Familia Ferreira de Macedo
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Familia Ferreira de Macedo
Procuro a naturalidade e filiação de Domingas Ferreira de Macedo, falecida em Chavão a 6 de Agosto de 1693 e que era casada com Pedro Lopes. Foi mãe do Capitão Alvaro Ferreira de Macedo, nascido m Chavão a 7 de Julho de 1666 e que casou em Gavião a 25 de Dezembro de 1693.
Desde já agradeço toda a ajuda.
José Luiz Folhadela
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RE: Familia Ferreira de Macedo
Desejo saber cargos politicos do Dr Américo da Silva Castro, casado com Sofia Valentina Ferreira de Macedo Fernandes
da Silva Castro. Ele nascido em 24/9/1880
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RE: Familia Ferreira de Macedo
Exmo.Senhor,
envio notas sobre o percurso político, pessoal e profissional do meu bisavô Américo.
Na cidade de Coimbra, juntamente com António Granjo, Carlos Olavo, Carlos Amaro, José Montês, Trindade Coelho, Monteiro de Araújo, Parreira da Rocha, Joaquim de Oliveira e Fernando Bissaia Barreto, criou o Centro Republicano Académico, fazendo parte da comissão organizadora. A inauguração de referido Centro foi no Teatro Coimbrão e estiveram presentes como oradores, os Drs. Manuel de Arriaga, Afonso Costa e António José de Almeida. (Falta a data)
Terminou o curso a 13 de Julho de 1908, estagiou com o Dr. Afonso Costa.
Casou com Sofia a 29 de Abril de 1909, e foram viver para a Rua de São Lázaro, 91- Porto.
Américo seguiu o ideal republicano e no conturbado período da 1ª República, chegou a ser eleito Deputado ao Congresso. Conheçamos, deste modo o seu percurso parlamentar. Nas eleições realizados a 10 de Julho de 1921, foi eleito pelo círculo eleitoral de Santo Tirso (onde nasceu), tendo tomado posse a 3 de Agosto seguinte. Integrou, durante essa legislatura, a Comissão Parlamentar das Pescarias. Já nas eleições realizadas a 29 de Janeiro do ano seguinte, com tomada de posse a 23 de Fevereiro, Américo integrou um conjunto maior de Comissões. Assim, no ano parlamentar de 1922-1923, fez parte das Comissões de Infracções e Faltas, Previdência Social e Inquérito ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, enquanto que no ano seguinte, 1924-1925, manteve as duas primeiras e, em substituição desta última, integrou a Comissão de Petições. Durante esta mesma legislatura, teve oportunidade de apresentar três Projectos de Lei.
Além de Deputado ao Congresso nacional, Américo desempenhou as seguintes funções: Vereador da Câmara Municipal do Porto; Administrador do Concelho de Matosinhos; Subdirector da Polícia de Investigação Criminal do Porto; Presidente da Comissão Concelhia dos Bens da Igreja do Porto; Presidente do Tribunal de Árbitros Avindores do Porto; Director do Instituto Industrial desta mesma cidade; Professor da Escola Industrial Infante D. Henrique; Juiz substituto de todos os tribunais do Porto; Advogado e Conservador do Registo Civil; Presidente do Concelho Fiscal da Cruz Vermelha do Porto; Presidente da direcção do Clube dos Fenianos, também da cidade do Porto.
Américo ainda dedicou-se ao jornalismo e à literatura. Foi director do "Democrata de Matosinhos" e do "Democrata de Santo Tirso", redactor do jornal "O Norte", e colaborou no "Primeiro de Janeiro", "Jornal de Noticias", "Semana Tirsense", "Provir", "Regenerador" e "A Luz do Comércio", este último órgão dos Caixeiros do Norte. Colaborou, ainda, num jornal brasileiro de Ribeirão Preto. Publicou os livrso de contos "Tristezas" e "Os meus pensamentos", o primeiro quando se encontrava no 5º Ano do Liceu, o segundo já no 7ª.. Escreveu mais tarde "O Egoísmo, Base da Sociedade", "Na hora derradeira", "Marília", "Os Últimos Anos da Monarquia", "Amostras sem Valor"e por fim "Vita".
Faleceu em Vila Nova de Famalicão, no dia 19 de Agosto de 1961
Espero ter ajudado
Com os melhores cumprimentos,
Mário Santos
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