Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
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Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
Investigo a família Soares da Silva da região Óbidos/Bombarral que se liga aos Barbosas (com geração Gorjão Henriques, Estácio, etc.) e aos Sepúlvedas, da Quinta dos Louridos. Procuro completar as descendências de D. Marcelina Rosa de Figueiredo Barbosa (n. 1736)que casou no Bombarral, em 1756, com Tiago José Monteiro (n. 1733). Na ascendência destas famílias encontro ainda os apelidos Vieira Cid (Ourém), Rego, Cordeiro, Fonseca, Luiz, os incontornáveis Leais e muitos outros.
Diogo Corrêa
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
Caro confrade
Estando muito ausente destas questões, por impossibilidade prática, tive a oportunidade de vir hoje espreitar o "forum" e topei com a sua mensagem. Acontece que as pessoas que referiu são meus 6.ºs avós, pelo lado da varonia "Gorjão Henriques".
São os pais da minha 5.ª avó, que casou com o meu 5.º avô por varonia FRANCISCO GORJÃO HENRIQUES DA SERRA DA CUNHA COIMBRA, n. Bombarral, a 15.8.1724 e f. a 8.1.1787. Sucedeu nos Morgados de seu Pai, sendo morgado dos Cunhas do Bombarral, morgado da Freiria e da Capela do Espírito Santo da Roliça, morgado de São Lourenço. Sucedeu a sua Mãe nos vínculos dos Botados, Abreus e Araújos da Quinta de Abrigada, de que foi Senhor. F.S.O, FCCR, por sucessão, Cavaleiro da Ordem de Cristo, serviu no Regimento de Peniche , onde foi Tenente-Coronel. Teve mercê de oito mil reis de tença efectiva por ano e outra de doze mil reis , pelos serviços de seu tio António José Gorjão. Casou a 25.3.1782, em Matacães (freguesia de N.ª Sr.ª da Oliveira) com D. ANA-PEREGRINA-GABRIELA D’ ASSUNÇÃO BARBOSA (DE SÁ), n. Bombarral (freguesia de Salvador), filha legítima de TIAGO JOSÉ MONTEIRO e de MARCELINA ROSA DE FIGUEIREDO.
Esta minha avó foi uma "mulher d'armas" na defesa do património da Família. Foi tutora de seu filho primogénito, obtendo mesmo a nomeação de Juiz Privativo, por ter doze demandas simultâneas para defesa do património deste. Em 30.4.1802 obteve em sentença licença para entrar no Convento de Chelas.
Toda a descendência por varonia até mim (e os ramos colaterais, igualmente), destes meus 5.os avós tenho-a estudada e a aguardar publicação, quem sabe para quando estiver reformado... Pena é faltarem mais de 30 anos.
Entretanto, agradecia qualquer informação que me pudesse transmitir sobre a ascendência destes meus avós Tiago e MArcelina, pois pouco tenho.
A este propósito, posso ainda acrescentar que são igualmente ascendentes da minha bisavó paterna, D. Maria José de Sales Barbosa. Também este lado carecia de aprofundamento. Sobre esta transmito-lhe já o que tenho:
1. JOAQUIM JOSÉ DOS SANTOS, n. Bombarral e f.c. 1824/1825, proprietário. Casou com CUSTÓDIA MARGARIDA, nascida na freguesia de St.ª Maria de Óbidos. Foram pais de:
2. JOSÉ TEODORO DOS SANTOS, n. Bombarral, a 24.3.1770, onde viveu e foi proprietário. Casou no Bombarral, a 17.1.1807, com D. MARIA LEONOR DO EGIPTO BARBOSA, n. a 24.4.1779 e f. antes de Janeiro de 1840, irmã do Bispo D. Veríssimo Monteiro (?) da Serra, filha(os) de THIAGO JOSÉ MONTEIRO, n. 1733, no Bombarral , e de sua mulher (casamento em 1756) D. MARCELINA ROSA FIGUEIREDO BARBOSA; neta paterna de JOSÉ GOMES e de sua mulher JOANA MONTEIRO; neta materna de ANTÓNIO BARBOSA DE FIGUEIREDO e de sua mulher MARIA DAS CANDEIAS (?). Foram pais de:
3. FRANCISCO DE SALES BARBOSA, n. Bombarral, a 29.1.1813 e f. Bombarral, a 29.1.1890 . Casou com D. MARIA JOSÉ VICTÓRIA PEREIRA, n. Lisboa, em 1831 e f. Lisboa (freguesia de S. Pedro de Alcântara), a 28.1.1882 , filha de DUARTE MANUEL CIPRIANO DE VITÓRIA PEREIRA, n. Lisboa (freguesia de S. Julião, provavelmente), e de sua mulher D. MARIA JOSÉ DE ALMEIDA PEREIRA, n. Lisboa, (freg. St.ª Catarina). Foram pais de:
4. D. MARIA-JOSÉ SALES BARBOSA, n. Bombarral, a 12.4.1864, e f. Lisboa (Monte Pedral), a 4.1.1945, estando sepultada no jazigo da Família Gorjão Henriques, na Abrigada. Casou no Bombarral (São Salvador do Mundo), a 2.6.1884, com seu primo NUNO-RAFAEL GORJÃO HENRIQUES DA CUNHA COUTINHO, n. N.ª S.ª da Graça (Abrigada, Alenquer), a 16.5.1856, e f. 3.9.1913. FCCR, proprietário, senhor das Quintas de São Lourenço, Aguieira (que comprou), Messejana, Senhor da Quinta de Abrigada, etc.
A descendência deste meu bisavô até aos dias de hoje pode encontrá-la em LON, ANP (1985), DDJ.
Espero que isso o ajude nos seus trabalhos.
Miguel Gorjão-Henriques da Cunha
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
Caro Miguel Gorjão-Henriques da Cunha
Conheço em grande parte os dados que me envia e que desde já agradeço.
Tenho investigado recentemente as famílias Soares e Silva do antigo termo de Óbidos, embora praticamente só através de Habilitações de Génere em virtude dos paroquiais estarem no Arquivo Distrital de Leiria e apenas agora estarem disponíveis em microfilme na Torre do Tombo. Por se terem ligado mais do que uma vez, surge por vezes o nome composto Soares da Silva, que remonta talvez a Leonardo Soares da Silva, Familiar SO (n. Dagorda 1682).
Vou assim expor o que conheço até ao momento. Do sobrinho de Leonardo SS, Vicente da Silva (n. Dagorda 1715) casado com Antónia da Conceição Antunes (n. Amoreira 1719), lavrador “que vivia de suas fazendas”, meus 6º avós, houve pelo menos 3 flhos:
1 – Pe. António da Silva Rego, habilitado em 1758, padrinho de baptismo de seu sobrinho José Teodoro dos Santos.
2 – Custódia Margarida dos Anjos da Silva (Sta. Maria de Óbidos), que casou com Joaquim José dos Santos (n. Bombarral 1741), filho de Diogo dos Santos e de Isidora da Fonseca. Tiveram:
2.1. – José Teodoro dos Santos (n. Bombarral 1770), que casou com D. Leonor do Egipto Barbosa, filha de D. Marcelina Rosa de Figueiredo Barbosa e de Tiago José Monteiro, e irmã pelo menos de Francisco de Paula Barbosa, D. Ana Peregrina d’Assunção Barbosa de Sá (sobre a sua tenacidade na defesa dos interesses do filho pode ler-se de Paulo Ferreira Costa e Helena Sanches Galante, "Cadaval", INCM, Lx. 1995, que deve conhecer), D. Veríssimo Monteiro da Serra e do Cap. João Pedro Barbosa. Tiveram:
2.1.1. Francisco de Salles Barbosa, seu trisavô, se não erro, que casou na freguesia da Conceição Nova, Lx., em 1864 com D. Maria José Victória Pereira (n. Conceição Nova), c.g. ao que sei até agora em Gorjões Henriques e Estácios.
3 – Ana Michaela de Jesus e Silva (n. Bombarral 1751), que casou com José António Soares Vieira Cid (n. Ourém), meus 5º avós, que tiveram pelo menos 3 filhos:
3.1. Margarida Rosa da Conceição Vieira Cid (n. Carvalhal 1779), que casou com António de Sepúlveda (n. Peniche 1775). Tiveram pelo menos:
3.1.1. Francisco Honorato Herculano de Sepúlveda (n. Óbidos 1815), que casou com D. Maria Cecília Henriques de Sequeira (n. Óbidos 1816), c.g. em Limas Souto, Sepúlvedas Velloso, Sepúlvedas da Quinta dos Louridos e Gamas da Quinta das Janelas.
3.1.2. António Leopoldino Cid de Sepúlveda (tabelião em Óbidos). Ignoro a descendência.
3.2. Tomaz José Soares (n. Amoreira 1788), que casou com Gertrudes Magna dos Santos Cordeiro (n. Bombarral 1787). Tiveram pelo menos:
3.2.1. Camilo José Soares (n. Quinta dos Louridos, Bombarral 1822) casado com D. Adelaide da Conceição dos Reis Pereira (n. Quinta do Fidalgo, Cadaval 1834), meus trisavós, c.g. em Soares Corrêa de Alenquer e Cadaval, Dória Monteiro e Vilardebó Chaves.
3.3. D. Maria da Nazaré Balbina da Silva (n. Amoreira), que casou com o Cap. João Pedro Barbosa, Senhor da Quinta dos Louridos no Bombarral, atrás referido, de quem houve 7 filhos, entre eles João Pedro da Silva Barbosa (n. Bombarral 1806), que morre sem descendência e doa a seus primos direitos Camilo José Soares e Francisco Honorato Sepúlveda o antigo Palácio dos Henriques do Bombarral e a Quinta dos Louridos, respectivamente.
Estas ligações familiares são algo complexas e percebem-se melhor de forma esquemática. Por elas se aparentam entre si algumas famílias da região Oeste, de relevância social, económica e política em diferentes momentos, e cujo estudo é, a meu ver, muito importante para a história dessa região entre os séculos XVIII e XX. Veja-se que destes “Soares da Silva” descendem também parte dos Leais do Oeste, muito bem estudados por Luís Filipe Marques da Gama ("Vide", Luis Filipe Marques da Gama, "Dos Leais de Sintra e Colares aos da Região Oeste", p. 110 e seguintes). Por tudo isto me tenho interessado tanto pela sua genealogia, que penso vir a publicar oportunamente e quando suficientemente desenvolvida e aprofundada, espero que antes da minha reforma, para a qual faltam também mais de 30 anos!
Sobre a família Barbosa do Bombarral e a sua ilustre ascendência Minhota tenho alguns elementos genealógicos que me foram fornecidos pelo Dr. Luís Filipe Marques da Gama, que se me autorizar terei todo o prazer em fornecer-lhe também.
Desconheço as descendências dos 7 filhos do Cap. João Pedro Barbosa e de D. Maria da Nazaré Balbina da Silva. Tem alguns dados sobre estes seus parentes? Faltam-me ainda as descendências completas de Francisco Honorato Sepúlveda e seu irmão.
Embora provavelmente sem grandes novidades, espero que estes elementos lhe sejam proveitosos. Como continuo a investigar estas famílias, sobretudo agora que posso consultar os microfilmes dos paroquiais do Distrito de Leiria na Torre do Tombo, é provável que venha a encontrar mais dados importantes.
Cumprimentos
Diogo Corrêa
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
Caro Diogo Corrêa
Agradeço as suas iformações, que foram muitos importantes e esclarecedoras.
De facto, aprendi muito com elas, como por exemplo o parentesco (que na minha Família sempre foi afirmado, mas que não tinha ainda encontrado - por razões várias que um dia lhe explicarei) com os Sepúlvedas dos Loridos, bem como o gosto de saber que os últimos donos das Casas anteriormente da minha Família ainda eram parentes.
Entre muitos elementos, na Casa que os meus Pais têm perto de St.ª Comba Dão, há um retrato a óleo, praticamente de corpo inteiro, da minha 5.ª Avó Ana Peregrina, que veio de casa do meu Avô Luis (bem como, aliás, do marido e meu 5.º avô).
Já quanto à bisavó Maria José, há muitas recordações, desde histórias a pinturas por ela feitas.
Devo dizer ainda que desconhecia "ascendência notável minhota" pelo lado Barbosa. Embora o Gaio se estenda nos Barbosas, não encontrei ainda qualquer ligação e, por outro lado, as fontes indicavam que o casamento havia sido, socialmente, muito desigual. O que dá para ver o pouco ou nenhum valor que devemos dar a essas coisas, já que essa minha 5.ª avó foi uma pessoa de enorme coragem, valor, personalidade e com fortes princípios e valores, provado documentalmente e até com "testemunhos de pedra", na Abrigada...Talvez até seja dos antepassados que deixou uma impressão mais forte e durável na história familiar.
Lamentando não o poder ajudar mais, reitero a minha inteira disponibilidade,
Miguel Gorjão-Henriques
P.S. - O meu e-mail é igual ao username mais arrobafdpontoucpontopt
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
Caro Miguel Gorjão-Henriques
Foram exactamente esses parentescos, que na minha família eram mais ou menos conhecidos mas sem conseguir estabelecer ligações concretas, que me levaram, após o conhecimento de que os microfilmes do AD Leiria estavam também na ANTT, a investigar este lado da família.
Falava-se no parentesco com os Sepúlvedas, com os Barbosas e com os Estácios Marques, mas sem qualquer dado genealógico. A feliz coincidência de o Dr. Luís Filipe Marques da Gama ter estudado os Barbosas do Bombarral forneceu-me os dados necessários para estabelecer todas estas ligações, que tenho vindo a complementar com os Paroquiais. Desconhecia, contudo, o parentesco com os Gorjões Henriques, apenas tinha uma referência vaga a uns Gorjões de Leiria.
Esta família Barbosa é muito interessante pelo destaque que adquire na região, sobretudo no século XIX. Numa época de mudança de elites locais, é curioso que esta família surja com uma grande preponderância embora vinda de fora, aliando-se ao mesmo tempo à elite histórica e tradicional da região - os Gorjões Henriques.
Foi tudo isto que me levou a analisar um pouco mais estes Barbosas para além das gerações que me diziam respeito.
Quanto às origens minhotas dos Barbosas, vou enviar-lhe um mail para o seu endereço pessoal.
Pensava que com este tópico apareceria alguém da família Sepúlveda, de quem gostava de esclarecer as descendências, mas estou a ver que não aparece ninguém.
Cumprimentos
Diogo Corrêa
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
Caríssimo primo Miguel
Como primo mais velho, informo V. Exª que os quadros existentes em casa da avó, foram pintados pela tia Leonor, irmã do avô Luis.
Um facto curioso é que apesar da pintura ser da autoria dessa Senhora, o avô Nuno deixou-as todas para o avô Luis.
"Coitada" não teve direito a nada.
Quanto aos Barbosas da avó Maria José, tenho um texto sobre o seu pai "Francisco Salles Barbosa", acerca de uma disputa de estremas, aquando do fim dos baldios. Vou-te mandar uma cópia.
Como sabes a Mafalda tb. é Barbosa, de Toledo, isto fica para o lado de Torres-Vedras e na sua família é frequente o aparecimento do dedo mindinho do pé encavalitado. Sempre ouvi comentar ser uma característica dos Barbosas. Sabes mais alguma coisa sobre estes de Toledo?
Um grande abraço
José Sebastião Chaves
"Estás nervosa ó Barbosa"
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
Caros colegas,
Li com interesse o vosso intercâmbio neste fórum, e tenho muito interesse em saber se alguém conhece um certo Nuno de Figueiredo Barbosa que foi consul português em Paris entre 1834-1835 se não me engano. Ele será ligado à minha família da parte da minha avó materna que acho que foi o seu trisavô (e sempre foi referido assim na família - pois tenho um retrato dele)(eventualmente casado com uma francesa). Obrigado por quaisquer informações.
Cumprimentos,
Philip Bastos Gonçalves Martin
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João da Mata de Sepúlveda
Meu caro Diogo Corrêa,
Procuro há mais de 20 anos um João da Mata Sepúlveda, que era da região que refere.
Uma minha antepassada nasceu em 22-12-1745 na freguesia dos Anjos em Lisboa. Era filha de João da Mata de Sepúlveda e de Sebastiana Francisca. Os pais não eram casados. No assento de baptismo o João é identificado como sendo da Atouguia da Baleia, a Sebastiana de São Domingos de Rana. Será que este João da Mata de Sepúlveda lhe "passou" já pelas mãos?
Cumprimentos
JLiberato
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RE: João da Mata de Sepúlveda
Caros Confrades
Nuno Figueiredo Barbosa pode ser aparentado com estes Barbosas da Estremadura, que também usaram Figueiredo Barbosa. Importa saber a terra de origem dele pois existem muitas famílias Barbosas no Norte, de onde vêm aliás estes do Bombarral.
Nos poucos apontamentos que tenho sobre a família Barbosa, há uma referência a uns Barbosa de Sá da região de Torres Vedras - Dois Portos e Matacães - que eram primos ? dos do Bombarral. Terão algo a ver com os de Toledo?
Quanto a João da Mata de Sepúlveda pode estar relacionado com os de Óbidos e do Bombarral, pois o mais antigo que tenho é António de Sepúlveda, natural de Peniche (n. 1775), concelho a que pertence Atouguia da Baleia.
Cumprimentos
Diogo Corrêa
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Pereira Bernardino e Bernardo Pereira
Depois de ver referencias a familias conhecidas do ex - condado de Óbidos, do qual faziam parte os Concelhos do Cadaval, Bombarral e Freguesia de Moita dos Ferreiros , que tal se existir alguma informação á proveniencia desses dosi irmão que surgem em 1821 no Casal Torneiro - Moita dos Ferreiros e são dados á guarda de uma Senhora, com tensa dos Saldanhas do Vilar???
Qaulquer contributo, será desmistificante ..
zeluis
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
Caro Diogo Correa,
folgo em saber o seu elevado interesse numa zona de Portugal tão pouco estudada. Se estiver interessado em algumas informações que possuo, poderá contactar-me. Cumprimentos.
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda,
Caro Confrade,
É de facto uma região ainda pouco estudada e por isso mesmo muito estimulante, além de que existem em muitas freguesias registos muito antigos, arquivos municipais riquíssimos (como o de Óbidos, que abrangia uma extensa região ou o do Hospital das Caldas), um volume imenso de Habilitações de Génere, enfim, um mundo inteiro à espera de ser desbravado. Louvem-se os contributos do Dr. Luís Filipe Marques da Gama...
Estudo também os concelhos de Alenquer e Cadaval. Tem alguma informação sobre as famílias referidas?
O meu email é diogopfmcorreaarrobahotmailpontocom
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
Caro Diogo Corrêa
Interesssam-me particularmente Barbosas da região de Braga no sec XVIII. Será que a origem minhota dos seus Barbosas se situa tambem nesta região?
Melhores cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda,
Nobre Senhor, o Dr. Luís Filipe Marques da Gama, descendente do Vasco da Gama, correcto?Caro confrade, para falarmos mais à vontade sobre os vastos domínios de Alenquer, peço-lhe que aceite um convite humilde para a minha nobre casa em Alenquer.
Cumprimentos
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RE: Bombarral - Os Azevedo
Caros Senhores
Resido há cerca de um ano no Bombarral.
Ao ter acesso há bibliografia local, fornecida pelo pelouro da cultura da autarquia verifiquei que em termos históricos, atribui-se como primeiros registros como proprietários das terras de Bombarral (Mombarral), o convento de Alcobaça e a respectiva ordem, essas referências aparecem também descritas no edifício da câmara, inscritas em azulejaria relativamente recente.
Como todos sabemos a pesquisa histórica é algo dinâmico. As “verdades” são sempre questionáveis, e o aparecimento de documentação posterior, muda por vezes cenários tidos como referenciais. Sendo assim e de acordo com Sotto Mayor Pizarro (Linhagens Medievais Portuguesas).
Mem Pires de Azevedo é referido por uma compra de bens no Bombarral, feita em 1231, os quais já em 1248 estavam na posse do mostº de Alcobaça, que por sua vez o aforou ao irmão de Mem Pires, Soeiro Pires de Azevedo, documentação citada por P.F.G. Barbosa, 1988, vol. II, pp 497-501.Soeiro Pires de Azevedo foi 9º senhor de Azevedo, e meu 20º avô por varonia, casou com Constança Afonso Gato, sua prima. Além dos bens que possuíam no Minho e na Galiza, tinha também o aforamento de uma herdade situada no Bombarral como referi desde 1248. O aforamento foi repetido em 1262, por um período de quatro anos, findo o qual entregaria ao referido mostº um casal que aquele seu irmão lhe deixara na Patameira, também no Bombarral. A família teve problemas políticos na época, nomeadamente Mem Pires, o primogénito sem descendência e seu irmão Fernão Pires por serem partidários de D. Sancho II contra seu irmão D. Afonso III, o Bolonhês. Teve resultado prático algumas devassas ordenadas pelo novo Rei, nas suas propriedades, Fernão Pires casou em Toledo onde estava exilado, e faleceu o nosso D.Sancho II. Soeiro Pires foi também alcaide de Alenquer, no tempo de Sancho II. Os pais destes irmãos foram Pedro Mendes de Azevedo e Velasquida Rodrigues de Trastâmara, filha de Rodrigo Forjaz de Trastâmara e de Urraca Rodrigues de Castro (Trava), as casas mais importantes da Galiza e donde lhes provem parte dos bens de herança.
A situação isolada destes Azevedos nestas terras do Bombarral, é algo que tento compreender. A dispersão de propriedades e a inexistência de familiares próximos na região não é situação normal. Desconheço a quem Mem Pires comprou em 1231 terras no Bombarral. Presumo que os antigos proprietários estariam ligados aos guerreiros Francos a quem D. Afonso Henriques fez doação de terras após a tomada de Lisboa.
Ramos secundários dos Azevedos, nesta região, noutras épocas posteriores, tiveram durante várias gerações a alcaidaria de Alenquer e o senhorio da Lourinhã (1373).
Agradeço, toda a ajuda que me poderem dar em informações complementares. Teria muito gosto em conhecer pessoalmente o grupo em questão.
Ao dispor,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda,
Caro Confrade,
Tenho muito gosto em aceitar o seu simpático convite. Eu próprio moro em Alenquer, junto ao Porto da Luz. Basta acertarmos uma data.
Cumprimentos
DC
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RE: Bombarral - Os Azevedo
Caro Confrade,
Eu pouco posso ajudar, pois como terá visto, os meus conhecimentos genealógicos estão umas centenas de anos mais para a frente! Quem sabe, um dia, aí chegarei. De facto, não tenho qualquer referência a Azevedos na região em épocas mais recentes.
Como trabalho em Óbidos, passo frequentemente no Bombarral. Assim estou à disposição para qualquer esclarecimento.
Cumprimentos
Diogo Corrêa
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda,
Porto da Luz, uma terra de interesse social destacável! Perto de Fiandal, corecto? Tenho alguns antepassados também de Fiandal! Fica então combinado um jantar, mas tem de ser na companhia do meu marido também, para não parecer mal!
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda,
Cara Confreira,
Desconhecia tão ilustre vizinhança! Mas será sempre um prazer recebe-los também em minha casa, que decerto conhece. Eu é que pelo seu nick não identifico a família. Será que ainda somos parentes?
Respeitosos Cumprimentos
Diogo Corrêa
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda,
Peço desculpa por ainda não me ter apresentado, lapso meu. Chamo-me Cecília Barbosa casada com D. Miguel Barbosa.
Teremos o maior gosto em ir a sua casa. Lá poderemos confraternizar e descobrir todas as nossas afinidades. Pode indicar-me melhor o local onde vive para conseguirmos lá chegar? Disse-me que era perto da nobre terra de Porto da Luz. Para nós a melhor data será no próximo Sábado às 13h, para não estarmos a adiar mais este encontro tão esperado.
Os mais sinceros cumprimentos,
C.B.
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda,
Pela resposta pronta vejo que o trabalho não lhe toma muito tempo! O que é óptimo para um genealogista. Tenho uma avó Cecília - será que somos parentes por esse lado?
Gostava que me respondesse antes para o email pessoal, que já lhe enviei.
Cumprimentos
DC
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda,
Não tenho seu mail, mas se mo enviar terei todo o gosto em falar consigo pessoalmente. O meu mail é cecilia.barbosa@myself.com.
Cumprimentos
C.B.
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
Meu caro Diogo Correa
Devo esclarece-lo que a família Sepúlveda do Bombarral, cujo lº ascendente conhecido data de 1755, de seu nome António de Sepúlveda, ao que se pensa natural de Penhiche, nada tem a ver com a família Sepúlveda de Alenquer (Atouguia das Cabras) cuja ascendência vem do Minho.
Caso necessite de algum esclarecimento sobre os Sepúlveda do Bombarral poderei dar-lhe algumas informações se me disser exactamente o que pretende.
Cumprimentos
A. de Sepúlveda Correia (dos de Alenquer)
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
Caro A. de Sepúlveda Correia
De facto já sabia não existir qualquer ligação entre as duas famílias. Não sei sequer de onde vem o apelido Sepúlveda usado pelos dos Loridos, visto que os pais de António de Sepúlveda, nos apontamentos que me foram dados em tempos por um amigo genealogista, não usam Sepúlveda. Será um nome assumido por António de Sepúlveda?
Eu gostava de conhecer um pouco melhor a vida de António de Sepúlveda - sei que viveu em Óbidos onde foi tesoureiro da Irmandade do Senhor da Pedra - bem como a sua descendência, para além da que vem aqui no Génea.
Pergunto-lhe se a sua família é a que está ligada aos Quental Pereira do Morgado de Atouguia?
Cumprimentos
Diogo Corrêa
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
Caro Diogo Corrêa
D. Joana Bernarda de Sepúlveda Quental Pereira, Morgada da Atouguia, casada com o cap. António Teixeira Pinto, foi a minha 6ª Avó.
Dos Sepúlveda do Bombarral disponho apenas da linha genealógica sem grandes comentários. Sei que não têm qualquer ligação familiar com os de Bragança que também estão ligados aos do Minho.
I António de Sepúlveda. nasc. em Peniche 1755, cc Margarida Rosa da Conceição, nascida no Carvalhal (Óbidos) em 1778. Tiveram:
II Francisco Honorato Herculano Sepúlveda, nat. Óbidos (S.Pedro)b. 22/12/1815 cc D. Maria Cecília Henriques se Sequeira. Tiveram:
III Albino Herculano Sequeira Sepúlveda nasc. Foz do Arelho 10/51913 f. Lisboa 1913 cc D. Justina de Melo Lobo da Silveira. Tiveram:
IV Albino Honorato da Silveira Botelho n. Carvalhal 13/1/1894 cc D. Maria Adelaide Luz da Gama. Tiveram:
V Luiz Gonzaga da Gama Sepúlveda n. Carvalhal 3/6/1920 f Lisboa 9/7/1994.
É o que lhe posso disponibilizar, por agora, sobre os Sepúlveda do Bombarral.
Cumprimentos
A. de Sepúlveda Correia
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
Caro A. de Sepúlveda Correia
Pois essa linha que traça também a tenho, além de mais qualquer coisa. Precisava era de ter a descendência completa de António de Sepúlveda para além de Francisco Honorato. Sei que existiu pelo menos um outro filho - António Leopoldino Cid Sepúlveda, tabelião em Óbidos.
Quanto aos Quantal Pereira, encontrei uma vez numa Habilitação de Génere de Óbidos, de alguém que não me recordo mas posso procurar melhor, uma referência a uns Quental Pereira de Óbidos ou qualquer terra vizinha, que tinham fama de cristãos novos o que originou um processo volumoso. Terão alguma coisa a ver com os de Atouguia?
Cumprimentos
Diogo Corrêa
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda,
Caro Diogo Corrêa
Na ascendência Sepúlveda Quental Pereira há inúmeros secerdotes, o 1º. de que tenho conhecimento foi ordenado em 15/5/1558 e, entre outros cargos eclesiásticos, foi Cónego de Valença.
O apelido Quental Pereira manteve-se na família por poucas gerações. Não tenho conhecimento da existência de cristãos novos.
Num outro ramo familiar, na primeira metade do séc. XVII, é que houve cristãos novos mas ainda não estavam ligados a Sepúlvedas.
Cumprimentos
A. de Sepúlveda Correia
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RE: Bombarral - Soares da Slv, Barbosa, Sepúlveda, GjH
Caro dcorrea,
Entrei por acaso neste tópico.
Não sou sepulveda, mas sou casado com uma, da Qtª dos Loridos.
Se puder esclarecer alguma coisa, estou à disposição...
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RE: Bombarral - Sepúlveda - Carvalhal
Caro prpr
A minha Mãe é uma das muitas irmãs Sotto-Mayor Quaresma, do Carvalhal, bem perto dos Loridos. Eram intimíssimos dos Sepúlvedas e cresceram todos juntos.
Depois de termos perdido tudo na zona, estamos a regressar! Já somos 3, os primos que comprámos coisas no Carvalhal, nos ultimos 10 anos. Eu ainda pensei em readquirir a casa da nossa família, bem no centro da aldeia, mas os custos eram incomportáveis. Acabei por comprar outra casa mais pequena, que foi dos Leais, na estrada que vai do Carvalhal para o Rossio...
Um abraço
Nuno Maria Côrte-Real
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