Apelidos "fantasmas"
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Apelidos "fantasmas"
Entre os meus antepassados do concelho de Carregal do Sal encontro dois avós, pai e filho : António e José Gomes Provedor nascidos no fim do sec. xviii e em 1808, respectivamente. Por via materna, o apelido Provedor não passou dessa época nem encontro na lista tel. do Carregal, pessoas com esse nome. Mais interessante, é que o apelido surge aparentemente do nada pois o antepassado imediato era simplesmente Gomes.
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RE: Apelidos "fantasmas"
Passo pela mesma experiencia. Tenho, na Ilha Terceira nos Açores, Melchior Luis (circa 1590) cc Bartholda Machada, que teve filho e neto ambos chamados Christóvão Machado. O filho deste último chamava-se Manoel Lourenço, por alguns anos era conhecido como Manoel Lourenço Evangelho e depois, Manoel Lourenço de Borba. Nome esse que ficou por várias gerações até que um dos ramos foi ao Brasil em 1815. No Brasil somos atualmente de apelido Borba.
Douglas Collaço Borba
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RE: Apelidos "fantasmas"
Será que o seu antepassado teria alguma relação c. Borba, no Alentejo? julgo que por vezes os apelidos também teriam alguma relação com a actividade profissional que exerciam .
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RE: Apelidos "fantasmas"
Tenho a impressão que sim de Borba, Évora, our seus arredores. Já visitei Borba duas vezes, mas rapidamente e não tive a oportunidade de conversar com ninguém. Tenho uma ascendente de nome Andreza de Borba cc Christóvão Machado em 1673. É seu filho Manoel Lourenço de Borba que continuou com a tradição do apelido Lourenço de Borba até 1860, quando deixamos de usar o Lourenço.
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RE: Apelidos "fantasmas"
Os antepassados destes meus familiares, com o apelido Zuzarte, sabiam escrever, pois assinavam as certidões de baptismo. Logo, deveriam pertencer a um estatuto mais privilegiado.
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