605
----- 4 - Catarina João, n. em 1607, c. em 1643 c. Pedro Tomás (irmão de Catarina Tomás Mascarenhas c. c. seu irmão Domingos, acima), s. m. n.
----- 4 - Cosme Fernandes de Abreu, n. em 1611, c. a 1ª vez c. Feliciana Roque de Abreu, sua prima, filha de Manuel Roque de Abreu e de s. m. F... da Costa Godinho, com geração. Casou 2ª vez em 1669 c. Mariana da Costa de Mendonça (b), b. em Avô a 15.09.1644, 2ª mulher, filha de António da Costa, n. de Oliveira do Hospital, Escrivão dos órfãos em Avô, e de s. m. Teodora Madeira da Costa, b. em Avô a 26.03.1618 e f. a 16.05.1701 (casados em Avô a 14.06.1632), «gente honrada e dos principais da vila»; neta materna de Simão Madeira da Costa, Escrivão dos órfãos em Avô, Vila Cova e S. Sebastião da Feira, e de s. m. Isabel Nunes de Mendonça (meu ttº Madeiras). Viveu em Anseriz e teve do segundo casamento:
----- ----- 5 - Maria da Costa de Mendonça, b. a 01.10.1671, herdeira, c. em Avô a 24.08.1696 com Agostinho Ribeiro Pinto, b. em Pomares a 06.12.1677, «pessoa nobre que vive de suas fazendas (...) dos principais destas terras», FSO, sr. dos morgados de Pomares e Bobadela, filho do Capitão Domingos Pinto Ribeiro, n. de Nogueira do Cravo, «que serviu nas guerras da Aclamação com seu irmão», e de s. m. Isabel Garcia de Airó Correia, n. de Midões, herdeira do morgado de Pomares; neto paterno do Dr. António Ribeiro Pinto, n. de Oliveira do Hospital, Juiz de Fora em Torres Novas, Provedor na Guarda, f. em Nogueira a 13.07.1631, e de s. m. Leonor Tavares, f. a 16.05.1627 (casados em Galizes a 25.07.1609 – v. meu ttº Tavares); neto materno do Capitão Pedro Sengo, n. de Pomares?, f. em 1659, e de s. m. Antónia de Airó Correia, n. de Midões. Com geração nos Pintos de Mendonça Arrais e outras famílias. Agostinho Ribeiro Pinto viria a casar 2ª vez com Luísa Mendes da Fonseca, com geração.
----- ----- 5 - Padre Cosme Fernandes da Costa, b. a 25.05.1674, ordenado em 1702 (AUC), beneficiado na Colegiada de Avô por renúncia de seu tio Padre Gaspar da Costa.
----- 4 - Francisco Fernandes de Abreu, c. em Sandomil a 28.05.1643 c. Maria Tomás Mascarenhas (irmã de Catarina Tomás Mascarenhas c. c. seu irmão Domingos, acima). Viveram em Sandomil e tiveram:
----- ----- 5 - Manuel Fernandes, b. a 06.04.1651, fez ordens menores em 1672 (AUC).
----- ----- 5 - Simão, b. a 12.07.1655
----- ----- 5 – NOTA: Há mais irmãos
4 – DOMINGOS FERNANDES DE ABREU, n. em 1604, c. em Sandomil a 20.11.1634 c. sua prima CATARINA TOMÁS MASCARENHAS, n. de Sandomil onde f. a 02.10.1662, filha de Tomás Lourenço, «que vivia à lei da nobreza», f. a 28.04.1637, e de s. m. Maria João Garcia Mascarenhas, n. em 1583 e f. a 27.03.1632; neta paterna de Tomás Lourenço e de s. m. Isabel Marques, e neta materna de João Simão e de s. m. Brígida Afonso Mascarenhas (irmã de Maria João Marques Garcia, acima). Viveram em Sandomil e tiveram:
----- 5 - Ana, b. a 25.12.1637
----- 5 - Maria, b. a 22.02.1640
----- 5 - Isabel, b. a 13.08.1642
----- 5 - Padre Manuel Fernandes de Abreu, b. a 02.01.1645, ordenado em 1670 (AUC) e f. em Sandomil a 18.07.1704.
----- 5 - Domingos Fernandes de Abreu, b. a 31.07.1652, c. em Travanca de Lagos a 11.07.1677 c. Antónia de Azevedo, n. de Andorinha e b. em Travanca a 19.10.1656, filha de João de Azevedo, n. de Andorinha, e de s. m. Maria Simões. Viveram em Andorinha e tiveram:
----- ----- 6 - Mariana de Abreu e Azevedo, b. em Travanca a 08.02.1686, c. em Travanca a 16.06.1709 c. Caetano Godinho de Miranda, 2º marido desta, b. em Midões a 18.05.1689, filho de João de Abranches do Amaral, n. da Póvoa de Midões, e de s. m. Maria Godinho de Miranda, b. em Midões a 08.12.1649. Viveram em Andorinha «de suas fazendas» e tiveram:
----- ----- ----- 7 - Maria Josefa de Abreu Godinho, b. em Travanca a 29.02.1712, c. c. Manuel Rodrigues da Fonseca, n. de Avô, filho de Daniel Rodrigues da Fonseca e de s. m. Mariana de Abreu Ferreira, no nº 7 do § 4, onde segue.
----- ----- ----- 7 - José Godinho de Miranda, b. a 25.10.1717, c. em 1752 c. Maria de Abranches, filha natural de António de Abranches Brandão, sr. da Casa de Travanca de Lagos, e de Maria Ferrão. Com geração.
----- ----- 6 - Maria Fernandes de Abreu, c. em Sandomil a 06.07.1704 c. Manuel Mendes Castelo Branco, b. em Valezim a 12.05.1677, FSO por Carta de 23.11.1703 (ANTT), filho de Francisco Fernandes da Costa e de s. m. Isabel Mendes Castelo Branco (meu ttº Mendes). S. m. n.
----- 5 - João Fernandes de Abreu, b. a 02.03.1655, c. c. F..., s. g.
§ 4
3 - ISABEL GONÇALVES DE ABREU, filha de João Fernandes de Abreu, nº 2 do § 1, c. c. PEDRO ANES AFONSO, n. de Lourosa ou de Pinheiro de Coja, «que vivia de suas fazendas, mercador que foi nesta vila», moradores em Lourosa onde instituíram um vínculo. Viveram em Lourosa e tiveram:
----- 4 - Maria da Cruz
----- 4 - Ana da Cruz, c. c. Manuel Botelho Agostinho, n. da Barrosa - Tábua, filho de Manuel Agostinho Botelho, n. de Anseriz, e de s. m. Catarina Gaspar, ou Isabel Gaspar, n. de Alvarelhos - Tábua. Viveram em Oliveira de Fazemão e tiveram:
----- ----- 5 - Dr. Luís Botelho, opositor na Universidade de Coimbra.
----- ----- 5 - Dr. Manuel Botelho, idem.
----- ----- 5 - António Botelho, «homem rico que vivia de suas fazendas», FCR, Cavº da Ordem de Cristo, Capitão-mor de Oliveira de Fazemão, c. c. Antónia da Costa Godinho do Amaral, chamada «a Esmoler», filha de Gaspar Nunes Brandão, b. em Travanca a 11.09.1583, Capitão-mor de Oliveirinha, e de s. m. Maria Nunes Godinho do Amaral, n. de Oliveirinha (aí casados a 01.01.1612); neta paterna de Diogo Gonçalves Brandão, Juiz em Lagos da Beira, e de s. m. Maria de Unhão, n. da Bobadela, e neta materna de Gaspar Nunes de Figueiredo, n. de Oliveirinha, e de s. m. Isabel Godinho da Costa, n. de Midões. Tiveram:
----- ----- ----- 6 - Manuel Botelho da Costa, FCR, FSO em 23.08.1702, Capitão-mor de Tábua.
----- ----- ----- 6 - Lourença da Costa, c. c. António Leitão de Sousa, n. de Coimbra, FCR. Com geração.
----- 4 - António Gonçalves de Abreu. Pode ser este o que foi «enviado à Corte de França».
----- 4 - Manuel Gonçalves de Abreu, que segue.
4 - MANUEL GONÇALVES DE ABREU, c. c. sua prima MARIA DE ABREU (ou Mariana de Abreu), n. de Vila Pouca mas b. em Lourosa a 03.05.1587, filha de Roque Fernandes de Abreu e de s. m. Isabel Francisca de Figueiredo, referidos no nº 3 do § 2. Viveram em Lourosa e tiveram:
----- 5 - Teodora de Abreu, que segue.
----- 5 - Isabel Gonçalves de Abreu.
----- 5 - Manuel Ferreira de Abreu (segundo alguns autores), que aqui vai como filho de Teodora de Abreu, abaixo, o que está confirmado.
----- 5 - Jerónimo Ferreira de Abreu (de acordo com ANTT - Real Mesa Censória, Apontamentos Genealógicos, Maço nº 332), que aqui vai como filho de Teodora de Abreu, abaixo.
5 - TEODORA DE ABREU, c. em Lourosa a 24.07.1658 c. MANUEL FERREIRA DE FIGUEIREDO PEDROSO, n. de Moimenta da Serra, filho de João Ferreira de Figueiredo, n. de Oliveirinha, sucessor do vínculo de Lourosa, e de s. m. Mariana Pedroso, n. de Moimenta da Serra; neto paterno de Manuel Francisco de Figueiredo, n. de Oliveirinha (filho de Pedro Afonso de Figueiredo e de Ana Francisca Nunes, referidos no nº 3 do § 2), sr. do vínculo de Lourosa, e de s. m. Antónia Lopes Ferreira, n. de Gouveia (filha de Diogo Tavares Ferreira, padroeiro das Igrejas de Orjais e Verdelhos), 2ª mulher (a 1ª foi Ana Rodrigues Brandão, filha de João Álvares Brandão). Tiveram:
----- 6 - Arcângela, b. a 10.05.1659
----- 6 - Mariana de Abreu Ferreira, que segue.
----- 6 - Inominado, b. a 11.04.1667
----- 6 - Manuel Ferreira de Abreu, Bacharel, FSO por Carta de 12.12.1702 (ANTT), c. c. Maria de Abranches Tavares Morais da Cunha, n. em Nelas em 1673, filha de Marcos de Abranches Tavares e de s. m. Marta de Morais da Cunha, etc. Julgo que viveram em Lourosa e tiveram:
----- ----- 7 - João Ferreira de Abreu Pinto de Figueiredo, n. em 1703, f. a 24.03.1773, c. c. Josefa Leonor Tavares Ferreira de Figueiredo.
----- ----- 7 - Maria de Morais da Cunha, n. em 1704
----- ----- 7 - António Ferreira de Abreu Pinto, n. em 1705, f. em 1761
----- ----- 7 - Dr. Manuel Ferreira de Abreu Pinto, ou Manuel de Abreu Cabral, n. em 1708, f. a 16.04.1793, sr. do morgado de Covas, c. c. Tomásia Joaquina de Morais da Cunha Cabral, n. da Cunha Baixa, f. em 1833, filha de António de Morais Cabral e de s. m. Maria Eufrásia. Viveram em Lourosa e tiveram:
----- ----- ----- 8 - Manuel Ferreira de Abreu Pinto Cabral, b. a 01.08.1774, f. a 01.11.1801, matriculou-se no Colégio das Artes em Coimbra a 31.10.1793 (AUC), c. a 05.02.1799 c. Maria Delfina Tavares de Figueiredo Cabral, n. em 1773, f. em 1800. Com geração.
----- ----- ----- 8 - Maria, b. a 28.07.1775
----- ----- ----- 8 - Francisco Pinto de Abreu Cabral, b. a 04.09.1776, matriculou-se no Colégio das Artes em Coimbra a 14.11.1794 (AUC)
----- ----- ----- 8 - António Pinto Ferreira de Abreu Cabral, b. a 12.03.1780, matriculou-se no Colégio das Artes em Coimbra a 31.10.1802 (AUC), c. c. Maria Delfina de Pina Castelo Branco.
----- ----- ----- 8 - Maria, b. em Junho de 1782
----- ----- 7 - Francisco de Morais da Cunha, n. em 1711
----- 6 - Jerónimo Ferreira de Figueiredo e Abreu, c. c. Joana de Morais da Cunha de Tavares, com geração na Casa de Nelas.
6 - MARIANA DE ABREU FERREIRA, b. a 07.09.1664, c. em Lourosa a 23.02.1686 c. DANIEL RODRIGUES DA FONSECA, b. em Avô a 13.10.1645, Capitão de ordenanças, FSO a 26.03.1695 (ANTT, SO), filho de Silvestre Rodrigues da Fonseca (ou Machado), n. de Moimenta da Serra, e de s. m. Isabel da Fonseca, b. em Avô a 21.05.1621; neto paterno de João Rodrigues da Fonseca «o Velho», n. de Moimenta, e de s. m. Maria João de Carvalho, e neto materno de João Manuel da Fonseca, n. de Anseriz, Capitão-mor de Avô, e de s. m. Maria Madeira da Costa, n. em Avô (meu ttº Madeiras). Viveram em Avô, onde eram «dos principais da vila», e tiveram:
----- 7 - Silvestre Rodrigues da Fonseca, b. a 22.12.1687, fez O. Menores em 1706 (AUC).
----- 7 - Manuel Rodrigues da Fonseca, que segue.
----- 7 - João Manuel da Fonseca, Sargento-mor de Avô, c. c. Úrsula Freire, n. de S. Gião, filha de Martinho Afonso Freire e de s. m. Águeda Freire. Com geração (Canas Mendes, Freires de S. Gião, § 12, onde segue). Teve de Teresa da Cunha, b. em Sinde a 02.06.1687, filha de Manuel da Cunha, n. de Sinde, «lavrador», e de s. m. Isabel Francisca, n. de Casal do Mato, um filho natural:
----- ----- 8 (N) - Manuel da Fonseca Serra, b. em Aldeia das Dez a 06.01.1717, FSO por Carta de 13.10.1767 (ANTT), c. a 01.02.1747 c. Maria Micaela de Sousa, n. da Cumieira - Penela, filha do Dr. José de Sousa, n. de Pereira, «letrado», e de s. m. Teresa de Jesus, n. da Cumieira; neta paterna de Manuel Rodrigues, «lavrador», e de s. m. Maria de Sousa, n. de Pereira - Montemor o Velho, e neta materna de João Carvalho, n. de Ansião, e de s. m. Maria Monteiro, n. de Assafarge - Coimbra.
----- 7 – NOTA: Há mais irmãos.
7 - MANUEL RODRIGUES DA FONSECA, b. a 14.06.1701, FSO por Carta de 05.07.1734 (ANTT), em cujas inquirições se refere que «o dito justificante trata-se limpa e abastadamente com seus moços e criados». Casou em Travanca de Lagos a 22.10.1737 c. MARIA JOSEFA DE ABREU GODINHO, filha de Caetano Godinho de Miranda e de sua 1ª mulher Mariana de Abreu e Azevedo, referidos no § 3. Viveram em Avô, onde eram «pessoas principais da vila que se sustentavam dos seus rendimentos sem trabalharem», e tiveram:
----- 8 - Dr. Caetano Godinho da Fonseca, b. a 24.05.1745, fez inquirições «de genere» em 1759 (AUC).
----- 8 - Teresa Bernarda da Fonseca Godinho, que segue.
8 - TERESA BERNARDA DA FONSECA GODINHO, c. em Avô c. seu primo 2º ANTÓNIO MODESTO GODINHO VIEGAS DA COSTA AMARAL, filho de Bernardo António Godinho de Abreu Viegas e de s. m. Teodora de Meira de Figueiredo Vital. Tiveram:
----- 9 - Dr. Bernardo da Costa Godinho Viegas do Amaral e Abreu, matriculou-se no Colégio das Artes em Coimbra a 31.10.1800 (AUC), f. solteiro s. g.
----- 9 - Daniel da Costa Godinho de Abreu Amaral, matriculou-se no Colégio das Artes em Coimbra a 31.10.1801 (AUC), Capitão do Regimento de Milícias de Arganil em 23.06.1825, f. em Avô, solteiro, s. g.
----- 9 - Francisca Máxima
----- 9 - Maria Delfina
§ 5
3 - CATARINA JOÃO FERNANDES DE ABREU, filha de João Fernandes de Abreu, nº 2 do § 1, c. em Sandomil (?) a 12.02.1602 c. MATEUS GARCIA (MASCARENHAS?), n. de Sandomil. Este não parece ser o Mateus, filho de João Dias de Figueiredo e de Maria João Marques Garcia, referidos no nº 3 do § 3, pois que este último aparece casado com Isabel Simões, com pelo menos um filho, Manuel Garcia, n. em 1638; o mesmo, ou outro, aparece casado em 1641 com Ana Correia, com filhos: Mateus em 1643 e Maria em 1647). Viveram em Oliveira do Hospital, onde eram «lavradores dos principais da terra», e tiveram:
----- 4 - Maria, b. a 17.06.1603
----- 4 - João Garcia, b. a 05.09.1605, «homem honrado e mercador, dos principais da terra», c. c. Helena de Sequeira Castelo Branco, b. na Bobadela a 03.09.1609 e f. a 15.04.1647, filha do Capitão Francisco Nunes Mascarenhas, b. na Bobadela a 21.08.1569, e de sua 1ª mulher Catarina de Sequeira, n. de S. Romão, pessoas nobres; neta paterna de Gaspar Francisco Nunes, n. na Bobadela em 1530, e de s. m. Maria Marques Mascarenhas, n. em Folhadosa em 1530 (meu ttº Garcias); neta materna de Jerónimo Ferrão de Castelo Branco e de s. m. Catarina Luís, moradores em S. Romão. Viveram em Oliveira do Hospital e tiveram:
----- ----- 5 - Luísa de Sequeira Castelo Branco, b. a 06.03.1632, c. em Oliveira do Hospital a 10.08.1649 c. Manuel Fernandes de Gouveia, n. de S. Gião, filho de Manuel Fernandes de Sequeira, n. de Vila Pouca, e de s. m. Ângela Lopes, n. de S. Gião (casados em S. Gião a 04.03.1601). Tiveram:
----- ----- ----- 6 - Maria, n. em 1650
----- ----- ----- 6 - Mariana, n. em 1653
----- ----- ----- 6 - Dr. Manuel Fernandes de Sequeira, Juiz de Fora na Covilhã.
----- ----- 5 - Padre Manuel Garcia de Sequeira, b. a 15.05.1633, ordenado em 1660, celebrou missa nova em Setembro de 1661 (AUC).
----- ----- 5 - Maria Garcia de Sequeira Castelo Branco, c. c. Roque Fernandes de Abreu, c. g. no § 8.
----- ----- 5 - Mariana de S. Bernardo, religiosa no convento de Vinhó.
----- ----- 5 - Ana dos Reis ?
----- 4 - Domingos Garcia Mascarenhas, b. a 23.04.1607 (mas que não me parece filho destes pais!), c. em Sandomil em Outubro de 1626 c. Maria de Figueiredo, com geração (v. meu ttº Garcias, onde segue).
§ 6
3 - ANTÓNIO FERNANDES DE ABREU, filho de António Fernandes de Abreu, nº 2 do § 2, c. na Bobadela a 14.06.1587 c. DOMINGAS MARQUES GARCIA, b. na Bobadela a 08.10.1566, filha de Gaspar Francisco Nunes, n. na Bobadela em 1530, e de s. m. Maria Marques Mascarenhas, n. na Folhadosa em 1530 (já referidos no § 5); neta paterna de Francisco Gonçalves e de s. m. Catarina Nunes, moradores na Bobadela, e neta materna de Marcos Garcia Mascarenhas e de s. m. Beatriz Marques, moradores na Folhadosa, tronco de todos os Garcias Mascarenhas e de muitas outras famílias conhecidas.
Eram «gente honrada, das principais da vila». Viveram na Bobadela e tiveram:
----- 4 - Isabel Nunes de Abreu, que segue.
----- 4 - Maria Marques de Abreu, que segue no § 9.
----- 4 - Joana Francisca Nunes, b. a 12.12.1593, c. c. João da Fonseca, filho de Manuel Afonso «da Praça» e de s. m. Ana Correia. Viveram na Bobadela e tiveram:
----- ----- 5 - António Francisco, b. a 21.02.1632, fez ordens menores em 1647 (AUC).
----- 4 - Ana Fernandes de Abreu, que segue no § 10.
----- 4 - Antónia Nunes de Abreu, b. a 25.09.1597, c. c. Domingos Dias Brandão da Fonseca, Juiz na Bobadela.
----- 4 - Francisco Fernandes de Abreu, c. c. Mécia Correia, n. de Travanca, s. m. n.
----- 4 - Padre Inácio Nunes, b. a 08.04.1603, ordenado em 1629 (AUC, OS).
----- 4 - António Fernandes de Abreu, b. a 21.09.1608, c. em Valezim?
4 - ISABEL NUNES DE ABREU, b. na Bobadela a 10.01.1589 e f. em Nogueira do Cravo a 15.03.1662, c. c. BELCHIOR DIAS, n. de Nogueira, f. a 24.09.1644, filho de Manuel Fernandes e de s. m. Maria de Unhão (casados em Nogueira a 04.01.1575), «cristãos velhos dos principais da terra, que serviam os ofícios honrados»; neto paterno de Fernão João e de Ana ..., e neto materno de Belchior Dias, f. em Nogueira a 02.02.1591, e de s. m. Maria de Unhão (v. meu ttº Unhões). Viveram em Nogueira do Cravo e tiveram:
----- 5 - Padre Vidal Nunes, b. a 13.11.1616, fez Ordens Menores em 1637 (AUC).
----- 5 - Maria de Abreu, que segue.
----- 5 - Isabel, b. a 12.12.1620
----- 5 - Catarina, b. a 26.01.1623, certamente falecida em criança.
----- 5 - António, b. a 16.05.1624, certamente falecido em criança.
----- 5 - Miguel, b. a 16.05.1624, gémeo de António.
----- 5 - João Marques de Abreu, também chamado João Marques «da Fonte», b. a 30.04.1625, c. em Nogueira do Cravo a 07.07.1653 c. Maria Marques Tavares, n. de Nogueira, filha de António Fernandes e de s. m. Isabel Marques Tavares (casados em Nogueira a 16.11.1626); neta paterna de Paulo Fernandes e de s. m. Catarina Brás, e neta materna de Pedro Tavares, n. de Aldeia de Nogueira, e de s. m. Isabel Marques, n. de Sandomil (aí casados a 17.06.1589). Julgo que viveram em Aldeia de Nogueira, «de suas fazendas», e tiveram:
----- ----- 6 - Manuel Marques Tavares, b. a 14.05.1654, fez Ordens Menores em 1675 (AUC).
----- ----- 6 - António, b. a 08.04.1656
----- ----- 6 - José Marques de Abreu, Alferes de Ordenanças, «que vivia de suas fazendas», c. em Anseriz a 25.10.1701 c. Isabel Nunes Marques, n. de Travancinha - Santa Eulália, filha de Mamede Marques, n. de Anseriz, e de s. m. Isabel Nunes, n. de Travancinha, os quais eram «de boa gente, dos principais, e tinham em sua geração muitos parentes clérigos». Viveram em Nogueira e tiveram:
----- ----- ----- 7 - António, b. a 21.08.1713
----- ----- ----- 7 - Dr. João Marques Tavares de Abreu, bacharel formado na UC, fez inquirições «de genere» em 1719 (AUC), c. c. Quitéria Maria Vieira de Barros e Figueiredo, n. de Azurar - bispado do Porto (ou Azurara da Beira?), filha de Inácio Vieira de Barros e Vasconcelos, n. de Guimarães (de Tavares?), Cavº da Ordem de Cristo, e de s. m. Teresa Maria de Abranches, n. de Feijó - Maia (ou de Sinde?); neta materna de Clemente Leitão e de s. m. Maria de Abranches, que «viviam de suas fazendas». Com geração (v. meu ttº Tavares, onde segue).
----- ----- ----- 7 - Pedro Marques de Abreu, fez inquirições «de genere» em 1719 (AUC).
----- ----- 6 - Ana Marques de Abreu, b. a 15.02.1669, c. em Nogueira do Cravo a 25.10.1701 c. Manuel Garcia Marques, n. de Anseriz, irmão de sua cunhada Isabel, acima. Viveram em Anseriz e tiveram:
----- ----- ----- 7 - Maria Teresa de Abreu, b. a 18.08.1704, herdeira, c. em Anseriz a 02.08.1728 c. o Dr. Manuel de Magalhães de Basto, b. em Seia a 29.02.1696, sr. do morgado dos Magalhães, filho do Dr. José de Basto de Magalhães, Capitão da vila de Seia onde também foi vereador em 1703, FSO a 26.08.1683 (ANTT) e sr. do mesmo morgado, e de s. m. Catarina Isabel Metelo, n. de Valezim (aí casados a 26.10.1699); neto paterno de Manuel Francisco de Figueiredo e Abreu, n. da Bobadela, Sargento-mor de Seia e aí vereador em 1666, FSO em 1675, e de s. m. Bárbara de Basto de Magalhães (casados em Seia a 31.10.1661), e neto materno de Francisco Metelo, n. de Valezim, e de s. m. Isabel Fernandes, também n. de Valezim (v. inquirições do Padre José de Basto). Viveram em Seia e tiveram:
----- ----- ----- ----- 8 - José, b. a 19.03.1733
----- ----- ----- ----- 8 - António Pedro de Magalhães, b. a 25.11.1742, fez com seu irmão José inquirições «de genere» em 1760 (AUC).
----- ----- ----- ----- 8 - Bernardo José de Magalhães, b. a 03.10.1743
----- ----- ----- ----- 8 - Francisco, gémeo de Bernardo.
----- 5 - Catarina Marques de Abreu, b. a 03.11.1627, c. em Nogueira do Cravo a 23.06.1653 c. Álvaro Borges de Castro, filho de Álvaro Borges de Castro e de s. 2ª mulher Maria Dinis, etc. Eram «família a melhor e mais honrada desta vila (...) dos melhores e mais nobres dela». Com geração (v. meu ttº Borges de Castro, onde segue.).
----- 5 - António de Abreu, b. a 09.02.1630, fez ordens menores em 1648 (AUC).
----- 5 - Domingos Fernandes de Abreu, c. c. Maria Marques, n. de Nogueira. Tiveram:
----- ----- 6 - José Marques de Abreu, c. c. Isabel Nunes. Tiveram:
----- ----- ----- 7 - Manuel de Abreu, s. g.
5 - MARIA DE ABREU, b. a 10.09.1618, c. em Nogueira do Cravo a 30.09.1642 c. MANUEL FRANCISCO DE FIGUEIREDO, n. em Oliveirinha, filho de Manuel Francisco de Figueiredo e de sua 2ª mulher Antónia Lopes Ferreira, já referidos no nº 5 do § 4, onde vêm os avós. Viveram em Oliveirinha e tiveram:
----- 6 - Manuel de Abreu, que segue.
6 - MANUEL DE ABREU, FSO a 18.08.1694 (ANTT, HSO), c. c. ANA DE ABRANCHES, filha de Manuel de Abranches de Figueiredo, n. em Ázere em 1596, sucessor da capela e morgado de Nª Srª do Pranto, e de s. m. Maria Nunes, n. de Covas; neta paterna de Francisco Nunes de Figueiredo (filho de Pedro Afonso de Figueiredo, referido no nº 3 do § 2), e de s. m. Beatriz de Abranches, da Casa dos Abranches de Carvalhal de Mouraz, e neta materna de Domingos Nunes e de s. m. Isabel Simão, ambos n.s de Covas.
§ 7
3 - DR. FRANCISCO NUNES DE ABREU, filho de António Fernandes de Abreu, nº 2 do § 2, FSO em 06.12.1610, c. em Vila Cova de Sub-Avô a 24.07.1583 c. CECÍLIA MADEIRA DA COSTA, n. de Vila Cova e f. em Vila Pouca a 05.10.1649, irmã de Ana Madeira da Costa c. c. Domingos Fernandes de Abreu, referidos acima no § 1. Viveram em Lourosa ou Vila Pouca e tiveram:
----- 4 - Isabel, b. em Lourosa a 19.01.1587
----- 4 - Gaspar Madeira (que pode ser filho destes ou de outros Francisco Nunes e Cecília Madeira, moradores em Vila Cova!) c. em Lourosa a 10.08.1626 c. Margarida de Moura, filha do Licº Domingos de Moura e de s. m. Ana de Gouveia.
----- 4 - Francisco Nunes de Abreu Madeira, que segue.
----- 4 - Mais irmãos (ver registos no AUC).
4 - FRANCISCO NUNES DE ABREU MADEIRA, c. em Nogueira do Cravo a 21.02.1645 c. MARIA RIBEIRO PINTO, filha do Dr. António Ribeiro Pinto e de s. m. Leonor Tavares, já referidos no § 3. Neta paterna de Domingos João de Figueiredo, Ouvidor da Ordem de Malta, f. em 1588 em Oliveira do Hospital, onde viveu, e de s. m. Helena (ou Leonor) Coelho Pinto, e neta materna de Pedro Tavares «o Novo» e de s. m. Isabel Nunes de Figueiredo, já referidos no § 2. Tiveram:
----- 5 - Maria, b. a 26.09.1645
----- 5 - Manuel, b. a 11.08.1647
----- 5 - Francisco, b. a 16.10.1653
§ 8
4 - ISABEL NUNES DE ABREU, filha de Roque Fernandes de Abreu, nº 3 do § 2, b. em Lourosa a 21.10.1584, c. c. GASPAR DIAS DA COSTA, b. em Avô a 30.04.1590 e f. em Vila Pouca a 01.11.1670, FSO em 1625, filho de Gaspar Dias da Costa, b. em Vila Cova a 21.09.1555, Capitão-mor de Avô, e de s. m. Susana Manuel, casados em Avô a 16.02.1586. Viveram em Vila Pouca e tiveram:
5 - ROQUE FERNANDES DE ABREU, f. em Vila Pouca a 01.01.1670, FSO por Carta de 26.06.1649 (ANTT), c. a 1ª vez em Lourosa a 27.04.1644 c. ANA ÁLVARES DE FIGUEIREDO (a), n. de Lourosa onde f. a 22.11.1657, filha de Sebastião Álvares de Figueiredo, n. de Lourosa, e de s. m. Domingas Afonso, n. de Vinhó - Vila Cova de Sub-Avô, «mulher de muita virtude»; neta paterna de Pedro Fernandes de Figueiredo, escrivão da Câmara de Lourosa, e de s. m. Ana Álvares, n. da Várzea de Meruge, e neta materna de Domingos Fernandes, n. de Vinhó, e de s. m. Catarina Fernandes.
Casou a 2ª vez em Oliveira do Hospital a 05.10.1659 com MARIA GARCIA DE SEQUEIRA CASTELO BRANCO (b), b. em Oliveira do Hospital a 21.05.1635 e f. em Vila Pouca a 15.02.1724, filha de João Garcia Mascarenhas e de s. m. Helena de Sequeira Castelo Branco, já referidos no § 5. Viveram em Vila Pouca e tiveram:
----- 6 (a) - António, b. em Lourosa a 13.03.1646, sendo seu padrinho Brás Garcia Mascarenhas, o poeta de Avô.
----- 6 (a) - Luís de Abreu, que segue.
----- 6 (a) - Doutor Pedro da Costa e Abreu, b. em Vila Pouca a 19.02.1652, ordenado em 1684 (AUC), habilitado para os lugares de Letras a 28.01.1684 (ANTT, LB), foi colegial de S. Pedro em Coimbra, Doutor na Faculdade de Cânones, Comissário do S.to Ofício por Provisão de Janeiro de 1693 (ANTT, HSO), Cónego doutoral na Sé de Braga, foi ainda para Lisboa e aí provido no Priorado de Vila Nova do Casal (Vila Nova de Tázem), onde viveu muitos anos. Teve de ISABEL FERNANDES, «a Rainha» de alcunha, n. de Anseriz, filha natural de António Fernandes, solteiro, e de Águeda João, uma filha natural:
----- ----- 7 (N) - Margarida.
----- 6 (a) – Isabel da Esperança, b. a 19.10.1654, religiosa no convento de Santa Clara em Coimbra.
----- 6 (a) - Maria de Abreu da Costa e Figueiredo, b. em Vila Pouca a 10.12.1647, e aí f. a 07.11.1694, aí c. a 23.02.1672 c. Tomé Chichorro da Gama Pinheiro, n. de Montemor o Velho, FCR, f. em Coimbra a 16.10.1694, filho de Manuel Chichorro Pinheiro, FSO a 20.03.1648, Cavº da Ordem de Cristo, e de s. m. Violante da Gama de Andrade, filha de Leoniz de Abreu Carvalho e neta de Fernando da Gama Lobo. Viveram em Vila Pouca e tiveram:
----- ----- 7 - Manuel Chichorro Pinheiro, b. a 11.12.1672, FSO por Carta de 10.09.1692 (ANTT, SO), quando ainda era estudante na Universidade de Coimbra. Do seu processo de habilitação conta uma declaração do Prior de Vila Cova de Sub-Avô, em que este declara que «(...) é coisa infalível ser limpíssimo no sangue o habilitando, conhecido em toda a Beira, e eu conheço a maior parte dos desta família (...) e todos são dos mais nobres e autorizados das suas terras».
----- ----- 7 - D. Frei António Chichorro, b. a 12.04.1674, religioso na Ordem de Cristo, qualificado pelo S. Ofício a 02.10.1704. M. Arrais refere-o como «tomarista e Lente Jubilado em Teologia na Universidade».
----- ----- 7 - José, b. a 29.03.1676
----- ----- 7 – Frei Pedro da Gama, b. a 14.04.1677, religioso na Ordem de Cristo
----- ----- 7 - D. Bernardo da Cruz Ribeiro, b. a 17.05.1678, Cónego regrante de Santo Agostinho, Qualificador do Santo Ofício. M. Arrais refere-o como «Cónego Regular de Santa Cruz, que faleceu Prior de S. João Mártir in cello na vila da Covilhã».
----- ----- 7 – Frei Sebastião, b. a 18.10.1679, monge de S. Bernardo.
----- ----- 7 - Licº André Chichorro Pinheiro, b. a 09.12.1680, fez Ordens Menores em 1702 (AUC), foi licenciado em Cânones, FSO por Carta de 04.05.1718 (ANTT), FCR, Cavº da Ordem de Cristo, c. c. Catarina Jerónima Juzarte Barreto da Silva, n. de Monforte, filha de António Juzarte da Silva, n. de Monforte, FCR, Cavº da Ordem de Cristo, Juiz dos Órfãos, Procurador às Cortes de 1697, e de s. m. Catarina Barreto de Simas, n. de Cabeço de Vide, etc. Tiveram:
----- ----- ----- 8 - Tomé Chichorro da Gama Lobo, b. a 24.08.1724, coronel de milícias em Monforte, c. c. Guiomar Joaquina de Castro e Eça, 2ª mulher. Viveram em Monforte e tiveram:
----- ----- ----- ----- 9 - André Chichorro da Gama Lobo e Abreu, coronel de milícias da comarca de Portalegre, fez justificação de nobreza em 1825 (ANTT).
----- ----- ----- 8 – José Raimundo Chichorro, referido por M. Arrais «comendador de Malta, que estando nomeado Governador de S. Paulo e Marechal, faleceu».
----- ----- ----- 8 - Manuel Chichorro da Gama Lobo, FSO por Carta de 21.04.1761 (ANTT).
----- ----- ----- 8 – Teresa Francisca Bárbara da Gama Lobo, c. em 1670 c. Miguel do Vale de Sousa Meneses, FCR, com geração.
----- ----- ----- 8 – Maria Josefa Chichorro da Gama Lobo, c. em Terena c. D. João Maldonado, FCR, com geração.
----- ----- ----- 8 (N) - Padre Fernando José Chichorro da Gama Lobo, b. em Santa Susana da Carapinheira, filho natural tido de Arcângela Maria da Silva, solteira, n. de Montemor o Velho, filha do Capitão-mor Manuel Fernandes e de s. m. Domingas Maria da Silva, ou Maria Gago. Membro da Congregação do Oratório de Estremoz em 1743 (ADE, OS), foi presbítero do hábito de S. Pedro e Comissário do SO por Provisão de 30.07.1762 (ANTT).
----- ----- 7 - Joana, b. a 29.02.1682
----- ----- 7 - Tomé Chichorro da Gama Lobo, b. a 10.04.1683, fez Ordens Menores em 1702 (AUC). M. Arrais refere-o como «colegial no Real Colégio de S. Pedro em Coimbra, Magistral na de Évora, Deputado do Santo Ofício».
----- ----- 7 - Micaela, b. a 06.10.1685
----- ----- 7 - Francisca, b. a 12.10.1687
----- ----- 7 – Algumas destas, acima, freiras em Celas e Lorvão.
----- 6 (b) – Mariana de Sequeira, b. a 02.02.1660 (M. Arrais chama-lhe Joana), freira em S.ta Ana de Coimbra.
----- 6 (b) - Manuel de Sequeira de Abreu Castelo Branco, que segue no § 11.
----- 6 (b) - Helena Nunes de Abreu, ou Helena de Sequeira, b. a 25.03.1664, freira no convento do Lorvão.
----- 6 (b) - Ana Nunes de Abreu, b. a 13.01.1666, freira no convento do Lorvão.
----- 6 (b) - Luísa Jacinta de Sequeira de Abreu, que segue no § 12.
----- 6 (b) - Padre Roque Fernandes de Abreu, b. a 23.03.1670, ordenado em 1696 (AUC).
6 - LUÍS DE ABREU, morador em Sandomil mas f. em Vila Pouca a 28.10.1691, c. em Sandomil a 18.03.1674 c. MARIA DO AMARAL, n. da Bobadela e f. em Sandomil a 13.03.1677, filha de Francisco Nunes Lobo, b. na Bobadela a 22.05.1616, e de sua 2ª mulher Maria do Amaral, b. em Sandomil a 17.04.1614, «pessoas de qualidade»; neta paterna do Capitão Francisco Nunes Mascarenhas, b. na Bobadela a 21.08.1569, e de sua 2ª mulher Ana Margarida Marques Lobo, n. das Contenças e f. em S. Romão a 13.05.1638, e neta materna de Belchior Pais do Amaral e de s. m. Ana Garcia Mascarenhas (casados em Sandomil a 12.06.1613). Maria do Amaral foi herdeira de uma importante casa de seu tio, o Prior de Sandomil Padre António do Amaral, pelo que foram para aí viver e tiveram:
7 - ROQUE FERNANDES DE ABREU, b. a 21.07.1676, FSO por Carta de 18.08.1694 (ANTT), Capitão de ordenanças em Sandomil, c. em Folhadosa a 11.05.1700 c. JOSEFA ROSA GODINHO DE MAGALHÃES (também chamada Josefa Rosa da Mota Godinho), n. de Folhadosa (irmã de Inácio de Magalhães Castelo Branco, FSO em 1709) e f. em Sandomil a 19.02.1724, filha do Licº Manuel de Magalhães Basto de Castelo Branco, n. de Seia, Cavº da Ordem de Cristo, Corregedor em Santarém, onde faleceu, e de s. m. Antónia da Mota Godinho Mascarenhas, n. de Folhadosa; neta paterna de João Aires da Fonseca, n. de Sernancelhe, escrivão do judicial (em Seia?) e de s. m. Margarida do Couto e Abreu, n. de Seia, e neta materna de Manuel Garcia Mascarenhas e de s. m. Maria da Mota Godinho. Viveram em Sandomil e tiveram:
----- 8 - Luís de Abreu Magalhães, que segue.
----- 8 - Antónia de Magalhães, b. a 10.08.1706 e f. em Sandomil a 16.02.1719 (ver F. Gaio, ttº Abreus, § 115).
----- 8 – António de Abreu, b. a 13.09.1709 e f. em Sandomil a 29.12.1736, «sepultado na capela do Senhor, em sepultura própria».
----- 8 – Manuel de Abreu, b. a 03.04.1714 e f. em Sandomil a 20.02.1738, «sepultado na capela do Senhor, na sepultura de seus antepassados». Com seu irmão António, são referidos por M. Arrais como «dementes».
----- 8 - Isabel, b. a 03.08.1716
----- 8 - Teodora Angélica de Magalhães de Abreu Castelo Branco, b. a 22.06.1719, «casou muito mal» em Sandomil a 15.02.1756 c. João Félix de Abranches, b. em Sandomil a 21.01.1735 e aí f. a 25.05.1776, filho de Manuel de Abranches Nunes, n. de Torrozelo e Alferes de ordenanças em Sandomil, onde f. a 03.10.1776, e de s. m. Maria Josefa Borges, n. de Sandomil (aí casados a 09.01.1729); neto paterno de João Nunes Marques e de s. m. Isabel de Abranches, e neto materno de Bartolomeu Nunes e de s. m. Maria Borges. Com geração.
----- 8 - Bernardo, b. a 27.06.1722
----- 8 - José, gémeo de Bernardo.
8 - LUÍS DE ABREU MAGALHÃES, b. a 06.07.1704 e f. em Sandomil a 19.10.1762, c. em Sandomil a 08.05.1726 c. sua prima ANTÓNIA BERNARDA DE BARROS E OLIVEIRA, b. em Sandomil a 20.06.1702, filha de Mateus Garcia Lobo, n. de Sandomil, e de s. m. Francisca de Barros e Oliveira, n. de Aldeia Nova do Cabo, termo do Fundão; neta paterna de Mateus Garcia Lobo, b. em Sandomil a 26.09.1649, 2º administrador do vínculo de Sandomil, e de s. m. Águeda Mendes de Gouveia, b. em Vila Cova à Coelheira a 05.12.1653, aí casados a 28.01.1669. Viveram em Sandomil e tiveram:
----- 9 - Doroteia, b. a 10.02.1727
----- 9 - José Calisto de Abreu Magalhães, b. a 27.10.1728, c. c. Ana Maria de Proença e Oliveira, n. de Espariz, irmã de José Luís Correia de Proença Moura e Oliveira, Capitão-mor de Pombeiro, ambos filhos de Manuel Marques de Proença, Cavº da Ordem de Cristo, e de s. m. Maria Inácia de Oliveira. Sem geração.
----- 9 - Cecília, b. a 29.11.1732 e f. em Sandomil a 05.07.1748, sendo «sepultada na capela do SS.mo Sacramento».
----- 9 - Perpétua, b. a 18.01.1735
----- 9 - Felícia, b. a 12.04.1737
----- 9 - Maria Rosa de Barros e Magalhães, b. a 15.02.1739, c. c. Manuel de Gouveia da Silva (já viúvo de Maria Freire de Andrade da Cunha), b. em S. Gião a 05.09.1734, FSO por Carta de 03.10.1770 (ANTT), filho de Manuel de Gouveia, b. em S. Gião a 05.05.1710, «almocreve», e de s. m. Eufémia da Silva, b. em S. Gião a 25.02.1703 (aí casados a 27.04.1733); neto paterno de Luís de Gouveia, «tratante de panos», e de s. m. Maria Marques, e neto materno de José Álvares e de s. m. Ana da Silva, «lavradores», todos n.s de S. Gião. M. Arrais refere que «foi este casamento feito contra a vontade de sua família e parentes, e do qual não houve filhos. Doaram ambos os seus bens ao sobrinho deste Francisco de Paula de Figueiredo acima [aliás, abaixo] para este casar com sua sobrinha legitimada D. Perpétua Margarida de Abreu Magalhães e Barros».
----- 9 - Roque de Abreu Magalhães, que teve de Ana Mendes:
----- ----- 10 (N) – Perpétua Margarida de Abreu Magalhães, bastarda legitimada, c. c. Francisco de Paula de Figueiredo, n. de S. Gião, major graduado de milícias de Arganil, com geração.
§ 9
4 - MARIA MARQUES DE ABREU, filha de António Fernandes de Abreu, nº 3 do § 6, b. na Bobadela a 27.09.1590, c. na Bobadela a 24.10.1619 c. ASCENSO DE UNHÃO, b. em Nogueira do Cravo a 06.05.1593, filho de Gaspar Álvares, f. a 24.04.1608, e de s. m. Ana de Unhão, f. a 08.03.1620 (casados em Nogueira a 24.04.1588), e neto materno de Belchior Dias e de Maria de Unhão, referidos no nº 4 do § 6. Eram «dos melhores e mais limpos e honrados de Nogueira e da Bobadela, serviam os melhores ofícios da república e da igreja (...) viviam de suas fazendas e eram muito ricos».
Viveram na Torre em Nogueira do Cravo e tiveram:
----- 5 - Inominada, b. a 02.10.1622
----- 5 - Maria, b. a 16.04.1624, certamente f. em criança.
----- 5 - Catarina Marques, b. a 27.03.1626, c. em Nogueira a 07.01.1655 c. Domingos Fernandes, n. de Aldeia de Nogueira (já viúvo de Antónia Francisca), filho de Domingos Fernandes, n. de S. Paio de Gramaços, e de s. m. Maria Francisca, n. da Rapada - Penalva. Viveram em Aldeia de Nogueira e tiveram:
----- ----- 6 - Padre Domingos Marques, b. a 22.10.1656, ordenado em 1684 (AUC).
----- 5 - João Marques de Abreu, que segue.
----- 5 - Ana Marques de Unhão, que segue no § 14.
----- 5 - Maria Marques de Abreu, b. a 17.12.1632, c. c. António Francisco, n. de Avô, filho de Francisco Anes, n. da Cerdeira e Capitão em Avô, «que vivia de suas fazendas», e de s. m. Águeda Fernandes, n. de Avô. Viveram em Avô e tiveram:
----- ----- 6 - Padre Pedro Francisco de Abreu, ordenado em 1692 (AUC).
----- ----- 6 – António Francisco de Abreu, c. em Avô a 03.11.1689 c. Isabel Nunes da Costa, filha de António da Costa e de s. m. Teodora Madeira da Costa, etc. (ver meu ttº Madeiras).
5 - JOÃO MARQUES DE ABREU, b. a 07.11.1629 e f. a 09.02.1704, Capitão de ordenanças, c. em Midões a 27.01.1657 c. MARIA DA CONCEIÇÃO DA FONSECA, b. em Midões a 30.05.1639 e f. em Nogueira a 25.09.1705, filha de Pedro Afonso Dinis, b. em Lourosa a 29.06.1595, e de s. m. Eufémia Nunes, n. de Midões (aí casados a 07.04.1625), «pessoas limpas e honradas e das principais da vila»; neta paterna de Pedro Afonso, n. de Vila Pouca, e de s. m. Maria Dinis, n. de Lourosa (aí casados a 28.09.1586), já referidos no § 6, e neta materna de Miguel Nunes de Abreu e de s. m. Apolónia Borges, moradores em Midões. Viveram em Nogueira do Cravo e tiveram:
----- 6 - João Marques de Abreu, que segue.
----- 6 - Maria, b. a 10.03.1665
----- 6 - Ana Borges de Abreu, b. a 14.05.1667, f. solteira a 10.08.1726 sem testamento.
----- 6 - António Dinis de Abreu, b. a 23.03.1669, fez Ordens de Epístola em 1697 (AUC).
----- 6 - Manuel, b. a 11....1671
----- 6 - Luís de Abreu de Unhão, c. em Travanca de Lagos a 09.10.1695 c. Joana Marques, filha de Manuel Rodrigues e de s. m. Maria Nunes.
----- 6 - Rodrigo, b. a 12.01.1675
6 - Alexandre, b. a 29.04.1678
----- 6 - Cristóvão, b. a 25.11.1680
----- 6 - Maria, b. a 01.05.1683
6 - JOÃO MARQUES DE ABREU, b. a 08.11.1662, c. em Nogueira do Cravo a 17.07.1681 c. CATARINA PESSOA, b. no Ervedal a 26.11.1666, filha de Urbano Cardoso Leitão, b. no Ervedal a 14.11.1638, e de sua mulher e prima Eufémia Fernandes, b. no Ervedal a 19.04.1636 (aí casados a 19.02.1662); neta paterna de Francisco Cardoso, b. no Ervedal a 02.10.1600, e de s. m. Maria Nunes, n. de Nogueira (aí casados a 09.09.1631), e neta materna de Simão Gonçalves, b. no Ervedal a 04.01.1590, e de s. m. Isabel Fernandes, também b. no Ervedal a 29.01.1596 (aí casados a 02.11.1620) (EO11.3). Viveram em Nogueira do Cravo e tiveram:
----- 7 - Maria, b. a 26.08.1683
----- 7 - Ana, b. a 1686
----- 7 - Manuel, b. a 05.09.1687
----- 7 - António, b. a 20.02.1691, que pode ser o Capitão António Francisco de Abreu.
----- 7 - Maria, b. a 26.05.1696, que poderá ser a Maria da Conceição, madrinha de sua sobrinha Rosa Maria em 1735.
----- 7 - João de Abreu, que segue.
----- 7 - Rodrigo, b. a 19.08.1700
----- 7 - Luís, b. a 21.08.1702
----- 7 - Cristóvão, b. a 06.10.1704
----- 7 - Teresa de Jesus, b. a 24.03.1709, c. em Nogueira a 11.09.1732 c. João Pedro Mascarenhas, n. de Travancinha, filho de António Cardoso de Figueiredo e de s. m. Mariana Marques Mascarenhas.
7 - JOÃO DE ABREU, b. em Nogueira do Cravo a 30.05.1698, c. em Santa Ovaia a 15.02.1730 c. MARIA JOSEFA DOS SANTOS, b. em Santa Ovaia a 15.12.1695 e f. em Nogueira a 04.05.1773, filha de Francisco Anes, b. em Santa Ovaia a 22.03.1658 e aí f. a 14.02.1744, e de s. m. Maria Nunes dos Santos, b. em Santa Ovaia a 08.11.1655 e aí f. a 01.03.1724 (aí casados a 28.05.1688), «mercadores de panos de lã, cristãos velhos como seus pais»; neta paterna de Francisco Anes e de s. m. Maria Nunes, mercadores e rendeiros, e neta materna de Luís Nunes, b. em Santa Ovaia a 13.09.1633, «pessoa principal de Santa Ovaia», e de s. m. Maria Nunes, n. em Vilela e b. em Nogueira a 16.05.1633, que «viviam de sua fazenda, sem ofício». Viveram em Santa Ovaia e tiveram:
----- 8 - Josefa Maria de Abreu e Castro, que segue.
----- 8 - Rosa Maria, b. em Nogueira do Cravo a 22.05.1735, de 8 dias.
8 - JOSEFA MARIA DE ABREU E CASTRO, b. em Santa Ovaia a 23.03.1732, srª da Casa da Torre em Nogueira do Cravo, c. a 1ª vez em Santa Ovaia a 20.04.1747, tinha então 15 anos apenas, c. CAETANO NUNES FRAGOSO, b. em Vila Pouca a 07.03.1693 e f. em Santa Ovaia a 02.05.1748, sr. de um vínculo com capela em Vila Pouca, filho de Manuel Nunes Fragoso, b. em Vila Pouca a 02.07.1662, «lavrador, dos principais de Vila Pouca», e de sua 2ª mulher Maria Nunes, b. em Santa Ovaia a 25.06.1669 (aí casados a 12.07.1690); neto paterno de Francisco Nunes, b. em Santa Ovaia a 29.09.1642, e de s. m. Helena Nunes, n. de Vila Pouca, que «viviam de suas fazendas»; neto materno de Francisco Anes, n. de Avô, e de s. m. Maria Nunes, f. a 22.09.1672, que «viviam do contrato de lã e de sua fazenda».
Casou 2ª vez também em Santa Ovaia, a 17.12.1754, com 22 anos, c. FRANCISCO DE ABRANCHES FREIRE DE FIGUEIREDO, b. em Avô a 23.09.1718 e f. a 09.09.1772, filho de Manuel de Figueiredo Ferrão, b. em Avô a 04.03.1683 e aí f. a 04.04.1734, Capitão de Auxiliares em Coimbra, e de s. m. Helena de Gouveia Freire, b. em S. Gião a 01.04.1683 e f. em Avô a 02.06.1762 (casados em S. Gião a 05.05.1705); neto paterno do Dr. António Dias Ferrão, b. em Avô a 20.02.1644 e aí f. a 31.08.1710, da família dos Ferrões de Avô, pessoas nobres e principais, e de s. m. Ana Paula de Queirós, n. de Anseriz; neto materno de Franci
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Como o texto não ficou completo, aqui vai o resto:
§ 11
6 - MANUEL DE SEQUEIRA DE ABREU CASTELO BRANCO, filho de Roque Fernandes de Abreu, nº 5 do § 8, b. em Vila Pouca a 10.08.1666 e f. a 19.02.1732, FSO por carta de 06.03.1688 (ANTT), Capitão-mor de Loriga, Vila Pouca e suas anexas em 1707, c. em Oliveira do Hospital a 07.05.1703, com diligências aprovadas pelo SO a 20.02.1703, c. sua prima FRANCISCA JACINTA FERNANDES DE ABREU, b. em Nogueira do Cravo a 26.12.1684, filha do Dr. Pedro Madeira de Abreu, nº 5 do § 1, e de s. m. Maria de Figueiredo Brandão. Viveram em Vila Pouca e tiveram:
----- 7 - Maria da Costa de Abreu, b. a 27.04.1704, freira no convento do Lorvão.
----- 7 - Helena da Costa de Abreu, b. a 10.09.1705, freira no convento do Lorvão.
----- 7 - Roque Eduardo de Abreu Castelo Branco de Figueiredo, que segue.
7 - Ana da Costa de Abreu, freira em S.ta Ana de Coimbra.
----- 7 - Padre Pedro Carlos da Costa de Abreu, b. a 07.08.1713, matriculou-se no Colégio das Artes em Coimbra no curso de 1729-30 (AUC), Fez inquirições «de genere» em 1736, ordenando-se em 1749 (AUC). Foi Prior da Igreja de Óvoa.
----- 7 - Maria Isabel de Sequeira, freira no convento do Lorvão.
7 - ROQUE EDUARDO DE ABREU CASTELO BRANCO DE FIGUEIREDO, b. a 17.06.1708, matriculou-se no Colégio das Artes em Coimbra em 1727/28 (AUC). FSO em 1731, Capitão-mor de Loriga, Vila Pouca e suas anexas, c. em Vila Cova a 29.02.1743 c. LUÍSA JOSEFA TERESA BARRETO COELHO DE FIGUEIREDO BRANDÃO (nome que consta do assento do seu casamento) b. em Vila Cova de Sub-Avô a 06.07.1727, filha de Manuel de Figueiredo Brandão, b. em Vila Cova a 22.06.1680, e de s. 2ª mulher m. Maria Pinto Coelho, b. em Óvoa a 14.11.1684; neta paterna de Manuel de Figueiredo Brandão e de s. m. Maria Barreto de Abreu (referidos no § 2), e neta materna de João Ferreira Leitão, n. de Santa Comba Dão, e de s. m. Maria Gomes Coelho, n. de Óvoa. Viveram em Vila Pouca e tiveram:
----- 8 - José Xavier de Abreu Castelo Branco de Figueiredo Brandão, primogénito, n. a 14.01.1745, estudou na Universidade de Coimbra, FSO a 11.03.1766 (ANTT), Capitão-mor de Loriga, Vila Pouca e suas anexas (c. em 1788?)
----- 8 - Gaspar Afonso de Abreu Castelo Branco de Figueiredo, que segue.
----- 8 - João Pinto Coelho, n. a 08.07.1748
----- 8 - Pedro da Costa e Abreu, n. a 07.06.1751
8 - GASPAR AFONSO DE ABREU CASTELO BRANCO DE FIGUEIREDO, que também usou o nome de Gaspar Dias da Costa, como consta do seu processo «de genere» (AUC), «filho 2º, a quem seu irmão cedeu a casa», n. a 18.09.1746, c. c. sua prima MARIA GERARDA DA COSTA TAVARES DE ORNELAS, filha de Bartolomeu da Costa Tavares Coutinho, n. de Trancoso, FCR, Mestre de Campo de Auxiliares de Pinhel por Decreto de 18.09.1754, e de s. m. Maria Margarida de Ornelas Abreu Rolim; neta paterna de Jacinto Lopes Tavares da Costa, FCCR, Cavº da Ordem de Cristo, Marechal de Campo, Governador de Armas da Província da Beira, e de s. m. e sobrinha 3ª Margarida Francisca Correia Tavares, e neta materna de João de Ornelas Rolim de Abreu, e de s. m. Maria Caetana da Costa Fróis, referidos no nº 7 do § 15. Tiveram uma única filha:
----- 9 – Maria José de Abreu Castelo Branco, c. c. seu primo Bartolomeu da Costa, s. m. n.
§ 12
6 - LUÍSA JACINTA DE SEQUEIRA DE ABREU, filha de Roque Fernandes de Abreu, nº 5 do § 8, b. em Vila Pouca a 23.04.1668, c. em Vila Pouca a 27.05.1691 c. VICENTE DA FONSECA DE ORNELAS ROLIM, n. de Beijós - Oliveira do Conde, FCR em 05.05.1681, administrador do vínculo de Beijós, filho do Dr. João de Ornelas de Gamboa, n. do Funchal, FCR em 01.05.1663, Cavº da Ordem de Cristo, Juiz de Fora em Coimbra em 1662, e de s. m. Joana da Veiga, n. de Viseu; neto paterno de António da Fonseca de Ornelas, FCR em 24.01.1657, e de s. m. Bárbara Correia, e neto materno de Manuel Rodrigues da Veiga e de s. m. Antónia Lopes de Figueiredo. Viveram em Beijós e tiveram:
----- 7 - João de Ornelas Rolim de Abreu, que segue.
----- 7 - José Caetano de Ornelas de Gamboa, FCR em 28.06.1713, c. c. Jerónima Josefa de Saldanha Pinto, n. da Abrunheira junto a Verride, filha bastarda de António da Silva Pinto, n. de Abrunheira, FSO, Capitão de ordenanças, e de s. m. Maria Francisca; neta paterna de João Rodrigues Pinto, Capitão de ordenanças, e de s. m. Maria Marques da Silva, n. de Maiorca. Com geração (GC110, BP93 e 242 e BG746).
----- 7 - Frei Albino, ou Alberto, religioso na Ordem de Cristo.
----- 7 - Bárbara Jacinta de Abreu, freira no convento do Lorvão.
----- 7 - F..., rel. no convento de Viseu (convento do Bom Jesus?).
----- 7 - Manuel Veríssimo de Ornelas
----- 7 - António da Fonseca Ornelas, Roque de Ornelas de Abreu, Pedro de Ornelas de Abreu, Joana, Isabel Engrácia, Bento de Ornelas, Maria e Clara, filhos que também são referidos (F. Gaio, ttº Abreus, § 117).
7 - JOÃO DE ORNELAS ROLIM DE ABREU, FCR, foi estudante na Faculdade de Leis da UC, pretendeu habilitar-se ao SO tendo sido «rejeitado por cristão novo» em 1720 (ANTT), c. c. MARIA CAETANA DA COSTA FRÓIS, n. de Cabanas, filha do Dr. Bernardo Craveiro Fróis, n. de Melo, e de Maria Anastácia da Costa Monteiro, n. de Oliveira do Conde (aí casados a 19.06.1679); neta paterna de Manuel Craveiro, n. de Manteigas, e de s. m. Maria Fróis, n. de Melo, e neta materna de António da Costa e de s. m. Andresa Monteiro, ambos n.s de Oliveira do Conde (v. meu ttº Fróis). Tiveram:
8 - MARIA MARGARIDA DE ORNELAS ROLIM DE ABREU, herdeira, c. c. BARTOLOMEU DA COSTA TAVARES COUTINHO, referidos no nº 8 do § 14. Tiveram entre outros filhos:
----- 9 - Maria Gerarda da Costa Tavares de Ornelas, c. c. Gaspar Afonso de Abreu Castelo Branco de Figueiredo, nº 8 do § 11, onde vem a sua geração.
----- 9 - Margarida da Costa, c. c. Pedro de Aragão, n. da Guarda, filho de Luís de Aragão de Miranda, n. da Guarda, e de s. m. Maria Antónia Osório de Vasconcelos e Alvim, n. de Aldeia Nova do Cabo; neto paterno de Pedro de Aragão de Miranda e de s. m. Clara Maria de Vasconcelos, e neto materno de Afonso de Sá Pereira, «sr. do lugar dos Quinteiros com jurisdição de fazer justiças», e de s. m. Angélica Teresa de Vasconcelos.
§ 13
4 - CATARINA NUNES DE ABREU, filha de Roque Fernandes de Abreu, nº 3 do § 2, n. de Vila Pouca onde f. a 23.02.1648, c. c. ANTÓNIO TAVARES, n. de Galizes, «que ficou com os bens obrigados à fábrica da capela de Galizes», f. em Vila Pouca a 10.11.1638, filho de Pedro Tavares «o Novo» e de s. m. Isabel Nunes de Figueiredo, já referidos. Viveram em Vila Pouca e tiveram:
----- 5 - Manuel Tavares, f. antes de 1648.
----- 5 - António Tavares, que fez Ordens de Epístola em 1627 (AUC). Julgo que se ordenou, tendo f. em Vila Pouca a 30.05.1649.
----- 5 - Roque, b. a 26.09.1597
----- 5 - Isabel, f. a 02.09.1601
----- 5 - Roque, b. a 29.02.1604
----- 5 - Teodora de Abreu, que segue.
----- 5 - Maria de Abreu, b. a 01.01.1608, que pode ser a Maria Tavares que c. em Vila Pouca a 29.09.1645 c. Manuel Álvares.
5 - TEODORA DE ABREU, b. a 02.06.1605, c. em Vila Pouca a 23.11.1639 c. JOÃO NUNES DE FIGUEIREDO, n. de Sinde, que M. Arrais refere ser filho de João Nunes Homem de Figueiredo e de s. m. Águeda Afonso, e que foram dispensados. Parece terem vivido em Sinde e depois em Vila Pouca e tiveram:
6 - CATARINA NUNES DE ABREU, n. de Sinde? c. em Vila Pouca a 30.04.1659 c. JOÃO DE MATOS, b. em Galizes a 03.06.1627, filho de Matias de Matos, n. de Galizes, e de s. m. Ana Fernandes, n. de Nogueira do Cravo. Viveram em Galizes, onde eram todos «dos principais», e tiveram:
----- 7 - João de Matos, b. a 27.03.1662, fez ordens menores em 1682/87 (AUC).
----- 7 - Ana de Matos, c. em Galizes a 13.09.1716 c. António de Unhão, filho de Domingos de Unhão e de s. m. Isabel Gonçalves.
----- 7 - António de Matos de Abreu, c. em Vila Pouca a 28.04.1709 c. Maria Borges de Morais, n. de Vila Pouca, filha do Capitão Manuel Francisco, n. de Vila Pouca, f. a 27.12.1705, e de s. m. Isabel de Morais, n. de Sobral de Papízios. Viveram em Vila Pouca e tiveram:
----- ----- 8 - Manuel, b. a 29.01.1710, certamente falecido em criança.
----- ----- 8 - Manuel de Matos de Abreu, b. a 11.02.1711, fez ordens menores em 1733 (AUC).
----- ----- 8 - Arcângela de Morais, c. c. Bernardo de Macedo, n. de Lourosa, filho de Gonçalo de Macedo, n. de Carragosela - Espariz, e de s. m. Maria Marques da Fonseca, n. de Lourosa. Viveram em Vila Pouca e tiveram:
----- ----- ----- 9 - José de Macedo, n. a 16 e b. a 23.04.1747, fez inquirições de «vita et moribus» em 1762 (AUC).
----- 7 - Manuel de Matos de Abreu, que segue.
7 - MANUEL DE MATOS DE ABREU, c. em Santa Ovaia a 27.01.1704 c. MARIA ÁLVARES, b. em Santa Ovaia a 10.01.1679, filha de Manuel Álvares e de s. m. Maria Marques. Viveram em Santa Ovaia «de suas fazendas» e tiveram:
8 - ISABEL NUNES DE ABREU, ou Isabel Nunes de Matos, b. a 02.07.1711, c. em Santa Ovaia a 15.09.1732 c. JOSÉ BORGES FERREIRA, b. em Santa Ovaia a 13.11.1705, filho de João Ferreira, b. em Santa Ovaia a 10.08.1678, e de s. m. Teresa Borges, n. no Casal de Valongo e b. em Covas a 23.10.1687 (casados em Covas a 08.11.1703), que «viviam de suas fazendas»; neto paterno de Domingos Francisco e de s. m. Maria Ferreira, e neto materno de Francisco Borges e de s. m. Catarina Francisca. Viveram em Santa Ovaia «de suas fazendas» e tiveram:
----- 9 - Manuel Álvares Borges de Matos, b. a 12.05.1734, fez inquirições «de genere» em 1759 (AUC). Casou em Santa Ovaia a 17.01.1786 c. Josefa Maria Lopes Garcia, filha de Manuel João de Castro e de s. m. Josefa Lopes Garcia, n.s da Vide.
§ 14
5 - ANA MARQUES DE UNHÃO, filha de Maria Marques de Abreu, nº 4 do § 9, c. c. JOÃO PEGADO, n. de Galizes, «lavrador, que vive de suas fazendas». Viveram em Galizes e tiveram:
6 - CIPRIANO PEGADO DE ABREU, «que vive de suas fazendas, dos principais deste lugar», c. c. ANA DAS NEVES, n. de Coja, filha de António Luís, n. dos Salgueirais - Coja, e de s. m. Maria das Neves, n. de Coja. Viveram em Galizes e tiveram:
----- 7 - Ana de Unhão de Abreu, que segue.
----- 7 - Manuel Pegado de Abreu, b. a 11.01.1692, fez inquirições «de genere» em 1713 (AUC).
7 - ANA DE UNHÃO DE ABREU, b. a 26.02.1691, c. em Galizes a 10.06.1717 c. MIGUEL NUNES DE ABRANCHES, b. em Galizes a 25.06.1688, filho de Miguel Nunes de Abranches e de s. m. Maria Nunes. Viveram em Galizes «sem ofício algum» e tiveram:
8 - MANUEL NUNES DE ABREU, b. a 31.01.1720, c. em Galizes a 29.01.1772 c. ANA JOSEFA NUNES BRANDÃO, b. em Galizes a 07.01.1734, filha de Manuel Pegado Brandão, b. em Galizes a 06.09.1691, «oficial de alfaiate», e de s. m. Ana Nunes, b. em Galizes a 10.05.1697; neta paterna de Francisco Álvares Brandão, n. de Vila Pouca, e de s. m. Luísa Pegado, n. de Galizes, e neta materna de Manuel Nunes e de s. m. Maria Nunes. Viveram em Galizes «onde nunca tiveram ofício algum» e tiveram:
----- 9 - António Nunes Pegado Brandão, b. 07.04.1775 de 8 dias, fez inquirições de genere em 1790 (AUC). Matriculou-se no Colégio das Artes em Coimbra a 31.10.1795 (AUC).
§ 15
3 - ROQUE FERNANDES DE ABREU, filho de João Fernandes de Abreu, nº 2 do § 1, «pessoa das principais da vila e seus arredores», c. c. MARIA FERREIRA, n. de Seia, «da família dos Ferreiras e Pessoas, da vila de Seia, e também da dos Coutinhos», filha de Diogo Gonçalves (ou filha de Luís Álvares e de s. m. Beatriz Lopes?). Viveram em Oliveira do Hospital e tiveram:
----- 4 - Ana, b. a 09.09.1597
----- 4 - Catarina, b. a 11.12.1598
----- 4 - Damião, b. a 09.04.1600
----- 4 - Ana, b. a 06.03.1602
----- 4 - Padre João Ferreira, b. a 02.11.1603, fez ordens menores em 1629 (AUC), e «cantou missa nova a 18.01.1635». Foi pároco em Oliveira do Hospital.
----- 4 - Isabel Ferreira, que segue.
4 - ISABEL FERREIRA, c. c. MANUEL FERNANDES, n. de Gavinhos de Baixo, filho de Manuel Fernandes e de s. m. Catarina Gonçalves. Viveram em Oliveira do Hospital e tiveram:
----- 5 - Padre Gregório Ferreira, b. a 19.03.1624, ordenado em 1649 (AUC, OS).
----- 5 - Ana Roque, que segue.
5 - ANA ROQUE, c. c. MANUEL DA COSTA, n. de Oliveira do Hospital, filho de Domingos da Costa, n. de Oliveira do Hospital, e de s. m. Isabel Nunes, n. de Nogueira do Cravo. Viveram em Oliveira do Hospital e tiveram:
----- 6 - Manuel, b. a 28.12.1659
----- 6 - Padre Manuel da Costa, b. a 31.12.1663, bacharel em Cânones, Notário Apostólico, fez diligências em 1697 para o ofício de Notário da Mesa e negócios do Santo Ofício (ANTT).
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório
Bem haja por semelhante prova de generosidade!
Gostaria apenas de lhe perguntar se já é possível saber-se quando é que os “Abranches da Beira” sairão do prelo.
Com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório
Faço minhas as palavras de Miguel Mora, pois não tenho palavras para agradecer o manacial de informações que aqui debitou e que responderam a todas as minhas dúvidas. Já aqui tem um excelente esboço para publicação que certamente interessaria a muita gente. O meu pai, António Alves Borges, que é o verdadeiro genealogista da família, dispôe de outras informações complementares a outro ramo desta linhagem e que provém do casal
§ 9.Catarina Marques cc Domingos Fernandes
que tiveram:
Maria Marques cc António Francisco
Nos "papéis" de meu pai eles estão dados como Mariana Marques cc Capitão António Francisco Moreira, mas presumo serem os mesmos
Tiveram:
Para além dos referidos
6 - Padre Pedro Francisco de Abreu
6 – António Francisco de Abreu
ainda
(6) Águeda Marques cc com Manuel Marques, de alcunha “Beato”,
que tiveram:
António Marques, de Vila Pouca cc Maria Nunes Borges
Que tiveram:
Miguel Marques Nunes Borges cc Tomásia Maria Pereira, naturais e moradores em Lourosa,
que tiveram
António Nunes, nascido em Lourosa a 16/04/1806, cc Rita Emília Felícia, de Valongo, Covas, nascida a 04/02/1816,
que entre outros filhos tiveram a José Nunes (Lourosa, 14/12/1852) e a Manuel Nunes (Lourosa, o1/09/1857) de que procedemos, respectivamente, eu e meu marido, mantendo-se até gerações próximas o Nunes, que entretanto perdemos.
Estas informações estão algo incompletas, pois é o meu pai que as possui. Eu só parcialmente me dedico à genealogia, visto ter outras actividades, mas estou a tentar organizar, aos poucos uma base de dados familiar, dado que o meu pai ainda não se rendeu aos encantos da informática e da internet, o que é pena pois ele tem muita investigação feita sobre famílias das Beiras em que entroncamos (Borges, Quaresmas, Abranches, Tavares, Correias, Macedos, etc.).Seria interessante que o arq. Eduardo Osório e meu pai se encontrassem, quem sabe lá nas paragens beirãs (onde creio, vive, segundo informações do nosso amigo comum José Caldeira), pois nessa época a minha família costuma passar uma temporada em Lourosa,terra do iniciador desta linhagem. Só assim poderiam cotejar e completar os dados de que dispôem, que poderão ser úteis para a tal publicação que eu creio, caro Eduardo Osório, deverá fazer sobre este mesmo tema.
Mais uma vez obrigada
Maria José Borges
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório
Só queria fazer uma rectificação ao que escrevi na anterior mensagem acerca do § 9. :
A referida Catarina Marques (nº5) cc Domingos Fernandes teve de facto uma irmã Maria Marques de Abreu cc António Francisco que não são a mesma Mariana Marques cc Capitão António Francisco.
Esta Mariana Marques que acrescento é, sim, filha de Catarina Marques e de Domingos Fernandes cf. o seu assento de baptismo.Era natural da Aldeia de Nogueira e baptizada em Nogueira do Cravo a 19/01/1659. Casou com o Capitão António Francisco Moreira, natural de Vila Pouca, filho de Pedro Afonso ? (a escrita não era das mais legíveis, mas tudo apontava para este nome) e de Isabel Francisca.
O resto da descendência é como segue na mensagem anterior.
Lendo atentamente o resto das informações contidas no texto desta linhagem de Roque fernandes de Abreu descobri que também descendo dele por outra via, pois uma filha de António Fernandes de Abreu (§2), Isabel Nunes de Figueiredo (3) também é minha antepassada por outro ramo que vai dar primeiro aos Tavares e,mais tarde aos meus Quaresma de Macedo.
Nestes Tavares houve uma Leonor Tavares cc Dr.António Ribeiro Pinto (que refere mais adiante)que também são meus antepassados tendo a sua filha Isabel Tavares herdado a capela de Nª Sª da Piedade instituida em Lourosa por sua tia Susana da Barca. A imagem oferecida em 1632 para essa capela ainda hoje se encontra nessa capela onde os descendentes de Isabel Tavares, meus antepassados foram sepultados durante várias gerações, mas não sei até quando.
Curiosamente e, por ironia do destino seria o meu bisavô materno João Quaresma de Macedo quem a desmantelaria quando das obras de restauro da vetusta igreja de Lourosa nos anos 30, pois era ele o "mestre-de-obras", não sabendo, na altura, que estava a desmantelar uma capela ligada à sua família.
Mais uma vez muito obrigada pelas abundantes informações que ofereceu no seu "tópico", onde recolhi ainda outras informações alusivas a outros antepassados.
Por lapso não referi qual era a época em que a minha família costuma estar em Lourosa e que é, naturalmente, o verão, altura em que teriamos muito gosto em promover um encontro genealógico.
Cumprimentos
maria José Borges
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Primo Eduardo Osório:
Bem haja.Vejo que é um poço de sabedoria destes avoengos.Veja se me pode Ajudar nestes:
1-Simão Tavares,fº de Francisco Nunes de Galizes e s.m Maria Tavares cc Isabel Gonçalves fª de Francisco Gonçalves e sm.Isabel Gonçalves que viviam de suas fazendas.Tiveram:
2-Luisa Roque de Abreu,n.Santa Ovaia,bap.6.4.1683,c.3.11.1720 com José Lopes ou com Manuel de Oliveira,de Vila Cova de Subavô,fº de Manuel de Oliveira daí mas viúvo de Isabel de Millão,e fº de Manuel de Oliveira e de sua m.Mªde Olivª)e de sm Luisa Nunes ,de O.do Hosp.Tiveram:
3-D.Josefa Maria de Figueiredo e Oliveira,bap.VªPouca 22.7.1720 mulher do Dr.João de Elvas e Mascarenhas,MFCR,Vereador de Seia,FSO etc.(meus antepassados).Roque de Abreu soa a parente e destes.Será?
OUTRO:
Filipe de Abreu n.S.Romão onde fal 25.3.1703.Casou com Barbara MartinsSerrana,daí natural e foram pais de Domingos Mendes de Abreu,n.aícSandomil 23.11.1729 com Maria Alves da Fonseca,fª de Manuel Alves,de Vª Cova Coelheira e sm Ana da Fonseca de Sandomil.Tiveram a D.Ana Joaquina Mendes de Abreu,c.Sandomil 17.7.1779 Dr Luisde Elvas Mascarenhas,filho do Dr.João de Elvas e Mascarenhas supra e 2ª mulher.Que Abreus são estes?
Um abraço e muito agradeço deveras.
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Ps.-Pelo meio da pressa faltou-me algo importante:
1-André Fernandes,de Silhada Tábua,casou com Tomásia Rodrigues,daí nat.Tiveram:
Manuel,q.s.
2-Mariana ccJoão da Fonseca e Oliveira de São Fagundo,a 4.5.1698,smn
2-Mariana Rodrigues,que deve ser a mesma,casou a 26.1.1712 com Domingos Zuzarte,da Barrosa Tábua.
2-Manuel RODRIGUES DA FONSECA SARAIVA (de onde?)casouem Espariz a 12.12.1709 com Mariana de Moura Castanheira,n.Sandomil,b.7.4.1683,fª de Bento de Moura Castanheira,b.Espariz1.1.1647,e de sm Maria Nunes.cg.(Figueiredos da Loriga).Donde são aqueles apelidos?Têm ligação com os do seu texto?
Renovados agradecimentos.
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osorio,
um pormenor de pouca monta:
escreveu o Eduardo:
----- ----- ----- 7 - Dr. João Marques Tavares de Abreu, bacharel formado na UC, fez inquirições «de genere» em 1719 (AUC), c. c. Quitéria Maria Vieira de Barros e Figueiredo, n. de Azurar - bispado do Porto (ou Azurara da Beira?), filha de Inácio Vieira de Barros e Vasconcelos, n. de Guimarães (de Tavares?), Cavº da Ordem de Cristo, e de s. m. Teresa Maria de Abranches, n. de Feijó - Maia (ou de Sinde?); neta materna de Clemente Leitão e de s. m. Maria de Abranches, que «viviam de suas fazendas». Com geração (v. meu ttº Tavares, onde segue).
Inacio Vieira de Barros e vasconcelos, era de facto natural de Guimaràes. O Inacio Vieira de Barros que vem na base de dados GP deve ser seu pai :
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=146068
A Azurara que vem referida é a freguesia limitrofe de Vila do Conde,e nào Azurara da Beira.
O nosso colega Joào de Castro e Melo Trovisqueira é o melhor especialista desta familia, e poderà certamente ajudar caso interessem pormenores sobre os mesmos.
Vou chamar a atençào para o topico.
Carlos Silva
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Meu Caro Carlos Paulo:
Obrigado pela "dica".
Inácio Vieira de Barros e Vasconcelos (1695-1722) era filho do nosso comum antepassado, o Licº Jacinto Vieira de Barros e de s.m. D. Luisa Pacheco Monteiro, 4ª Morgada dos Monteiros de Azurara (vila do Conde). Casou com D. Teresa de Abranches Pinto Leitão (no meu arquivo tenho a escritura de dote) e tiveram:
- D. Quitéria de Abranches Vieira c.c. João Marcos (e não Marques) Tavares
- António José Monteiro de Vasconcelos c.c. D. Joana Tomásia de Mello Botelho Andrade e Lima, pais de Alexandre José Botelho e Vasconcelos (Ver R&M nº 14, pg.3).
De João Marcos Tavares e D. Quitéria foi filho Jacinto Vieira Tavares c.c. D. Eufémia de Figueiredo de Abreu Freire; tiveram 6 filhos, aparentemente todos sem sucessão. Ver:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=31093&fview=e
Os Abranches estão perfeitamente estudados pelo Dr. Manuel Abranches de Soveral
Nada sei, no entanto, sobre a ascendência do Dr. Clemente Leitão de Matos ( e aproveito para a pedir a algum Confrade que a conheça...)
Fico igualmente à disposição do Confrade Eduardo Osório, a quem felicito por esta interessantíssima participação.
Um grande abraço,
João
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Conde:
Acerca da sua antepassada Josefa Maria de Figueiredo e Oliveira, b. em Vila Pouca a 22.07.1725 (e não1720, segundo julgo) c. c. João de Elvas Mascarenhas, não a sei entroncar pelos Abreus, mas sim pelos TAVARES DE GALIZES, da seguinte forma:
1. MARIA TAVARES, n. de Galizes onde f. a 10.09.1654, filha de Pedro Tavares «o Novo» e de s. m. Isabel Nunes de Figueiredo, etc., c. c. MARCOS ÁLVARES, n. de Pomares, filho de Marcos Álvares e de s. m. Ana Francisca, todos «gente honrada da governança da terra». Viveram em Galizes e tiveram pelo menos 6 filhos, entre os quais:
2. MARIA TAVARES, n. cerca de 1610, c. em Galizes a 31.07.1635 c. JOÃO ou FRANCISCO NUNES, n. de Santa Ovaia, filho de António Nunes e de s. m. Luísa Gomes, todos pessoas «das principais». Viveram em Santa Ovaia e tiveram pelo menos dois filhos:
3. Padre António Nunes Tavares, b. a 10.05.1636, ordenado em 1660 (AUC).
3. Simão Tavares, que segue.
3. SIMÃO TAVARES, n. cerca de 1640, c. c. ISABEL GONÇALVES, n. de Vila Pouca, filha de Domingos Gonçalves e de s. m. Maria Roque (de Abreu?? – não sei entroncá-la). Viveram em Santa Ovaia e tiveram pelo menos 3 filhos, entre os quais
4. LUÍSA ROQUE DE ABREU, b. a 06.04.1683, c. em Vila Pouca a 03.11.1720 c. JOSÉ LOPES DE OLIVEIRA, n. de Vila Cova de Sub-Avô, filho de Manuel de Oliveira e de sua 2ª mulher Luísa Nunes. Tiveram pelo menos:
5. JOSEFA MARIA DE FIGUEIREDO E OLIVEIRA, no início.
Acerca dos Abreus de Ana Joaquina Mendes de Abreu, o que tenho é o seguinte:
1 – ANTÓNIO MENDES (que já vi chamar António Mendes Castelo Branco, mas é erro, confundido com outro abaixo), n. cerca de 1590 em S. Romão, Capitão de ordenanças de Valezim, filho de Fernando Afonso, n. de Lagido – Óvoa, «de gente honrada e da principal dela», e de sua 2ª mulher Beatriz Martins, n. de S. Romão, c. c. ANA FERNANDES (de Abreu? – confunde-se com outra do mesmo nome, c. c. António Mendes Castelo Branco acima referido), n. de Valezim. Aí viveram e tiveram pelo menos 8 filhos, entre os quais:
2 – ANTÓNIO MENDES DE ABREU, n. cerca de 1620, Juiz dos Órfãos em S. Romão por carta de 19.06.1645 (ANTT, Mercês, Livro 9, fl. 386v), c. em S. Romão a 20.11.1649 c. ISABEL DUARTE, n. de S. Romão, filha de António Gonçalves da Fonte e de s. m. Catarina Duarte. Viveram em S. Romão, onde eram «dos principais (...) mercadores que viviam de suas fazendas e contratos», e tiveram pelo menos 4 filhos, entre os quais:
3 – FIPILE MENDES DE ABREU, b. a 09.05.1660, fez ordens menores em 1681 (AUC). Casou a 1ª vez em S. Romão a 27.09.1685 c. Antónia Coelho de Miranda, filha de António Coelho de Miranda, capitão de ordenanças de S. Romão, e de s. m. Maria Mascarenhas, com, julgo eu, uma única filha, Maria de Abreu. Casou 2ª vez em Valezim a 17.05.1695 c. BÁRBARA MARTINS SERRANO, b. em Valezim a 26.05.1665, filha de Sebastião Martins e de s. m. Maria Serrano, «que viviam de sua fazenda e trato de panos». Viveram em S. Romão, onde eram «dos principais, por servirem os cargos honrados», e tiveram:
4 – Padre Bento Mendes de Abreu, b. a 15.11.1696, fez inquirições «de genere» em 1714 (AUC).
4 – Domingos Mendes de Abreu, que segue.
4 – Manuel Mendes de Abreu, b. a 02.11.1700. fez inquirições «de genere» em 1722 (AUC).
4 – DOMINGOS MENDES DE ABREU, b. a 15.10.1698 e f. em Sandomil a 22.11.1750, c. em Sandomil a 23.11.1729 c. MARIA ÁLVARES DA FONSECA, b. em Sandomil a 06.05.1695 (?), filha de Manuel Álvares, b. em Vila Cova à Coelheira a 28.10.1663, e de s. m. Ana da Fonseca, b. em Sandomil a 14.02.1663 (aí casados a 03.05.1696 (?)) «pessoas principais». Neta paterna do Capitão João Álvares e de s. m. Isabel Marques, e neta materna de Gonçalo Martins e de s. m. Maria da Fonseca. Viveram em Sandomil «de suas fazendas» e tiveram pelo menos 6 filhos, entre os quais:
5 – ANA JOAQUINA MENDES DE ABREU, c. em Sandomil a 17.07.1769 (ou 1779 como refere?) c. LUÍS DE ELVAS MASCARENHAS, filho do Dr. João de Elvas Mascarenhas e de s. m. Josefa Maria de Figueiredo e Oliveira, com geração (v. António de Vasconcelos, «Brás Garcia Mascarenhas», p. 102).
Acerca dos Mouras Castanheiras que refere na sua mensagem, tenho-os desentroncados em relação ao tronco mais conhecido desta família, descendentes de Inês Afonso de Moura (que se refere filha bastarda de D. Cristóvão de Moura, marquês de Castelo Rodrigo) c. c. Jerónimo Afonso Baticela.
De qualquer modo, o que tenho é o seguinte:
1. SIMÃO DE MOURA, n. cerca de 1580, c. c. MARIA FERNANDES. Viveram em Espariz e tiveram pelo menos 3 filhos, entre os quais:
2. MANUEL DE MOURA, b. a 01.01.1612, c. c. ÁGUEDA DE MATOS, b. em Espariz a 06.12.1612, filha de António de Matos e de s. m. Isabel Correia. Viveram no Casal do Espírito Santo (ou de S. Pedro?) de Espariz «de suas fazendas, dos principais da freguesia», e tiveram pelos menos 5 filhos, entre os quais:
3. BENTO DE MOURA CASTANHEIRA, b. a 11.12.1647 e f. em Sandomil a 13.04.1718, do qual se refere que «foi à vila de Sandomil aprender o ofício de ferreiro», aí c. a 21.06.1670 c. MARIA NUNES, n. de Sandomil, filha de Francisco Antunes e de s. m. Catarina Nunes, «que viviam de suas fazendas e contratos (...) das principais famílias da freguesia». Viveram em Sandomil e tiveram pelo menos 8 filhos, entre os quais:
4. MARIANA DE MOURA, b. a 07.04.1683, foi viver para Carragosela, freguesia de Espariz, «na companhia de um seu irmão clérigo, Padre Manuel de Moura, por herdarem aqui as fazendas de um tio». Casou em Espariz a 12.12.1709 c. MANUEL RODRIGUES SARAIVA, n. da Silhada e b. em Tábua a 18.05.1681, filho de André Fernandes n. da Silhada e b. em Tábua a 02.10.1646, e de s. m. Tomásia Rodrigues, n. de Tábua (aí casados a 20.11.1675). Neto paterno de Gaspar Fernandes e de s. m. Maria de Airó (casados em Tábua a 29.10.1643). Viveram em Carragosela – Espariz, e tiveram pelo menos 3 filhas, Engrácia Luísa, Mariana e Ana Maria, tendo a primeira, como sabe, c. c. João de Figueiredo, com geração nos Figueiredos de Loriga.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório
Tendo passado uma boa parte do fim-de-semana a “digerir” o impressionante manancial de informação que aqui nos ofereceu, pude ainda constatar que, para além da mencionada hipótese de Teodora de Abreu (§ 13, n.º 5), Roque Fernandes de Abreu também é meu antepassado por pelo menos duas outras vias até então ignoradas, como é o caso de Isabel Gomes e de seu marido António de Brito da Costa (§ 1, n.º 5).
Quanto a ela, ainda que conhecesse a inquirição «de genere» do Padre Ambrósio Marques, não sabia estabelecer a ligação do avô materno, João Fernandes (de Abreu) — capitão e morador em Oliveira do Hospital —, aos Abreus de Vila Pouca. A respeito do mesmo sacerdote, encontrei a notícia de ter edificado e instituído em Folhadosa a capela de Nossa Senhora das Preces, com obrigação anual de mais de 80 missas, a qual então administrava seu sobrinho-neto Marcos Correia Matoso, o que, de resto, condiz com alguns dos testemunhos produzidos nas inquirições dos filhos desse administrador, Manuel Correia de Brito e Bento Gomes Pinto.
Já a propósito de António de Brito da Costa, havia localizado o assento de casamento dos pais, realizado em Vila Cova de Sub-Avô a 23-X-1617, onde se diz que o noivo residia em Coja mas nada consta a respeito da identidade dos pais, que agora sei serem António Afonso da Costa e Maria Marques Mascarenhas, apelidos estes que imediatamente me remeteram para o “Brás Garcia de Mascarenhas”. Aí, a fls. (151), deparei com um António Afonso da Costa, «da Barrosa, freguesia de Tábua, onde era capitão-mor», e casado a 29-IV-1582, certamente em Bobadela, com Brites Marques, a 6.ª dos 11 filhos de Ana Marques e António Alves de Abranches.
Assim, e sem pretender abusar da sua boa-vontade, gostaria apenas de lhe fazer duas breves perguntas, a saber:
-Se o marido de Isabel Gomes (§ 1, n.º 5) era efectivamente neto paterno do António Afonso da Costa referido pelo Doutor António de Vasconcelos, que o ilustre historiador
afirma ser “filho de João Afonso de Figueiredo (...) e de sua mulher Catarina Anes Homem, do Vale-de-Besteiros”.
-Se é conhecida a filiação de António Alves de Abranches, da Bobadela ?, designadamente se é possível entroncá-lo nos “Abranches da Beira”.
Gratos cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Primo Eduardo Osório:Nem sei como lhe agradecer.Serei então também seu parente pelos Tavares,como a seu tempo veremos.Que interessante que isto tudo é.Pedia-lhe o favor de vêr uma mensagem em Costas de Seia,pois está lá um Afonso Tavares que me parece também interessante.Será dos mesmos?E faço referência a um casal Romão Tavares e Maria Antónia,de Touriz dos quais tenho muita coisa em notas.
Bem haja por tudo.O primo é um benemérito,pode crêr.Isto merece um livro,volto a dizer.
Cordiais cumprimentos.
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osorio,
Antes de mais queria agradecer-lhe por ter disponibilizado a informacao acerca deste titulo de Abreus. E de uma enorme ajuda para todos os genealogistas da Bera. Eu descendo de alguna dos individuos atras referidos e vinha perguntar-lhe se por acaso teria alguma informacao sobre eles. Se que o Jose Caldeira, a quem tinha pedido informacoes ja o tinha feito tambem.
Mais concretamente eu procuro informacoes sobre:
1 – Maria Madeira Natural de Lagares da Beira. B. A 24/3/1725
2 – Manuel Madeira Natural de Lagares da Beira.
Casou a 23/1/1722 em Lagares da Beira.
3 – Tereza Borges Natural de Lagares da Beira.
4 – António Madeira, Natural de Travanca.
5 – Maria Francisca
6 – Lº Manuel da Costa, Oliveira do Hospital. FSO.
7 – Páschoa Borges, Natural de Lagares.
8 – António Madeira, Natural de Gáveas (?).
9 – Maria Tavares, Natural de Travanca
20 – Francisco Fernandes
11 – Maria Garcia.
12 – Manuel da Costa, Natural de Oliveira do Hospital
13 – Ana Roque, Natural de Oliveira do Hospital
14 – Revº Padre Manuel Borges, Natural de Lagares da Beira.
15 – Ana Agostinha, Natural de Lagares da Beira.
28 – Pedro Borges, Natural de Lagares da Beira .
O padre Manuel da Costa e o acima citado por si. Sera que tem alguma informacao referente a estas pessoas?
Descendo tambem de uma Luisa de Gouveia, natural de Louriga, filha de Cristovao Tome e Agada Aparicio e que por volta de 1700 casa em Lagares da Beira com Manuel Diniz.
Com os melhores cumprimentos,
Tiago Sousa Mendes
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Miguel Mora:
A filiação que tenho de António Afonso da Costa c. c. Isabel Gomes Pinto não é a que lhe dá A. Vasconcelos, sendo para mim filho de António Afonso (da Fonseca), Juiz dos órfãos de Lagos, Bobadela e Oliveira do Hospital, e de s. m. Mécia Rodrigues (da Costa).
António Afonso da Costa, acima, teve um irmão, Gaspar Antunes da Fonseca, o qual c. c. Antónia Garcia Mascarenhas. Um filho deste último casal, Padre António da Fonseca, fez ordens menores em 1621 e ordenou-se em 1626, processo que resumo abaixo. Outro processo interessante é o de ordens menores de Bartolomeu Gomes de Brito, filho de António de Brito da Costa e de s. m. Isabel Gomes Pinto, que também segue abaixo.
ANTÓNIO DA FONSECA (Bobadela, 1621/22)
Ordens menores 1621/22 - Património 1622 - O. S. Ev. 1624 - O. S. Missa 1626
1. António da Fonseca (Bobadela)
2. Gaspar Antunes (Barrosa - Tábua)
3. Antónia Garcia (Bobadela)
4. António Afonso
5. Mécia Rodrigues
6. António Álvares
7. Ana Marques
Os avós paternos e seus parentes «são dos principais da terra por nela servirem de ouvidores e juízes ordinários e de muito honrada progenie». Os avós maternos são «dos melhores da freguesia e concelho, dos principais da terra, e na governança serviam os cargos e ofícios honrados dela».
BARTOLOMEU GOMES DE BRITO (Vila Cova de Sub-Avô, 1691)
Ordens menores 1691
1. Bartolomeu Gomes d Brito (Vila Cova de Sub-Avô)
2. António de Brito da Costa (Coja)
3. Isabel Gomes (Vila Cova de Sub-Avô)
4. António de Brito da Costa (Barrosa - Tábua)
5. Maria Nunes (Vila Cova de Sub-Avô)
6. João Marques (Folhadosa)
7. Isabel Gomes (Vila Cova de Sub-Avô)
8. António Afonso
10. Capitão João Nunes
O justificante «tem dois irmãos religiosos». Os pais eram «gente da melhor qualidade que havia nestes lugares». O avô paterno fora «capitão em Coja». O avô materno era «da melhor gente deste lugar [Folhadosa]». O bisavô António Afonso tivera 4 filhos casados: um na Pampilhosa, um em Oliveira do Conde, um em Tábua e um em Coja.
Acerca de António Álvares (c. c. Ana Marques), não tenho qualquer fonte que indique ser Abranches, nem os seus descendentes usaram esse apelido, que eu saiba. Sei apenas que era «mercador» e f. na Bobadela a 21.02.1593.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Tiago Sousa Mendes:
Aqui vai o que tenho sobre a ascendência do Padre Manuel da Costa:
1. Padre Manuel da Costa Roque, b. Oliveira do Hospital a 31-12-1663. Foi ordenado em 1691 (AUC). Bacharel em Cânones e Notário Apostólico, habilitou-se pelo Santo Ofício em 1697 para o ofício de «Notário da Mesa e negócios do Santo Ofício» (ANTT). No mesmo processo se refere que «se amancebou com uma Isabel, solteira, natural de Gramaços, e teve dois filhos: José, [que] já é morto, e Lourenço, que ainda é vivo». Foi cura na Igreja de Oliveira do Hospital, tendo aí sido instituidor de um vínculo.
2. Manuel da Costa, b. Oliveira do Hospital a 17-02-1633. Casou em Oliveira do Hospital a 23-01-1657. «Dos principais (...) viviam de suas fazendas».
3. Ana Roque, b. Oliveira do Hospital a 22-05-1625.
4. Domingos da Costa, n. cerca de 1600. Casou a 12-07-1627 em Oliveira do Hospital.
5. Isabel Nunes, n. em Nogueira do Cravo cerca de 1600.
6. Manuel Fernandes, n. em Gavinhos, Oliveira do Hospital cerca de 1590.
7. Isabel Ferreira, b. em Seia a 09-03-1592.
8. António Francisco de Figueiredo, ou António Francisco «do Cabo», n. em Midões cerca de 1570. Viveram em Oliveira do Hospital, onde eram «muito honrados (...) gente dos principais e melhores».
9. Leonor da Costa, n. cerca de 1570 em Oliveira do Hospital.
10. Baltasar Nunes, n. em Nogueira do Cravo cerca de 1570, e aí f. com testamento a 21-12-1647. Referido como «Cirieiro». Filho natural do Padre Nuno Fernandes, abaixo.
11. Ana Marques, n. em Nogueira do Cravo cerca de 1570. e aí f. a 03-08-1619.
12. Manuel Fernandes
13. Catarina Gonçalves
14. Roque Fernandes de Abreu, n. em Oliveira do Hospital cerca de 1560 e aí f. a 03-10-1621. Casou em Seia a 13-01-1591. Pessoa «das principais da vila e seus arredores». Viveram em Oliveira do Hospital, «gente honrada e dos principais da terra, e como tal serviram os cargos honrados».
15. Maria Ferreira, n. em Seia cerca de 1570 e f. em Oliveira do Hospital a 20-01-1623. Referida como «da família dos Ferreiras e Pessoas, da vila de Seia, e também da dos Coutinhos». NOTA: Parece chamar-se Maria Francisca no assento de casamento e no de baptismo de sua filha Isabel.
16. Domingos Francisco de Figueiredo
17. Maria Afonso, ou Mécia Afonso de Airó
18. Domingos Pereira
19. Catarina da Costa
20. Padre Nuno Fernandes, n. em Lobão da Beira, Tondela cerca de 1540 Prior de Nogueira do Cravo, onde f. a 11-01-1591.
21. Maria Rodrigues, n. em Nogueira do Cravo cerca de 1540.
22. Henrique Dias, n. em Nogueira do Cravo cerca de 1540.
23. Catarina Fernandes, n. em Nogueira do Cravo cerca de 1540.
28. João Fernandes de Abreu, n. em Lourosa cerca de 1530. e f. em Oliveira do Hospital a 31-08-1604. Viveram em Oliveira do Hospital (na Q.ta da Coitena.?) «dos principais da terra». Fez testamento, sendo testamenteiro seu filho Domingos Fernandes. «Deixa capela de 3 missas perpétuas».
29. Isabel Gonçalves de Figueiredo, n. em Oliveira do Hospital cerca de 1540. «Herdeira da casa de Oliveira do Hospital [Quinta da Coitena] e da Quinta da Costa, em Nogueira do Cravo».
30. Luís Álvares, n. cerca de 1540. «Gente honrada e dos principais da terra [Seia?], e como tal serviram os cargos honrados».
31. Beatriz Lopes, born cir 1540.
56. Roque Fernandes d Abreu, «o pequeno».
57. Briolanja Fernandes de Sequeira Castelo-Branco
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caros Miguel Mora e Eduardo Osório
Podem-me dizer alguma coisa de:
Gaspar Queixada, natural de Bobadela, casado com Maria de Figueiredo, pais de António Queixada Fragoso, natural de Bobadela, Fidalgo filhado no Livro de El-Rei, etc,que teve de Margarida Lopes, tb de Bobadela, um filho, FRancisco Queixada Fragoso, de Bobadela, casado em Castelo Novo em 04-08-1636 com Catarina de Andrade? Obrigado.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Miguel Mora
E aproveitando a oportunidade, já que vi na sua 1ª intervenção uma menção a Travanca, sabe algo do Abade António de Carvalho, abade que foi do Loureiro, Bispado do Porto, pai de João da Fonseca de Carvalho, natural de Travanca, Armamar, Lamego (nascido por volta de 1650), casado com Margarida Leitão de Matos por volta de 1670 na Soalheira (Castelo Novo)?
Cordiais cumprimentos
Mnauel da Silva Rolão
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório:
Desculpe voltar a maçá-lo,mas gostaria de saber se encontrou nesses Costas a:
António da Costa,cc Luzia Nunes,creio que de Midões,pais de António da Costa que teve de Maria de Figueiredo,fª de Manuel Ramos e sm Ana de Figueiredo,a António da Costa,c. Midões a 30.12.1764 (M3,62vº) com Maria Francisca,pais de Josefa Maria da Costa c.Midões com Francisco Pereira de Oliveira,n.Touriz,filho de José Pereira de Oliveira,n.Olivª do Hosp.e de sm Maria Josefa de Seixas,freg.do Seixo.Foram pais de José Pereira cc Midões Maria José Tavares,n.Touriz, fª de Manuel Tavares,n.Touriz e de sm Rita da Silva ou da Fonseca (c.Midões a 7.2.1810)n.p.José António dos Santos,n.Midões e de sm Maria Tavares,n.Touriz (c.Midões 28.1.1784,nm de Bernardo da Fonseca (n.Tazem ou Cães de Baixo) cc Lagares 29.07.1786 Ana da Silva.cg
Interessam-me naturalmente todas as linhas.
Já nem sei como lhe agradecer.
Cordiais cumprimentos.
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Conde:
Seremos primos, então... pelo menos por afinidade, já que estes Abreus são da minha mulher, Maria da Glória Lobo Vaz Pato. E talvez primos inteiros, se também vier dos Garcias Mascarenhas. Se não, por qualquer outro lado será.
Quanto ao Afonso Tavares, de Seia ou de S. Romão, é dos mesmos Tavares de Galizes. Quando abrir um tópico sobre estes, lá o verá. Já o Romão Tavares, de Touriz, não me diz nada.
Acerca dos Costas, de Seia, Midões e Lagares, tenho uma montanha de informações. Não tinha ainda analisado o tópico. Irei tentar responder a algumas das questões lá colocadas.
Relativamente à sua mensagem mais recente, de Costas de Midões, logo à noite verei se há alguma coisa.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Conde:
Peço desculpa, mas poderei ter-me precipitado quanto à ligação do Afonso Tavares, motivada pelo facto de haver Tavares de Galizes com um muito antigo ramo em S. Romão. Veremos.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro JPCMT:
Agradeço a sua participação neste tópico. O seu João Marcos Tavares chama-se de facto João Marques Tavares de Abreu. O apelido «Marques» já lhe vinha há pelo menos 4 gerações. Talvez lhe interessem os seguintes aditamentos ao meu texto inicial:
7 - Dr. João Marques Tavares de Abreu, c. c. Quitéria Maria Vieira de Barros Pinto e Figueiredo (assim nomeada no assento de baptismo de sua filha Teresa), tiveram pelo menos 8 filhos, dos quais 7 baptizados em Nogueira do Cravo:
8 - José Tavares Vieira de Barros, b. a 01.12.1732 de 20 dias, fez inquirições «de genere» em 1752 (AUC).
8 - Inácio Veira de Barros e Abreu, b. a 17.06.1734 de 8 dias, fez inquirições com seu irmão acima.
8 - Teresa, b. a 07.12.1735 de 8 dias.
8 - João José, b. a 10.02.1744 de 10 dias.
8 - Teresa, b. a 30.10.1745 de 10 dias.
8 - Joaquina, b. a 29.01.1747 de 12 dias.
8 - Jacinto Vieira de Barros Tavares, b. a 22.07.1748 de 8 dias, c. c. Eufémia Bernarda de Figueiredo Freire (v. Canas Mendes, Freires de S. Gião), com geração extinta.
8 - Ana Bernarda Vieira de Barros, c. em Vila Cova de Sub-Avô (Vila Cova do Alva) a 07.05.1772 c. o Dr. Pedro da Silveira Pimentel, n. de Alvaiázere, filho de Francisco José da Silveira e de s. m. Maria Madelana da Silveira Pimentel; neto paterno do Dr. Manuel da Silva e de s. m. Luísa Micaela de Matos, e neto materno de Custódio Monteiro da Costa e de s. m. Sebastiana Pacheco Pimentel.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório:
Segundo me parece, a Teodora de Abreu (nº 5 do § 13) teve outra filha chamada também Teodora de Abreu, moradora no Casal do Mato, que casou em Sinde a 6-6-1661 (f.º 5-vº do respectivo livro) com Francisco Madeira, de Bobadela. O assento não traz a filiação do contraente e só consigna o nome do pai da contraente : João Nunes (+).
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Exmo. Senhor Eduardo Osório
Desculpe incomodar mas procuro informações sobre este casal: Manuel Soares de Albergaria 30/10/1651 cc com Maria Antunes da Costa, filha de Pedro Sengo, capitão de ordenançasde Midões e de Maria Antunes da Costa.Especialmente nas Marias.
Na vasta informação que colocou aqui no genea, vi nomes parecidos com datas muito próximas, não sei se são as mesmas pessoas.
Muito obrigado.
Diogo
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório:
O "Marcos" seria provávelmente uma "liberdade" do escriba no documento de que tirei as minhas notas. Faz todo o sentido que seja "Marques".
Agradeço-lhe as sua contribuição, pois desconhecia a existência da última filha (Ana Bernarda) deste João Tavares. Sabe se deixou descendência?
Os melhores cumprimentos do
João de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Primo.Sou várias vezes Garcia de Mascarenhas:por via do casal Dr.Luis de Elvas Mascarenhas e sm D.Ana Joaquina Mendes de Abreu (esta agora é só para si -via Maria Rosália), e por via Luis do Loureiro e Vasconcellos e sm. D.Maria Josefa de Mascarenhas,de Tourais e talvez por via João Garcia,cc Maria Borges,pais de Maria Borges de Sandomil,fal 15.05.1705 casada aí a 12.5.1702 com Bartolomeu Nunes da Praça,por via da filha destes MªJosefa Borges,c. Sandomil a 19.1.1729 com o Alferes de Ordenanças Manuel de Abranches Nunes.cs
Quanto aos Tavares e Costas estou interessadíssimo.
Cumprimentos cordiais.
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro João de Castro e Mello Trovisqueira:
Desconheço se essa filha Ana Bernarda teve descendência, mas julgo que não.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório:
Sinceros agradecimentos pela suas informações.
João de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Diogo,
Maria Casimira de Lemos Roxas e Menezes (está no genea) casou em 1761 com Francisco Soares de Albergaria Pereira, Senhor da Casa de Oliveira do Conde e dos Morgados de S. Miguel, na Feira, Nossa Senhora dos Remédios, em Oliveira do Conde, e do de Midões, Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Mestre de Campo de Auxiliar da Comarca da Guarda, filho de Manuel José Soares de Albergaria Pereira e de s. m. D. Ângela Pereira de Miranda (ou Maria Tomásia Sequeira de Queiroz), neto paterno de Manuel Soares de Albergaria e de D. Maria Chamorro Guedes da Silva, neto materno de Manuel Pereira Franco e de s. m. D. Maria de Miranda.
Pelas datas, diria que o Manuel Soares de Albergaria que procura anda nas "proximidades".
Muitos cumprimentos do
Nuno Rocha Leite
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Nuno Rocha Leite
Desde já agradeço a rápida resposta, mas este Manuel Soares de Albergaria (está no genea)cc Maria Antunes da Costa, nada tem que ver com os que me indica.
Este Manuel SA, nasceu em 1611 era filho de Luis SA e Luisa Gouveia Cabral.
A D. Maria Antunes da Costa era senhora do Morgado de Azenhas, instituído em 1648, pela tia D. Isabel Antunes.Era filha de Pedro Sengo (que vem referenciado neste tópico, algures na vasta informação gentilmente cedida pelo Sr.Eduardo Osório- 5-Maria da Costa de Mendonça......c Agostinho Ribeiro Pinto.....neto materno do Capitão Pedro Sengo?)e D.Maria Antunes da Costa.
Não sei se este Pedro Sengo será o mesmo?Daí que perguntava informações sobre o dito Pedro e mulher.
De quaquer modo muito obrigado
Cumprimentos
Diogo SA
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório:
Por ser geralmente esquecida esta descendência, penso que será útil colocá-la aqui.
A 7ª filha do n.º 7 - Dr. João Marques Tavares de Abreu e de s. m. D. Quitéria Vieira de Barros :
8 – D. JOAQUINA BERNARDA VIEIRA DE BARROS (vem referida apenas como D. Joaquina a págs. 267 dos «Freires de S. Gião», de Nuno Canas Mendes), b. a 29.01.1747 de 12 dias, em Nogueira do Cravo, onde casou a 27-2-1782 c. MANUEL NUNES DE CAMPOS, n. em Sobral de Papízios, filho de Bonifácio Nunes e de s. m. Maria Henriques de Campos. Filho:
9 – ALEXANDRE NUNES VIEIRA DE BARROS n. em Nogueira do Cravo, onde casou a 1-8-1805 c. D. RITA DE GOUVEIA FREIRE DE FIGUEIREDO (que encabeça o § 5 da II parte da ob. cit.), da vila de Avô, filha de Francisco de Abranches (Freire) de Figueiredo e de D. Josefa Maria de Abreu e Castro, cuja ascendência vem largamente tratada nesse livro. Pais de:
----- 10 – Alexandre, que segue.
----- 10 – José, n. Nogueira do Cravo a 15-3-1808
----- 10 – Bernardino Freire de Figueiredo de Abreu e Castro b. Ib. 14-12-1809 e f. Moçâmedes, Angola 14-11-1871, solteiro, sem ger. (Para a sua biografia v. Padre José Vicente, «Bernardino Freire de Figueiredo Abreu e Castro, Fundador de Moçâmedes», Agência Geral do Ultramar, Lisboa, 1969).
10 – ALEXANDRE DE CAMPOS FREIRE DE FIGUEIREDO ABREU E CASTRO n. Nogueira do Cravo a 7-6-1806 e f. 2-6-1847. Casou com D. ANGÉLICA AUGUSTA DE BRITO, de Lagares. Pais de:
----- 11 – D. Maria Augusta, que seguirá.
----- 11 – José, que segue
11 - JOSÉ DE CAMPOS FREIRE, n. Nogueira do Cravo, casou primeira vez com sua prima em 3º grau D. MARIA HENRIQUETA DE FIGUEIREDO SILVA E ABRANCHES, de Aldeia das Dez, filha de Justino António da Silva Ferreira de Carvalho, de Paradela da Cortiça, e de D. Cândida Ermelinda Freire de Figueiredo e Abreu, de Santa Ovaia (informação do parente Fernando de Abranches Correia da Silva). Casou Segunda vez com D. MARIA AMÉLIA SOARES DE ALBERGARIA DA COSTA FREIRE, com geração em «Freires de S. Gião», pg. 271. Filho do primeiro casamento:
12 - BENJAMIM DE CAMPOS FREIRE, natural de Nogueira do Cravo casou com D. ALBERTINA MARQUES DAS NEVES CORREIA, natural dos Pardieiros, Benfeita, Arganil, e foram pais do
13 –DR. VASCO DE CAMPOS, médico do partido de Avô durante 42 anos, escritor e poeta, deputado da nação, nasceu a 2-7-1904 nos Pardieiros, faleceu a 17-7-1991 e casou na Capela de N. S. das Graças, no Casal do mesmo nome em Carvalha, Penalva de Alva, em 1933 com sua prima co-irmã D. MARIA DE LURDES LENCASTRE, nascida em 1-7-1911 e falecida na Ponte das Três Entradas a 19-9-1992. Moradores na Ponte das Três Entradas. Com muita geração (É seu neto o meu parente Vasco de Campos, frequentador deste Forum).
§
11 - D. MARIA AUGUSTA FREIRE DE CAMPOS E CASTRO, n. na Torre, Nogueira do Cravo, cerca de 1840, casou em Nogueira do Cravo a 28-5-1857, com GABRIEL DA COSTA E VASCONCELOS (ou Gabriel José da Costa Freire de Faria Coutinho e Vasconcelos), nasceu em Arganil a 10-7-1836, tio materno do Doutor António de Vasconcelos, cuja família se encontra a págs. (125) da ob. deste «Brás Garcia Mascarenhas». Foram pais de:
----- 12 - D. Maria do Nascimento Freire de Vasconcelos, nasceu na Torre, Nogueira do Cravo, a 9-3-1858 e faleceu em Arganil a 20-1-1940, 2ª mulher do escrivão-notário Francisco António da Costa e Brito (v. infra) e que este casal foi pai de:
----- -----13 - D. Beatriz da Piedade de Vasconcelos e Brito, professora, casada, com ger. (Carvalho e Albuquerque.
----- ----- 14 - D. Sara da Costa e Brito
----- 12 - César nasceu em 1859 e faleceu na Torre, Nogueira do Cravo a 22-7-1860.
----- 12 - Alexandre Magno Freire de Castro e Vasconcelos, que segue.
----- 12 - António nasceu em 1869 e faleceu na Torre a 7-2-1872.
12 - ALEXANDRE MAGNO FREIRE DE CASTRO E VASCONCELOS, professor, n. em Arganil (?) e casou em Arganil com D. Camila de Campos Frias de Brito, daí natural, filha do escrivão-notário Francisco António da Costa e Brito, nascido em Tábua, e de D. Emília Rosa da Conceição Ribeiro de Campos, nascida em Arganil, neta paterna de Francisco António da Costa e Brito, de Tábua, escrivão de Direito em Vila Verde (Braga) e de D. Maria Josefina dos Santos, de Farinha Podre, e materno de Francisco António Ribeiro de Campos, de Arganil, e de Josefina Cândida, da Sobreira, S. Martinho da Cortiça. Pais de:
----- 13 - José Brito de Vasconcelos, falecido no estrangeiro.
----- 13 - D. Norvinda de Brito e Vasconcelos segue.
----- 13 - Doutora D. Irene dos Anjos Brito de Vasconcelos, licenciada em Letras pela Universidade e Lisboa (1919), doutora pela Sorbonne (1925), escritora, jornalista, conferencista, etc., n. em Arganil a 26-5-1896. Casou duas vezes, sendo a primeira em Espinho a 12-9-1925 com Joaquim Fernandes Vaz Piçarra, antigo oficial de cavalaria e proprietário em Moura, Alentejo, e segunda vez com o Engº João Nunes Correia, gerente industrial em Lisboa.
13 - D. NORVINDA DE BRITO E VASCONCELOS, professora do ensino primário, n. Nogueira do Cravo em 1890 e faleceu em Arouca 1929, tendo casado com o Dr. Luís de Faria Teixeira Lopes, advogado e notário em Arouca, pais de:
----- 14 - D. Irene de Vasconcelos Teixeira Lopes, faleceu na infância em S. Eulália (Arouca) 1932.
----- 14 - D. Sílvia de Vasconcelos Teixeira Lopes que casou com o Engº Ilídio António Esteves.
Tenho mais alguns elementos relativos à s gerações mais recentes.
Com os melhores cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Manuel da Silva Rolão:
Tenho todo o prazer em lhe responder, embora isto nada tenha a ver com os Abreus... Se quiser outras coisas de Oliveira do Hospital, peça por favor o meu e-mail ao Genea. Já aqui vi tópicos que são uma confusão... mas talvez tenha de ser mesmo assim.
Os dados que se seguem baseiam-se em documentos da antiga Casa das Obras de Seia, assim como em papéis genealógicos do Bispo D. José de Mendonça Arrais, brevemente disponíveis no Arquivo Municipal de Seia. Também é importante o completíssimo processo de habilitação ao Santo Ofício do Padre Dr. Manuel de Araújo Pinto, (ANTT-HSO, Maço 36, nº 779), bisneto do seu Gaspar Queixada Fragoso, que tem a maioria das indicações que vão entre aspas. Completam-se os dados com paroquiais da Bobadela.
1. António Queixada Fragoso, b. na Bobadela - Oliveira do Hospital a 27-09-1580. Foi «soldado na Índia e cavaleiro-fidalgo». Casou com Maria de Gusmão, julgo que sem geração desta. Fico a saber que teve geração natural.
2. Gaspar Queixada Fragoso, n. em Lisboa? cerca de 1550. Refere-se deste que «viera de Lisboa, ou de Arronches, para a Bobadela, com o ofício de tabelião (...) cavaleiro-fidalgo e moço de câmara». Foi tabelião da Bobadela (ANTT, Chancelaria de Filipe I, 32-8). Casou em Bobadela a 17-02-1572 com
3. Maria Figueira Girão, n. em Lisboa? cerca de 1550. Referida como «dama do palácio no tempo de D. Sebastião». Irmã de Manuel Figueira Girão, capitão-mor na Índia.
4. Manuel Queixada, n. na Bobadela? cerca de 1520. NOTA: Pode ter casado 2ª vez com Ana Francisca, com geração na Bobadela.
5. Ana Pais (Ribeiro), n. na Bobadela cerca de 1530.
6. Manuel Lourenço Figueira, n. em Viseu cerca de 1520. Era «fidalgo da Casa Real e capitão-mor de Arzila (...) morto pelos mouros, foi enterrado em S. Vicente de Fora em Lisboa, com armas e cavalo [!!!] como era costume naqueles tempos enterrarem-se os que eram filhados».
7. Isabel Gonçalves de Araújo, n. em Arzila cerca de 1520. No processo de Manuel de Araújo Pinto, acima referido, referem umas testemunhas que «parece ter vindo de Arzila e sido baptizada em pé em Lisboa», contrariando outras que era «mulher honrada».
10. Paio Ribeiro, n. na Bobadela cerca de 1500, aí f. a 20-03-1549. Julgo ter sido este que foi tabelião em Seia (ANTT – Chancelaria de D. João III, 46-194) e também escrivão das sisas de Lagos da Beira (ANTT – Chancelaria de D. João III, 46-204v).
11. Catarina Dias de Figueiredo, n. na Bobadela cerca de 1500, aí f. a 05-09-1558.
14. Gonçalo Anes de Araújo
15. Branca Girão
20. Rui Gonçalves Ribeiro, escudeiro-fidalgo
21. Inês Anes (da Costa?), n. cerca de 1470
40. Gonçalo Anes Cardoso, cavaleiro-fidalgo e alcaide-mor em Beja
41. Branca Aires Fragoso
42. João Afonso da Costa, «da Bobadela (...) «primo co-irmão de D. João da Costa, Bispo de Lamego e depois de Viseu».
82. Aires Afonso, cavaleiro-fidalgo e alcaide-mor de Arronches
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Diogo:
Solicitando-lhe que não me trate por Ex.mo Senhor, aquilo de que disponho é o seguinte:
1 - Capitão Pedro Sengo, f. em 1659, «militou nas guerras e foi membro da guarnição de Almeida». Casou em Midões a 22.07.1652 c. Antónia de Airó Correia e tiveram:
2 - Manuel de Airó, c. em Vila Pouca a 14.01.1671 c. Maria Ribeiro, tendo tido pelo menos 3 filhos: Águeda em 1671, e Simão e Maria, gémeos, em 1676.
2 - Isabel Garcia de Airó, que foi srª do morgado de Pomares e 2ª mulher do Capitão Domingos Pinto Ribeiro, com quem casou a 22.09.1674.
Destes elementos, se a sua Maria Antunes da Costa é efectivamente filha de um Pedro Sengo, ela poderá ser irmã do Pedro Sengo (1) pois casaram praticamente na mesma altura.
É o que posso ajudar. Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Meu caro José Caldeira:
Tem toda a razão! Eu tinha essa Teodora de Abreu desentroncada na minha base de dados, porque não tinha feito a ligação, que é evidente e se deve acrescentar.
Em relação à outra mensagem, agradeço a sua boa colaboração, tomando a devida nota.
Um abraço do
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório
Uma vez mais obrigado pela sua grande disponibilidade e valiosa colaboração, e peço-lhe que me desculpe por só agora me ter sido possível responder à sua última mensagem.
As minhas dúvidas, que haviam sido suscitadas pela leitura do “Brás Garcia de Mascarenhas”, também derivavam do facto de, por entre os seus descendentes ser recorrente o uso dos apelidos Brito e Costa, me parecer pouco provável que António Afonso da Costa fosse filho de João Afonso de Figueiredo, da casa de Ázere.
Assim, e cruzando a diversa informação disponível (“sua”, “minha” e do dito B.G.M.), a árvore de costados de António de Brito da Costa, «o Novo» (“Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa”, § 1, N.º 5), não se deverá afastar muito da que se segue:
1. António de Brito da Costa, bapt. em Coja a 17-IX-1624 e f. em Vila Cova de Sub-Avô a 12-VI-1695. C. nesta mesma freguesia a 18-V-1655 c. Isabel Gomes Pinto, aí bapt. a 6-IV-1633 e f. a 4-VI-1678, filha de João Marques de Abreu e de s. m. Isabel Gomes Pinto, c.g.
2. António de Brito da Costa, n. da Barrosa - Tábua, capitão de Ordenanças da vila de Coja. C. pela 2.ª vez em Vila Cova de Sub-Avô a 23-X-1617 c.
3. Maria Nunes, bapt. em Vila Cova de Sub-Avô a 9-IV-1586 e f. em Coja a 8-IV-1632.
4. António Afonso da Costa, n. da Barrosa - Tábua, de cujo concelho foi capitão-mor ? C. na Bobadela a 22-IV-1582 c.
5. Beatriz Marques Mascarenhas, b. na Bobadela a 5-III-1562.
6. João Nunes Homem, sr. da casa de Lavadouros e capitão (de Ordenanças), b. em Vila Cova de Sub-Avô a 9-IX-1568. Casou na mesma freguesia a 2-VI-1585 c.
7. Ana Afonso (de Abranches), b. em Vila Cova de Sub-Avô a 25-XII-1558 e aí f. a 7-VI-1643.
8. António Afonso (da Fonseca), juiz dos Orfãos de Lagos, Bobadela e Oliveira do Hospital.
9. Mécia Rodrigues (da Costa)
10. António Alves, f. na Bobadela a 21-II-1593.
11. Ana Marques Mascarenhas, n. de Folhadosa ? e f. na Bobadela a 18-IV-1619.
12. Simão Nunes (de Figueiredo), Sr. da Casa de Lavadouros, n. de Vila Cova de Sub-Avô, onde f. a 14-V-1597.
13. Branca Fernandes Homem, n. de Ázere.
14. Aleixo Afonso, n. de Anceriz ou de Vila Cova de Sub-Avô ?, onde f. a 29-VII-1589.
15. Isabel Álvares, n. de Vila Cova de Sub-Avô, onde f. a 5-X-1593.
22. Marcos Garcia Mascarenhas, n. de Valezim ?
23. Brites Marques, n. de Folhadosa ?
26. João Afonso de Figueiredo, n. da Barrosa - Tábua.
27. Catarina Anes Homem, n. de Besteiros.
44. Marcos Garcia Mascarenhas.
45. N...
52. Afonso Gonçalves de Figueiredo, sr. da casa de Ázere.
53. Agostinha Lourenço.
90. Martim Anes.
NOTAS:
1) Segundo o depoimento de uma das testemunhas da inquirição “de genere” do Padre Bartolomeu Gomes de Brito, António de Brito da Costa “o Novo” (1) havia sido juiz — certamente ordinário — da vila de Coja.
2) Do mesmo processo consta que António de Brito da Costa (2) «hera hũ homem alto e grosso e bem disposto» e casara em primeiras núpcias, em Coja, com uma filha de Pedro Gomes.
3) Ainda de acordo com a mesma fonte, Maria Nunes (3) era irmã do Padre João Nunes.
4) Por outro lado, sabe-se através dos assentos paroquiais de Vila Cova de Sub-Avô que tanto João Nunes Homem (6) como seu pai Simão Nunes de Figueiredo (12) e seu sogro Aleixo Afonso (14) possuíam escravos.
5) António Álvares (10) fez testamento, em que nomeou testamenteiro seu filho Francisco Marques.
6) Sua mulher Ana Marques (11) sobreviveu-lhe muitos anos e faleceu “con o sacramento da extrema ũcão soom.te q. os outros se lhe negavão ja por ser mi.to velha e carecer de entendim.to”. Fez testamento e foi enterrada dentro da igreja paroquial.
7) Apesar de o Doutor António de Vasconcelos afirmar na p. (162) do “Brás Garcia de Mascarenhas” que Aleixo Afonso (14) era natural de Anceriz , do sumário da habilitação para F.S.O. de seu neto materno João de Abrantes (I.A.N./T.T., Habilitações do Santo Ofício, “João”, Maço 1, n.º 40) — cujo original não pode ser consultado devido ao seu mau estado de conservação — consta que tanto ele como sua mulher eram «naturais e moradores» em Vila Cova de Sub-Avô.
Aleixo Afonso fez testamento, em que nomeou testamenteiros seus filhos Manuel Afonso e João Álvares, e sua mulher Isabel Álvares por «obradeira».
8) Entre os padrinhos de uma criança baptizada em Vila Cova de Sub-Avô, a 20-X-1540, é mencionada «Isabel alvrz molher daleyx.º a.º».
Esta Isabel Álvares (15) era certamente irmã de Brites Álvares, falecida em Vila Cova de Sub-Avô a 15-X-1595, «m.ra q. foi nesta villa he fez testam.to fiquou João Alvrz seu sobrinho por testamt.ro». Apesar de desconhecer a sua filiação, é possível que tivessem alguma relação de parentesco com a Isabel Álvares «molher de manuel glz» e com a homónima «viuva», ambas falecidas com testamento em Vila Cova de Sub-Avô, respectivamente a 15-VIII- 1540 e 7-XI-1580.
9) João Afonso de Figueiredo foi efectivamente sepultado na igreja de Ázere, «em túmulo armoriado» onde certamente estariam esculpidas as armas dos Homens, tal como se depreende da resposta do Prior de Ázere, Pedro Ribeiro Ferraz, a um dos quesitos do inquérito paroquial de 1721; interessantíssimo testemunho esse que reza mais ou menos assim:
«Nesta d.ta freg.ª não ha sepulturas particulares, excepto huma de Manoel Homem freyre desta v.ª de Azere a coal foi instituida por M.el Homem de fig.do seu visavó (...) digo que nesta minha igr.ª se acha huma sepultura particular que dis M.el Homem freire desta v.ª ser sua e mo mostrou por hum tombo que me aprezentou, e vista a d.ta sepultura pello seo letreiro se acha ser concedida a joão affonsso de fig.do tem humas armas que constam de seis ces e está no corpo da igr.ª» (A.U.C., Informações Paroquiais de 1721, Ázere).
10) Do inquérito respeitante à já mencionada freguesia de Bobadela, reproduzo também aqui uma nota que não deixa de ser bastante curiosa:
«(...) e na capella das Chaguas esta huã sepultura con letr.º e Armas de folha de fig.ra, e o let.ro não se pode ler mais que o ultimo Cap.am de Mar e terra e no adro ha m.tas campas com armas a modo das maltezas, e no meio da v.ª peguado a praca esta hũ Arco insolidum, que pareçe coiza ainda dos Guidos o que he çerto que esta v.ª he m.to antigua» (A.U.C., Informações Paroquiais de 1721, Bobadela).
11) Foi ainda deste importante fundo documental que retirei a notícia sobre a capela de Nossa Senhora das Preces, em Folhadosa, instituída pelo Padre Ambrósio Marques e administrada em 1721 por seu sobrinho-neto Marcos Correia Matoso (esqueci-me de dizer que o era por afinidade), a saber:
«Ha mais nesta freg.ª huã cappella de invocassão da S.or das pressas q. instituio o p.e Ambrozio Marques deste lugar, e nelle falesceo a 10 de fevereiro de 1652 = tem mais de 80 missas de obrigação, della hé hoje administrador Marcos Correa Matozo. Nesta cappella se dizem sinco missas em dias de mayor concursso e de feiras q. se fazem no d.º citio, a saber dia dos Passos dia da Encarnação, dia da Ascenssão, dia de S. L.co, e dia da Assumpsão da S.or» (A.U.C., Informações Paroquiais de 1721, Folhadosa).
Dada a dimensão e a profundidade das suas pesquisas, é altamente provável que tudo isto já seja do seu conhecimento; mas, se assim não for, então terei a satisfação de poder contribuir, ainda que modestamente, para o melhor conhecimento destas “gentes beirãs”.
Com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Manuel da Silva Rolão
Em relação à freguesia da Bobadela, limitei-me a confirmar as datas de alguns assentos quinhentistas que haviam sido indicadas pelo Doutor António de Vasconcelos no seu "Brás Garcia de Mascarenhas".
Quanto à Travanca que terei mencionado em anterior mensagem, certamente a propósito da naturalidade do meu provável antepassado João Nunes Brandão, trata-se de Travanca de Lagos, no Bispado de Coimbra, freguesia da qual pouco ou nada sei por ainda não ter conseguido provar irrefutavelmente aquela ascendência. Aliás, do Bispado de Lamego nunca consultei mais do que os poucos livros da freguesia de S. Miguel de Armamar que se encontram no Arquivo Distrital de Viseu.
No entanto, estarei sempre ao seu dispor e só lamento não poder ajudá-lo nas situações que me aqui me apresentou.
Com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório
Agradeço a informação que me enviou. Não sabe quamdo os documentos estarão à disposiçã para consulta no Arquivo de Ceia?
Já agora outra pergunta. Que confiança lhe merece a obra do Bispo Mendonça Arrais? É que no seu nobiliário manuscrito, no que diz respeito aos Falcão de Beja, de Santiago do Cacém, este ttº no início está completamente errado!
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
PS. Se preferir, pode mandar-me a resposta para manuelrarrobanetcabopontopt
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Miguel Mora
De qq maneira agradeço a disponibilidade.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório
Agradeço imenso a informação, provavelmente são irmãos (Pedro Sengo e Maria Antunes da Costa)quem sabe!
Muito obrigado.
Cumprimentos
Diogo
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório:
A propósito do § 10 e das dúvidas quanto à descendência nos Viscondes de Midões, devo referir que no Arquivo da Casa dos Viscondes de Midões, que está pendente de acordo para entrar no Arq. Dist. de Viseu, existe um Maço intitulado «Arganil», que tive oportunidade de consultar e inventariar provisoriamente. Nesse maço encontram-se 3 documentos que parecem desvanecer quaisquer dúvidas:
1) Doc. 51 – 1630 : «Folha dos bens que, por morte de Manuel Dias casado com Maria Afonso de Anseriz, couberam a sua filha Ana Afonso casada com Manuel Roque» feita por Gaspar de Barbuda Sá, juiz dos órfão das vilas de Avô e Vila Cova.
2) Doc. 43 – 1631 : «Anseriz – Certidão do inventário que se fez por morte de Manuel Dias, a pedido de seu filho Aleixo Afonso».
3) Doc. 40 – 1661 : «Anseriz – Midões – Testamento de mão comum feito pelos irmãos António Roque, Ana Roque, Maria Roque e Isabel Roque, solteiros, de Anseriz, instituindo uma capela de 5 missas sobre um chão e umas casas em Anseriz, sendo testamenteiro seu irmão Manuel Roque casado em Midões com Brites Monteiro, todos filhos de Roque Fernandes e de Ana Afonso, de Anseriz. Pelas testadoras assinaram seus primos Filipe Dias Madeira e Aleixo Afonso. Documento elaborado pelo tabelião Pedro Dias.»
Com base nestes 3 documentos podemos elaborar a seguinte árvore:
I – MANUEL DIAS e s. m. MARIA AFONSO viveram em Anseriz no início do séc. XVII. Ele faleceu em 1630 ou antes. Foram pais pelo menos de:
----- 1(II) – Ana Afonso, que segue.
----- 2(II) – Aleixo Afonso, que deve ser o que o Doutor Ant. de Vasconcelos faz casado em 1623 com Cecília Madeira da Costa, de Avô (mencionados no n.º 5 do § 1 da 1ª mensagem deste tópico). Foram pais entre outros de:
----- ----- 2.1(III) – Filipe Dias Madeira, e
----- ----- 2.2(III) – Aleixo Afonso, que assinam o Doc. 40 a rogo de suas primas.
II – ANA AFONSO c. c. ROQUE FERNANDES e moraram em Anseriz. Tiveram pelo menos:
----- 1(III) – Manuel Roque, que segue.
----- 2(III) – António Roque,
----- 3(III) – Ana Roque,
----- 4(III) – Maria Roque, e
----- 5(III) – Isabel Roque, todos 4 solteiros e moradores em Anseriz, que em 1661 fizeram testamento de mão comum em que instituem 1 Capela em favor do irmão Manuel.
III – MANUEL ROQUE n. Anseriz c. c. Brites Monteiro n. Midões, onde viveram, com geração na família dos Viscondes de Midões, em que abundam os Roques e os Filipes.
Embora os nomes constantes das escrituras estejam reduzidos à sua forma mais simples, parece não haver dúvida que se trata das mesmas pessoas.
Realmente parece estranho que ainda continuem a nascer filhos do casal Manuel Dias – Maria Afonso em 1613, dez anos antes do casamento de Aleixo Afonso e ainda menos do casamento de outro irmão aqui não mencionado, João Manuel da Fonseca, sogro do poeta Brás Garcia Mascarenhas, que terá casado cerca de 1617. Mas se atentarmos que Aleixo Afonso e sua mulher tiveram filhos durante 19 anos (1624-1643) e João Manuel da Fonseca durante quase tanto tempo como o irmão, já não será difícil aceitar que os pais deles começassem a ter filhos na mudança de século e então a cronologia era credível.
Tratando-se de três documentos que não estão ainda acessíveis ao público, pareceu-me útil divulgá-los aqui.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro José Caldeira:
Os elementos que fez o favor de disponibilizar são muito interessantes e têm a vantagem de ter qualidade jurídica. Vou estudar com atenção as suas deduções genealógicas, mas desde já agradeço a sua muito amável colaboração.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osorio,
Antes de mais, muito obrigado pela sua pronta resposta. Nunca imaginei que tivesse tantos dados sobre a ascendencia de Manuel da Costa. Espero nao abusar, mas por acaso nao sabera nada sobre os Madeiras ou Borges?
Reparei tambem neste topico na genealogia de Antonio Afonso da Costa e que este teve 4 filhos um dos quais a casar em Oliveira do Conde. Eu, por acaso, descendo desse filho Manuel da Fonseca da Costa, salvo erro, atraves de seu bisneto Joao de Brito Ribeiro de Figueiredo, capitao mor de Oliveira do Conde que em 1722 tem licenca de bencao de uma capela que fez em Oliveira do Conde. Suponho que ele apareca no Braz Garcia Mascarenhas. A data de licenca de bencao vem no trabalho de Alexandre Alves sobre capelas do distrito de Viseu, que certamente conhece. Por acaso nao tem dados sobre esta linha e principalmente sobre os casamentos?
Reparei tambem que esta interessado na ascendencia dos Homems de Tavora. Eu tenho dados referentes a ascendencia da mulher de Dionisio Cardoso Homem que retirei dos livros de prazos do Cabido de Viseu.Se calhar ja tem esses dados, mas se nao, estao a sua disposicao.
Com os melhores cumprimentos e agradecendo mais uma vez a sua disponibilidade e generosidade,
Tiago
P.S. As minhas mensagens nao vao pontuadas, pois encontro-me num computador com teclado ingles que nao o permite.
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório
É só para lhe perguntar se por acaso já leu as duas mensagens que lhe escrevi a 16 e 19 de Maio, mas de que provavelmente não foi notificado pois,inadvertidamente, ao assinalar "responder a esta mensagem" estava sobre uma mensagem minha, tendo sido eu a notificada.
Já agora, aproveitava para lhe perguntar se já alguma vez encontrou nas suas investigações o documento em que Simão Tavares e Susana da Barca estabelecem a tal capela em Lourosa.
Cumprimentos
Maria José Borges
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Cara Maria José Borges:
Peço desculpa por não ter respondido. Até imprimi a sua mensagem, para analisar com mais atenção. O problema deste Fórum é que a série de questões que vão sendo colocadas dá muito trabalho a responder, e todos temos outras vidas...
Não percebi bem se a capela a que se refere ainda existe, ou se estava integrada na Igreja matriz e foi demolida nas obras de restauro.
Se me quiser telefonar quando vier a Lourosa, ou o seu Pai, o meu nº é 238677325.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Miguel Mora:
Relativamente aos costados, está tudo OK, não posso acrescentar mais nada, a não ser que tenho a Maria Nunes (3) como Maria Josefa Nunes.
Agradeço-lhe imenso as informações complementares que fez o favor de aqui pôr, pois não conhecia grande parte delas. São muito, muito interessantes, e vou colocá-las na minha base de dados.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Tiago Sousa Mendes:
Em primeiro lugar, não abusa nada, porque só aqui anda quem quer... e é mesmo para isto. Desde há anos que sigo o princípio de dar tudo o que tenho, e até agora não me arrependi. E como não tenho paciência para publicar...
Envio-lhe os costados de Manuel António de Brito Madeira de Figueiredo, que suponho será seu ascendente, e que constam da minha base de dados. Posso enviar mais dados posteriormente, se me disser o que quer. Peço desculpa da «palha» que vai junta e que pertence ao programa. O que está entre parêntesis são as minhas fontes pessoais.
1. Manuel António de Brito Madeira de Figueiredo born 1717, Gavinhos, bap. 20-05-1717, Oliveira do Hospital, c. c. Felícia Maria da Estrela Paiva d Figueiredo, born 1711, Paços da Serra, bap. 11-04-1711, Paços da Serra. Cavaleiro da Ordem de Cristo, Familiar do Santo Ofício por carta de 20.07.1741 (TT-SO), Capitão-mor de Oliveira do Conde, sucessor da Capela de Nª Srª do Pranto. «Senhor da casa de seu pai que terá 400$000 reis de renda» (SO8906). Teve mercê «para sub-rogar com a Câmara da Bobadela uma terra por outra, por provisão de 21.05.1773 (Mercês - D. José I, 11-13). Viveram na «sua quinta chamada a Coitena, desta freguesia da Bobadela», como refere o assento de baptismo do filho José. «Cavaleiro professo da Ordem de Cristo e Capitão-mor de Currelos e Oliveira do Conde» (CO2).
2. João de Brito Ribeiro de Figueiredo born 1685, Oliveira do Conde, bap. 30-06-1685, Oliveira do Conde, married 27-02-1715, in Oliveira do Hospital, Maria Caetana de Abranches Madeira, abaixo. João died 28-04-1757, Oliveira do Conde. Licenciado, Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, sr. da casa de Currelos, capitão-mor de Oliveira do Conde. Viveram em Gavinhos.
3. Maria Caetana de Abranches Madeira born 1695, Gavinhos, bap. 21-03-1695, Oliveira do Hospital. Srª da Quinta da Coitena em Oliveira do Hospital. Prima de seu marido. 5ª srª do morgado de Nª Srª do Pranto, em Oliveirinha.
4. Manuel de Brito Ribeiro de Figueiredo born cir 1650, Oliveira do Conde, married Maria Bernardes Cabral, abaixo. Capitão-mor de Oliveira do Conde, Cavaleiro da Ordem de Cristo.
5. Maria Bernardes Cabral born cir 1660, Currelos.
6. Domingos de Ilharco Madeira born 1669, Gavinhos, bap. 23-03-1669, Oliveira do Hospital, married 07-10-1693, in Bobadela, Maria Marques d Figueiredo, abaixo. «Capitão franco em Oliveira do Hospital, em tempo que não havia capitão-mor». Viveram em Gavinhos de Baixo, «de suas fazendas» (OS10856).
7. Maria Marques de Figueiredo born cir 1670, Covas, Tábua. «Moradora na Bobadela para onde foi de tenra idade» (SO8906). 4ª srª do morgado de Nª Srª do Pranto em Oliveirinha.
8. António de Brito da Costa born cir 1620, Oliveirinha, married Bárbara Ribeiro d Figueiredo, abaixo. António died 04-10-1687, Oliveira do Conde. Capitão-mor de Oliveira do Conde. «Foi soldado na "companhia dos leões", capitaneada pelo seu primo o poeta Brás Garcia Mascarenhas, sendo depois capitão-mor de Oliveira do Conde» (AV152).
9. Bárbara Ribeiro de Figueiredo born cir 1620. Prima de seu marido.
10. Mateus Gomes de Gouveia born cir 1630, Currelos, married Maria Bernardes Cabral, abaixo. 3º sr. da Casa da Torre em Currelos.
11. Maria Bernardes Cabral born cir 1630.
12. Martinho de Ilharco de Castilho born cir 1630, Oliveira do Conde, married 07-11-1660, in Oliveira do Hospital, Ana Madeira (da Costa) d Abreu, abaixo. 2º sr. do morgado de Santiago no Carregal. Capitão da companhia franca de Oliveira do Hospital. «Capitão» (OS10856). Viveram em Gavinhos de Baixo.
13. Ana Madeira (da Costa) de Abreu born 1632, Gavinhos, bap. 08-02-1632, Oliveira do Hospital.
14. António Álvares de Figueiredo Mascarenhas born 1616?, Bobadela, married 23-10-1650, in Covas, Tábua, Maria Nunes d Figueiredo, abaixo. NOTA: Não encontrei assento de baptismo. Parece terem vivido em Covas, indo depois para a Bobadela.
15. Maria Nunes de Figueiredo born cir 1630, Covas, Tábua. 3ª Srª do morgado de Nª Srª do Pranto em Oliveirinha. Prima de seu marido.
16. Manuel da Fonseca da Costa born cir 1590, Barrosa, Tábua, married Isabel Simões, abaixo. Juiz dos Órfãos de Oliveira do Conde (MS).
17. Isabel Simões born cir 1590, Oliveira do Conde.
18. Domingos Ribeiro born cir 1590, Casal da Torre (?), married Maria Marques d Figueiredo, abaixo. Filho de Belchior Durão da Mata e de s. m. Helena Coelho (MS).
19. Maria Marques de Figueiredo born cir 1590, Bobadela?. NOTA: Verificar filiação. Filha destes pais, segundo MS.
24. João de Ilharco Temudo born cir 1600, Oliveira do Conde?, married Isabel d Azevedo, abaixo. Sr. do morgado de Santiago no Carregal. Viveram em Oliveira do Conde «de suas fazendas» (OS10817).
25. Isabel de Azevedo born cir 1600, Oliveira do Conde.
26. Domingos Fernandes Madeira born cir 1600, Oliveira do Hospital, married Susana Simões, abaixo. Domingos died 30-11-1673, Oliveira do Hospital. Faleceu com testamento. Viveram em Gavinhos de Baixo, «das principais pessoas desta freguesia [Oliveira do Hospital] e viviam de suas fazendas e as cultivavam com seus criados» (OS10817).
27. Susana Simões born cir 1600, Oliveira do Conde, died 11-03-1666, Oliveira do Hospital.
28. Francisco Álvares Ribeiro born cir 1580, Valezim, married 27-05-1611, in Bobadela, Ana Francisca d Figueiredo, abaixo. Viveram na Bobadela «honradamente, se sua lavoura e trato de lãs» (SO7156).
29. Ana Francisca de Figueiredo born 1584, Bobadela, bap. 04-11-1584, Bobadela. Padrinhos: Manuel Afonso, de Oliveirinha, e Maria Garcia, mulher de Manuel Afonso, da Bobadela.
30. Manuel de Abranches de Figueiredo born 1596, Ázere, married Maria Nunes d Figueiredo, abaixo. 2º sr. do morgado de Nª Srª do Pranto, Viveram em Covas «à lei da nobreza».
31. Maria Nunes de Figueiredo born cir 1600, Covas, Tábua.
32. António Afonso da Costa e Brito born cir 1560, Barrosa, Tábua, married 22-04-1582, in Bobadela, Beatriz Marques Mascarenhas, abaixo. Capitão-mor de Tábua, sr. da Quinta da Barrosa. «Tivera 4 filhos casados: um na Pampilhosa, um em Oliveira do Conde, um em Tábua e um em Coja» (OS10483). NOTA: Em AV151 vem como filho de um João Afonso de Figueiredo, mas parece erro.
33. Beatriz Marques Mascarenhas born 1562, Bobadela, bap. 05-03-1562, Bobadela. Padrinhos: João Fernandes e Florentina de Loureiro.
34. Álvaro Domingues born cir 1560, Oliveira do Conde, married Inês Simões, abaixo. «Irmão de Brás Domingues, ascendente dos Tavares do Ervedal» (Mis). Viveram em Oliveira do Conde.
35. Inês Simões born cir 1570, Oliveira do Conde. «Pela qual vinha o direito aos dotes de Castela» (AB).
38. Francisco Marques Mascarenhas born 1554, Bobadela, bap. 10-04-1554, Bobadela, married 14-10-1581, in Oliveirinha, Agostinha Lourenço de Figueiredo, abaixo. Viveram na Bobadela, onde eram «dos melhores desta vila».
39. Agostinha Lourenço de Figueiredo born cir 1565, Oliveirinha, died 24-07-1665, Bobadela. Morreu com cerca de 100 anos.
48. Manuel Rodrigues Neto born cir 1570, married Ana (ou Catarina) Temudo d Ilharco, abaixo.
49. Ana (ou Catarina) Temudo de Ilharco born cir 1570, Midões. Filha de Baltasar Temudo de Ilharco e neta de Gonçalo Rodrigues Temudo e de sua mulher Inês de Ilharco, esta irmã de Isabel de Ilharco casada com Diogo de Castilho, pais do bispo de Leiria D. Pedro de Castilho.
50. António de Azevedo born cir 1570, Oliveira do Conde?, married Catarina Nunes, abaixo. Proprietário do ofício de Escrivão do Público de Oliveira do Conde. Viveram em Oliveira do Conde.
51. Catarina Nunes born cir 1570, Oliveira do Conde?.
52. Domingos Fernandes de Abreu born cir 1560, Oliveira do Hospital, married 10-07-1583, in Vila Cova do Alva, Ana Madeira da Costa, abaixo. Domingos died 27-10-1632, Oliveira do Hospital. Sr. da casa de Oliveira do Hospital (Quinta da Coitena?) e da Quinta da Costa. «Dos principais e melhores das suas terras» (OS10854). Faleceu com testamento.
53. Ana Madeira da Costa born 1559, Vila Cova do Alva, died 21-05-1629, Oliveira do Hospital. NOTA: Em AV169 vem com o nome de Maria, mas é erro.
54. Álvaro Domingues (see same person above)
55. Inês Simões (see same person above)
56. Francisco (o Velho) Álvares born cir 1550, Galizes, Nogueira do Cravo, OHP, married Catarina Rodrigues, abaixo. Viveram em Valezim.
57. Catarina Rodrigues born cir 1550, Valezim.
58. Francisco Marques Mascarenhas (see same person above)
59. Agostinha Lourenço de Figueiredo (see same person above)
60. Francisco Nunes de Figueiredo born cir 1570, Oliveirinha, married Beatriz d Abranches, abaixo. Instituidores do morgado de Nª Srª do Pranto em Oliveirinha, onde viveram «à lei da nobreza». Viveram em Ázere, «das mais nobres famílias de toda a Beira» (OS9978).
61. Beatriz de Abranches born cir 1570, Carvalhal de Mouraz.
62. Domingos Nunes born cir 1560, Covas, Tábua, married Isabel Simões, abaixo. Viveram em Covas, onde eram «dos principais da terra e da freguesia, servem os cargos honrados da governança e igreja» (OS10918). «Pessoas graves e autorizadas (...) serviram todos os cargos mais nobres» (OS10697).
63. Isabel Simões born cir 1560, Covas, Tábua.
64. António Afonso da Fonseca born cir 1530, Barrosa, Tábua?, married Mécia Rodrigues da Costa e Brito, abaixo. «Que serviu na guerra e foi Juiz dos Órfãos de Lagos, Bobadela, Penalva e Vila Pouca» (MS). Viveram na Barrosa, «dos principais da terra por nela servirem de ouvidores e juízes ordinários e de muito honrada progenie» (OS9539).
65. Mécia Rodrigues da Costa e Brito born cir 1530, Barrosa, Tábua?. Filha de Baltasar da Costa Cabral, de Pedrógão, e neta de Pedro Coelho Cabral e s. m. Mécia Roiz de Brito; irmã de Álvaro da Costa, comendador de São Vicente da Beira na Ordem de Cristo (MS).
66. António Álvares born cir 1530, Bobadela, married Ana Marques Mascarenhas, abaixo. António died 21-02-1593, Bobadela. Mercador, como refere um assento da Bobadela de 1579 em que sua mulher é madrinha (RP). Viveram na Bobadela, «dos melhores da freguesia e concelho, dos principais da terra, e na governança serviam os cargos e ofícios honrados dela» (OS9539). «Dos principais da terra» (OS10769).
67. Ana Marques Mascarenhas born cir 1530, Folhadosa, died 18-04-1619, Bobadela. «Se [lhe] fez inventário no ano de 1619, importando o monte em 6.000 cruzados».
70. Cristóvão Fernandes born cir 1540, Oliveira do Conde?, married N.
71. N.
76. António Álvares (see same person above).
77. Ana Marques Mascarenhas (see same person above).
78. Pedro Afonso de Figueiredo born 1525, Ázere, married 10-05-1551, in Bobadela, Ana Francisca Nunes, abaixo. Pedro died 1610, Oliveirinha. Escudeiro-fidalgo. Sr. da Casa de Ázere. Instituidor com sua mulher da capela de Nª Srª do Pranto em Oliveirinha. «Lavrador abastado de criados, negros e negras, e rendeiro de muitas rendas, e mercador de panos de linho, e ter seu cavalo na estrebaria (...) tinha os ofícios mais honrosos da terra» (SO6982).
79. Ana Francisca Nunes born 1533, Bobadela, bap. 25-07-1533, Bobadela, died 1594, Oliveirinha.
104. João Fernandes de Abreu born cir 1530, Lourosa, married Isabel Gonçalves d Figueiredo, abaixo. João died 31-08-1604, Oliveira do Hospital. Viveram em Oliveira do Hospital (na Q.ta da Coitena.?) «dos principais da terra» (OS10870). Fez testamento, sendo testamenteiro seu filho Domingos Fernandes. «Deixa capela de 3 missas perpétuas» (RP).
105. Isabel Gonçalves de Figueiredo born cir 1540, Oliveira do Hospital. «Herdeira da casa de Oliveira do Hospital [Quinta da Coitena] e da Quinta da Costa, em Nogueira do Cravo».
106. Fernão Gil da Costa born cir 1530, Arganil, married 24-04-1554, in Vila Cova do Alva, Maria Madeira Arrais, abaixo. «Tosador no princípio de sua vida, e nunca serviu ofício vil, mas antes foi rendeiro de muitos senhores, e andou no governo» (SO6982). Esta referência é interessante, porque de acordo com THG104 e AV169, o pai era escudeiro-fidalgo... «Foi industrial de lãs e fabricação de tecidos, indústria que depois abandonou» (AV169). Viveram em Vila Cova.
107. Maria Madeira Arrais born 1530, Vila Cova do Alva, died 13-06-1583, Vila Cova do Alva. Não fez testamento (RP).
120. Pedro Afonso de Figueiredo (see same person above).
121. Ana Francisca Nunes (see same person above).
122. Domingos João (do Amaral) Pais da Costa born cir 1530, Carvalhal de Mouraz, married Branca Fernandes d Abranches, abaixo. Fidalgo da Casa da Infanta D. Maria (17.05.1571). Sr. da casa de Carvalhal de Mouraz em Tondela, onde viveram e eram «gente nobre e dos principais, vivendo de suas fazendas». Chamado Domingos João do Amaral no processo de SO de seu neto Pedro.
123. Branca Fernandes de Abranches born cir 1540, Contenças, Santº Cassurrães, Mangualde. NOTA: Esta Branca aparece em vários manuscritos como filha destes pais, que também constarão das inquirições de seu neto Feliciano de Carvalho e Abranches para Familiar do Santo Ofício. Monterroio dá-lhe como pais Fernando de Abranches e N...do Amaral, mas dá como pai deste D. Fernando de Abranches, 2º conde de Avranches, o que parece ser confusão. Segue-se aqui a primeira versão, a confirmar.
134. Marcos (2º) Garcia Mascarenhas born cir 1500, Valezim, married Beatriz Marques, abaixo. Viveram em Folhadosa.
135. Beatriz Marques born cir 1510, Folhadosa. «Senhora nobre e rica» (AV99). «Filha herdeira de Marcos Pires Pimentel». Srª da Casa de Folhadosa. «Teve dois filhos e cinco filhas» (AV99).
140. Belchior Fernandes born cir 1500, Oliveira do Conde, married Inês (ou Isabel) Simões, abaixo.
141. Inês (ou Isabel) Simões born cir 1510, Oliveira do Conde.
156. Afonso Gonçalves de Figueiredo born cir 1490, married Agostinha Lourenço, abaixo. Sr. da Casa de Ázere.
157. Agostinha Lourenço born cir 1490.
158. Francisco Gonçalves born cir 1500, married Catarina Nunes, abaixo. Francisco died 23-04-1566, Bobadela. Faleceu sem testamento. Viveram na Bobadela.
159. Catarina Nunes born cir 1500, Bobadela.
208. Roque (o Pequeno) Fernandes de Abreu born cir 1490, Lourosa, married Briolanja F de Sequeira Castelo-Branco, abaixo. Roque died 15-09-1572, Lourosa. Chamado «o Pequeno, pela sua pequena estatura». F.Gaio diz ter casado com Isabel Nunes e dá-lhe outra descendência, mas segue-se BG2. «E seu tio, João Gomes da Cunha, filho de Pedro Gomes de Abreu, teve em Lourosa uma capela da Coroa, cuja provisão vi na Torre do Tombo» (MR53). Viveram em Lourosa.
209. Briolanja F de Sequeira Castelo-Branco born cir 1490, S. Romão, died 24-02-1573, Lourosa. Nome completo: Briolanja Fernandes de Sequeira Castelo Branco. Aparece como Briolanja Fernandes, e não Ferrão, em registos de casamento de filhas.
210. Domingos Anes Ribeiro born cir 1510, Oliveirinha, married Isabel Gonçalves d Figueiredo, abaixo. Domingos died 03-08-1604, Oliveira do Hospital?. «Que dizem descendente de Domingos Joanes da Capela dos Ferreiros». «Sr. da Coitena» (AB).
211. Isabel Gonçalves d Figueiredo born cir 1510, Oliveira do Hospital?.
212. Pedro Dias da Costa born cir 1500, Arganil, married Branca (Joana Gonçalves) Quaresma, abaixo. Pedro died 31-01-1568, Arganil. Escudeiro-fidalgo da Casa Real (AV169). «Almoxarife do bispado de Coimbra, Tabelião do Público da vila de Arganil e demais coutos do bispado» (JC). Viveram em Arganil.
213. Branca (Joana Gonçalves) Quaresma born cir 1500, Arganil, died 18-01-1567, Arganil. NOTA: Em CO19 vem como Joana Gonçalves, com dois filhos: Francisco e Fernão.
214. Domingos Fernandes de Brito born cir 1500, Vila Cova do Alva, married Catarina Madeira Arrais, abaixo. Capitão em Avô.
215. Catarina Madeira Arrais born cir 1510, Avô, died 05-05-1554, Avô. NOTA: Esta filiação consta de AV161.
244. João Gonçalves da Costa born cir 1500, Carvalhal de Mouraz, married Branca Fernandes do Amaral, abaixo.
245. Branca Fernandes do Amaral born cir 1500, Carvalhal de Mouraz.
246. Domingos Marques born cir 1500, S. Romão, married Beatriz de Abranches, abaixo. Chamar-se-ia Domingos Marques Pimentel de Mascarenhas, Fidalgo da Casa Real, Juiz em Azurara da Beira. Ver o processo FSO de Miguel Pais do Amaral (1620), c.c. sua neta Jerónima do Amaral. Viveram nas Contenças.
247. Beatriz de Abranches born cir 1510, Contenças, Santº Cassurrães, Mangualde.
268. Marcos (1º) Garcia Mascarenhas born cir 1470, married N, abaixo. «Fidalgo vindo de Espanha, que os genealogistas dizem pertencer à primeira nobreza da nação vizinha» (AV99). Viveu em Valezim.
269. N born cir 1470, Valezim. Filha de Martim Anes, «pessoa principal da terra» (AV99).
416. Luís de Abreu born cir 1460, married Águeda Fernandes de Figueiredo, abaixo.
417. Águeda Fernandes de Figueiredo born cir 1460.
418. João de Sequeira Castelo-Branco born cir 1460, S. Romão, married Teresa da Costa, abaixo. Viveram em São Romão. É referido ser filho de João Vaz de Castelo Branco e de Branca Afonso do Amaral, filha esta de Fernão Vaz do Amaral.
419. Teresa da Costa born cir 1460, S. Romão?. Filha de Francisco da Costa.
424. Diogo Alves da Costa born cir 1470, Covilhã, married Senhorinha Dias, abaixo. «Da família, segundo se diz, dos Costas de Alpedrinha» (AV169). Ascendência em CO17.
425. Senhorinha Dias born cir 1470, Arganil. «Que era bem dotada» (CO17).
426. André Quaresma born cir 1470, Arganil, married Ana Esteves, abaixo. «Fidalgo-cavaleiro da casa de el-rei D. João III, descendente, segundo se afirmava, de D. Paio Soares Correia (da nobre estirpe de Paio Ramires, que passou a Portugal com o conde D. Henrique) e de D. Maria Pais, filha de D. Vasco Martins» (AV169). Viveram em Arganil.
427. Ana Esteves born cir 1470.
430. Henrique Madeira Arrais born cir 1470, Avô, married Leonor Fernandes, abaixo. Henrique died 11-1527, Avô. NOTA: Refere-se ter nascido em Maio de 1458, o que não está documentado. Foi «sepultado na Igreja matriz de Avô, onde possuía um altar lateral por ele erigido». «Escudeiro da rainha D. Leonor», mulher de D. João II (SO9630). Viveram em Avô.
431. Leonor Fernandes born cir 1480. 2ª mulher. «Criada de uma colaça daquele rei [D. João II]» (AV161). «Havendo referências que esta era "mourisca da dita rainha", do que sempre "houvera fama nesta cidade" [de Viseu]» (SO9630).
494. Fernando Lourenço de Abranches born cir 1470, married Isabel (ou Joana) Mendes, abaixo. Fidalgo-cavaleiro da casa de D. João III. «Depois de viúvo foi clérigo e teve benefícios, e foi cónego, Provisor e Vigário Geral do bispado de Viseu», tendo sido casado com Joana Mendes, ou Isabel Mendes, que diziam ser «natural de Celorico da Beira (...) de gente muito honrada», ou como diz outra testemunha «era dos Mendes do pé da Serra d'a par de Seia», ou como diz ainda outra, «era da vila de São Romão», concordando muitas testemunhas que «era de gente muito honrada e nobre» (SO9630).
495. Isabel (ou Joana) Mendes born cir 1480, S. Romão?. «Dos Mendes da Serra da Estrela, muito nobres e distintos como consta da certidão do Sto Ofício».
860. Fernando Madeira Arrais born cir 1440, Avô? Filho de Simão Arrais de Mendonça. «Comprador da Rainha, irmã de D. Manuel». Escrivão das sisas de Lourosa e Sinde por carta de 18.09.1499 (Chancelaria de D. Manuel I, 14-74v).
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Tiago Sousa Mendes:
Pedindo desculpa aos restantes confrades, esqueci-me de lhe dizer que tenho o maior interesse nos Homens de Távora, meus ascendentes de Gouveia. Tudo o que tiver, s. f. f.
Cumprimentos
Eduardo Osório
Enlace directo:
RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório
Agradecendo as palavras que me dirigiu, não posso deixar de lhe reafirmar, contudo, o gosto que tenho em de algum modo poder contribuir para esta interessante partilha de experiências.
Como já em tempos vira uma referência ao facto de Oliveirinha ter pertencido à “fazenda” da Universidade de Coimbra, ontem à tarde acabei por confirmar esse dado no A.U.C. Ali existe, efectivamente, diversa documentação sobre aquela antiga vila — que fazia parte do padroado-mor do mosteiro de Santa Cruz, posteriormente incorporado no património da Universidade —, entre a qual se destaca um tombo começado no ano de 1592 (Cota: Tombo de Oliveirinha — IV, 1.ª E, 19, 2, 12).
Apesar de não ter tido muito tempo para examinar esse importante manuscrito, pude, no entanto, extrair as seguintes notas, relativas aos três reconhecimentos feitos por Pedro Afonso (de Figueiredo):
•(fl. 125):1592 DEZEMBRO 1, Oliveirinha — Pedro Afonso reconhece a Universidade de Coimbra como senhorio directo de um dos casais da vila de Oliveirinha. Entre os bens do referido casal encontravam-se “huãs casas de sobrado em que vive com suas þvintias que partem do nasente com rua p.ca e do poente com tr.ª sua”. Duas semanas depois, a 14-XII, “ahy pareceo sua molher Ana fr.ca (...) disse que outorgava nelle e em todo o mais q. o dito seu marido tinha feito e asinado”. Segue-se um termo lavrado na mesma vila, a 21-X-1628, onde consta que “veo prezente pero do Soveral m.or na mesma villa chamado por hordem do dito juis dos tombos para se vir emcabesar neste cazal q. foi de p.º a.º seu pai (riscado) m.or q. foi na mesma villa por ser defunto e estar este cazal dezemcabeçado e sendo sittado por mim o dito p.º do Soveral disse q. elle tinha parte das cazas q. fiquaram por cabeça do dito seu Avo (emendado) e (?) era contente de se emcabesar suposto q. nam trazia outros bens do dito cazal”. A outorga verifica-se dois dias depois, em Oliveirinha, “e nas pouzadas em que vive pero do Soveral (...) hi estando prezente Anna fran.ca sua molher”.
•(fl. 127):1592 DEZEMBRO 1, Oliveirinha — Pedro Afonso reconhece a Universidade de Coimbra como senhorio directo de um dos casais da vila de Oliveirinha. Entre os bens do referido casal encontravam-se “huãs casas novas de sobrado junto das outras em que vive que parte do nasente com rua p.ca e do poente com outras suas casas”; tendo sua mulher Ana Francisca igualmente confirmado e outorgado este reconhecimento. Segue-se um termo lavrado na mesma vila, a 30-X-1628, através do qual o dito casal foi encabeçado em António Godinho, também morador em Oliveirinha, não tendo este invocado qualquer parentesco com o anterior senhorio útil, declarando apenas que “as cazas deste emcabesam.to heram de duas pessoas que vivião afastadas desta villa e em termos Remottos”.
•(fl. 129):1592 DEZEMBRO 8, Oliveirinha — Pedro Afonso reconhece a Universidade de Coimbra como senhorio directo de um dos casais da vila de Oliveirinha. Entre os bens do referido casal encontravam-se “huãs casas de sobrado na dita villa no symo della q. partem do nasente com rua p.ca e seu filho manoel fr.co e do poente com elle dito p.º a.º”; finalizando a descrição das propriedades com a confirmação e outorga de sua mulher Ana Francisca. Segue-se um termo lavrado na mesma vila, a 23-X-1628, onde consta que “perante elle juis veo prezente m.el dafonçequa m.or na dita villa que eu escrivão fis chamar pera se vir emcabesar neste cazal q. foi de p.º a.º defunto m.or q. foi em a mesma villa por ser cazado com huã netta do dito cabesa e ter amettade das cazas q. ficarã do dito cabeça e a mor parte de sua fazenda”, tendo-se o Escrivão posteriormente deslocado “as pouzadas de manoel dafonçequa cabeça deste cazal asima estando ahy sua molher m.ª damaral” (este nome parece ter sido acrescentado com outra letra).
NOTAS:
1) Estes dados foram copiados “à pressa”, pelo que as transcrições poderão conter algumas imperfeições. Eu, nos meus trabalhos, sigo as “regras de transcrição” do Padre Avelino de Jesus Costa, mas, dado que existem outras “escolas”, aqui no Fórum opto por transcrever o texto tal qual ele se encontra (chamo a atenção para a letra “þ”, de “þvintias”, que é aquela que mais se assemelha a um “s” traçado).
2) Em relação a qualquer um dos três casais, Pedro Afonso declara que “nã tinha delle titolo e q. ho pesuia per titolo de compras”, o que não deixa de ser um dado muito significativo.
3) Os casais eram constituídos pelos referidos prédios urbanos e por um conjunto de propriedades rústicas.
4) Pedro Afonso assina do seu próprio punho os diferentes reconhecimentos, enquanto que sua mulher Ana Francisca o faz “a rogo”.
5) Numa rápida consulta do catálogo do “Fundo Universitário”, e por serem localidades mencionadas no seu título genealógico, pude ainda verificar que existem tombos contemporâneos das vilas de Torrozelo e Percelada.
É, assim, inegável a importância dos tombos para os estudos genealógicos e de história da família. É até possível que o tombo mais antigo da Comenda de Pinheiro de Ázere, por datar do início do séc. XVI, possa ajudar a esclarecer a verdadeira identidade do avô paterno de Pedro Afonso de Figueiredo. Não sei de outros para além dos três existentes na Torre do Tombo, que, segundo o catálogo da Mesa da Consciência e Ordens recentemente publicado, possuem as seguintes designações e cotas:
•Bens e direitos nas comendas de Pinheiro de Ázere, Reigada (Santa Maria do Pereiro), Mogadouro, Longroiva (Santa Maria), Meda e Muxagata, nos anos de 1507-1508 (Cota: IAN/TT, MCO, OC/CT 307)
•Tombo de 1662-1664, sendo comendador D. Garcia de Melo, monteiro-mor do Reino (Cota: IAN/TT, MCO, TC 402)
•Tombo de 1826-1831, sendo comendador D. Pedro de Melo da Cunha Mendonça e Meneses, marquês de Olhão, conde de Castro Marim, conselheiro de Estado, comendador das Ordens de Cristo e de Avis, monteiro-mor do Reino, presidente do Senado da Câmara (Cota: IAN/TT, MCO, TC 401)
Mas é o próprio A.U.C. que alberga aquela que porventura é uma das principais fontes para a genealogia beirã dos séculos XV e XVI., designada de «Livro de Matrículas para receber Ordens sacerdotais em Coimbra» pelo Prof. Luiz de Mello Vaz de São Payo («A Família Coelho de Campos oficializada pelo Santo Ofício», in «Armas e Troféus», VI Série, Tomo IV, 1992, pp. 62 e 102); e isto apesar de, e lamentavelmente, o “Inventário dos Livros do Cabido & Mitra de Coimbra” que se encontra na sala de leitura não lhe fazer qualquer referência. Munido da respectiva citação bibliográfica, e depois de muita insistência, lá acabei por descobrir que esse fabuloso núcleo de «Ordenações Sacerdotais» — que, embora com muitas interrupções, cobre o período que se estende de 1400 a 1657 — é composto por 11 pastas que se guardam dentro de um armário da 3.ª Secção do Depósito V.
Por outro lado, sempre me intrigara o facto de naquele inventário não serem mencionados quaisquer tombos ou livros de emprazamentos das terras que integravam o Condado de Arganil, que, como se sabe, constituía o património principal da Mitra Conimbricense. No entanto, só há pouco tempo é que consegui obter resposta para esta questão, quando ao folhear o volume de 2000 do «Boletim do Arquivo da Universidade de Coimbra» me deparei com um artigo sobre um inventário oitocentista do Cartório da Mitra de Coimbra, onde a Autora, para além de indica as cotas actuais da maior parte dos documentos então relacionados, afirma que os mesmos não representam a totalidade das espécies do respectivo fundo documental.
Ainda em matéria de fontes, e mesmo sem fazer a mínima ideia das regiões a que respeitam, deposito uma certa esperança nos 6 volumes manuscritos da «Collecção de Epithaphios, Inscripções e Letreiros», elaborados em 1864 por António Joaquim Moreira e conservados na Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa, quanto mais não seja porque vivemos num país em que estes valiosos testemunhos têm sido sistematicamente destruídos.
Antes de terminar, gostaria apenas de lhe dizer que na próxima semana poderei confirmar e transcrever os assentos relativos aos escravos de Aleixo Afonso, Simão Nunes de Figueiredo e João Nunes Homem, já que apontei apenas as datas e os fólios a que respeitam.
Com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Primo:
A minha 5ª Avó D.Ana Joaquina de Magalhães e Abreu,casou em Sandomil a 20.1.1782 com o Dr.Juiz desembargador João de Figueiredo e Moura,e fal.com 80 anos a 14.3.1838 na freg.da Pena em Lisboa (O.12 fol.79),sendo sepultada no Alto de São João a 15.3.1838.Morava no Campo e Santana,numa Casa que ainda conheci e que deveria ter sido comprada pelo marido.A última pessoa que lá morou, da família, foi a tia Maria Isabel Soares de Albergaria de Albuquerque e Borbon du Tertre,fal.sg e genealogista até ao fim da vida.
Cumprimentos.
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório
Não precisa de pedir desculpa pela demora de qualquer das suas respostas. É claro que todos temos as nossas outras vidas, e eu que o diga, que tenho uma dissertação de mestrado para concluir e que me distraio demasiadas vezes com o "bichinho" da genealogia. Apenas fiquei na dúvida que tivesse reparado na minha mensagem, visto não ter sido notificado.Todos temos é de agradecer imenso a extrema solicitude e generosidade com que o confrade responde a todas as informações com que o estamos sempre a importunar.
Quanto à tal capela de Lourosa, ela foi institucionalmente criada, tanto quanto se julga em 1632 (mas até poderia ter sido antes), pois é a data inscrita na pequena escultura da Nª Sª da Piedade que integrava o espaço físico dessa capela, construído em anexo à própria igreja, e que seria demolido com as obras de restauro, por desvirtuar o traçado original da igreja,que se pretendia recuperar. Todavia, a tal imagem permanece numa das capelas laterais (a direita).
Eu e meu pai teremos muito gosto em o contactar numa das próximas idas a Lourosa, para nos conhecermos e podermos trocar e confrontar as várias informações de que dispomos, e que eventualmente, lhe interessem.
Cumprimentos
Maria José Borges
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro primo Conde:
A ascendência que tenho na base de dados do casal Dr. João de Figueiredo e D. Ana Joaquina é a que se segue. Gostaria dos seus comentários (e de quaisquer confrades, claro).
Gostei de saber que tem coisas de Viseu! Para algum lado teriam de ter ido... Tenho o maior interesse em as ver cá em cima, em especial os retratos e a tal memória da D. Margarida Albuquerque. Julgo também ter coisas que lhe poderão interessar.
ASCENDÊNCIA DE ANA CAROLINA DE ABREU MAGALHÃES E FIGUEIREDO
1. Ana Carolina de Abreu Magalhães Figueiredo, n. cerca de 1780, Rio de Janeiro, Brasil, c. c. Francisco Jácome de Gouveia Freire e Vasconcelos.
2. João Figueiredo de Moura, b. a 16-08-1750, Sandomil e f. 1834. Formado em Leis pela Universidade de Coimbra, Graduado em Cânones, Desembargador da Relação no Rio de Janeiro e ali Provedor da Fazenda, Desembargador do Paço em 1830, do Conselho de S. M., Cavaleiro da Ordem de Cristo, Fidalgo-cavaleiro da Casa Real em 07.06.1828. Casou a 28-01-1782 em Sandomil.
3. Ana Joaquina de Magalhães Abreu Castelo Branco, n. 09-09-1757, Sandomil, b. a 16-09-1757.
4. João de Figueiredo, b. a 07-01-1702, Loriga, «Contratador de panos». «Pessoas nobres de Sandomil, onde viveram (...) de suas fazendas, sem outro ofício ou ocupação». Casou a 20-10-1738 em Sandomil.
5. Engrácia Luísa de Moura Castanheira, b. a 11-08-1712, Espariz, Tábua. «Que fora viver para Sandomil na companhia de um tio, António Vieira».
6. João Félix de Abranches b. a 21-01-1735, Sandomil, aí f. a 03-10-1776. Fez inquirições "de genere" em 1748 (AUC). Foi «feitor da casa dos Magalhães e Abreus, e de sua patroa e mulher com quem casou». Casou a 15-02-1756 em Sandomil.
7. Teodora Angélica de Magalhães Abreu Castelo Branco b. a 22-06-1719, Sandomil. Herdeira da casa dos Magalhães e Abreus. «Casou contra a vontade de todos os parentes».
8. João de Figueiredo n. cerca de 1660, Loriga, c. a 17-09-1697 em Loriga. «Mercador de panos de lã». Viveram em Loriga «de sua fazenda». 1º marido.
9. Maria Mendes b. a 08-02-1675, Loriga, Casou duas vezes: (1) a 17-09-1697 em Loriga c. João de Figueiredo, acima, e (2) a 12-02-1709 em Loriga, c. Manuel Gomes Cardeal.
10. Manuel Rodrigues Saraiva n. na Silhada e b. a 18-05-1681 em Tábua, «Lavrador». Casou a 12-12-1709 em Espariz, Tábua. Viveram em Carragosela, Espariz.
11. Mariana de Moura b. a 07-04-1683, Sandomil. «Viera para Carragosela na companhia de um seu irmão clérigo, Padre Manuel de Moura, por herdarem aqui as fazendas de um tio».
12. Manuel de Abranches Nunes b. a 05-11-1708, Torrozelo e f. a 03-10-1776 em Sandomil. Alferes de ordenanças em Sandomil, onde viveram «de sua fazenda como as mais pessoas limpas desta freguesia». Casou a 09-01-1729 em Sandomil.
13. Maria Josefa Borges b. a 08-04-1703, Sandomil.
14. Roque Fernandes de Abreu b. a 21-07-1676, Sandomil. Capitão de ordenanças em Sandomil, Familiar do Santo Ofício por carta de 18.08.1694. Viveram em Sandomil, «onde possuía uma importante casa». Veio a ser herdeiro do vínculo instituído na Bobadela por Francisco Nunes Lobo e s. m. Maria do Amaral. Casou a 11-05-1700 em Folhadosa.
15. Josefa da Mota Godinho de Magalhães n. cerca de 1680, Folhadosa, f. 19-02-1724, Sandomil. NOTA: Também chamada Josefa Rosa da Mota Godinho, ou Josefa Rosa de Magalhães.
16. António de Figueiredo n. cerca de 1640, Loriga. Viveram em Loriga, onde eram «gente boa e da principal da vila, que vivia de sua fazenda e trato de lã». «Mercadores de panos, vivendo de sua fazenda».
17. Maria da Fonseca n. cerca de 1640, Loriga.
18. Manuel João b. a 25-03-1638, Loriga. «Pastor de gado, e depois de casar contratador de panos de lã». Foi 2º marido de sua mulher. Viveram em Loriga, «mercadores de panos, vivendo de sua fazenda». Casou a 06-08-1673 em Loriga.
19. Maria Mendes de Figueiredo n. cerca de 1640, Loriga. Foi casada a 1ª vez com Francisco Antunes.
20. André Fernandes n. na Silhada, b. a 02-10-1646, Tábua. Viveram em Espariz, «das principais famílias da freguesia». Casou a 20-11-1675 em Tábua.
21. Tomásia Rodrigues n. cerca de 1650, Tábua.
22. Bento de Moura Castanheira b. a 11-12-1647, Espariz, Tábua, f. 13-04-1718, Sandomil. «Foi à vila de Sandomil aprender o ofício de ferreiro». Viveram em Sandomil, «das principais famílias da freguesia». Casou a 21-06-1670 em Sandomil.
23. Maria Nunes n. cerca de 1650, Sandomil.
24. João Nunes Marques b. a 14-02-1680, Torrozelo. «Almocreve e rendeiro», que depois «viveu de suas fazendas e contrato». Casou a 07-01-1705 em Torrozelo, 2º marido de sua mulher.
25. Isabel de Abranches b. a 18-09-1670, Torrozelo, aí f. a 08-01-1724. Casou duas vezes, com geração de ambos os casamentos. Prima e cunhada do 2º marido, irmão do 1º. Casou (1) a 27-02-1696 em Torrozelo, António Nunes, n. 1670, Torrozelo. Casou (2) a 07-01-1705 em Torrozelo c. João Nunes Marques, acima.
26. Bartolomeu Nunes «da Praça», b. a 28-08-1678, Sandomil. Filho de António Dias e de s. m. Ana Nunes. Viveram em Sandomil «de sua fazenda». Casou a 12-05-1702 em Sandomil.
27. Maria Borges b. a 05-03-1680, Sandomil, aí f. a 15.05.1705. Filha de João Fernandes e de s. m. Maria Borges.
28. Luís de Abreu n. cerca de 1650, Vila Pouca, aí f. 28-10-1691. Viveram em Sandomil, «pessoas de qualidade». Casou a 18-03-1674 na Bobadela.
29. Maria do Amaral b. a 26-09-1644, Bobadela, f. 13-03-1677, Sandomil. Herdeira de uma importante casa de seu tio, o Prior de Sandomil Padre António do Amaral, seu padrinho de baptismo.
30. Manuel Magalhães de Basto Castelo Branco b. a 04-10-1644, Seia. Fez ordens menores em 1659 (AUC). Cavaleiro da Ordem de Cristo, Corregedor em Santarém, onde faleceu. Viveu em Folhadosa «de suas fazendas e lugares em que foi posto por Sua Majestade».
31. Antónia da Mota Godinho Mascarenhas b. a 14-10-1668, Folhadosa, aí f. a 26-01-1693.
36. André João n. cerca de 1610, Valezim. Filho de Diogo João. Casou a 15-06-1637 em Loriga.
37. Águeda Galvão n. cerca de 1610, Loriga, aí f. a 19-04-1691.
38. Gaspar Fernandes «o Novo» n. cerca de 1610, Loriga?
39. Maria Lopes n. cerca de 1610, Loriga?
40. Gaspar Fernandes n. cerca de 1620, Silhada, Tábua?, Casou a 29-10-1643 em Tábua.
41. Maria de Airó n. cerca de 1620, Silhada, Tábua?
44. Manuel de Moura b. a 01-01-1612, Espariz, Tábua. Viveram no Casal do Espírito Santo - Espariz «de suas fazendas, dos principais da freguesia». «Viviam de sua fazenda e lavoura».
45. Águeda de Matos b. a 06-02-1612, Espariz, Tábua.
46. Francisco Antunes n. cerca de 1620, Sandomil. Viveram em Sandomil «de sua fazenda e contratos, das principais famílias da freguesia». «Viviam de sua fazenda e lavoura».
47. Catarina Nunes n. cerca de 1620, Sandomil.
56. Roque Fernandes de Abreu n. cerca de 1620, Vila Pouca, aí f. a 01-01-1670. Familiar do Santo Ofício por carta de 26.06.1649. Primo de sua 2ª mulher, dispensados «em 4º grau dobrado». Instituiu com esta um vínculo em Vila Pouca. «Pessoas de qualidade (...) não tinham ofício, viviam de suas fazendas, sendo dos principais deste povo (...) pessoas honradas e principais». Casou duas vezes: (1) a 27-04-1644 em Lourosa, Ana Álvares de Figueiredo, abaixo. Casou (2) a 05-10-1659 em Oliveira do Hospital c. Maria Garcia de Sequeira Castelo Branco, b. a 21-05-1635, Oliveira do Hospital, f. 15-02-1724, Vila Pouca.
57. Ana Álvares de Figueiredo n. cerca de 1620, Lourosa, aí f. a 22-11-1657. 1ª mulher.
58. Francisco Nunes Lobo b. a 22-05-1616, Bobadela, aí f. a 10-11-1696. Capitão da Bobadela. Instituiu com sua mulher um vínculo na Bobadela em 1683, de que foi primeiro administrador seu filho Inácio do Amaral Lobo (v. sua mulher). Teve dote de 400$000. «Pessoas nobres e principais das suas terras e que nelas serviram todos os cargos honrosos tratando-se sempre à lei da nobreza». «Pessoas de qualidade». Casou duas vezes, com geração de ambas as mulheres: Casou (1) com Isabel de Sequeira, n. cerca de 1620, S. Romão. Casou (2) a 09-01-1644 em Sandomil, Maria do Amaral, abaixo.
59. Maria do Amaral b. a 17-04-1614, Sandomil, e f. a 06-05-1695, Bobadela. Fez testamento, «e deixou por testamenteiros seu marido e seu filho Inácio do Amaral e instituiu um vínculo com seu marido no terço de seus bens com 13 missas para sempre em cada um ano e de que já tinha feito instituição nas folhas do escrivão Sebastião de Campos onde mandava lançar o dito testamento (...)». 2ª mulher.
60. João Aires da Fonseca n. cerca de 1610, Sernancelhe. «Escrivão do Judicial [em Seia]». Filho de Martim Aires e de Maria de Figueiredo. Casou duas vezes, com duas irmãs: Casou (1) c. Catarina do Couto de Abreu, b. a 16-07-1601, Seia. Casou (2) c. Margarida do Couto e Abreu, abaixo.
61. Margarida do Couto e Abreu n. cerca de 1610, Seia. 2ª mulher.
62. Manuel Garcia Mascarenhas n. 1630, Folhadosa, c. a 21-05-1663 em Midões.
63. Maria da Mota Godinho b. a 02-10-1634, Oliveira do Hospital. O seu assento de baptismo, referindo-se aos pais, diz: «(...) casados por palavras de futuro, e por serem parentes não foram recebidos (...)». Casaram no entanto, devidamente dispensados, no ano seguinte.
74. João Galvão n. cerca de 1580.
75. Margarida Fernandes n. cerca de 1580.
76. Gaspar Fernandes «o Velho» n. cerca de 1580, Loriga? Viveram em Loriga.
77. Catarina Mendes n. cerca de 1580, Loriga?
88. Simão de Moura n. cerca de 1580, Espariz, Tábua? Viveram em Espariz.
89. Maria Fernandes n. cerca de 1580, Espariz, Tábua?
90. António de Matos n. cerca de 1580, Espariz, Tábua? Viveram em Espariz.
91. Isabel Correia n. cerca de 1580, Espariz, Tábua?
112. Gaspar Dias da Costa «O Moço» b. a 30-04-1590, Avô, f. 01-11-1670, Vila Pouca. Familiar do Santo Ofício, habilitado a 31.05.1625. Casou duas vezes: (1) com Isabel Nunes de Abreu, abaixo, e (2) c. Maria Garcia de Sequeira, n. cerca de 1590, Bobadela.
113. Isabel Nunes de Abreu n. em Vila Pouca, b. a 21-10-1584, Lourosa. 1ª mulher.
114. Sebastião Álvares de Figueiredo b. a 09-06-1567, Lourosa. Escrivão da Câmara de Lourosa (Chancelaria de Filipe III, 3-32). Teve mercê para, em sua vida ou por sua morte, poder renunciar o mesmo ofício «na pessoa que casar com sua filha», por alvará de 29.10.1642 (Mercês - Torre do Tombo, 21-135).
115. Domingas Afonso n. cerca de 1590, Vinhó, Vila Cova do alva. «Senhora de muita virtude».
116. Francisco Nunes Mascarenhas b. a 21-08-1569, Bobadela, aí f. a 06-12-1646. Capitão de ordenanças da Bobadela. Parece ter vivido algum tempo em São Romão, de onde era sua 1ª mulher, e onde veio a falecer a 2ª. «Pessoas nobres e principais». «Pessoas nobres e das melhores da terra, fabricando suas fazendas com criados e criadas». « Muito nobres de todos os quatro costados». Fez testamento. Casou duas vezes: (1) c. Catarina de Sequeira Castelo Branco, n. cerca de 1570, S. Romão, f. 11-05-1612, Bobadela. Casou (2) c. Ana Margarida Marques Lobo, abaixo.
117. Ana Margarida Marques Lobo n. cerca de 1590, Contenças, Santº Cassurrães, e f. 13-05-1638, S. Romão. 2ª mulher.
118. Belchior Pais do Amaral n. cerca de 1580, Contenças, f. a 21-11-1648, Sandomil. Viveram em Sandomil, onde eram «pessoas nobres e principais». Casou a 12-06-1613 em Sandomil.
119. Ana Garcia Mascarenhas n. cerca de 1580, Sandomil, aí f. a 23-04-1657. NOTA: Há quem lhe chame Ana Garcia de Gouveia.
122. Manuel de Magalhães de Basto e Figueiroa n. cerca de 1580, Amarante, f. a 08-05-1640, Seia. Fidalgo da Casa Real, Escrivão dos órfãos em Seia. Filho de Manuel Nunes de Figueiroa e de s. m. Catarina de Basto de Magalhães, naturais de Amarante. Refere-se que este Manuel Nunes «foi na armada de el-rei D. Sebastião, onde ficou cativo e tornado a este reino, fez nova jornada a Tânger, onde morreu». Viveram em Seia.
123. Maria do Couto de Abreu e Cunha n. cerca de 1580, Lisboa.
124. António Garcia Mascarenhas b. a 26-04-1589, Ervedal, e f. a 01-07-1645, Folhadosa. Viveram em Folhadosa, onde eram «gente principal da terra».
125. Ana Marques n. cerca de 1590, Folhadosa, aí f. a 11-02-1669. Prima de seu marido.
126. Jerónimo Godinho da Costa n. cerca de 1610, Midões, Casou duas vezes: (1) a 30-05-1635 em Oliveira do Hospital, c. Maria (Ana) da Mota Pais da Veiga, abaixo. Casou (2) a 02-08-1638 no Ervedal c. Isabel Tavares, b. a 06-11-1619, Vila Cova do Alva. Viveram em Midões.
127. Maria (Ana) da Mota Pais da Veiga n. cerca de 1610, Gavinhos, Oliveira do Hospital. Prima de seu marido, foram dispensados. Casaram em Gavinhos de Baixo, como consta do assento. 1ª mulher.
180. Sebastião Álvares n. cerca de 1550, Ázere, Tábua, c. a 30-01-1575 em Espariz, Tábua. Viveram em Espariz.
181. Isabel de Matos n. cerca de 1550, Espariz, Tábua. Filha natural do Padre Diogo de Matos.
224. Gaspar Dias da Costa «o Velho» b. a 21-09-1555, Avô, 1º Capitão-mor de Avô, «proprietário e industrial de tecidos de linho e de lã». «Seu ofício foi manter-se por seu maneio e trato e ser rendeiro de muitos senhores». Viveram em Avô, onde eram «todos muito honrados (...) dos melhores da terra». Casou a 16-02-1586 em Avô.
225. Susana Manuel da Fonseca b. a 01-06-1567, Avô.
226. Roque Fernandes de Abreu n. cerca de 1560, Vila Pouca, aí f. a 13-07-1638. «Lavrador com seus criados, mercador e rendeiro». «Seu ofício foi sempre ser grande lavrador e mercador». Viveram em Vila Pouca. Casou a 09-01-1582 em Oliveirinha, Tábua,
227. Isabel Francisca de Figueiredo n. cerca de 1560, Oliveirinha, Tábua, f. a 17-04-1634, Vila Pouca.
228. Pedro Fernandes de Figueiredo n. cerca de 1540, Lourosa. Escrivão da Câmara de Lourosa (Chancelaria de Filipe I, 9-331).
229. Ana Álvares n. cerca de 1540, Várzea de Meruge, Seia.
230. Domingos Fernandes n. cerca de 1560, Vinhó, Vila Cova do Alva.
231. Catarina Fernandes n. cerca de 1560, Vinhó, Vila Cova do Alva?
232. Gaspar Francisco Nunes n. 1530, Bobadela, aí f. a 21-06-1602. «No ano de 1602 se lhe fez inventário de 6$000 cruzados, e acham-se nele 15 colheres, jarro, bacia, saleiro, copos e taça, tudo em prata». «Dos principais da terra». Viveram na Bobadela.
233. Maria Marques Mascarenhas n. cerca de 1530, Folhadosa, f. a 31-05-1613, Bobadela.
234. Pedro Marques de Abranches n. cerca de 1540, Contenças, aí f. em 1631. Foi 1º administrador do vínculo instituído nas Contenças por seu irmão Simão Marques de Abranches, cónego em Évora, morgadio que veio a pertencer à casa de Tibaldinho. Casou «na capela de São Pedro de Seia do Sr. provisor Álvaro Anes Nogueira». Casou a 15-10-1585 em Tourais.
235. Luísa Gomes Lobo b. a 25-08-1569, Tourais, e f. 28-09-1613 nas Contenças. Faleceu com testamento.
236. Marcos Pires de Abranches n. cerca de 1540, Contenças. Também chamado "Pimentel". «Irmão de Pero Marques e do cónego Simão Marques».
237. Leonor Pais do Amaral n. cerca de 1560, Almeidinha, Mangualde.
238. João Dias de Figueiredo «o Velho», n. cerca de 1550, Sandomil. Ver Alão de Morais, ttº Figueiredos, e confirmar a sua ascendência. Viveram em Sandomil.
239. Maria João Marques Garcia n. cerca de 1550, Sandomil.
246. Atanásio Ribeiro de Abreu n. cerca de 1540, Seia, onde f. a 04-01-1599 com testamento. NOTA: Também aparece como filho de António de Abreu do Rego, neto de Rui Gomes de Abreu do Rego e bisneto de Francisco do Rego de Abreu. Foi Fidalgo de Cota de Armas em 1583 (Abreus e Regos), Fidalgo da Casa Real, Governador de Cascais, Escrivão dos órfãos de Seia (Chancelaria de Filipe I, 23-192v). Parece ter casado 5 vezes, ou até 6, pois em 1597 morre em Seia uma «Beatriz de Proença, mulher de Atanásio Ribeiro». Casou (1) c. Maria de Vasconcelos, n. cerca de 1540. Casou (2) c. Joana do Couto de Abreu, abaixo. Casou (3) em 1580 c. Catarina Álvares Brandão, b. a 09-10-1556, Sameice, Seia, aí f. a 14-08-1588. Casou (4) c. Beatriz Godinho da Costa Amaral, n. cerca de 1560, f. 01-09-1597, Seia. Casou (5) a 07-05-1598 em Tourais, c. Ana Gomes Lobo, b. a 20-03-1568, Tourais
247. Joana do Couto de Abreu n. cerca de 1550, Lisboa. 2ª mulher? «Da casa dos marqueses de Cascais».
248. Marcos Garcia Mascarenhas n. cerca de 1540, Folhadosa, c. a 14-01-1582 no Ervedal.
249. Helena Esteves (ou Ana Luís?) n. cerca de 1560, Ervedal. NOTA: Em DP1000 vem com o nome de Ana Luís.
250. João Marques n. cerca de 1560, Folhadosa. Viveram em Folhadosa, «gente principal da terra». NOTA: Em A. Vasconcelos, p. 130 vem referido erradamente como filho de Domingos Afonso e de s. m. Beatriz Marques.
251. Catarina Mendes n. cerca de 1560, Manteigas, f. 25-04-1627, Folhadosa. Tinha «fama de cristã-nova», que se estendeu aos seus muitos descendentes. Num processo do SO referem-se os pais que aqui vão.
252. Simão da Costa Godinho n. cerca de 1570, Midões, aí f. a 21-11-1625. Casou a 04-01-1600 em Midões.
253. Isabel Ribeiro n. cerca de 1580, Midões, aí f. a 21-11-1630. «Procede dos Almeidas, do Toural desta vila [de Gouveia], família muito nobre (...) das melhores e mais principais».
254. António da Mota n. cerca de 1570, Midões, f. a 22-09-1630, Gavinhos, Oliveira do Hospital. Viveram em Gavinhos de Baixo, onde «se trataram nobremente». NOTA: Pode ser irmão de Simão da Mota, casado na Bobadela com Juliana Fragoso, e de Eulália da Mota.
255. Ana Pais da Veiga n. cerca de 1580, Oliveira do Conde, Carregal do Sal. NOTA: Esta e seu marido são os ascendentes da família Mota Veiga, que depois foram para Seia.
360. Diogo Álvares n. cerca de 1520, Ázere, Tábua.
448. Fernão Gil da Costa n. cerca de 1530, Arganil, «Tosador no princípio de sua vida, e nunca serviu ofício vil, mas antes foi rendeiro de muitos senhores, e andou no governo». Esta referência é interessante, porque de acordo com A. Vasconcelos, o pai era Escudeiro-fidalgo... «Foi industrial de lãs e fabricação de tecidos indústria que depois abandonou». Casou a 24-04-1554 em Vila Cova do Alva.
449. Maria Madeira Arrais n. cerca de 1530, Vila Cova do Alva, aí f. a 13-06-1583. Não fez testamento.
450. Manuel João da Fonseca n. cerca de 1540, Buarcos, Aveiro. «Seu ofício foi seu trato e maneio honrado». Viveram em Avô.
451. Catarina Rodrigues n. cerca de 1540, Avô. «Que se dizia descendente de António Rodrigues, de Buarcos, escudeiro de D. João I».
452. António Fernandes de Abreu n. cerca de 1530, Lourosa, aí f. a 12-12-1582. Senhor da casa de Vila Pouca. Viveram em Vila Pouca, «dos mais nobres da terra». «Pessoas honradas e ricas». NOTA: O registo de falecimento é de Lourosa. «Fez manda, tem-na Roque Fernandes, seu filho».
453. Isabel Nunes de Figueiredo n. 1532?, Vila Cova do Alva, f. a 20-01-1582, Lourosa. NOTA: O registo de falecimento é de Lourosa.
454. Pedro Afonso de Figueiredo n. 1525, Ázere, Tábua, f. em 1610, Oliveirinha, Tábua. Escudeiro-fidalgo. Sr. da Casa de Ázere. Instituidor com sua mulher da capela de Nª Srª do Pranto em Oliveirinha. «Lavrador abastado de criados, negros e negras, e rendeiro de muitas rendas, e mercador de panos de linho, e ter seu cavalo na estrebaria (...) tinha os ofícios mais honrosos da terra». Casou a 10-05-1551 na Bobadela.
455. Ana Francisca Nunes b. a 25-07-1533, Bobadela, f. 1594, Oliveirinha, Tábua.
464. Francisco Gonçalves n. cerca de 1500, f. 23-04-1566, Bobadela. Faleceu sem testamento. Viveram na Bobadela.
465. Catarina Nunes n. cerca de 1500, Bobadela.
466. Marcos Garcia Mascarenhas n. cerca de 1500, Valezim. Viveram em Folhadosa.
467. Beatriz Marques n. cerca de 1510, Folhadosa. «Senhora nobre e rica». «Filha herdeira de Marcos Pires Pimentel». Srª da Casa de Folhadosa. «Teve dois filhos e cinco filhas».
468. Domingos Marques n. cerca de 1500, S. Romão, Chamar-se-ia Domingos Marques Pimentel de Mascarenhas, Fidalgo da Casa Real, Juiz em Azurara da Beira. Ver o processo FSO de Miguel Pais do Amaral (1620), casado com sua neta Jerónima do Amaral. Viveram nas Contenças.
469. Beatriz de Abranches n. cerca de 1510, Contenças.
470. Fernando Anes Lobo «o Peru» n. cerca de 1530, Gouveia?, f. 18-06-1588, Tourais. Cognominado "o Peru", nome que consta dos registos paroquiais, justificado pela tradição de ter participado na conquista do Peru. NOTA: Não me parece, pois a expedição de Pizarro foi em 1532. Viveu em Gouveia, onde foi casado uma primeira vez, tendo residido em Tourais com sua segunda mulher. NOTA: Pode ser filho de um Fernando Anes o Velho, falecido em Tourais com testamento a 25.04.1561. Casou a 13-05-1567 em Tourais.
471. Bertoliza Gomes de Figueiredo n. cerca de 1540, Tourais, f. 11-07-1584, Tourais. 2ª mulher.
472. Domingos Marques (ver o mesmo acima).
473. Beatriz de Abranches (ver a mesma acima).
474. Belchior do Amaral «o Amorim», n. cerca de 1530, Almeidinha, Mangualde? Viveram em Torrozelo.
475. Ana Fernandes n. cerca de 1530.
476. Gonçalo Dias de Gouveia n. cerca de 1520. Filho de João Gonçalves de Gouveia (v. Alão de Morais, ttº Figueiredos).
477. Beatriz de Figueiredo n. cerca de 1520. Filha de João de Figueiredo, este filho 4º de Gonçalo de Figueiredo.
478. Domingos Afonso n. cerca de 1530, Sandomil? NOTA: Pode ser filho de João Afonso, de Torrozelo, irmão de Pedro Afonso "o Novo". Viveram em Sandomil.
479. Beatriz Marques Mascarenhas n. cerca de 1530, Folhadosa.
492. António Ribeiro de Abreu n. cerca de 1510, Seia?
493. Antónia de Abreu n. cerca de 1510, Seia?
496. Marcos Garcia Mascarenhas (ver o mesmo acima).
497. Beatriz Marques (ver a mesma acima).
498. António Esteves Pinto n. cerca de 1530, c. a Catarina (Caetana, ou Joana) Luís, n. cerca de 1530, Ervedal. MR chama-lhe Brás Esteves Pinto, mas é erro. Viveram no Ervedal.
499. Catarina (Caetana, ou Joana) Luís n. cerca de 1530, Ervedal.
500. António Álvares n. cerca de 1530, Folhadosa? Referidos como «gente honrada» no processo "de genere" do seu filho Padre João Marques (AUC). É erro de A. Vasconcelos dar-lhe como pais Domingos Afonso e Beatriz Marques, filha esta de Marcos Garcia Mascarenhas, 2º do nome. Viveram em Folhadosa.
501. Maria Marques n. cerca de 1530, Folhadosa?
502. Francisco Álvares n. cerca de 1530, Covilhã. Viveram em Manteigas.
503. Ana Fernandes n. cerca de 1540, Manteigas.
504. Jerónimo Afonso de Moura n. cerca de 1530, f. 15-10-1598 em Midões.
505. Beatriz Godinho do Amaral n. cerca de 1530, Midões.
506. Simão Afonso «o Gordo» n. cerca de 1530, Midões, aí f. a 14-05-1608. Parece ter casado duas vezes: (1) c. Leonor da Mota, n. cerca de 1530, e (2) a 31-08-1578 na Bobadela, c. Helena Ribeiro, abaixo. Viveram em Midões.
507. Helena Ribeiro b. a 16-03-1540, Bobadela. 2ª mulher?
896. Pedro Dias da Costa n. cerca de 1500, Arganil, aí f. a 31-01-1568. Escudeiro-fidalgo da Casa Real. «Almoxarife do bispado de Coimbra, Tabelião do Público da vila de Arganil e demais coutos do bispado». Viveram em Arganil.
897. Branca Quaresma (ou Joana Gonçalves) n. cerca de 1500, Arganil, aí f. a 18-01-1567. NOTA: Num manuscrito da Casa das Obras vem como Joana Gonçalves, com dois filhos: Francisco e Fernão.
898. Domingos Fernandes de Brito n. cerca de 1500, Vila Cova do Alva. Capitão em Avô.
899. Catarina Madeira Arrais n. cerca de 1510, Avô, aí f. a 05-05-1554, Avô.
904. Roque Fernandes de Abreu «o Pequeno» n. cerca de 1490, Lourosa, aí f. a 15-09-1572. Chamado «o Pequeno, pela sua pequena estatura». NOTA: F. Gaio diz ter casado com Isabel Nunes e dá-lhe outra descendência, mas segue-se o Bispo da Guarda. «E seu tio, João Gomes da Cunha, filho de Pedro Gomes de Abreu, teve em Lourosa uma capela da Coroa, cuja provisão vi na Torre do Tombo». Viveram em Lourosa.
905. Briolanja Fernandes de Sequeira Castelo Branco n. cerca de 1490, S. Romão, f. 24-02-1573, Lourosa. NOTA: Aparece como Briolanja Fernandes, e não Ferrão, em registos de casamento de filhas.
908. Afonso Gonçalves de Figueiredo n. cerca de 1490. Sr. da Casa de Ázere.
909. Agostinha Lourenço n. cerca de 1490.
910. Francisco Gonçalves (ver o mesmo acima).
911. Catarina Nunes (ver a mesma acima).
932. Marcos Garcia Mascarenhas n. cerca de 1470. «Fidalgo vindo de Espanha, que os genealogistas dizem pertencer à primeira nobreza da nação vizinha». Viveu em Valezim.
933. N, n. cerca de 1470, Valezim. Filha de Martim Anes, «pessoa principal da terra».
938. Fernando Lourenço de Abranches n. cerca de 1470. Fidalgo-cavaleiro da casa de D. João III. «Depois de viúvo foi clérigo e teve benefícios, e foi cónego, Provisor e Vigário Geral do bispado de Viseu», tendo sido casado com Joana Mendes, ou Isabel Mendes, que diziam ser «natural de Celorico da Beira (...) de gente muito honrada», ou como diz outra testemunha «era dos Mendes do pé da Serra d'a par de Seia», ou como diz ainda outra, «era da vila de São Romão», concordando muitas testemunhas que «era de gente muito honrada e nobre» (SO9630).
939. Isabel (ou Joana) Mendes n. cerca de 1480, S. Romão?. «Dos Mendes da Serra da Estrela, muito nobres e distintos como consta da certidão do S.to Ofício».
942. Salvador Álvares de Gouveia n. cerca de 1510, Tourais, aí f. a 27-09-1598. Escudeiro-fidalgo da Casa Real. Também aparece como Salvador Álvares Lobo. Viveram em Tourais, «gente nobre e das principais da terra».
943. Francisca Gomes de Figueiredo n. cerca de 1520, Tourais, aí f. a 26-01-1571. Filha primogénita de seus pais, srª do vínculo e capela de São Paio em Tourais.
948. N... de Unhão n. cerca de 1500, Torrozelo?
949. Isabel Duarte do Amaral n. cerca de 1500, Mangualde.
952. João Gonçalves de Gouveia n. cerca de 1490
958. Marcos Garcia Mascarenhas (ver o mesmo acima).
959. Beatriz Marques (ver a mesma acima)
996. António Esteves Pinto n. cerca de 1500, Ervedal? Viveram no Ervedal.
997. Isabel Rodrigues n. cerca de 1500, Ervedal?, aí f. a 15-11-1559. NOTA: Manuel Rosado não trás este ou qualquer nome. Vem no entanto referido nos assentos de óbito da freguesia do Ervedal, como mulher de António Esteves Pinto.
998. Manuel de Figueiredo n. cerca de 1500, aí f. a 28-08-1559. Filho de Henrique de Figueiredo.
999. Violante Luís n. cerca de 1500, f. 21-07-1559, Ervedal.
1008. Jerónimo Afonso Baticela n. cerca de 1500. Comendador da Ordem de Cristo.
1009. Inês Afonso de Moura n. cerca de 1500. NOTA: Refere-se ser filha bastarda de D. Cristóvão de Moura, n. em Lisboa em 1538 e f. em Madrid a 28.12.1613, 1º Marquês de Castelo Rodrigo, e de Ana Afonso, n. de Sinde, mas não me parece possível pela cronologia.
1010. António (ou João) Fernandes da Costa n. cerca de 1500, Sernancelhe. Filho natural. Licenciado em Cânones pela Universidade de Coimbra, «dos Costas da Rua da Palma, de Lisboa, e de Ninho de Açor». «Tronco dos Costas da Brandoa e de tanta nobreza da Corte e Reino».
1011. Ana Godinho do Amaral n. cerca de 1500, Midões.
1014. Paio Ribeiro n. cerca de 1500, Bobadela, aí f. a 20-03-1549. Tabelião de Seia (Chancelaria de D. João III, 46-194). Escrivão das Sisas de Lagos da Beira (Chancelaria de D. João III, 46-204v). Viveram na Bobadela.
1015. Catarina Dias de Figueiredo n. cerca de 1510, f. a 05-09-1558, Bobadela.
1792. Diogo Alves da Costa n. cerca de 1470, Covilhã, «Da família, segundo se diz, dos Costas de Alpedrinha». NOTA: Tenho ascendência deste casal.
1793. Senhorinha Dias n. cerca de 1470, Arganil. «Que era bem dotada»
1794. André Quaresma n. cerca de 1470, Arganil. «Fidalgo-cavaleiro da casa de el-rei D. João III, descendente, segundo se afirmava, de D. Paio Soares Correia (da nobre estirpe de Paio Ramires, que passou a Portugal com o conde D. Henrique) e de D. Maria Pais, filha de D. Vasco Martins» (AV169). Viveram em Arganil.
1795. Ana Esteves n. cerca de 1470.
1798. Henrique Madeira Arrais n. cerca de 1470, Avô, aí f. a 11-1527, Avô. NOTA: Refere-se ter nascido em Maio de 1458, o que não está documentado. Foi «sepultado na Igreja matriz de Avô, onde possuía um altar lateral por ele erigido». «Escudeiro da rainha D. Leonor», mulher de D. João II. Viveram em Avô.
1799. Leonor Fernandes n. cerca de 1480. 2ª mulher. «Criada de uma colaça daquele rei [D. João II]». «Havendo referências que esta era "mourisca da dita rainha", do que sempre "houvera fama nesta cidade" [de Viseu]».
1808. Luís de Abreu n. cerca de 1460.
1809. Águeda Fernandes de Figueiredo n. cerca de 1460.
1810. João de Sequeira Castelo Branco n. cerca de 1460, S. Romão, NOTA: Referido como filho de João Vaz de Castelo Branco e de Branca Afonso do Amaral, filha esta de Fernão Vaz do Amaral.
1811. Teresa da Costa n. cerca de 1460, S. Romão?. Filha de Francisco da Costa.
1884. Francisco Álvares de Gouveia n. cerca de 1480, f. 10-01-1569, Tourais. Viveram em Tourais.
1885. Isabel de Paiva n. cerca de 1480, f. 18-10-1577, Tourais.
1886. Gonçalo Gomes de Figueiredo n. cerca de 1490, f. a 07-10-1558, Tourais. Governador de Cabo Verde e de Mazagão. Instituiu com sua mulher a capela de São Paio na Igreja de Tourais, onde jazem ambos.
1887. Beatriz Gomes n. cerca de 1490, f. a 14-08-1578, Tourais.
1898. Diogo Afonso do Amaral n. cerca de 1470, Mangualde, Referido como 2º senhor da casa de Mangualde. «Jaz com sua mulher na Igreja matriz de Mangualde, junto do altar dos Reis, em sepultura com letreiro». Escrivão dos órfãos de Azurara (Chancelaria de D. Manuel I, 32-143v).
1899. Isabel Dias n. cerca de 1470.
1992. António Pinto n. cerca de 1470.
1993. Maria Ribeiro n. cerca de 1470.
2020. D. Simão Fernandes da Costa n. cerca de 1470. Abade de Rendufe.
2021. Joana do Amaral n. cerca de 1470.
2022. Pedro Colaço Godinho n. cerca de 1470. Sobrinho de D. João Galvão, Bispo-Conde de Coimbra. «Cavaleiro da Casa dos Reis D. Manuel I e D. João III». Viveram em Midões.
2023. Beatriz Gonçalves do Amaral n. cerca de 1470, Midões.
3596. Fernando Madeira Arrais n. cerca de 1440, Avô?. Filho de Simão Arrais de Mendonça. «Comprador da Rainha, irmã de D. Manuel». Escrivão das sisas de Lourosa e Sinde por carta de 18.09.1499 (Chancelaria de D. Manuel I, 14-74v).
3796. Duarte Afonso n. cerca de 1440. Diz a tradição ter vindo desterrado da Corte. Foi, com sua mulher, senhor da Casa de Mangualde. NOTA: Também aparece com o nome de Duarte Afonso de Abranches, mas julgo ser erro.
3797. Ana Pais do Amaral n. cerca de 1450, Pindo, Penalva do Castelo. NOTA: Há dificuldades cronológicas. «herdeira da casa de Mangualde».
3984. Francisco Ribeiro Pinto n. cerca de 1440, c. a Beatriz Nogueira de Gouveia, n. cerca de 1440.
3985. Beatriz Nogueira de Gouveia n. cerca de 1440.
3986. João Álvares Ribeiro n. cerca de 1440. NOTA: Este João Álvares Ribeiro e sua mulher podem ser os mesmos que os referidos por F. Gaio em ttº Pintos, §47, N11. Este casal teve de facto uma filha Maria Ribeiro, que aparece casada com Diogo da Fonseca.
3987. Beatriz Pinto n. cerca de 1440.
4046. Martim Gonçalves do Amaral n. cerca de 1440. «Senhores do morgado de Touriz».
4047. Mécia Dias Homem n. cerca de 1440.
7594. Fernão Vaz do Amaral n. cerca de 1450. Segundo F. Gaio, «foi fidalgo muito honrado, viveu em Pindo, duas léguas de Viseu, onde foi a principal pessoa daquela terra» (ver ttº Amarais, §5).
7595. Branca Afonso n. cerca de 1450, Trancoso. F. Gaio refere que se dizia ser descendente dos condes de Marialva. Filha de Duarte Afonso, de acordo com a carta de brasão passada a Paulo Botelho Salvado a 01.10.1751 (ANTT, Cartório da Nobreza - Livro part. f. 22).
8092. NN n. cerca de 1410, c. a Catarina Vicente, n. cerca de 1410.
8093. Catarina Vicente n. cerca de 1410.
15188. Fernão Vaz n. cerca de 1420.
15189. Leonor Vaz do Amaral n. cerca de 1420. Filha única e herdeira.
16186. Vicente Anes Correia n. cerca de 1380.
16187. Senhorinha Martins n. cerca de 1380. «Bisneta de Domingos Joanes de Oliveira do Hospital». NOTA: Tenho ascendência.
30378. Gonçalo Anes n. cerca de 1390.
30379. Mécia Vaz do Amaral n. cerca de 1390, Couto de Baixo, Viseu.
60758. Vasco Pais Cardoso n. cerca de 1380, Couto de Baixo, Viseu. Alcaide-mor de Moreira e senhor da Ervilhã (?), tronco da família Cardoso.
60759. Beatriz Anes do Amaral n. cerca de 1380, Couto de Baixo, Viseu.
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Primo:
Isto aqui é um pequeno céu:dá-nos mais e melhor do que estamos à espera.Daí o êxtase.Agora tenho que ir digerir isto tudo.Como já todos ultrapassamos as raias da vergonha e nunca mais lhe poderemos pagar a dívida genealógica, tenho a acrescentar a ousadia máxima de lhe pedir,ainda por cima,que se puder e a seu tempo,não se esqueça dos tais Costas e Tavares que lhe referi.Mandei aoDr.Abranches Soveral alguns ténues apontamentos.Miséria da mais negracomparadacom o que aqui põe.Mas quem dá o que tem...
Em todo o casoé sempre deenaltecer a asua atitude que é a de divulgar as descobertas que faz.Há quem goste mais de caixinha,ou tenha vergonha de ser descendente dos três Estados.E afinal é o que dá sabôr a isto tudo.
Um abraço muito cordial.Vou digerir.
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro primo Conde:
Sem querer «entupi-lo» com informação, já agora ponho aqui também a ascendência que tenho de Francisco Jácome de Gouveia e de s. m. Maria Rosália de Elvas Mascarenhas, em que mais uma vez se encontra o nosso Roque Fernandes de Abreu, título deste tópico.
Sempre tive a teoria de que o melhor é sempre dar tudo, e não me tenho arrependido...
ASCENDÊNCIA DE FRANCISCO JÁCOME DE GOUVEIA FREIRE
1. Francisco Jácome de Gouveia Freire e Vasconcelos, n. cerca de 1770, Paranhos, Seia. Licenciado, Juiz de Fora de Aldeia Galega.
2. Francisco António Jácome de Gouveia Freire e Vasconcelos, n. cerca de 1740, Paranhos.
3. Maria Rosália de Elvas Mascarenhas, n. cerca de 1740, Sandomil.
4. Francisco Jácome de Gouveia, b. em Paranhos a 10-11-1686, Cavaleiro da Ordem de Cristo, sr. da casa de Paranhos. Casou a 01-11-1731 em S. Romão. Viveram em Paranhos, sendo a sua casa «uma das mais distintas e qualificadas do seu distrito e termo de Seia, e uma das que ordinariamente costuma ter ocupações nos lugares da governança da vila de Seia (...) pessoas qualificadas e de conhecida nobreza».
5. Antónia Caetana de Abranches Quaresma, b. a 19-06-1710, S. Romão.
6. Luís de Elvas Mascarenhas, b. a 15-12-1746, Folhadosa, Sr. da Casa de Folhadosa, onde viveram. Casou a 17-07-1769, em Sandomil.
7. Ana Joaquina Mendes de Abreu, n. cerca de 1740, Sandomil.
8. Francisco Jácome de Gouveia, n. cerca de 1650, Trevões, S. João da Pesqueira, 2º sr. do morgado de Paranhos, Familiar do Santo Ofício por carta de 08.10.1676. «Viveu à lei da nobreza e fidalguia com respeito e distinção (...) Cavaleiro da Ordem de Cristo». Casou a 09-02-1681 em S. Gião.
9. Clara de Gouveia Freire, b. a 13-12-1657, S. Gião. Habilitada pelo Santo Ofício a 02.05.1682 para casar com seu marido. De «família nobre, distinta e bem aparentada».
10. Sebastião de Abranches Ferrão, b. a 30-10-1681, S. Romão. Proprietário dos ofícios de Escrivão da Câmara e Almotaçaria, Público, Judicial e Notas de São Romão, Vila Cova à Coelheira e Valezim. Teve carta dos mesmos ofícios a 19.05.1708 (Chancelaria de D. João V, 29-237 e Mercês de D. João V, 2-210). Casou a 12-05-1705 em S. Romão. Viveram em São Romão, pessoas «de boa qualidade».
11. Antónia Vaz Quaresma, b. a 30-09-1670, S. Romão. Teve mercê da propriedade dos ofícios que vivia a exercer o seu marido, por alvará de 15.10.1707 (Chancelaria de D. João V, 31-70).
12. João de Elvas Mascarenhas, n. a 26-12-1699 em Penamacor, b. a 20-01-1700, Folhadosa. Bacharel formado em Cânones pela Universidade de Coimbra, fez inquirições "de genere" em 1719 (AUC). Moço-fidalgo da Casa Real, Familiar do Santo Ofício por carta de 31.07.1725, sr. da casa de Folhadosa. Casou duas vezes: (1) Ana Maria Josefa Freire, b. a 24-06-1714 em Travanca de Lagos. Casou (2) a 27-12-1744 em Vila Pouca c. Josefa Maria de Figueiredo e Oliveira, abaixo.
13. Josefa Maria de Figueiredo e Oliveira, b. a 22-07-1725, Vila Pouca. 2ª mulher.
14. Domingos Mendes de Abreu, b. a 15-10-1698, S. Romão e f. a 22-11-1750, Sandomil. Casou a 23-11-1729, em Sandomil. Viveram em Sandomil «de suas fazendas, como pessoas limpas».
15. Maria Álvares da Fonseca, b. a 06-05-1695, Sandomil.
16. Manuel Álvares Salgado, n. cerca de 1620, Paranhos. Licenciado. Filho de João Ferreira Salgado e de Maria Álvares. «Serviu Sua Alteza em muitos lugares de Letras».
17. Filipa de Gouveia e Vasconcelos, n. cerca de 1620, Trevões, S. João da Pesqueira. «Irmã inteira de António de Gouveia e Vasconcelos, comissário do Santo Ofício, e prima co-irmã de Manuel de Gouveia, abade de Chacim e comissário do Santo Ofício».
18. Manuel Fernandes de Gouveia, b. a 26-02-1623, S. Gião, aí f. a 29-07-1660. NOTA: Há quem o faça filho de Manuel Fernandes e de Helena de Sequeira, que poderá ser uma 2ª mulher de seu pai, mas a filiação que vai está confirmada. Casou duas vezes: (1) a 10-08-1649 em Oliveira do Hospital c. Luísa de Sequeira Castelo Branco, b. a 06-03-1632 em Oliveira do Hospital, f. a 1653 em S. Gião. Casou (2) a 27-07-1654 em S. Gião c. Águeda Freire da Cunha. 1º marido de sua mulher. Viveram em São Gião.
19. Águeda Freire da Cunha, b. a 25-01-1637, S. Gião, f. a 09-06-1688. Casou duas vezes: (1) a 27-07-1654 em S. Gião c. Manuel Fernandes de Gouveia, acima. Casou (2) a 24-01-1663 em S. Gião c. Martim Afonso Pereira, n. cerca de 1630 em Vila Cova à Coelheira, f. a 07-04-1698 em S. Gião.
20. Manuel Fernandes, n. cerca de 1640, Carragosela, Várzea de Meruge, Seia, c. Antónia Ferrão, n. cerca de 1640 em S. Romão. Filho de António Lopes, de Torrozelo, e de Maria Fernandes, de Carragosela. Viveram em São Romão «de seu trato de lã e fazenda».
21. Antónia Ferrão, n. cerca de 1640, S. Romão.
22. Amador Duarte, n. cerca de 1630, S. Romão, 2º marido. Viveram em S. Romão «de sua fazenda».
23. Leonor (Leonarda) Vaz, n. cerca de 1630 em Almeida. Casou duas vezes: (1) c. Domingos Luís, n. em Laceiras, Viseu (?), e (2) c. Amador Duarte, acima.
24. Marcos Garcia Mascarenhas Ferrão, b. a 03-05-1668, Torrozelo e f. a 25-10-1750, Folhadosa. Moço-fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, sr. da Casa de Folhadosa, «vinculou com sua mulher os seus terços e obrigou aos sucessores chamarem-se de Elvas Mascarenhas, por escritura de 28.07.1737». Escrivão da Câmara e Almotaçaria de Penamacor por carta de 11.06.1703 (Mercês de D. Pedro II, 15-415v). Inquiridor, Contador e Distribuidor da vila de Seia por carta de 19.06.1731, habilitado em 1709. Foi herdeiro de seu tio, o Padre Marcos Garcia. Casou a 14-05-1696 em Penamacor.
25. Maria de Elvas de Abreu, b. a 18-01-1679, Penamacor.
26. José Lopes de Oliveira, n. cerca de 1680, Vila Cova do Alva, Arganil. Filho de Manuel de Oliveira e de sua 2ª mulher Luísa Nunes de Figueiredo. Casou a 03-11-1720 em Vila Pouca.
27. Luísa Roque de Abreu, b. a 06-04-1683 em S. Ovaia.
28. Filipe Mendes de Abreu, b. a 09-05-1660, S. Romão, onde f. a 25-10-1703. Fez Ordens Menores em 1681 (AUC). Casou duas vezes: (1) a 27-09-1685 em S. Romão c. Antónia Coelho de Miranda, b. a 19-03-1648 em S. Romão, f. a 11-09-1694 em S. Romão. Casou (2) a 17-05-1695 em Valezim c. Bárbara Martins Serrano, abaixo. Viveram em São Romão, onde eram «dos principais, por servirem os cargos honrados».
29. Bárbara Martins Serrano, b. a 26-05-1665, Valezim. 2ª mulher. «Das principais».
30. Manuel Álvares, b. a 28-10-1663, Vila Cova à Coelheira, c. 03-05-1696?, Sandomil. Viveram em Sandomil «de suas fazendas (...) pessoas principais».
31. Ana da Fonseca, b. a 14-02-1663, Sandomil.
36. Manuel Fernandes de Gouveia «o Velho», também chamado Manuel Fernandes de Sequeira, n. cerca de 1580, Vila Pouca. Casou a 04-03-1601, S. Gião.
37. Ângela Lopes, n. cerca de 1580, S. Gião, f. a 31-03-1654, S. Gião.
38. António da Cunha, b. a 03-04-1599, Sandomil e f. a 22-12-1674, S. Gião. Capitão de Auxiliares. Teve carta de Escrivão da Câmara, Público, Judicial e Almotaçaria da vila de Penalva d'Alva, e Tabelião do Público e Judicial da vila de Vide de 26.04.1625, cargo que vagara por falecimento de seu sogro António de Gouveia (Chancelaria de Filipe III, Próprios, Livro... fl.8 v). Fez testamento. Casou a 20-07-1624, S. Gião.
39. Maria Freire, b. a 10-09-1595, S. Gião, aí f. a 13-09-1673. Fez testamento.
42. António Fernandes, n. cerca de 1600, S. Romão. «Lavrador».
43. Antónia Ferrão, b. a 31-12-1610, Torrozelo.
48. Domingos Garcia Mascarenhas, b. a 01-04-1619, Folhadosa. Sr. da Casa de Folhadosa, Cavaleiro da Ordem de Cristo. «Pessoas de boa qualidade e tratamento». «Da principal gente deste lugar de Folhadosa». Casou a 31-01-1661, Torrozelo.
49. Maria Ferrão de Abranches, b. a 18-12-1644, Torrozelo.
50. Belchior Ferreira da Costa, n. cerca de 1620, Penamacor. Moço de Câmara de D. João IV por alvará de 14.02.1647 em filho de António Simões, Cavaleiro-fidalgo da Casa Real por alvará de 30.03.1615.
51. Filipa de Abreu, b. a 12-11-1651, Penamacor.
54. Simão Tavares, n. cerca de 1640, S. Ovaia. Viveram em Vila Pouca e Santa Ovaia.
55. Isabel Gonçalves, n. cerca de 1640, Vila Pouca.
56. António Mendes de Abreu, n. cerca de 1620, Valezim. Juiz dos órfãos de São Romão por carta de 19.06.1645 (Chancelaria de D. João IV, 16-336 e Mercês - Torre do Tombo, 9-386v). Viveram em São Romão, onde eram «dos principais (...) mercadores que viviam de suas fazendas e contratos». «Não tinham ofício mais que viverem de suas fazendas e trato de lã». Casou a 20-11-1649, S. Romão.
57. Isabel Duarte, n. cerca de 1630, S. Romão.
58. Sebastião Martins de Lima, n. cerca de 1630, Valezim. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Viveram em Valezim «de sua fazenda e contrato de panos». «Mercadores, que também viviam de sua fazenda». «Dos principais (...) ricos e abonados».
59. Maria Serrano, n. cerca de 1640, Valezim.
60. João Álvares, n. cerca de 1630, Vila Cova à Coelheira. Capitão em Vila Cova, onde viveram «de suas fazendas».
61. Isabel Marques, n. cerca de 1630, Folhadosa. NOTA: Esta Isabel Marques era da família dos Garcias Mascarenhas e outros, como se vê pelo processo "de genere" de seu neto Marcos da Fonseca.
62. Gonçalo Martins, n. cerca de 1630, Lapa dos Dinheiros, Seia.
63. Maria da Fonseca, n. cerca de 1630, Sandomil.
76. Manuel Pires, n. cerca de 1570, Oliveira do Hospital.
77. Maria da Cunha, n. cerca de 1570, Sandomil.
78. António de Gouveia, n. cerca de 1560, Loriga, e f. a 22-08-1624, S. Gião. Capitão. Escrivão do Público, Judicial, Câmara e Almotaçaria de Penalva d'Alva e Tabelião do Público e Judicial da Vide. Fez testamento.
79. Isabel Freire, b. a 05-11-1565, S. Gião, onde f. a 19-04-1639. Fez testamento.
86. João Ferrão, n. cerca de 1570, Seia. Viveram em Torrozelo, «de suas fazendas».
87. Isabel de Sampaio, n. cerca de 1570, Carvalhal Redondo, Canas de Senhorim. «Gente principal da freguesia».
96. António Garcia Mascarenhas, b. a 26-04-1589, Ervedal, e f. a 01-07-1645 em Folhadosa. Viveram em Folhadosa, onde eram «gente principal da terra».
97. Ana Marques, n. cerca de 1590, Folhadosa, onde f. a 11-02-1669. Prima de seu marido.
98. Francisco de Abranches Ferrão, b. a 23-02-1608, Torrozelo, onde f. a 15-03-1669. NOTA: Aparece com o este nome no processo de LB de seu neto Marcos. Capitão-mor de Torrozelo, «capitão-mor das vilas da Universidade». Viveram em Torrozelo, onde eram «dos principais e mais honrados da vila». «Não tiveram ofício mecânico, antes vivendo de suas fazendas, e se tratavam limpamente com criados, exercendo os cargos que conferem nobreza e estimação». Casou a 07-01-1644 em Torrozelo.
99. Luísa Ferrão Castelo Branco, b. a 18-06-1624, Torrozelo, onde f. a 30-12-1687. Prima de seu marido.
102. António Mendes de Abreu, n. cerca de 1620, S. Romão. «Capitão de cavalos e mestre de campo [em Penamacor] no alevantamento do Senhor Rei Dom João o Quarto (...) Sua Majestade lhe fez mercê de perpetuidade de uns ofícios de escrivão da Câmara da dita vila [São Romão]». «Mestre de campo nas guerras passadas». Casou a 21-08-1650, S. Romão.
103. Isabel Esteves Durão, n. cerca de 1630, Penamacor.
108. João (ou Francisco) Nunes, n. cerca de 1590, S. Ovaia. Casou a 31-07-1635, Galizes. Viveram em Santa Ovaia, onde eram «dos principais».
109. Maria Tavares, n. cerca de 1610, Galizes.
110. Domingos Gonçalves, n. cerca de 1610.
111. Maria Roque, n. cerca de 1610.
112. António Mendes, n. cerca de 1590, S. Romão. Capitão de ordenanças em Valezim, onde viveram. NOTA: Confunde-se com um António Mendes Castelo Branco, com outros pais, c. c. Ana Fernandes.
113. Ana Fernandes de Abreu, n. 1600, Sandomil. NOTA: Verificar filiação.
114. António Gonçalves Pinto, ou António Gonçalves «da Fonte» n. cerca de 1590, S. Romão. Mercador. Filho de Diogo Gonçalves e de s. m. Ana Francisca, «tratantes de panos». «Viviam de suas fazendas».
115. Catarina Duarte, n. cerca de 1590, S. Romão. Filha de João Gonçalves e de s. m. Catarina Duarte, «lavradores».
116. Manuel Martins, n. cerca de 1590, Valezim. «Escrivão da vila de Loriga».Viveram em Valezim «de suas fazendas e trato de panos, o que tudo mandavam fazer pelos seus serventes (...) pessoas principais da vila e da governança dela».
117. Isabel Fernandes Biscainha, n. cerca de 1600, Valezim. NOTA: Biscainha deve ser alcunha. Também chamada Isabel Fernandes, «a Biscaia».
118. João Serrano, n. cerca de 1600, Valezim. Viveram em Valezim «de suas fazendas e trato de panos».
119. Bárbara João, n. cerca de 1610, Valezim.
156. António Mendes Castelo Branco, n. cerca de 1530, Covilhã. «Homem escudeiro [que tem] alvará de cavaleiro e [serve] de capitão naquela vila [Loriga]». Cavaleiro-fidalgo com 500 reis de moradia. «Serviu com grande honra e aceitação nos lugares de África com armas e cavalo à sua custa, o que principiou a fazer no 1º de Agosto de 1558 e foi armado Cavaleiro em Ceuta em Agosto de 1559 por D. Fernando de Meneses, Governador da cidade». Parece ter casado duas vezes, como segue: (1) c. Domingas de Gouveia, n. cerca de 1530, Loriga, e (2) c. Maria Pereira Pinto, n. cerca de 1560, Fernão Joanes, Guarda.
157. Domingas de Gouveia, n. cerca de 1530, Loriga. 1ª mulher?
158. Manuel Freire, n. 1513??, S. Gião?, Juiz dos Órfãos da Bobadela (Mercês de D. João III, 69-127). Tabelião do Público e Judicial de Penalva por carta de 05.11.1555 (Mercês de D. João III, 69-175). Escrivão da Câmara de Penalva (Mercês de- Filipe I, 24-29v).
159. Usenda Ribeiro, n. cerca de 1520, Bobadela?. NOTA: Manuel Rosado refere ser filha de Paio Ribeiro, da Bobadela, o que não é correcto, como se prova das inquirições de seu neto Padre Manuel Freire, em que seus pais são os que seguem.
192. Marcos Garcia Mascarenhas, n. cerca de 1540, Folhadosa. Casou a 14-01-1582, no Ervedal.
193. Helena Esteves (ou Ana Luís?), n. cerca de 1560, Ervedal. NOTA: Num processo do Desembargo do Paço vem com o nome de Ana Luís.
194. João Marques, n. cerca de 1560, Folhadosa. Viveram em Folhadosa, «gente principal da terra». NOTA: Em A. Vasconcelos, BGM p.130 vem referido erradamente como filho de Domingos Afonso e de s. m. Beatriz Marques.
195. Catarina Mendes, n. cerca de 1560, Manteigas, f. a 25-04-1627, Folhadosa. Tinha «fama de cristã-nova», que se estendeu aos seus muitos descendentes. Num processo de SO referem-se os pais que aqui vão.
196. Mateus de Abranches, n. cerca de 1580, Torrozelo? aí f. a 06-01-1640. NOTA: Este Mateus de Abranches aparece citado como «filho 2º da Casa da Boavista [Sameice], sobrinho, afilhado e legatário do inquisidor Mateus de Abranches», o que não se confirma. Poderá ser filho de Marcos de Abranches de Sequeira e de s. m. Antónia Nunes Colaço, ou outros, mas não há documentos. Viveram em Torrozelo, onde eram «dos principais e mais honrados da dita vila».
197. Maria Delgado, n. cerca de 1580, Torrozelo, onde f. a 15-02-1624. Pode ser filha de Francisco Delgado de Torrozelo, e de s. m. Isabel Correia, de Sandomil, aí casados a 03.05.1579.
198. Francisco Nunes Colaço, n. cerca de 1580, Torrozelo? Casou a 11-02-1621, Torrozelo. Viveram em Torrozelo, onde eram «dos principais e mais honrados da dita vila».
199. Maria Ferrão Castelo Branco, n. cerca de 1600, Torrozelo.
204. Fernão Mendes, n. cerca de 1590. Casou a 27-07-1614, S. Romão.
205. Filipa Francisca, n. cerca de 1590, S. Romão.
216. António Nunes, n. cerca de 1560, S. Ovaia?, Viveram em Santa Ovaia, onde eram «dos principais».
217. Luísa Gomes, n. cerca de 1560.
218. Marcos Álvares, n. cerca de 1570, Pomares, Arganil, e f. a 10-09-1654, Galizes. Viveram em Galizes, onde eram «gente honrada da governança da terra».
219. Maria Tavares, n. cerca de 1580, Galizes, aí f. a 10-09-1654.
224. Fernando Afonso, n. cerca de 1560, Lagido, Óvoa. Viveram na Óvoa, «gente honrada e principal dela».
225. Beatriz Martins, n. cerca de 1560, S. Romão. 2ª mulher.
226. Francisco Fernandes de Abreu n. cerca de 1560, Oliveira do Hospital, «Escrivão dos órfãos em Avô». c. 17-10-1593 em Sandomil. Viveram em Sandomil, onde eram «dos principais da vila».
227. Maria João Garcia Mascarenhas, n. cerca de 1570, Sandomil. NOTA: Casou duas vezes? (1) a 17-10-1593 em Sandomil, Francisco Fernandes d Abreu, acima, e (2) c. Marcos Garcia?
236. Manuel João, n. cerca de 1570, Valezim.
237. Maria Gil, n. cerca de 1570, Valezim.
238. Manuel Raposo, n. cerca de 1580, Valezim.
239. Bárbara João, n. cerca de 1580, Valezim.
312. Sebastião Mendes Castelo Branco, n. cerca de 1500, Covilhã. «Viveu também na Covilhã em tempo dos Reis D. Manuel e D. João 3º que o honraram com alguns empregos».
313. Isabel Pires Teixeira, n. cerca de 1500. Filha de Pedro Teixeira.
318. Luís Ribeiro, n. cerca de 1490.
319. Filipa Fernandes, n. cerca de 1490.
384. Marcos Garcia Mascarenhas, n. cerca de 1500, Valezim.
385. Beatriz Marques, n. cerca de 1510, Folhadosa. «Senhora nobre e rica». «Filha herdeira de Marcos Pires Pimentel». Srª da Casa de Folhadosa. «Teve dois filhos e cinco filhas».
386. António Esteves Pinto, n. cerca de 1530.
387. Catarina (Caetana, ou Joana) Luís, n. cerca de 1530, Ervedal.
388. António Álvares, n. cerca de 1530, Folhadosa? Referidos como «gente honrada» no processo "de genere" do seu filho Padre João Marques (AUC). NOTA: É erro de A. Vasconcelos dar-lhe como pais Domingos Afonso e Beatriz Marques, filha esta de Marcos Garcia Mascarenhas, 2º do nome.
389. Maria Marques, n. cerca de 1530, Folhadosa?.
390. Francisco Álvares, n. cerca de 1530, Covilhã.
391. Ana Fernandes, n. cerca de 1540, Manteigas.
396. João Nunes Colaço, n. cerca de 1540, Casal, Travancinha, Seia. Parece terem vivido em Torrozelo.
397. Isabel Lourenço, n. cerca de 1550, Torrozelo?.
398. João Ferrão Castelo Branco, n. cerca de 1570, Torrozelo? Viveram em Torrozelo.
399. Maria Ferrão, n. cerca de 1570, Torrozelo, onde f. a 12-09-1609.
410. Diogo Lopes, n. cerca de 1560, S. Romão.
411. Perpétua Francisca, n. cerca de 1560, Sardoal. «Filha de um prior de Santa Marinha que a trouxe consigo».
436. Marcos Álvares, n. cerca de 1540, Pomares, Arganil? Viveram em Pomares, onde eram «gente honrada da governança da terra».
437. Ana Francisca, n. cerca de 1540, Pomares, Arganil?.
438. Pedro Tavares «o Novo», n. cerca de 1550, Galizes?, aí f. a 10-12-1622. Escudeiro-fidalgo da Casa Real, capitão da vila de Nogueira do Cravo. Instituiu com sua mulher (em 1620?) a capela de Nª Srª da Ajuda e de São Sebastião em Galizes. Existe um translado do seu testamento, de 16.11.1626 em como obrigavam bens à «capela que fizemos diante das casas onde vivemos». Viveram em Galizes «de sua lavrança e de panos que em sua casa fabricavam e vendiam, assim de linho como de lã».
439. Isabel Nunes de Figueiredo, n. cerca de 1550, Vila Pouca, f. a 13-04-1624, Galizes. NOTA: Verificar filiação. A que vai consta num manuscrito antigo, mas não há quaisquer outras fontes documentais.
452. João Fernandes de Abreu, n. cerca de 1530, Lourosa, f. a 31-08-1604 em Oliveira do Hospital. Viveram em Oliveira do Hospital (na Q.ta da Coitena.?) «dos principais da terra». Fez testamento, sendo testamenteiro seu filho Domingos Fernandes. «Deixa capela de 3 missas perpétuas».
453. Isabel Gonçalves de Figueiredo, n. cerca de 1540, Oliveira do Hospital. «Herdeira da casa de Oliveira do Hospital [Quinta da Coitena] e da Quinta da Costa, em Nogueira do Cravo».
454. João Dias de Figueiredo «o Velho», n. cerca de 1550, Sandomil, NOTA: Ver Alão de Morais, ttº Figueiredos, e confirmar a sua ascendência. Viveram em Sandomil.
455. Maria João Marques Garcia, n. cerca de 1550, Sandomil.
624. Miguel Mendes Castelo Branco, n. cerca de 1470, Covilhã. «Que depois de viúvo se fez clérigo e foi Prior e Arcipreste de Monsanto».
625. Bárbara Mendes Castelo Branco n. cerca de 1470, Covilhã?. Viveram na Covilhã. Parente de seu marido, filha de António Mendes.
768. Marcos Garcia Mascarenhas, n. cerca de 1470. «Fidalgo vindo de Espanha, que os genealogistas dizem pertencer à primeira nobreza da nação vizinha».
769. NN, n. cerca de 1470, Valezim. Filha de Martim Anes, «pessoa principal da terra».
772. António Esteves Pinto, n. cerca de 1500,o Ervedal?, c. Isabel Rodrigues, n. cerca de 1500 no Ervedal?, aí f. a 15-11-1559.
773. Isabel Rodrigues, n. cerca de 1500, Ervedal?, aí f. a 15-11-1559. NOTA: Esta mulher vem referida nos assentos de óbito da freguesia do Ervedal como mulher de António Esteves Pinto.
774. Manuel de Figueiredo, n. cerca de 1500, f. a 28-08-1559, Ervedal. Filho de Henrique de Figueiredo.
775. Violante Luís, n. cerca de 1500 e f. a 21-07-1559, Ervedal.
876. Pedro Tavares «o Velho» n. cerca de 1510. Moço-fidalgo de D. Sebastião em 1576 (segundo um manuscrito do Bispo da Guarda). Tabelião de São Romão (Chancelaria de D. Sebastião e D. Henrique, 30-133).
877. Catarina Álvares Brandão, n. cerca de 1520, Travanca de Lagos.
878. António Fernandes de Abreu, n. cerca de 1530, Lourosa, onde f. a 12-12-1582. Senhor da casa de Vila Pouca. Viveram em Vila Pouca, «dos mais nobres da terra». «Pessoas honradas e ricas». NOTA: O registo de falecimento é de Lourosa. «Fez manda, tem-na Roque Fernandes, seu filho».
879. Isabel Nunes de Figueiredo, n. 1532? Vila Cova do Alva, f. a 20-01-1582, Lourosa. NOTA: O registo de falecimento é de Lourosa.
904. Roque Fernandes de Abreu «o Pequeno», n. cerca de 1490, Lourosa, onde f. a 15-09-1572. Chamado «o Pequeno, pela sua pequena estatura». NOTA: F. Gaio diz ter casado com Isabel Nunes e dá-lhe outra descendência, mas segue-se o Bispo da Guarda. Refere Manuel Rosado: «E seu tio, João Gomes da Cunha, filho de Pedro Gomes de Abreu, teve em Lourosa uma capela da Coroa, cuja provisão vi na Torre do Tombo».
905. Briolanja Fernandes de Sequeira Castelo Branco, n. cerca de 1490, S. Romão, f. a 24-02-1573 em Lourosa. NOTA: Aparece como Briolanja Fernandes, e não Ferrão, em registos de casamento de filhas.
906. Domingos Anes Ribeiro, n. cerca de 1510, Oliveirinha, Tábua, f. a 03-08-1604, Oliveira do Hospital?. «Que dizem descendente de Domingos Joanes da Capela dos Ferreiros». «Sr. da Coitena».
907. Isabel Gonçalves de Figueiredo, n. cerca de 1510, Oliveira do Hospital?.
908. Gonçalo Dias de Gouveia, n. cerca de 1520. Filho de João Gonçalves de Gouveia (Alão de Morais, ttº Figueiredos).
909. Beatriz de Figueiredo, n. cerca de 1520. Filha de João de Figueiredo, este filho 4º de Gonçalo de Figueiredo.
910. Domingos Afonso, n. cerca de 1530, Sandomil? NOTA: Poderá ser filho de João Afonso, de Torrozelo, irmão de Pedro Afonso "o Novo". Viveram em Sandomil.
911. Beatriz Marques Mascarenhas, n. cerca de 1530, Folhadosa.
1248. Mem Rodrigues de Castelo Branco, n. cerca de 1440, Arcozelo (?). «Foi FCR e se tratou como parente dentro do 4º grau com o conde de Vila Nova D. Martinho de Castelo Branco». «Que uma carta de armas diz ser 4º neto de Vasco Pais de Castelo Branco, 1º deste apelido».
1249. Joana de Castelo Branco, n. cerca de 1440. Parente de seu marido.
1544. António Pinto, n. cerca de 1470.
1545. Maria Ribeiro, n. cerca de 1470.
1752. Francisco Tavares, n. cerca de 1480, S. Romão?
1754. João Álvares Brandão n. cerca de 1490, Travanca de Lagos, Juiz em Lagos da Beira. «Homem honrado, mercador, dos principais do concelho».
1755. Catarina Álvares Brandão (ou Isabel Anes?), n. cerca de 1490, Midões, Tábua. NOTA: No Bispo da Guarda vem como Isabel Anes, irmã do Licº Belchior Fernandes, de Oliveira do Hospital, «gente nobre e honrada», e irmã também da mulher de Afonso Homem, de Midões, mas parece ser erro. Quando muito, João Álvares Brandão pode ter casado duas vezes, mas pelo menos o filho João é filho dos pais que vão.
1756. Roque Fernandes de Abreu, «o pequeno» (Ver o mesmo acima).
1757. Briolanja Fernandes de Sequeira Castelo Branco (Ver a mesma acima).
1808. Luís de Abreu, n. cerca de 1460.
1809. Águeda Fernandes de Figueiredo, n. cerca de 1460.
1810. João de Sequeira Castelo Branco, n. cerca de 1460, S. Romão. NOTA: É referido ser filho de João Vaz de Castelo Branco e de Branca Afonso do Amaral, filha esta de Fernão Vaz do Amaral, mas não tenho confirmação.
1811. Teresa da Costa, n. cerca de 1460, S. Romão?. Filha de Francisco da Costa.
1816. João Gonçalves de Gouveia, n. cerca de 1490.
1822. Marcos Garcia Mascarenhas (Ver o mesmo acima).
1823. Beatriz Marques (Ver a mesma acima).
2496. Lopo Rodrigues de Abreu, n. cerca de 1400. «Sr. de Arcozelo e fidalgo da Casa do Infante D. Fernando, pai do Rei D. Manuel».
2497. Beatriz Alão de Castelo Branco, n. cerca de 1410, Trancoso?.
2498. Vasco Rodrigues de Castelo Branco, n. cerca de 1400, Covilhã.
2499. Leonor Francisca, n. cerca de 1410, Covilhã.
3088. Francisco Ribeiro Pinto, n. cerca de 1440.
3089. Beatriz Nogueira de Gouveia, n. cerca de 1440.
3090. João Álvares Ribeiro, n. cerca de 1440. NOTA: Este João Álvares Ribeiro e sua mulher podem ser os referidos por F. Gaio em ttº Pintos, §47 em N11. Este casal teve de facto uma filha Maria Ribeiro, que aparece casada com Diogo da Fonseca.
3091. Beatriz Pinto, n. cerca de 1440.
3508. Álvaro Afonso Brandão, n. cerca de 1460, Travanca de Lagos?, «Pessoa nobre» (SO de João Álvares Brandão). Terá casado 2ª vez com Margarida Gonçalves, «a qual existia viúva em Sameice no ano de 1556».
3509. Catarina Vaz, n. cerca de 1460, Travanca de Lagos.
4994. Vasco Pais, n. cerca de 1380, Trancoso?. Alcaide-mor de Trancoso.
4995. Isabel Vaz de Castelo Branco, n. cerca de 1380, Trancoso?
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Primo Eduardo Osório:
Já sei que o meu Pai é muito amigo e confrade de um parente próximo da sua Mulher e até já terão falado dos parentescos por via dos Freires de S.Gião.E do seu ramo terei notícias curiosas que vai gostar de vêr na obra da Tia Margarida.Recordações de família.Estive com vontade de publicar aquilo até para corrigir os Albuquerques da Beira.Havemos de pensar nisto.Quanto ao entupimento é mais a vergonha do que o excesso de novidades.E metade daquilo que aqui põe era-me desconhecido.Só tenho mais na varonia (Jácomes de Tourais,Gouveias e Vasconcellos de Moncorvo e Salgados de Paranhos.)Se quiser,diga,s.f.f. que é mesmo o mínimo.
Um abraço do muito grato
primo Conde
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro primo,
Queria so fazer um pequeno reparo a uma informacao que deu. No Doc. 51, se bem que no extracto apareca Ana Afonso casada com Manuel Roque, depois aparece sempre o nome do marido como Roque Fernandes.
Este Roque Fernandes e nomeado por sargento de uma companhia de ordenancas de avo, salvo erro, por volta de 1620, sendo mais tarde capitao da mesma. Serviu tambem durante 1 ano o oficio de escrivao dos orfaos de Avo(?) antes de o mesmo ser entregue a Gaspar Dias, pelo Bispo-Conde.
O Manuel Dias referido aparece numa escritura de venda de 1590(?)como mercador.
As datas e cargos podem nao estar completamente correctos, pois sao citados de memoria. Em breve tentarei corriji-los.
Um abraco,
Tiago
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osorio,
Mais uma vez muito obrigado pelas informacoes.
Sobre a ascendencia da mulher de Dionisio Cardoso Homem, de momento nao me encontro em Portugal, portanto so lhe posso dar dados de "cor". Quando estiver em Portugal, vou confirmar estes dados e envio-lhe.
Manuel Rodrigues de Castelo Branco casou com Antonia de Almeida. Tinha um prazo de uma casa(?) foreiro ao cabido da Se de Viseu que herdou do sogro. Este chamava-se Fernao MArtins e foi meirinho do Bispo de Viseu. Casou com Maria Gomes.
O pai de Manuel Rodrigues chamava-se Antonio Moreira e trazia por prazo a possessao de Vila Mea. Era genro de Rui Afonso, cavaleiro.
Eu tenho mais dados sobre estes prazos e identifiquei a mae de Maria Gomes atras referida. Sei tambem mais sobre os Moreiras e Castelos Brancos. A maioria desta genealogia encontra-se publicada correctamente por Alao de Morais. So a ascendencia de Antonia de Almeida e que nao conheco publicada. Suponho que va aparecer no trabalho de Manuel Abranches de Soveral sobre ascendencias viseenses, que estou muito curioso para ver.
Com os melhores cumprimentos,
Tiago
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Primo:
Entrando nos preciosismos direi que resulta de um processo de genere que o 22 Amador Duarte foi Capitão nas guerras da Restauração.Nasceu em S.Romão ae foi bap. a 8.2.1632 e era filho de António Duarte de S.Raomão e de sm Maria Martins.E de certeza que o Amador Duarte fioi nomeado Escrivão das execuções e dos orfãos da Vila de Sao Romão.A mulher aparece-me Leonor e natural do Vimioso,ou Castelo-Rodrigo.(segue)
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
B)-O Dr.Manuel Alvares Salgado,n.Paranhos foi Corregedor em Évora,Pinhel e ouvidor do Bispo de Braga.Foi 1ºAdm.dos vínculos instituidos por sua Mãe e tia D.Maria Pires Jácome.Era irmão do Padre Francisco Jácome,n.Paranhos onde foi bap. a 5.Jul.1602,sendo pad.Manuel Ferreira e sm Maria Jorge mulher de António Jácome que me parece que são antepassados do Visconde de Vinhal.Eram ambos filhos de João Ferreira Salgado "homem nobre" de Paranhos, e de sm Maria Alvares,casados em Tourais a 22.Jun.1585,netos pat. de João Pires Salgado e de s.m. Maria Pires,de Paranhos e maternos de Fernando Jácome ou Jácome Fernandes e de sm Maria Dias.A mulher do Dr. Manuel supra, era D.Filipa de Gouveia e Vasconcellos,n. Trevões,filha de António de Gouveia e Vasconcellos,n.Moncorvo e de sm.D.Filipa de Seixas,n.Fonte Arcada.Esta geração vem tratada no Gayo em Gouveias,Carneiros,Botelhos Matos,etc.Os morgadios de Trevões dos Moraes Sarmento,vêm de uma filha do Dr.Manuel Alvares Salgado casada com Bento de Moraes Sarmento,reprovado no acesso a FSO e que os deixou a sobrinhos do marido sem sangue da instituidora.
Cumprimentos cordiais e de novo muito agradeço.
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Primo:
A Maria Borges nº 27 fal.Sandomil a 16.05.1705 e casada em 12.05.1702 com Bartolomeu Nunes "da Praça",não é filha de João Garcia e de s. Maria Borges.Tirei estes dados dos paroquiais.Será engano meu?
Cumprimentos
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Primo Tiago:
Agradeço muito a sua correcção. Tem toda a razão. Lembro-me perfeitamente da discrepância entre a súmula em letra do séc. XIX(?) e o conteúdo do documento, mas acabei por transcrever aqui a súmula.
No entanto, depois, nas conclusões que faço no fim da mensagem, acabei por corrigir a informação.
Mais uma vez lhe agradeço a oportuna emenda e espero que o benemérito anfitrião deste tópico Eduardo Osório repare no conteúdo desta nossa troca de mensagens.
Um abraço,
José Caldeira
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro primo Conde:
O que eu disse é que a Maria Borges nº 27 era filha de João Fernandes (e não Garcia) e de s. m. Maria Borges. Não tenho no entanto confirmação dos paroquiais.
Cumprimentos
Eduardo Osório.
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Primo Eduardo Osório:
Desculpe a confusão criada:quem pergunta se não é Garcia sou eu.Falhou-me um ponto de interrogação.É o que me resulta.E se fôr Garcia deve ser dos nossos mais uma vez.
Peço-lhe encarecidamente que me veja os tais Costas e Tavares.Tenho o maior interesse neles.
Bem haja por tudo.
Cordiais cumprimentos.
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro José Caldeira:
Respondendo agora a propósito do § 10 do texto inicial, que refere ROQUE FERNANDES DE ABREU c. c. ANA AFONSO DA COSTA, com geração nos viscondes de Midões, do que não há dúvida é que a filiação daquele Roque não pode ser a de Ana Fernandes de Abreu e Bartolomeu Dias. Esta filiação, incorrecta, consta aliás em F. Gaio, árvore nº 65vº e ainda nos apontamentos de M. Arrais.
Sucede que um seu filho, Nicolau Antunes, fez ordens menores em 1629 (AUC) onde constam os pais e avós, que no caso dos paternos são António Gonçalves e s. m. Ana Francisca, de Travanca de Lagos, «gente muito principal e limpa».
Devem assim corrigir-se todos os nobiliários que entroncam os viscondes de Midões nos Abreus de Vila Pouca, por esta via. Poderá ser por outra qualquer.
Relativamente aos seus elementos, aliás muito interessantes e que já assimilei devidamente, não contradizem os que aqui vou expor, relativos à descendência do casal Manuel Dias Pinto e s. m. Maria Afonso de Abranches, com datas certas ou muito próximas:
1 – Manuel Dias Pinto, n. cerca de 1550 em Castelo Branco, c. c. Maria Afonso de Abranches, b. em Vila Cova a 19.02.1552, 6ª filha dos 11 que tiveram seus pais, Aleixo Afonso de Abranches, f. a 29.07.1589, e s. m. Isabel Álvares, f. a 05.10.1593. Viveram em Anseriz, «dos melhores da terra», e tiveram segundo se sabe quatro filhos, nascidos certamente entre 1580 e 1590:
----- 2 – João Manuel da Fonseca, 2º Capitão-mor de Avô, cargo em que sucedeu a seu sogro, viveu em Avô onde f. a 16.7.1664. Casou c. Maria Madeira da Costa, aí b. a 11.9.1595, filha de Gaspar Dias da Costa, 1º Capitão-mor de Avô, e de s. m. Susana Manuel da Fonseca, etc. Com geração conhecida.
----- 2 – Aleixo Afonso de Abranches, c. em Avô a 16.8.1623 c. Cecília Madeira da Costa, b. em Avô a 11.05.1600, irmã de Maria Madeira acima. Viveram em Anseriz e tiveram:
----- ----- 3 – Manuel Dias, b. a 15.9.1624, fez ordens menores em 1647 (AUC).
----- ----- 3 – D. Gaspar Afonso da Costa, b. a 29.10.1626, foi Jesuíta e Bispo de S. Tomé de Miliapor.
----- ----- 3 – Maria Afonso da Costa, c. c. seu primo João Álvares Brandão de Figueiredo e Abranches, FSO em 1677, sr. do morgado de Vila Cova, etc. Com geração.
----- ----- 3 – Isabel, b. a 27.4.1631
----- ----- 3 – Bento, b. a 17.3.1635
----- ----- 3 – Filipe Dias Pinto (ou Madeira), b. a 07.05.1637, fez ordens menores em 1651 (AUC). Bacharel formado em Cânones pela UC, refere-se que foi «morto por seu irmão», f. solteiro, s. g.
----- ----- 3 – Aleixo Afonso de Abranches, b. a 06.04.1640, «que matou o irmão», f. solteiro, s. g. Serão estes dois irmãos que assinaram o Doc. 40 que José Caldeira refere.
----- 2 – Ana Afonso da Costa, c. c. Roque Fernandes de Abreu, n. de Travanca de Lagos, filho de António Gonçalves e s. m. Ana Francisca, de Travanca de Lagos, «gente muito principal e limpa». Viveram em Anseriz e tiveram:
----- ----- 3 – Nicolau Antunes, b. a 12.03.1611, fez Ordens Menores em 1629 e de Evangelho em 1635 (AUC).
----- ----- 3 – Feliciano, b. a 09.06.1613
----- ----- 3 – Ana Roque
----- ----- 3 – Maria Roque
----- ----- 3 – Isabel Roque
----- ----- 3 – António Roque, b. a 18.01.1621, que com suas três irmãs acima, todos solteiros, fizeram em 1661 testamento de mão comum em que instituem uma capela em favor do irmão Manuel, abaixo (José Caldeira).
----- ----- 3 – Manuel Roque de Abreu, b. a 02.09.1624, c. em Midões em 1648 c. Beatriz Monteiro Godinho, n. de Midões, filha de Pedro Ribeiro Furtado, n. do Seixo, e de s. m. Isabel Godinho da Costa, «pessoas nobres de Midões»; neta paterna de António Feio e de s. m. Beatriz Monteiro, e neta materna de Simão da Costa Godinho e de s. m. Isabel Ribeiro. Com geração nos viscondes de Midões.
----- 2 – Maria Afonso de Abranches, c. c. António Nunes, filho de António Nunes e de s. m. Catarina Madeira. Viveram em Anseriz «de suas fazendas, sem terem ofício algum mecânico», e tiveram pelo menos:
----- ----- 3 – Maria Madeira da Costa, c. c. João Borges Tavares, b. em Galizes a 28.04.1609, Capitão, filho de António Borges de Castro e de s. m. Ana Tavares. Viveram em Anseriz, onde eram «dos principais da terra e serviam os ofícios honrados desta», pais entre outros do Dr. Miguel Borges Tavares de Castro, Desembargador da Relação do Porto.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Arq. Eduardo Osório
Venho publicamente agradecer todo o trabalho genealógico que tem desenvolvido, para o conhecimento das Famílias e seus parentescos, desta zona da Beira.
Desculpará a minha sugestão, mas acho que está na altura desse material ser publicado.
Conte com a minha modesta ajuda.
Cpts.
VC
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Parente José Caldeira
Renovo os meus agradecimentos, pelos grandes contributos que tem dado para o estudo das Famílias ligadas ao actual Concelho de Arganil e relembro que aguardo com expectativa a publicação do seu trabalho.
Quanto a este tópico, agradeço-lhe a ligação da minha 6ª Avó D. Joaquina Bernarda aos Abreu e aos Vieira de Barros. Em todos os manuscritos e publicações que conheço essa senhora vinha sómente referenciada como D. Joaquina, nada se sabendo mais.
Poderá dizer-me, quais as suas fontes?
Cpts.
VC
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório:
Muito obrigado por esta resposta tão completa. Fica assim esclarecida dúvida sobre a ascendência anserizense que tradicionalmente tem sido atribuída aos viscondes de Midões e fomos brindados com mais um pequeno mas excelente título, que uma vez mais vem enriquecer o Forum.
Resta-me acrescentar que eu tinha interpretado mal a dúvida colocada no § 10. Pareceu-me que era apenas motivada por impossibilidade cronológica e por isso intervim.
Aproveito esta mensagem, para lhe perguntar se tem alguns dados sobre a família dos dois irmãos padres Bernardo Caramelo e João Caramelo, beneficiados na Colegiada de Arganil. O primeiro foi Vice-Vigário da Igreja de Arganil e o segundo Cura de Folques. O Dr. António de Vasconcelos afirma que eram próximos parentes do Poeta Brás Garcia Mascarenhas, mas não explica como.
Espero que consiga responder-me antes de ser completamente «inundado» pelas reacções ao seu novo e excelente tópico «Tavares, de Galizes».
Melhores cumprimentos e renovados agradecimentos,
José Caldeira
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Primo Vasco de Campos:
Encontrei o nome completo da sua antepassada no respectivo assento de casamento, efectuado em Nogueira do Cravo a 27-2-1782, entre Manuel Nunes de Campos, natural de Sobral de Papízios, filho de Bonifácio Nunes e de sua mulher Maria Henriques de Campos, ambos daí naturais, e D. Joaquina Bernarda Vieira de Barros, natural de Nogueira do Cravo, filha do Dr. João Marques Tavares e de sua mulher D. Quitéria Vieira de Barros, natural da vila e freguesia de Sinde. Esta última naturalidade não parece correcta, mas é assim que consta do assento.
Há alguns anos foi-me apresentado um descendente do ramo dos Vieiras de Barros que ficaram em Azurara (Porto) e que mostrou interesse em conhecer alguns parentes da Beira. Trocámos alguma correspondência, que foi interrompida sem qualquer explicação.
Um abraço,
José Caldeira
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RE: Vieira de Barros
Caro Vasco Campos:
Apenas para lhe dizer que sobre os Vieira de Barros há, no meu arquivo, vários documentos,
que tenho transcritos e digitalizados. Referem-se, especialmente ao Dr. Jacinto Vieira de Barros (avô de D. Quitéria Maria Vieira de Barros), aqui em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=146068
e à sua ascendência em Guimarães e Silvares, e também à de sua mulher, em Azurara.
Se tiverem algum interesse para si, diga sff.
Claro que ficam também ao dispor do Confrade José Caldeira.
Cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Vieira de Barros
Caro João Paulo de Castro e Melo Trovisqueira:
Agradeço muito a sua disponibilidade, mas a família Vieira de Barros Tavares não me diz directamente respeito. São apenas antepassados de colaterais, como é o caso do Zé Vasco de Campos. Fui coligindo os apontamentos nem eu sei bem porquê. Tenho o hábito de tomar nota de assentos de famílias que me chamam a atenção. Por vezes, vêm a ter interesse mais tarde, noutra investigação. Quem sabe se, com o evoluir das minhas pesquisas, não virei a recorrer à sua generosidade.
Aproveito o ensejo, para lhe comunicar que possuo os baptismos de 2 filhas do Ldº João Marques Tavares e de D. Quitéria: Teresa, b. de 8 dias em Nog. do Cravo a 7-12-1735, afilhada do tio António José Monteiro (p.p.); e Maria Genoveva (os baptismos com mais de um nome são raríssimos na região, pelo que parece ser influência materna) b. de 8 dias em Nog. Cravo a 9-12-1737. Tenho uma vaga notícia que esta Maria Genoveva casou com José António de ..., irmão do Bispo de Leiria (qual?).
Revendo uma das suas mensagens, dei conta que não tem elementos sobre o licenciado Clemente Leitão de Matos. Aqui fica o pouco que sei dele. Casou 2 vezes em Sinde (hoje concelho de Tábua), numa época em que os assentos não traziam a filiação. O primeiro matrimónio foi a 9-2-1687 com Maria de Abranches Pinto. Não dá grau académico ao contraente, mas afirma que ele era natural da cidade de Coimbra. O segundo casamento foi a 2-4-1695 com Maria Josefa de Oliveira, da vila de Sinde (com ger.). Neste é tratado por Ldº, mas não traz a naturalidade.
Tenho, finalmente, o baptismo em Sinde a 21-11-1689 de Lourenço, filho do primeiro casamento (os pais moravam então no Casal do Mato).
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Vieira de Barros
Caro José Caldeira:
Uma vez mais, agradeço a sua extrema gentileza em me disponibilisar os seus conhecimentos. Estava consciente de que, para si e para mim, o ramo Vieira de Barros Tavares é colateral. Descendo do Licº Jacinto Vieira de Barros e de s.m., e muitos documentos seus estão hoje no meu arquivo. Este facto, aliado talvez ao interesse que para mim tem um outro dos seus descendentes, Alexandre José Botelho de Vasconcelos, de quem já me ocupei nas R&M, levou-me a querer saber mais alguma coisa (o vício...). E graças a si e ao Forum, assim tem acontecido.
Os melhores cumprimentos do
João de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osorio,
Venho agora confirmar algumas informacoes que ja aqui tinha deixado em relacao a Roque Fernandes (de Abreu), antepassado dos viscondes de Midoes.
Roque Fernandes, de Anceriz, foi eleito por sargento de uma companhia de Avo e recebeu juramento a 25/3/1628.
E tambem referido como capitao numa carta de venda.
Exerceu o oficio de escrivao dos orfaos de avo durante um ano, oficio que depois passou para Gaspar Dias - suponho que seja o Gaspar Dias da Costa.
Com a sua informacao sobre os pais de Roque Fernandes, fiquei bastante curioso em saber como entroncam nos Abreus de Lourosa. Por acaso nao tem nenhuma sugestao?
Com os melhores cumprimentos,
Tiago
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório
Encontro nos meus apontamentos, numa nota de rodapé a proósito de um João Queixada, da zona de Besteiros, no trabalho que estou a fazer sobre os Heredia e origem dos Arêde o seguinte:
Gaspar Queixada Fragoso, bacharel e morador em Bobadela, do seu casamento com Maria Figueira Girão, teve pelo menos Manuel de Araújo Quixada Fragoso, João Queixada e António Queixada Fragoso. Manuel de Araújo Quixada Fragoso, natural de Bobadela foi casado com Águeda Ribeiro Pinto, filha de António Ribeiro Pinto e de sua mulher Leonor Tavares e foram Pais de: António Ribeiro Pinto, vigário da igreja de Figueiró do Campo; Manuel de Araújo Pinto, prior de S. Payo de Gouveia; frei Pedro da Madre de Deus, religioso da ordem Terceira; e mais 5 filhas que não deixaram descendência – IAN/TT – genealogias manuscritas, Real Mesa Censória, maço 4, nº 331. João Queixada que ficou acima, filho de Gaspar Queixada Fragoso e de sua mulher, nasceu em Bobadela cerca de 1575, declarando ter 17 anos a 30.1.1592, sendo na altura morador em casa de D. Francisco de Sousa, governador do Estado da Baía, Brasil. Nesta data confessa perante o santo ofício durante a primeira visitação do santo ofício ao Brasil (1591-1595), as suas culpas por, cerca de uma ano antes, sendo morador em Lisboa, em casa do deão da Sé desta cidade Afonso Furtado, parente do referido governador da Baía, ter ficado uma noite a dormir no quarto dos criados do deão e ter tido relações sexuais com um pagem, mulato de 18 ou 19 anos nesta data, chamado Leonardo – IAN/TT – IL – visitações, livro 1, 777, microfilme 4319. A ida deste João Queixada para o Brasil permite supor uma ligação aos Queixada alcaides-mor de Pernambuco tratados neste parágrafo dando consistência à hipótese de serem portugueses, convicção que sai reforçada quando na descendência destes últimos pelo menos um, o fidalgo da cota de armas Afonso Mendes de Vasconcelos surge a viver em Lisboa. Na inquisição de Lisboa existe ainda outro processo relativo a um João Queixada (IAN/TT – IL – 3624), frei da ordem da Santíssima Trindade licenciado em teologia, que poderá ser também desta Família, morador na Lourinhã, que é suspenso pela inquisição de pregar durante 6 meses por, ao dar o sacramento, dizer do púlpito da igreja: “que se não havia de dizer quando se dava o santo sacramento que assim estava Deus Pai Deus Filho e Deus Espírito Santo”, causando escândalo entre o fiéis que dele apresentaram queixa
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RE: Vieira de Barros
Caro Parente José Caldeira
Muito obrigado pelas suas explicações.
Como disse antes, desconhecia de todo esta minha ascendência. Um dia haveria de a descobrir…
Uma duvida: no assento de baptismo do meu Bisavô Benjamin de Campos Freire, o seu Avô Materno Justino António da Silva Ferreira de Carvalho, vem como sendo natural de Penalva d’ Alva (e não de Paradela da Cortiça) Não cruzei esta informação com outras, nomeadamente com o assento de b. de sua Mãe.
Donde retirou as suas informações relativas ao meu 4º Avô Justino António?
Cpts.
VC
PS – Não se esqueça que aguardo a sua visita a nossa casa, em Alvoco das Várzeas!
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RE: Vieira de Barros
Caro João de Castro e Mello Trovisqueira
Agradeço a sua amável disponibilidade.
Já consultei os Vieira de Barros no Genea, bem como na sua página sobre os Vasconcelos de Vila do Conde, que está excelente, apresentando-lhe desde já os meus parabéns.
Tudo que diga respeito aos meus antepassados, tem para mim o máximo interesse.
Como disse antes ao Primo José Caldeira, desconhecia estes meus ascendentes durienses e minhotos, pois até aqui toda a minha gente era da Beira.
O desconhecimento destes meus ramos familiares, para mim próximos, deve-se ao facto do meu trisavô José de Campos Freire, ter casado duas vezes e os eventuais papéis de Família terem ficado para os descendentes do segundo casamento, que no princípio do séc. XX venderam a casa e quinta na Beira, radicando-se na zona de Lisboa, com os quais não temos contacto há largas dezenas de anos.
Já antes, o meu 4º Avô Alexandre de Campos Freire tinha sido assassinado pelos malhados, ainda novo, e o seu irmão Bernardino Freire, já com a casa quase arruinada, tinha emigrado para o Brasil e posteriormente para Angola, também devido aos seus fortes ideais Miguelistas.
Para culminar o meu Avô, Dr. Vasco de Campos, ficou órfão de Pais, ainda criança e não conheceu os Avós Paternos.
Houve, pois, uma quebra da continuidade oral.
Provavelmente, se não fossem estas vicissitudes consecutivas o nome Vieira de Barros, seria bem conhecido por mim.
Foi agora.
Ainda vai a tempo. Só lamento não poder partilhar com o meu Avô.
Renovo-lhe os meus agradecimentos e permita-me que o trate por parente, como descendente do Licenciado Jacinto Vieira de Barros e de sua mulher.
Cumprimentos do
José Vasco de Campos
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Luís Soveral Varela:
Agradeço-lhe imenso a sua mensagem e as indicações que me dá. Vou estudar atentamente e comparar com os dados de que disponho.
Cumprimentos
Eduardo O´sorio
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RE: Vieira de Barros
Caro José Vasco de Campos:
Agradeço as suas notícias. As minhas páginas na “net”, se outra virtude não tiverem, têm-me proporcionado agradáveis encontros com parentes que me eram totalmente desconhecidos. E é o caso. A primeira intenção era a de disseminar algumas informações existentes no meu arquivo, para benefício de primos espalhados por esse mundo, mas a verdade é que, através deste processo, muitas outras me chegaram, e o grande beneficiado fui eu. Tenho assim o maior prazer em lhe facultar a transcrição dos documentos de que disponho referentes à nossa gente de Guimarães e Azurara.
É, inclusivamente, uma excelente maneira de proteger a informação, especialmente atendendo a que estou velho e não tenho netos para dar continuidade ao assunto.
Julgo que a melhor forma de lhos remeter será, pelo correio, em “diskette” (são largas dezenas de páginas). Encontrei uma sua morada nas R& M da APG; se esta direcção ou processo não forem os mais convenientes, agradeço-lhe que me telefone (as minhas coordenadas também lá se encontram).
Para além dos papéis que tenho transcritos, há muitos outros de menor interesse (compras e vendas de parcelas de terreno, etc.). Este dizem especialmente respeito a Azurara, Prado e outras freguesias nortenhas).
Se um dia vier a Oeiras, terei muito prazer em lhe mostrar os originais.
Com consideração e estima, um abraço do parente,
João de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Vieira de Barros
Caro Primo Vasco de Campos:
Antes de mais, peço desculpa pela demora na resposta, mas não fui notificado da sua mensagem.
A naturalidade do seu antepassado Justino António da Silva Ferreira de Carvalho vem no assento de casamento da filha Maria Henriqueta (a cópia deste assento foi-me amavelmente cedida pelo meu Primo e nosso Confrade e Amigo Fernando Correia da Silva). O próprio casamento de Justino António, embora não diga expressamente a naturalidade do contraente, refere que casou por procuração em Paradela da Cortiça.
Vejamos, para ser mais fácil, uma árvore de costados de seu Bisavô:
1 BENJAMIM DE CAMPOS FREIRE * Nogueira do Cravo
2 JOSÉ DE CAMPOS FREIRE * Nogueira do Cravo 1843 casou 1ª vez em Aldeia das Dez 12-10-1876 com sua prima em 3º grau:
3 D. MARIA HENRIQUETA DE FIGUEIREDO SILVA E ABRANCHES * Aldeia das Dez 1846
4 ALEXANDRE DE CAMPOS FREIRE DE FIGUEIREDO DE ABREU E CASTRO * Nogueira do Cravo 7-6-1806 casou com
5 D. ANGÉLICA AUGUSTA DE BRITO * Lagares
6 JUSTINO ANTÓNIO DA SILVA FERREIRA DE CARVALHO * Paradela, concelho de Arganil (segundo o assento de casamento da filha; no entanto, Paradela da Cortiça é uma freguesia do concelho de Penacova). Casou em Aldeia das Dez 30-1-1845 (ele «se recebeu por procuração em Paradela da Cortiça») com
7 D. CÂNDIDA EMÍLIA (OU ERMELINDA) FREIRE DE FIGUEIREDO E ABREU * Santa Ovaia
8 ALEXANDRE NUNES DE CAMPOS VIEIRA DE BARROS * Nogueira do Cravo e aí casou 1-8-1805 com
9 D. RITA DE GOUVEIA FREIRE DE FIGUEIREDO * Avô, irmã do n.º 14. (v. «Freires de S. Gião», pg. 267)
10 ?
11 ?
12 ANTÓNIO MARQUES
13 MARIA RITA
14 MANUEL DE FIGUEIREDO FERRÃO FREIRE, Sargento-Mor de Avô, irmão da n.º 9 (v. «Freires de S. Gião» pg. 83)
15 D. ANA MÁXIMA PEREIRA (OU FREIRE) DE ABRANCHES
etc., etc.
Terei muito gosto em visitá-lo, quando for em Setembro a Arganil. Muito obrigado.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Miguel Mora,
Em relacao ao tombo da comenda de Pinheiro de Azere, calculo que va ser em breve publicado pelo centro de estudos historicos da Universidade Nova. Este iniciou agora uma nova colecao de fontes sobre tombos a tombos do seculo dezasseis e comecou exactamente pelos da ordem de Cristo. Os tombos das comendas do alentejo ja foram publicados, sendo o segundo volume sobre Tomar e o terceiro sobre as comendas da Beira. Portanto a comenda de Azere certamente vai aparecer. No entanto, tendo em conta as anteriores publicacoes deste centro, e provavel que este volume so seja publicado daqui a um ou dois anos.
Sera que me poderia dizer se a Universidade possui muita documentacao sobre Oliveirinha? Que mais vilas possuia a Universidade? Ja agora, sabe se a Chancelaria dos Bispos-Condes ainda existe ou se ha muita documentacao sobre Arganil?
Com os melhores cumprimentos,
Tiago Sousa Mendes
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RE: Vieira de Barros
Caro José Vasco de Campos:
Como não tive notícia em contrário, enviei no passado dia 9, por correio azul e para A.da V., duas diskettes contendo transcrições de documentos e outros textos sobre os V.de B.
Espero que as tenha recebido.
Melhores cumprimentos do
João de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro José Caldeira:
Só hoje reparei na sua mensagem, que não me estava dirigida. Os únicos "Caramelos" que conheço são da zona de Vinhó, concelho de Gouveia.
Gostaria de me encontrar consigo, no Verão, pois ando a pôr em ordem grande parte dos meus títulos, para que eventualmente se possam publicar. Diga-me se virá.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório:
Muito obrigado pela pista de Caramelos em Vinhó. Vou dar uma vista de olhos nos assentos paroquiais, que, como sabe, estão aqui em Lisboa. É uma pena o Doutor António de Vasconcelos não explicar o parentesco com a família de Brás Garcia Mascarenhas. Será pelos Costas de Arganil e Avô?
Boas notícias essas sobre a publicação dos seus trabalhos. Eu conto ir a Arganil, pelo menos no princípio de Setembro. Mas, como a minha prima Maria José Borges está a planear um encontro genealógico em Lourosa, terei talvez de antecipar a viagem, para conciliar as datas. Oportunamente lhe darei conhecimento.
Creia-me sempre ao dispor. Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Tiago Sousa Mendes
Antes de mais, apresento-lhe as minhas desculpas pelo atraso nesta resposta. Uma avaria no Outlook têm-me impedido de receber os avisos de mensagens e, como neste mês estive quase sempre fora, acabei por não me aperceber da sua mensagem.
Boas novas me dá a respeito da publicação dessas importantíssimas fontes quinhentistas, e muito gostaria onde é que se pode adquirir o volume já editado.
A Fazenda da Universidade era imensa e encontrava-se espalhada por todo o País — desde os bens que faziam parte do Priorado-Mor do Mosteiro de Santa Cruz a numerosas casas em Lisboa, propriedades no Bispado de Miranda e no Arcebispado de Évora, etc. —, tendo-lhe ainda sido anexados por ocasião da Reforma Pombalina os bens que haviam pertencido aos extintos Colégios da Companhia de Jesus.
O inventário é muito extenso e não está publicado, pelo que se tornará mais fácil responder-lhe se entretanto me indicar quais são as localidades que mais lhe interessam.
Sobre Oliveirinha existe mais documentação, nomeadamente sobre a renda da Igreja e um tombo de 1681-1683; e para os séculos XVII-XIX há papelada relativa à Igreja de S. Mamede de Ázere.
Nas minhas notas soltas, encontro ainda os seguintes locais:
•Bispado de Coimbra:
-Ervedal
-Lagares
-Louriçal, Couto do
-Maiorca, Couto de
-Papízios ?
-Poiares
-Travanca (de Lagos ?)
•Bispado de Lamego:
-Caria
-Fonte Arcada
-Freixo de Numão
-Lamego
-Moimenta da Beira
-Penela da Beira
-São Martino de Mouros ?
-Sardoura
•Bispado de Viseu ?:
-Lafões
-Oliveira de Frades
Do Fundo Universitário fazem entre outros parte os cartórios dos Mosteiros de Cárquere (que tinha um património enorme) e Pedroso, para além de alguma documentação do Mosteiro de Paço de Sousa.
Quanto ao que me pergunta sobre a Chancelaria dos Bispos-Condes, não lhe sei responder. É bem provável que exista, até porque me dá a sensação que a documentação diocesana não sofreu grandes perdas; mas o problema é que o A.U.C. não possui um catálogo minimamente detalhado dos principais fundos documentais, o que nos dias de hoje é absolutamente incompreensível.
Porque me parecia muito estranho não haver qualquer referência às propriedades do Condado de Arganil num catálogo intitulado “Inventário dos Livros do Cabido & Mitra de Coimbra”, tentei por diversas vezes — e sem qualquer sucesso — esclarecer a questão, até que me deparei com um estudo sobre um inventário oitocentista do Cartório da Mitra, salvo erro no n.º de 2000 do “Boletim do Arquivo da Universidade de Coimbra”. São aí indicadas as cotas actuais da maior parte dos manuscritos que constavam daquele rol, mas isso não significa de modo algum que se trate da totalidade documentação, pois, como já se percebeu, os instrumentos de busca existentes estão longe de estar completos.
Torna-se necessário, portanto, aguardar novos desenvolvimentos. Eu, pela minha parte, vou continuar a insistir...
Com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Miguel Mora,
Desculpe a demora na minha resposta, mas nao tenho vindo ao forum. O livro de que lhe falei esta na Torre do Tombo, mas tambem pode ver o site do centro de estudos historicos da Nova. Eles tencionam publicar uns estudos interessantes.
Com os melhores cumprimentos,
Tiago
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Miguel Mora,
Peco desculpa pela minha anterior mensagem ter sido tao breve, mas e-me dificil aceder ao Genea nas horas a que este e livre.
Venho agora explicar-lhe mais calmamente o livro e os projectos do centro de estudos historicos.
O centro tem publicado as chancelarias portuguesas e tenciona agora publicar os tombos de propriedades do seculo XVI. Este trabalho e coordenado pela Professora Iria Goncalves. O projecto comecou pela ordem de Cristo e pelos bens desta no Alentejo. Os tombos datavam da primeira decada do sec. XVI e estao transcritos na integra. O proximo volume vai ser sobre Tomar e o terceiro sobre a beira. Suponho que neste sera incluida a comenda de Azere e outras como Midoes. INfelizmente este centro demora algum tempo nas publicacoes. Basta lembrar que em quase 20 anos so publicaram a chancelaria de D. Afonso IV, D. Pedro e D. Duarte.
Tem tambem por projecto publicar as notas de tabeliaes de Lisboa do seculo XVI e as actas de vereacao do mesmo seculo que conseguirem. Que eu saiba ainda nao publicaram nada destas colecoes. Pode ver no site deles (que eu nao posso divulgar aqui) o plano de publicacoes. Suponhono que estas vao ser de uma grande ajuda para todos os genealogistas, principalmente por serem respeitantes a uma epoca em que comecam a faltar os paroquiais.
Muito obrigado pela sua mensagem e por me ter informado das terras da Universidade de Coimbra. Pela referencia do tombo que fez, parece-me uma excelente fonte de informacao para estabelecer ligacoes familiares.
Mais uma vez peco-lhe desculpa pelo atraso na resposta e pela brevidade da anterior.
Com os melhores cumprimentos,
Tiago
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Tiago Sousa Mendes
Agradeço imenso as informações constantes das suas duas últimas mensagens e apresento-lhe as minhas desculpas pelo atraso desta resposta, que se fica a dever ao facto de ter estado fora durante a 2.ª quinzena de Julho.
O interesse das fontes que refere é inquestionável, pelo que só nos podemos congratular com a iniciativa do Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa; e, pela parte que me toca, espero apenas que o ritmo das publicações possa vir a ser acelerado.
Com os meus melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
To TSM,
Please send me your email address to alpoim@aol.com (I would like to talk to you because we are cousins, on the Sousa Mendes side...)obrigado e por favor escreva em Portugues)
abraco,
aristides (em Nova Iorque)
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Foi com imenso prazer que "descobri" o seu vastíssimo trabalho sobre a gente das Beiras, uma fonte quase inesgotável de informação.
Interessou-me em especial, para além do mais, porque descendo de João Manuel da Fonseca, 6 do §4 e de sua mulher Úrsula Freire ( da Cunha ou de Andrade), dos Freires de São Gião, e dessa forma descendo igualmente de Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa, 1 do §1, deste seu trabalho.
Aliás através do livro de Nuno Canas Mendes, já tinha conseguido elementos sobre esta linha, até Teodora de Abreu ,5 do §4, que NCM dá como tendo casado com Manuel Ferreira de Abreu, (pág.129 de "Freires de São Gião),e que aqui aparece como c.c. Manuel Ferreira de Figueiredo Pedroso.
Nestes dados ,que entretanto já tinha enviado para o Genealogia e já foram editados, refiro também João Manuel da Fonseca, n. em Anseriz, que foi Capitão- mor de Avô e casou com Maria Madeira da Costa, n.de Avô, o qual surge aqui no n6 do §4, referente a Mariana de Abreu Ferreira, filha de Teodora de Abreu.
Não consegui, ainda, no entanto nenhuns elementos sobre a ascendência deste Capitão-mor nem de sua mulher.
Como se refere a um seu ttº Madeiras, gostaria caso possível e sem abusar da sua disponibilidade, que me fornecesse dados que eventualmente possua.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório:
Desclpe,mas só agora reparo que não lhe dirigi e mensagem anterior...
Cá fico à espera que, caso lhe seja possível e lhe não dê muita maçada , me possa arranjar alguma coisa sobre a ascendência do referido Capitão-mor de Avô e sua mulher, Maria Madeira da Costa.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Luís Piçarra:
Envio-lhe o que tenho na base de dados sobre uma das filhas do casal que pede, Maria da Fonseca da Costa, casada com o Capitão Brás Garcia Mascarenhas,
A maioria dos elementos consta do «Brás Garcia», com alguns acrescentos pessoais.
1. Maria da Fonseca da Costa born 1618, Avô, Oliveira do Hospital, 18-11-1618, Avô, Oliveira do Hospital, married 19-02-1645, in Avô, Oliveira do Hospital, Brás (1º) Garcia Mascarenhas, born 03-02-1596, Avô, Oliveira do Hospital, 10-02-1596, Avô, Oliveira do Hospital, died 10-02-1656, Avô, Oliveira do Hospital. Maria died 08-08-1656, Avô, Oliveira do Hospital.
Parents
2. João Manuel da Fonseca born cir 1580, Anseriz, Arganil, married Maria Madeira da Costa, born 1595, Avô, Oliveira do Hospital, 11-09-1595, Avô, Oliveira do Hospital, died 13-12-1686, Avô, Oliveira do Hospital. João died 16-07-1664, Avô, Oliveira do Hospital. 2º Capitão-mor de Avô, cargo em que sucedeu a seu sogro. Não fez testamento. Viveram em Avô.
3. Maria Madeira da Costa born 1595, Avô, Oliveira do Hospital, 11-09-1595, Avô, Oliveira do Hospital, died 13-12-1686, Avô, Oliveira do Hospital.
Grand Parents
4. Manuel Dias Pinto da Fonseca born cir 1540, Castelo Branco, married Maria Afonso d Abranches, born 1552, Vila Cova do Alva, Arganil, 19-02-1552, Vila Cova do Alva, Arganil. Viveram em Anseriz, «dos melhores da terra» (OS10736).
5. Maria Afonso d Abranches born 1552, Vila Cova do Alva, Arganil, 19-02-1552, Vila Cova do Alva, Arganil.
6. Gaspar (o Velho) Dias da Costa born 1555, Avô, Oliveira do Hospital, 21-09-1555, Avô, Oliveira do Hospital, married 16-02-1586, in Avô, Oliveira do Hospital, Susana Manuel da Fonseca, born 1567, Avô, Oliveira do Hospital, 01-06-1567, Avô, Oliveira do Hospital. 1º Capitão-mor de Avô, «proprietário e industrial de tecidos de linho e de lã». «Seu ofício foi manter-se por seu maneio e trato e ser rendeiro de muitos senhores» (SO6982). Viveram em Avô, onde eram «todos muito honrados (...) dos melhores da terra» (OS10858).
7. Susana Manuel da Fonseca born 1567, Avô, Oliveira do Hospital, 01-06-1567, Avô, Oliveira do Hospital.
Great Grand Parents
10. Aleixo Afonso d Abranches born cir 1510, married 1541, in Vila Cova do Alva, Arganil, Isabel Álvares, born cir 1520, Vila Cova do Alva, Arganil, died 05-10-1593, Vila Cova do Alva, Arganil. Aleixo died 29-07-1589, Vila Cova do Alva, Arganil. NOTA: Verificar filiação. MS diz ser filho de Fernando Lourenço de Abranches e de Isabel Mendes. Em BG127, diz-se ser filho de Pedro Afonso o Novo e de Maria Marques de Abranches, o que não é possível pela cronologia. Fez testamento. Viveram em Vila Cova.
11. Isabel Álvares born cir 1520, Vila Cova do Alva, Arganil, died 05-10-1593, Vila Cova do Alva, Arganil.
12. Fernão Gil da Costa born cir 1530, Arganil, married 24-04-1554, in Vila Cova do Alva, Arganil, Maria Madeira Arrais, born cir 1540, Vila Cova do Alva, Arganil, died 13-06-1583, Vila Cova do Alva, Arganil. «Tosador no princípio de sua vida, e nunca serviu ofício vil, mas antes foi rendeiro de muitos senhores, e andou no governo» (SO6982). Esta referência é interessante, porque de acordo com THG104 e AV169, o pai era escudeiro-fidalgo... «Foi industrial de lãs e fabricação de tecidos, indústria que depois abandonou» (AV169). Viveram em Vila Cova.
13. Maria Madeira Arrais born cir 1540, Vila Cova do Alva, Arganil, died 13-06-1583, Vila Cova do Alva, Arganil. Não fez testamento (RP).
14. Manuel João da Fonseca born cir 1540, Buarcos, Aveiro, married Catarina Rodrigues, born cir 1540, Avô, Oliveira do Hospital. «Seu ofício foi seu trato e maneio honrado» (SO6982). Viveram em Avô.
15. Catarina Rodrigues born cir 1540, Avô, Oliveira do Hospital. «Que se dizia descendente de António Rodrigues, de Buarcos, escudeiro de D. João I» (AV170).
Great Great Grand Parents
22. NN born cir 1490, Vila Cova do Alva, Arganil, married NN, born cir 1490.
23. NN born cir 1490.
24. Pedro Dias da Costa born cir 1500, Arganil, married Branca (Joana Gonçalves) Quaresma, born cir 1500, Arganil, died 18-01-1567, Arganil. Pedro died 31-01-1568, Arganil. Escudeiro-fidalgo da Casa Real (AV169). «Almoxarife do bispado de Coimbra, Tabelião do Público da vila de Arganil e demais coutos do bispado» (JC). Viveram em Arganil.
25. Branca (Joana Gonçalves) Quaresma born cir 1500, Arganil, died 18-01-1567, Arganil. NOTA: Em CO19 vem como Joana Gonçalves, com dois filhos: Francisco e Fernão.
26. Domingos Fernandes d Brito born cir 1500, Vila Cova do Alva, Arganil, married Catarina Madeira Arrais, born cir 1510, Avô, Oliveira do Hospital, died 05-05-1554, Avô, Oliveira do Hospital. Capitão em Avô.
27. Catarina Madeira Arrais born cir 1510, Avô, Oliveira do Hospital, died 05-05-1554, Avô, Oliveira do Hospital. NOTA: Esta filiação consta de AV161.
3rd Great Grand Parents
48. Diogo Alves da Costa born cir 1470, Covilhã, married Senhorinha Dias, born cir 1470, Arganil. «Da família, segundo se diz, dos Costas de Alpedrinha» (AV169). Ascendência em CO17.
49. Senhorinha Dias born cir 1470, Arganil. «Que era bem dotada» (CO17).
50. André Quaresma born cir 1470, Arganil, married Ana Esteves, born cir 1470. «Fidalgo-cavaleiro da casa de el-rei D. João III, descendente, segundo se afirmava, de D. Paio Soares Correia (da nobre estirpe de Paio Ramires, que passou a Portugal com o conde D. Henrique) e de D. Maria Pais, filha de D. Vasco Martins» (AV169). Viveram em Arganil.
51. Ana Esteves born cir 1470.
54. Henrique Madeira Arrais born cir 1480, Avô, Oliveira do Hospital, married Leonor Fernandes, born cir 1480. Henrique died 11-1527, Avô, Oliveira do Hospital. NOTA: Refere-se ter nascido em Maio de 1458, o que não está documentado. Foi «sepultado na Igreja matriz de Avô, onde possuía um altar lateral por ele erigido». «Escudeiro da rainha D. Leonor», mulher de D. João II (SO9630). Viveram em Avô.
55. Leonor Fernandes born cir 1480. 2ª mulher. «Criada de uma colaça daquele rei [D. João II]» (AV161). «Havendo referências que esta era "mourisca da dita rainha", do que sempre "houvera fama nesta cidade" [de Viseu]» (SO9630).
4th Great Grand Parents
108. Fernando Madeira Arrais born cir 1440, Avô, Oliveira do Hospital?, married N. Filho de Simão Arrais de Mendonça. «Comprador da Rainha, irmã de D. Manuel». Escrivão das sisas de Lourosa e Sinde por carta de 18.09.1499 (Chancelaria de D. Manuel I, 14-74v).
109. N.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório:
Obrigado por toda a importante informação que teve a amabilidade de disponibilizar.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
QUERO SAABER DOS ANTEPSSADOS DE DOMINGOS ALEXANDRINO DE ABREU
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Luís Piçarra,
Perdi o seu endereço electrónico com problemas que tive no computador.
Votos de Bom Ano 2006
Fernanda Farrajota
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Cara Fernanda,
Obrigado.
Um Bom ano para si também.
Luís Piçarra
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório
Reparei nesta sua mensagem para o fórum por fazer referência a uma família Ferreira de Seia, apesar de já há alguns anos fazer investigação genealógica, principalmente na zona de Portalegre, gostaria ainda de desenvolver um pouco mais o meu título de Ferreiras, que neste momento se encontra parado por manifesta falta de tempo. O último indivíduo que tenho deste apelido é Paulo Ferreira natural da matriz de Seia, segundo o assento de casamento de seu filho que veio a casar em Portalegre, freguesia de São Lourenço; este Paulo Ferreira terá nascido cerca de 1650-60. Agradeço desde já alguma informação adicional em relação a esta família Ferreira.
Cordiais cumprimentos
Daniel Andrade Ferreira
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Daniel Andrade Ferreira,
Em Seia encontro apenas duas linhas de Ferreiras antigos, que publiquei no "Raízes da Beira". Aí vai uma síntese:
3 – JOÃO PESSOA HOMEM, f. em Seia a 22-11-1626, aí casou a 01-09-1585 com CATARINA FERREIRA, daí natural, «irmã de Francisco Ferreira que se diz tinha brasão de armas». Viveram em Seia onde eram todos «pessoas nobres e principais» e tiveram:
4 – Miguel, b. a 06-10-1586
4 – João Homem Pessoa, que segue.
4 – Pedro, b. a 26-09-1590
4 – Francisco, b. a 26-10-1591 e f. em Seia a 26-08-1609.
4 – Manuel Pessoa Homem, matriculado em Instituta em 1612 e em Cânones em 1613 e 1614. O processo de ordenação de seu irmão Leonardo refere que «faleceu de ordens de Evangelho».
4 – Maria Pessoa, que casou com Domingos Ribeiro Pestana, com geração.
4 – José, b. a 08-09-1599
4 – Sebastião Pessoa Homem, b. a 27-01-1604, casou com Paula de Almeida, com geração.
4 – Leonardo Pessoa Homem, b. a 16-02-1606, casou com Maria da Cunha de Abreu Magalhães, com geração que segue no ttº Abreus, de Seia.
----------------------------------------------
3 – ROQUE FERNANDES DE ABREU, filho de João Fernandes de Abreu e de sua mulher Isabel Gonçalves de Figueiredo, n. de Oliveira do Hospital onde f. a 03-10-1621, pessoa «das principais da vila e seus arredores», casou em Seia a 13-01-1591 com MARIA FERREIRA, daí natural e f. em Oliveira do Hospital a 20-01-1623, «da família dos Ferreiras e Pessoas, da vila de Seia, e também da dos Coutinhos», filha de Luís Álvares e de sua mulher Beatriz Lopes. Viveram em Oliveira do Hospital onde eram «gente honrada e dos principais da terra» e tiveram:
4 – Isabel Ferreira, que segue.
4 – Beatriz, que f. em Oliveira do Hospital a 27-02-1604.
4 – Ana, b. a 09-09-1597
4 – Damião, b. a 09-04-1600
4 – Ana, b. a 06-03-1602
4 – Revº João Ferreira, b. a 02-11-1603, tomou ordens menores em 1629 e cantou missa nova a 18-01-1635, sendo pároco em Oliveira do Hospital.
4 – ISABEL FERREIRA, b. a 09-03-1592, casou com MANUEL FERNANDES, n. de Gavinhos de Baixo, filho de Manuel Fernandes e de sua mulher Catarina Gonçalves. Viveram em Oliveira do Hospital e tiveram:
5 – Padre Gregório Ferreira, b. a 19-03-1624, foi ordenado em 1649 tendo f. em Oliveira do Hospital com testamento a 12-02-1686.
5 – Ana Roque, b. a 22-05-1625, casou com Manuel da Costa, n. de Oliveira do Hospital, com geração que segue no ttº Costas, de Oliveira do Hospital.
Nada disto nos leva ao seu Paulo Ferreira, nascido por 1650. Terá que se procurar um Paulo nos paroquiais de Seia, pela altura que indica, e depois tentar cruzá-lo com as pessoas acima. Nada fácil, portanto... mas é o que se pode arranjar.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Olá, boa noite caro Eduardo:
Já agora gostaria de aproveitar o tema da família Ferreira e Coutinho para lhe pedir se tem algum apontamento sobre :
-Manuel Ferreira cc. Isabel Figueiredo 26/4/1677, em S.Romão, padre cura João
Mendes e tiveram:
- Maria Ferreira cc. João Coutinho 9/11/1711, test.António e Simão Duarte, e o capitão António Boto, padre Domingos Fernandes
filhos: Maria Ferreira Figueiredo nasc. 17/8/1726, cc. José Martins de Valezim,
21/8/1754
José nasc. 27/10/1732
Josefa cc. Pedro Amaral, teve Isabel cc.António Figueiredo 4/8/1770
- João Coutinho marido de Maria Ferreira, de S.Romão era filho de Domingos Fernandes e Catarina Coutinho, casados em 16/2/1685
- O Domingos Fernandes filho de António Rodrigues e de Margarida Fernandes Francisca
- A Catarina Coutinho filha de Critóvão Fernandes e de Maria Fernandes.
Se tiver alguma informação sobre estas famílias, agradeço me informe, porque não encontrei mais nada.
Ontem, estive lá por S.Romão mas como sempre de fugida, vou e volto no mesmo dia.
Os meus melhores cumprimentos,
Fernanda Farrajota
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Eduardo Osório
Mt obrigado pelas suas informações, penso que os paroquiais de Seia estão microfilmados na TT, assim que tiver disponibilidade farei essa investigação, obrigado mais uma vez.
Cordiais cumprimentos
Daniel Andrade Ferreira
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Prezado Eduardo Osório,
Em sua mensagem inicial deste tópico, fazes referência à alguns ........ Borges de Castro, que peço sua gentileza de ver se me esclarece alguma coisa.
a) No $ 2 - - - 5 = Maria Madeira de Abreu c. c. Pedro Borges de Castro (filho de Álvaro Borges de Castro c. c. Catarina Gil, Catarina Gonçalves, no Geneall).
Aqui no Geneal, retroagindo na ascendência do Álvaro Borges de Castro, chega-se a Ana (ou Catarina) Borges de Castro, aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=300424 .
Tens a ascendência dessa Ana (ou Catarina) ?
b) No $ 6 - - - 5 = Catarina Marques de Abreu c. c. Álvaro Borges de Castro (filho de Álvaro Borges de Castro c. em 2ª núpcias com Maria Dinis) – Como ali citas “Com geração (v. meu ttº Borges de Castro, onde segue)”:
1) Tens a descendência do casal Catarina e Álvaro?
2) Além da Maria Dinis, qual foi a primeira esposa desse Álvaro Borges de Castro ?
3) Sabes a ascendência do Alvaro Borges de Castro (c. c. Maria Dinis) ?
Muito obrigado no que for possível informar. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Samuel de Castro,
a) Ana Borges de Castro (e não Catarina) casada com Pedro Álvares Quaresma era filha de outra Ana Borges de Castro e de Rodrigo Nunes.
b) Álvaro Borges de Castro casou duas vezes, com Catarina Gil e com Maria Dinis, com geração de ambas as mulheres que pela sua extensão não vou referir aqui, estando publicada nas "Raízes da Beira". Posso no entanto informar que este Álvaro era filho de Ana Borges de Castro e de Pedro Álvares Quaresma, já referidos.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Prezado Eduardo,
Muitíssimo obrigado pelos esclarecimentos.
Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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A descendência de João Marques de Abreu e Catarina Pessoa, da Torre, Nogueira do Cravo.
Caros Confrades,
Para além dos filhos que são referidos com descendência em Raízes da Beira, João Marques de Abreu, "da Torre", nat. Nogueira do Cravo, e de sua mulher Catarina Pessoa, nat. do Ervedal, também o filho Manuel, baptizado aos 5.9.1687, teve descendência.
Este filho Manuel, chamou-se Manuel Leitão de Abreu e foi Alferes da Ordenança de Nogueira do Cravo, sendo morador, "na Torre", de Nogueira do Cravo, onde faleceu aos 13.10.1736.
Casou em Oliveira do Hospital, aos 18 de Março de 1717, com a sua prima em terceiro grau, Maria Marques da Costa, natural de Gramaços, Oliveira do Hospital, e filha de Sebastião Marques (de Abreu), nat. Nogueira do Cravo, e de sua mulher Eulália da Costa, nat. de Gramaços, Oliveira do Hospital.
Manuel Leitão de Abreu e Maria Marques da Costa foram pais de:
- Manuel Leitão, bp aos 16.1.1718, na Torre, Nogueira do Cravo, sendo padrinhos os tios Rodrigo Borges e Maria da Conceição (ambos filhos de João Marques de Abreu e Catarina Pessoa, e referidos em Raízes da Beira).
- Rodrigo, bp aos 31.5.1721, em Gramaços, Oliveira do Hospital, sendo padrinhos o Pe. Manuel Roque e uma irmã desse mesmo padre, Maria, de Gramaços. Este assento refere tanto os avós paternos, como os maternos. Pode dizer-se que com ele se desfizeram todas as dúvidas que pudessem restar quanto à ascendência dos seus pais.
- Maria, bp aos 28.7.1723, na Torre, Nogueira do Cravo, padrinhos: João Marques, filho de José Marques de Abreu, e Antónia Marques, solteira, tia do baptizante.
- Isabel Maria, bp aos 4.6.1725, na Torre, Nogueira do Cravo, padrinhos: João Marques, filho de José Marques de Abreu, e Maria Borges, natural de Nogueira do Cravo e moradora na vila de Avô.
- Maria Marques, bp aos 13.9.1727, na Torre, Nogueira do Cravo, padrinhos: Manuel Nunes Fragoso e Mariana Nunes da Conceição.
Destes cinco filhos, apenas conheço descendência para Manuel Leitão e a sua irmã Maria Marques. A saber:
Manuel Leitão casou aos 22.4.1748, em Nogueira do Cravo, com Mariana Nunes, filha de António Ribeiro, de Oliveira do Hospital, e de sua mulher Mariana Nunes, de Nogueira do Cravo. Com descendência.
Maria Marques nunca casou, mas teve uma filha natural na Torre, Nogueira do Cravo, bp aos 20.8.1752, chamada Maria Josefa. Esta Maria Josefa veio a casar, em Nogueira do Cravo, com Domingos Rodrigues (natural de São Romão, Seia, e filho de Domingos Rodrigues de Golias e Maria Lopes Gonçalves, moradores na sua quinta de Golias / Goliares). Com descendência.
Se algum confrade tiver algo a acrescentar, ficarei muito agradecido.
Cumprimenta,
M.A.
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Peço desculpa, mas a frase inicial da minha mensagem anterior não saiu bem e por isso reescrevo-a:
Para além dos filhos de João Marques de Abreu, "da Torre", nat. Nogueira do Cravo, e de sua mulher Catarina Pessoa, nat. do Ervedal, que são referidos com descendência em Raízes da Beira, também o filho Manuel, baptizado aos 5.9.1687, teve descendência.
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caros confrades,
Tenho andado a estudar dois ramos descendentes do título de Abreus de Lourosa, de Raízes da Beira, não tratados nessa grande obra de genealogia beirã. Partilho aqui o que até agora aferi de um desses ramos que se manteve na Torre, Nogueira do Cravo.
Este título vem no seguimento do título de Abreus de Lourosa em Raízes da Beira, §17, nº 6, p. 234. A numeração é minha. Se algum confrade tiver alguma correcção ou adição a fazer, por favor não hesite em comentar.
§1
I – JOÃO MARQUES DE ABREU
Referido em Raízes da Beira, § 17, nº 6, p. 234. Nasceu na casa da Torre e foi baptizado em Nogueira do Cravo aos 8.11.1662, tendo falecido nessa mesma freguesia aos 24.5.1722. Aí casou aos 17.07.1681 com Catarina Pessoa, baptizada no Ervedal aos 26.11.1666 e falecida em Nogueira do Cravo aos 25.1.1740, filha de Urbano Cardoso Leitão e de sua mulher e prima Eufémia Fernandes. Viveram na casa da Torre, em Nogueira do Cravo, e tiveram:
---II – Maria, bp 26.08.1683 (não sei se não será Maria Borges, moradora em Avô – Raízes da Beira apenas refere o seu baptismo). S.m.n.
---II – Ana, bp 14.02.1686, s.m.n.
---II – Manuel Leitão de Abreu, bp 05.09.1687, que segue.
---II – António, bp 20-02-1691, s.m.n.
---II – Maria da Conceição, bp 26.5.1696. Foi madrinha do seu sobrinho Manuel Leitão, filho do seu irmão Manuel Leitão de Abreu, e é referida no assento como solteira e tia inteira do baptizado. Também foi madrinha da sua sobrinha Rosa Maria (baptizada em Nogueira do Cravo aos 22.05.1735), filha do seu irmão João de Abreu, sendo referida como solteira e irmã inteira do pai. Aparentemente não casou.
---II – João de Abreu, bp 30.5.1698 cc Maria Josefa dos Santos. Com geração parcialmente estudada em Raízes da Beira, com quem segue no título de Abreus de Lourosa, §17, nº 7.
---II – Rodrigo Borges, bp 19.08.1700. Foi padrinho e é referido como solteiro e tio inteiro do seu sobrinho Manuel Leitão, filho do seu irmão Manuel Leitão de Abreu. Em raízes da Beira apenas lhe referem o baptismo e não se sabe se casou ou teve descendência.
---II – Luís, bp 21.08.1702, s.m.n.
---II – Cristóvão, bp 06.10.1704, s.m.n.
---II – Teresa de Jesus de Abreu, bp a 24.03.1709 cc João Pedro Mascarenhas, seguem no título de Garcias Mascarenhas, de Raízes da Beira, §29, nº 7.
II – MANUEL LEITÃO DE ABREU
Nasceu na Torre e foi baptizado em Nogueira do Cravo aos 5.9.1687. Casou em Oliveira do Hospital aos 18.03.1717 com a sua prima Maria Marques da Costa, natural de Gramaços, sendo dispensados no 3º e 4º graus, filha de Sebastião Marques (de Abreu), natural de Aldeia de Nogueira, e de s.m. Eulália da Costa, natural de Gramaços. A sua filiação vem claramente referida no baptismo do seu filho Rodrigo, nascido no lugar de Gramaços, paróquia de Oliveira do Hospital, e baptizado nessa mesma paróquia de Oliveira do H. aos 31.5.1721. Foi Alferes das ordenanças e faleceu em Nogueira do Cravo aos 13.10.1736. Moraram na Torre (Nogueira do Cravo) e em Gramaços, e tiveram:
---III – Manuel Leitão, bp 16.1.1718 em Nogueira do Cravo, que segue.
---III – Rodrigo, bp 31.5.1721 em Oliveira do Hospital – este assento refere o nome dos avós paternos e maternos. S.m.n.
---III – Maria, bp 28.7.1723, deverá ter falecido menor. S.m.n.
---III – Isabel Maria Marques, bp 4.6.1725, segue no §2
---III – Maria Marques Leitão, bp 13.9.1727, segue no §3
---III – Josefa Maria Marques Leitão, segue no §4
III – MANUEL LEITÃO
Nasceu na Torre, foi baptizado em Nogueira do Cravo aos 16.1.1718, tendo por padrinhos os seus tios Rodrigo Borges e Maria da Conceição, atrás referidos. Faleceu na Torre aos 4.4.1786. Casou aos 22.4.1748, em Nogueira do Cravo, com Mariana Nunes, falecida em Nogueira do Cravo aos 2.3.1790, filha de António Ribeiro, de Oliveira do Hospital, e de s.m. Mariana Nunes, natural de Nogueira do Cravo. Moraram na Torre e tiveram:
---IV – Manuel, bp 27.4.1749
---IV – Maria, bp 2.6.1751, padrinhos Bernardino José e Rosa Maria, neto e filha de João de Abreu, da Torre.
---IV – José Ribeiro Leitão, bp 26.1.1757, a madrinha foi a sua tia Maria Marques Leitão, irmã do pai, (referida no §3), cc Ana Maria Garcia, segue no §5
---IV – Bernardo Leitão, bp 15.5.1760, a madrinha foi a sua tia Josefa Marques, irmã do pai, (referida no §4), cc Quitéria Nunes, que segue.
---IV – António Leitão, bp 21.7.1765, cc Maria Teresa da Silva, segue no §6
IV – BERNARDO LEITÃO
Natural da Torre e baptizado em Nogueira do Cravo aos 15.5.1760, teve por madrinha a sua tia Josefa Maria Marques Leitão, irmã do pai (referida no §4). Casou com Quitéria Nunes, natural de Nogueira do Cravo, filha de José Nunes e Maria Marques. Viveram na Torre e tiveram pelo menos:
---V – José, bp 19.03.1801, apadrinharam João de Abreu e sua irmã Arcângela, filhos de Jacinto Vieira (referidos em Raízes da Beira, tít. Abreus de Lourosa, §9, nº 8).
---V – António Leitão, bp 9.12.1802, foram padrinhos João de Abreu e sua irmã Arcângela, filhos de Jacinto Vieria (atrás referidos). Casou em Nogueira do Cravo aos 18.11.1828 com Rita Maria, filha de João da Silva, de Avelar, freguesia de Aldeia das Dez, e de s.m. Maria Josefa, natural da freguesia de São Gião. Testemunhou e assinou Luís Pedro Rodrigues, referido no §3.
§2
III – ISABEL MARIA MARQUES
Nascida na Torre e baptizada aos 4.6.1725, teve por padrinho o seu primo João Marques, filho de José Marques de Abreu (referidos em Raízes da Beira, no mesmo tít. de Abreus de Lourosa, §9, nº 6). Aí casou com Marcos da Costa, natural de Vila Cova de Sub Avô, filho de Vicente Afonso, natural de Anceriz, e de s.m. Maria da Costa, natural de Vila Cova de Sub Avô. Moraram na Torre e tiveram:
---IV – Bernardino, bp 21.8.1749, padrinhos João de Abreu e sua filha Rosa (já anteriormente referidos).
---IV – Manuel António da Costa, bp 23.12.1751, a madrinha foi a tia Maria Marques Leitão (referida no §3). Cc Joana Pinto de Figueiredo, no meu tít de Unhões Sequeiras §, foram testemunhas e assinaram Domingos Rodrigues (referido neste tít §) e Manuel Leitão (referido neste tít §). Que segue.
---IV – Luís José da Costa, bp 14.4.1754, cc Helena Maria, segue no §7.
---IV – José da Costa, bp 17.11.1757, a madrinha foi a tia Josefa Marques (referida no §4), cc Bernarda Joaquina Madeira, segue no §8
---IV – Joaquina Maria da Costa, bp 6.8.1761 cc José Gomes, segue no §9
---IV – Maria da Costa, bp 28.4.1765. Casou em Nogueira do Cravo aos 22.5.1806 com José Gomes Tiago, filho de Tiago Gomes e de s.m. Maria Antunes, de Mouronho. Possivelmente foram morar para Mouronho. S.m.n.
IV – MANUEL ANTÓNIO DA COSTA,
Natural da Torre, foi baptizado aos 23.12.1751 e a madrinha foi a tia Maria Marques Leitão (referida no §3, nº3). Aí casou aos 5.2.1780 com Joana Pinto de Figueiredo, natural da Torre e filha de José Pinto de Sequeira e de s.m. Maria Marques de Figueiredo (referidos num título de Unhões Sequeiras que estou a redigir), foram testemunhas e assinaram Domingos Rodrigues (casado com a sua prima Maria Josefa Marques e referidos neste tít. no § 3, nº 4) e o seu tio Manuel Leitão (referido neste tít. no §1, nº 3). Viveram na Torre e tiveram pelo menos:
---V – José da Costa, bp 12.3.1781 cc Josefa Rita.
---V – Maria, bp 11.7.1783
---V – António José da Costa, bp 19.3.1785, 1º cc N, 2º cc com Henriqueta Joaquina.
---V – Antónia, bp 20.2.1788
---V – Ana Rita, bp 28.11.1789 cc João Ribeiro.
---V – Pedro, bp 8.7.1794
§3
III – MARIA MARQUES LEITÃO
Filha de Manuel Leitão de Abreu e de s.m. Maria Marques da Costa. Nasceu na Torre e foi baptizada em Nogueira do Cravo aos 13.9.1727, não casou, mas teve uma filha natural, possivelmente de N Mascarenhas, de Folhadosa. Viveu na Torre, onde teve:
---IV – Maria Josefa Marques, bp 20.8.1752, que segue.
IV – MARIA JOSEFA MARQUES
Nasceu na Torre e foi baptizada em Nogueira do Cravo aos 20.8.1752. Casou em Nogueira do Cravo aos 23.3.1771 com Domingos Rodrigues, natural da quinta de Goliás/Goliares em São Romão, filho de Domingos Rodrigues de Goliás/Goliares e s.m. Maria Gonçalves Lopes Lobo, moradores na sua quinta de Goliás/Goliares. Moraram na Torre, Nogueira do Cravo, e tiveram:
---V – Rita Joaquina Rodrigues, bp 27.1.1772, c.g.n.
---V – José Rodrigues, bp 28.12.1773 cc Rosa Maria da Fonseca. Segue no §10.
---V – Maria Rita Rodrigues, bp 22.06.1775, c.g.n.
---V – Joaquina Bernarda, bp 24.10.1776, s.m.n.
---V – Eufémia Bernarda Rodrigues, bp 4.3.1778 cc António José Francisco. Segue no §11.
---V – António Rodrigues, bp …10.1779 cc Umbelina Rita. Segue no §12.
---V – Luís Pedro Rodrigues, bp 01.04.1782 cc Maria Rosa Delfina. Segue no §13.
---V – Manuel, bp 1.2.1784, talvez seja Manuel José Rodrigues que assina vários assentos. S.m.n.
---V – Francisco, bp 16.7.1787, s.m.n.
---V – João Rodrigues, bp 12.11.1788 cc Maria Josefa Mendes, que segue.
---V – Joaquina, bp 27.7.1792, s.m.n
V – JOÃO RODRIGUES
Nasceu na Torre e foi baptizado na matriz de Nogueira do Cravo aos 12.11.1788. Aí casou aos 18.9.1811 com Maria Josefa Mendes, natural de Lagos da Beira, filha de Crisóstomo José Antunes, de Meruge, e de s.m. Josefa Mendes Pereira, de Lagos. Viveram na Torre e tiveram:
---VI – Cláudio, bp 24.4.1814
---VI – Bernardino Rodrigues, bp 12.7.1816, que segue.
---VI – José, bp 11.4.1820
---VI – Maria Rita, bp 23.4.1824 cc José Correia
---VI – Rita, bp 27.9.1827
---VI – Abílio Mendes Rodrigues cc Maria de Jesus
§4
III – JOSEFA MARIA MARQUES LEITÃO
Filha de Manuel Leitão de Abreu e de s.m. Maria Marques da Costa. Não casou, mas teve filhos naturais.
De Luís d’Elvas Mascarenhas, da casa de Folhadosa:
---IV – Luís d’Elvas, bp 6.12.1768, a madrinha foi Maria, solteira e prima do baptizado, que pode ser a filha de Manuel Leitão ou a filha de Maria Marques Leitão, ambos irmãos da mãe. Casou com Domingas Maria. C.g.
De Luís Coelho, solteiro do Lugar da Torre:
---IV – Maria Josefa, bp 15.2.1775, padrinho Manuel, solteiro, filho da sua tia Isabel Maria Marques, e madrinha Maria, solteira, filha do seu tio Manuel Leitão. Casou com Gaspar de Gouveia. C.g.
De pai incógnito:
---IV – António, bp 14.6.1761, s.m.n.
§5
IV – JOSÉ RIBEIRO LEITÃO
Filho de Manuel Leitão e de s.m. Mariana Nunes, nasceu na Torre e foi baptizado na matriz de Nogueira do Cravo aos 26.1.1757, tendo por madrinha a sua tia Maria Marques Leitão, irmã do pai, referida no §3. Aí casou aos 28.11.1782 com Ana Maria Garcia, filha de Manuel Garcia, de Sandomil, e de s.m. Antónia Maria, natural de Nogueira do Cravo. Viveram na Torre e tiveram pelo menos:
---V – Ana, bp 17.4.1785, s.m.n.
---V – António, bp 25.7.1787, s.m.n.
---V – Rita, bp 22.4.1789, s.m.n.
---V – Antónia, bp 27.1.1791, s.m.n.
---V – José, bp 20.6.1793, s.m.n.
§6
IV – ANTÓNIO LEITÃO
Filho de Manuel Leitão e de s.m. Mariana Nunes, nasceu na Torre e foi baptizado em Nogueira do Cravo aos 21.7.1765. Aí casou aos 20.12.1802 com Maria Teresa da Silva, filha de José da Costa e s.m. Teresa da Silva, do Avelar, Aldeia das Dez. Testemunharam os primos Luís d’Elvas, referido no § 4, nº3, e Manuel António da Costa, referido no § 2, nº4.
§7
IV – LUÍS JOSÉ DA COSTA
Filho de Marcos da Costa e de s.m. Isabel Maria Marques, nasceu da Torre e foi baptizado em Nogueira do Cravo aos 14.4.1754. Aí casou aos 16.8.1786 com Helena Maria, filha de António Madeira e de s.m. Isabel Ferreira, de Santa Ovaia.
§8
IV – JOSÉ DA COSTA
Filho de Marcos da Costa e de s.m. Isabel Maria Marques, nasceu na Torre e foi baptizado em Nogueira do Cravo aos 17.11.1757, sendo madrinha a sua tia Josefa Marques, referida no §4. Aí casou aos 10.2.1787 com Bernarda Joaquina Madeira, filha natural de Manuel Francisco, de Oliveirinha, e de Maria Madeira, de Nogueira do Cravo. Viveram em Fundo de Vila e tiveram pelo menos:
---V – Joaquim, bp 6.3.1788, s.m.n.
---V – Joaquina da Costa, bp 5.7.1789, c.g.n.
---V – Antónia Bernarda da Costa, bp 10.6.1791 cc Luís Nunes de Torres, segue no §
---V – João da Costa, bp 14.8.1794, que segue.
---V – Francisca, bp 21.1.1799, s.m.n.
V – JOÃO DA COSTA
Nasceu em Fundo de Vila e foi baptizado aos 14.8.1794. Casou com Maria Rosa, filha de Manuel Ferreira, de Vilela e de s.m. Maria da Purificação, de Santa Ovaia. Tiveram pelo menos:
VI – Ana Rosa da Conceição da Costa
§9
IV – JOAQUINA MARIA DA COSTA,
Filha de Marcos da Costa e de s.m. Isabel Maria Marques, nasceu na Torre e foi baptizada em Nogueira do Cravo aos 6.8.1761. Aí casou aos 11.11.1789 com José Gomes, filho de Manuel Gomes, da Várzea de Meruge, e de s.m. Luísa Saraiva, de Nogueira do Cravo. Viveram na Torre e tiveram:
---V – Manuel, bp 1.11.1790, s.m.n
---V – António, bp 24.2.1793, s.m.n
---V – Joaquim, bp. 2.12.1798, s.m.n.
---V – Maria, bp 17.3.1802, s.m.n.
§10
V – JOSÉ RODRIGUES
Filho de Domingos Rodrigues e de s.m. Maria Josefa Marques, Nasceu na Torre e foi baptizado aos 28.12.1773. Aí casou com Rosa Maria da Fonseca. Viveram na Venda Nova e na Torre, ambas em Nogueira do Cravo, e tiveram:
---VI – António da Fonseca Rodrigues, bp 21.1.1799
---VI – Pedro Rodrigues da Fonseca, bp 14.9.1801
---VI – Maria, bp 27.2.1804
---VI – Alexandre, bp 22.6.1806
---VI – Ana Delfina, bp 21.11.1808
---VI – José Rodrigues da Fonseca, bp 4.1.1814, cc Joaquina Maria dos Santos. c.g.
---VI – Máxima Maria, bp 17.2.1817
---VI – Francisco Rodrigues da Fonseca, bp 22.3.1820
---VI – Luís Rodrigues da Fonseca
§11
V – Eufémia Bernarda Rodrigues
Filha de Domingos Rodrigues e de s.m. Maria Josefa Marques. Nasceu na Torre e foi baptizada aos 4.3.1778. Casou em Nogueira do Cravo aos 5.4.1798 com António José Francisco, natural da quinta do casal das Malhadas, freguesia de Avô e filho de José Francisco e de s.m. Luzia ou Luísa Nunes. Viveram em Avô e tiveram:
---VI – Ana de Jesus, que segue
VI – Ana de Jesus
Nasceu na quinta do casal das Malhadas e foi baptizada em Avô aos 26.2.1804. Casou em Nogueira do Cravo aos 26.10.1824 com Luís Coelho (Dias), natural da Bobadela, e filho de Joaquim da Fonseca, natural de Nogueira do Cravo, e de sua mulher Mariana Josefa Coelho, natural da Bobadela. Viveram em Nogueira do Cravo e tiveram:
---VII – Emília de Jesus, bp 30.12.1826 cc Francisco Nunes Duarte
---VII – Ana de Jesus cc António Pinto de Melo
---VII – Luís Coelho cc Maria Cândida Lobo
---VII – José Coelho Dias cc Emília da Mata
§12
V – António Rodrigues
Filho de Domingos Rodrigues e de s.m. Maria Josefa Marques. Nasceu na torre e foi baptizado em Outubro de 1779 (a data é pouco legível no assento). Casou em Vila Nova de Oliveirinha aos aos 26.1.1808 com Umbelina Rita, filha de José Fernandes e de s.m. Águeda Maria. Viveram na Torre e tiveram:
---VI – Maria Delfina Rodrigues, bp 12.1.1809 cc José da Costa.
---VI – José, bp 2.9.1811
---VI – Josefa, bp 26.11.1813
---VI – João, bp 2.6.1816
§13
V – Luís Pedro Rodrigues
Filho de Domingos Rodrigues e de s.m. Maria Josefa Marques. Nasceu na Torre e foi baptizado na matriz de Nogueira do Cravo em 01.04.1782. Foi o último tabelião do público, judicial e notas de Nogueira do Cravo, cargo para o qual foi nomeado em… Aí casou aos 15.10.1807 com Maria Rosa Delfina, filha de Manuel Nunes Torres e de s.m. Rosa Maria, de Aldeia das Dez. Viveram na Torre e tiveram:
---VI – José Joaquim da Fonseca Mascarenhas, bp 31.7.1808, prisioneiro político na Praça de Almeida.
---VI – E…, bp 2.2.1810 (não consigo entender o nome)
---VI – Casimira, bp 26.1.1812, s.m.n
---VI – Manuel Joaquim Mascarenhas, bp 22.3.1813, cc Maria Luciana de Sequeira Pinto.
---VI – Francisco, bp 25.2.1815
---VI – Doroteia Ludovina Mascarenhas, bp 2.3.1817, ao que tudo indica é a que casou com José Jacob de Carvalho, da Covilhã.
---VI – Maria Augusta, bp 7.3.1826, s.m.n.
Tenho informações referentes a muitos dos ramos descendentes aqui presentes, portanto, se algum confrade precisar, poderei disponibilizá-las.
Cumprimentos,
Manuel
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Boa tarde
Caro primo e amigo Zé Caldeira
Caro confrade Conde
Espero que se encontrem bem.
Infelizmente o nosso confrade Arq. Eduardo Osório, já não se encontra connosco, pois talvez ele me pudesse elucidar. Assim, peço a vossa ajuda.
É citada Maria Borges casada com Bartolomeu Nunes "da Praça". Esta Maria Borges é filha de João Fernandes e sua mulher Maria Borges. Esta Maria Borges "mãe", depois de viúva, casa novamente (como se pode verificar na base de dados do Genea: https://geneall.net/pt/nome/2779562/maria-borges/) com Manuel Nunes.
A ascendência da Maria Borges não suscita dúvidas, no entanto é desconhecida a identidade do primeiro marido: João Fernandes.
Fazendo uma consulta aos paroquiais de Sandomil, o único João Fernandes que encontro é este casado com a Maria Borges, quer no casamento em 1679, quer no batismos dos filhos, quer como marido de Maria Borges, várias vezes madrinha ou ainda o assento do seu falecimento em 1684.
Nos assentos dos batismos dos tres filhos encontrados destaco como padrinhos: o Padre Manuel Fernandes (que parece ser o Pe. Manuel Fernandes de Abreu) e Maria fª de João Francisco e Águeda Fernandes (que parece ser da família deste João Fernandes), para um filho; Sebastião Homem e Ana Abrantes fª de João Abrantes e Brizida Afonso (esta meia irmão do Sebastião Homem), para outro filho e o Pe. Domingos Borges e Maria Borges mulher de Francisco de Abrantes, para outro filho.
Maria Borges e seus dois maridos são referidos no Raízes Beira (Borges de Sandomil), onde mais uma vez não é referida a ascendencia do primeiro marido João Fernandes.
No entanto no Geneall surge um João Fernandes ...de Abreu, nascido em Sandomil em 1655 filho de Domingos Fernandes de Abreu e sua mulher. Segundo o Raízes da Beira este João Fernandes casou com alguém não identificado e não deixou descendência. Nunca surgindo como padrinho, não surgindo o seu casamento, nem o nome da sua mulher como madrinha de qualquer batismo...enfim, não encontrei nos paroquiais nada (embora, confesso, não tenha efectuado um varrimento intensivo)
Pergunta direta: Não poderá ser o mesmo?? Se não vejamos: o padrinho de um dos seus filhos é o P.e Manuel Fernandes (que só pode ser o Pe. Manuel Fernandes de Abreu, que seria assim o seu irmão 10 anos mais velho, o que acresce ainda o facto de ser referido apenas como Manuel Fernandes "sem Abreu"), a madrinha desse filho ser Maria, fª da Águeda Fernandes (que é a madrinha de batismo do João Fernandes de Abreu); em outro filho o padrinho ser Sebastião Homem, que é tio materno do João Fernandes de Abreu, e a madrinha Águeda de Abrantes (prima direita do João Fernandes de Abreu), Só o outro filho tem como padrinhos gente dos Borges, ou seja claramente da família da mãe. Será que deste casal um filho seria afilhado de familiares da mãe e os outros seriam afilhados de gente estranha à familia, mesmo que gente ilustre da terra... e ninguém da família do pai???
Se fosse o mesmo teria casado com 24 anos e falecido com 29 anos e deixado 3 filhos, o que cronologicamente encaixa.
Já agora, em todos assentos, o pai (do João Fernandes de Abreu) Domingos Fernandes e o avô Francisco Fernandes são sempre descritos sem o Abreu, assim como o padre Manuel Fernandes e a irmão Maria Fernandes, que surge como madrinha solteira filha de Domingos Fernandes e que no geneall é referida como Maria Tomás (apelido da mãe). Não encontrei nenhum registo isolado do João Fernandes de Abreu (se existisse, provavelmente era referido apenas como João Fernandes, como toda a família), pelo que pergunto: onde o Arq. Eduardo Osório obteve a informação de João Fernandes de Abreu, casado com x?x?incógnitax?x e sem sucessão???(tit. Abreus de Lourosa, §3nº6, imagem 207)
Agradecendo desde já as vossas considerações
Um grande abraço ao primo Zé caldeira
Cumprimentos ao confrade Conde
João Reis Caldeira
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Boa tarde
Apenas uma correcção: na mensagem anterior citei o tit. de Borges de Sandomil, no Raízes da Beira, que não existe. Quis dizer tit. de Fontes de Sandomil.
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caros Confrades,
Não sei se ajudo ou se complico o 'puzzle' já tão rico e que tanto me ilustrou sobre Roque Fernandes de Abreu, mas deixo os antepassados maternos da minha trisavó Teresa que poderão ser achega para outros confrades ou que mereçam alguma generosa correcção da Vossa parte. Queiram perdar a forma pouco destra de me explicar, mas sou muito ignorante nestas andanças.
A minha trisavó Teresa, https://geneall.net/pt/nome/1138896/maria-teresa-gomes-luiz-de-jesus/, era filha de José Gomes da Bárbara * 20.11.1820 e de Ana Gomes Luiz * 03.02.1827.
1) Era neta materna de José Luís Amaro * 21.12.1785 e Maria de São Tiago Mendes * Seia, Loriga, 18.07.1783, † Seia, Loriga, 11.01.1867
-
2) Maria de São Tiago Mendes, era filha de Bernardo Luiz e de Josefa Mendes, que nasceu em Loriga e lá morreu em 17.10.1810;
-
3) Josefa Mendes foi filha de Manuel Dias e de Maria Mendes, nascida a 12.08.1717;
-
4) Maria Mendes teve como pais, Jorge de Gouveia, * Seia, Loriga, 28.07.1692 + 24.08.1754 e
Leonarda Mendes * Seia, Loriga, 31.07.1695;
-
5) Leonarda Mendes * Seia, Loriga, 31.07.1695, era filha de Manuel Ferreira * São Bartolomeu do Terreiro (?), Cerca de 1665 + Seia, Loriga, 26.03.1727 e de Ana Pinto * Seia, Loriga, 08.02.1677 + Seia, Loriga, 17.08.1724;
-
6) Ana Pinto teve como pais, Manuel Marques da Silva * Seia, Alvoco da Serra, Vasco Esteves, entre 1635 e 1645 e Isabel Pinto de Castelo Branco * Seia, Loriga, cerca de 1645 + Seia, Loriga, 18.1714, casaram em Loriga, em 26.11.1665;
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7) Isabel Pinto de Castelo Branco foi filha de António Fernandes de Abreu * Oliveira do Hospital,Tábua,Bobadela, 21.08.1608 e de Maria Pinto de Castelo Branco * Seia, Loriga bp 10.04.1629 + Seia, Loriga, 14.02.1673;
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8) António Fernandes de Abreu, foi filho de António Fernandes de Abreu * Oliveira do Hospital, Vila Pouca da Beira, Cerca de 1565 e de Domingas Marques Garcia * Oliveira do Hospital, Bobadela, bp 08.10.1566 + Oliveira do Hospital, Bobadela, 10.01.1630;
-
9) António Fernandes de Abreu, foi filho de António Fernandes de Abreu * Oliveira do Hospital, Vila Pouca da Beira, Cerca de 1530 + Oliveira do Hospital, Lourosa, 12.12.1582 e de Isabel Nunes de Figueiredo * Arganil, Vila Cova de Alva, 1532 + Oliveira do Hospital, Lourosa, 20.01.1582;
-
10) António Fernandes de Abreu, foi filho de Roque Fernandes de Abreu * Cerca de 1488
+ Oliveira do Hospital, Lourosa, 15.09.1572 e de Briolania Fernandes de Sequeira Castelo Branco * Seia, São Romão, Cerca de 1495 + Oliveira do Hospital, Lourosa, 24.02.1573.
Com os melhores cumprimentos e votos de um excelente fim-de-semana,
João Carreira
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Boa noite Caros Confrades
Muito agradeço ao João Carreira os dados que partilhou.
Quanto à possibilidade que eu levantei de o João Fernandes, 1º marido de Maria Borges, ser o João Fernandes de Abreu fº do Domingos Fernandes de Abreu, que nas Raízes da Beira surge como casado com N, sem sucessão, não se verifica.
O João Fernandes de Abreu, filho do Domingos Fernandes casa em Loriga em 29.1.1687 com Andresa Jorge da Fonseca, filha de Jorge Luis e Catarina da Fonseca. O assento de casamento é bem completo.
Este casal surge em vários apadrinhamentos nos anos 90(1690) em Sandomil onde foram moradores, mas não é encontrado qualquer batismo de filhos, pelo que deverá estar correcta a informação do RB de que o casal não tem sucessão.
Mantenho assim a incógnita de quem é esse João Fernandes.
Cumprimentos
João Reis Caldeira
Cumprimentos
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro Confrade João Reis Caldeira,
Muito obrigado pelas suas simpáticas palavras e de alguma forma espero ajudá-lo, já não com a avó da minha avó, mas sim, com o avô paterno do meu avô, Manuel Fernandes Carreira ( https://geneall.net/pt/nome/3060839/manuel-fernandes-carreira/).
Como o confrade Conde, já várias vezes o afirmou neste Fórum, há uma endogamia em Loriga e se na obra "Famílias de Seia - Dinâmicas Sociais em Terras de Sena”, de Luís Pedroso de Lima Cabral de Oliveira se afirma que na Beira somos todos primos, em Loriga, tal proximidade familiar, genética faz um puzzle confuso e acabamos todos a pensar que afinal é tudo uma única família, várias vezes cruzada.
Procurando não ser diletante e mais objectivo, voltanto ao avô paterno do meu avô materno...
...Manuel Fernandes Carreira, segundo uns apontamentos da minha avó, foi filho de Manuel Fernandes Carreira e de Maria de Abrantes.
1. Maria de Abrantes teve como pais, António Francisco Bordalo e Eufêmia de Abrantes;
2. Eufêmia de Abrantes foi filha de José Alvres ( Alves ou Álvares) e Maria de Abrantes;
3. Maria de Abrantes * Seia, Loriga, 12.07.1751, era filha de ( 4 ) Manuel Mendes de Abrantes * Seia, Loriga, 28.04.1727 e de (5) Maria Luís * Seia, Loriga, 25.08.1715;
4. Manuel Mendes de Abrantes teve como pais, José de Abrantes * Seia, Loriga, * 03.02.1692 + Seia, Loriga, 04.07.1756 e Maria Josefa Mendes, * Seia, Loriga, 15.02.1699;
4 a.José de Abrantes era filho de Pedro de Abranches Ferrão * Seia, Torroselo, c. de 1660 + Seia, Loriga, 12.08.1728 e de Maria Luís * Seia, Loriga, 01.01.1665 + Seia, Loriga, 15.8.1720;
4 b. Maria Josefa Mendes, foi filha de Manuel Ferreira, * São Bartolomeu do Terreiro (?) Cerca de 1665 + Seia, Loriga, 26.03.1727 e de Ana Pinto * Seia, Loriga, 08.02.1677 + Seia, Loriga, 17.08.1724; Portanto, Maria Josefa Mendes era irmã de Leonarda Mendes, mencionada na minha anterior mensagem, salvo erro, no n.º5.
Relativamente a Andresa Jorge da Fonseca, nasceu em Loriga, em 09.12.1657 e faleceu em Alvoco da Serra, em 09.04.1729.
Casou duas vezes, com Manuel Aparício e com José Fernandes, muito provavelmente de Abreu, não tendo tido descendência.
Com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
P.S. Peço perdão e corrijo, onde lê ' José Fernandes' deverá ler 'João Fernandes', atinente ao marido de Andresa Jorge da Fonseca.
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Um 2.P.S. e queira-me desculpar, pois são muitos nomes...
Relativamente a (5) Maria Luís, teve como pais, António de Abreu * Seia, Loriga, 05.11.1679 e Maria Luís, * Seia, Loriga, 15.05.1690 + Seia, Loriga, 02.12.1741...
...Talvez por isso, referiu Abrantes como prima, na sua mensagem, pois:
6) António de Abreu era filho de António Fernandes de Abreu * Seia, Loriga, Cerca de 1650 + Seia, Loriga, 05.01.1683 e de Maria de Figueiredo, * Seia, Loriga, Cerca de 1655 e que casou depois com Francisco Mendes, filha de Barnabé Rodrigues e de Ana de Figueiredo;
7) António Fernandes de Abreu * Seia, Loriga, Cerca de 1650 + Seia, Loriga, 05.01.1683 teve como pais, António Fernandes de Abreu * Oliveira do Hospital,Tábua,Bobadela, 21.08.1608 e de Maria Pinto de Castelo Branco * Seia, Loriga bp 10.04.1629 + Seia, Loriga, 14.02.1673, tornando-o irmão de Isabel Pinto de Castelo Branco que assinalei na 1.ª mensagem com o n.º 7.
Não o querendo cansar mais, acrescento apenas que Maria Luís, * Seia, Loriga, 15.05.1690 + Seia, Loriga, 02.12.1741...era filha Francisco Jorge e de Maria Luís e neta paterna de Jorge de Gouveia e Ana Duarte, tendo os avós maternos sido, Domingos Fernandes Saramago e Isabel Luís, esta última filha de Jorge Luís e Catarina Gaspar.
Com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Boa tarde João
Mais uma vez lhe agradeço estes novos dados.
Só nos últimos dias tenho consultado os paroquiais de Loriga e estou para em alguns casais cujos apelidos em alguns casos são os mesmos.
Na ascendência da minha mulher estou parado nos seguintes pontos:
- António Jorge da Fonseca, que foi Capitão-Mor de Loriga, filho de Jorge Luís e Catarina da Fonseca (é deste casal que não tenho mais informação)
Casou em 28.8.1661 com
- Luísa Aparício, filha de Simão Aparício e Leonarda Mendes (também deste casal nada mais sei).
e ainda:
- Matias Lopes (que não sei de quem é filho)
Casou em 20.8.1674 (com dispensa de 4ºgrau de consang.) com:
- Maria Luís, filha de Francisco Rodrigues e Isabel Luís (nada mais sei sobre este casal).
Se, por acaso já se cruzou com esta gente e diga qualquer coisa.
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caro João Reis Caldeira,
Muito boa tarde e muito obrigado.
Queira perdoar o enorme atraso, superior a 24 horas, com esta réplica à sua última mensagem.
Relativamente ao que busca, também são escassos os dados, mas que, alguma forma, possam ser úteis e permitam que não cesse o interesse, demanda e que ajudem a encontrar o fim que augura.
Comecemos, portanto.
Sobre António Jorge da Fonseca, que foi Capitão-Mor de Loriga, filho de Jorge Luís e Catarina da Fonseca, nasceu em Loriga por volta ou cerca de 1641, onde casou com +/- 20 anos. Os avós paternos foram: Jorge Luís "de Abreu", que nasceu em Loriga, cerca de 1580 e Catarina Garpar, que lá nasceu por volta do mesmo ano de 1580, tendo falecido a 28 de Dezembro de 1645.
O pai, Jorge Luís, nasceu por volta do ano de 1610 e faleceu no dia 20 d Abril de 1684.
A mãe, Catarina da Fonseca, sem dia preciso, nasceu em Junho do ano de 1610 e partiu no dia 17 de Fevereiro de 1688. Era filha de Filipe (?) e de Maria da Fonseca.
Matias Lopes, foi filho de Manuel Lopes * Cerca de 1580 + 13 de Abril de 1634 e de Maria Fernandes, * Cerca de 1581 + 4 de Janeiro de 1650.
Nasceu no dia 30 de Março de 1630 e faleceu em 20 de Junho de 1688.
Casou duas vezes: 1.º com Maria de Brito, quando tinha 29 anos, em 7 de Agosto de 1659, da qual teve prole:
1) Giraldo Lopes, 11 de Março de 1661;
2) Maria de Brito, depois Lopes, 11 de Junho de 1662;
3) Diogo Lopes, 25 de Julho de 1664;
4) Isabel de Brito, 4 de Novembro de 1666, que provavelmente faleceu em criança;
5) Isabel de Brito, 9 de Novembro de 1668;
6) Mariana de Brito, depois Pinto, 14 de Fevereiro de 1671;
7) Manuel Lopes, 'O Velho', 7 de Novembro de 1672;
Em 19 de Março de 1674, enviuvou e depois casou com Maria Luís que também casou duas vezes, 1.º com Matias Lopes em 20 de Agosto de 1674 e depois com António de Gouveia, em 25 de Maio de 1699.
De Matias Lopes, Maria Luís teve como prole:
8) Maria Luís, depois Tomás, em 20 de Agosto de 1675;
9) Catarina Lopes, depois Alves, em 21 de Maio de 1677;
10) Joana Lopes, depois Guiomar, em 28 de Junho de 1679;
11) Marta Luís, em 16 de Março de 1682;
12) José Luís, em 27 de Maio de 1684;
13) Luís Lopes, em 28 de Setembro de 1687;
Matias Lopes, faleceu em 20 de Junho de 1688 para depois casar com António de Gouveia, do qual teve:
7.º de Maria Luís ) Marta Luís, depois de Brito, em 6 de Setembro de 1691.
Maria Luís enviuvou em 25 de Maio de 1699, pela 2.ª vez e faleceu na Quinta-Feira, de 15 de Dezembro de 1718.
Tudo se passou em Loriga, concelho de Seia, distrito da Guarda, maciço central da Serra da Estrela, que caso não conheça, fica aqui: https://www.youtube.com/watch?v=9VsreX_MMhE
Com os melhores cuprimentos e votos de um excelente fim-de-semana,
João Carreira
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
P.S. Maria Luís casou a 2.ª vez em 12 de Janeiro de 1690 e não a data inicialmente avançada.
Queira perdoar, uma vez mais...
Os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caríssimo João Carreira
Mais uma vez agradeço-lhe toda esta informação. Estou estupefacto. Incrível!!
Vejo que tem uma boa base de dados de Loriga, ou são seus antepassados?
De facto já me tinha deparado com os dois casamentos do Matias Lopes, porém como no segundo não surgem o nome dos pais, não tinha a certeza de serem o mesmo.
Quanto à informação relativa ao António Jorge da Fonseca foi tudo novidade.
Não querendo ser abusado (mas abusando!!) não tem dados sobre os avós da Luísa Aparício?
Bem, não o quero maçar mais,
Aceite, por favor, mais uma vez os meus agradecimentos,
Bom fim de semana,
João
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Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa
Caríssimo João Reis Caldeira,
Não tem nada que agradecer. Eu é que peço perdão pelo atraso.
Numa terra onde todos são parentes, por sinal , até notícia em contrário, nenhum é meu familiar.
Infelizmente, em relação a Luísa Aparício, os dados são poucos ou quase nenhuns.
Nasceu por volta de de 1641. Era filha de Simão Aparício e de Leonarda Mendes e ambos nasceram por volta de 1605; tendo a mãe falecido em 30 de Outubro de 1660.
Não sei se esta Leonarda seria minha familiar ou familiar de outra homónima minha antepassada, pois penso que 90% dos Mendes de Loriga pertencem aos Mendes Castelo Branco.
Lamentavelmente, não tenho qualquer dado sobre os avós, mas espero que com novos dados que recentemente passaram a estar 'on line', em https://nosportugueses.pt/pt/paroquiais/2472/loriga hajam pistas ou a descoberta dos mesmos.
Caso eu descubra algo, comunicar-lhe-ei seguramente.
Perdoe a pouca ajuda e desejo-lhe o maior sucesso na sua procura.
Muito obrigado. Os melhores cumprimentos e votos de uma excelente semana,
João
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