Ninho do Açor séc. xvii
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Ninho do Açor séc. xvii
Caros confrades
Procuro informações sobre:
Manuel Simão c.c. Catarina Fernandes Seco, no Ninho do Açor a 6.1.1669, ele fº de Pedro Simão ( + 13.11.1666) e de Maria Marques, e ela fª de Mateus Pires e Mª Fernandes (+ 7.8.1666).
Mateus Pires e Maria Fernandes c. a 5.2.1634 no Ninho do Açor.
Qualquer informação é bem vinda mesmo de colaterais.
Antecipadamente grato,
António Godinho de Carvalho
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
caro godinho,não se importa de especificar melhor a localização do "ninho do açor"
cumprimentos.
j.monteiro
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro J.Monteiro
É actualmente fregª do concº de Castelo Branco.
Confronta a Norte com Sobral do Campo, a Sul com Tinalhas e Póvoa de Rio de Moinhos, do Nascente com Louriçal do Campo, e do Poente com Freixial do Campo.
Julgo que terá, em tempos idos, pertencido a S.Vicente da Beira.
Cumprimentos,
António Godinho de Carvalho
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
perguntei a localização porque poderia existir o mesmo nome noutra zona geográfica,eu ando a investigar em freixial dos potes e é aqui que aparece também a referência a este lugar do "ninho do açor",tenho algumas coisas do freixial.
cumprimentos.
j.monteiro
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Meu Caro
Esse "ninho do açor" fica ém terras da Covilhã ?
Eu sou dos Açores e sempre tive a convicção que Açores nada tinham a ver com pássaros e sim com terras do Infante que era tambem Senhor da Covilhã onde existe na área uma Serra do Açor e uma localidade Açores.
Cumprimentos Eugenio medina
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro António Godinho de Carvalho
Pedro Simão casou no Louriçal do Campo em 30-11-1647, ele filho de Pedro Simão e de Maria Gonçalves, do Ninho do Açor, ela de Manuel Marques e de Maria Domingues. É natural que nos registos do Louriçal ainda encontre mais elementos, dado que os há de mais cedo.
Do casamento de Mateus Pires, de Tinalhas, com Maria Fernandes, do Ninho do Açor, não tenho mais elementos. Penso ser Mateus Pires tb Rolão, mas não tenho elementos que o confirmem. O apelido Seco deve vir tb do Louriçal, onde aparecem os apelidos Fernandes Seco e Rodrigues Seco, falecendo a mulher de Francisco Fernandes Seco em 19-07-1622. Mateus Pires era irmão de Manuel Fernandes Ruivo. Este apelido Pires encontra-se ligado ao Rolão desde Tinalhas a Castelo Novo, passando por Cafede, Ninho, Louriçal e Soalheira. Falta é saber qual foi o Pedro que deu estes Pires. Pedro Anes Rolão?
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro Manuel da Silva Rolão
Fico-lhe muito grato pelos elementos que gentilmente aqui me forneceu. Parece que ( sendo Rolão o Mateus Pires) isso nos faz parentes. Caso descubra o "entronque" do Mateus Pires, agradeço que não deixe de me comunicar tal facto ( via forum ou e-mail, que julgo que já possui, mas que em qualquer caso autorizo o genea a fornecer-lhe). As minhas investigações , ao longo de 22 anos, têm-se centrado no Alto Alentejo e Santarém, mas desde que navego pelo forum tem crescido o meu interesse pelas m/ ascendências mais a Norte ( Cabeceiras de Basto, Vieira do Minho,Castelo Novo, Senhorim, Canas, Cunha Baixa, Castelo Novo, Maia, Porto,Aldeia da Ponte, Ninho do Açor etc.) Este Mateus Pires e mulher vão ser agora, assim disponha de tempo, uma das minhas prioridades genealógicas).
Tenho esperança que um dia possa retribuir-lhe a amabilidade, fornecendo-lhe alguma informação de que disponha e que lhe possa interessar.
Com os melhores cumprimentos e renovados agradecimentos,
António Godinho de Carvalho
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro António Godinho de Carvalho
Mesmo não sendo Rolão o Mateus Pires, somos parentes, porque descendo de uma irmã de Catarina Fernandes Seco. A minha hipótese para que o Mateus Pires, de Tinalhas ser Rolão, é que em 1606, faleceu em Tinalhas o Padre Francisco Rolão, sepultado em cova própria, deixando a sua fazenda a seu tio Mateus Pires e a seu filho Diogo. Mateus Pires pode ser irmão de Diogo. É uma das lacunas que tenho.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro Manuel da Silva Rolão
Logo que possa envio-lhe ( via e-mail) a linha que nos faz parentes. Por ora, e porque as obrigações profissionais me chamam cedo amanhã, deixo este breve apontamento ( porventura já do seu conhecimento)"tirado" ainda nos meus tempos de estudante na "velha" TT em S. Bento (hoje pouco vou à "nova" porque os cento e tantos Km entre Ponte de Sôr e Lisboa, e a vida profissional e familiar o não permitem) :
- As testemunhas do cas. de Mateus Pires com Mª Fernandes foram Francisco Lameira e António João, Juiz da Igreja.
- Maria Fernandes " casada que foi com Mateus Pires", morreu a 7.8.1666, no Ninho do Açor, sendo sepultada dentro da Igreja, em cova da fábrica.Mandou, na presença de sua filha Catarina e do seu marido ( dela defunta )dizer 15 missas.
Congratulando-me com o nosso parentesco,
os meus cumprimentos,
António Godinho de Carvalho
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caros António Godinho de Carvalho e Manuel da Silva Rolão
Mateus Pires e Maria Fernandes tiveram também uma filha, Ana Fernandes, que casou, em 1674, no Ninho do Açor, com Manuel Fernandes Fevereiro, natural, ao que consta, do Ninho do Açor, mas cujos pais, Francisco ...... e Maria Pires, seriam moradores em Tinalhas. Deste casamento nasceu, pelo menos, Domingos Fernandes Fevereiro, c.g.
Penso que o «Pires» de Mateus Pires pode ser o mesmo que o de uma outra Maria Pires (pela cronologia podiam ser irmãos), casada cerca de 1640 com Fernão Dias, moradores no Ninho do Açor, que foram tronco da família Dias Leonardo / Pires Leonardo, de onde saíram alguns padres, alguns deles curas da freguesia: Pe. Bartolomeu Dias Leonardo (em 1674), Rev. Miguel Pires Leonardo, Pe. Fernando Dias Leonardo da Cruz (em 1718), Pe. Diogo Pires Bicho (em 1740 – que penso ser desta família, pois na geração posterior à sua ali existe o Dr. Diogo Pires Bicho Leonardo).
O primeiro Leonardo que encontro no Ninho do Açor é o Pe. Manuel Leonardo, cura da freguesia em 1654. Este foi padrinho, nesse ano, de Paulo Dias Leonardo, filho dos referidos Fernão Dias e Maria Pires, e penso que seria irmão de um deles.
Foi à procura de informações sobre esta e outras famílias da região que há tempos lancei o tópico «famílias de Freixial do Campo e Ninho do Açor», obtendo na altura boas pistas por parte do Senhor Manuel da Silva Rolão, que muito me ajudaram e que mais uma vez agradeço.
Cumprimentos
Filipe Rogeiro
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro Filipe Rogeiro
Muito agradeço esta sua contribuição. Talvez encontrando a habilitação de algum dos padres que refere, se esclareça o parentesco e , quçá, se consiga mais elementos sobre o Mateus Pires e mulher. Não é despicienda também a hipótese de algum desses padres estar habilitado pelo Santo Ofício, o que mais ajudaria.
Com os melhores cumprimentos e renovados agradecimentos,
António Godinho de Carvalho
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro Filipe Rogeiro
Noto agora que no seu tópico Famílias de Freixial e Ninho do Açor, entende serem Fernão Dias e Maria Pires avós de um Miguel Fernandes.
Ora o Manuel Simão e a mulher Catarina Fernandes Seco (filha do Mateus Pires e da Maria Fernandes), tiveram também um filho que usou o nome de Miguel Fernandes e que foi casar ao Crato ( distrito de Portalegre), esta homonímia com o eventual primo ( o neto de Fernão Dias e Maria Pires), reforça a tese da Maria Pires ser dos mesmos do Mateus Pires ( eventualmente irmã, como sugere).
Muitos cumprimentos
António Godinho de Carvalho
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro Filipe Rogeiro
Sobre os Leonardo não tenho a ascendência destes no Ninho do Açor.
Os elementos de que disponho são:
Dr. Diogo José Pires Bicho Leonardo, do Ninho, casado com Ana Maria do Carmo de Sousa Carrilho, de Castelo Branco, pais de Maria Leonarda Carrilho cc o Capitão Faustino da Costa de Andrade em 28-02-1791.
Leonor Dias Leonardo, 2ª mulher do Dr. Simões Duarte de Figueiredo Castelo Branco, irmã de Pedro Dias Leonardo casado este em 02-02-1736 com Maria de Carvalho e Távora (filha do 2º casamento de minha 8ª avó Catarina de Matos e de Francisco de Carvalho e Távora do Avelar) e filhos de António Fernandes Carvalhão, do Sobral do Campo e de Leonor Antunes, do Ninho.
Tenho ainda outro elemento que pode esclarecer qq coisa.
Em 16-06-1700, casaram em São Vicente da Beira Manuel Rodrigues Feio, filho de João Feio de Sá e de Violante Rodrigues e Domingas Fragoso de Brito filha de FRancisco Cardoso e de Florentina de Brito. João Feio de Sá era cunhado do Padre do Ninho do Açor Fernando Dias Leonardo.
Quanto a Fernão Dias, não disponho de qq elementos.
É um pouco arriscado fazer irmãos esses Pires, pois com este apelido aparecem como disse, desde Tinalhas a São Vicente da Beira, que andam permanentemente de um lado para o outro e onde aparecem filhos e netos, que casam num lado e vão ter filhos para outro! E tanto podem ser Pires Rolão, como Pires Preto, como Pires de Aragão como Pires de Matos, pois destes todos tb a sua descendência se espalhou pelos mesmos sítios! E não é de estranhar, pois são da mesma altura (fins do Sec XVI) Pedro Anes de Matos, Pedro Anes Rolão, Pedro Antunes Preto e os Pires de Matos, cuja descendência se misturou!
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro António Godinho de Carvalho
Como também demonstrou interesse por ramos colaterais, aí vai o pouco que tenho da descendência de Mateus Pires, por sua filha Ana Fernandes:
§ 1
1. Mateus Pires c.c. Maria Fernandes, moradores no Ninho do Açor. Filha, entre outros:
2. Ana Fernandes c. Ninho do Açor em 1674 c. Manuel Fernandes Fevereiro, n. Ninho do Açor, f.º de Francisco ..... (Fernandes?) e de Maria Pires, moradores em Tinalhas. Apesar do «Pires» não se indica dispensa de consanguinidade. Filho:
3. Domingos Fernandes Fevereiro, n. Ninho do Açor, c. Freixial do Campo, 1715 c. Maria Antunes, n. Freixial do Campo, f.ª de António Antunes e de Isabel Duarte, m.es no lugar de Salgueiro. Filhas:
4. Joana Antunes Duarte (ou Fevereira). Segue no § 2.
4. Ana Antunes Fevereira, n. Freixial do Campo em 1717. Teve como pp. Pedro Anes, marido de Brites Gonçalves e Maria Pires, solt.ª, f.ª de Maria Pires, viúva, de Tinalhas. C. Freixial do Campo em 1745 c. Francisco Antunes, n. Casal do Juncal, freg.ª de Salgueiro, f.º de Bartolomeu Simões, n. Sobral do Campo e de Isabel Antunes, n. Casal do Juncal. Filho:
5. Severiano José Antunes, n. vila de Olivença. C. 1775, Freixial do Campo c. Isabel Dias Leonarda, n. Ninho do Açor, f.ª de Domingos Mendes, n. Almaceda, ou Morelo, S. Vicente da Beira, e de Catarina Dias Leonarda, n. 1726 no Ninho do Açor (esta Catarina era f.ª de António Fernandes Carvalhão c.1710, Ninho do Açor c. Leonor Antunes, esta f.ª de Paulo Dias Leonardo e de outra Leonor Antunes, ele n. Ninho do Açor em 1654, f.º de Fernão Dias e M.ª Pires).
Filha:
6. Gertrudes Maria Antunes, n. Freixial do Campo, 1779.
§ 2
4. Joana Antunes Duarte (ou Fevereira), n. Freixial do Campo, c.c. Domingos Lourenço (do Balcão), n. Monte do Palvarinho, Salgueiro, f.º de Jacinto Fernandes e de Beatriz Fernandes, ns. mesmo lugar. Filho:
5. Bernardino José Lourenço (ou Antunes), n. Freixial em 1757. C. Freixial, 1795 c. Joana Duarte Simões, n. Freixial do Campo, f.ª de José Agostinho, n. Sobral, e de Maria Duarte Simões, n. Freixial. (Maria Duarte Simões era f.ª do alferes Domingos Simões de Figueiredo e de Domingas Martins, ns. Freixial. Ele f.º de João Leitão Castelo-Branco e de D. Catarina Duarte Simões, c. 2.ª vez , no Ninho do Açor, em 1740 c. Leonor Dias Leonarda, f.ª de António Fernandes Carvalhão e de Leonor Antunes, atrás referidos).
Filho:
6. João, n. Freixial, 1796.
Pelo que procurei, não existem habilitações destes padres Leonardos para o Santo Ofício.
Quanto ao parentesco entre os Pires, de Mateus Pires, e os Pires, da mulher de Fernão Dias, que puz em hipótese, é melhor por-lhe todas as reservas, como bem aconselha e justifica o Senhor Manuel da Silva Rolão.
Com os melhores cumprimentos
Filipe Rogeiro
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro Manuel da Silva Rolão
Mais uma vez lhe agradeço os elementos que generosa e desinteressadamente tem posto à disposição.
O Dr. Diogo Pires Bicho Leonardo teve uma outra f.ª, D. Ana Rita Leonarda Carrilha, c.c. Francisco José da Silva.
Desconhecia a existência de Pedro Dias Leonardo, irmão de Leonor. Conhecia-lhe apenas uma irmã, Catarina, c.c. Domingos Mendes. Seria também seu irmão o Capitão Hilário Dias Leonardo, hipótese que não confirmei.
De facto, João Feio de Sá era cunhado do Pe. Fernando Dias Leonardo da Cruz pois c. 1710, Ninho, c. Maria Leonarda da Ressurreição, f.ª de Maria Leonarda e Miguel Fernandes. Irmã desta M.ª Leonarda da Ressurreição foi tb Ana Leonarda de St.ª Brígida c. 1718, Ninho, c. João Martins.
Quanto aos Pires, concordo inteiramente consigo. Foi uma precipitação fazê-los hipotéticos irmãos. Isso só deriva da minha pouca familiaridade com os livros da região.
Com os melhores cumprimentos
Filipe Rogeiro
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro Filipe Rogeiro
Domingos Fernandes Carvalhão, casado +- 1680 com Catarina Fernandes, do Sobral, teve uma filha, Isabel Antunes, que casou com Pedro Fernandes Serrano, filho de Pedro Fernandes Serrano e de Catarina Fernandes.
Sabe alguma coisa dos ascendentes destes?
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro Filipe Rogeiro
Agradeço os elemntos que disponibilizou.
Quanto ao parentesco destes Pires, embora não impossível, é de facto necessária alguma cautela, sobretudo quando se trata de patronímicos , como ocorre no caso.
Cumprimentos
António Godinho de Carvalho
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro Manuel da Silva Rolão
Pelos meus apontamentos creio que só uma vez consultei os livros do Sobral do Campo e então procurando outra família. Tudo o que tenho referente ao Sobral e a estes Fernandes Carvalhão é o que consta dos registos do Ninho do Açor. Por isso até o nome de Domingos Fernandes Carvalhão me é estranho.
E o que tenho do Ninho do Açor é:
1. Baptismo de Catarina (Dias Leonardo), n. 31-10-1726, f.ª de António Fernandes Carvalhão, n. Sobral, e de Leonor Antunes, n. Monte do Ramalhoso, Sobral, moradores no Ninho do Açor; neta p. de António Fernandes Carvalhão e de Maria Fernandes Repincha (?), ns. Sobral; neta m. de Paulo Dias Leonardo, n. Ninho, e de Leonor Antunes, n. Monte do Ramalhoso.
2. Casamento de António Fernandes Carvalhão com Leonor Antunes, em 27-11-1710. Aqui os pais de António Fernandes Carvalhão aparecem apenas como António Fernandes e Maria Fernandes, sem indicação de naturalidades.
Por aqui se vê que o Domingos Fernandes Carvalhão que refere deve ser da geração do António Fernandes Carvalhão (pai).
Onde encontro mais alguns dados sobre gente do Sobral é no livro de Sanches Roque, que certamente conhece, «Alcains e a sua história», 1970, onde o autor inclui, na II parte, duas árvores de costados, entre as pp. 241 a 300, a primeira de António Trigueiros Coelho de Aragão (Visconde de Outeiro), a segunda de João da Costa Riscado. Nesta última encontram-se os seguintes elementos:
1. Francisco Mendes, do Sobral, n. 13-8-1759.
2. António Mendes, do Sobral, n. 21-4-1727, c. 19-1-1755 c.
3. Isabel Santa, do Sobral, n. 12-11-1733.
4. Manuel Mendes, de Almaceda.
5. Maria Lopes, do Sobral.
6. Pedro Gonçalves, do Sobral, c. 8-10-1729 c.
7. Bárbara Fernandes, do Sobral.
10. Manuel Vaz, do Sobral.
11. Catarina Rodrigues, do Sobral.
12. Manuel Gonçalves, do Sobral.
13. Catarina Fernandes, do Sobral.
14. Pedro Fernandes, do Sobral.
15. Maria Fernandes Santa, do Sobral.
24. Pedro Gonçalves, do Sobral.
25. Ana Marques, do Sobral.
26. Pedro Fernandes Serrano, do Sobral.
27. Catarina Gonçalves, do Sobral.
28. Manuel Fernandes, do Sobral.
29. Maria Rodrigues, do Sobral.
30. Domingos Fernandes, do Sobral.
31. Catarina Fernandes, do Sobral.
Parece-me aceitável, pelas datas, que Pedro Fernandes Serrano (26) e Catarina Gonçalves (27) sejam o mesmo casal que refere, pais de Pedro Fernandes Serrano, apesar de Catarina aqui ser Gonçalves em vez de Fernandes; e que Domingos Fernandes (30) e Catarina Fernandes (31) sejam os pais de Isabel Antunes, apesar de aqui ele não ter o apelido Carvalhão.
Julgo, por outros exemplos, que Sanches Roque terá procurado esgotar todas as possibilidades que os registos paroquiais lhe davam para completar estas árvores de costados e que terá parado nesta última geração por eles não lhe permitirem avançar. Mas posso estar enganado.
Na mesma árvore de costados aparece um Manuel Fernandes Serrano, da vila de Alcains, casado em 11-8-1681 com Ana Duarte, falecida em 8-9-1750, pais de uma Ana Duarte Serrano, n. 8-1-1698, f. 12-6-1785, c. 15-9-1728 c. Manuel Antunes Rondão, n. 25-6-1668, f. 2-7-1767, da vila de Alcains.
Aquele Manuel Fernandes Serrano era f.º de Manuel Fernandes Capado, n. 7-1-1624, f. 28-12-1669, c. 30-4-1645 c. Maria Gomes, f. 11-1-1703, ambos da v.ª de Alcains; neto paterno de Manuel Fernandes Capado, n. 21-2-1588, f. 17-2-1637, c. 15-1-1615 c. Clara Antunes, ambos da v.ª de Alcains.
O apelido Fernandes Serrano ocorre mais uma vez nesta árvore com um Francisco Fernandes Serrano, de Badamalos, n. 10-12-1702, c. 25-6-1730 c. Maria Pires, da v.ª de Alcains, pais de João Pires Serrano, de Alcains, n. 26-11-1743.
Francisco Fernandes Serrano era f.º de João Fernandes e Isabel Fernandes; neto p. de João Francisco e Catarina Fernandes; neto m. de António Lopes e Catarina Antunes, todos de Badamalos.
Na árvore do Visconde de Outeiro encontra-se um Manuel Vaz Carvalhão, do Ninho do Açor, que me parece ter nascido por 1700, c.c. Teresa Simões, de Freixial do Campo, pais de Maria Vaz, do Ninho do Açor, c.c. Paulo Rodrigues, n. 18-1-1727, de Tinalhas.
E isto é tudo o que encontro sobre as famílias Fernandes Carvalhão e Fernandes Serrano e que, infelizmente, não me permite responder objectivamente à sua questão.
Com os melhores cumprimentos
Filipe Rogeiro
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro Filipe Rogeiro
De qq maneira, grato pelas informações. Conheço o Livro Alcains e a sua História e é pena que, pelo menos nesse livro, Sanches Roque não tenha cotinuado a investigação, que me pouparia muito trabalho, apesar de ter alguns apelidos mal escritos e ter algumas lagunas (penso que cortes involuntários na impressão).
O apelido Serrano aparece em mais localidades, sem haver provável ligação entre eles, já que uns são naturais do Casal da SERRA e outros da zona da SERRA. Aliás tanto aparecem Serrano como Serra.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro Manuel Rolão
Acaso na descendência destes Fernandes Seco, Simão e Pires, encontra alguém a usar o apelido Lobato, que possa vir de algum deles? Intriga-me o facto de Miguel Fernandes (filho do Manuel Simão que menciona na 1ª mensagem) ter usado ( por vezes9 o apelido Lobato. é certo que a primeira mulher deste Miguel foi 1ª vez casada com um indíviduo deste apelido, mas é estranho que aquele passasse assim a ser conhecido por esse facto, e , a ser assim, que a sua descendência passasse a usar ( ao menos nalguns ramos) preferencialmente esse apelido.
A minha mãe ainda usa o apelido Lobato, vindo desse Miguel Fernandes "Lobato".
Grato pela atenção que queira dispensar.
Cumprimentos,do parente
António Godinho de Carvalho
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro António Godinho de Carvalho
Sobre Lobatos tenho apenas o que segue:
André Vaz Lobato padrinho na Aldeia Nova das Donas em 1609.
António Rodrigeus Lobato idem em 1610,casado com Maria Gonçalves e pais de Maria nascida em 1614, na mm aldeia. Faleceu em 1617 nas Donas.
Catarina Fernandes Lobato casada com Pedro Cristóvão, naturais do Rosmaninhal, onde viveram pelos anos de 1638.
Pelo menos poderá ser uma pista.
Um abraço
Manuel da Silva Rolão
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro Manuel Rolão
Grato pela resposta e prontidão da mesma.
Um abraço
António Godinho de Carvalho
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro Filipe Rogeiro
Sugiro que veja o tópico seguinte, iniciado por Manuel Sousa:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=71779&fview=e
Cumprimentos
António Godinho de Carvalho
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Ninho do Açor - a ultima herdeira do morgadio
Caros genealogistas
Sei pelos elementos que possuo que a penultima prorietaria do morgadio de Ninho do Açor foi D. Antonia Maria de Albuquerque Costa e Ornelas, nascida na Lardosa em 11-11-1856 e falecida em Castelo Branco em 28-11-1933. Como nao tivesse casado deixou testamento a uma sobrinha-neta cujo nome desconheço, mas que sei ser filha de Jose Olaio Morao Lopes Montoya e de Maria Burgos, sendo esta ultima filha de D. Herminia Clotilde de Albuquerque Costa e Ornelas, irma da D. Antonia atras referida. A pergunta que deixo no ar e' a seguinte: alguem sabe como se chamava a sobrinha-neta de D. Antonia, a presumivel herdeira do morgadio?
Outra questao: Como posso ter acesso ao testamento de D. Antonia? A Conservatoria dos Registos Centrais, em Lisboa, diz que so' possui dados a partir de 1950. Como o testamento e' de 1933 ou anterior... a unica saida e' procurar nos arquivos distritais. Mas aqui levanta-se outro obstaculo: o funcionario nao me permitiu a consulta dos testamentos em arquivo. E' um procedimento habitual ditado pelos regulamentos internos?
Manuel Sousa
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Caro António Godinho de Carvalho
Muito obrigado pela sua lembrança. De facto a informação de Manuel de Sousa é muito interessante e eu provavelmente nunca lá chegaria sem a sua ajuda pois o tópico chama-se apenas "Fernão Dias", nome relativamente vulgar que não suscitaria a minha curiosidade.
Com os melhores cumprimentos
Filipe Rogeiro
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Bom dia caríssimo Filipe Rogeiro.
Sei que a informação que colocou neste fórum tem cerca de 10 anos!, mas venho perguntar-lhe sobre um excerto que aqui escreveu:
"José Agostinho, n. Sobral, e de Maria Duarte Simões, n. Freixial. (Maria Duarte Simões era f.ª do alferes Domingos Simões de Figueiredo e de Domingas Martins, ns. Freixial. Ele f.º de João Leitão Castelo-Branco e de D. Catarina Duarte Simões, c. 2.ª vez , no Ninho do Açor, em 1740 c. Leonor Dias Leonarda, f.ª de António Fernandes Carvalhão e de Leonor Antunes, atrás referidos)".
Tem mais dados relativos a este casal José Agostinho, n. Sobral, e de Maria Duarte Simões, n. Freixial e dos seus ascendentes, para além do que aqui já mencionou?
Pergunto isto porque, de acordo com a investigação que fiz até agora, parece que descendo de José Agostinho (Duarte), filho do referido casal.
Agradeço desde já toda e qualquer informação que o caríssimo confrade ou outro qualquer confrade aqui do fórum possa facultar.
Muito obrigado.
H. Martins
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RE: Ninho do Açor séc. xvii
Bom tarde.
Sei que a informação que colocou neste fórum tem cerca de 10 anos!, mas venho perguntar-lhe sobre um excerto que aqui escreveu:
"José Agostinho, n. Sobral, e de Maria Duarte Simões, n. Freixial. (Maria Duarte Simões era f.ª do alferes Domingos Simões de Figueiredo e de Domingas Martins, ns. Freixial. Ele f.º de João Leitão Castelo-Branco e de D. Catarina Duarte Simões, c. 2.ª vez , no Ninho do Açor, em 1740 c. Leonor Dias Leonarda, f.ª de António Fernandes Carvalhão e de Leonor Antunes, atrás referidos)".
Tem mais dados relativos a este casal José Agostinho, n. Sobral, e de Maria Duarte Simões, n. Freixial e dos seus ascendentes, para além do que aqui já mencionou?
Pergunto isto porque, de acordo com a investigação que fiz até agora, parece que descendo de José Agostinho (Duarte), filho do referido casal.
Agradeço desde já toda e qualquer informação que o caríssimo confrade ou outro qualquer confrade aqui do fórum possa facultar.
Muito obrigado.
H. Martins
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