Tavares, de Galizes
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Tavares, de Galizes
TAVARES, DE GALIZES
O presente título trata dos «Tavares, de Galizes», embora também no seu início possam ser naturais de S. Romão. Foi no entanto em Galizes que se desenvolveram as linhas principais, através de alianças com famílias já documentadas como residentes na região. Tal como os «Abreus, de Vila Pouca», este texto tem limitações variadas, nomeadamente pelas sucessivas ligações a outros meus títulos, inéditos. Prometo no entanto aos confrades que fazem o favor de me aturar que oportunamente os irei colocando aqui no forum.
§ 1
1 – N... TAVARES, que se poderá chamar Francisco Tavares, n. cerca de 1470, é o mais antigo que se consegue encontrar desta linha dos Tavares de Galizes. Não se sabe se e com quem casou, apenas que teve pelo menos dois filhos:
----- 2 – Pedro Tavares «o Velho», que segue.
----- 2 – Tristão Tavares, que segue no § 11.
2 – PEDRO TAVARES «o Velho», n. em Galizes? cerca de 1500. Casou com CATARINA ÁLVARES BRANDÃO (tia do Inquisidor João Álvares Brandão), filha de João Álvares Brandão, n. de Travanca de Lagos, e de s. m. Isabel Anes, n. de Oliveira do Hospital, neta paterna de Álvaro Afonso Brandão, n. de Midões e de s. m. Catarina Vaz, n. de Travanca (v. meu ttº Brandões), e neta materna de João Rodrigues «o Seco», n. de Vila Chã - Seia. Tiveram:
----- 3 – Pedro Tavares, que segue.
----- 3 – Matias Tavares, que segue no § 6.
----- 3 – Simão Tavares, que segue no § 7.
3 – PEDRO TAVARES «o Novo», Escudeiro-fidalgo, Capitão de milícias de Nogueira do Cravo, f. em Galizes a 10.12.1622, c. c. ISABEL NUNES DE FIGUEIREDO, n. de Lourosa, f. a 13.04.1624, filha mais velha de António Fernandes de Abreu, n. de Lourosa, sr. da Casa dos Abreus de Vila Pouca, e de s. m. Isabel Nunes de Figueiredo, n. em 1532 em Vila Cova, «cristãos velhos, dos mais nobres da terra», etc. (v. meu ttº Abreus). Pedro Tavares e sua mulher instituíram a Capela de Nª Srª da Ajuda e de S. Sebastião «que tinham defronte das suas casas em Galizes» (situada na Igreja de S. Miguel de Galizes, e da qual hoje só resta o campanário), à qual deixaram bens em testamento. Viveram em Galizes «de sua lavrança e de panos que em sua casa fabricavam e vendiam, assim de linho como de lã», e tiveram:
----- 4 – António Tavares, que segue.
----- 4 – Simão Tavares, bacharel em Leis pela UC e juiz ordinário em Lourosa onde f. a 02.03.1641 com testamento, aí c. a 03.11.1613 c. Susana de Abarca, b. em Lourosa a 12.03.1581 e aí f. com testamento a 01.12.1640, filha de Francisco Gonçalves e de s. m. Isabel de Abarca, sem geração. Instituíram um vínculo em Lourosa, para cuja sucessão chamaram sua sobrinha Isabel. Este vínculo andou na casa dos Tavares de Nelas, tendo sido sua última srª Maria Emília Tavares Ferreira de Abreu Pinto.
----- 4 – Catarina Tavares, que segue no § 2.
----- 4 – Leonor Tavares, que segue no § 3.
----- 4 – Antónia Tavares, c. em Galizes a 21.10.1611 c. António Madeira de Abreu (ou da Costa), n. de Oliveira do Hospital, filho de Domingos Fernandes de Abreu e de s. m. Ana Madeira da Costa, etc. (v. meu ttº Abreus). Viveram em Oliveira do Hospital e tiveram:
----- ----- 5 – Maria, b. a 18.03.1613
----- ----- 5 – Ana, b. a 02.02.1615
----- ----- 5 – Teodora Madeira, b. a 13.05.1617, c. c. Manuel de Unhão, n. de Nogueira do Cravo. Com geração (v. meu ttº Madeiras, onde segue).
----- ----- 5 – Manuel, b. a 01.12.1619
----- ----- 5 – João, b. a 12.05.1622
----- ----- 5 – Maria, b. a 18.02.1625
----- ----- 5 – António Tavares Madeira, n. em 1629, fez ordens menores em 1647 (AUC).
----- 4 – Ana Tavares, que segue no § 4.
----- 4 – Maria Tavares, que segue no § 5.
----- 4 – Matias Tavares, referido no testamento de seus pais, juntamente com sua mulher, não se referindo o nome desta. Poderá ser Maria Manuel, n. de Aldeia de Nogueira, tendo tido então uma filha, Maria Tavares, c. c. Pedro Henriques, os quais tiveram pelo menos três filhos, dois dos quais clérigos.
----- 4 – Pedro Tavares, que poderá filho e vem referido em «A Família Arêde Soveral (R&M n.º 13), com geração em Oliveira do Conde.
4 – ANTÓNIO TAVARES, «que ficou com os bens obrigados à fábrica da capela de Galizes», f. em Vila Pouca a 10.11.1638, c. c. CATARINA NUNES DE ABREU, n. de Vila Pouca onde f. a 23.02.1648, filha de Roque Fernandes de Abreu e de s. m. Isabel Francisca de Figueiredo, etc. (v. meu ttº Abreus). Eram «família de boa vida e costumes». Viveram em Vila Pouca e tiveram:
----- 5 – Manuel Tavares, f. antes de 1648.
----- 5 – António Tavares, que fez ordens de Epístola em 1627 (AUC). Julgo que se ordenou, tendo f. em Vila Pouca a 30.05.1649.
----- 5 – Roque, b. a 26.09.1597
----- 5 – Isabel, b. a 02.09.1601
----- 5 – Roque, b. a 29.02.1604
----- 5 – Teodora de Abreu, que segue.
----- 5 – Maria de Abreu, b. a 01.01.1608, parece ser a que c. em Vila Pouca a 29.09.1645 c. Manuel Álvares.
5 – TEODORA DE ABREU, b. a 02.06.1605, c. em Vila Pouca a 23.11.1639 c. JOÃO NUNES DE FIGUEIREDO, n. de Sinde. Viveram em Vila Pouca e tiveram:
6 – CATARINA NUNES DE ABREU, c. em Vila Pouca a 30.04.1659 c. JOÃO DE MATOS, b. em Galizes a 03.06.1627, filho de Matias de Matos e de s. m. Ana Fernandes. Viveram em Galizes e tiveram:
----- 7 – Ana de Matos, c. em Galizes a 13.09.1716 c. António de Unhão, filho de Domingos de Unhão e de s. m. Maria Gonçalves.
----- 7 – António de Matos de Abreu, c. em Vila Pouca a 28.04.1709 c. Maria Borges de Morais, filha do Capitão Manuel Francisco, n. de Vila Pouca, f. a 27.12.1705, e de s. m. Isabel de Morais, n. de Sobral de Papízios; neta materna de António Borges e de s. m. Leonor Marques de Abranches.
----- 7 – Manuel de Matos de Abreu, c. em Santa Ovaia a 27.01.1704 c. Maria Álvares, n. de Santa Ovaia, filha de Manuel Álvares (e certamente de Maria de Abreu, referidos abaixo) e tiveram:
----- ----- 8 – Isabel Nunes de Abreu, n. de Santa Ovaia, aí c. a 15.09.1732 c. José Borges Ferreira, n. do Casal de Valongo - Covas, filho de João Ferreira, n. de Santa Ovaia, e de s. m. Teresa Borges, n. do Casal de Valongo.
§ 2
4 – CATARINA TAVARES, filha de Pedro Tavares «o Novo», n.º 3 do § 1, n. em Galizes e f. no Ervedal a 22.05.1608. Casou com ANTÓNIO ESTEVES PINTO, sr. do solar do Ervedal da Beira, aí f. a 21.10.1636, filho de António Esteves Pinto e de s. m. Catarina Luís; neto paterno de António Esteves Pinto e de s. m. Isabel Rodrigues, f. a 15.11.1559, e neto materno de Manuel de Figueiredo, f. a 28.08.1559 e de s. m. Violante Luís, f. a 21.07.1559, todos moradores no Ervedal. Viveram no Ervedal e tiveram:
----- 5 – Catarina, b. a 21.05.1589, certamente f. em criança.
----- 5 – Isabel Tavares, b. a 29.07.1590, c. no Ervedal a 12.05.1614 c. João Madeira (do Amaral?), b. em Vila Cova a 17.10.1581, Juiz ordinário de Vila Cova, filho de António Madeira Arrais e de s. m. Beatriz Afonso, etc. Viveram em Vila Cova onde eram «dos principais». Com geração (v. meu ttº Madeiras, onde segue).
----- 5 – António Tavares Pinto, que segue.
----- 5 – Domingas Tavares, b. a 26.12.1593, madrinha de seus sobrinhos Catarina em 1631, Miguel em 1633, Isabel em 1637 e Úrsula em 1639.
----- 5 – Catarina Tavares, b. a 02.06.1595, madrinha de seus sobrinhos António em 1619, Maria em 1620, Mariana em 1623 e António em 1628. Casou no Ervedal a 30.01.1628 c. Domingos Machado, n. de Midões, filho de Simão Afonso (Fernandes?) e de s. m. Maria Ferrolha. Viveram em Midões onde eram «dos principais» e tiveram:
----- ----- 6 – António Machado
----- ----- 6 – Padre Manuel Machado
----- ----- 6 – Domingos Machado
----- ----- 6 – Catarina Tavares, c. c. Simão Marques, n. de Sandomil. Viveram em Sandomil «de suas fazendas» e tiveram:
----- ----- ----- 7 – Maria Tavares, c. em Sandomil a 24.01.1689 c. Manuel da Cunha Brandão, n. de Sandomil, filho de Simão Pegado e de s. m. Andresa da Cunha, n.s de Sandomil, onde viviam «de suas fazendas»; neto paterno de Mateus Pegado, n. de Gavinhos de Baixo - Oliveira do Hospital, e de s. m. Catarina Nunes, n. de Sandomil, e neto materno de Sebastião Rodrigues, n. de Sameice, e de s. m. Maria da Cunha, n. de Sandomil. Viveram em Sandomil e tiveram:
----- ----- ----- ----- 8 – Padre Manuel da Cunha Brandão, b. a 24.03.1693, ordenado em 1720 (AUC).
----- ----- ----- ----- 8 – Caetano da Cunha Brandão, c. em Sandomil a 18.05.1736 c. Maria de Abranches, filha de Filipe Fernandes, n. de Sandomil, e de s. m. Mariana de Abranches, n. de Nogueirinha; neta paterna de António Fernandes e de s. m. Domingas Nunes. Com geração.
----- ----- ----- 7 – Mariana, b. a 25.03.1669, que pode ser a Maria, acima.
----- ----- ----- 7 – Catarina, gémea de Mariana.
----- ----- ----- 7 – Isabel, b. a 15.04.1675
----- ----- ----- 7 – Simão, b. a 16.03.1678
----- 5 – Simão Tavares, b. a 18.02.1597, c. c. Catarina de Gouveia, n. de Viseu?, filha de Valério de Abarca e de s. m. Maria de Gouveia. Viveram no Ervedal e tiveram:
----- ----- 6 – Manuel, b. a 11.01.1637
----- ----- 6 – Simão, b. a 28.12.1638
----- ----- 6 – Maria, b. a 22.01.1641
----- 5 – Francisco Tavares, b. a 11.04.1599, padrinho de seu sobrinho Simão em 1638.
----- 5 – Ana Tavares, que segue no § 8.
----- 5 – Maria Tavares, c. no Ervedal a 23.09.1629 c. António Rebelo Mota, n. da Pampilhosa, filho de Paulo Afonso e de Isabel da Mota.
5 – ANTÓNIO TAVARES PINTO, b. a 16.10.1591, sr. do solar do Ervedal onde f. a 26.04.1665, 1º morgado do Ervedal e fundador da Capela de S.to António a 16.08.1660, c. «com dote de 500$000» c. ANA DE SEQUEIRA CASTELO BRANCO, b. na Bobadela a 26.04.1597, «senhora muito nobre e rica», filha do Capitão Francisco Nunes Mascarenhas, b. na Bobadela a 21.08.1569, e de sua 1ª mulher Catarina de Sequeira, n. de S. Romão; neta paterna de Gaspar Francisco Nunes, n. da Bobadela, e de s. m. Maria Marques Mascarenhas, n. de Folhadosa, e neta materna de Jerónimo Ferrão de Castelo Branco e de s. m. Catarina Luís (e não de Manuel de Abranches de Sequeira e de Catarina Coelho de Sousa, como vi em diversos sítios; aqueles avós estão documentados!). Viveram no Ervedal e tiveram:
----- 6 – António, b. a 26.03.1619
----- 6 – Maria Tavares de Sequeira, b. a 19.07.1620, c. c. António Castanheira de Moura, n. de Sinde, FCR, FSO em Abril de 1658 (ANTT), filho de Pedro Castanheira de Moura e de s. m. Águeda Nunes, etc. (v. meu ttº Mouras). Julgo que não houve geração, e aquele António volta a casar, c. g.
----- 6 – Mariana de Belém, b. a 14.12.1623, religiosa no convento de Sá em Aveiro.
----- 6 – António, b. a 05.10.1626
----- 6 – Licº António Tavares Pinto Castelo Branco, que segue.
----- 6 – Catarina dos Anjos, b. a 05.06.1631, abadessa no convento de Aveiro.
----- 6 – Miguel, b. a 09.10.1633
----- 6 – Isabel, b. a 12.02.1636
----- 6 – Isabel, b. a 24.04.1637
----- 6 – Úrsula da Madre de Deus, b. a 29.10.1639, religiosa no convento de Sá em Aveiro.
6 – Licº ANTÓNIO TAVARES PINTO CASTELO BRANCO, b. a 01.11.1628, FSO por carta de 30.03.1688 (ANTT), fez Ordens Menores em 1649 (AUC), c. no Mioma – Sátão em 1666 c. CATARINA DE ALBUQUERQUE, filha de Mateus de Albuquerque e de s. m. Maria Nunes de Andrade, todos n.s do Mioma; neta paterna de Lopo Vaz de Albuquerque e de Joana Monteiro, e neta materna de Afonso Homem e de s. m. Maria Nunes de Andrade. Viveram no Ervedal e tiveram:
----- 7 – Luísa, b. no Mioma a 08.09.1667.
----- 7 – Josefa, b. a 02.10.1668
----- 7 – Sebastião de Albuquerque Pinto Tavares Castelo Branco, que segue.
----- 7 – Mariana, n. em 1671, freira no convento de Lorvão.
----- 7 – Ana, n. em 1672, freira no convento de Sá em Aveiro.
----- 7 – Bernarda, b. a 20.03.1674
----- 7 – Catarina, b. no Mioma a 11.11.1675
----- 7 – Padre António de Albuquerque Freire Castelo Branco, b. a 22.04.1678, ordenado em 1705 (AUC).
----- 7 – Mateus de Albuquerque Freire Castelo Branco, b. a 13.04.1680 e f. na Bobadela a 14.02.1703, c. na Bobadela a 23.11.1711 c. Ana de Abranches de Sequeira, b. na Bobadela a 20.08.1669 e aí f. a 05.12.1730, filha de Manuel Nunes de Abranches e de s. m. Isabel Nunes de Figueiredo. Sem geração legítima. Teve bastardo de Maria Ribeiro, solteira, n. em Sevilha e b. em Tábua a 26.11.1695, filha de Domingos Nunes, n. da Bobadela, «oficial de cesteiro», e de s. m. Maria Ribeiro, n. do Ervedal:
----- ----- 8 (N) – Padre Manuel Caetano de Albuquerque, b. na Bobadela a 09.09.1718, ordenado em 1743 (AUC).
----- 7 (N) – Nuno Tavares, havido de Isabel Gomes, n. do Ervedal, filha de João Gomes e de s. m. Ana Fernandes.
----- 7 (N) – Manuel Pinto Tavares, havido de Maria Francisca, n. do Couto de Moutaz (?), filha de Simão Francisco e de s. m. Domingas Fernandes.
7 – SEBASTIÃO DE ALBUQUERQUE PINTO TAVARES CASTELO BRANCO, b. a 28.01.1670, c. c. SEBASTIANA DE ABRANCHES. Viveram no Ervedal e tiveram:
----- 8 – António Tavares de Albuquerque, b. a 27.07.1700, c. c. Maria Josefa Ferrão de Castelo Branco, n. de Santiago - Seia, etc. Com geração nos Viscondes do Ervedal.
§ 3
4 – LEONOR TAVARES, filha de Pedro Tavares «o Novo», n.º 2 do § 1, f. em Nogueira a 16.05.1627, c. em Galizes a 25.07.1609 c. o Dr. ANTÓNIO RIBEIRO PINTO, n. de Oliveira do Hospital, que estudou em Salamanca onde se fez Bacharel em 1597, tendo-se formado em Leis pela UC em 1613 (?), Juiz de Fora em Torres Novas, Corregedor em Moncorvo, Provedor na Guarda, f. em Nogueira a 13.07.1631 com testamento. Era filho de Domingos João de Figueiredo, Ouvidor da Ordem de Malta, f. em 1588 em Oliveira do Hospital, e de s. m. Helena (ou Leonor) Coelho Pinto, filha esta de João Machado Coelho, «sobrinho do Bailio de Leça João Coelho», e de s. m. Domingas Pinto, «filha de António Pinto Ribeiro da vila de Lagares». Eram «das mais nobres famílias de toda a Beira». Viveram em Nogueira e tiveram:
----- 5 – Pedro Ribeiro Pinto, b. a 06.07.1610 e f. no Prado, termo de Seia, a 11.08.1644, filho primogénito e por isso algum tempo tutor de seus irmãos menores, foi proprietário dos ofícios de Tabelião do Público, Judicial e Notas de Seia. Casou na capela de S. Domingos do lugar do Prado a 13.09.1637 c. Isabel Borges Coutinho de Almeida, a quem, por falecimento de seu marido, se lhe fez mercê da propriedade dos mesmos ofícios, por alvará de 21.08.1645 (ANTT). Era filha de André Coutinho de Almeida e de s. m. Maria Borges de Castro; neta paterna de Matias Coutinho e de s. m. Francisca de Almeida, e neta materna de Nicolau Borges de Castro e de s. m. e prima Briolanja Borges de Castro. (Isabel Borges Coutinho casaria novamente, a 28.08.1645, com Domingos Pessoa Homem, de Seia). Tiveram (no Prado ou em Paços da Serra?):
----- ----- 6 – Maria, b. a 01.08.1638 «da qual não se sabe geração».
----- ----- 6 – Pedro, b. a 13.09.1639, que «morreu menino».
----- ----- 6 – Isabel Borges Coutinho, b. a 26.12.1640, solteira.
----- ----- 6 – Leonor Ribeiro Borges, b. a 03.03.1642, c. em Santa Comba de Seia a 08.07.1686 c. Nicolau Coutinho, n. de Santa Comba de Seia, mas alguns anos depois de ter o filho indicado. Nicolau é referido com «sr. da capela de S. Roque em Vila Chã, Santa Comba». Tiveram:
----- ----- ----- 7 – Manuel Borges Coutinho, n. do Prado – Seia e b. em Seia como filho natural de sua mãe a 03.11.1670, c. em S. Romão a 28.11.1697 c. Maria Mendes de Sequeira, b. em S. Romão a 05.12.1676, filha de Luís Mendes Jorge e de s. m. Maria Jorge. Parece terem vivido em Tázem e tiveram:
----- ----- ----- ----- 8 – André Borges Coutinho, alferes, c. c. Ana Ribeiro Brandão, n. de Vila Cova à Coelheira, filha de Paulo Fernandes, n. de Folhadosa, e de s. m. Maria Ribeiro, n. de Vila Cova. Viveram em Folhadosa e tiveram:
----- ----- ----- ----- ----- 9 – Paulo, b. a 30.12.1738
----- ----- ----- ----- 8 – Maria Mendes de Sequeira, b. a 07.02.1703, c. c. Francisco Nunes Ferrão, b. em Vila Cova à Coelheira a 05.10.1685, filho de Manuel Nunes e de s. m. Isabel de Fontes, etc. Viveram em S. Romão e tiveram:
----- ----- ----- ----- ----- 9 – Joaquim José Ferrão, b. a 12.10.1732, fez inquirições «de genere» em 1754 (AUC).
----- ----- 6 – Catarina de Almeida, n. em 1643
----- ----- 6 – Briolanja Ribeiro Borges, b. a 10.08.1644, c. em Paços da Serra a 09.10.1663 c. Pedro Garcia, b. em Paços a 13.06.1640, proprietário do ofício de tabelião do público, judicial e notas de Seia por carta de 01.08.1664 (Chancelaria de D. Afonso VI, 27-450) que herdou de seu sogro, filho de Marcos Garcia e de s. m. Luísa Mendes.
----- 5 – Águeda Ribeiro Pinto, b. a 19.10.1611, c. c. Manuel de Araújo Queixada Fragoso, b. na Bobadela a 29.06.1602, Escrivão das Sisas e Público de Penalva d'Alva por carta de 25.08.1646 (Mercês – Torre do Tombo, 10-120), filho de João Queixada Fragoso, b. na Bobadela a 05.12.1574, Escrivão, e de s. m. Leonor Cardoso, b. na Bobadela a 15.07.1568; neto paterno de Gaspar Queixada Fragoso e de s. m. Maria Figueira Girão, e neto materno de Martim de Unhão e de s. m. Maria Pais Ribeiro. «Tiveram muitos filhos e filhas, que morreram todos sem geração». Viveram na Bobadela e tiveram:
----- ----- 6 – Leonor, b. a 15.02.1637
----- ----- 6 – Isabel, b. a 02.07.1640
----- ----- 6 – Padre António Ribeiro Pinto, b. a 21.03.1642 e f. na Bobadela a 13.12.1725, ordenado em 1666 (AUC), vigário da Igreja de Figueiró do Campo.
----- ----- 6 – Frei Pedro da Madre de Deus, b. a 19.07.1644, religioso 3º.
----- ----- 6 – Marta de Araújo, b. a 31.10.1649 e f. na Bobadela a 01.10.1736, c. c. Manuel de Sequeira de Figueiredo, n. de Arganil. Sem geração, tendo sido herdeiro daquela seu primo Agostinho Pinto.
----- ----- 6 – Águeda Ribeiro, b. a 05.03.1652 e f. na Bobadela a 17.07.1717. Teve mercê da propriedade do ofício de Escrivão das Sisas de Oliveira do Hospital, Oliveirinha, Penalva d'Alva, Vide e Lagos da Beira «para o seu futuro marido», por Alvará de 08.06.1709 (ANTT, Chancelaria de D. João V, Livro 33, fl. 42, e Mercês de D. João V, Livro 3, fl. 297). Não chegou no entanto a casar.
----- ----- 6 – Padre Manuel de Araújo Pinto, b. a 10.05.1655, ordenado em 1688 (AUC), Comissário do SO por Provisão de 11.01.1690 (ANTT). O seu processo de habilitação é interessante no que respeita à família do avô paterno. Prior em S. Paio de Gouveia.
----- 5 – Tomás Ribeiro Pinto, b. a 30.12.1612 e f. em Lourosa a 15.01.1641, c. em Lourosa a 01.01.1634 c. Beatriz Madeira, b. em Lourosa a 07.05.1605 e aí f. a 30.12.1644, filha de Manuel Velho e de s. m. Tomásia Madeira. Viveram em Lourosa e tiveram:
----- ----- 6 – Maria, b. a 10.03.1635
----- ----- 6 – António, b. a 06.11.1636
----- ----- 6 – Leonor Ribeiro, b. a 22.02.1640, c. em Lourosa a 04.11.1666 c. António Rodrigues, n. de Varzielas, freguesia de Tábua, filho de João Rodrigues e de sua mulher. S. m. n.
----- 5 – Maria, b. a 29.01.1615, possivelmente falecida em criança.
----- 5 – António Ribeiro Pinto, b. a 21.08.1616, militou nas guerras da Restauração e faleceu em 1659 na batalha das Linhas de Elvas sendo sargento-mor de um terço pago do Algarve. Casou com Maria Ribeiro de Saldanha, s. m. n.
----- 5 – Maria Ribeiro Pinto, b. a 21.08.1618, c. em Nogueira a 21.02.1645 c. Francisco Nunes de Abreu Madeira, n. de Vila Pouca, filho do Dr. Francisco Nunes de Abreu e de s. m. Cecília Madeira da Costa (v. meu ttº Abreus). Tiveram:
----- ----- 6 – Maria, b. a 26.09.1645
----- ----- 6 – Manuel, b. a 11.08.1647
----- ----- 6 – Francisco, b. a 16.10.1653
----- 5 – Isabel Tavares Pinto, b. a 09.07.1620, c. em Lourosa a 07.08.1641 c. Feliciano de Abranches de Figueiredo, n. em Ázere (ou em Lourosa?) em 1602, filho de Francisco Nunes de Figueiredo, n. de Ázere, e de s. m. Beatriz de Abranches; neto paterno de Pedro Afonso de Figueiredo e de s. m. Ana Francisca Nunes, e neto materno de Domingos João Pais da Costa (ou do Amaral), CFCR, e de s. m. Branca Fernandes de Abranches, n. das Contenças, sr.s da casa dos Abranches em Carvalhal de Mouraz. Com geração nos Tavares de Figueiredo de Moimenta da Serra, Abranches Tavares da casa de Nelas, etc.
----- 5 – Domingos Pinto Ribeiro, b. a 24.04.1622, f. em Pomares a 12.10.1702, Capitão nas guerras da Restauração, c. a 1ª vez em Pomares a 18.01.1652 c. sua parente Eulália Correia, s. g. Casou 2ª vez a 22.09.1674 c. Isabel Garcia de Airó Correia, n. de Midões, herdeira do morgado de Pomares, filha do Capitão Pedro Sengo, n. de Midões ou de Vila Cova à Coelheira, f. 1659, que militou nas mesmas guerras e foi membro da guarnição de Almeida, e de s. m. Antónia de Airó Correia, n. de Midões. Com geração na Casa das Obras de Seia e outras.
§ 4
4 – ANA TAVARES, filha de Pedro Tavares «o Novo», n.º 3 do § 1, f. em Galizes a 26.05.1655, c. c. ANTÓNIO BORGES DE CASTRO, f. a 20.12.1659 com testamento, «capitão e homem nobre no seu concelho de Nogueira» (v. inquirições de seu neto Dr. Miguel), filho de Pedro Álvares Quaresma, n. de Carragosela - Coja, e de s. m. Ana Borges de Castro, n. de Galizes; neto materno de Rodrigo Nunes e de s. m. Ana Borges de Castro (v. meu ttº Borges de Castro). Viveram em Galizes «de sua lavoura e trato de lã (...) gente principal da região, servem os cargos honrosos da República e da Igreja», e tiveram:
----- 5 – Padre Pedro Borges Tavares, b. a 20.08.1606, ordenado em 1632 (AUC). Fez inquirições «de genere» em 1638, foi Provisor e Vigário geral do Algarve e Promotor da Inquisição de Lisboa por Provisão de 12.05.1650 (ANTT).
----- 5 – João Borges Tavares, que segue.
----- 5 – Miguel, b. a 21.02.1610
----- 5 – António, b. a 05.03.1611
----- 5 – Miguel, b. a 04.08.1612
----- 5 – Padre António Borges, b. a 24.01.1614, referido no processo de habilitação ao SO de seu irmão Pedro, acima, onde se refere que este e um outro irmão «(...) o ano passado cometeram uma venalidade e foi virem a casa do prior que foi da vila de Nogueira seu tio e furtarem-lhe quatro ou cinco mil cruzados em dinheiro e peças de ouro e prata, pela qual razão está um deles que se chama o Padre António Borges preso no aljube dessa cidade e o outro culpado no juízo da dita vila (...)».
----- 5 – Ana, b. a 30.05.1616
----- 5 – Miguel Borges Tavares, b. a 07.10.1620 e f. em Galizes a 22.06.1690, «homem nobre que vivia de sua fazenda», c. em Pomares a 08.10.1653 c. Antónia Marques Correia, filha de Pedro Marques, n. de Galizes, e de s. m. Eulália Correia, n. de Pomares; neta paterna de Pedro Anes «o Ruivo», n. de Galizes, e de s. m. Ana Garcia Mascarenhas (v. meu ttº Garcias). Julgo que sem geração. Teve de Águeda Nunes:
----- ----- 6 (N) – Maria Borges, c. c. João Ferreira, «almocreve», filho de Francisco João, n. de Valongo - Covas, e de s. m. Antónia Lourenço, n. de Vilela. Viveram em Galizes e tiveram:
----- ----- ----- 7 – Padre Manuel Ferreira, ordenado em 1704 (AUC).
----- 5 – Pedro, b. a 15.12.1623
5 – JOÃO BORGES TAVARES, b. em Galizes a 28.04.1609, Capitão, c. c. MARIA MADEIRA DA COSTA, n. de Anseriz, filha de António Nunes e de s. m. Maria Afonso; neta paterna de António Nunes e de s. m. Catarina Madeira, e neta materna de Manuel Dias Pinto da Fonseca e de s. m. Maria Afonso de Abranches (v. meu ttº Abranches). Eram «dos principais da terra e serviam os ofícios honrados desta». Viveram em Anseriz e tiveram:
----- 6 – António, b. a 10.09.1635
----- 6 – João, b. a 13.01.1638
----- 6 – Ana, b. a 21.10.1640
----- 6 – Isabel, b. a 02.07.1643, n. a 24.06
----- 6 – Dr. Miguel Borges Tavares e Castro, que segue.
----- 6 – Manuel?, b. a 16.11.1651
----- 6 – Antónia Borges Tavares, c. em Anseriz? a 25.08.1655 c. Pedro Borges de Castro, b. em Lourosa a 18.09.1631, filho de Pedro Borges de Castro e de s. m. Maria Madeira de Abreu. Com geração (v. meu ttº Borges de Castro, onde segue).
6 – DR. MIGUEL BORGES TAVARES E CASTRO, b. a 03.08.1650 e f. em Anseriz a 22.12.1731, fez ordens menores em 1668 (AUC), foi bacharel formado pela UC e habilitado para os lugares de Letras a 12.05.1682 (ANTT), Juiz de Fora em Viseu e Azurara, Provedor de Viana, Corregedor de Coimbra e Desembargador. Casou em Anseriz a 06.09.1692 (erro?) c. MARIANA MICAELA DE MELO, n. de Cassurrães e f. em Anseriz a 07.07.1742, filha de Jerónimo do Amaral e Gouveia e de s. m. Maria do Amaral e Melo. Viveram em Anseriz e tiveram:
----- 7 – Micaela, b. a 16.02.1691
----- 7 – Miguel Borges Tavares de Castro, b. a 26.10.1692, matriculou-se no Colégio das Artes em Coimbra em 1712 (AUC), falecido s. g.
----- 7 – Maria, b. a 15.03.1694
----- 7 – Engrácia, b. a 14.02.1699
----- 7 – Rosa Luísa de Melo Borges e Castro, que segue.
7 – ROSA LUÍSA DE MELO BORGES E CASTRO, b. a 04.05.1702, herdeira da casa dos Borges em Anseriz, c. em Anseriz a 16.04.1736 c. o DR. LUÍS XAVIER DE AZEVEDO, n. de Oliveira do Conde, Juiz de Fora no Porto em 1757, f. Corregedor de Lagos, Cavaleiro da Ordem de Cristo, herdeiro da casa e morgado de Oliveira do Conde e Quinta dos Carvalhais, filho de António Rodrigues Alves e de s. m. Faustina de Jesus Maria. Viveram em Oliveira do Conde e tiveram:
8 – DR. MIGUEL BORGES TAVARES DE GOUVEIA AZEVEDO E CASTRO, formado em Cânones pela UC, habilitado para os lugares de Letras a 12.05.1757 (ANTT), foi Juiz de Fora em Lamego, Corregedor na Guarda, Desembargador no Porto, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Padroeiro da Enfermaria de S.to António de Vila Cova de Sub-Avô, herdeiro das casas de Oliveira do Conde e Anseriz, c. c. MARIA MANUELA AMÁLIA DE AZEVEDO REBELO DE GUSMÃO, filha de João José de Sousa do Vale Lobo da Torre, Correio-mor de Viseu, e de s. m. Maria Clara de Azevedo Rebelo de Gusmão, herdeira, etc. Tiveram:
9 – DR. LUÍS BORGES TAVARES DE AZEVEDO GOUVEIA E CASTRO, seguiu os lugares de Letras e foi Juiz de Fora em Viseu em 1810.
§ 5
4 – MARIA TAVARES, filha de Pedro Tavares «o Novo», n.º 3 do § 1, f. em Galizes a 10.09.1654, c. c. MARCOS ÁLVARES, n. de Pomares, filho de Marcos Álvares e de s. m. Ana Francisca, todos «gente honrada da governança da terra». Viveram em Galizes e tiveram:
----- 5 – Águeda Marques, b. a 26.11.1606, c. a 26.10.1636 c. Pedro Nunes, n. de Covas. Tiveram possivelmente geração em Covas.
----- 5 – Catarina, b. a 16.12.1608
----- 5 – Padre Simão Marques, b. a 13.01.1611, ordenado em 1635 (AUC). Teve um filho natural de Isabel Rodrigues, n. de Aldeia de Nogueira:
----- ----- 6 (N) – António Marques, c. c. Isabel Gomes, n. de Oliveira do Hospital, filha de Domingos Gonçalves, n. de Oliveira do Hospital, e de s. m. Maria João, n. da Lajeosa. Viveram em Oliveira do Hospital onde eram «dos principais», e tiveram:
----- ----- ----- 7 – Padre Lourenço Marques, b. a 17.08.1659, ordenado em 1684 (AUC). No seu processo «de genere» refere-se ser «parente do Inquisidor Pedro Borges Tavares».
----- 5 – Domingos Marques Tavares, b. a 28.04.1614, c. em Vila Cova de Sub-Avô a 04.02.1641 c. Ana Nunes de Figueiredo, filha de Manuel Gonçalves de Sequeira e de s. m. Isabel Nunes. Com geração.
----- 5 – Maria Tavares, que segue.
----- 5 – Isabel, b. a 17.03.1619
5 – MARIA TAVARES, c. em Galizes a 31.07.1635 c. JOÃO NUNES, ou Francisco Nunes, n. de Santa Ovaia, filho de António Nunes e de s. m. Luísa Gomes, todos «dos principais». Viveram em Santa Ovaia e tiveram:
----- 6 – Simão Tavares, que segue.
----- 6 – Padre António Nunes Tavares, b. a 10.05.1636, ordenado em 1660 (AUC).
6 – SIMÃO TAVARES, c. c. ISABEL GONÇALVES, n. de Vila Pouca, filha de Domingos Gonçalves e de s. m. Maria Roque. Viveram em Santa Ovaia e tiveram:
----- 7 – António Tavares, que segue.
----- 7 – Maria Tavares, que segue no § 10.
----- 7 – Luísa Roque de Abreu, b. a 06.04.1683, c. em Vila Pouca a 03.11.1720 c. José Lopes de Oliveira, n. de Vila Cova de Sub-Avô, filho de Manuel de Oliveira e de sua 2ª mulher Luísa Nunes. Viveram em Vila Pouca e tiveram:
----- ----- 8 – Josefa Maria de Figueiredo e Oliveira, b. a 22.07.1725, foi 2ª mulher de João de Elvas Mascarenhas, com geração (v. meu ttº Garcias, onde segue).
----- 7 – Catarina Tavares, c. c. António Fernandes, n. de Santa Ovaia, filho de Bento Fernandes e de s. m. Mariana Francisca. Viveram em Santa Ovaia e tiveram:
----- ----- 8 – Manuel Fernandes Ferreira, c. em Santa Ovaia a 27.07.1755 c. Josefa de Abranches Tavares, filha de Pedro Tavares, n. de Nespereira, e de s. m. Maria Tavares, n. de Santa Ovaia.
7 – ANTÓNIO TAVARES, b. a 12.06.1667, «almocreve», c. a 1ª vez c. Isabel Ferreira. Casou 2ª vez em Aldeia das Dez a 13.06.1721 c. MARIA NUNES TORRINHO, b. em Aldeia das Dez a 12.02.1688, filha de Manuel Fernandes Torrinho e de s. m. Ana Nunes; neta paterna de António Fernandes e de s. m. Ana Fernandes, e neta materna de Gaspar Nunes e de sua mulher. Viveram em Santa Ovaia e tiveram:
8 – MARIA TAVARES, b. a 15.05.1728, c. em Aldeia das Dez a 19.01.1750 c. MANUEL ÁLVARES, b. em Alvoco de Várzeas a 17.11.1726, filho de António Álvares, b. em Alvoco a 22.03.1701, e de s. m. Antónia dos Santos, b. em Alvoco a 13.06.1696; neto paterno de António Álvares e de s. m. Maria Cristóvão, e neto materno de André Francisco e de s. m. Luísa Lopes. Viveram em Aldeia das Dez e tiveram:
----- 9 – Manuel Álvares Tavares, n. a 04.04.1753 e b. a 12.04, fez inquirições «de genere» em 1779 (AUC).
§ 6
4 – MATIAS TAVARES, filho de Pedro Tavares «o Velho», n.º 2 do § 1 (a sua filiação vem claramente expressa no seu assento de casamento, e contraria os que afirmam ser filho de Pedro Tavares «o Novo»), f. em Galizes a 11.03.1657, c. em Sameice a 19.04.1592 c. sua prima ISABEL ÁLVARES BRANDÃO, b. em Sameice a 21.03.1570, f. a 22.09.1656, filha de Jorge Pires, n. de Galizes, f. a 19.05.1599, e de s. m. Isabel Álvares Brandão, b. em Sameice a 07.03.1546 (aí casados a 19.11.1564); neta paterna de Pedro Anes, n. de Galizes, e de sua mulher, e neta materna de João Álvares Brandão, n. de Travanca de Lagos, e de s. m. Maria Rodrigues de Macedo, n. de Sameice (v. meu ttº Brandões). Viveram em Galizes e tiveram:
----- 4 – Ana Álvares Brandão, b. a 10.05.1606 c. em Galizes a 18.08.1642 c. Simão Antunes Pinto, n. do Ervedal, filho de Nicolau Domingues e de s. m. Isabel Simões. Viveram em Galizes e tiveram:
----- ----- 5 – João Álvares Brandão, b. em 1643, fez ordens menores em 1665 e escritura de património em 1666 (AUC).
----- ----- 5 – António Álvares Brandão, b. a 18.06.1649, fez ordens menores em 1675 e sacras em 1680 (AUC).
----- 4 – Isabel, b. a 30.08.1609
----- 4 – Catarina Álvares, c. em Galizes a 29.02.1628 c. Francisco Ferrão, n. de Travanca de Lagos, filho de Simão Ferrão e de s. m. Ana Luís. Viveram em Travanca, onde eram «dos principais da terra», e tiveram:
----- ----- 5 – Manuel Ferrão, fez ordens menores em 1648 (AUC).
----- 4 – Francisco Álvares Brandão, c. c. Antónia Lopes de Gouveia, filha de Manuel Fernandes de Sequeira (ou de Gouveia) «o Velho», n. de Vila Pouca, e de s. m. Ângela Lopes, n. de S. Gião onde f. a 31.03.1654, ascendentes dos Freires de S. Gião (Canas Mendes, Freires). Com geração (v. meu ttº Brandões, onde segue).
----- 4 – Margarida, b. a 22.07.1615
----- 4 – Antónia Brandão Tavares, f. a 07.12.1687, c. em Galizes a 16.01.1646 c. Francisco Fernandes de Gouveia (irmão de sua cunhada Antónia Lopes, acima), filho de Manuel Fernandes de Sequeira e de s. m. Ângela Lopes. Com geração em Galizes (v. meu ttº Brandões, onde segue).
§ 7
3 – SIMÃO TAVARES, filho de Pedro Tavares «o Velho», n.º 2 do § 1, escrivão dos órfãos de S. Romão e Valezim (Chancelaria de D. Sebastião e D. Henrique, 42-387), f. em S. Romão a 21.01.1629, c. c. ANTÓNIA COELHO DE SOUSA, f. em S. Romão, já viúva, a 26.06.1618. Viveram em S. Romão e tiveram (há divergências entre vários documentos):
----- 4 – Catarina Coelho de Sousa, f. em S. Romão a 05.03.1663, c. c. Manuel de Abranches de Sequeira, f. em S. Romão a 04.10.1638, bacharel em Leis pela UC e juiz dos órfãos de S. Romão em 1618, filho de João Afonso de Abranches e de s. m. Isabel Afonso de Sequeira, etc. Com geração (v. meu ttº Abranches, onde segue).
----- 4 – Manuel Tavares de Sousa, que segue.
----- 4 – Padre Pedro Tavares, Prior em S. Romão, onde f. a 18.01.1629 com testamento.
----- 4 – Estêvão Coelho de Sousa, tabelião em Seia onde f. a 23.11.1643.
----- 4 – Luísa Tavares de Sousa, c. em S. Romão a 03.07.1616 c. João Fernandes, «do Curral», ou do Casal. Viveram em S. Romão e tiveram:
----- ----- 5 – Maria Tavares de Sousa, c. em S. Romão a ...07.1656 c. João Botelho do Vale, n. de Santa Marinha, filho de Francisco João Feio e de s. m. Maria Botelho do Vale, ambos n.s de Santa Marinha. Viveram em S. Romão «honradamente de suas fazendas», e tiveram:
----- ----- ----- 6 – João, b. a 01.07.1657
----- ----- ----- 6 – Padre Manuel Tavares de Sousa, Cónego na Sé de Miranda, foi Comissário do SO por Provisão de 09.07.1705 (ANTT).
----- ----- ----- 6 – NOTA: Há mais filhos em S. Romão.
4 – MANUEL TAVARES DE SOUSA, FCCR, escrivão da almotaçaria de Seia (Chancelaria de Filipe III, 40-264), c. c. ANA DE MASCARENHAS MONTEIRO, filha de Manuel Garcia Mascarenhas, b. na Bobadela a 13.04.1552, e de s. m. Francisca de Proença, n. de Seia (aí casados a 22.04.1586). Viveram em S. Romão e tiveram:
----- 5 – Diogo Tavares Mascarenhas, b. a 01.08.1615, cónego da Sé de Évora.
----- 5 – Simão Coelho de Sousa Mascarenhas, n. em 1618, CFCR, escrivão dos órfãos, execuções e direitos reais, inquiridor, contador e distribuidor de S. Romão e Vila Cova por carta de 12.05.1650 (Chancelaria de D. João IV, 20-272). Casou em Oliveira do Hospital a 13.04.1643 c. Paula de Faria Castelo Branco, n. de Oliveira do Hospital, filha de Manuel de Abreu Castelo Branco e de s. m. Catarina Pacheco Mascarenhas; neta materna de João Mascarenhas Castelo Branco e de s. m. Maria de Oliveira Pinto. Com geração.
----- 5 – Manuel, b. a 05.09.1620
----- 5 – Antónia Coelho de Sousa, f. em Seia a 30.09.1669, c. em S. Romão a 24.05.1644 c. João Cabral de Abreu, n. de Seia, FCCR, escrivão da almotaçaria de Seia (Mercês de D. João IV, 17-32v), tabelião do judicial e notas de Seia por carta de 15.12.1668 (Mercês de D. Afonso VI, 19-248), filho de António Ribeiro de Abreu e de s. m. Maria Cabral, etc. Com geração (v. meu ttº Abreus, onde segue).
----- 5 – Ana de Mascarenhas, n. em 1626, c. c. António Coelho (de Miranda? - este, ou outro com o mesmo nome, aparece a casar em Coja a 06.06.1644 com uma Maria de Mascarenhas, filha de Francisco Anes e de s. m. Maria Madeira, c. g. em S. Romão - será o mesmo, e casou duas vezes?). Tiveram:
----- ----- ----- 6 – Maria Coelho de Mascarenhas, c. em S. Romão a 27.07.1693 c. Geraldo Cabral de Abreu.
----- ----- ----- 6 – Há quem lhes dê uma filha Francisca Coelho do Amaral, c. c. Estêvão Soares de Albergaria Cabral, n. de Seia, filho de Pedro Cabral de Abreu e de s. m. Isabel Soares de Albergaria, mas é erro. Com geração.
----- ----- ----- 6 – Há também quem lhes dê uma filha Feliciana, c. c. Alexandre de Figueiredo Jácome, mas é erro, como se vê pelas inquirições «de genere» de António Coelho de Miranda Mascarenhas (AUC).
----- 5 – António de Proença Mascarenhas, fez Ordens Menores em 1647 (A. D. Évora).
§ 8
5 – ANA TAVARES, filha de Catarina Tavares, n.º 4 do § 2, b. no Ervedal a 01.05.1601, c. no Ervedal a 30.01.1628 com MANUEL MENDES PINTO, n. da Lajeosa, «homem nobre», filho de Tomé Mendes Pinto e de s. m. Clara Garcia Mascarenhas; neto materno de Domingos Afonso e de s. m. Beatriz Marques Mascarenhas (v. meu ttº Garcias). Viveram na Lajeosa, onde eram «dos melhores e mais nobres dos povos circunvizinhos», e tiveram:
----- 6 – Manuel Mendes Pinto, que segue.
----- 6 – Clara Garcia Tavares, que segue no § 9.
----- 6 – Domingos Mendes Pinto, b. a 15.03.1632, Juiz em Penalva d’Alva, c. c. Inês da Silva, b. em Penalva d’Alva a 30.01.1638, filha natural do Padre Simão Rodrigues da Silva, pároco em S. Gião, «homem nobre», e de Francisca Lopes, de Penalva. Viveram em Penalva «de sua fazenda, limpamente». Tiveram:
----- ----- 7 – Domingos Mendes Pinto, b. a 31.01.1660
----- ----- 7 – Mariana Mendes Pinto da Silva, b. 12.08.1667, c. em Penalva d’Alva a 24.11.1689 c. Bento Nunes da Silva Pinto, Capitão, FSO por carta de 12.09.1702 (ANTT), filho de Bento Nunes Pinto e de s. m. Águeda de Abreu. Com geração.
----- ----- 7 – Padre Manuel Mendes Pinto, b. a 27.06.1669, capelão das religiosas do Real Convento de Santos. Habilitou-se «de genere» em Lisboa (ANTT).
6 – MANUEL MENDES PINTO, c. na Lajeosa a 02.06.1653 c. MARIA RODRIGUES, n. de Sameice, filha natural do Padre António Rodrigues Girão e de Catarina ou Maria Rodrigues, solteira. Viveram na Lajeosa e tiveram:
----- 7 – Manuel Mendes Pinto, b. a 08.02.1654, c. em Sameice a 02.08.1678 c. Isabel Álvares Brandão, f. em Sameice a 24.09.1693.
----- 7 – Mariana ou Maria Tavares de Castro, b. a 08.02.1655, c. na Lajeosa a 13.07.1677 c. Manuel Madeira de Brito, n. do Ervedal, FSO por carta de 12.12.1702, filho de Jorge Antunes, n. de Oliveira do Conde, e de s. m. Maria Madeira de Brito, n. de Vila Cova de Sub-Avô. Eram «pessoas nobres, das principais da Beira». Com geração (v. meu ttº Madeiras, onde segue).
§ 9
6 – CLARA GARCIA TAVARES, filha de Ana Tavares, n.º 4 do § 8, f. na Lajeosa em 1685, c. na Lajeosa a 12.10.1658 c. MIGUEL DA FONSECA, b. em Oliveira do Hospital em Setembro de 1619, filho de Pedro da Fonseca e de s. m. Ana Fernandes. Segundo um documento da Quinta da Coitena, quando Clara faleceu, suas filhas Maria e Teresa eram ainda menores, tendo sido avaliados os bens móveis e de raiz, num total de 1.642.120 reis, cabendo 1/4 a cada uma, no valor de 410.530 reis. Foi procurador das menores e seu curador o seu tio Manuel Mendes Pinto.
Clara Garcia e seu marido viveram na Lajeosa «de suas fazendas» e tiveram:
----- 7 – Maria da Fonseca Mascarenhas, b. a 19.09.1667
----- 7 – Teresa da Fonseca Mascarenhas, que segue.
7 – TERESA DA FONSECA MASCARENHAS, b. a 27.05.1670, c. na Lajeosa a 13.05.1703 c. LUÍS BORGES DE ABREU, b. em Midões a 25.02.1683, filho de Estêvão Borges de Abreu, b. em Midões a 02.09.1659, e de s. m. Maria Nunes da Costa, n. de Travanca de Lagos (c. em Travanca a 22.01.1682), «lavradores honrados»; neto paterno de Francisco Viegas, n. da Póvoa de Midões, e de s. m. Maria Borges, n. de Lourosa, «gente honrada e rica», e neto materno de Pedro Afonso, n. de Travanca, e de s. m. Maria Marques, n. de Covas, «da melhor gente deste povo». Viveram na Lajeosa, onde eram «pessoas de boa qualidade, dos principais deste lugar, tratando-se à lei da nobreza». Tiveram:
----- 8 – Luís Borges de Castro, que segue.
----- 8 – Padre Miguel Borges Tavares, b. a 05.08.1709, ordenado em 1736 (AUC).
8 – LUÍS BORGES DE CASTRO, b. a 19.02.1704, c. c. SEBASTIANA MARIA RIBEIRO DE FIGUEIREDO, b. em Mouronho a 05.09.1723, filha natural do Padre António Ribeiro de Figueiredo (ou Pinto), b. em Vila Cova à Coelheira a 14.03.1661, Prior de Mouronho, e de Maria Nunes, b. em Mouronho a 23.04.1698, solteira; neta paterna de António Ribeiro e de s. m. Sebastiana Jorge da Fonseca, e neta materna de Bartolomeu Fernandes e de s. m. Ana Nunes. Viveram na Lajeosa «sem ofício algum, de suas fazendas» e tiveram:
----- 9 – José Tavares de Carvalho, b. a 17.03.1738, fez inquirições «de genere» em 1748, sendo «clérigo in minoribus» em 1772 (AUC).
----- 9 – Miguel Tavares de Figueiredo, fez inquirições «de genere em 1759», sendo «clérigo de missa» em 1772 (AUC).
----- 9 – António Ribeiro de Figueiredo Tavares, b. a 26.10.1751, fez inquirições «de genere» em 1772 (AUC).
§ 10
7 – MARIA TAVARES, filha de Simão Tavares, n.º 6 do § 5, c. c. DOMINGOS FERREIRA, n. de Aldeia de Nogueira, filho de Domingos Francisco, n. de Covas, e de s. m. Maria Ferreira, n. de Aldeia. Viveram em Santa Ovaia e tiveram:
8 – DOMINGOS FRANCISCO, c. c. LUÍSA MARIA CORREIA, n. de Candosa, filha de António Álvares Correia, n. da Percelada - Covas, e de s. m. Maria Nunes, n. de Candosa; neta paterna de António Álvares e de s. m. Luísa Correia, e neta materna de João Rodrigues e de s. m. Maria Nunes. Viveram em Candosa e tiveram:
9 – ANTÓNIO ÁLVARES FERREIRA, b. a 04.05.1741, escrivão da Câmara de Santa Ovaia, c. em Anseriz a 24.09.176.... c. ROSA MARIA DE ABRANCHES, b. em Anseriz a 03.09.1749, filha de Manuel Garcia, n. de Avô, escrivão da Câmara e Almoçataria de Anseriz, habilitado em 1751 (ANTT), e de s. m. Maria Nunes de Abranches, n. de Anseriz (casados em Anseriz a 27.05.1743); neta paterna de João Nunes Madeira, n. de Galizes, e de s. m. Ana Madeira, n. de Avô, e neta materna de João Dias, n. de Espariz, e de s. m. Ana de Abranches, n. de Anseriz. Viveram em Santa Ovaia e tiveram:
----- 10 – Manuel António Álvares Ferreira, n. a 08.04.1781 e b. a 17.04, fez inquirições «de genere» em 1795 (AUC).
§ 11
2 – TRISTÃO TAVARES, filho de Francisco Tavares, n.º 1 do § 1, parece ter casado duas vezes: a primeira c. LEONOR PINHEIRO (a), n. de Santa Eulália (Seia) e a 2ª com ANA PELEJA (b). Parece ter vivido em Santa Eulália com a 1ª mulher, e em Seia com a 2ª e teve:
----- 3 (a) – Afonso Tavares «o Velho», que segue.
----- 3 (a) – Beatriz, b. a 29.02.1540
----- 3 (a) – Maria, b. a 27.12.1541
----- 3 (b) – Leonor Tavares, b. a 01.06.1551, c. em Travancinha a 05.05.1585 c. António de Paiva, filho de Simão Dias e de s. m. Ana Coelho.
3 – AFONSO TAVARES «o Velho», b. a 17.03.1538, «foi Fidalgo e Comendador do Ervedal pelos serviços feitos ao Sr. Rei D. Sebastião, que acompanhou à África, onde ficou cativo e se resgatou à sua custa». «Fidalgo da Casa Real, sr. do Prazo de Santa Eulália, copeiro-mor de D. Sebastião». Casou c. FRANCISCA DE PROENÇA, n. de Seia, «que parece ser de Seia, e dos Mendes de Carvalho», filha de João de Carvalho, f. em Seia a 09.03.1599. Viveram em Seia e tiveram:
----- 4 – Afonso Tavares de Carvalho, que segue.
----- 4 – António Tavares de Carvalho, que parece ser o que c. c. Maria Pinheiro. Tiveram:
----- ----- 5 – Joana Pinheiro Soares, b. a 13.01.1605 e f. em S. Martinho (Seia) a 25.12.1674, é referida como «srª da Quinta do Vidual em S. Martinho», casou duas vezes, ambas sem geração: a 1ª c. Gregório de Mascarenhas de Carvalho e a 2ª c. António de Carvalho Cardoso de Almeida, Comissário Geral de Cavalaria da Beira.
----- ----- 5 – Afonso, b. a 10.09.1606
----- ----- 5 – Francisco Tavares, c. em Travancinha c. Ana Simões?
----- 4 – Padre Gregório Tavares de Carvalho, reitor em Arouca.
----- 4 – Catarina, b. a 01.04.1583
----- 4 – Miguel, b. a 15.05.1584
----- 4 – Gaspar, b. em Santa Eulália a 24.01.1586
----- 4 – Catarina, b. a 10.03.1587
4 – AFONSO TAVARES DE CARVALHO, que pode ser o que foi escrivão dos órfãos do Casal e Seixo. Casou duas vezes: a 1ª em Midões a 13.08.1619 c. INÊS DE ILHARCO, parece que sem geração. A 2ª também em Midões a 13.01.1636 c. MARIA DA COSTA GODINHO, n. de Midões, filha de Manuel da Costa Godinho do Amaral e de s. m. Antónia de Morais da Cunha, e teve desta:
----- 5 – Isabel Monteiro de Carvalho, b. em Midões a 26.05.1637, aí c. a 09.10.1657 c. Cristóvão Soares de Albergaria, filho de Luís Soares de Albergaria e de s. m. Luísa de Gouveia Cabral. Com geração.
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo Osório
Perante este novo testemunho do seu profundo saber e generosidade, só lhe posso agradecer e manifestar o desejo que a sua presença continue a honrar este Fórum, onde, não raras vezes e sintomaticamente, tanto tempo se consome a discutir o fútil e acessório.
Aproveito ainda para me desculpar de, ao contrário do que referi na mensagem que lhe enviei para o tópico “Roque Fernandes de Abreu, de Lourosa” (25-05-2003; 01:05), não ter podido deslocar-me ao A.U.C. durante esta semana, ficando assim adiada para a próxima a transcrição dos assentos relativos aos escravos.
Com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo Osório:
Felicito-o por mais este excelente tópico, que estou certo interessará muitos dos frequentadores deste Forum.
Estou a lê-lo calmamente e voltarei em breve a contactá-lo.
Esta foi também uma maneira de «puxar» o tópico para a primeira página.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Primo Eduardo Osório:
Serve esta para lhe render a homenagem devida,para o felicitar pela qualidade do trabalho e para lhe agradecer a generosidade.Voltarei em breve.
Cumprimentos cordiais.
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Primo:
Volto á carga com as minhas perguntas sobre os Tavares de Midões e de Seia que aqui coloquei noutro local.Disse-me não encontrar ligação.A questão é a seguinte:parecem-lhe dos mesmos,desentroncados, ou não?Desculpe a maçada e aceite os melhores cumprimentos.
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RE: Tavares, de Galizes
Caro primo Conde:
Encontrei alguns Tavares, de Midões. Pouca coisa, mas envio-lhe amanhã. Entretanto, veja a minha resposta ao Luís Cabral de Oliveira, sobre Motas Veigas, no tópico «José Bernardo de Miranda Brandão Castelo Branco», que julgo lhe interessa.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo Osório
Muito lhe agradeço, por mim, mas certamente é um sentimento de todos, as preciosas informações que colocou no fórum sobre os Tavares de Galizes e os Abreu de Lourosa.
A propósito refere em Tavares de Galizes, um dos filhos com o nº
4 – Pedro Tavares, que poderá ser filho e vem referido em «A Família Arêde Soveral (R&M n.º 13), com geração em Oliveira do Conde.
É-o certamente pois esta informação foi-me cedida para esse trabalho pelo meu parente e Amigo Manuel Soveral, exactamente retirada dos seus trabalhos «Abranches da Beira» e «Consanguinidades de Currelos» que teve a gentileza de me colocar ao dispôr já lá vão à vontade uns 7 ou mais (penso que faço referência a isso nesse trabalho, mas já não tenho acerteza e não o tenho "à mão").
Mas o motivo desta minha mensagem é saber se já colocou também o seu título de Brandões como refere no seu texto e se o colocou onde é que o posso encontrar. Isto porque fiz uma busca pelo fórum mas não encontrei.
Já agora, e porque procuro Heredias / Aredas / Aredes, se por acaso "tropeçar" em algum agradecia que me desse disso conhecimento.
Cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Luís Soveral Varella:
Não quis, no meu tópico sobre os Tavares, de deixar de colocar a menção desse Pedro Tavares. No entanto, terei mesmo asim que perguntar ao Manuel Soveral onde é que ele foi buscar essa ligação, porque para mim foi uma surpresa.
Ainda não coloquei aqui no Forum o título de Brandões, porque não consigo "gerir" depois as respostas, que são muito absorventes.
Naturalmente que me interessa colocar toda a informação, porque é na sua partilha que se "afinam" as dúvidas.
Várias pessoas me têm dito para publicar o que tenho das famílias desta região. Vamos a ver...
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Caro primo Conde:
O pouco que disponho sobre Tavares, ligados de qualquer modo a Midões, é o seguinte:
PAROQUIAIS DE MIDÕES:
13.08.1619 – Casamento de Afonso Tavares de Carvalho com Inês de Ilharco, moradora em Midões.
07.01.1636 – Casamento de Marcos Dias, de Touriz, com Leonor Tavares, filha de Afonso Tavares, de Midões.
13.01.1636 – Casamento de Afonso Tavares de Carvalho com Maria da Costa.
25.02.1664 – Casamento de Álvaro Borges com Isabel Tavares, de Midões.
NOTA AVULSA 1:
1 – Maria da Costa Godinho, c. c. Afonso Tavares de Carvalho, n. de Santa Eulália (Seia). Viveram em Midões e tiveram:
2 – Isabel Monteiro de Carvalho, c. c. Cristóvão Soares de Albergaria, n. de Currelos. Viveram em Midões e tiveram:
3 – Afonso Tavares de Carvalho, b. a 23.11.1659, FSO em 1697 (ANTT), c. c. Esperança Maria de Lemos e Melo, n. de Tonda, filha de João de Melo e Azevedo e de s. m. Maria de Sequeira e Seixas.
NOTA AVULSA 2:
1 – Manuel da Cunha Brandão, n. de Sandomil, filho de Simão Pegado, n. de Galizes, e de s. m. Andresa da Cunha, n. de Sandomil, neto paterno de Mateus Pegado, n. de Gavinhos de Baixo, e de s. m. Catarina Nunes, n. de Sandomil, e neto materno de Sebastião Rodrigues, n. de Sameice, e de s. m. Maria da Cunha, n. de Sandomil,
casou com:
Maria Tavares, n. de Sandomil, filha de filha de Simão Marques, n. de Sandomil, e de s. m. Catarina Tavares, n. de Midões, «que viviam de suas fazendas»; neta materna de Domingos Machado, n. de Midões, e de s. m. Catarina Tavares, n. do Ervedal, família «das principais da vila de Midões».
Viveram em Sandomil e tiveram:
2 – Padre Manuel da Cunha Brandão, d. A 24.03.1693, ordenado em 1720 (AUC).
2 – Caetano da Cunha, c. c. Maria de Abrantes, n. de Nogueira do Cravo, filha de Filipe Fernandes e de s. m. Mariana de Abrantes.
Não tenho elementos para saber se se ligam ou não aos Tavares de Galizes.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo Osório
Acho que seria uma excelente idéia a publicação do seu trabalho com as genealogias dessa região que a mim também me intressa muito.
Lembrei-me de lhe responder pois se vai contactar o Manel Soveral fale-lhe do assunto, já que ele é editor e poderia eventualmente editar-lhe esse trabalho escusando-o a uma quantidade de maçadas e gasto de tempo. Ele está neste momento aliás a editar o nosso (meu, do António de Assis e da Graça Araújo Rocha) trabalho com as Habilitações para o Santo Ofício, vol. XXV).
Cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Tavares, de Galizes
Caríssimo:
Tenho acompanhado de perto as suas intervenções a respeito de várias famílias da Beira, de que descendo como sabe.
Também estou muito interessado na publicação das suas investigações nessa matéria.
Um abraço e felicidades para os seus empreendimentos.
Espero que capte esta minha mensagem.
Sempre,
Pedro França
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Matias Tavares
Meu caro Eduardo Osório,
Em primeiro lugar felicito-o por tão completo estudo. O Matias Tavares, da 4ª geração que menciona parece ser o meu Matias Tavares. A filha Maria Tavares foi baptizada aos 12-09-1612 e casou aos 26-11-1635. Desenvolve-se assim:
1. Matias Tavares
cas. Maria Manuel
2 Maria Tavares n. 12-09-1612 Aldeia, Nogueira do Cravo, Oliveira do Hospital
cas. Pedro Henriques cas. 26-11-1635 Nogueira do Cravo, Oliveira do Hospital n. 08-08-1610 Nogueira do Cravo, Oliveira do Hospital
3 Catarina Nunes Tavares n. 11-05-1644 Nogueira do Cravo, Oliveira do Hospital
cas. Manuel de Osório de Figueiredo cas. 24-06-1686 Ervedal , Oliveira do Hospital n. 11-11-1647 Ervedal, Oliveira do Hospital
Teve dois irmãos padres: Pedro Henriques, vigário no Ervedal, e outro, que
faleceu na cidade de Lisboa.
4 Ana Maria Osório de Figueiredo n. 06-02-1691 Ervedal , Oliveira do Hospital
cas. Lourenço Abranches de Carvalho cas. 13-07-1716 Ervedal , Oliveira do Hospital n. 22-08-1678 Vodra , Sta. Maria , Seia
Irmã : Maria b7/10/1686 .
5 António José de Abranches de Carvalho n. 27-06-1717 Vodra , Seia
Maria Cardoso n. 21-07-1747 Vila Franca , Ervedal , Oliveira do Hosp
Irmão : Manuel b7/1/1728 em Ervedal. Fez inquirição de genere em 1752, já
depois de viúvo de Francisca Vitória Correia de Lima, de Santa Marinha. Irmã,
Rosa Maria baptizada no Ervedal em 21-11-1720
6 Isabel Maria Cardoso n. 23-11-1769 Vila Franca , Ervedal
cas. João Gonçalves dos Santos cas. 10-05-1791 Ervedal n. 28-06-1767 Punhete , Seixo do Ervedal.
Disponho da descendência até á actualidade. Descende desta gente?
Um abraço
JLiberato
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo Osorio,
Em primeiro lugar felicito-o por tão impressionante estudo. Trabalhos como o seu fazem de Genea um tesouro para genealogistas.
Em segundo lugar, queria perguntar-lhe se durante as suas pesquisas encontrou alguns "Tavares de Galizes" que deixaram descendencia na Beira Alta. Pois o meu 5o avô era "José Tavares" casado com Ignacia Quilha, naturais da Quintela da Lapa, concelho de Sernancelhe, Viseu. Eles nasceram provavelmente cerca de 1750. Mas nao tenho nenhuma informaçao sobre esse meu antepassado.
Qualquer ajuda sera bemvinda.
Cordiais cumprimentos
JOAO
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RE: Matias Tavares
Caro JLIBERATO:
As minhas dúvidas acerca desses Tavares são mais do que as certezas...
a) O Matias Tavares, filho de Pedro Tavares o Novo, nasceu em Galizes onde f. a 11-03-1657, enquanto que o que casou com Maria Manuel, de acordo com os meus elementos, f. em Nogueira a f. 12-11-1613. Não parece assim ser o mesmo.
b) A Catarina (filha de Pedro Henriques e de Maria Tavares) b. em Nogueira a 11-05-1644 – assento que eu não tinha – diz ser a que casou com Manuel Osório de Figueiredo. Essa informação consta do assento de casamento?
c) A Ana Maria Osório de Figueiredo nasceu em 1691, como refere. A mãe, a nascer em 1644, teria 47 anos, o que não sendo totalmente impossível, é extremamemte invulgar...
d) Vão a seguir alguns elementos que tinha desses dois ramos.
TAVARES, desentroncados
§
1 – MATIAS TAVARES, n. de Aldeia de Nogueira cir 1580, aí f. 12-11-1613, casou com MARIA MANUEL. Eram «dos mais limpos e honrados desta freguesia». Viveram em Aldeia, e tiveram:
-----2 – António, b. a 12-07-1609
-----2 – Maria Tavares, que segue.
2 – MARIA TAVARES, b. a 12-09-1612, c. em Nogueira a 26-11-1635 c. PEDRO HENRIQUES, aí b. a 08-08-1610, «oficial de cirieiro, que depois foi alguns anos escrivão do público de Penalva e outras», filho de António Henriques e de sua mulher Maria Nunes, todos «dos mais limpos e honrados desta freguesia». Viveram em Aldeia de Nogueira, e tiveram:
-----3 – Bartolomeu Henriques Tavares, b. 29-08-1636, que fez inquirições de genere (AUC, OS).
-----3 – Manuel Nunes, b. a 01-10-1637, idem.
-----3 – Padre Pedro Henriques Tavares, b. 20-02-1642, idem, que foi vigário do Ervedal.
-----3 – Catarina, b. a 11-05-1644 (JLIBERATO diz ser esta a Catarina Nunes Tavares c. c. Manuel Osório de Figueiredo, c. g. num ttº de Abranches, de Seia).
-----3 – António Henriques Tavares, que segue.
-----3 – Clara, b. a 18-08-1652
-----3 – Maria Marques, c. em Nogueira a 18-05-1682 c. Miguel Nunes, n. de Galizes, já viúvo de Paula de Abrantes, filho de Pedro Gonçalves e de sua mulher Isabel Nunes.
3 – ANTÓNIO HENRIQUES TAVARES, b. a 03-03-1647, casou com TOMÁSIA NUNES, n. de Aldeia de Nogueira, filha de Pedro Tavares e de sua mulher Maria Nunes. Viveram em Aldeia de Nogueira «sem ofício algum mais que lavradores honrados», e tiveram:
-----4 – António Henriques, fez inquirições «de genere» em 1708 (AUC, OS).
-----4 – Ana Henriques Tavares, c. em Nogueira a 02-03-1710 c. Francisco Matos da Silva, n. de Coja, filho de Manuel de Matos e de sua mulher Isabel Francisca.
-----4 – Isabel Henriques, c. em Nogueira a 20-05-1735 c. Lourenço Lopes Madeira, n. de Penalva d'Alva, filho de Manuel Lopes Madeira e de sua mulher Eufémia Marques.
-----4 – Houve pelo menos mais duas irmãs e dois irmãos, um dos quais era soldado em Penamacor em 1708.
ABRANCHES, de Seia, desentroncados
§
1 – ANA DE ABRANCHES, n. cerca de 1640 em Vodra, termo de Seia, «a quem chamavam de alcunha a Abrantes», filha de Manuel Álvares, n. de Seia, e de Maria Francisca, n. de Vodra, pessoas que «viviam de sua fazenda e contrato de panos», casou com MANUEL RODRIGUES DE CARVALHO, n. de Moimenta da Serra, filho de Pedro Rodrigues e de sua mulher Maria de Carvalho. Viveram em Vodra, e tiveram:
-----2 – Padre Manuel de Abranches de Carvalho, b. em Seia a 27-10-1669, ordenado em 1703 (AUC, OS).
-----2 – Lourenço de Abranches de Carvalho, que segue.
2 – LOURENÇO DE ABRANCHES DE CARVALHO, casou com ANA MARIA OSÓRIO DE FIGUEIREDO, n. do Ervedal, filha de Manuel Osório, n. do Evedal, e de sua mulher Catarina Nunes, n. de Aldeia, freguesia de Nogueira do Cravo. Viveram no Ervedal, e tiveram:
-----3 – António José de Abranches de Carvalho, b. a 27-06-1717, casou com Francisca Vitória de Lima Castelo Branco, b. em Santa Marinha a 02-11-1715, filha de Manuel Fernandes da Igreja, n. de Santa Marinha, e de sua mulher Catarina de Lima, n. de Santa Comba. Viveram em Santa Marinha, onde eram consideradas «pessoas distintas», e tiveram:
----------4 – Francisca Eugénia Felizarda de Lima Castelo Branco, b. a 04-04-1750, casou em Seia a 26-09-1776 com João Pedro Machado, b. em Seia a 08-09-1752, proprietário do ofício de Escrivão dos Órfãos de Seia por carta de 17-02-1785 (Chancelaria de D. Maria I, 23-371v), filho de Manuel Botelho, n. de Sandomil, boticário, proprietário do mesmo ofício, e de sua mulher Ana Joaquina, b. em S. Pedro de Alcântara em Lisboa, a 02-07-1724, pessoas que viviam de suas fazendas; neto paterno de Luís Botelho, n. de Seia, e de sua mulher Maria de Figueiredo, n. de Sandomil, e neto materno de Francisco Machado, n. de S. Miguel de Alfama em Lisboa, e de sua mulher Ana Maria, n. de Setúbal. Viveram em Seia «à lei da nobreza», e tiveram:
---------------5 – Francisco de Paula Machado, proprietário do ofício de Escrivão dos Órfãos de Seia, por carta de 21-07-1802 (ANTT, DP2403). Deverá ter falecido antes de 1816, pois o cargo passa para seu irmão Fernando, abaixo.
---------------5 – Fernando António Machado, b. a 22-12-1778, fez inquirições «de genere» em 1794 (AUC, OS), e foi proprietário do ofício de Escrivão dos Órfãos de Seia, por mercê de confirmação no cargo de 05-02-1816 (ANTT, DP2403).
-----3 – Rosa Maria Osório de Abranches, b. a 21-11-1720, casou no Ervedal a 27-04-1738 com José Bernardo de Frias Castelo Branco, n. de Almeida, Cavaleiro da Ordem de Cristo, filho de Ambrósio Correia Castelo Branco, n. de Santa Comba, e de sua mulher Maria de Frias de Santiago, n. de Almeida. Viveram em Novelães, termo de Lagarinhos, e tiveram:
----------4 – Tomásia Bernarda de Frias, b. a 22-12-1747, teve mercê de «extinção de vínculo instituído por Dinis Boto Machado e sua mulher em bens sitos em Novelães», por provisão de 06-08-1822. Casou em Lagarinhos com António Borges Correia, n. de. em Pinhanços, filho de Francisco Borges Correia e de sua mulher Maria Ribeiro Biscaia, referidos no ttº Biscaias, de Valezim § ..... Viveram em Lagarinhos «à lei da nobreza», e tiveram:
---------------5 – Estanislau José Borges Correia Castelo Branco, b. a 12-03-1768, fez inquirições «de genere» em 1781 (AUC, OS).
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Caro João:
Agradeço os seus cumprimentos. Lamento não ter informações sobre Tavares de Sernancelhe. Se o seu 5º avô José Tavares nasceu cerca de 1750, será fácil recuar através dos registos paroquiais...
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Matias Tavares
Meu caro Eduardo Osório,
Muito obrigado pela sua mensagem. Ela preciso de um estudo profundo que só poderei fazer em casa.
Reagirei me breve.
Muito grato
JLiberato
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo Osorio,
Obrigado por ter respondido tao depressa. Infelizmente, o ADViseu so tem os assentos de baptismos da Quintela da Lapa entre 1860 e 1899. Nao tenho ideia onde estarao os paroquiais antes de 1860. E vivendo nos Estados Unidos, vai ser entao muito dificil para mim recuar e encontrar os antepassados deste José Tavares.
Cordiais cumprimentos
JOAO
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RE: Matias Tavares
Meu caro Eduardo Osório,
Com muito gosto lhe dou uma primeira resposta.
Comecemos pelo casamento de Lourenço de Abrantes Carvalho e Ana Maria Osório de Figueiredo aos 13-07-1716 no Ervedal. Assento muito claro, dando como pais de Ana Manuel Osório de Figueiredo e Catarina Nunes Tavares, de Nogueria do Cravo.
Já o baptismo da Ana não é tão claro. Aos 06-02-1691, em Ervedal, tem apenas o nome do pai, Manuel Osório. O padrinho é Manuel Gonçalves de Galizes. Mas a referência ao pai parece-me chegar. Tanto mais que 5 anos antes encontro o casamento entre Manuel Osório e Catarina Nunes aos 24-06-1686. Infelizmente este assento não contem o nome dos pais.
Como identifei a Catarine, filha de Pedro Henriques e Maria Tavares? Seguindo as sugestões do meu amigo (mensagem de 07-05-2003 às 19:40 no tópico "Nunes Fragoso de Vila Pouca da Beira) e verificando-as nos paroquiais que aliás deram um ajustamento quase perfeito. Na sua mensagem citava uma inquiriçaõ de genere nº 1752, Caixa 148. Admito que tenha feito uma passagem um pouco rápida, mas tudo parecia ajustar-se. Mas aguardo com muito interesse o seu comentário.
Sobre os outros elementos que constam da sua mensagem, preciso de as estudar mais, o que infelizmente não terei possibilidade de fazer rapidamente pois estou muito trabalho.
Mas mais uma vez quero agradecer-lhe o interesse que tem dado às minhas mensagens.
Um abraço
JLiberato
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RE: Matias Tavares
Caro J. Liberato:
Peço desculpa se criei desnecessariamente uma confusão. Claro que Catarina Nunes Tavares é filha de Pedro Henriques e de Maria Tavares. Prova-o o processo «de genere» de António José de Carvalho, que reproduzo abaixo:
CARVALHO, António José de (Ervedal, 1752)
D.G. 1752 - V.M. 1752
1 - António José de Carvalho (Ervedal)
2 - Lourenço de Abranches de Carvalho (Vodra - Seia)
3 - Ana Maria Osório de Figueiredo (Ervedal)
4 - Manuel Rodrigues de Carvalho (Mangualde da Serra)
5 - Ana de Abranches (Vodra - Seia)
6 - Manuel Osório de Figueiredo (Ervedal)
7 - Catarina Nunes Tavares (Aldeia de Nogueira)
8 - Pedro Rodrigues Trepado
9 - Isabel Fernandes
10 - Domingos Fernandes
11 - F..., sua mulher
12 - Manuel Osório
13 - Catarina Francisca
14 - Pedro Henriques
15 - Maria Tavares
* Refere-se que António é já viúvo de Francisca Vitória Correia de Lima, de Santa Marinha.
* Os pais eram «pessoas principais que viviam de suas fazendas».
* Os avós paternos e maternos «viviam de suas fazendas».
* O pai é «irmão do Padre Manuel de Abranches de Carvalho».
* O avô paterno Manuel Rodrigues «teve uma irmã da qual nasceu o Padre Pedro Quaresma de Carvalho, Abade que foi na Igreja de Gondomar, bispado do Porto, e irmão do Licº António Quaresma de Carvalho, pai do Dr. Tomás António de Carvalho e Lima, actual conservador da Universidade».
* A avó materna Catarina Nunes era «irmã de Pedro Henriques, vigário que foi desta vila [Ervedal], e outro que faleceu na cidade de Lisboa [também sacerdote]».
* Baptismo de ANTÓNIO (Ervedal) - 27.06.1717, bap. ANTÓNIO, filho de Lourenço de Abranches de Carvalho e de Ana Maria Osório.
* Baptismo do PAI (Seia) - 22.08.1678, bap. LOURENÇO, filho de Manuel de Carvalho e de Ana de Abranches.
* Baptismo da MÃE (Ervedal) - 06.02.1691, bap. ANA, filha de Manuel Osório, do Ervedal.
* Casamento dos AVÓS PATERNOS (Seia) - 05.05.1666 - MANUEL DE CARVALHO, de Mangualde da Serra, com ANA DE ABRANCHES, de Vodra.
* Casamento dos AVÓS MATERNOS (Ervedal) - 24.06.1686 - MANUEL OSÓRIO com MARIA [sic] NUNES.
* Baptismo do AVÔ PATERNO (Mangualde da Serra) - 05.02.1636, bap. MANUEL, filho de Pedro Rodrigues Trepado e de Isabel Fernandes.
* Baptismo da AVÓ PATERNA (Seia) - 17.08.1628, bap. ANA, filha de Domingos Fernandes e de sua mulher.
* Baptismo do AVÔ MATERNO (Ervedal) - 11.11.1647, bap. MANUEL, filho de Manuel Osório e de Catarina Francisca.
* Baptismo da AVÓ MATERNA (Nogueira do Cravo) - 11.05.1644, bap. CATARINA, filha de Pedro Henriques e de Maria Tavares.
Acerca agora dos Matias Tavares, revendo os meus apontamentos, julgo poder dizer o seguinte:
A – Há um Matias Tavares, f. em Aldeia de Nogueira a 12-11-1613 sem testamento, que é certamente o Matias Tavares casado com Maria Manuel. Aparecem dois filhos: António, b. a 12-07-1609, e Maria , b. a 12-09-1612, que é a Maria Tavares casada em Nogueira a 26-11-1635 com Pedro Henriques. O facto de este Matias Tavares não ter mais filhos a partir de 1612 assegura quase inteiramente ser o referido.
B – Há outro Matias Tavares, f. em Galizes a 11-03-1657 com testamento, que é provavelmente o filho de Pedro Tavares o Novo, f. em Galizes a 10-12-1622. O facto de este Matias Tavares fazer testamento é significativo. Sabe-se que casou, pelo testamento de seu pai, não se sabe é com quem... nem se teve geração.
C – Temos assim dois Matias Tavares, nascidos ambos cerca de 1580, um vivendo em Aldeia de Nogueira e outro em Galizes.
D – Há de facto vários Tavares em Aldeia de Nogueira, que não são os de Galizes, e que também estudei na mesma altura. Um deles é:
1 – António Tavares (que pode ser filho de um Álvaro Tavares, n. de Lisboa), f. em Aldeia de Nogueira a 14-09-1616, que casou com Maria Fernandes, aí também f. a 05-12-1618. Viveram em Aldeia, e tiveram:
----- 2 – Domingas Tavares, que casou com Manuel Fernandes de Unhão, com geração que segue num ttº de Unhões, de Nogueira.
----- 2 – Catarina Tavares, que casou em Nogueira do Cravo a 15-10-1600 com Simão Ávares, n. de Lagos, filho de Pedro Álvares e de sua mulher Domingas João. Não tiveram descendência em Nogueira, pelo que é provável que tenham ido viver para Lagos.
----- 2 – Leonor, b. a 10-05-1583
----- 2 – Francisca Tavares, b. a 07-10-1584 e f. a 10-01-1649 com testamento, que casou em Nogueira do Cravo a 10-07-1622 com Tomás da Costa, n. de Várzea de Candosa, filho de Simão Afonso e de sua mulher Mónica da Costa. Parece que sem geração, tendo Tomás da Costa voltado a casar em 1650 com Guiomar Marques.
----- 2 – António, b. a 28-08-1588
Nada impede aparentemente que o seu ascendente Matias Tavares, de Aldeia de Nogueira, seja por ex. filho destes.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Matias Tavares
Meu caro Eduardo Osório,
Muito obrigado pela sua mensagem.
Se a questão dos antepassados de Catarina Nunes Tavares está agora clarificada, mantenho algumas dúvidas relativamente aos antepassados de Manuel Rodrigues de Carvalho e Ana Abrantes.
A começar pelo baptismo deste Manuel que o meu amigo dá como tendo tido lugar aos 05-02-1636 em Moimenta da Serra. Segundo os meus apontamentos, esta pessoa terá morrido logo após a nascença.
E eu tenho-o filho de Pedro Rodrigues e de Maria de Carvalho.
Tenho Ana de Abrantes filha de Manuel Álvares e Maria Francisca (casados em Seia aos 19-11-1635). A Maria Francisca, filha de Francisco Fernandes, baptizada em Seia aos 28-11-1606.
Isto tudo segundo dados que foram dados pelo dr. Abranches de Soveral, dados que não consigo localizar e portanto reforçar com as respectivas fontes. Mas, segundo creio, baseavam-se em outras inquirições de genere.
Os dados que o meu amgo menciona figuram explicitamente na inquirição?
Muito obrigado pela atenção que tem dado a este assunto.
Um abraço
JLiberato
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Pedro Henriques
Meu caro Eduardo Osório,
Um aditamento às mensagens que trocámos para lhe dar uma informação que me pareceu que não tem.
Refere-se aos pais de Pedro Henriques.
António Henriques e Maria Nunes casaram em Nogueira do Cravo aos 10-12-1607. E António Henriques era de São Paio de Gramaços.
Um abraço
JLiberato
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RE: Matias Tavares
Caro J. Liberato:
Os elementos incorrectos que enviei, com base num processo «de genere», provam que os párocos também se enganavam, em particular quando procuravam assentos nos seus livros. Aí vai por ex, outro processo, este de Manuel de Abranches de Carvalho:
CARVALHO, Manuel de Abranches de (Vodra - Seia, 1694)
O.M. 1694 - P. 1702 - O.S.Ep. 1702 - O.S.Ev. 1702 - O.S.Missa 1703
1. Manuel de Abranches de Carvalho (Vodra)
2. Manuel de Carvalho(Moimenta da Serra)
3. Ana de Abranches(Vodra)
4. Pedro Rodrigues
5. Maria de Carvalho
6. Manuel Álvares(Seia)
7. Maria Francisca(Vodra)
* Os avós maternos «viviam de sua fazenda e contrato de panos».
* Refere-se o nome da avó materna, Maria Fancisca, «a quem chamavam, de alcunha, a Abrantes».
* Baptismo de MANUEL (Seia) - 27.10.1669, bap. MANUEL, filho de Manuel de Carvalho e de sua mulher, de Vodra. Padrinhos: Francisco de Carvalho e sua mulher, de Vodra.
Sobre estes Abranches, de Seia, aí vai o que tenho:
ABRANCHES, de Seia
1 – ANA DE ABRANCHES, n. cerca de 1640 em Vodra, termo de Seia, a quem chamavam de alcunha a Abrantes, filha de Manuel Álvares, n. de Seia, e de Maria Francisca, n. de Vodra, pessoas que viviam de sua fazenda e contrato de panos, casou com MANUEL RODRIGUES DE CARVALHO, n. de Moimenta da Serra, filho de Pedro Rodrigues e de sua mulher Maria de Carvalho. Viveram em Vodra, e tiveram:
----- 2 – Padre Manuel de Abranches de Carvalho, b. em Seia a 27-10-1669, ordenado em 1703 (AUC, OS).
----- 2 – Lourenço de Abranches de Carvalho, que segue.
2 – LOURENÇO DE ABRANCHES DE CARVALHO, b. a 22-08-1678, casou no Ervedal a 13-07-1716 com ANA MARIA OSÓRIO DE FIGUEIREDO, aí b. a 06-02-1691, filha de Manuel Osório de Figueiredo, n. do Ervedal, e de sua mulher Catarina Nunes Tavares, n. de Aldeia, freguesia de Nogueira do Cravo, referidos num ttº de Tavares, desentroncados. Viveram no Ervedal, e tiveram:
----- 3 – António José de Abranches de Carvalho, b. a 27-06-1717, casou com Francisca Vitória de Lima Castelo Branco, b. em Santa Marinha a 02-11-1715, filha de Manuel Fernandes da Igreja, n. de Santa Marinha, e de sua mulher Catarina de Lima, n. de Santa Comba. Fez inquirições de genere em 1752, com 35 anos, já viúvo de sua mulher (AUC-OS). Viveram em Santa Marinha, onde eram consideradas pessoas distintas, e tiveram:
----- ----- 4 – Francisca Eugénia Felizarda de Lima Castelo Branco, b. a 04-04-1750, casou em Seia a 26-09-1776 com João Pedro Machado, b. em Seia a 08-09-1752, proprietário do ofício de Escrivão dos Órfãos de Seia por carta de 17-02-1785 (Chancelaria de D. Maria I, 23-371v), filho de Manuel Botelho, n. de Sandomil, boticário, proprietário do mesmo ofício, e de sua mulher Ana Joaquina, b. em S. Pedro de Alcântara em Lisboa, a 02-07-1724, pessoas que viviam de suas fazendas; neto paterno de Luís Botelho, n. de Seia, e de sua mulher Maria de Figueiredo, n. de Sandomil, e neto materno de Francisco Machado, n. de S. Miguel de Alfama em Lisboa, e de sua mulher Ana Maria, n. de Setúbal. Viveram em Seia à lei da nobreza, e tiveram:
----- ----- ----- 5 – Francisco de Paula Machado, proprietário do ofício de Escrivão dos Órfãos de Seia, por carta de 21-07-1802 (ANTT, DP2403). Deverá ter falecido antes de 1816, pois o cargo passa para seu irmão Fernando, abaixo.
----- ----- ----- 5 – Fernando António Machado, b. a 22-12-1778, fez inquirições de genere em 1794 (AUC, OS), e foi proprietário do ofício de Escrivão dos Órfãos de Seia, por mercê de confirmação no cargo de 05-02-1816 (ANTT, DP2403).
----- ----- 4 (N) – Isabel Maria Cardoso, b. no Ervedal a 23-11-1769, tida de Maria Cardoso, n. de Vila Franca, freguesia do Ervedal. Casou no Ervedal a 10-05-1791 com João Gonçalves dos Santos, n. em Punhete, freguesia do Seixo do Ervedal a 28-06-1767. Com geração em J. Liberato.
----- 3 – Rosa Maria Osório de Abranches, b. a 21-11-1720, casou no Ervedal a 27-04-1738 com José Bernardo de Frias Castelo Branco, n. de Almeida, Cavaleiro da Ordem de Cristo, filho de Ambrósio Correia Castelo Branco, n. de Santa Comba, e de sua mulher Maria de Frias de Santiago, n. de Almeida. Viveram em Novelães, termo de Lagarinhos, e tiveram:
----- ----- 4 – Tomásia Bernarda de Frias, b. a 22-12-1747, teve mercê de extinção de vínculo instituído por Dinis Boto Machado e sua mulher em bens sitos em Novelães, por provisão de 06-08-1822. Casou em Lagarinhos com António Borges Correia, n. de. em Pinhanços, filho de Francisco Borges Correia e de sua mulher Maria Ribeiro Biscaia, referidos no ttº Biscaias, de Valezim § ..... Viveram em Lagarinhos à lei da nobreza, e tiveram:
----- ----- ----- 5 – Estanislau José Borges Correia Castelo Branco, b. a 12-03-1768, fez inquirições de genere em 1781 (AUC, OS).
----- 3 – Manuel, b. no Ervedal a 07-01-1728
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Matias Tavares
Meu caro Eduardo Osório,
Muito obrigado por mais esta sua mensagem.
Com efeito é esta a ascendência que tenho seguido, corroborada também pelo dr. Abranches Soveral.
E o meu amigo tem alguma publicação pensada para esta área?
Um abraço
JLiberato
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RE: Matias Tavares
Caro J. Liberato:
Estou de facto a reunir elementos desde há vários anos, referentes no essencial a gente de Oliveira do Hospital e Seia, mais uns arredores. Não pensava publicar, mas têm-me dito que sim, e estou com esse projecto... para já sem data limite.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Senhor Arquitecto:
Encontro uma avó - Isabel de Sequeira - natural de Santa Comba, Seia, que vem a casar com João de Almeida Taborda de Caveirós, Cambra, Vouzela e onde penso que terão vivido. Aquela terá nascido no primeiro quartel do século XVIII. Poder-me-á dar alguma informação sobre estes Sequeira?
Desde já muito grato, cumprimento-o
A. Barahona
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RE: Tavares, de Galizes
Caro A. Barahona:
Lamento não poder ajudar, mas não conheço a Isabel de Sequeira que refere.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Senhor Osório,
Não sei se é desta família que o senhor se refere António Coelho Miranda , Antónia e Maria, de S.Romão, filhos de Manuel Tavares, não consegui encontrar a mãe.
- António cc. Maria Mascarenhas tem como filhos :
Isabel cc.António Pires
Mariana 1645
António Miranda 1646
António Coelho Miranda 1648
Francisco 1650
Feliciana 1652
Ana cc.António Teixeira
António 1653
Francisca 1655 cc. Estêvão Soares d'Albergaria
Maria cc. Giraldo Cabral
Estêvão 1657
Catarina 1659
- Antónia cc. Vaz Cabral, de Seia,24/5/1644 (desconheço filhos)
- Maria cc. Roque Figueiredo 5/5/1647 (desconheço filhos)
Agradeço me confirme se é desta da família que se trata.
Sobre a família Unhão, de Nogueira de Cravo terá alguma ligação com a de Torroselo e S.Romão? E a família Seco, será única na zona de Sta.Comba,Sta.Marinha e Paços?
Os meus cumprimentos,
Fernanda Farrajota
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RE: Tavares, de Galizes
Muito obrigado pela resposta.
Os meus cumprimentos
A. Barahona
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RE: Tavares, de Galizes
Cara Fernanda Farrajota:
Acho que não percebi bem as suas perguntas... aqui vão os filhos de António Coelho de Miranda, casado com Maria Mascarenhas:
1 – ANTÓNIO COELHO DE MIRANDA, b. em Gouveia a 20-02-1621, foi Capitão de ordenanças de São Romão. Casou em Coja a 06-06-1644 com MARIA MASCARENHAS, aí b. a 01-02-1623, filha de Francisco Anes e de sua mulher Maria Madeira. Viveram em S. Romão onde eram dos principais, e tiveram:
2 – Mariana Coelho de Sousa, b. a 29-03-1645
2 – Padre Francisco Coelho de Miranda, b. a 04-10-1646, foi o testamenteiro de sua irmã Feliciana em 1708.
2 – Antónia Coelho de Miranda, b. a 19-03-1648, casou com Filipe Mendes de Abreu, n. de S. Romão, com geração.
2 – Maria Coelho Mascarenhas, b. a 24-02-1650, casou com seu primo Geraldo Cabral de Abreu, sem geração.
2 – Feliciana Coelho de Miranda, b. a 28-01-1652, casou com Alexandre de Figueiredo Jácome, n. de Avô, com geração.
2 – Catarina, b. a 06-11-1653
2 – Francisca Coelho do Amaral, b. a 29-08-1655, casou em S. Romão a 12-01-1689 com Estêvão Soares de Albergaria Cabral, com geração
2 – Estêvão Coelho de Sousa, b. a 13-08-1657
2 – Catarina Coelho de Miranda, b. a 16-06-1659, parece ter casado duas vezes, a 1ª vez com Francisco de Abranches, casando 2ª vez com Filipe de Abreu.
2 – Padre João do Amaral, b. a 12-02-1661, foi viver para a vila de Avô.
2 – Ana Coelho, b. a 27-11-1662, casou em S. Romão a 08-01-1687 com António Simões Teixeira.
Das outras:
Sobre a família Unhão, não tenho qualquer ligação de Nogueira do Cravo com Torrozelo ou S. Romão.
O apelido Seco é muito antigo e aparece em diferetes freguesias.
Agradeço-lhe que me trate pelo meu nome.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo,
Agradeço a informação dada. Na lista dos filhos falta a Isabel cc.António Pires e 3 filhos de nome António. Os António teriam morrido, porque não encontrei qualquer casamento. O Francisco tenho-o nasc. 11 mar 1650. A data de nascimento que me dá do Francisco 4 out 1646, tenho-a sendo a de um dos Antónios. Descendo da filha Isabel pelo lado de meu pai e de minha mãe.
O marido da Maria Coelho Mascarenhas morreu em Sameice, deixou por testamenteiro seu sobrinho Manuel Cardoso Tinoco, de Sta. Marinha. Penso que este Tinoco estará também ligado a outro ramo de minha família. Descendo de Tinocos, de Tourais. Tem alguma informação da origem desta família?
Sobre a descendência do casamento da Francisca cc. Estêvão Soares de Albergaria há possibilidade de ma fornecer. A minha família sempre esteve ligada à Soares de Albergaria por laços de amizade e apadrinhamentos, sabia que havia uma ligação familiar . Estou interessada em aprofundar estes laços e confirmar se estes Soares são mesmo os descendentes da Francisca Coelho Amaral.
Os meus cumprimentos,
Fernanda Farrajota
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RE: Tavares, de Galizes
Cara Fernanda Farrajota:
Sobre estas famílias, e muitas outras, ligadas no essencial aos concelhos de Seia, Gouveia e Oliveira do Hospital, tenho em preparação um trabalho que irá ser publicado em 2005. A informação de que disponho é já muito extensa, resultado de bastantes anos de investigação.
Tenho o maior interesse em incluir essa Isabel de que fala, casada com António Pires, seus ascendentes, no meu trabalho. Na altura, percorri todos os paroquiais e não a encontrei. Tem datas, ou documentos?
As datas e nomes que indico foram tirados por mim próprio dos registos. Em princípio, não deveriam conter erros... mas pode acontecer.
Sei que há Tinocos em Tourais, mas não investiguei. Podem estar ligados aos de Santa Marinha. Eram todos gente ligada ao negócio das lãs.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo Osório,
Viu a minha mensagem sobre Pedro Henriques aos 06-11-2003 às 13h45?
Em breve, lançarei um tópico sobre Travancinha para o qual chamo a sua atenção.
Cumprimentos
JLiberato
Lisboa
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo,
Não encontrei a data de nascimento da Isabel, só de casamento 15 mar 1669. Tal como o senhor fiz esta pesquisa há anos, não tomei nota nem de testemunhas nem do pároco. Na altura, não estava ainda sensibilizada para anotar todos os pormenores. Últimamente, tenho andado mais a pesquisar a família de meu marido que tinha deixado de lado para me concentrar na minha.
Estou interessada em adquirir a sua obra. A minha família é descendente maioritáriamente das Beiras. Comecei a interessar-me pela pesquisa por a minha mãe dizer que era das famílias mais antigas de S.Romão e na família de meu pai se falar duma certa avó espanhola. Julguei que seria uma bisavó afinal descobri que era 9ª avó casada em Vila Cova.
Tenho muita pesquisa de S.Romão, Seia, Loriga, Vila Cova, Valezim, Paços,Sta.Comba, Sameice, Oliveira do Hospital, Bobadela, Santar, Torroselo etc.etc. e muita ainda há por fazer.
Se precisar de alguma informação terei todo o prazer em fornecer.
Os meus cumprimentos,
Fernanda Farrajota
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RE: Tavares, de Galizes
Cara Fernanda Farrajota:
Agradeço a sua disponibilidade. O meu estudo abrange a região que lhe disse, e desenvolve-se da seguinte forma:
Trata-se de apresentar a descendência cruzada de cerca de noventa e tantas «famílias» com início cerca de 1600, até à geração que nasceu por 1800. Dois séculos, portanto.
Quais famílias? as que por qualquer razão deixaram rasto: cargos exercidos na região, mercês, inquirições «de genere», presença nas genealogias tradicionais, etc.
Neste contexto, aceito tudo... se achar que pode colaborar, a minha direção é eosorioarrobanetpontosapopontopt
Só por esse meio poderei ser mais específico. Se quiser ver resultados, muito parcelares, do estudo, consulte os tópicos abertos aqui por mim.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Cara Fernanda Farrajota:
Agredeço-lhe que leia o tópico que aqui lancei com o nome de "Raízes da Beira".
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo Osório:
Obrigada pela chamada de atenção. Já tinha visto, estou interessada porque há muitos apelidos que fazem parte da minha genealogia. Brevemente contactá-lo-ei porque tenho umas questões a pôr-lhe. Tenho estado um pouco mais ocupada.
Os meus cumprimentos, um Bom Ano 2005,
Fernanda Farrajota
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RE: Tavares, de Galizes
Cara Fernanda,
Agradeço-lhe que veja o meu tópico "Famílias de Seixo da Beira, Oliveira do Hospital".
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Senhor Liberato,
Agradeço-lhe o cuidado em avisar-me sobre o tópico "Famílias de Seixo da Beira".
Tenho andado mais ocupada com a genealogia algarvia, mais específicamente de Querença.
Não pesquisei nada sobre a família de Seixo. Tenho um avô António Mendes Alves cc. Jacinta Maria Nunes 17 maio 1739,em Torroselo, filho de Manuel Fernandez e Domingas Fernandez, do Seixo, neto de Manuel Alves e Domingas Fernandez, de Seixo. De Ervedal tenho Simão Rodrigues cc.Ana Jorge com um filho nascido em Aldeia da Serra-Seia 6 agosto de 1673 de nome Domingos Rodrigues mas como acima assinalei, ainda não consultei microfilmes destas freguesias.
Desculpe o atraso na resposta.
Os meus melhores cumprimentos, brevemente vou enviar listas a todos os familiares algarvios das minhas últimas pesquisas.
Fernanda Farrajota
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Vila Cova
Cara Fernanda Farrajota,
Espero não abusar de sua confiança com esse meu pedido mas tenho antepassados "Da Cunha" de Vila Cova. Será que alguma vez chocou com ese apelido nos paroquiais de Vila Cova? O meu 7o avô era Manuel da Cunha cc Isabel Fernandes ambos de Vila Cova, nascidos circa 1660.
Cordiais cumprimentos e Bom Ano 2005
JOAO BRAZ
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RE: Matias Tavares
Tenho um antepassado com o nome de Francisco Trepado de Mangualde da Serra de +- 1808. Poderá ter ligação com Pedro Rodrigues Trepado?
Obrigado
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RE: Matias Tavares
Caro Nevesa:
Não faço ideia, o que me parece é que "Trepado" poderá ser uma alcunha. Sucede é que as alcunhas se transmitiam às gerações seguintes, originando novos apelidos.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Vila Cova
Caro João Braz,
Lamento informá-lo, depois de verificar toda a minha pesquisa sobre os meus antepassados de Vila Cova-Seia, não encontrei nenhuma referência a Manuel Cunha cc.Isabel Fernandes.
Se noutro assunto puder ajudar, terei todo o prazer.
Os meus cumprimentos e igualmente um Bom Ano.
Fernanda Farrajota
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RE: Tavares, de Galizes
Cara Fernanda,
Verifiquei os nomes que me enviou, mas nenhum consta da minha base de dados. Veremos se as suas pesquisas permitem mais algum avanço.
Se encontrar mais alguma coisa sobre Seixo da Beira, peço-lhe o favor de o mencionar no tópico respectivo.
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo Osório,
Pergunto-lhe se terá no seu estudo notícia de Sebastião Unhão (Marques?) que nasceu em Galizes c. 1595. Casou com Ana Marques e foram pais de Manuel Marques, este pai de Inácio Brandão Tavares.
Melhores cumprimentos,
H. Sousa Tavares
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Senhor Sousa Tavares,
Estou interessada na família Unhão. Gostaria de trocar com o senhor informações sobre o que sabe da origem desta família.
Tenho como avós Maria Dunham San Payo cc. Ignacio Marques, em Torroselo 27/1/1718, filha de João Alves Domingues, de Caminha, bispado de Braga cc. Ana de SamPayo d'Unham, em Torroselo 30/11/1692, filha de Pascoal d'Unham e Maria Sam Payo. Tem algum destes nomes ou sabe como vão parar a Torroselo? Porque penso que a esta família não será originária de Torroselo. Encontrei Unhões em S.Romão, por acaso não tomei nota, penso que serão todos da mesma família. Sei que tenho família Unhão ainda em Torroselo, mas não conheço.
Também descendo da família Tavares de Galizes, de que família descende o senhor?
Os meus melhores cumprimentos,
Fernanda Farrajota
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RE: Tavares, de Galizes
Caro H. Sousa Tavares:
Sebastião de Unhão nasceu cerca de 1590 em Nogueira do Cravo e casou em Galizes a 15-07-1612 com Ana Marques, daí natural. O assento não trás os pais.
Sebastião de Unhão vinha da família do mesmo nome, residente em Nogueira do Cravo pelo menos desde meados do sec. XVI. Tenho-o como filho de Manuel Pires ou Fernandes e de sua mulher Maria de Unhão, aí casados a 04-01-1575, neto paterno de Belchior Dias e de s. m. Maria de Unhão e neto materno de Fernão João e de s. m. Ana Pires, todos «dos principais da terra».
Quanto a Ana Marques, que como disse era natural de Galizes, parece-me filha de Pedro Anes «o Ruivo», daí natural, e de sua mulher Ana Garcia Mascarenhas, n. da Bobadela onde casaram a 12-10-1572. De Pedro Anes, parece filho de outro do mesmo nome e nada mais. Quanto a Ana Garcia, foi b. na Bobadela a 25-02-1556, sendo filha de Ana Marques Mascarenhas e de seu marido António Álvares, da família dos Garcias Mascarenhas de Folhadosa e Avô. Não é estranho perderem estes apelidos, pelo contrário o apelido Marques é dominante em grande parte dos ramos.
Sebastião de Unhão e sua mulher viveram em Galizes como «pessoas honradas» e aí tiveram pelo menos 4 filhos, dos quais o primogénito é precisamente um Manuel, b. a 27-02-1614, que é assim o seu Manuel Marques. Foram seus irmãos Maria, b. a 24-03-1616, Ana Marques, b. a 04-07-1618 – casada em Galizes a 09-06-1653 com seu primo Domingos Nunes, com geração – e finalmente João, b. a 10-10-1622.
Desconheço inteiramente quem seja o Inácio Brandão Tavares que refere como filho de Manuel Marques. Imagino que será parente dos muitos Brandões e Tavares desta região, que tenho vindo pacientemente a «coleccionar».
Se ler o meu tópico intitulado “Raízes da Beira”, percebe que tenho o maior interesse em saber os vários ramos destas famílias, pelo menos até final do sec. XVIII. Peço-lhe que não deixe de me responder se acaso tiver elementos que possam interessar.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo Osório,
As suas informações vêm complementar e confirmar dados que eu já tinha sobre este ramo. Estou a coligi-los para lhe mandar, mas desde já quero agradecer-lhe e manifestar o meu entusiasmo pelas novas perspectivas que abriu sobre esta parte recuada da minha árvore.
Aguarde novas minhas e aceite um abraço amigo do
Hugo Sousa Tavares
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo Osório,
Gostaria de lhe perguntar se tem notícia de algum descendente deste Pedro Anes “o Ruivo” ter passado ao Algarve, designadamente à cidade de Lagos.
Tenho um capitão Afonso Anes Ruivo c.c. Maria de S. João, com descendência em Lagos – do Algarve! - (com filhos nascidos no final de Seiscentos)… A geografia sugere que não há ligação e que se trata de mera coincidência, mas nunca se sabe!
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Tavares, de Galizes
Caro J. Valdeira,
Não me parece que haja ligação, as pessoas desta altura casavam na terra do lado... quanto ao apelido «Ruivo», julgo ser alcunha derivada da cor do cabelo.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Matias Tavares
Caro Eduardo Osório,
Tennho vindo a pesquisar os apelidos de alguns antepassados meus, na sua maioria naturais da Guarda, Mangualde da Serra, reparei neste tópico onde é feito referencia a Manuel Rodrigues Trepado filho de Pedro Rodrigues Treapado.
Tenho na minha genealogia:
Maria Lopes Alves (1758), de S. Vicente . Mangualde da Serra, filha de Manuel Rodrigues Trepado (1726) e de Maria Alvares, neta paterna de Pedro Rodrigues Treapado + - ( 1690 a 1700) e de Luzia Lopes, e materna de Mathias Alvares e de Maria Lopes. Era bisneta por parte paterna de Domingos Teixeira Trepado e de Catarina Rodrigues.
Poderá facilitar me alguma informação deste apelido Trepado?
Cumprimentos
António Neves
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RE: Matias Tavares
Caro António Neves,
Não tenho infelizmente quaisquer outros elementos. O Pedro Rodrigues Trepado que vai casado com Isabel Fernandes e aparece no processo "de genere" de seu bisneto António Rodrigues de Carvalho, deve ter nascido por 1640. Trata-se provavelmente de uma alcunha que, como sabe, passava frequentemente a apelido. Poderá ser ascendente do "seu" Pedro Rodrigues Trepado...
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Sousa Tavares
desculpe intrometer-me mas esta questao chamou-me atencão , sou novata na heraldica ainda á pouco tempo comecei a pesquisa... parece q temos uma Ana Marques em comum ,mas a minha foi casada com Alfredo Tavares e tiveram sete filhos , um deles Manuel Tavares. confirma ?
A_Tavares
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Santar
Cara Fernanda Farrajota,
venho uma vez mais pedir a sua ajuda e ver se durante as suas pesquisas em Santar encontrou algum dos meus antepassados.
Uma antepassada minha chamava-se Maria Duarte e era natural de Casal Sancho, Santar onde foi baptizada aos 14.10.1683, filha de Pedro Duarte de Casal Sancho e sua mulher Maria de Sampaio. Um assento de baptismo duma irmã dessa Maria Duarte dá o nome dos tios Antonio da Costa e Ana de Sampaio, irmãos dessa Maria de Sampaio, como sendo naturais do lugar de Pindelo.
Será que chocou com SãoPayos de Santar?
Muito obrigado por qualquer coisa.
Um abraço
JOAO BRAZ
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo Osório,
Em Galizes, tenho um casal de antepassados, com numerosa descendência: João Nunes e Ana Álvares, que casam em 05.11.1647. O cura que os recebeu, com licença do padre Baltasar Luís, foi o referido Padre António Borges.
O também referido Miguel Nunes, filho de Isabel Nunes, ainda solteiro, foi padrinho de baptismo de uma das filhas deste casal.
O João Nunes e a irmã (A)pelonia Nunes (casada com António Gonçalves, em 18.11.1649) foram padrinhos, ainda solteiros, de Maria, filha de Francisco Álvares e Catarina Álvares.
O Caro confrade tem alguma informação sobre o referido casal?
Antecipadamente, os meus agradecimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Unhões e Nunes, de Galizes
Caro Eduardo Osório,
Pode ser coincidência, mas o João de Unhão é padrinho de baptismo dos dois primeiros filhos do casal João Nunes e Ana Álvares: Bartolomeu, b.31.08.1648 e Maria, b24.12.1649. A madrinha desta é a Isabel Marques. Esta, já casada com o Miguel Pegado, é ainda madrinha da 3ª filha, Ana, em 06.01.1651, com o Padre Pedro Nunes, como padrinho.
Com consideração,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Tavares, de Galizes
Caro José Fernandes Rodriguez,
Tenho esses desentroncados, apontei-os porque pensei que pudessem ter relação com os Brandões, de Galizes. Os assentos que registei são os seguintes:
17.....1614 – JOÃO, filho de Miguel Nunes e de Catarina Álvares.
01.04.1621 – MANUEL, filho de Miguel Nunes e de Catarina Álvares, acima. Padrinhos: Matias Tavares e Ana Álvares.
27.11.1627 – MIGUEL, filho de Miguel Nunes e de Catarina Álvares, acima.
06.01.1630 – JOSÉ, filho de Miguel Nunes e de Catarina Álvares, acima.
Ana Álvares foi madrinha em 1614, sendo filha de um João Álvares.
26.02.1649 – MANUEL, filho de António Gonçalves e de Apolónia Nunes, de Galizes.
12.02.1654 – ISABEL, filha de João Nunes e de Ana Álvares.
08.11.1655 – JOÃO, filho de João Nunes e de Ana Álvares, acima.
31.01.1658 – MANUEL, filho de João Nunes e de Ana Álvares, acima.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Nunes e Álvares, de Galizes
Caro Confrade,
Muito obrigado pela sua resposta. Aprofundando o tema...
Confirmo os filhos do referido casal João Nunes e Ana Álvares e tenho mais cinco:
Bartolomeu, b.31.08.1648. PP João de Unhão e Ana Francisca, solteira (i34)
Maria, b24.12.1649, PP João de Unhão e Isabel Marques (i35)
Ana, b06.01.1651. PP Isabel Marques e Padre Pedro Nunes (i36)
Maria, b30.06.1652. PP Miguel Nunes, filho de Isabel Nunes e Maria.., filha de Francisco Lopes (i37)
Isabel, b12.02.1654. PP Padre Simão Marques e Paula de Abrantes, mulher de Miguel Nunes (i38)
João, b08.11.1655. PP Pedro Francisco e Catarina Marques (i40)
Manuel, b31.01.1658. PP José Nunes e ... (42)
Antónia, b02.12.1659. PP João e Maria, filhos de Ana Brandoa (i43)
Com base nos factos - nomes e registos de baptismo - e em alguma dedução, pois os párocos de Galizes são muito "poupados" em referências sobre os respectivos antepassados (!?), penso que João Nunes é filho do casal Simão Fernandes e Ana Nunes Casam 19?.07.1613 (i121), em Galizes.
Simão Fernandes, filho de Matias Fernandes e de Maria Fernandes, Galizes, e Ana Nunes, filha de João Fernandes, Mourisia, Pomares e Maria Nunes, Galizes, moradores em Avô, Oliveira do Hospital.
Os filhos do casal Simão Fernandes e Ana Nunes são:
- Bento, b20.07.1614. PP António Gil e Maria Brás, filha de Manuel Gil (i07)
- Apolonia/Pelonia, b17.02.1617. PP António Gonçalves, filho de Manuel Gonçalves e Maria, filha de Isabel Álvares do Rego (?), Galizes. (i10)
- Maria, b.18.10.1619. PP Francisco Lourenço e Felipa Dias, solteira. (i12)
- João, b.20.10.1623. (i16/i17)
De acordo com os dados, podemos assumir - pelo nome Pelonia, que é único nos registos da época - que os referidos João Nunes e Pelonia Nunes são irmão e filhos do referido casal. São padrinhos ao mesmo tempo (i32) e casam em sequência (i130). Não esquecendo que a Ana Álvares é madrinha de Manuel, um dos filhos de Pelonia Nunes e António Gonçalves, em 28.02.1649 (i34)
A irmã, Maria Nunes cc Bento de Paiva, de Anseriz, em 07.01.1655 (i131). Do irmão Bento não encontro referência, devendo ter casado fora...
Em relação aos Paivas, encontro ainda o casamento de uma Maria de Paiva que casa com João Francisco, em 17.06.1647 (i130). Deste casal encontro:
Em 28.09.1655, baptismo de Maria. PP António Nunes de Figueiredo e Isabel Álvares, filha de Matias Tavares.
Em 18.09.1661, baptismo de Maria. PP João Álvares Brandão e Maria Brandão.
Assumindo as referidas relações, os RP de Avô permitiram-me aprofundar a ascendência de Ana Nunes (cc Simão Fernandes): João Fernandes, filho de João Afonso e de Catarina Fernandes, de Pomares (Mourisia) cc Maria Nunes, filha de Simão Álvares e da sua 1ª mulher, Maria Nunes, já defunta, moradores em Galizes, em 05.10.1578. TT Simão Garcia, Domingos Fernandes; Simão Luis e Pedro Dias (i20, Mistos, 1559-1726).
Um irmão de Maria Nunes, o Simão Nunes casa com Ana Pires, filha de Domingos Pires, já defunto, e de Alicia Álvares, de Santa Ovaia. "... casarão com dispensação ..." 4º grau de consanguinidade. (i21, RP de Avô, Mistos, 1559-1726).
Em relação à Ana Álvares, mulher de João Nunes, as hipóteses são inúmeras - entre 1617 e 1628 encontrei 10 Ana's!!.
Aguardo os seus comentários.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Nunes e Álvares, de Galizes
Caro José Fernandes Rodriguez,
Não tenho propriamente comentários a fazer... Quando preparei o meu livro Raízes da Beira, tirei milhares de registos, dos quais aproveitei apenas uma parte, visto que muitos ficaram por entroncar. Então, quando se vai para Marques, Nunes ou Álvares, claro que é difícil.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Nunes e Álvares, de Galizes
Caro Eduardo Osório,
O meu pedido de comentário não se relacionava com o seu trabalho, que acho excelente e de enorme importância para o estudo das famílias da Beira Baixa.
O meu pedido "implicava" um comentário a minha inferência dedutiva, que os RP de Galizes obrigam, sobre a relação entre o João Nunes, Pelonia Nunes e Maria Nunes e os respectivos pais, Simão Fernandes e Ana Nunes. Saber a sua opinião, em suma...
A relação entre Sebastião de Unhão e Cosme de Unhão deveria ser forte (irmãos?), pois o primeiro é padrinho de dois filhos do 2º e a mulher, Ana Marques, de um terceiro. Todavia, não encontrei o respectivo registo de baptismo de Sebastião.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Nunes e Álvares, de Galizes
Caro José Fernandes Rodriguez,
Eu percebi a sua questão. Quando referi a diferença entre os registos que colhi e o resultado posterior que obtive, foi exactamente para salientar a dificuldade em trabalhar sobre elementos tão frágeis e sucintos, para mais tratando-se de apelidos vulgares naquela comunidade. Foi nesse sentido a minha resposta de que não tinha nenhum comentário especial a fazer.
Acerca da pergunta: à partida, todas as deduções são boas quando não fogem do razoável, sabendo nós por outro lado que a realidade é muitas vezes mais invulgar do que nos parece...
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo Osório,
Encontrei o referido Pedro Anes, morador em Galizes, filho de Pedro Anes da Cerdeira, como padrinho em diversos registos de baptismo em 1572, em Avó, i47 (nas duas páginas), Mistos, 1559/1726.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Tavares, de Galizes
Caro José Fernandes Rodriguez,
Muito obrigado. Esse Pedro Anes, morador em Galizes, é Pedro Anes o Ruivo, que casou com Ana Garcia Mascarenhas. Sua mulher era da Bobadela, mas com família em Avô, pelo que deveriam ir lá frequentemente.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Prezado Eduardo Osório,
Mais uma vez venho pedir seus valiosos préstimos.
Em sua mensagem inicial deste tópico, fazes referência à alguns ........ Borges de Castro, que peço sua gentileza de ver se me esclarece alguma coisa.
a) No $ 3 - - - 5 = Isabel Borges Coutinho de Almeida, filha de André Coutinho de Almeida e de s. m. Maria Borges de Castro; neta materna de Nicolau Borges de Castro e de s. m. e prima Briolanja Borges de Castro.
Saberia me informar a ascendência do Nicolau e de sua esposa/prima Briolanja Borges de Castro ?
b) No $ 4 – Ana Borges de Castro c. c. Rodrigues Nunes.
Tens a ascendência dela?
c) No $ 4 - - - 6 = Antónia Borges Tavares c. c. Pedro Borges de Castro.
Este casal, além da filha Umbelina (Freira) e o filho Rodrigo Borges de Castro, tiveram mais filhos?
Como ali citaste: “Com geração (v. meu ttº Borges de Castro, onde segue)” - Terias a descendência do referido Rodrigo ou de demais irmãos dele?
d) No $ 4 - - - 9 = DR. LUÍS BORGES TAVARES DE AZEVEDO GOUVEIA E CASTRO
Tens alguma informação de uma possível ligação dele com o Miguel Borges Tavares de Azevedo Gouveia e Castro, que está aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=982949 ?
e) No $ 8 - - - 7 = Mariana ou Maria Tavares de Castro
Tens alguma explicação dela assinar Castro?
f) No $ 9 - - - 8 = Luís Borges de Castro
Tens explicação dele assinar Castro?
Antecipo agradecimentos. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Samuel de Castro,
Vários elementos foram corrigidos e publicados nas minhas "Raízes da Beira".
a) Isabel Borges (e não Coutinho de Almeida), era filha de Nicolau Borges de Castro, sr. da quinta do Prado em Seia e proprietário dos ofícios de tabelião do público, judicial e notas de Seia por carta de 19-08-1609, e de sua mulher e prima Briolanja Borges, filha esta de Gomes Fernandes, proprietário do mesmo ofício acima. Sobre estes, não há mais nada.
b) Ana Borges de Castro era filha de Rui Borges de Castro, escudeiro-fidalgo, sr. da Lapa de Tourais onde vivia em 1528, e de uma de suas mulheres, Ana Dias ou Catarina Vicente. Neta paterna de João Borges, n. cerca de 1430, fidalgo da Casa Real, sr. da Lapa junto a Seia pelos anos de 1500, e de sua mulher Leonor de Castro, filha de Diogo Afonso de Castro, «descendente dos verdadeiros Castros». ambos de Viseu.
c) Poderão ter tido pelo menos um outro filho, Pedro Borges Tavares, que era administrador, em 1721, da capela de São Pedro em Galizes (AUC – Informações paroquiais de 1721, Galizes). Aparentemente, nenhum teve geração.
d) O Dr. Luís Borges Tavares era filho de Miguel Borges Tavares. Casou com Maria Carlota Eduarda do Vale Lobo da Torre, n. de Viseu, com geração.
e) e f) Não tenho explicação.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tavares, de Galizes
Prezado Eduardo Osório,
Muito obrigado pelas esclarecedoras respostas.
Quanto a sua resposta ao meu item b), em que mencionas Diogo Afonso de Castro, tenho a lhe informar que em minha base tenho 3 com esse nome, sendo os 2 que aparecem aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1566 e, o terceiro, que tinha por nome Diogo Gonçalves de Castro, mas também como Diogo Afonso de Castro, aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=788 .
Se o marido da Leonor de Castro, que informaste em sua resposta, N-cerca de 1430, cronologicamente os 2 primeiros estão descartados. Quanto ao terceiro, não sei dizer se trata-se dele.
Tens mais dados sobre o Diogo Afonso de Castro que citas?
O DAC que mencionaste, deve ser o que consta aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=245415 , sendo que, nos filhos da Leonor e João, ali não constam o filho Rui B. C. que mencionaste.
Referindo-me à letra d), tens os filhos do casal Dr. Luís Borges T A C C e Maria Carlota......., que possas me informar ?
Muitíssimo obrigado por tudo. Ótima semana. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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Borges de Castro
Caro Samuel de Castro,
Diogo Afonso de Castro é provavelmente o que consta em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=245415
Cronologicamente é adequado. Por outro lado, o filho de Isabel e de João é Rui, nome do avô. Por último, salvo melhor opinião, o topónimo "Alva" referido na família poderá ser o rio Alva e o seu vale, que atravessa o actual concelho de Seia.
Segunda questão:
1 - DR. LUÍS XAVIER BORGES TAVARES DE AZEVEDO GOUVEIA E CASTRO, matriculado em Direito em 1784 e 1785, bacharel, seguiu os lugares de Letras e foi juiz de fora de Viseu em 1810. Foi sr. dos vínculos de Oliveira do Conde, de Anseriz e de toda a casa de seus pais, casando com MARIA CARLOTA EDUARDA DO VALE LOBO DA TORRE, n. de Viseu. Tiveram:
2 - Camilo Borges Tavares, que nasceu antes do casamento de seus pais e foi capitão de Voluntários Realistas de Mangualde, tendo f. no cerco do Porto.
2 - Miguel Borges de Castro Tavares de Azevedo, que segue.
2 - Maria Augusta
2 - Maria Carlota
2 - Maria Emília Borges Tavares, que casou contra a vontade da sua família com Anacleto José de Sousa, n. do Algarve, tenente de Infantaria.
2 - MIGUEL BORGES DE CASTRO TAVARES DE AZEVEDO, fidalgo da Casa Real, foi fidalgo de cota de armas (Borges, Castros, Tavares e Azevedos) por carta de 07-03-1859 e sr. dos vínculos de Oliveira do Conde e de Anseriz. Casou com ANA RITA SOARES DE ALBERGARIA PEREIRA, n. de Oliveira do Conde, filha legitimada de Manuel Soares de Albergaria. Tiveram:
3 - Carlota Borges de Castro Soares de Albergaria, que segue.
3 - CARLOTA BORGES DE CASTRO SOARES DE ALBERGARIA, casou em Oliveira do Conde a 08-05-1856 com o DR. ANTÓNIO PINTO DE ABREU FERREIRA, bacharel em Leis, sr. da casa de Pomares, filho do Dr. António Pinto Ferreira de Abreu e de sua mulher Mariana Delfina de Pina Castelo-Branco. Com geração.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Borges de Castro
Caríssimo Eduardo,
Muito obrigado pelas informações.
Além dos dados que informaste, também acrescentei na base os irmãos do Dr. Luís Xavier Borges Tavares de Azevedo Gouveia e Castro, que encontram-se aqui no Geneall em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=55356.
Só me resta descobrir quem seria o Diogo Afonso de Castro a que referiste.
Ratifico meus agradecimentos. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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Cristóvão Soares de Albergaria
Caro confrade
Do casal Cristóvão Soares de Albergaria e Isabel Monteiro de Carvalho identifiquei 11 filhos:
1. Afonso Tavares de Carvalho (b. 23.11.1659)
2. Maria (b. 06.02.1662)
3. Simão (b. 03.03.1664)
4. Francisca Soares de Albergaria (b. 05.11.1665)
5. Cristóvão (b. 06.09.1667)
6. António (b. 20.10.1669)
7. João (b. 02.08.1671)
8. Estevão (b. 20.12.1673)
9. Isabel (b. 04.04.1676)
10. Tomé (b. 27.12.1678)
11. Luisa (b. 23.12.1681)
Tem conhecimento da existência de mais algum filho e de quem tenham sido os cônjuges dos atrás referidos?
Antecipadamente agradecido, apresento os meus cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Cristóvão Soares de Albergaria
Caro Joaquim Neto Teixeira,
O filho mais velho desse casal foi o Padre Dr. Luís Soares de Albergaria, b. a 02-09-1658, que tomou ordens menores em 1678 (AUC – Ordenações sacerdotais, cx. 1141), tendo f. em Currelos a 15-07-1687, com registo em Midões.
O assento consta do processo de ordenação.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Cristóvão Soares de Albergaria
Caro Eduardo Osório
Muito obrigado pela ajuda.
Tem informações relativamente aos cônjuges dos demais filhos do referido casal?
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Cristóvão Soares de Albergaria
Caro Joaquim Neto Teixeira,
A descendência que eu conheço deste casal foi publicada por mim no livro "Raízes da Beira".
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Cristóvão Soares de Albergaria
Caro confrade Eduardo Osório
Obrigado.
Infelizmente não tenho acesso ao seu livro.
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Tavares, de Galizes
Caro Eduardo Osório,
começo por lhe dar os meus parabéns por esta abordagem.
Gostava de lhe perguntar se estes Tavares estão relacionados com os Tavares de Oliveira de Azeméis.
Agradeço-lhe muito se me puder dar uma orientação acerca desta família.
Com os meus melhores cumprimentos,
Francisca.
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RE: Tavares, de Galizes
Confrade Fernanda:ao ler o tópico verifiquei que referiu ter vários dados sobre as Familias de Seia e arredores.Ora tenho uns ancestrais o João Álvares e esposa Maria Álvares da Freguesia de Sta.Eulália,Seia que tiveram um filho,o João Álvares tb.de Sta.Eulália que foi casar a Lagares,Oliveira do Hospital com Maria Jeronima em 11 Abril de 1684.Caso disponha de elementos acerca desta pessoas,agradeço a ajuda.Cumprimentos.jg.
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