«Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
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«Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
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O livro de Cândido Teixeira «Antiguidades, Familias e Varões Ilustres de Sernache do Bom Jardim e seus Contornos», publicado em 1925, é uma obra muito interessante para quem estuda as famílias da região do centro do país. Não só por reproduzir e actualizar muitos títulos do Nobiliário de Manso de Lima, como por conter muitas outras linhagens de integral investigação do autor.
O primeiro volume, precisamente o que desenvolve todos esses títulos genealógicos, não tem índice, talvez por parecer desnecessário, uma vez que os títulos são apresentados por ordem alfabética. Porém, como se trata de um livro muito volumoso (1038 páginas, mais de 308 títulos) e o texto é muito compacto, torna-se pouco prático de consultar. Por isso, fiz em tempos um índice para meu uso pessoal, que decidi publicar aqui, na expectativa que possa vir ser útil a quem possua a obra ou a ela recorra frequentemente.
Agradeço que enviem correcções de quaisquer erros que sejam detectados.
Com os melhores cumprimentos,
José Caldeira
CÂNDIDO TEIXEIRA, «ANTIGUIDADES, FAMILIAS E VARÕES ILUSTRES DE SERNACHE DO BOM JARDIM E SEUS CONTORNOS»
ÍNDICE DO I VOLUME
Os títulos marcados com * são originais de Manso de Lima
A ortografia foi actualizada para facilitar a busca.
A numeração romana de alguns Títulos está errada no texto. Há números repetidos e noutros casos há saltos de parágrafos. No primeiro caso, corrigimos a numeração no índice, nos outros mantivemos o número em falta numa linha em branco.
------------ Explicações prévias ... 1
------------ Famílias Ilustres desta Região ... 3
------------ Genealogias ... 5
I ---------- Abrantes de Setúbal * ... 5
II --------- Abreus do Nesperal ... 6
III -------- Abreus da Sertã * ... 7
IV --------- Abreus da Sobreira Formosa * ... 14
V ---------- Abreus Bacelares de Penela * ... 18
VI --------- Aguiares de Figueiró dos Vinhos * ... 18
VII -------- Aires de Figueiredo da Quintã ... 19
VIII ------- Alcobias do Nesperal ... 28
IX --------- Alcobias de Cernache do Bonjardim * ... 28
------------ Alcobias de Cernache (outro ramo) ... 40
X ---------- Almeidas de Condeixa * ... 42
XI --------- Almeidas de Figueiró dos Vinhos * ... 43
------------ Almeidas de Figueiró dos Vinhos (outro ramo) * ... 46
XII -------- Almeidas de Penela * ... 53
XIII ------- Almeidas Moniz da Sertã * ... 54
XIV -------- Álvares de Cernache do Bonjardim ... 58
XV --------- Álvares Chambel da Quintã ... 60
XVI -------- Alvelos do Beco * ... 61
XVII ------- Amarais de Figueiró dos Vinhos * ... 62
XVIII ------ Andrades de Pedrógão Grande * ... 63
XIX -------- Andrades da Sertã * ... 71
XX --------- Andrades do Trísio (fregª de Palhais) ... 72
XXI -------- Andrés de Paparia * ... 73
XXII ------- Aranhas de Pedrógão Grande * ... 84
XXIII ------ Aranhas Temudo de Proença a Nova * ... 86
XXIV ------- Araújos das Pias * ... 86
XXV -------- Araújos Amorins das Pias * ... 88
XXVI ------- Arnáus de Miranda do Corvo, Pedrógão Grande e Pedrógão Pequeno* ... 89
XXVII ------ Bacelares de Chão de Couce * ... 102
XXVIII ----- Baiões da Lousã * ... 103
XXIX ------- Baratas de Oleiros * ... 103
XXX -------- Barreiros de Pedrógão Grande * ... 107
XXXI ------- Barretos da Lousã * ... 108
XXXII ------ Barrigas da Sertã ... 109
XXXIII ----- Bernardes da Sertã * ... 114
XXXIV ------ Botos de Figueiró * ... 118
XXXV ------- Britos dos Brejos Cimeiro e Fundeiro ... 118
XXXVI ------ Britos de Oleiros * ... 126
XXXVII ----- Britos de S. Vicente da Beira ... 126
XXXVIII ---- Cabrais de Miranda do Corvo * ... 128
XXXIX ------ Caldeiras de Proença a Nova * ... 129
XL --------- Caldeiras da Sertã * ... 132
XLI -------- Caldeiras Dourados de Proença a Nova * ... 136
XLII ------- Calvos de Pedrógão Grande * ... 137
XLIII ------ Camachos da Sertã * ... 140
XLIV ------- Camelos de Abrantes * ... 143
XLV -------- Camelos de Dornes * ... 148
XLVI ------- Cardosos de Proença a Nova * ... 151
XLVII ------ Carneiros da Roda de S. Apolónia ... 152
XLVIII ----- Carneiros de Cernache do Bonjardim ... 154
XLIX ------- Carvalhais de Elvas * ... 159
L ---------- Carvalhos do Beco * ... 162
LI --------- Carvalhos de Sarzedas * ... 170
LII -------- Carvões de Pedrógão Grande * ... 173
LII -------- Casais da Sertã * ... 174
LIV -------- Casais Ribeiro do Cabeçudo ... 178
LV --------- Castanhos da Pampilh. e Oleiros * ... 180
LVI -------- Castanhos da Sertã * ... 181
LVII ------- Castelões da Pampilhosa * ... 182
LVIII ------ Chichorros de Montemor o Velho * ... 183
LIX -------- Coelhos de Oleiros * ... 183
LX --------- Coelhos Serranos de Alqueidão ... 184
LXI -------- Coimbras da Sertã * ... 189
LXII ------- Colaços de Figueiró dos Vinhos * ... 190
LXIII ------ Colaços da Mouta Fundeira ... 193
LXIV ------- Colaços do Nesperal ... 193
LXV -------- Colaços do Nesperal (outro ramo) ... 195
LXVI ------- Colaços de Pedrógão Grande * ... 196
LXVII ------ Colaços de Cernache do Bonjardim ... 205
LXVIII ----- Colaços Soeiros de Aveiro e Arg. * ... 212
LXIX ------- Corigos de Pedrógão Grande * ... 213
LXX -------- Correias do Brejo da Correia ... 216
LXXI ------- Correias do Castelo ... 217
LXXII ------ Correias de Figueiró dos Vinhos * ... 224
LXXIII ----- Correias da Galeguia ... 225
LXXIV ------ Costas do Casal do Costa ... 229
LXXV ------- Costas do Casal do Costa (outro ramo) ... 233
LXXVI ------ Costas do Mourisco ... 235
LXXVII ----- Costas de Pedrógão Grande, Figueiró, Lousã e Proença-a-Nova ... 236
LXXVIII ---- Costas Sarrudos da Estrada ... 252
LXXIX ------ Cotrins de Dornes ... 255
(LXXX) ----- Cotrins de Figueiró e Pedrógão Grande * (ramo segundo) ... 266
LXXXI ------ Craveiros de Figueiró dos Vinhos * ... 270
LXXXII ----- Cravos de Abiúl * ... 274
LXXXIII ---- Cristóvãos de Cernache ... 275
LXXXIV ----- Cruzes do Nesperal ... 275
LXXXV ------ Cunhas de Pedrógão Grande e Sertã * ... 277
------------ Cunhas destroncados * ... 282
LXXXVI ----- Curados de Figueiró dos Vinhos * ... 283
LXXXVII ---- Curados dos Moleiros ... 299
LXXXVIII --- Curados de Oleiros ... 306
LXXXIX ----- Damásios de Cernache de Bonjardim ... 308
XC --------- Delgados de Alcoentre ... 341
XCI -------- Delgados de Proença a Nova ... 341
XCII ------- Dias de Arnóia ... 346
XCIII ------ Dias da Mouta Cimeira ... 348
XCIV ------- Dias da Póvoa da Ribeira Sardeira ... 349
XCV -------- Dias de Vila Gateira ... 351
XCVI ------- Dinises de Molhapão ... 352
XCVII ------ Dinises do Tojal ... 355
XCVIII ----- Diogos da Silva da Paparia ... 356
XCIX ------- Espinhos de Figueiró dos Vinhos * ... 360
C ---------- Evangelhos de Figueiró dos Vinhos * ... 361
CI --------- Façanhas da Sertã * ... 362
CII -------- Farias de Ourém * ... 363
CIII ------- Fernandes de Cernache ... 364
CIV -------- Ferrazes do Cabeçudo * ... 367
CV --------- Ferrazes de Figueiró dos Vinhos * ... 369
CVI -------- Ferreiras de Figueiró dos Vinhos * ... 370
CVII ------- Ferreiras do Mourisco ... 371
------------ Ferreiras do Mourisco (ramo segundo) ... 373
------------ Ferreiras do Mourisco (ramo terceiro) ... 374
CVIII ------ Ferreiras da Roda da Estrada ... 374
CIX -------- Ferreiras da Roda de Santa Apolónia ... 376
CX --------- Ferreiras da Sertã e Paparia * + ... 377
CXI -------- Ferreiras Borrecos do Sardoal * ... 384
CXII ------- Ferreiras Fontes do Mourisco ... 385
CXIII ------ Ferreiras Serranos do Mourisco ... 387
------------ Ferreiras Serranos do Mourisco (ramo segundo) ... 391
CXIV ------- Figueiredos de Arnóia ... 392
CXV -------- Figueiredos do Cabeço das Preces ... 394
CXVI ------- Figueiredos de Figueiró dos Vinhos * ... 395
CXVII ------ Figueiredos do Pampilhal ... 395
------------ Figueiredos do Pampilhal (ramo segundo) ... 399
CXVIII ----- Figueiredos de Proença a Nova * ... 401
CXIX ------- Figueirós de Figueiró dos Vinhos * ... 404
CXX -------- Florins de Pedrógão Grande * ... 419
CXXI ------- Folgados de Figueiró dos Vinhos * ... 422
CXXII ------ Fonsecas de PaN * ... 423
CXXIII ----- Fontes de Figueiró dos Vinhos * ... 430
CXXIV ------ Frades da Sertã * ... 433
CXXV ------- Franças da Sertã * ... 434
------------ Franças da Sertã (ramo segundo) * ... 434
CXXVI ------ Francos de Pedrógão Grande * ... 436
CXXVII ----- Freires de Figueiró dos Vinhos * ... 440
CXXVIII ---- Freires de Pedrógão Pequeno * ... 440
CXXIX ------ Freires de Andrade de Proença a Nova * ... 441
CXXX ------- Fróis da Sertã * ... 443
CXXXI ------ Galvões da Felagaria e do Nesperal ... 446
------------ Galvões do Nesperal (ramo segundo) ... 449
------------ Galvões destroncados ... 450
CXXXII ----- Galvões Colaços do Nesperal ... 451
CXXXIII ---- Gamas da Sertã * ... 456
CXXXIV ----- Garros de Figueiró dos Vinhos * ... 457
CXXXV ------ Gil do Nesperal ... 457
CXXXVI ----- Godinhos de Pedrógão Grande * ... 458
CXXXVII ---- Godinhos de Cernache do Bonjardim ... 467
CXXXVIII --- Godinhos Sás de Figueiró dos Vinhos * ... 470
CXXXIX ----- Gomes da Galeguia ... 471
CXL -------- Gomes da Sertã * ... 472
CXLI ------- Gonçalves do Casalinho ... 473
CXLII ------ Gonçalves da Póvoa do Bonjardim ... 478
CXLIII ----- Gonçalves de Cernache do Bonjardim ... 479
CXLIV ------ Gonçalves Conde do Nesperal ... 481
CXLV ------- Granados da Paparia ... 482
CXLVI ------ Gueifões do Sardoal * ... 485
CXLVII ----- Ervedeiros de Pedrógão Pequeno * ... 487
CXLVIII ---- Hipólitos do Casal da Madalena ... 491
CXLIX ------ Jorges da Felgaria ... 493
CL --------- Jovers da Silva de Cernache do Bonjardim ... 496
CLI -------- Lameiras da Sertã e Oleiros * ... 497
CLII ------- Leais da Lousã e Pedrógão Grande * ... 511
CLIII ------ Leitões da região Cernachense * ... 512
CLIV ------- Leitões do Casal Novo ... 582
CLV -------- Leitões da Felgaria ... 583
CLVI ------- Leitões dos Moleiros ... 586
CLVII ------ Leitões da Mouta Cimeira ... 589
CLVIII ----- Leitões do Nesperal ... 589
------------ Leitões do Nesperal (outro ramo) ... 590
CLIX ------- Leitões de Cernache do Bonjardim ... 591
------------ Leitões de Cernache do Bonjardim (ramo segundo) ... 601
CLX -------- Leitões da Várzea dos Cavaleiros * ... 602
CLXI ------- Leitões Vieiras da Roda de Santa Apolónia ... 604
CLXII ------ Limas de Vila Nova de Constância e Sertã * ... 610
CLXIII ----- Lopes do Casal do Amaro ... 612
CLXIV ------ Lopes do Casal do Sardeira ... 614
CLXV ------- Lopes do Castelinho ... 615
CLXVI ------ Lopes do Castelo ... 617
CLXVII ----- Lopes de Figueiró dos Vinhos * ... 618
CLXVIII ---- Lopes dos Moleiros ... 618
------------ Lopes dos Moleiros (outro ramo) ... 619
CLXIX ------ Lopes de Pedrógão Grande * ... 621
CLXX ------- Lopes da Roda de Santa Apolónia ... 622
CLXXI ------ Lopes da Sertã * ... 624
CLXXII ----- (falta no texto) ...
CLXXIII ---- Lopes Morgado do Tojal ... 633
CLXXIV ----- Lopes do Nascimento da Roda de Santa Apolónia ... 636
CLXXV ------ Lucas de Pedrógão Grande * ... 637
CLXXVI ----- Luíses do Cabeçudo * ... 638
CLXXVII ---- Luíses da Paparia ... 643
CLXXVIII --- Luíses de Cernache ... 647
CLXXIX ----- Madeiras da Sertã * ... 648
CLXXX ------ Magalhães de Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande * ... 650
CLXXXI ----- Mansos do Brejo Fundeiro ... 661
CLXXXII ---- Mansos do Cardal Grande ... 666
CLXXXIII --- Mansos de Proença a Nova * ... 667
CLXXXIV ---- Marçais do Nesperal ... 675
CLXXXV ----- Marçais da freguesia de Palhais ... 677
CLXXXVI ---- Marçais da Quintã ... 686
------------ Marçais da Quintã (ramo segundo) ... 687
CLXXXVII --- Marçais de Cernache do Bonjardim ... 688
CLXXXVIII -- Marçais Chambel do Nesperal ... 693
CLXXXIX ---- (falta no texto) ...
CXC -------- Martins Correia da Calvaria e Casalinho ... 696
CXCI ------- Martins da Silva dos Casais ... 701
CXCII ------ Matas da Mouta Cimeira e Fundeira ... 703
CXCIII ----- Matas do Nesperal ... 703
CXCIV ------ Matas de Cernache do Bonjardim ... 704
------------ Matas de Cernache do Bonjardim (ramo segundo) ... 705
CXCV ------- Matas da Sertã * ... 710
CXCVI ------ Matelas de Cernache do Bonjardim * ... 716
CXCVII ----- Mateus da Silva do Nesperal ... 718
CXCVIII ---- Matos de Cernache do Bonjardim ... 720
CXCIX ------ Melos da Mouta Fundeira ... 721
------------ Melos da Mouta Fundeira (ramo segundo) ... 721
CC --------- Mendanhas de Figueiró dos Vinhos * ... 722
CCI -------- Mendanhas de Proença a Nova e Sardoal * ... 723
CCII ------- Mendes de Figueiró dos Vinhos * ... 723
CCIII ------ Mendes de Cernache do Bonjardim ... 724
CCIV ------- Mendonças da Sertã e Figueiró dos Vinhos ... 725
CCV -------- Mergulhões de Figueiró dos Vinhos * ... 729
CCVI ------- Mexias de Pedrógão Grande * ... 729
CCVII ------ Monizes da Sertã * ... 731
CCVIII ----- Morais de Figueiró dos Vinhos * ... 735
CCIX ------- Morais da Sertã * ... 736
CCX -------- Motas da Sertã * ... 739
CCXI ------- Moutinhos de Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Pequeno * ... 756
CCXII ------ Moxões de Figueiró dos Vinhos * ... 757
------------ Moxões de Figueiró dos Vinhos (ramo segundo) * ... 758
CCXIII ----- Negrões de Arganil * ... 762
------------ Negrões de Arganil (ramo segundo) * ... 763
CCXIV ------ Netos de Proença a Nova e Miranda do Corvo * ... 763
CCXV ------- Nogueiras de Oleiros * ... 767
CCXVI ------ Nogueiras de Tomar * ... 768
CCXVII ----- Nogueiras Sousas de Maçãs de Dona Maria * ... 769
CCXVIII ---- Nunes de Arnóia ... 772
CCXIX ------ Nunes dos Moleiros ... 774
CCXX ------- Nunes do Mourisco ... 776
CCXXI ------ Nunes da Póvoa da Ribeira Sardeira ... 777
CCXXII ----- Nunes de Cernache do Bonjardim ... 779
CCXXIII ---- Nunes de Ventoso Fundeiro ... 786
CCXXIV ----- Nunes da Sertã * ... 788
CCXXV ------ Nunes da Mata do Bailão ... 797
CCXXVI ----- Oliveiras de Pedrógão Grande * ... 805
CCXXVII ---- Oliveiras de Cernache do Bonjardim ... 809
CCXXVIII --- Oliveiras Soares de Cernache do Bonjardim ... 812
CCXXIX ----- Paradas da Sertã * ... 816
CCXXX ------ Pedrosos Baratas da Quinta da Corujeira ... 817
CCXXXI ----- Pereiras dos Casais ... 821
CCXXXII ---- Pereiras do Castelo ... 823
CCXXXIII --- Pereiras de Oleiros * ... 825
CCXXXIV ---- Pereiras de Ourém * ... 826
CCXXXV ----- Pereiras de Cernache do Bonjardim ... 827
CCXXXVI ---- Pereiras da Sertã * ... 836
CCXXXVII --- Pessegueiros de Figueiró dos Vinhos e Álvaro * ... 839
CCXXXVIII -- Pessoas de Andrade de Cardigos * ... 848
CCXXXIX ---- Pestanas do Casalinho ... 849
CCXL ------- Pestanas do Castelo ... 861
CCXLI ------ Pestanas do Mosteiro das Preces ... 862
CCXLII ----- Pestanas do Mourisco ... 865
------------ Pestanas do Mourisco (ramo segundo) ... 866
CCXLIII ---- Pestanas de Proença a Nova * ... 867
CCXLIV ----- Pestanas de Cernache do Bonjardim ... 869
CCXLV ------ Pinheiros do Sardoal * ... 874
CCXLVI ----- Pintos de Figueiró * ... 876
CCXLVII ---- Pintos de Oleiros * ... 876
CCXLVIII --- Pintos da Sertã * ... 877
CCXLIX ----- Pires do Cabeçudo ... 877
------------ Pires do Cabeçudo (ramo segundo) ... 882
CCL -------- Pires de Cernache do Bonjardim ... 883
CCLI ------- Queiroses de Pedrógão Grande e Pedrógão Pequeno * ... 885
CCLII ------ Ramos da Sertã ... 894
CCLIII ----- Raposos da Sertã * ... 898
CCLIV ------ Rebelos de Álvaro * ... 900
CCLV ------- Rebelos de Oleiros * ... 903
CCLVI ------ Regelas de Figueiró dos Vinhos * ... 906
CCLVII ----- Regos de Figueiró dos Vinhos * ... 909
CCLVIII ---- Reis da Felgaria e Galeguia ... 913
CCLIX ------ Relvas da Sertã ... 915
CCLX ------- Ribeiros de Figueiró dos Vinhos * ... 917
CCLXI ------ Ribeiros de Andrade de Oleiros ... 917
CCLXII ----- Rochas de Pedrógão Grande * ... 919
CCLXIII ---- Rombos da Sertã * ... 922
CCLXIV ----- Roques do Rosmaninhal * ... 924
CCLXV ------ Rosas de Figueiró dos Vinhos * ... 926
CCLXVI ----- Salgados de Cardigos * ... 929
CCLXVII ---- Santos do Castelo ... 929
CCLXVIII --- Santos do Nesperal ... 931
CCLXIX ----- Santos do Salgueiro ... 932
CCLXX ------ Sás do Beco ... 933
CCLXXI ----- Seixas de Figueiró dos Vinhos * ... 935
CCLXXII ---- Sequeiras de Proença a Nova * ... 936
CCLXXIII --- Sequeiras da Sertã * ... 939
------------ Sequeiras da Sertã (ramo segundo) ... 940
CCLXXIV ---- Sequeiros de Álvaro * ... 941
CCLXXV ----- Serpas da Câmara da Quintã ... 943
CCLXXVI ---- Serras de Cernache do Bonjardim ... 949
CCLXXVII --- Serrões do Nesperal * ... 951
CCLXXVIII -- Silvas da Paparia ... 954
CCLXXIX ---- Silvas da Sertã * ... 958
CCLXXX ----- Silveiros de Figueiró dos Vinhos * ... 959
CCLXXXI ---- Simões da Roda de Santa Apolónia ... 962
------------ Simões da Roda de Santa Apolónia (ramo segundo) ... 963
CCLXXXII --- Simões de Cernache do Bonjardim ... 964
CCLXXXIII -- Sousas do Beco * ... 968
CCLXXXIV --- Sousas de Pedrógão Pequeno * ... 970
CCLXXXV ---- Sousas de Cernache do Bonjardim ... 973
CCLXXXVI --- Tardazes da Sertã ... 974
CCLXXXVII -- Tavares de Mação * ... 977
CCLXXXVIII - Teixeiras de Cernache do Bonjardim ... 977
CCLXXXIX --- Temudos de Abrantes e Proença a Nova * ... 981
CCXC ------- Temudos de Figueiró dos Vinhos * ... 987
CCXCI ------ Temudos das Pias * ... 988
CCXCII ----- Temudos do Sardoal * ... 989
CCXCIII ---- Torres de Castelo de Vide * ... 990
CCXCIV ----- Toscanos de Proença a Nova * ... 996
CCXCV ------ Valentes da Sertã ... 997
CCXCVI ----- Vasconcelos de Cernache do Bonjardim * ... 1004
CCXCVII ---- Vazes de Álvaro * ... 1014
CCXCVIII --- Vazes do Casal Novo ... 1022
CCXCIX ----- Vazes da Paparia ... 1022
CCC -------- Vazes da Roda de Santa Apolónia ... 1023
CCCI ------- Vazes de Cernache do Bonjardim ... 1025
CCCII ------ Vazes da Sertã * ... 1027
CCCIII ----- Vicentes de Cernache do Bonjardim ... 1028
CCCIV ------ Vides de Figueiró dos Vinhos * ... 1029
CCCV ------- Viegas de Abiúl * ... 1034
CCCVI ------ Vieiras de Proença a Nova * ... 1035
CCCVII ----- Vitórias do Nesperal ... 1035
CCCVIII ---- Vitórios de Cernache do Bonjardim * ... 1037
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro J Caldeira,
Isso é uma tentação para quem não possue a obra!
O que vem nos
:CVII-Frreira do Mourisco,pág,371,373,374?
CCXVII Nunes da Arnóia-772
"""""Mourisco -776
CCXLII-Pestanas do Mourisco-865,866
Desde já agradeço o trabalhão que lhe vou dar.
Cumprimentos
Maria
PS A Delmira está muito em baixo, pois perdeu muito com os fogos em Castelo de Vide
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro JCaldeira
As minhas felicitações por ideia tão útil e no que me toca directamente, agradeço-lhe muito, porque há títulos que me interessam bastante, certamente irei pedir a sua ajuda.
Com os meus melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro J. Caldeira
Entendendo que a intencao da sua publicacao, ser contraria ao meu pedido, mas devido a viver no estranjeiro nao tenho acesso a esta obra. Agradecia a localizacao de qualquer ligacao entre os Teixeiras de Cernache do Bonjardim e Lopes Teixeira do Lugar das Ferrarias, Macas de D. Maria, 1800's e Teixeira de Castro de Chao de Couce, Ansiao, 1700's.
Cumprimentos
Antonio Teixeira Mendes
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro confrade
Reparei nos seus apelidos-Teixeira Mendes.
Se não vir indiscrição de minha parte,gostaria de saber se tem alguma ligação familiar com-Teixeiras Mendes-de Torres Novas-família da mãe dos meus filhos.
Os melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Cara Maria:
Já em tempos tive oportunidade de dizer noutro tópico que possuo apenas fotocópias da obra de Cândido Teixeira, fotocópias de páginas amarelecidas, com uma impressão irregular e uma ortografia antiquada, que se tornam muito difíceis de ser digitalizadas. O reconhecimento do texto pelo «scanner» é tão deficiente que obriga reescrevê-lo quase todo à mão.
No entanto, como um dos títulos em que está interessada se encontrava em melhor estado, resolvi fazer mais uma vez a experiência, que se revelou mesmo assim muito complicada. Aqui lhe envio o resultado.
Quanto aos outros títulos, dê-me algum tempo. Pelo menos até me esquecer o trabalho que este me deu...
Cumprimentos,
José Caldeira
-----------------------------------------
CCXLII
PESTANAS DO MOURISCO
--- --- --- --- § 1.º
1 = Manuel Luís Pestana, casou duas vezes: a 1.ª com Maria França, que faleceu a 6-VIII-1683; e a 2.ª a 12-III-1686 com Maria Luís, filha de António Luís Brás. Viveu no Mourisco e deste 2.º matrimó-nio teve
---2 Manuel Pestana, que segue.
---3 Maria Pestana de Jesus, nasceu no Mourisco sendo baptizada a 16-I-1687. Casou no Castelo a 13-II-1725 com Domingos Cristóvão, natural do Pisão, freguesia de Pedrógão Gran-de, filho de Manuel Cristóvão e de Maria Lucas. Viveu no Mourisco e teve
--- --- Manuel Cristóvão, que nasceu a 21-IX-1726 e casou no Castelo a 5-I-1754 com Teresa Maria de Jesus, natu-ral da Aldeia de Metade, filha de Isabel da Costa, solteira.
---4 Isabel Pestana de Jesus, nasceu também no Mourisco e foi baptizada a 6-I-1689. Casou no Castelo a 5-II-1731 com Manuel Carvalho, viúvo de Maria Lopes, e que havia re-sidido primeiro nos Moleiros e depois na Arnoia.
---5 Domingos, que nasceu também no Mourisco e foi baptizado a 15-III-1691.
2 = Manuel Pestana, (1) ((1) Faleceu no Mourisco a 17-I-1776.) nasceu no Mourisco e foi baptizado a 26--VII-1695. Casou no Castelo a 13-IV-1723 com Maria Lopes, natural do Val do Mógão, filha de Manuel Lopes e de Teresa Nunes. Viveu no Mourisco, e teve:
---6 Manuel Pestana, que segue.
---7 Maria Josefa, nasceu no Mourisco a 2-XII-1726 e casou no Cas-telo a 4-II-1756 com Manuel Lopes; viuvo de Maria da Silva.
---8 António Pestana, § 2.º
---9 Josefa, nasceu no Mourisco a 28-I-1730.
---10 Paula, » » » » 1-I-1733.
---11 Teresa, » » » » 8-IV-1737.
---12 José, » » » » 29-IV-1740.
---13 Domingos Pestana, » » » 16-II-1749.
6 = Manuel Pestana, nasceu no Mourisco a 7-II-1724 e casou no Castelo a 9-X-1747 com Maria Nunes, natural do Val do Mógão, filha de Manuel Martins e de Maria Nunes. Viveu no Val do Mógão onde lhe nasceram todos os seus filhos que foram:
---14 Manuel Pestana, que segue.
---15 Maria, nasc. a 5-XII-1748.
---16 Josefa Maria, n. a 26-IX-1751.
---17 Teodora, » » 11-I-1758.
---18 António, » » 18-II-1762.
---19 Manuel, » » 19-XI-1766.
14 = Manuel Pestana, nasceu no Val do Mógão a 29-VIII-1755 e ca-sou com Josefa Maria, natural do Cabeço do Carvalhal, filha de Pe-dro Alves e de Josefa Maria. Viveu no dito Cabeço, e teve:
---20 Manuel, nasc. a 9-X-1797.
---21 Maria, nasc. a 18-XII-1799.
---22 Joaquina, » » 2-1X-1802.
---23 Margarida, » » 8-II-1805.
---24 Florinda, » » 30-I-1808.
--- --- --- ---§ 2.º
8 = António Pestana, nasceu no Mourisco a 20-III-1746 e casou no Castelo a 6-VI-1869 com Luísa Maria, natural também do Mourisco, fi-lha de António Rodrigues e de Maria Nunes. Viveu no dito Mourisco, e teve:
---25 Joaquim Pestana, que segue.
---26 Manuel, nasceu no Mourisco a 1-VI-1770.
---27 José, » » » 12-X-1772-
---28 Joaquim, » » » » 7-IV-1775.
25 = Joaquim Pestana, nasceu no Mourisco a 14-IX-1776 e casou duas vezes no Castelo: a 1.ª a 13-X-1800 com Teresa de Jesus, natural também do Mourisco, filha de Manuel Lopes e de Maria Luísa, s. g. e a 2.ª a 11-V-1802 com Maria Luísa, natural do Seixo, filha de António José Luís e de Joana Maria. Viveu no Mourisco, e teve:
---29 Ana da Conceição, nasceu a 23-XII-1803, e casou a 14-X-1828 com Onofre José, do logar dos Pesos da freguesia de Pe-drógão Grande, filho de Manuel Joaquim e de Rosa Maria.
---30 Maria, que nasceu a 12-XI-1806.
PESTANAS DO MOURISCO (ramo 2.º)
--- --- --- --- § 1.º
1 = Maria Pestana, (1)( (1) Faleceu a 11-II-1697.) casada com Manuel Dias, Viveu no Mou-risco, e teve:
---2 Isabel Pestana, que segue.
---3 Maria, bapt. a 7-IV-1658.
---4 António, bapt. a 2-XI-1639.
2 = Isabel Pestana, nasceu no Mourisco e foi baptizada a 9-XII-1665. Casou no Castelo a 22-II-1691 com Manuel Simões, natural também do Mourisco, filho de Agostinho Simões. Viveu no Mourisco, teve:
---5 Maria Pestana, que segue.
---6 Manuel Simões, § 2.º
---7 Natália, nasceu no Mourisco e foi baptizada a 26-XII-1700. Sen-do ainda solteira, teve:
--- --- Maria, que nasceu a 1-X-1727.
---8 António, nasceu no Mourisco e foi baptizado a 30-VIII-1706.
5 = Maria Pestana, (1)((1) Faleceu no Mourisco a 29-VII-1763.) nasceu no Mourisco e casou no Castelo a 20-X-1715 com Simão Fernandes, natural das Sernadas, termo de Ál-varo, filho de João Fernandes e de Maria Domingues. Viveu no Mourisco, e teve:
---9 Luísa Maria, que segue.
---10 António, nasceu no Mourisco e foi baptizado a 29-V-1719.
---11 Josefa, » » » a 31-VIII-1722.
---12 Joana, » » » » 26-III-1728.
---13 Josefa, » » » » 17-II-1732.
---14 Manuel, » » » » 26-II-1725.
---15 Maria Pestana„ sendo ainda solteira, teve: --- Manuel, que nas-ceu no Mourisco a 13-V-1751. Casou no Castelo a 9-VI--1761 com Manuel Cristóvão, viuvo de Teresa Lopes, do Mourisco.
9 = Luísa Maria, nasceu no Mourisco a 18-XI-1737 e casou no Cas-telo a 30-X-1763 com Manuel Martins, natural do Val do Mógão, fi-lho de Manuel Martins e de Maria Nunes. Viveu no Mourisco e teve:
---16 Manuel, nasceu no Mourisco a 31-XII-1765.
---17 António, » » » » 18-XII-1769.
---18 Ana, » » » » 25-XI-1774.
--- --- --- --- § 2.º
6 = Manuel Simões, nasceu no Mourisco e foi baptizado a 21-VII-1698. Casou no Castelo a 8-V-1730 com Maria Dias, natural de Ar-noia, filha de Francisco Fernandes e de Maria Dias.
Viveu no dito Mourisco e teve:
---19 Maria, nasc. a 6-V-1731.
---20 Francisca, nasc. a 29-VII-1734.
---21 Josefa, » » 11-1-1737.
---22 José, » » 1-VII-1739.
---23 Manuel, » » 18-II-1742.
---24 António, » » 23-XII-1744.
----25 Manuel, » » 3-VII-1746.
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Rafael Carvalho:
Obrigado pelas suas palavras.
Terei muito gosto em ajudá-lo, dentro das minhas possibilidades.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro António Teixeira Mendes:
O título que refere «Teixeiras de Cernache do Bonjardim» é bastante pormenorizado pois trata precisamente da família do autor do livro. Começa no bisavô Manuel Teixeira, de Figueiras Podres, Cumieira, Penela. Era uma família de artistas entalhadores e tinha por isso grande mobilidade, com casamentos nas terras onde procediam a trabalhos de talha nas igrejas.
Não encontrei, no entanto, nada relacionado com os nomes e as localidades que indicou na sua mensagem.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro J Caldeira,
Ainda não li o testamento",mas calculo o trabalho que lhe deu.Muito obrigada,mas fico aguardando o prometido.Parece que encontrei alguma coisa,mas tenho que ir confirmar
Melhores cumprimentos
Maria
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Jose Caldeira
Obrigado pela sua pronta resposta.
Caro Rafael Carvalho
Sou Teixeira de Leiria e Mendes de Turquel, Alcobaca.
Cumprimentos
Antonio Teixeira Mendes
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro António Teixeira Mendes
Os-Teixeira Mendes-que referi-são de um tio-avô de meus filhos-João Teixeira Mendes-que foi um dos fundadores e sócio-gerente da Fábrica de Papel do Almonda-Renova,de Torres-Novas. Este meu tio, por afinidade,tem origem no Baixo Alentejoa,tendo casado no Rossio ao Sul do Tejo com Senhora daí c/desc. e onde possuiram uma grande quinta, ao pé do solar dos-Caldeiras. Hoje,já não está na mão da família e da última vez que lá estive,estava ocupada com refeitório, clube de futebol,etc. enfim !...
Agradeço-lhe muito a sua resposta e se me alonguei,neste meu agradecimento,foi para deixar mais informação que poderá ser útil a mais confrades.
Os meus melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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"Nova História Milita de Portugal"
A propósito de-Teixeiras alentejanos,alguns radicaram-se no Algarve:sob. em Salir,refiro o Doutor Nuno Severiano Teixeira que foi ministro da Administração Interna, e que além de ser um dos dir. da actual "Nova História Militar"há dias apresentada no mUSEU mILITAR é também um dos seus cooordenadores,tem ascendência nos -Teixeiras- de Giões (informação recolhida há meses).
Giões pertenceu à Comarca de Tavira, mas hoje é do concelho de Alcoutim.
Rafael Carvalho
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Cara Maria:
Aqui vai a segunda e última prestação.
Boa sorte nas suas pesquisas.
Cumprimentos,
José Caldeira
CVII
FERREIRAS DO MOURISCO
--- --- --- --- § 1.º
1 = Maria Ferreira, natural do Casal de Entre os Valados, casou com António Lopes, natural do Seixo onde viveu, e teve
--- 2 José Ferreira, que segue.
--- 3 António Lopes, § 2.º
--- 4 Francisco Ferreira, § 3.º
--- 5 Maria Ferreira, que casou com Paulo Dias da Cruz também natural do Seixo, n.º 8 em Tit. Dias da Arnoia, c. g.
2 = José Ferreira, nasceu no Seixo e casou no Castelo a 8-V-1753 com Josefa Maria, natural do Mourisco, filha de Manuel Luís e de Maria Lopes. Viveu no dito Mourisco, e teve:
--- 6 Maria Teodora, que nasceu a 1-X-1754 e casou no Castelo a 25-II-1794 com Manuel Nunes, natural do Bailão, filho de outro Manuel Nunes e de Francisca Maria. Viveu também no Mourisco, e teve:
--- --- 1 Maria, que nasceu a 13-III-1795.
--- --- 2 José Joaquim, § 4.º
---7 Ana Maria, nasceu a 2-X-1757.
--- 8 José, » » 4-IV-1760.
--- 9 Josefa, » ».28-III-1763.
--- 10 António, » » 6-IX-1766.
--- 11 Francisca, » » 3-II-1770.
--- 12 Francisco, » » 6-VII-1774 e faleceu a 24-VIII-1774.
--- 13 Joaquim, » » 9-1-1779.
--- --- --- --- § 2.º
3 = António Lopes, nasceu no Seixo e casou com Luzia Maria, na-tural do mesmo Seixo, filha de Manuel Vaz e de Apolónia Carneiro. Viveu também no dito Seixo, e teve:
--- 14 Maria Luísa, nasceu a 21-IX-1750.
--- 15 Manuel, » » 21-XI-1753.
--- 16 José, » » 17-VI-1758.
--- 17 Rosa, » » 17-IV-1762.
--- --- --- --- § 3.º
4 = Francisco Ferreira, nasceu no Seixo e casou no Castelo a 26--XI-1754 com Josefa Maria, natural do Castelo, filha de Paulo Pes-tana e de Maria Correia, em Tit. Pestanas do Casalinho. Viveu no dito lugar do Castelo, e teve
--- 18 José Joaquim, nasceu a 2-VII-1757.
--- 19 Luísa, » » 6-III-1759.
--- 20 António, » » 1-II-1761.
--- 21 Quitéria Maria, » » 4-V-1762.
--- 22 Maria, » » 15-1-1764.
--- 23 Josefa, » » 26-II-1766.
--- 24 Faustina, » » 7-III-1768.
--- 25 António, » » I-Ix-1770.
--- 26 Vicência, » » 23-IX-1773.
--- 27 João, » » 29-X-1775.
--- 28 Joaquim, » » 11-VI-1778.
--- 29 Manuel, » » 12-VII-1781.
--- --- --- --- § 4.º
2 = José Joaquim, nasceu no Mourisco, a 14-X-1798 e era filho de Manuel Nunes e de Maria Teodora, n.º 6 neste Tit. Foi jornaleiro e casou no Castelo a 25-V-1814 com Maria de Jesus, também natural do Mourisco, sua parenta em 3.º grau de consanguinidade, filha de Manuel Rodrigues e de Joana Maria. Viveu no dito Mourisco, e teve:
--- 30 José Joaquim Ferreira, que segue.
30 = José Joaquim Ferreira, jornaleiro; nasceu no Mourisco e ca-sou no Castelo a 28-XI-1843 com Maria da Silva Lima, natural também do Mourisco, filha de Manuel José da Silva, natural da Aldeia da Metade, freguesia do Amparo, e de Maria de S. José, natural do dito Mourisco. Viveu neste lugar, e teve:
--- 31 Maria, nasceu a 16-XI-1848.
--- 32 Faustina da Conceição, » » 17-I-1851.
--- 33 Joaquim, » » 20-II-1854.
FERREIRAS DO MOURISCO (RAMO 2.º)
--- --- --- --- § 1.º
1 = Maria André, casada com Sebastião Fernandes, viveu no Mou-risco, e teve
--- 2 António Ferreira, que segue.
--- 3 Isabel Maria, casou no Castelo a 10-XII-1725 com. Domingos Nunes, natural do Venestal, freguesia da Sertã, filho de Manuel Nunes e de Catarina Nunes.
--- 4 Padre Manuel Ferreira Magro, § 2.º.
2 =António Ferreira, nasceu no Mourisco e casou no Castelo a 10-XII-1725 com Catarina Nunes, natural do Venestal, freguesia da Sertã, filha de Manuel Nunes e de Catarina Nunes. Viveu no Casal
da Escusa, e teve:
--- 5 Josefa, que nasceu a 19-IX-1728.
--- --- --- --- § 2.º
4 = Padre Manuel Ferreira Magro, nasceu no Mourisco onde também vivia em 1717. Em Luzia Lopes, solteira, natural do Val do Mógão, teve:
--- 6 Manuel Ferreira, que segue.
6= Manuel Ferreira, nasceu no Mourisco e casou no Castelo a 12-IX-1763 com Josefa Maria, natural do mesmo Mourisco, filha de João Luís e de Maria Teresa. Viveu no citado Mourisco, e teve:
--- 7 Maria Teresa do Sacramento, que segue.
--- 8 Manuel, nasceu a 24-II-1765.
--- 9 Maria Luísa, » » 13-IV-1766.
--- 10 Francisco, » » 4-X-1768.
7 = Maria Teresa do Sacramento, nasceu no Mourisco e casou no Castelo a 6-VII-1784 com António Ferreira, natural do dito Mourisco, filho de António Ferreira e de Isabel Maria. Viveu no mesmo Mourisco, e teve:
--- 11 Maria, nasceu a 13-V-1788.
--- 12 Ana, » » 28-X-1789-.
--- 13 Damásia, » » 4-V-1792.
--- 14 Manuel, » » 26-IX-1794.
--- 15 José, » » 14-I-1797.-
--- 16 Joaquina, » » 22-IX-1798.
--- 17 António, » » 21-IX-1800.
--- 18 Joaquim, » » 11-IV-1802.
--- 19 Jeronimo, » » 10-I-1804.
--- 20 João, » » 7-X11-1805.
--- 21 Daniel, » » 29-XI-1807.
FERREIRAS DO MOURISCO (RAMO 3.º)
1 = António Ferreira, que foi casado com Isabel Maria, viveu no logar do Mourisco, e teve
--- 2 Manuel Nunes Ferreira, que segue.
2 = Manuel Nunes Ferreira, nasceu no Mourisco e casou com Ma-ria Teresa, natural da Selada, filha de Pedro José e de Teresa Maria. Viveu no Mourisco, e teve
--- 3 José, nasceu a 18-XI-1780.
--- 4 Maria dos Prazeres, que segue.
4 = Maria dos Prazeres, nasceu no Mourisco a 3-1-1784 e casou com o alferes José Fernandes, natural dos Ramalhos, filho de Ma-nuel Fernandes e de Ascensão Joaquina. Viveu primeiro no Mourisco, onde teve:
--- 5 Maria, que nasceu a 2-X-1812.
Viveu depois na Selada, e teve
--- 6 José, nasceu a 18-XI-1813.
--- 7 Josefa, nasceu a 6-VI-1815.
--- 8 José, » » 22-V-1818.
--- 9 António, » » 8-II-1819.
--- 10 Manuel, » » 8-VIII-1820.
--- 11 Joaquim, » » 5-VII-1822.
--- 12 Ana, » » 4-IV-1828.
---------------------------------------------------------------------
CCXVIII
NUNES DE ARNOIA
--- --- --- --- § 1.º
1 = António Nunes, casou com Isabel Dias, Viveu na Arnoia e teve:
--- 2 Teresa Nunes, que segue.
--- 3 Maria Nunes, § 2.º
--- 4 António Nunes, baptizado a 2-VI-1676, casou na Sertã a 19--VII-1700 com Ana da Mata, do Tojal, filha de António Fernandes e de Ana da Mata.
--- 5 Luísa, bapt. a 18-I-1682.
--- 6 Natalia, a 28-VI-1684.
--- 7 Manuel Nunes, baptizado 5-VII-1688, casou na Sertã a 28-II-1715 com Ana Gomes, da Arrifana, filha de Diogo Dias e de Maria Gomes.
2 = Teresa Nunes, nasceu na Arnoia, e casou com Manuel Lopes, do Mourisco, filho de António Lopes e de Maria Lopes: Viveu no dito Mourisco, e teve:
--- 8 Manuel, bap. a 15-IV-1706.
--- 9 António, » » 29-VIII-1708.
--- 10 Teresa, a 7-XII-1715.
--- --- --- --- § 2.º
3 = Maria Nunes, nasceu na Arnoia e foi baptizada a 17-X-1673. Casou com António Rodrigues e viveu na dita Arnoia, onde teve
--- 11 Brígida Maria Nunes, que segue.
--- 12 Maria Nunes, (') ((') Faleceu no Castelinho a 25-XI-1773.) casou no Castelo a 19-VIII-1717 com Manuel Pestana, natural do Castelinho, filho de Sebastião Lopes e de Maria André, n.º 3 em Tit. Lopes do Castelinho, c.g.
--- 13 António Rodrigues, § 3.º
11 = Brígida Maria Nunes, nasceu na Arnoia e casou no Castelo a 27-II-1726 com António Nunes natural do Val do Mógão, filho de Manuel Pires e de Maria Antunes. Viveu primeiro na Arnoia e de-pois no Val do Mógão, e teve:
--- 14 Maria da Conceição, que nasceu na Arnoia a 8-X-1731, e ca-sou com António Lopes, natural da Póvoa da Ribeira Sar-deira, filho de Francisco Lopes e de Isabel Lopes. Viveu no Val do Mógão, c. g.
--- 15 Manuel, que nasceu na Arnoia a 23-X-1728.
--- 16 Josefa, » » » » » 21-V-1735.
--- 17 José, » » no Val do Mógão a 19-VI-1741.
--- --- --- --- § 3.º
13 = António Rodrigues, nasceu na Arnoia e casou com Isabel Pes-tana, natural do Mosteiro das Preces, filha de António Lourenço e de Isabel Pestana, n.º 7 em Tit. Pestanas do dito Mosteiro. Viveu neste mesmo togar e teve:
--- 18 Manuel Rodrigues, que segue.
--- 19 José da Conceição, que nasceu a 8-XII-1738.
--- 20 António José, nasceu a 4-IX-1727 e casou duas vezes: a se-gunda com Maria Teresa, da Sapeira, filha de Manuel Fernandes e de Maria Lopes. Viveu no Castelo e deste segundo matrimónio, teve: - Manuel, que nasceu a 20-IV-1764; e Maria, que nasceu a 3-III-1766.
--- 21 Maria, que nasceu a 22-XI-1730.
18 = Manuel Rodrigues, nasceu no Mosteiro das Preces a 31-X-1723, e casou com Maria Pestana, natural do logar do Cabeço, da mesma freguesia do Castelo, filha de António Simões (1) ((1) Era natural do Alqueidão, freguesia de Cernache) e de Maria Pestana. Viveu no dito Mosteiro, e teve:
--- 22 Maurícia, que nasceu a 7-III-1777.
---------------------------------------------------------------------------------
CCXX
NUNES DO MOURISCO
1 = Maria Nunes, casada com Manuel Pires, viveu no Mourisco, e teve:
--- 2 Francisco Nunes Ferreira, que segue.
2 = Francisco Nunes Ferreira, nasceu no Mourisco e casou no Castelo a 18-V-1728 com Teresa Maria dos Santos, natural da Póvoa da Ribeira Sardeira, filha de Luís Nunes e de Maria dos Santos, n.º 6 em Tit. Nunes da Póvoa. Viveu no Mourisco, e teve:
--- 3 Estêvão Nunes Ferreira, que segue.
--- 4 Maria Josefa, (1) ((1) Esta, sendo solteira, teve um filho de nome José, que nasceu a 28 de No- vembro de 1766. No assento não vem indicado o nome do pai,) nasceu no Mourisco a 4-VIII-1729 e casou com Manuel Nunes, natural da Fóz d'Alge, filho de Ma-nuel Martins e de Ana Fernandes: Viveu na Arnoia, e te-ve: - Maria, que nasceu a 11-VIII-1758.
--- 5 Francisco, nasc. a 17-IX-1735.
--- 6 Vitória, nasc. a 6-III-1739.
--- 7 Paulo, » » 26-XII-1744.
3 = Estêvão Nunes Ferreira, nasceu no Mourisco a 26-VIII-1732 e soube ler e escrever. Casou com Josefa Maria, natural do mesmo lo-gar, filha de Manuel Dias e de Teresa Nunes. Viveu no Mourisco, e teve:
--- 8 José Pires, que segue.
--- 9 Ana de Jesus, nasceu no Mourisco a 13-I-1772 casou no Cas-telo a 27-VIII-1805 com Manuel Nunes, natural da Malpi-ca, freguesia da Sertã, filho natural de Maria Nunes. Viveu no Mourisco, e teve
--- --- 1 Maria que nasceu a 21-VIII-1810.
--- --- 2 Gertrudes, » » 6-II-1817.
--- 10 Manuel, nasc. a 14-III-1760.
--- 11 Francisco, a 17-X-1763.
--- 12 António, » » 30-XI-1766.
--- 13 Estêvão, » » 8-XII-1769.
--- 14 Estêvão, » » 13-II-1775.
--- 15 Maria, » » 8-IX-1778.
--- 16 João, » » 2-VII-1783.
8 = José Pires, nasceu no Mourisco a 28-XI-1757 e casou duas ve-zes: a 1.ª com Joaquina Maria, natural do Bailão, filha de Manuel Ferreira e de Maria Josefa. Viveu no Mourisco, e teve:
--- 17 Maria, nasc. a 9-XII-1801.
--- 18 José, a 24-IV-1804.
--- 19 Ana, » » 24-VII-1810-.
Casou 2.ª vez com Jacinta Henriques, natural da Amoreira, termo de Alváres, filha de Rafael Simões e de Maria Henriques. Viveu no Mourisco, e teve
--- 20 Jerónimo, nasc. a 17-VII-1817.
--- 21 Bárbara, a 10-IV-1818.
--- 22 José, » » 27-III-1820.
--- 23 Margarida, » 29-XII-1823.
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro J Caldeira,
Muito obrigada,espero um dia poder retribuir
Maria
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira,
Tenho a grande maioria dos meus antepassados na região da Sertã/Oleiros e por isso grande interesse nos Andrades da Sertã e em diversos outros títulos que compõem a sua lista.
Não lhe vou pedir que me reproduza o seu conteúdo mas gostava de saber onde posso encontrar a obra (para consulta, pois aparentemente não existirá nenhuma edição recente a ser comercializada).
Obrigado,
JValdeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Jorge Valdeira:
A Biblioteca Nacional possui a obra. Consultei-a muito há cerca de 30 anos, para transcrever muitos títulos (nesse tempos ainda as fotocópias eram novidade pouco utilizada).
Tenho ideia que o volume já então estava um pouco desconjuntado, pelo que suponho que tenha sido retirado da leitura. Provavelmente estará à consulta nos Microgfilmes.
O melhor será procurar no sítio da BN, onde costumam aparecer também referências a outras bibliotecas que possuam a obra.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira,
Muito obrigado por este índice. O livro em questão é um dos que eu mais gostaria de poder consultar ou adquirir. A Biblioteca Nacional em Lisboa o tem microfilmado e já tentei descobrir se faziam cópias, mas a "comunicação" não se completava.
Em todo caso, se não for muito abuso, seria possível passar algo a respeito da ascendência de D. Maria Dias Manso, C.c. Baltazar Rodrigues da Costa, a qual viria, segundo consta, às páginas 663 e 667?
Grato pela atenção,
Fernando de Magalhães Coutinho Vieira
Rio de Janeiro
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro António Teixeira Mendes,
Os Teixeira de Castro da Quinta de Mouta (ou Moita) Bella, em Chão de Couce são antepassados da família Sá Caldeira de Ferreira do Zêzere através de António Luís Teixeira de Castro de Sousa Ferraz que casou com D. Maria Benvinda de Sá Godolfim e Mendonça (prima direita do Marquês de Sá da Bandeira).
Se os Teixeiras de Castro que procura tiverem ligações com os que acabo de referir poderei enviar-lhe mais algumas informações.
Despeço-me com os melhores cumprimentos,
Paulo Alcobia Neves
jpan@clix.pt
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira
Poderá dizer-me se os Castelões, de Pampilhosa, ligam ( na referida obra) aos de Ansião?
Grato pela antenção que queira dispensar.
Cumprimentos
António Godinho de Carvalho
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Paulo Neves
Os Teixeira de Castro que procuro sao antecedentes de Miguel Teixeira de Castro, nascido em 1699 na Quinta da Amieira, Chao de Couce, Ansiao, cc Maria Josefa das Neves e filho de Miguel Teixeira de Castro e de Maria Bela da Maia.
Se a ascendencia de Antonio L.T.C.S.Ferraz ligar com algum destes nomes estaremos na direccao certa e entao agradecia qualquer informacao possivel.
Cumprimentos
Antonio Mendes
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro António Godinho de Carvalho:
Conforme poderá ver pela transcrição do título, parece-me que não há qualquer ligação com Ansião.
Em tempos estudei a descendência destes Castelões que foram para Arganil por casamento com a família dos Capitães Móres (Quaresma da Fonseca Godinho Figueiredo e Melo de Freitas e Bulhões), que se extinguiu em 1879 na pessoa de D. Maria Isabel de Melo Freires de Bulhões, Condessa (da Quinta) das Canas.
Um ramo destes voltou a casar na Pampilhosa na mesma família e usava Melo Castelão, passou a Góis e perdi-lhes o rasto no século dezanove.
Nunca me surgiu nenhuma ligação com Ansião.
Cumprimentos,
José Caldeira
--------------------------
LVII
CASTELÕES DA PAMPILHOSA *
--- --- --- --- § 1.º
1 = Padre Diogo Lopes Castelão, que poderá ser descendente de João Afonso Castelão que foi testemunha no instrumento por que Go-mes Martins Montim fez instituição de morgado da Quinta de Val de Rigeos em Diogo Álvares Pereira, filho de Álvaro Gonçalves Pereira, Grão Prior do Crato, feito em Bomjardim, (1)((1) Sernache do Bomjardim), termo da Sertã, quinta do dito Grão Prior em 5 de Agosto da era de 1395, que é o ano de Cristo de 1357, teve B :
--- 2 N... Castelão, que segue.
2 = N... Castelão, viveu na Pampilhosa e casou com Maria Lei-tão, filha de Lourenço Leitão e de sua mulher Brites Barata, n.º 407, § 48.º em Tit. Leitões, é teve
--- 3 Pedro Castelão Leitão, que segue.
--- 4 Maria Leitão, 4.ª mulher de António de Queirós, n.º 41, § 6.º em Tit. Queiroses, c. g.
3 = Pedro Castelão Leitão, viveu na mesma vila e casou com Ana Barata Pinto, e teve:
--- 5 Diogo Castelão Barata, que segue.
5 = Diogo Castelão Barata, viveu também na Pampilhosa e casou duas vezes: a 1.ª com Isabel Leitão da Mota, já viúva de António Nunes de Andrade, filha de António Castanho e de sua mulher Isa-bel da Mota, n.º 6 em Tit. Castanhos da Pampilhosa, e teve:
--- 6 Isabel Leitão, mulher de António Nunes Homem, c. g.
Casou a 2.ª vez em 1627 nesta vila da Sertã com Paula Fróes de Lemos, filha de Simão Fróes de Lemos e de sua mulher Andresa de Figueiredo, n.º 46, § 2.º em Tit. Fróes, e teve:
--- 7 Luís Fróes Castelão Barata, que segue.
--- 8 Manuel Fróes, que sendo padre da Companhia saiu da reli-gião por doente.
--- 9 Padre Pedro Castelão.
--- 10 Maria Castelão, mulher de António Pessegueiro de Sequeira, n.º 20, § 2.º em Tit. Pessegueiros, s. g.
--- 11 Brites Fróes }
--- 12 Paula Fróes } freiras em Semide.
7 = Luís Fróes Castelão Barata, viveu também na Pampilhosa onde casou com sua parente Ana da Mota de Brito, filha de Fran-cisco de Brito da Costa e de sua mulher Ana da Mota Leitão, n.º 9 em Tit. Castanhos da Pampilhosa, e teve:
--- 13 D. Paula Fróes de Figueiredo, mulher de Vicente Caldeira de Brito, n.º 396, § 46.º em Tit. Leitões, c. g.
--- 14 Mariana de Brito, }
--- 15 Maria Inês Castelão, } freiras em Semide.
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro António Godinho de Carvalho:
Esqueci-me de dizer que este título, conforme atesta o asterisco, é um transcrição do nobiliário de Manso de Lima.
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Fernando de Magalhães Coutinho Vieira:
Agradeço o favor de confirmar os nºs das páginas indicados, pois nelas não encontrei as referidas pessoas.
A família Manso é muito extensa na obra. Terei muito gosto em procurar os nomes, mas vou demorar algum tempo.
Com os melhores cumprimentos,
José Caldeira
Sintra, Lisboa
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira
Muito lhe agradeço a amabilidade da transcrição do título de Castelões, da Pampilhosa. Não obstante não haver refªs a Ansião, no referido título, a proximidade geográfica e o facto de ser apelido pouco divulgado, não me permitem, por enquanto, excluir a hipótese de qualquer ligação dos de Ansião aos de Pampilhosa.
Renovo os meus sinceros agradecimentos pela atenção dispensada e apresento os meus melhores cumprimentos.
Antonio Godinho de Carvalho
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira,
Muito obrigado pela atenção. Os números de página que citei anteriormente foram os que encontrei no trabalho de Fernando Mexia sobre a família Magalhães Mexia da Lousã, cuja parte mais antiga me parece, em parte, baseada no trabalho de C. Teixeira.
Como não posso passar nenhuma indicação adicional, fico já muito grato pelo índice e pelo interesse, mas sem condições de lhe pedir que procure pelos nomes citados.
Saudações,
Fernando M.C. Vieira
Rio de Jeneiro
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira:
Ciente das dificuldades na consulta das fotocópias preciosas que possui e, sem querer de forma alguma, abusar da sua disponibilidade, atrevo-me a pedir-lhe que deite uma vista de olhos, se tal fôr possível, pelos Figueiredos de Figueiró dos Vinhos, 204, e Sequeiras da Sertã, 939 e ramo segundo, 940 e procure encontrar alguma referência a Francisca Joaquina de Figueiredo e Sequeira, (também pode aparecer como Francisca Joaquina de Sequeira Manso de Figueiredo , nascida por volta de 1720 e casada com José António Álvares Pimentel Teixeira, n. Maçãs de D.Maria, então concelho de F.dos Vinhos e que foi capitão mor das Cinco Vilas e de Figueiró dos Vinhos, FCA, e Senhor da Casa dos Pimentéis Teixeiras de Maçãs de D. Maria. Foram meus sextos avós, mas nada cosegui saber, até à data apesar de variadas buscas, sobre a ascendência da minha 6ª avó .
Ficarlhe-ei muito agradecido.
Melhores cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Luís Piçarra:
Os 2 títulos que menciona são transcrições do nobiliário de Manso de Lima. São muito pequenos e não vêm além do século dezasseis, pelo menos o dos Sequeiras, pois os Figueiredos de Figueiró ainda têm uma menção a 1619. Falta portanto um século até à época da sua antepassada.
Ao digitalizar o último, reparei que os títulos de Figueiredos que se lhe seguem (do Pampilhal e de Proença-a-Nova), embora não mencionem os seus familiares, mencionam diversas ligações entre Sequeiras, Mansos e Figueiredos, que lhe poderão abrir novas perspectivas para as suas pesquisas. Pampilhal é uma povoação da freguesia de Sernache do Bonjardim.
Aqui ficam esses títulos. Espero que lhe sejam de alguma utilidade.
Cumprimentos,
José Caldeira
CXVI
FIGUEIREDOS DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS *
--- --- --- --- § 1.º
1 = Manuel de Figueiredo, viveu em Figueiró. Fez-se o seu inven-tario no juízo dos órfãos da mesma vila em 1560 de que consta que casou com Isabel Curado, filha de Martim Pires Curado e de sua mulher Isabel Fernandes, n.º 107 em Tít. Curados de Figueiró, e teve:
--- 2 Sebastião de Figueiredo, que segue.
--- 3 João, que era de 8 anos em 1560.
2 = Sebastião de Figueiredo, era de 13 anos em 1560 em que se fez o inventario de seu pai e vivia em 1590 como consta na nota de Pedro Silveiro. Casou com Brites Mendes, filha de Fernão Mendes e de sua mulher Catarina Cristóvão, e teve:
4 Manuel de Figueiredo, que segue.
4 = Manuel de Figueiredo, viveu e casou na cidade de Angra, na Ilha Terceira, com Barbada Martins Rabola, donde veio a Figueiró vender algumas fazendas, que havia herdado de seus pais, com pro-curação de sua mulher, em 1619 e dele não temos mais noticia.
CXVII
FIGUEIREDOS DO PAMPILHAL
--- --- --- --- § 1.º
1 = Simão Fernandes, foi casado com Águeda Lopes, natural do Pampilhal, filha de Francisco Simões e de Maria Lopes. Viveu no dito Pampilhal, e teve:
--- 2 Paulo Lopes Simões, que segue.
--- 3 Padre Francisco Simões, nasceu no Pampilhal e foi baptizado em Sernache a 13-XI-1632. Foi cura da sua freguesia natal.
--- 4 Simão, que foi baptizado a 27-X-1635.
--- 5 Maria, » » baptizada a 13-V-1638.
2 = Paulo Lopes Simões, nasceu no Pampilhal e foi baptizado em Sernache a 15-II-1640. Foi almotacé e Vereador da Câmara da Ser-tã. Casou duas vezes; a 1.ª com Maria João de Figueiredo (1)[(1) Fez testamento no Pampilhal a 7-V-1672, no qual declarou não deixar fi-lhos. Deixou 40 alqueires de pão meado e 15 alqueires de azeite a pobres. Ins-tituiu também uma capela com obrigação de 50 missas por sua alma. Deixou a Confraria do Rosário de Pedrógão Pequeno 4 alqueires: de pão e meia galinha de renda com obrigação de 3 missas em cada ano; e a Confraria do Santíssimo da mesma vila 3 alqueires de pão de renda com obrigação doutras 3 missas. Deixou mais uma cerrada tapada e casa, a seu afilhado António, filho de António Fernandes, de Aldeia Fundeira da mesma freguesia de Pedrógão Pequeno, com obrigação de 5 missas em cada ano.], natu-ral de Pedrógão Pequeno, s. g.; e a 2.ª em Sernache a 24-I-1674 com Ana Martins, natural de Burrelos, filha de Fernão Martins e de Ana Lopes. Viveu no Pampilhal e teve:
--- 6 Dr. Paulo Lopes de Figueiredo, que segue.
--- 7 Dr. Fernando Lopes de Figueiredo, que faleceu no Pampilhal a 21-I-1723.
--- 8 Capitão Pedro Martins de Figueiredo, § 2.º
--- 9 Padre Miguel Martins, que nasceu no Pampilhal e foi bapti-zado em Sernache a 9-X-1684. Faleceu a 15-VI-1739.
--- 10 Simão Lopes Martins de Figueiredo, § 3.º.
--- 11 Simão, baptizado a 4-XI-1676.
--- 12 Maria, baptizada a 19-VII-1679.
6 = Dr. Paulo Lopes de Figueiredo, nasceu no Pampilhal e foi ba-ptizado em Sernache a 7-V-1675. Casou com D. Joana de Oliveira. Viveu no Outeiro do Pampilhal e teve:
--- 13 D. Joana Maurícia de Oliveira.
--- 14 D. Maria Luísa Vitória de Figueiredo, que casou a 29-VIII-1747 na capela de N. Sr.ª das Neves, do Pampilhal, com Fran-cisco Mendes de Almeida, natural de Figueiró dos Vinhos, filho de Manuel da Rocha e de Ana Temudo de Almeida. Foram dispensados em 3.º grau de consanguinidade. Teve:
--- --- Francisco de Almeida Figueiredo, que faleceu solteiro.
--- --- --- --- § 2.º
8 = Capitão Pedro Martins de Figueiredo, nasceu no Pampilhal e foi baptizado a 29-IV-1681. Casou duas vezes: a 1.ª no Castelo a -30-VII-1710 com D. Inês Mansa Pestana, natural da Roda de Santa Apolónia, filha de António Pestana e de Grácia Mansa. (2)[(2) Faleceu em Burrelos a 29-II-1712.], s. g.; e a 2.ª em Sernache a 29-V-1713 com Marcela Leitão de Sequeira ou Mar-cela de Sequeira Mansa, como também se assinou, natural de Serna-che, filha do capitão José Leitão Pereira e de Francisca de Sequeira e Fonseca. Viveu primeiro em Burrelos e depois no Fojo e teve
--- 15 Dr. José Pedro de Sequeira e Fonseca, que segue.
--- 16 Dr. Inácio Xavier de Sequeira, que nasceu em Burrelos a 10--IV-1723 e faleceu em Sernache a 14-VIII-1804.
--- 17 Dr. João Martins de Figueiredo, que nasceu no Fojo a 15-XI--1733.
--- 18 Dr. Bernardo José de Sequeira e Fonseca, que nasceu no Fo-jo a 8-V-1737 e viveu em Sernache onde faleceu solteiro a 9-XII-1830. Parece que seguiu a vida da magistratura, pe-lo menos leu na Mesa do Desembargo do Paço em 10-IX--1766. Fez test. em Sernache a 14-VI-1820 deixando os seus bens a seus sobrinhos Padre Francisco António de Sequeira, que foi seu testamenteiro, Firmino José de Se-queira e Pedro Guilherme de Sequeira e Lemos, n.ºs 40, 43 e 44 neste Tít.. Os bens deixados ao ultimo foram ape-nas em usufruto e a propriedades deles aos filhos do cita-do Pedro Guilherme. Declarava ainda no test. ser sobri-nho de Teresa Felizarda e não deixar descendência.
--- 19 Padre António Martins de Figueiredo, que nasceu no Fojo onde também faleceu a 23-VIII-1784.
--- 20 D. Bernarda Joaquina de Sequeira, § 4.º
--- 21 D. Francisca Leocádia Joaquina.
--- 22 D. Francisca Casimira do Sacramento.
--- 23 D. Francisca Teresa.
--- 24 Pedro, que nasceu no Fojo a 20-VII-1728.
--- 25 Paulo, (1) [(1) Foi baptizado pelo Dr. Manuel Rodrigues Teixeira morador em Figueiró dos Vinhos.] » » » » » 6-III-1730.
--- 26 Joaquim, » » » » » 24-1V-1732.
--- 27 Francisco, que morreu solteiro a 16-X-1766.
15 = Dr. José Pedro de Sequeira e Fonseca, nasceu no Fojo a 11--V-1718 e casou com Maria Teresa Eufrásia de S. José, natural do Guardão, freguesia do Beco. Foi por diversas vezes juiz ordinário de Dornes. Foi também capitão da companhia de Infantaria auxiliar do distrito de Alvaiázere, Dornes e Abiul, e do Terço da Comarca de To-mar até 1774. provavelmente porque em 12-I-1775 já tinha sido pro-movido a sargento-mór de Dornes. Desempenhou este cargo por mui-to tempo pelo menos ainda o ocupava em 1783. Em 28-VII-1788 já tinha falecido.
Viveu no dito lugar do Guardão e teve:
--- 28 Dr. José António de Carvalho.
--- 29 Dr. Bernardo José de Carvalho Sequeira Saldanha e Fonse-ca, que era juiz ordinário de Dornes em 1791, Nasceu no Guardão a 3o-III-1761 e foi também sargento-mór de Dor-nes.
--- --- --- --- § 3.º
10 = Simão Lopes Martins de Figueiredo, segundo de nome, nas-ceu no Pampilhal sendo baptizado 10-X-1691. Casou no Castelo a 4-X1-1727 com Luísa Maria Manso Leitão (1) [(1) Irmã de António Manso Pestana.], natural da Roda de Santa Apolónia, filha de António Pestana e de Grácia Mansa, n.º 95 em Tít. Andrés da Paparia. Viveu no Pampilhal onde também fale-ceu a 17-IX-1776 e teve:
--- 30 D. Tomásia Joaquina de S. José de Figueiredo, nasceu no Pampilhal a 22-XII-1728 e fez test. a 10-XI-1780. Faleceu solteira e sabia escrever.
--- 31 D. Maria dos Santos Mansa Leitão de Figueiredo, nasceu no Pampilhal a 1-XI-1733 e fez test. a 12-V-1790 no qual deixou 1:200 réis à confraria de N. Sr.ª das Neves do Pam-pilhal. Faleceu solteira e sabia escrever.
--- 32 D. Rosa Maria de S. José de Figueiredo, nasceu no Pampi-lhal a 12-III-1738.
--- 33 José, que nasceu a 27-V-1735.
--- 34 Inácio Martins Pestana de Figueiredo, que nasceu no Pam-pilhal a 7-VII-1745.
--- 35 D. Inês Maria Manso Leitão de Figueiredo, que segue.
--- 36 Padre Fernando José de Figueiredo, que nasceu no Pampilhal a 17-XII-1731. Em 1783 foi vigário encomendado da ma-triz de Sernache. Faleceu a 8-XII-1803 deixando 1:200 réis
à confraria de N. Sr.ª das Neves do Pampilhal, e 9 al-queires de azeite aos pobres da mesma capelania.
--- 37 Dr. João Martins Pestana de Figueiredo, nasceu no Pampi-lhal a 12-XII-1739. Em 17-II-1775 foi nomeado vigário da matriz e vara de Belver. Depois de aposentado voltou pa-ra o Pampilhal onde ainda vivia em 1810.
35 = D. Inês Maria Manso Leitão de Figueiredo, nasceu no Pam-pilhal a 31-VII-1730 e casou com o Desembargador António Alves Heitor e Matos, capitão-mór de Belver, filho de António Alves Hei-tor (2) [(2) Este era filho do capitão-mór Pedro de Matos e de Maria Heitor, de Belver.], também capitão-mór da mesma Vila, cavaleiro fidalgo e fami-liar do Santo Oficio, e de D. Maria Pereira e Matos. Esta era natu-ral de Mação e filha de João de Matos e de Catarina Pereira. Viveu em Belver e teve
--- 38 António Alves Heitor de Figueiredo e Matos, que foi também capitão-mór de Belver onde nasceu. Tirou Brasão (Matos e Figueiredos), passado em Carta de 14-XII-1787. Faleceu na mesma Vila de Belver em 1813.
--- 39 José António Heitor de Figueiredo, que por morte de seu irmão foi também capitão-mór de Belver.
--- --- --- --- § 4.º
20 = D. Bernarda Joaquina de Sequeira, nasceu no Fojo a 12-IX-1742 onde também faleceu a 13-I-1805. Casou com o Dr. António Caetano de Figueiredo e Lemos (ou António José de Figueiredo co-mo também se assinou), natural de Figueiró dos Vinhos, filho do Dr. João Caetano de Lemos e de D. Joana Maurícia de Figueiredo. Viveu no Fojo e teve:
--- 40 Padre Francisco António de Sequeira, nasceu no Fojo a 19-VII-1775 e faleceu no Outeiro do Pampilhal a 21-V-1855. Foi capelão da Ermida de N. Sr.ª das Neves do Pampi-lhal desde 1828.
--- 41 D. Maria, nasceu no Fojo a 28-1I-1767.
--- 42 D. Ana, » » » » 22-III-1778.
--- 43 Firmino José de Sequeira.
--- 44 Pedro Guilherme da Fonseca Sequeira e Lemos, que segue.
--- 45 D. Joaquina Inácia de Sequeira, que nasceu no Fojo a 2-VII--1771 e casou em Sernache a 27-VI-1811 com António Lei-tão de Lemos, natural de Figueiró dos Vinhos, filho de João Caetano de Lemos e de D. Joaquina de Lemos.
44 = Pedro Guilherme da Fonseca Sequeira e Lemos, nasceu no Fojo a 15-I-1770 e assentou praça de cadete no regimento de artilha-ria n.º 1 em 1788. Casou em 27-XI-1806 com D. Tomásia Umbelina Pestana da Silva do Monte Sião (1) [(1) Faleceu no Fojo a 10-III-1839.] n.º 12 em Tít. Pestanas do Casali-nho, c. g., que ali vai descrita.
FIGUEIREDOS DO PAMPILHAL (RAMO 2.º)
1 = Paulo Ferreira, casado com Maria Lopes, viveu no Pampi-lhal e teve
--- 2 António Lopes Valente, que segue.
--- 3 Maria, baptizada a 24-VIII-1642.
--- 4 Francisco, baptizado a 28-IV-1649.
2 = António Lopes Valente (2) [(2) Faleceu no Pampilhal a 11-VIII-1684.], nasceu, assim como seus irmãos, no Pampilhal e foi baptizado em Sernache a 31-VII-1645. Casou na mesma aldeia a 27-VIII-1671 com Maria Lopes (3) [(3) Foi baptizada em Sernache a 27-V-1688.], natural do dito Pam-pilhal, filha de Manuel Fernandes, saberes, e de Maria Lopes; neta paterna de João Fernandes e de Beatriz Vaz, e materna de Francis-co Simões e de Maria Lopes, Viveu no Pampilhal e teve:
--- 5 Capitão Francisco Lopes Valente de Figueiredo, que segue.
--- 6 D. Inês Lopes de Figueiredo, que nasceu no Pampilhal e foi baptizada a 15-IV-1674. Casou no Castelo a 19-VII-1694 com António Curado, natural do lugar dos Moleiros, da mesma freguesia do Castelo; onde viveu e deixou geração ilustre.
--- 7 André, que foi baptizado a 15-XII-1680.
--- 8 Paulo, » » » 31-VII-1672.
--- 9 António, » » » » 14-III-1676.
5 = Capitão Francisco Lopes Valente da Figueiredo (1) [(1) Faleceu no Pampilhal a 1-X-1742.], nasceu no Pampilhal e foi baptizado a 5-X-1678. Casou com Leocádia Maria Pa-checa Pimentel (2) [(2) Faleceu no Pampilhal a 21-VII-1133.], natural de Alvaiázere, filha do capitão Pedro Di-nis de Carvalho e de Feliciana Pacheca Pimentel. Em 1738 era Prios-te do Almoxarifado da Sertã. Viveu no Pampilhal e teve:
--- 10 Rodrigo Dinis Carvalho de Figueiredo, que segue.
--- 11 D. Eugénia Maria Leocádia de S. José, que nasceu no Pampilhal a 19-V-1720 e casou na Ermida de N. Sr.ª das Neves do mesmo. Pampilhal a 22-VIII-1746 com António José Pi-mentel, natural de Alvaiázere, filho de Custódio Monteiro da Costa e Matos e de Sebastiana Pacheca Pimentel.
--- 12 Tomásia (3) [(3) Foi seu padrinho de baptismo o capitão-mór de Alvaiázere, Rodrigo Pa-checo Pimentel.], que nasceu a 10-II-1728.
--- 13 Feliciana, » » » 26-III-1731.
10 = Rodrigo Dinis Carvalho de Figueiredo (4) [(4) Foi seu padrinho de baptismo o Licenciado Manuel Nogueira de Moura, morador na Sertã.], nasceu no Pampi-lhal a 15-X-1728 e casou com D. Clara Angélica Teresa Pimentel, na-tural de Alvaiázere, filha de Custódio Monteiro da Costa e de Sebas-tiana Pacheca Pimentel. Viveu no Pampilhal e teve
--- 14 Maria, que nasceu no Pampilhal e foi baptizada em Serna-che a 17-IX-1766.
CXVIII
FIGUEIREDOS DE PROENÇA A NOVA *
1 = Martim Vaz de Figueiredo, viveu em Proença a Nova onde casou com Bárbara Lopes, natural da mesma vila, com a qual deu de prazo certas fazendas no casal da Corujeira, termo da mesma vila, as quais haviam comprado a Francisco Sequeira, por escrit. feita na mesma vila pelo tab. Nicolau Temudo a 4-II-1527. Faleceu com test. feito a 8-X-1558 e aprovado a 18-IV-1563, como consta do seu inventá-rio e do referido test., em que declara ser já muito velho e no qual instituiu capela com obrigação de 9 missas e condição de andar em clérigo da sua linha, o qual foi aprovado com o tab. Simão Temudo em 8-IV-1558 e se acha em poder de João da Fonseca Manso. Do dito inventário consta que teve
--- 2 Pedro Martins de Figueiredo, que segue.
--- 3 Ana Martins de Figueiredo, primeira mulher do Manuel Man-so, n.º 16 em Tít. Mansos, de Proença a Nova c. g. Cons-ta do referido inventário e de um instrumento de prazo feito na mesma vila pelo tab. António Dias a 30-VI-1564.
2 = Pedro Martins de Figueiredo, foi cavaleiro fidalgo da casa de El-rei D. Sebastião e Almoxarife e Juiz. dos Direitos Reais em Proen-ça a Nova onde viveu, como consta do inventário de seu pai e duma escrit. de emprazamento feita na nota de António Dias em 1564. Fez procuração bastante, estando na vila de Pedrógão Pequeno, a seus fi-lhos Martim Vaz de Figueiredo, João de Figueiredo, Domingos Vaz de Figueiredo e a seu genro António Freire para em seu nome re-quererem no inventário de seu pai, em 8-VI-1567 na nota de António Arnáu, que se acha incorporada no mesmo inventário. Casou a 1.ª vez em Proença a Nova com Margarida Manso, filha de Pedro Este-ves, escudeiro fidalgo, e de sua mulher Brites Manso, n.º 50, § 5.º em Tít. Mansos de Proença a Nova, e teve
--- 4 Martim Vaz de Figueiredo, que segue.
--- 5 João de Figueiredo, § 4.º
--- 6 Domingos Vaz de Figueiredo.
--- 7 Ana Manso de Figueiredo, mulher de Francisco de Sequeira, n.º 9 em Tít. Sequeiras. Consta de uma procuração bas-tante feita na nota de Lourenço Cação, em Proença à No-va a 18-X-1604, c. g.
--- 8 Maria... de Figueiredo, mulher de António Freire, de Pe-drógão Pequeno, em Tít. Freires, como consta da dita procuração e bem pode ser que esta seja a progenitora dos Figueiredos daquela vila, e depois mulher de Joane Aires.
Casou segunda vez com Brites Temuda, filha de Simão Temudo é de Brites Manso, n.º 46 em Tít. Temudos de Abrantes e Proença a Nova, e teve:
--- 9 Margarida Manso, mulher de Pedro Vaz da Cunha Alcobia, n.º 14 em Tít. Alcobias, ramo 2.º.
--- 10 Isabel Temudo.
4 = Martim Vaz de Figueiredo, filho 1.º deste Pedro Martins de Figueiredo, o dão João Freire Montarroio e Diogo Rangel de Macedo por filho de Martim Vaz de Figueiredo, seu avô,. n.º 1 e manifesta-mente se vê no inventário de Martim Vaz, acima citado, que não teve mais filhos que os dois que aqui lhe damos, e da procuração bas-tante, já citada, se vê que seu pai Pedro Martins de Figueiredo o no-meia por filho pondo-o em primeiro lugar, na forma que aqui o re-ferimos, pelo que carece de fundamento aquela opinião. Viveu em Proença a Nova onde casou com Maria Mendes Caldeira, filha de Fernão Mendes Caldeira, n.º 9 em Tít. Caldeiras de Proença a Nova, a qual era já viuva em 12-II-1604 em que fez uma procuração na nota de Lourenço Cação. Consta também este casamento do test. de Ana Mendes Caldeira, n.º 14 no mesmo Tít., e teve:
--- 11 Martim Vaz de Figueiredo, que segue.
--- 12 Pedro de Figueiredo, que foi jesuíta, fez doação a sua irmã Isabel Caldeira da parte da legítima que lhe veio da parte de seu pai em 18-I-1608 na nota de Henrique da Mota. .
--- 13 Fernão Mendes Caldeira, § 2.º
--- 14 Ana Mendes Caldeira, mulher de Diogo Caldeira.
--- 15 Manuel de Figueiredo, § 3.º
--- 16 Isabel Caldeira, mulher de António Manso Gueifão, n.º 18 em Tit. Gueifões. Consta da procuração acima citada que fez sua mãe, e depois foi mulher de seu tio António Men-des Caldeira, n.º 15 em Tít. Caldeiras de Proença a No-va. Consta da doação que lhe fez seu .irmão o padre Pe-dro de Figueiredo.
11 = Martim Vaz de Figueiredo vivia em Proença a Nova em 1626 casado com Isabel Manso, e dele não temos mais noticia.
--- --- --- --- § 2.º
13 = Fernão Mendes Caldeira, casou em Proença a Nova a 5--VII-1619 com Ana Mendes Caldeira, filha de Tomé Velho de An-drade e de Maria Mendes Caldeira, n.º 10 em Tít. Freires de Andrade de Proença a Nova, e teve
--- 17 Manuel Mendes Caldeira, que foi filho único como consta da carta precatória passada pelo escrivão dos órfãos Matias da Fonseca Manso em 1626.
--- --- --- --- § 3.º
15 = Manuel de Figueiredo, possuiu a capela instituída por sua tia Ana Mendes Caldeira, mulher de Diogo Caldeira e a renunciou por escrit. feita na nota de Francisco Freire de Mendanha em 28-XII-1624 em sua filha Francisca. Casou na Sertã com Francisca Leitão, filha de Cristóvão da Mota e de Violante Leitão, n.º 192, § 27.º em Tít. Motas, e teve :
--- 18 Francisca de Figueiredo, que morreu menina.
--- --- --- --- § 4.º
5 = João de Figueiredo, viveu na vila de Idanha a Nova onde ca-sou com Maria de Refóios, filha de Paulo Pires Leitão e de Brianda de Sousa Refóios, em Tít. Leitões, e teve:
--- 19 Paulo de Figueiredo de Refóios, que segue.
--- 20 D. Beatríz de Sousa de Refóios, mulher de seu primo co-ir-mão Gaspar de Sequeira, n.º 12 em Tít. Sequeiras, s. g.
--- 21 D. Brianda de Sousa, mulher de Manuel de Vasconcelos, ir-mão de António Saraiva, e teve
D. Maria de Vasconcelos, mulher de António Caldeira de Sequeira, em Tít. Paradas.
--- 22 D. Jerónima de Sousa, mulher de Manuel de Vasconcelos, c. g.
19 = Paulo de Figueiredo de Refóios, viveu em Castelo Branco onde casou com Francisca Brandão de Castelo Branco, filha de Dio-go Gil Frazão é de Policena Brandão de Castelo Branco, e teve
--- 23 Luís de Sousa Brandão, que segue.
--- 24 N. }
--- 25 N. } que morreram meninos.
--- 26 N. }
23 = Luís de Sousa Brandão, foi capitão de infantaria e casou com Ana de Figueiredo, filha de Martim Vaz de Castelo Branco e de Ana Martins Barriga, é teve:
--- 27 Martim Vaz de Castelo Branco, que segue.
--- 28 Paulo de Figueiredo, que foi clérigo.
--- 29 Manuel Brandão, que foi casado com Ana de Mendanha, fi-lha de Gonçalo de Mendanha e de Maria de Sande Pe-reira, s. g.
--- 30 Maria de Refóios de Sousa, mulher de Manuel da Fonseca Coutinho; filho de Diogo da Fonseca Coutinho, c. g.
--- 31 D. Francisca de Refóios, mulher de Álvaro da Costa Cardo-so, escrivão da Câmara da Covilhã, c. g.
27 = Martim Vaz de Castelo Branco, casou em Castelo Novo, on-de viveu, com Paula Pereira da Câmara, filha de Feliciano da Costa Manso e de sua mulher Isabel Pereira da Câmara, e teve:
--- 32 Luís de Sousa de Refóios, que sucedeu na casa e morgado de seu pai e foi capitão-mor de Castelo Branco. Casou em Mesão Frio com D. Sebastiana Luísa de Azevedo, filha de Lourenço de Azevedo e Magalhães, moço fidalgo, e de sua mulher Isabel de Melo, s. g.
--- 38 Fr. João de Sousa Refóios, frade Eremita de Santo Agosti-nho, sucedeu no Morgado a seu irmão, e professou em 1684.
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Caro José Caldeira:
Muito obrigado pelos elementos que me enviou ,aos quais só hoje pude ter acesso e que podem efectivamente ajudar nesta pesquisa.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Muito Obrigado! Caso encontre algo, irei mencionar neste espaço para a eventualidade de haver mais interessados.
Cumprimentos,
JValdeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro amigo, um grande obrigado ,por mim e por todos os outros congrades, que procuram familias das Beiras, nestes livros preciosos do padre Candido Teixeira.
Que eu tive a sorte de encontrar,é verdade que existe erros ! Mas é tao dificil, procurar os arquivos,já velhos e eligiveis. Mas que felizmente ,ainda existe os originais nas Bibliotecas, e na T. do Tombo.Eu tenho varios ramos dos concelhos da Serta, da Vila de Rei. cumprimentos carlos
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira
Junto-me ao coro dos que lhe agradecem a divulgação deste índice... Eu estou particularmente interessado nos Baratas de Oleiros, que estudo, mas como deduzo que se trata de uma transcrição do Manso Lima, não o vou maçar com pedidos de consulta, pois tenho acesso a esse nobiliário aqui no Porto.
Pedia-lhe só o favor de ver onde fica a Quinta da Corujeira referida no título de Pedrosos Baratas, 817.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Girão
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Carlos Reis Luiz:
Muito obrigado pelas suas palavras.
Foi apenas um pequeno contributo para este excelente sítio.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Pedro Girão:
Agradeço a sua mensagem.
O trabalho de Cândido Teixeira é em muitos casos transcrição de Manso de Lima, mas, por vezes, o autor actualiza e acrescenta os títulos originais.
Quanto à sua pergunta específica, o referido parágrafo não é muito claro quanto à localização da Quinta da Corujeira, mas depreende-se que seria no lugar de Ameixieira, freguesia de Estreito, concelho de Oleiros.
Por curiosidade, consultei a GEPB e não encontrei referida essa quinta.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Rio de Janeiro, 21.05.2003 = 13:09
Prezados Srs. José Caldeira e Antonio Godinho de Carvalho:
Fabulosa a contribuição de Candido Teixeira, para as famílias de ?Cernache do Bonjardim?, e suas atualizações para alguns titulos do nobiliário do Manso de Lima. Desconhecida este trabalho do ilustre ?genealogista? Candido Teixeira, que agora ganhou uma contribuição fundamental, o índice dos títulos por ele desenvolvido, da lavra do Dr. José Caldeira
Mãos a obra:
Vi a contribuição do Título dos Castelões de Pampilhosa, após uma intervenção do Dr. Antonio Godinho de Carvalho.
Não sei se Candido Teixeira continua no desenvolvimento do mesmo, pois não tenho seu trabalho e desconhecia sua existência, ou se o Dr. José Caldeira, atendendo diretamente ao pedido de Godinho de Carvalho, tenha feito um resumo que abrangesse aquele pedido.
Assim sendo, espero não estar ?caindo no vazio?, o fabuloso Manso de Lima, um ?louco? a mercê dos estudos genealógicos, deu continuidade aos Castelões,como agora segue:
No ítem (%) Diogo Castelão Barata e sua esposa Isabel Leitão da Mota, também nomeadadeMargarida Leitão,háuma filha, conforme foi relacionado pelo Dr. ..., de nome Isabel Leitão, mulher de Antonio Nunes Himem, c.g. Esta mesma Isabel Leitão,também aparece atestada como Catarina Leitão e, do seu casamento com Nunes Homem, se continuou os apelidos Castelões e Barata, que passou a descrever, nos moldes de Manso de Lima, a partir da numeração de Candido Teixeira.
6 ISABEL LEITÃO, mulher de Antonio Nunes Homem, e teve:
7 Manuel...... nasceu a 18 de Outubro de 1642
8 Diogo Leitam nasceu a 24 de Fevereiro de 1644; foi clerigo
9 Theodosio..... nasceu a 18 de Setembro de 1651
10 Custodio Homem Castelam q. segue
11 Mariana..... nasceu a 20 de Março de 1647
12 Anna..... nascei a 20 de Março de 1647
13 Thereza nasce a 26 de Janeiro de 1653 e morreu menina
14 Thereza..... nasceu a 27 de Setembro de 1655
15 Escolastica..... nasceu a 12 de Fevereiro de 1657
(Nota: percebe-se que não há pontilhados nos números 8, 10 e 15, o que, certamente, foi intencional por parte de Manso de Lima. Os que não tem o pontilhado, há referências diretas, como descendência, ser religioso ou falecer menor, o que dá a entender que, os demais, Manso de Lima desconhecia o paradeiro, e não arriscou dar-lhes os apelidos de família)
10 CUSTODIO HOMEM CASTELAM BARATA, f.º 4 deste Antonio Nunes Homem viveu na vilha da Pampilhosa onde nasceu a 19 de Julho de 1654.
Casou em Arganil em 1694 ou 1695 com Mariana de Oliveira Tavares irmã do Dr. Francisco de Oliveira Tavares, Dezembargador do Bispo de Coimbra e vigário de Midões, filhos ambos de Antonio de Oliveira da Costa capitão mór de Arganil e de sua mulher Maria do Souto Tavares natural de Celaviza, n.o 2, § 1, em titulo de Oliveiras.
E teve:
16 José Homem Castelam Barata, q. segue
17 Francisca..... nasceu a 10 de Dezembro de 1699
18 D. Theodosia Francisca Leytam de Brito mulher de José de Mello de Figueiredo e Bulhões n.o 13, § 1 em titulo de Quaresmas de Arganil, c.g
16 JOSÉ HOMEM CASTELAM BARATA, f.o deste Custodio Homem Castelam nasceu a 7 de Março de 1697.
Viceu na Pampilhosa.
Casou á sua vontade indo-se receber a Castela com Domingas de Almeida sua creada f.a de Antonio de Almeida, carpinteiro;
E teve:
.
19 Custodio Homem Castelam Barata q segue
20 Mariana
21 Catharina
19 CUSTODIO HOMEM CASTELAM BARATA f.o deste José Homem Castelam Barata estudoy em Coimbra. Vive neste ano de 1705 na Pampilhosa.
C. em Alvares com Maria Ignez Barata f.a de Manoel Barata de Carvalho e de Anna Maria Barata em titulo de Vaz.
E tem:
Nota: Manso de Lima escreve = e tem, porém não diz quem. Deixa claro, também, que estas notas genealógicas foram feitas em 1705: Vive neste ano de 1705.
Quanto a Manuel Barata de Carvalho, penso que deva ter alguma relação com o grupo Barata de Carvalho, de Carregal, que também vem sendo debatido em outra sala deste fórum, a qual pertenceu Manuel Barata Dias de Carvalho, nascido ou batizado a 14.02.1682, em Carregal, filho de Bento Dias e de Maria Antunes Barata, esta, de Bogas de Baixo.
Fico a disposição dos senhores para tentar elcuidar algumas dúvidas, caso seja possível ser feita do outro lado do Atlântico e, deixo ainda, um pedido ao Dr. José Caldeira: Existe possibilidade de transcrever o citado título dos Pedrosos Baratas da Quinta da Corujeira ???? Desconheço este grupo familiar.
Cordialmente
Carlos Eduardo de Almeida Barata
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Carlos Eduardo Barata:
Só hoje me foi possível digitalizar o parágrafo que solicitou. Como não vem assinalado com asterisco, não é transcrição de Manso de Lima, mas sim inteiramente da autoria de Cândido Teixeira, que aliás explica no texto qual a fonte de que se serviu.
CCXXX
Pedrosos Baratas da Quinta da Corujeira (1)
§ 1.º
1 = Francisco Luís, casado com Luísa Martins, viveu no lugar da Ameixoeira, freguesia do Estreito, termo de Oleiros, e teve:
--- 2 Domingos Luís Pedroso, que segue.
2 = Domingos Luís Pedroso, nasceu no dito lugar da Ameixoeira e casou em 1617 com Margarida Domingues, natural do lugar de Pan-dos, termo de Álvaro, em cuja vila foi baptizada a 28-IX-1597, filha de Domingos Alves e de Catarina Domingues.
Viveu na Ameixoeira, e teve:
--- 3 Domingos Luís Pedroso, que segue.
3 = Domingos Luís Pedroso, nasceu na Ameixoeira e casou em Oleiros a 27-X-1653 com Isabel Tomé, sua parente em 4.° grau de consanguinidade, natural do lugar do Dão, termo de Oleiros, filha de Tomé Domingues e de Maria Fernandes. Por escritura lavrada em Oleiros pelo tabelião Jerónimo Nogueira em 7-X-1688, possuiu um prazo de três vidas de que pagava 13 ½ alqueires de pão terçado à Comenda da mesma vila, emprazamento que lhe havia feito o Comendador da referida Comenda fr. Pedro Barriga. Viveu na Ameixoeira, e teve:
--- 4 Manuel Luís Pedroso, que segue.
--- 5 Padre Pedro Luís, nasceu na Ameixoeira e foi baptizado no Estreito a 1-VIII-1660.
--- 6 Joana Luís Pedroso, nasceu na Ameixoeira, foi baptizada a 12-IV-1667 e casou com João Domingues. Viveu em Olei-ros, e por não ter filhos deixou os bens de raiz que lhe pertenciam na Ameixoeira e seus limites por herança, vinculados em capela com obrigação de 20 missas, nomeando para primeira administradora sua sobrinha Rosa, filha de seu irmão Manuel Luís Pedroso, como consta da escritura de testamento feita na nota de Dionísio Rodrigues, tabelião na dita vila a 5-X-1711. Por morte da dita administradora passaram os bens da capela para o referido seu pai Manuel Luís Pedroso, que depois os nomeou a seu filho pa-dre António Dias Cardoso, abaixo citado, como consta de uma outra escritura feita pelo mesmo tabelião, também em Olei-ros, a 23-III-1718. Os bens da referida capela foram ava-liados em 282$600 réis no inventário que se fez por mor-te da dita Joana Luís Pedroso no ano de 1714.
--- 7 Padre Joaquim Luís, nasceu na Ameixoeira e foi baptizado no Estreito a 14-XII-1664.
--- 8 Isabel Tomé, nasceu na Ameixoeira e foi baptizada no Es-treito a 12-II-1657. Casou com Manuel Mateus, também natural da Ameixoeira, e teve: - Padre Manuel Mateus.
4 = Manuel Luís Pedroso, nasceu na Ameixoeira e foi baptizado no Estreito a 23-VII-1658. Casou na igreja do Peral, termo de Proença a Nova, com Francisca Dias Cardoso, natural do dito Peral, filha de António Dias Cardoso, também natural do Peral, e de Catarina Lo-pes, natural de Proença a Nova. Viveu na Ameixoeira, e teve:
--- 9 Manuel Luís Pedroso, que segue.
--- 10 Padre António Dias Cardoso, que nasceu na Ameixoeira e foi baptizado no Estreito a 28-X-1717.
---11 Rosa, que nasceu também na Ameixoeira, foi baptizada no Estreito a 7-VI-1711 e morreu menor.
--- 12 Maria Cardoso, nasceu na Ameixoeira, foi baptizada no Es-treito a 1-XII-1709 e faleceu solteira.
9 = Manuel Luís Pedroso, nasceu na Ameixoeira, foi baptizado no Estreito a 18-III-1714 e casou na mesma aldeia a 26-IV-1741 com Josefa. Maria Antunes, (2) natural da Quinta da Corujeira, filha de António Antunes, natural da dita Corujeira e de Francisca Mendes, natural da Madeirã. Este renunciou em 1779 à 3.ª vida no prazo de que falámos no n.° 3 deste Título, e nomeou o direito de renovação do mesmo pra-zo a seu filho Teotónio Antunes Pedroso, por escritura lavrada em Lis-boa a 21 de Junho do dito ano. Viveu na Quinta da Corujeira, e teve:
--- 13 Teotónio Antunes Pedroso, que segue.
--- 14 Maria Cardoso, nasceu na Quinta da Corujeira e foi baptiza-da em Álvaro a 16-I-1752.
--- 15 Manuel António Cardoso, que nasceu a 17-IX-1743 na Quinta da Corujeira e casou com Isabel Francisca, filha legitima de António Mateus.
--- 16 Licenciado António Antunes Pedroso, nasceu na Quinta da Corujeira 10-I-1745 e disse a sua primeira missa a 17-X-1769 na capela de N. S. das Dores com o título dos Aflitos, sita na Corujeira, que se benzeu nesse mesmo dia, sendo também a primeira missa que nela se celebrou. Matriculou-se na Universidade de Coimbra a 15-X-1765 aonde cursou cinco anos na faculdade dos Sagrados Cânones e fez conclusões em Direito Canónico a 10-IV-1771. Foi coadjutor da igreja de Álvaro desde 15-X-1776 até 24-VI-1788 em que foi nomeado vigário encomendado, de-vido ao impedimento do vigário Manuel Rodrigues Duar-te. Por morte deste foi colado na vigararia da mesma matriz em 2-III-1794. Em 1776 traduziu a «Minerva» de Francisco Sanches a que deu o nome de «Sintaxe Explicada». Este livro esteve em meu poder por me ter sido emprestado pela sr.ª D. Adelaide Cristina da Mata Pe-droso Franco, e existia na casa da Mata onde o encontrei.
Deixou mais dois volumes manuscritos intitulados «Tombo da Fazenda da Ameixoeira» e «Árvore de Geração», dos quais me servi para fazer parte desta Genealogia, e esti-veram em meu poder por me terem também sido empres-tados pela citada senhora.
--- 17 Licenciado Francisco de Jesus Pedroso, nasceu na Quinta da Corujeira a 10-I-1748. Matriculou-se na Universidade de Coimbra em 15-X-1865, cursou cinco anos a faculdade de
Cânones e fez conclusões em Direito Canónico a 10-IV-1771. Ordenou-se e disse a sua primeira missa a 5-X-1712 na cidade de Lisboa aonde assistiu alguns anos, sendo confessor penitenciário da igreja patriarcal da mesma ci-dade. Por provisão da Real Mesa Censória de 2-III-1780 foi nomeado professor régio de gramática portuguesa na vila de Álvaro, cargo que começou a desempenhar em 23 do mesmo mês e ano.
13 = Teotónio Antunes Pedroso, nasceu na Quinta da Corujeira a 2-VI-1756 e casou na capela de N. S. das Dores da Corujeira a 22-IX-1779 com Natália Barata, natural dos Quartos de Aquém, termo de Álvaro, onde nasceu a 25-XII-1748, filha de António Barata, natural dos ditos Quartos, e de Maria Josefa Gonçalves, natural do jogar de Carvalho, termo da Pampilhosa.
Viveu na Quinta da Corujeira, e teve:
--- 18 Dr. Manuel Pedroso Barata, que segue.
--- 19 Josefa Barata, que nasceu na Quinta da Corujeira a 8-II-1790.
--- 20 Tomás Sérgio, nasceu na mesma Quinta a 9-IX-1784, casou com Angélica Maria, natural de Bogas, termo do Fundão, e faleceu sem filhos a 5-VI-1821 sendo sepultado na igre-ja do Estreito.
18 =.Dr. Manuel Pedroso Barata, nasceu na Quinta da Corujeira em 14-XII-1781. Recebeu Ordens menores na matriz de Sernache do Bonjardim a 31-V-1799 que lhe conferiu o arcebispo de Adrianopoli D. Manuel Joaquim da Silva. Seguiu depois os estudos jurídicos na Universidade de Coimbra e formou-se em Junho de 1808, sendo mais tarde Provedor de Torres Vedras, Corregedor de um dos bairros de Lisboa e Desembargador. Casou na capela de N. S. do Carmo do lugar do Ribeiro, freguesia do Cabeçudo, a 26-VI-1810 com D. Maria José de Sant'Ana dos Reis Dinis, natural do dito lugar, filha do ca-pitão António Curado dos Reis Dinis e de D. Ana Joaquina Lucinda do Carmo. Viveu no lugar do Ribeiro onde também faleceu a 30-IV--1844, e teve:
--- 21 Teotónio Pedroso Barata dos Reis, § 2.º.
--- 22 Ivo Pedroso Barata dos Reis, que segue.
--- 23 D. Praxedes, e
--- 24 D. Maria Natalia, faleceram solteiras.
--- 25 Martinho Pedroso Barata dos Reis, que casou com D. Ma-riana Pires da Mata, e viveu no togar do Ribeiro onde faleceu, s. g.
22 = Ivo Pedroso Barata dos Reis, nasceu no lugar do Ribeiro, freguesia do Cabeçudo e estudou na Universidade de Coimbra Teo-logia e Direito, mas não passou do 3.º ano desta faculdade devido às guerras civis. Casou na capela de Santo Estêvão da dita freguesia a 7-I-1841 com D. Ana Cristina Adelaide da Mata, natural do Bailão. filha do tenente António Nunes da Mata e de D. Maria Ricarda Amélia do Carmo. Foi administrador do concelho da Sertã e diversas ve-zes vereador e presidente da câmara da mesma vila. Viveu na Quin-ta da Mata onde também faleceu a 8-III-1898, e teve:
--- 26 Januário Pedroso Barata dos Reis, que faleceu solteiro a 3-I-1-827
--- 27 D. Maria José da Mata Pedroso, faleceu também solteira.
--- 28 Joaquim Pedroso Barata dos Reis, que foi chefe da reparti-ção de finanças do concelho da Sertã onde faleceu, sendo já aposentado, a 10-VII-1916, c. g.
--- 29 D. Adelaide Cristina da Mata Pedroso Franco, que vive na Quinta da Mata casada com Máximo Pires Franco, natu-ral da Sertã, filho de António Pires Franco e de D. Vi-cência de Jesus, s. g.
--- 30 Dr. Ivo do Carmo Mata Pedroso Barata, que foi médico mi-litar e casou com D. Amélia Adelaide Pinto Barata, natu-ral de Coimbra, e morreu s. g.
--- 31 Dr. José Maria Pedroso Barata dos Reis, nasceu no lugar da Mata, assim como seus irmãos, e formou-se na Universidade de Coimbra em Filosofia e Direito no ano de 1866. Depois foi Delegado em Ponta Delgada e Juiz em Elvas. Casou com D. Baldomeira Garcia.
Viveu em Campo Maior, e teve
--- --- 1 D. Maria José.
--- --- 2 D. Ana Cristina.
--- --- 3 D. Sofia Baldomeira.
--- --- 4 D. Laura Garcia Pedroso Barata, que casou em Campo Maior a 21-VI-1921 com o dr. José Garcia Regala, c. g.
--- 32 Dr. António da Mata Pedroso Barata, que depois de formado em Direito pela Universidade de Coimbra foi Delegado na Ilha Graciosa e Juiz em Loulé. Casou com D. Maria José Fialho Ferreira e Silva, natural de Abrantes, e tem
--- --- 1 D. Berta Cristina.
--- --- 2 D. Maria José Fialho Pedroso Barata, que casou com o dr. José Formosinho Pimenta.
§ 2.º
21 = Teotónio Pedroso Barata dos Reis, nasceu no togar do Ri-beiro e casou com D. Antónia Antão. Viveu no lugar do Roqueiro, termo de Oleiros, e teve:
--- 33 António, que morreu criança.
--- 34 Maria Adelaide, que morreu solteira.
--- 35 Teotónio Pedroso Barata dos Reis, que segue.
35 = Teotónio Pedroso Barata dos Reis, nasceu no lugar do Roqueiro, onde vive casado com D. Maria Barata, natural da Mogueira, termo de Oleiros, filha de Teotónio Ribeiro de Andrade e de D. Ma-ria Antão. Tem
--- 36 Dr. Joaquim Pedroso Barata dos Reis,
--- 37 D. Maria do Carmo Pedroso Barata dos Reis, e
--- 38 Teotónio Pedroso Barata dos Reis, ainda solteiros.
(1) Termo da vila do Álvaro.
(2) Nasceu a 29 de Janeiro de 1711.
Tomei a liberdade de actualizar a ortografia e resolver algumas abreviaturas.
Melhores cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Prezado José Caldeira
Fabuloso. Simplesmente fabuloso. Tanto as novidades de um ramo que desconhecia por completo, assim como, vossa gentileza de copiá-lo, já que é um título grande, comparádo aos outros que já o vi transcrevendo, e que não consta do Manso de Lima.
Fica difícil agradecer tanta gentileza. Com relação aos dados enviados, também será difícil, daqui por diante, conseguir descobrir quem é o Antonio Barata, cuja filha deu origem, pelo seu casamento, aos Pedroso Barata. Pelas datas, ele não consta da obrade Manso de Lima, no verbete Barata, pois é posterior a pesquisa deste magestoso investigador do mundo genealógico da região centro de Portugal.
Há alguma forma de ajudá-lo, embora esteja longe das fontes portuguesas de pesquisa ?, Há algum título que não tenha copiado do Manso de Lima, daqueles que fazem parte das tais 80 coleções, que abrangem as letras A a M ?
Esta grande empreitada, teve à frente, outro grande investigador lusitano, talvez esquiecido, que foi o velho Francisco Perry Vidal. Pelo que soube, tempos depois, houve desistência de alguns assinantes, o que acabou inviabilizando o trabalho completo.
Conheci, no Brasil, no Estado de São Paulo, um filho de Perry Vidal, com quem tive a oportunidade de fazer perguntas sobre a origem deste sonho louco de seu pai, em copiar todo o Manso de Lima.
Soube uma vez, atraves de um alfarrábista de Lisboa, que das 80 coleções feitas, e numeradas, pela equipe do Perry Vidal, sómente se tinha conhecimento da existência de 22 delas. Confesso que, na hora, lhe disse, com certa alegria, que podia começar a ampliar, então, o número para 24, pois existem duas no Brasil, uma em São Paulo, no Instituti Genealógico Brasileiro, adquirida nos anos 50 pelo velho genealogista Coronel Salvador de Moya, e outra, no Rio de Janeiro, que faz parte da minha Biblioteca
A que possuo, para o seu conhecimento, pertence à classe das numeradas de 1 a 74, e tem o o número 44. Na primeira página, o que penso que deva acontecer com todas as outras, tem seis assinaturas: F. P.Perry Vidal. A. Cardoso Pinto, Joao Payo, Conde de S.Payo e Mello, e outras duas assinaturas que não consegui decifrar. As outras que perfazem o total de 80, são numeradas de I a VI, provavelmente, pertenceu aos donos das seis assinaturas sobre as quai falei acima.
Enfim, se de alguma forma lhe puder ser útil, por favor, me diga.
Mais uma vez, grato pela atenção, gentileza e paciência.
Um forte abraço
Carlos de Almeida Barata
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Carlos de Almeida Barata:
Agradeço a sua mensagem e o seu oferecimento de ajuda em terras de Vera Cruz. É bom ter a quem recorrer no Brasil, quando for necessário.
Sobre os Baratas referidos no título que lhe enviei, já tinha conhecimento deles. Uma irmã de Natália Barata, chamada Ana Maria Gonçalves, casou na Capela de Santo André, em Carvalho, freguesia da vila de Pampilhosa (hoje Pampilhosa da Serra), a 30-4-1781, com António José de Almeida, natural da dita vila, e tiveram pelo menos uma filha, D. Maria de Almeida, que casou na mesma capela a 5-3-1810, com um parente meu, José Freire Coelho de Faria, nascido na freguesia de Folques, Arganil, a 28-2-1785, (mencionado pelo Doutor António de Vasconcelos no seu livro «Brás Garcia Mascarenhas», pág. (125)). Deste último casal ficou descendência que se ligou aos Ribeiros de Campos, de Folques, que estão hoje representados pela família Falcão de Campos, de Lisboa e Algarve.
Quando fiz esta investigação, não fui além do António Barata, dos Quartos, freguesia de Álvaro, mas vou tentar saber junto de uma genealogista que estuda as famílias de Carvalho, se conhece a ascendência dele. Do resultado dessa diligência lhe darei notícia.
Quanto ao Nobiliário de Manso de Lima, gostei de saber que é um dos felizes possuidores de um exemplar da raríssima edição policopiada por iniciativa de Frederico Gavazzo Perry Vidal. A Associação Portuguesa de Genealogia decidiu há alguns anos promover uma edição completa do Nobiliário. A pesar do projecto estar quase pronto para impressão, foi interrompido temporariamente. Tenho conhecimento que foi recentemente retomado por um genealogista e se espera uma edição em breve, o que é uma óptima notícia, em particular para quem estuda famílias do centro de Portugal.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caros Confrades,
Por acaso alguém tem alguns dados sobre o comendador (?) António Leitão Manso de Lima Falcão casado em Lisboa a 1-4-1804 com D. Maria Inês Guedes Pereira Marinho de cujo casamento, marcado pelo falecimento prematuro do dito, ficaram dois filhos menores ? Pelos apelidos parece ser dos que são referidos nessa obra e também ligado ao genealogista Manso de Lima.
cumprimentos do
Rui Portugal
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Rui Portugal:
É muito possível que as pessoas que refere sejam próximos parentes do ilustre genealogista padre Jacinto Leitão Manso de Lima, pois a sucessão da família passou a sua irmã D. Josefa Maria Rosa Leitão Manso, que casou com o Dr. António da Costa Falcão, os quais viveram em Lisboa. Ora, seria demasiada coincidência que alguém com aquele conjunto de apelidos e a viver em Lisboa menos de um século depois não fosse da mesma família. O assento de casamento que refere não tem a filiação do contraente?
Transcrevo seguidamente da obra de Cândido Teixeira o parágrafo que se refere à família de Manso de Lima, e que, como indica o asterisco no título, é cópia do Nobiliário deste último. C. Teixeira, por vezes actualiza os títulos de Manso de Lima. Neste caso não o fez certamente por se tratar de família que se afastou da região.
-------------------CLXII
-------------------Limas de Vila Nova de Constança (1) e Sertã *
-------------------§ 1.º
1 = N... de Lima, viveu em Vila Nova de Constança, casado com Ana Gonçalves, como consta da carta de compra abaixo citada, e teve
--- 2 Gaspar Vicente de Lima, que segue.
2 = Gaspar Vicente de Lima, viveu na mesma vila como consta de uma carta de compra que fez com sua mulher de uma vinha em Milmanda, limite da mesma vila, por instrumento feito em Vila No-va de Constança na nota de Pantaleão Riscado a 3-III-1578, que se acha em meu poder. Casou com Ana Fróis. Jaz em sepultura pró-pria na igreja de N. S. dos Mártires da mesma vila, e teve:
--- 3 Manuel Vicente Fróis de Lima, que segue.
3 = Manuel Vicente Fróis de Lima, viveu em Vila Nova de Cons-tança e foi muito rico. Faleceu com test. feito a 18-I-1670 por Fran-cisco Temudo, aprovado no mesmo dia pelo tab. António Tristão Lobato e aberto a 20-III-1673 pelo tab. Manuel da Mata Pinheiro em que manda sepultar-se na sepultura de seu pai na igreja de N. S. dos Mártires da dita vila. Deixa forro a seu escravo Miguel. Instituiu na sua quarta uma capela com 4 missas de obrigação a saber: uma por sua alma, outra por seus pais, outra por alma de sua tia Catarina Fróis e outra pela de sua mulher Maria Teixeira. Morreu muito ve-lho e foi casado três vezes: a 1.ª com ... e teve:
--- 4 Gaspar Fróis de Lima, que casou com N..., irmã do Padre Francisco de Leão, capelão de El-rei D. João IV, vigário de S. Julião em Vila Nova de Constança, Comissário do Santo Ofício e Visitador do Priorado do Crato, s. g.
Casou a 2.ª vez com Maria Teixeira, natural de Runa, termo de Torres Vedras, irmã de Fr...., religioso de S. Francisco, e do pa-dre N... Teixeira, que foi com o Rei D. Filipe para Castela onde o fez capelão na Sé de Sevilha.
Casou 3.ª vez com Maria Vaqueira, s. g., mas da segunda mulher teve
--- 5 Ana Vicente Fróis de Lima, que segue.
5 = Ana Vicente Fróis de Lima, foi baptizada na matriz de S. Ju-lião de Vila Nova de Constança em 15-VI-1627 e casou na mesma vila a 3-VI-1655 com José Duarte Ribeiro, que foi baptizado na mesma igreja a 14-II-1625 havendo nascido a 2 do mesmo mês, filho de Gaspar Duarte e de sua mulher Maria Ribeiro, e teve:
--- 6 Manuel Vicente de Lima, que segue.
--- 7 António Duarte Teixeira, s. g.
6 = Manuel Vicente de Lima, nasceu em Vila Nova de Constança a 1-IX-1658 viveu e casou na vila da Sertã (2) onde faleceu com test. aprovado a 20 de Março e aberto a 21 do dito mês de 1723 pelo tab. Manuel Soares Ferrão, no qual institui na sua terça um morga-do com obrigação de três missas em cada ano, ditas no altar do Es-pírito Santo no seu oitavário, para sempre, com condição de andar em filho mais velho, e o nomeou em sua mulher Isabel Manso Cou-tinho e que por seu falecimento lhe sucederia seu filho Francisco Xa-vier, e por falecimento deste lhe sucederia seu filho António Marce-lo, e que falecendo este sem filhos de legitimo matrimonio lhe sucederia sua filha D. Josefa e seus filhos e descendentes precedendo sempre o filho mais velho varão aos outros filhos, e o varão a fê-mea, e na falta de todos em seu filho Jacinto Leitão Manso de Lima, e falecendo todos os seus filhos sem descendentes legítimos irá este vínculo à Irmandade do Espirito Santo da matriz da Sertã com a so-bredita obrigação das três missas em cada um ano. Exclui da suces-são deste morgado bastardia e ainda aos filhos naturais, e a toda a pessoa de nação infecta. Casou com Isabel Manso Moutinho, que faleceu a 4-VI-1736, filha de Francisco Rodrigues Saraiva, e de sua mu-lher Catarina Leitão Curado, n.° 112 em Tít. Nunes, e teve:
--- 8 Padre Raimundo Manso de Lima, licenciado em Filosofia.
--- 9 Paulo de Lima Fróis, que morreu menino.
--- 10 JACINTO LEITÃO MANSO DE LIMA, clérigo do Habito de S. Pedro, e beneficiado na matriz da Sertã, que nasceu a 16-VIII-1690. (3).
--- 11 Francisco Xavier de Lima, que morreu de 6 para 7 anos.
--- 12 Vitorino de Lima Leitão, e
--- 13 Manuel Curado Leitão, morreram meninos.
--- 14 Francisco Xavier de Lima, morreu s. g.
--- 15 Padre António Marcelo Leitão Manso de Lima.
--- 16 D. Josefa Maria Rosa Leitão, que segue.
--- 17 Teresa Leitão, e
--- 18 Cândida Vitoriana, que morreram meninas.
16 = D. Josefa Maria Rosa Leitão Manso, filha deste Manuel Vi-cente de Lima, vive na cidade de Lisboa neste ano de 1738. Casou na Sertã a 12-XII-1719 com o dr. António da Costa Falcão, Familiar do Santo Ofício, médico da câmara do Senhor Infante D. António e da família real com assistência ao Senhor Infante D. Carlos, e de-pois da sua morte ficou assistindo com o mesmo emprego aos Se-nhores Infantes filhos e netos do Senhor Rei D. João V, e é junta-mente médico dos cárceres do Santo Ofício, filho de António Dias Falcão e de sua mulher Apolónia da Costa, da vila do Sardoal; neto pela parte paterna de Manuel Jorge e de sua mulher Ana Dias Fal-cão, e pela materna de João da Costa e de sua mulher Isabel Lopes Gueifão, que foi filha de Simão Dias Gueifão e de sua mulher Isabel Paulos, pessoas principais da dita vila do Sardoal. É senhor da Quinta da Aveleira e cavaleiro fidalgo da casa real. Teve:
--- 19 Manuel Jacinto Leitão, que estudou Cânones em Coimbra e acabou Juiz de Fora em Tomar.
--- 20 Desembargador José Alberto Leitão, que estudou Cânones em Coimbra, foi cavaleiro fidalgo da casa real. (4).
--- 21 António Xavier Leitão, beneficiado da Sé Patriarcal de Lisboa.
--- 22 D. Isabel Joaquina da Purificação, que entrou noviça em San-ta Clara de Figueiró a 23-1-1736 e professou no mesmo convento a 27-II-1737.
--- 23 D. Catarina, e
--- 24 D. Maria Clara Jacinto, morreram meninas.
--- 25 D. Francisca Xavier Joana, que tinha 7 anos em 1738.
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(1) Em tempo antigo chamou, se Punhete.
(2) Entre 1683-86 em que se perderam os assentos de casamento.
(3) Genealogista muito conhecido dos investigadores e dele trataremos no II volume desta obra.
(4) Foi nomeado para a Relação do Porto em 1250 e para o Desembargo do Paço em 1778. Em 6 de Novembro do 1794 foi nomeado Chanceler-mór do reino.
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A biografia de Manso de Lima referida na nota 3 é a seguinte:
[Volume II – pág. 107]
BENEFICIADO JACINTO LEITÃO MANSO DE LIMA, filho de Manuel Vicente de Lima e de Isabel Manso Moutinho, nasceu a Sertã a 16 de Agosto de 1690.
Foi beneficiado da Colegiada da matriz da dita vila, vigário encomendado durante alguns meses nos anos de 1732 e 1740, e vigário da vara do mesmo arciprestado em 1732, e não sei se antes já o era.
Foi genealogista distinto, deixando as obras seguintes, que fazem parte da Colecção Pombalina, da Biblioteca Nacional de Lisboa: «Registo dos Reis», 2 volumes, que são os números 1311 e 1312 da referida colecção. Esta obra é uma simples cópia de diversas nomeações e mercês registadas nas, chancelarias dos reis portugueses e que ele copiou para as transcrever nas suas obras.
Nobiliário, 1 volume, que encerra varias genealogias que depois desenvolveu na sua obra máxima, e pertence á citada colecção sob o n.º 263.
«Famílias de Portugal, tiradas dos Nobiliários do mesmo Reino acrescentadas e ordenadas de instrumentos autênticos e jurídicos». São 55 volumes, incluindo 4 de índices, que se acham compreendi-dos na dita Colecção Pombalina, sob os n.ºs 1255 a 1310.
Foi esta obra monumental que deu renome a Manso de Lima, e é, na sua especialidade, uma das mais completas e das mais consultadas por todos os investigadores, e que agora está a imprimir-se.
«A Certan Ennobrecida ou Descripção Topografica da Vila da Certan por Jacintho Leitão Manso de Lima, Beneficiado da Igreja Matriz da Certan, e natural da mesma Villa». São 3 volumes de genealogias das familias ilustres do concelho da Sertã, os quais, ainda manuscritos, estão na referida colecção sob os n.ºs 232, 233 e 234. O 1.º volume tem 402 folhas e compreende nas primeiras 62 a descrição da vila da Sertã, por mim já publicada no apêndice da mi-nha monografia sobre Cernache do Bonjardim, e nas restantes, as genealogias das famílias dos Abrantes, Abreus, Alcobias, Almeidas, Alvelos, Andrés, Aranhas, Araújos, Arnaus, Bacelares, Balões, Ba-ratas, Barreiros, Barretos, Barrigas, Bernardes, Botos, Britos, Ca-brais, Caldeiras, Calvos, Camachos, Camelos, Cardosos, Carvalhos, Carvões, Casais, Castanhos, Castelões, Ceias, Chichorros, Coim-bras, Colaços, Corigos, Costas, Cotrins, Craveiros, Cravos, Cunhas e Curados.
O 2.º volume tem 394 folhas e compreende as genealogias das famílias dos Delgados, Espinhos, Evangelhos, Façanhas, Farias, Fer-razes, Ferreiras, Figueiredos, Figueirós, Flores, Florins, Folgados,
Fonsecas, Fontes, Franças, Freires de Andrade, Fróis, Gueifões, Ga-lhardos, Gamas, Garros, Godinhos, Gomes, Grãs, Ervedeiros, La-meiras, Leais, Leitões, Limas, Lopes, Lucas, Luíses, Madeiras, Magalhães, Mansos, Matas, Matelas, Mendanhas, Mendes, Mendonças, Mexias, Monizes, Morais, Motas, Moutinhos e Moxões.
O 3.º volume tem 268 folhas e compreende as genealogias das familias dos Negrões, Netos, Nogueiras, Nunes, Oliveiras, Paradas, Pessegueiros, Pereiras, Pessoas, Pestanas, Pinheiros, Pintos, Quares-mas, Queiroses, Ramos, Raposos, Rebelos, Regelas, Regos, Ribei-ros, Rochas, Rombos, Roques, Rosas, Salgados, Sás, Seixas, Sequei-ras, Sequeiros, Serrões, Silvas, Silveiros, Sousas, Tardazes, Ta-vares, Temudos, Torres, Toscanos, Vasconcelos, Vazes, Vides e Viegas.
Manso de Lima, é pois uma glória autêntica da vila da Sertã, on-de faleceu a 23 de Agosto de 1703.
(A ortografia das transcrições foi actualizada)
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata:
Consegui recuar mais uma geração nestes Baratas da Corujeira. Encontrei o seguinte registo de casamento nos microfilmes da Pampilhosa, na Biblioteca Genealógica de Lisboa:
Casamento na freguesia da Pampilhosa a 30-1-1741:
António Barata, filho de António Barata * lugar dos Quartos e de sua mulher Ana Antunes * lugar da Corujeira, moradores nos Quartos, freguesia de Santiago da vila de Álvaro, com Maria Josefa Gonçalves, filha de Simão Gonçalves * Carvalho e de sua mulher Maria Fernandes * A-de-Soeirinho, moradores em Carvalho, fregª de Pampilhosa.
A partir daqui, entramos na freguesia de Álvaro, que, como sabe melhor que eu, não tem registos paroquiais antigos.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira,
Agradeço reconhecidamente os dados que fez o favor de me enviar sobre a família Leitão Manso de Lima Falcão, certamente descendente do ramo que refere. Parece ter havido geração do casamento que citei; logo que apurar o que existe sobre o assunto, comunicar-lhe-ei.
Cumprimentos do muito grato
Rui Portugal
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Rio de Janeiro / 02.06.2005 / 03:15 manhã
Ilustre Dr.José Caldeira,
Estou atrasado em duas mensagens, nas minhas respostas e, muito mais do que isso, nos meus agradecimentos aos dados que vem me enviando.
Valioso, este casamento que consta de suas pesquisas sobre os Pedroso Barata. Consegue recuar mais uma geração deste ramo, aproximando-nos, cada vez mais de Manso de Lima que, fora o título Barata, distribuiu integrantes desta família por toda a sua obra.
Calculo este Antonio Barata (pai), nascido por volta de 1697, e Ana Antunes, talvez pelo ano de 1700.
Somente vejo um, contemporâneo, na obra de Manso de Lima, que é Antonio Barata, filho de João Fernandes Hervedeiro e de Joana Barata, da Vila de Alvaro. No entanto, o mesmo linhagista acrescenta a sigla s.g. (sem geração). Os outros,em não são poucos, ou estão casados com outras mulheres, ou são de períodos que não permitem uma aproximação cronológica com este Antonio Barata.
Não esmorecer.
Grato também por tentar contato com seu amigo, dedicado aos estudos que das famílias de Carvalho.
Com relação aos Caldeiras, não sei aonde vai a abrangência de vossas pesquisas, ou seja, dedicada somente aos seus ramos, ou aos Caldeiras de uma maneira geral.
Vou tentar aguçá-lo na amplitude dos Caldeiras, como venho fazendo com os Baratas, pelos quatro cantos do Mundo e, neste cantinho do Brasil, para começar, segue alguns antigos Caldeiras que estiveram se aventurando pelo Rio de Janeiro (pesquisa do falecido Carlos Rheingantz):
CALDEIRA
ALEIXO CALDEIRA, nascido por volta de 1595, casado por volta de 1625 com Isabel da Silva.
Pais de:
1-1. Guilherme, nascido no Rio de Janeiro (freg.da Sé, L.º 2°, fl. fl.50v) bat. a 4.6.1626.
MANUEL CALDEIRA, nascido por volta de 1578 e fal. antes de 1646. Casado por volta de 1608 com Ana da Costa, nascido por volta de 1590 e fal. no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º. 4°, fl. 5°v) a 2.6.1666.
Pais de:
1-1. d.Úrsula da Costa, nasc. por volta de 1609. Casada por volta de 1623 com o capitão Mateus de Moura Fogaça, fal. no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º. 4°, fl. 54-E) a 11.12.1664.com, geração.
1-2. a 1-5. - quatro filhos homens, nascidos entre 1611 e 1617.
1-6. Joana, nasc .no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º. l°, fl. 19) bat. a 5.9.1618.
1-7. Francisco da Costa, nasc .no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º. l°, fl. 39v) bat. a 19.3.1621. Casada por vol-ta de 1655 com o capitão Brás Sardinha.
1-8. Ana da Costa, nasc .no Rio por volta de 1623, casada em primeiras núpcias no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º. l°, fl. 133v) a 26.7.1646 (registrado a 13.8.) (na ermida de N.S. do Bonsucesso. do padre Vicente da Costa) com Domingos da Cunha, fal. por volta de 1648, filho de Domingos (ou Duarte?) Nunes e de Maria da Cunha. Sem gera-ção. Casada em segundas núpcias com Diogo Fagundes, nasc .no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º. l°, fl. 6) bat. a 27.9.1616 e fal. no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º. 5°, fl. 39v) a 21.4.1676, filho de Sebastião Fagun-des Varela e de Maria de Amorim (Soares) .Sem geração.
1-9. d. lnês da Costa (ou Caldeira), nasc .no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º. 2°, fl. 38v) bat. a 24.a.l625,e fal. no Rio (Candelária 2°, fl. 87v) a 1.12.1691, casada em primeiras núpcias no Rio por volta de 1657 com Rui Gago da Câmara, nascido por volta de 1627 e fal. no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º. 4°.76v) a ??. 10/11.1668. Com geração. Casada em segundas núpcias por volta de 1670 com João de Azeredo.
1-10. padre Alberto da Costa, nasc. no Río(Sé 2°, fl. 73) bat. a 15.8.1627 e fal. no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º. 4°, fl. 59) a 20.4.1666.
I-11. licenciado padre Sebastião Caldeira, nasc .no Rio por volta de 1629 e fal. no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º. 4°, fl. 107v) a 6.1.1673.
MANUEL CALDEIRA SOARES, nasc em Lisboa por volta de 1621, fal., casado no Rio (Sé l°, fl. 139v) a 17.12.1651 (em casa da noiva) com Bárbara Pinta, nasc. por volta de 1607 e fal. no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º. 5°, fl. 68) a 29.8.1678, viuva do capitão Miguel Ária Maldonado e filha de Manuel de Castilho e de Catarina Pinta. :
capitão PASCOAL CALDEIRA DE MELO, nascido por volta de 1660 e fal.antes de 1732, casado por volta de 1690 com d. Violante de Andrade. Pais de:
I-1. d.Josefa, nasc. no Rio de Janeiro (Sé 5°, fl. 77) bat. a 19.9.1691.
1-2. d. Cecília de Andrade, nasc .no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º. 5°, fl. 97) bat. a 22.1.1695, casada no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º 6°, fl. 26) a 18.6.1732(na igreja de São José) com Manuel Moreira Maia, nasc. em São Caetano, bispado do Pôrto por volta de 1700, filho de Luis Moreira Maia e de Maria da Maia.
Pais de:
I1-1 - Maria, nasc .no Rio de Janeiro (freg. da Sé, L.º. 8°, fl. 80) bat. a 24.10.1732.
1-3. Pascoal Caldeira de Melo, nasc. na freg. N.S. da Piedade, RJ, casado no Rio de Janeiro (freg. da Sé, Lv 6°, fl. 44) a 21.11.1733 (na igreja de São José) com Maria de Siqueira. n. em Parati, RJ, filha do capitão Antônio de Souza de Magalhães e de Inês do Amaral Gurgel.
Pais de:
I1-1 - José, nasc. no Rio (Candelária 6°, fl. 87) bat. a 17.12.1741.
Com relação aos Baratas, tenho entre os meus apontamentos, a relação muito estreita que tiveram, nos século XVI e XVII, com as famílias Mansos, Motas, Temudo e Vaz. As três últimas, infelizmente não tenho os dados do Manso de Lima pois, a edição de Perry Vidal, parou na letra M.
Quanto aos Mansos, estes não fazem parte da obra de Manso de Lima, assim como outros títulos que estão diretamente ligados aos seus ancestrais, no entanto, vejo em vosso índice, o título dos Mansos de Proença a Nova, com um asterisco, o que significa ter sido tirado do Manso de Lima. Teria Candido Teixeira encontrado o título dos Mansos.
Com relação aos Motas da Sertã, qual a possibilidade de conhecer este título, ou seja, na somatória entre ?lhe explorar? (minhas desculpas) e explorar Candido Teixeira, é possível habilitar o título ???
Prezado José Caldeira, mais uma vez, grato por toda a contribuição que já me foi enviada, que além da alegria estampada, já me provocou a insônia típica do vírus genealógico quando abate um pesquisador.
Abraços do outro lado do Atlântico
Carlos Barata
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro José Caldeira,
Já nos "cruzámos" num outro tópico. Comprei o Livro que me sugeriu, sobre as gentes ilustres de Torres Novas.
Sou do Sardoal e os Serrões continuam a dar-me imenso trabalho. Tenho acompanhado este tópico e tenho resistido a pedir-lhe informações. Infelizmente, como às vezes registo com mágoa, não são muito conhecidos, nem acessíveis, os genealogistas da zona centro e portanto, muito complicado o recurso a essas fontes.
Não resisto a sobrecarregá-lo com uns pedidos desse "milagre" que nos apresenta. O facto de conciliar dados do Beneficiado Manso de Lima e de Cândido Teixeira, transforma essa informação em algo incontornável para quem se interessa por genealogia da zona centro.
Compreendo se não puder fornecer o que lhe peço, pois é muitíssima informação. Sinceramente, se não lhe fôr possível dar-ma, compreendo ou aguardo para outra altura, como quiser.
Aqui vai:
CCX -------- Motas da Sertã * ... 739.
CCLXXVII --- Serrões do Nesperal * ... 951
CCLXXXIX --- Temudos de Abrantes e Proença a Nova * ... 981
CCXC ------- Temudos de Figueiró dos Vinhos * ... 987
CCXCI ------ Temudos das Pias * ... 988
CCXCII ----- Temudos do Sardoal * ... 989
Um outro assunto relacionado. Ouvi, recentemente, o nome de Cândido de Figueiredo, como sendo também um erudito de Cernache do Bom Jardim. Aliás, encontro-o como co-autor do "Diccionário Popular de Pinheiro Chagas", onde aparece como bacharel em Direito e sócio da Academia Real das Ciências. Sabe alguma coisa acerca deste Senhor, em termos de obras genealógicas?
Muito grato e ao dispôr,
Fernando Serrão Andrade
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Rio de Janeiro
Prezado José Caldeira
Em mensagem anterior, falando de Antônio Barata (pai), nascido por volta de 1697, e Ana Antunes, talvez pelo ano de 1700, valiosas informações da sua lavra, disse ter encontrado, na obra de Manso de Lima, um único Antônio Barata, sozinho, apenas acrescido das siglas s.g. , ou seja, sem geração. Era filho de João Fernandes Hervedeiro e de Joana Barata, da Vila de Álvaro.
No entanto, penso que todo o cuidado tem que se ter com estas afirmações. Felgueiras Gayo, por exemplo, em muitos casos disse não ter geração, quando tinha e, ainda o mesmo Gayo, em certas genealogias, apresenta um a dois filhos de um dado casal quando, por outras pesquisas, descobre-se as vezes quase seis a oito filhos para o mesmo casal. Gayo tinha uma intenção direta pelos ramos fortes das famílias, e abandonou os ramos cadetes, em muitos casos.
Pois bem: o mesmo Manso de Lima, ao falar de Jorge Alvares Lameira, cuja ancestralidade é Barata, e proprietário de prazos em Oleiro em 1554, do seu casamento com Catarina de Andrade, no título Lameira, vem assinalado S.G., ou seja, sem geração.
No entanto, o mesmo Manso de Lima, no título dos CUNHAS de Pedrogão, § 101, este mesmo casal aparece COM GERAÇÃO e, no título dos ALCOBIAS,§ 7, ainda o mesmo casal surge com descendência.
Enfim, há muito mais do que pensamos nestas genealogias; são notas totalmente comuns pois, não muitas destas genealogias eram feitas no decorrer de 30 anos ou de toda uma vida, em época em que não existia computador. Provavelmente, fichários devem ter sido feitos, diante da precisão que vejo em Manso de Lima, no entanto, é impossível não conseguir deixar escapar essas falhas, quando um ?louco? (no bom sentido) se dedica a estudar milhares de famílias.
Assim, ainda não descarto àquele Antônio Barata na ancestralidade dos Pedroso Barata, porém, o tempo é a nosso provação, ou vencemos ele, com muito paciência e dedicação, ou ele nos derruba nos seus inesgotáveis dias, meses, anos e séculos (nesta última fase, certamente ele me venceu).
Abraços
Cau Barata
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata:
Muito obrigado pelas informações que fez favor de me enviar sobre Caldeiras que passaram ao Brasil, que certamente me irão ser muito úteis.
Os meus Caldeiras estão há mais de 4 séculos na região de Arganil. Consigo recuar ainda uma geração, mas tudo acaba na primeira metade do século dezasseis no concelho de Pombal. Dada a proximidade geográfica, seria de esperar um entroncamento num dos muitos títulos de Caldeiras em Manso de Lima. Há algumas hipóteses, mas nada que se possa confirmar.
Envio-lhe, seguidamente, o título de Mansos de Proença-a-Nova do livro de Cândido Teixeira. O asterisco indica ser transcrição de Manso de Lima e a redacção parece confirmá-lo. Possivelmente, tratar-se-á de algum título fora da ordem alfabética. As 2 notas de rodapé parecem da autoria de Cândido Teixeira.
O texto que se segue foi digitalizado por um scanner um pouco antiquado, a partir de fotocópias das folhas amarelecidas do livro. Fiz uma revisão, mas pode conter erros, especialmente nas datas.
CLXXXII
MANSOS DE PROENÇA-A-NOVA *
---------------§ 1.º
1 = Diogo Anes Manso, passou a este reino no reinado de D. Afon-so V, e parece que com a Excelente Senhora. Persuade-se José Frei-re Montarroio, que foi filho de João Manso, senhor de Vilhegas em Fuensaldanha, neto de Lopo Manso, senhor da casa e solar dos Mansos, bisneto de Domingos Manso, 3.º neto de D. Bento Manso irmão de Pedro Manso que se assinalou muito na conquista de Sevilha, 4.º neto de João Manso, 5.º neto de Pedro Manso, 6.º neto de Inigo Man-so que em 1175 fez doação, de uma azenha que tinha em Carcar, (?) povo de Navarra, aos Santos Mártires Emétrio e Celidon, 7.º neto de Domingos Manso, 8.º neto de Inigo Lopes Manso, 9.º neto de Lo-po Lopes Manso, 10.º neto de Afonso Manso, senhor da casa e solar dos Mansos, 11.º neto de Lopo Manso, avô de S. Domingos de Si-lhos e senhor de Alverite, Entrena e outros lugares, 12.º neto de D. Lopo Lopes Manso, fundador da casa infançoa dos Mansos em Ca-nilhas ou Canas de Guizo, 13.º neto de Manso Lopes e de sua se-gunda mulher a Infanta D. Branca Valasques, filha do Rei de Navarra D. Sancho Abarca e de sua mulher a Rainha D. Toda, de cujo primeiro matrimonio com D. Maria, senhora de Orduna, procedem os senhores de Biscaia, 14.º neto de D. Lopo Zuria, 6.º senhor de Biscaia e de D. Alda Sanches, senhora de Durango, sua prima, filha de D. Sancho Estiges Ortunes, senhor de Durango, e 15.º neto de D. Lopo, ilustre cavalheiro de Cantábria, descendente por varonia do celebrado juiz Laim Calvo, descendente dos reis de Castela e de sua mulher D. ..., irmã de Cinato Rei do Escorial. Toda esta ascendência escreveu fr. Ambrósio Gomes, na Vida de S. Domingos de Silhos, L.º I, Cap. I, pág. 5, n.º 7. Viveu em Proença-a-Nova, casou, e teve:
--- 2 Pedro Dias Manso, que segue.
--- 3 Maior Dias Manso, mulher de Baltasar Rodrigues da Costa, n.º 58 em Tít. Costas de Pedrógão Grande.
--- 4 Beatriz Manso, mulher do dr. Simão Temudo, n.º 41 em Tít. Temudos de Abrantes e Proença-a-Nova, c. g., ao qual ela fez procuração a 23-IX-1527 na nota de Nicolau Te-mudo, na vila de Proença-a-Nova para cobrar todos os rendimentos que ela tinha em Avis e Abrantes.
--- 5 Maria Manso, mulher de Pedro Fernandes, reposteiro na Casa de El-rei D. João III, como consta de um carta de compra que fez em Proença-a-Nova em 1527 na nota de Nicolau Temudo.
--- 6 Ana Dias Manso, mulher de Francisco de Sequeira, n.º 1 em Tít. Sequeiras, c. g.
--- 7 Joana Dias Manso, mulher de Gaspar da Costa Cabral, n.º 55 em Tít. Costas de Pedrógão.
E pela razão do tempo e apelido parece também seu filho:
--- 8 Francisco Manso, § 11.º
2 = Pedro Dias Manso, vivia em Proença-a-Nova em 1527. Dizem que casou com Catarina Rodrigues Temudo, n.º 2 em Tít. Temudos de Abrantes e Proença-a-Nova, e teve
--- 9 Diogo Anes Manso, que segue.
--- 10 Pedro Manso, § 8.º
--- 11 Francisco Manso Temudo, § 10.º
--- 12 Isabel Manso Temudo, mulher de Luís Afonso Lameira, n.º 11 em Tít. Lameiras da Sertã e Oleiros.
--- 13 Mécia Manso, mulher de Belchior da Costa Cabral, senhor do Ninho do Açor, n.º 56, § 12.º em Tít. Costas de Pe-drógão Grande.
--- 14 Beatriz Manso, mulher de Gaspar Pinto, cavaleiro fidalgo, c. g., n.º 1 em Tít. Pintos de Oleiros.
7 = Diogo Anes Manso, viveu na mesma vila de Proença-a-Nova, casou, e teve
--- 15 Padre Francisco Dias Manso.
--- 16 Manuel Manso, que segue.
--- 17 Beatriz Manso, § 5.º
16 = Manuel Manso, foi cavaleiro fidalgo da Casa de El-rei, viveu em Proença-a-Nova e casou duas vezes: a 1.ª com Ana Martins de Figueiredo, filha de Martim Vaz de Figueiredo e de sua mulher Bárbara Lopes, n.º 3 em Tít. Figueiredos de Proença-a-Nova, e teve:
--- 18 Diogo Manso, que segue.
--- 19 Pedro Manso, § 3.º
--- 20 Maria Manso, mulher de Francisco da Fonseca Freire, n.º 12 em Tít. Fonsecas de Proença-a-Nova, c. g.
E também parece ser sua filha:
--- 21 Joana Manso, mulher de Paulo da Fonseca, n.º 41 em Tít. Fonsecas de Proença-a-Nova.
Casou 2.ª vez com Maria Cristóvão, como consta do assento de casamento de seu filho Marcos Manso, e teve:
--- 22 Marcos Manso, § 4.º
E parece também ser sua filha:
--- 23 Maria Cristóvão, mulher de António Caldeira, n.º 3 em Tít. Caldeiras Dourados de Proença-a-Nova.
18 = Diogo Manso, foi escrivão dos órfãos das vilas de Proença-a-Nova e Cardigos. Casou com Margarida da Fonseca, filha de Jerónimo da Fonseca e de Isabel Corigo, n.º 42 em Tít. Fonsecas de Proença-a-Nova, e teve:
--- 24 Dr. Manuel Manso da Fonseca, que segue.
--- 25 Matias da Fonseca Manso, § 2.º
--- 26 Francisco Manso, faleceu s. g. em 1617.
--- 27 Mariana da Fonseca, mulher de António Manso Temudo, n.º 50 em Tít. Temudos de Abrantes e Proença-a-Nova, c. g.
24 = Dr. Manuel Manso da Fonseca, foi Desembargador dos Agra-vos e Juiz do fisco real. Casou duas vezes : a 1.ª com D. Maria da Mota, filha de Diogo da Mota e de Luísa das Maias, n.º 167, § 24.º em Tít. Motas da Sertã, e teve:
--- 28 D. Maria da Mota, como consta no livro dos baptizados de Proença-a-Nova em 1624.
Casou 2.ª vez em Lisboa com Antónia do Rego, filha do dr. Cris-pim do Rego, físico-mór de El-rei D. João IV, fidalgo da casa real e familiar do Santo Ofício, e de D. Margarida da Costa, e teve:
--- 29 Matias da Fonseca, cavaleiro da Ordem de Cristo, faleceu em Lisboa, s. g.
--- 30 Francisco Manso, cavaleiro do Hábito de Cristo, faleceu es-tudando em Coimbra, s. g.
--- 31 D. Antónia da Costa Manso, mulher de António da Maia Aranha.
--- 32 D. Catarina Manso da Fonseca, mulher de António de Almeida de Medeiros, filho do Desembargador Gervásio do Sal de... e de D. Marta de Medeiros, e teve:
--- --- D. Marta de Medeiros, mulher de Baltasar Peles Cisnel de Condes.
--- --- D. Antónia do Rego, mulher de Rodrigo de Vilalobos, na vila de Montemor-o-Novo.
--- --- D. Micaela... mulher de Francisco de Andrade Corvo.
--- --- D. Eufêmia.
---------------§ 2.º
23 = Matias da Fonseca Manso, foi escrivão dos órfãos de Proença-a-Nova e Cardigos e faleceu em 1653, havendo casado em 8 de Janeiro de 1624 na mesma víla de Proença-a-Nova com Maria Frei-re de Meireles Soeiro, filha de António Freire da Fonseca e de sua mulher Maria de Meireles Freire, n.º 13 em Tít. Delgados de Proença-a-Nova, e teve:
--- 33 Dr. Francisco Manso da Fonseca, que segue.
--- 34 Padre Pedro da Fonseca, que foi beneficiado na matriz de Proença-a-Nova.
--- 35 Inácio da Fonseca, crismou-se com seus irmãos Pedro e Ma-nuel em 1629.
(Manso de Lima diz que não teve geração, mas à mar-gem existe esta nota : --Teve B. em Vicência de Casta-nheda, viúva, a: Catarina da Fonseca Castanheda Manso, que casou com Brás Afonso Magro, em Tít. Magros de Beja, com geração, e em Tít. Fonsecas Mansos de Proença-a-Nova).
--- 36 Manuel da Fonseca, s. g.
--- 37 Maria de Meireles da Fonseca, mulher de seu parente Bar-tolomeu Mendes Caldeira, n.º 16 em Tít. Caldeiras de Proença-a-Nova.
--- 38 Margarida da Fonseca, mulher de Pedro daí Mota, n.º 114 em Tít. Motas, s. g., e depois de Inácio Leitão de Tra-vassos, n.º 508, § 58.º em Tít. Leitões, s. g.
--- 39 Antónia Soeira da Fonseca, s. g.
--- 40 Mariana Freire da Fonseca, segunda mulher de António da Mota Saldanha, n.º 94, § 13.º em Tít. Motas da Sertã, c. g.
--- 41 Inês Maria da Fonseca, freira no convento da Graça em Abrantes.
30 = Dr. Francisco Manso da Fonseca, foi Ouvidor da alfândega de Lisboa e Desembargador no Porto, onde morreu. Possuiu o mor-gado dos Fonsecas de Proença-a-Nova por falecer sem filhos sua pa-rente D. Maria da Fonseca, filha do dr. Simão da Fonseca Freire, n.º 31 em Tít. Fonsecas. Por morte deste dr. Francisco Manso, to-maram posse do morgado João da Fonseca, morador em Vila de Rei, José Telo da Fonseca e Luís de Pina Freire da Fonseca, moradores em Proença-a-Nova. Casou duas vezes: a 1.ª com D. Mariana do Rego, filha de Crispim do Rego, físico-mór de El-rei D João IV, s. g., a 2.ª com D. Antónia de Sousa de Castelo Branco e Refóios, irmã de Manuel Brandão de Castelo Branco, filha de Luís de Sousa Brandão, s. g.
---------------§ 3.º
19 = Pedro Manso, recebeu-se, estando doente na cama, em 13-IV-1631 com Maria Camacho, filha de João Gomes e de Catarina Camacho, n.º 35 em Tít. Bernardes,
---------------§ 4.º
22 = Marcos Manso, viveu em Proença-a-Nova e casou a 19-V-1619 com Ângela Vieira de Monterroio, filha de António Marçal e de sua mulher Maria Vieira de Monterroio, n.º 60 neste Tít., como cons-ta do inventário do dito António Marçal, e teve:
--- 42 André Vieira Manso, que se crismou em 1632 e passou às Índias de Espanha.
--- 43 Fr. Manuel de Jesus Maria, carmelita descalço com muitas dignidades na sua Religião. Dele falamos no 2.º volume.
--- 44 Francisco Vieira Manso, que segue.
--- 45 Sebastião Vieira Manso, que morreu na Índia.
--- 46 José Vieira.
44= Francisco Vieira Manso, serviu nas armadas e comboios das frotas do Brasil e foi capitão de mar e guerra. Casou com Margarida da Cunha prima inteira de Manuel Vaz Preto secretário da Mesa da Consciência, filha de Gil Simões da Cunha da vila de Benavente, s. g. Morreu subitamente, dizem que de desgosto deste casamento. Está sepultado no convento de N. S. dos Remédios, de Lisboa, em uma sepultura que ele havia comprado e mandado cobrir com uma cam-pa de pedra em que estão lavradas as armas dos Vieiras no corre-dor que vai dos claustros para a sacristia, e na mesma sepultura jaz enterrada sua mãe Ângela Vieira como consta do seu epitáfio. E sua mulher casou segunda vez em Santarém com Agostinho Craveiro do Avelar, s. g.
---------------§ 5.º
17= Beatriz Manso, viveu em Proença-a-Nova onde casou com Pedro Esteves, escudeiro fidalgo da Casa de El-rei D. Sebastião, como consta de uma procuração que fez seu filho Sebastião Fernan-des Manso na mesma vila na nota de António Dias a 9-X-1564, n.º 2 em Tít. Figueiredos de Proença-a-Nova, e teve:
--- 47 Francisco Fernandes Manso, que segue.
--- 48 Sebastião Fernandes Manso, § 7.º
--- 49 Isabel Fernandes Manso, mulher de Estêvão Pires da Costa, c. g., n.º 5, § 21.º em Tít. Costas de Proença-a-Nova.
--- 50 Margarida Manso, mulher de Pedro Martins de Figueiredo, n.º 2 em Tít. Figueiredos de Proença-a-Nova, c. g.
47 = Francisco Fernandes Manso, casou com Violante Vieira, filha de Sebastião Vieira, comendador da Ordem de Cristo, que fez muitos serviços em Tânger, e de sua mulher Violante Lopes de Montarroio, n.º 3 em Tít. Vieiras de Proença-a-Nova. Viveu nesta vila e teve:
--- 51 Marcos Vieira de Montarroio, que segue.
--- 52 Padre Francisco Manso Vieira. Fez-se-lhe doação para seu património em Proença-a-Nova na nota de Lourenço Cação a 15-II-1604.
--- 53 Maria Vieira, § 6.º
51 = Marcos Vieira de Montarroio, foi Juíz dos Órfãos em Proença-a-Nova, onde nasceu. Teve Alvará de escudeiro fidalgo a 8-I-1629 com 450 réis de moradia e foi acrescentado logo a cavaleiro fidalgo com mais 800 réis por mês respeitando aos serviços que seu avo fez em Tânger. Casou em Lisboa com D. Úrsula de Bobadila e Salda-nha, filha de Pedro Álvares Vitório da Costa e de sua mulher D. Je-rónima de Bobadila e Saldanha, e teve:
--- 54 Fr. Francisco de Montarroio, frade da Ordem de Cristo, que morreu Superior do Convento de N. S. da Luz, no termo de Lisboa, em 1697.
--- 55 António Vieira de Montarroio, que foi clérigo e freire de Palmela. Morreu em Alcoentre, s. g, em 1704-.
--- 56 Jerónima de Bobadila, mulher de Francisco Mendes Delga-do, n.º 2 em Tít. Delgados de Alcoentre.
--- 57 D. Violante Vieira de Monterroio, 2.ª mulher de Cristóvão da Mota da Fonseca, n.º 88, § 13.º em Tít. Motas da Sertã, c. g.
---------------6.º
53 = Maria Vieira, viveu na Sertã onde casou à sua vontade com António Marçal, filho de António Marçal e de sua mulher Joana Pi-res, como consta dos inventários que se tìzeram no Juízo dos Órfãos da mesma vila da Sertã por falecimento do dito António Marçal, o novo, em 14-VIII-1601, e de Joana Pires, sua mãe, em 25-II-1603 e deste consta serem herdeiros no dito inventário seus netos, filhos de António Marçal, o novo, e de sua mulher Maria Vieira, e os filhos de Pedro Marçal, do qual era viúva Maria de Casal, e teve
--- 57A Sebastião, que morreu menino.
--- 58 Simão Vieira Manso, que segue.
--- 59 Petronila, que morreu menina.
--- 60 Ângela Vieira de Montarroio, nasceu na Sertã onde foi bapti-zada a 3-XII-1598. Foi mulher de Marcos Manso, n.º 22 neste Tít.
--- 60A Maria, baptizada na Sertã a 6-V-1596.
58 = Simão Vieira Manso, viveu em Proença-a-Nova e nasceu na Sertã onde foi baptizado a 4-XII-1600. Casou duas vezes: a 1.ª com D. Joana ..., com a qual vivia casado em 1624. Casou a 2.ª vez com Maria da Mota da Fonseca, filha de Manuel da Mota da Fonseca e de Leonor Fróis, n.º 90, § 13.º em Tít. Motas da Sertã, e teve:
--- 61 Alexandre Vieira Manso, que faleceu s. g.
--- 62 José Vieira Manso, que segue.
--- 63 Cristóvão Vieira da Mota.
--- 64 Bernardo Vieira da Mota.
--- 65 Maria Vieira, que faleceu menina.
--- 66 Ângela Vieira, e
--- 67 Maria Vieira, morreram donzelas.
62 = José Vieira Manso, vivia em 1730 na vila de Proença-a-Nova sendo muito velho e era escrivão das sisas na dita vila. Casou na vila de Alcoentre com D. Maria Josefa de Saldanha, filha de Francisco Mendes Delgado e de sua mulher D. Jerónima de Bovadila, n.º 3 em Tít. Delgados de Alcoentre, e teve:
--- 68 Padre Cristóvão Vieira Manso, que morreu moço.
--- 69 Basílio Vieira Manso.
--- 70 D. Joana de Saldanha.
--- 71 D. Ângela, e
--- 72 D. Inocência, morreram meninas.
48= Sebastião Fernandes Manso, foi chamado o da Índia, seria por passar àquele Estado. Foi Juiz dos Órfãos, em Proença-a-Nova e cavaleiro da Casa de El-rei D. Sebastião, D. Henrique e dos Fili-pes, I, II e III. Faleceu em 1632. Casou com Maria Manso, como consta de uma procuração feita na nota de António Dias, tab. naquela vila, a 9-X-1564, e teve:
--- 73 Pedro Esteves.
--- 74 Maria Manso.
--- 75 Inês Manso, mulher de Pedro de Mendonça, da Sobreira For-mosa, filho de outro Pedro de Mendonça e de sua mulher Catarina Henriques, Recebeu-se em 7-1-1635 na vila de Proença-a-Nova.
---------------§ 8.º
10 = Pedro Manso, filho como parece de Pedro Dias Manso, n.º 2, foi escudeiro fidalgo da Casa de EI-rei D. João III. Casou na Sertã com Joana Gonçalves Leitão, n.º 336, § 40º em Tít. Leitões. Fez-se o seu inventário no juízo dos órfãos da Sertã e dele consta que teve:
--- 76 Diogo Manso que segue.
--- 77 Pedro Manso, § 9.º
--- 78 Joana Manso, mulher de António da Mata n.º 51, §6.º em Tít. Matas, c. g.
76 = Diogo Manso, viveu um tempo na Sertã e era já falecido em 9-VI-1574 (1) em que se fez partilha de certas propriedades que havia mistas com seu irmão Pedro Manso por este haver vendido a parte que lhe pertencia a Domingos Gonçalves, da Quintã.
Viveu também algum tempo no lugar de Cascabaço, freguesia de Cernache do Bonjardim, e casou com Justa de Mendonça, (2) filha de António de Mendonça e de sua mulher Grácia Lopes, n.º 11 em Tít. Mendonças; da dita partilha consta que tivera:
--- 79 Uma filha de nome Damásia, baptizada a 12-XII-1568 e que morreu criança.
---------------§ 9.º
77 = Pedro Manso, filho 2.º de Pedro Manso, como consta do in-ventário de seus pais e da referida partilha com a órfã filha de seu irmão. Consta ser casado naquela vila com Leonor Sanches e dele não temos mais notícia.
---------------§ 10.º
11 = Francisco Manso Temudo, filho como parece, pelos apelidos de Manso e Temudo, de Pedro Dias Manso, n.º 2, casou com Isabel Temudo, como consta do Breve abaixo citado, e teve:
--- 80 Diogo Manso Temudo, que segue.
80 = Diogo Manso Temudo, viveu em Oleiros e casou com Inês da Costa, sobrinha de Gaspar Pinto, cavaleiro fidalgo, e filha de Bel-chior da Costa Cabral e de Mécia Manso, n.º 107 em Tít. Costas, de Pedrógão Grande, e teve:
--- 81 Belchior Manso da Costa, que segue.
--- 82 Isabel da Costa Manso, mulher de Salvador Correia Leitão, n.º 287 em Tít. Leitões, c. g.
--- 83 Constança, mulher de António Leitão, em Tít. Leitões.
81 = Belchior Manso da Costa, viveu na vila da Pampilhosa, tirou brasão de armas dos Temudos e Costas em 27-II-1577 que se acha em poder de seu 4.º neto o dr. António Velez da Costa, de que cons-tam os pais e avós que aqui lhe damos. Instituiu capela com 12 al-queires de pão que lhe pagavam no Baraçal com quatro missas de obrigação, que uniu à capela instituída por sua sogra Isabel Barata. Faleceu com test. em 2-VIII-1579 que também está em poder de António Velez e foi casado com Ana Barata; filha de Simão Fernandes e de Isabel Barata, n.º 12 em Tít. Baratas, e teve:
--- 84 Manuel Manso da Costa, que viveu na Pampilhosa, sucedeu na casa de seu pai, adquiriu muitos bens, instituiu deles capela e dos que herdou de seu pai e lhe pôs cinco mis-sas de obrigação nomeando-a em seu sobrinho Belchior Manso, como consta do seu test. que se acha em poder de António Velez.
--- 85 D. Inês Manso, instituiu capela para que tomou os casais do Estreito e Torre e nomeou-a, com seis missas de obrigação, em seu filho Belchior Manso; Foi mulher do dr. To-mé Curado, n.º 100 § 16.º em Tít. Pessegueiros da Pam-pilhosa, c. g. Foi aberto o seu test. em 6-IV-1611.
--- 86 Isabel Manso, que também instituiu capela de seus bens com seis missas de obrigação e faleceu sem estado em 6-IX-1602, como consta do seu inventario.
---------------§ 11.º
8 = Francisco Manso, filho como parece de Diogo Anes Manso, n.º 1, foi cavaleiro fidalgo da Casa de El-rei. Vivia, já velho, em Proença-a-Nova em 1527 como consta na nota de Nicolau Temudo, tab. naquela vila. Foi casado com Catarina Dias e dele não temos outra noticia.
(1) Faleceu a 7-IV-1574.
(2) Faleceu a 16-VI-1573.
Logo que me seja possível, enviarei o outro título que me pediu.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Fernando Serrão de Andrade:
Mais uma vez nos encontramos.
Em relação aos títulos que me pede, irei publicando, à medida que os for digitalizando, o que é um processo um pouco moroso.
O dos «Motas da Sertã», já me foi pedido pelo Cau Barata, que está à sua frente na lista de espera. Por isso, agradeço que esteja com atenção a este tópico.
Quanto a Cândido de Figueiredo, se não estou a fazer uma grande confusão, penso que era natural da região de Viseu, talvez de Lobão (?). Tenho algures um conto dele que dá informações genealógicas sobre a sua família.
Melhores cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Carlos de Almeida Barata:
Aqui vai a segunda transcrição que me pediu. Volto a lembrar que, apesar de ter feito uma revisão do texto, é possível que subsistam alguns erros em especial nas datas (o programa de reconhecimento de texto que utilizo interpreta com dificuldade as datas com o mês em romano).
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CCX
MOTAS DA SERTÃ
§ 1.º
1 = João da Mota, viveu na Sertã e era já falecido em 1528. Ca-sou com Maria Fernandes Barriga, irmã de Nuno Fernandes Barriga instituidor do Morgado que hoje possui o Senhor de Melo, e fi-lhos como parece de Fernão Barriga e de sua mulher Leonor Vaz, n.º 5 em Tít. Barrigas. Vivia em 1460 em que foi testemunha na no-tificação que se fez ao Ouvidor do Crato por parte da vila de Pe-drógão Pequeno, e teve:
--- 2 Isabel da Mota, que segue.
--- 3 Martim da Mota, s. g.
2 = Isabel da Mota, viveu na Sertã onde casou com Gil Afonso Lameira, filho de Afonso Anes Lameira, e de sua mulher Leonor Barata, n.º 3 em Tít. Lameiras, como consta da doação abaixo cita-da, e teve:
--- 4 Simão da Mota, que segue.
--- 5 Martim da Mota, § 2.º
--- 6 Jorge da Mota, clérigo e Beneficiado na matriz da Sertã e freire de Malta.
--- 7 Padre João da Mota, Beneficiado na mesma igreja e Notário Apostólico.
--- 8 Domingos da Mota, § 3.º
--- 9 João Afonso da Mota, § 9.º
--- 10 António da Mota, § 10.º
--- 11 Filipa da Mota, § 11.º
4= Simão da Mota, sucedeu no Morgado que instituiu Nuno Fer-nandes Barriga, tio de sua mãe, que consta de 700 alqueires de pão de renda e alguns olivais nos termos da Sertã, Pedrógão Pequeno e Cardigos. Foi cavaleiro fidalgo da Casa Real. Viveu em Portalegre onde casou com D. Isabel de Sequeira, filha de Rui de Sequeira, co-mo consta de dois emprazamentos que fez na Sertã de bens do dito morgado, na nota do tabelião Dinis Camacho nos anos de 1540 e 1542, e teve:
--- 12 Martim da Mota de Sequeira, que segue.
--- 13 D. Violante de Sequeira, mulher de António Velês da Costa, filho de Pedro Nunes da Costa e de sua mulher Guiomar Afonso Fragoso, c. g.
--- 14 Brianda de Figueiredo, mulher de Rui Vaz Peral.
--- 15 D. Brites de Sequeira.
12 = Martim da Mota de Sequeira, sucedeu na casa e morgado de seu pai, e foi cavaleiro da Casa de El-rei. Viveu em Portalegre e no ano de 1568 deu de prazo o casal da Maljoga, termo da Sertã, per-tencente ao dito morgado por escritura feita na nota de Diogo Dias, tabelião na Sertã. Casou com D. Maria Velês. Deste Martim da Mota de Se-queira descendeu Pantaleão Pais de Lacerda, possuidor do dito mor-gado, avô de D. Joana Maria de Castro, mulher de Estêvão Soares de Melo, Senhor de Melo, e hoje é seu filho primogénito senhor do dito morgado, mas faltam-nos as notícias para o seu entroncamento.
§ 2.º
5 = Martim da Mota, filho segundo de Isabel da Mota, n.º 2, como se vê de uma carta de venda que fez sua mulher com seus cunhados, irmãos do dito Martim da Mota, sendo já viúva, a 14-X-1527, e de uma doação que fez a seu cunhado fr. Jorge da Mota a 13-III-1526 na nota de Dinis Camacho, tabelião na Sertã, se mostra que casou com Joana de França, filha de Álvaro de França e de sua mulher Leonor Barata, n.º 6 em Tít. Franças, e teve:
--- 16 Diogo da Mota, s. g.
--- 17 João da Mota. s. g.
--- 18 Isabel da Mota, s. g.
§ 3.º
8 = Domingos da Mota, viveu na Sertã onde foi proprietário dos ofícios de Inquiridor, Contador e Distribuidor por mercê do Infante D. Luís. Foi cavaleiro fidalgo da Casa de El-rei é casou duas vezes:
--- a 1.ª com Isabel Barata, filha de Álvaro de França e de sua mulher Leonor Barata, n.º 7 em Tít. Franças da Sertã, como consta de uma carta de venda que fez seu filho Álvaro de França, na nota de Diogo Dias, tabelião na Sertã, a 11-XII-1563, e teve:
--- 19 Vasco Barata, que segue.
--- 20 Marcos da Mota, § 4.º
--- 21 Álvaro de França, § 5.º
--- 22 Pascoal da Mota, § 6.º
--- 23 Manuel da Mota. que casou com Brásea Moniz. filha de Fran-cisco Dias e de sua mulher Brásea Moniz, n.º 5 em Tít. Monizes da Sertã, s. g.
--- Casou a 2.ª vez com Inês Alvares Pereira, já viuva de Afonso Bernardes. filha de António Alvares Pereira e de sua mulher Guiomar Martins Tardaz, n.º 5 em Tít. Pereiras da Sertã, a qual faleceu com testamento em 1562, e teve:
--- 24 António da Mota, § 7.º
--- 25 Ana da Mota, que faleceu com testamento aberto pelo tabelião Pedro da Gama a 1-XI-1616 no qual instituiu capela dos seus bens, tomando para ela 100 alqueires de pão de renda que se lhe pagavam no casal da Marinha de Santo António, da freguesia da Sertã, duas partes de trigo e uma de centeio; 36 alqueires de pão que se lhe pagavam no casal das Pombas, freguesia da Sertã; e 15 alqueires que se lhe pagavam no lugar da Perna do Galego, freguesia da Ermida, com obrigação de 30 missas em cada um ano para sempre, e nomeou por 1.º administrador, dela a seu sobrinho Gabriel da Mota, e que por falecimento deste su-cederia na dita capela Ana, filha mais velha do dito Ga-briel da Mota, e tendo ela filhos correria pela sua linha direita e do dito seu pai Gabriel da Mota. Deixou a João da Mota uma capela que foi de sua mãe Inês Alvares, a qual é de nomeação e tem de obrigação 10 missas em ca-da ano, declara ter esta capela 30 alqueires de pão de ren-da no lugar do Carvalhal, ((1) Este é um nome genérico dado a área que hoje ocupa a freguesia do Am-paro, cuja fundação foi decretada em 6 de Setembro de 1804.) termo de Pedrógão Peque-no, e um olival á Ponte das Vinhas, limite da Sertã, à qual ela testadora juntou mais 11 alqueires de pão com uma missa de obrigação por sua alma. Foi mulher de António de Andrade, filho de Gaspar de Andrade Arnau e de sua mulher Brites Barata, n.º 99 ((2) Neste número dá-lhe Manso de Lima outra esposa, ignorando nós qual fosse a verdadeira por não termos dados para o averiguar.) em Tít. Arnaus, s. g.
--- 26 Maria da Mota. que casou por escritura de arras feita na nota de Diogo Dias, tabelião na Sertã, a 28-IX-1569 com Gaspar Raposo, filho de Gonçalo de Chaves e de sua mulher Joa-na da Mata, n.º 2, § 1.º em Tít. Raposos, c. g.
19 = Vasco Barata, viveu na Sertã onde casou por escritura feita na nota do tabelião Diogo Dias a 22-I-1564 com Leonor Gomes, filha de Gaspar Gomes e de sua mulher Maria Lopes, n.º 8 em Tít. Gomes da Sertã, e teve:
--- 27 Domingos da Mota, que segue.
27 = Domingos da Mota, viveu também na Sertã onde se fez o seu inventário no juízo dos órfãos a 17-V-1612, foi casado com Catarina Bernardes, e teve:
--- 28 Francisco da Mota.
--- 29 Maria da Mota, mulher de Lou-renço Leitão Pinheiro, n.º 37 em Tít. Lopes da Sertã, s. g.
§ 4.º
20 = Marcos da Mota, viveu também na Sertã onde casou com Joa-na de Abreu, filha de Pedro Vaz da Silva e de sua mulher Joana de Abreu n.º 9 em Tít. Silvas, como consta do inventário de seu sogro. Fez-se o inventário da dita Joana de Abreu no juízo dos órfãos da Sertã em 1627 de que consta que teve:
--- 30 Manuel da Mota de Abreu, que faleceu solteiro com testamento em 1651 em que instituiu capela de seus bens que nomeou em sua irmã Maria da Mota.
--- 31 João da Mota de Abreu, baptizado a 4-VI-1606 e casou em 1732 com Catarina Leitão de Andrade, filha de Ambrósio de Andrade Freire e de sua mulher Isabel Leitão, n.º 18 em Tít. Freires de Andrade de Proença-a-Nova. Faleceu em 1667, s. g. Foram dispensados em 3.º e 4.º grau de con-sanguinidade.
--- 32 Maria da Mota, que sucedeu na capela que seu irmão Manuel da Mota instituiu e lhe nomeou, foi mulher de António de Andrade, e matando-o com peçonha pelo que se livrou do crime, casou 2.ª vez com o Licenciado João Esteves, o Porém, de alcunha, e não tendo dele filhos nomeou a dita capela, por ser de livre nomeação, em Estêvão Ferraz Brandão, cujos descendentes hoje a gozam, s. g.
--- 33 Ana da Mota de Abreu, baptizada a 19-XI-1609; teve mercê de um ofício de prioste do almoxarifado da Sertã, que foi de seu pai, por alvará passado em 1659. Foi mulher de Luís da Gama de Sequeira, n.º 9 em Tít. Gamas da Sertã, s. g.
§ 5.º
21 = Álvaro de França, sucedeu a seu pai nos ofícios de Inquiri-dor, Distribuidor e Contador da Sertã onde viveu. Foi moço da câmara do senhor D. António e capitão de uma das companhias de Or-denança da mesma vila. Teve um moio de pão de tença no almoxarifado de Tomar, como consta de uma procuração que ele fez na no-ta de Estêvão da Gama a 6-IX-1581. Fez-se o seu inventário no juízo dos órfãos em 1596. Casou com Joana de Negreiros, filha de... e de sua mulher Brites Nunes, e teve:
--- 34 Domingos da Mota, s. g.
--- 35 Fr. Manuel de França, frade de S. Domingos.
--- 36 Isabel de França, que casou por escritura feita na Sertã pelo tabelião Cristóvão da Mota a 13-IX-1579 com Pedro Mendes Ribeiro, filho de Gaspar Mendes de Vasconcelos e de sua mulher Catarina Ribeiro, n.º 26, § 6.º em Tít. Vasconce-los de Cernache, c. g., e foi sua segunda mulher.
§ 6.º
22 = Pascoal da Mota, viveu na Sertã onde casou com Brites Ber-nardes, filha de Afonso Bernardes e de sua mulher Inês Alvares, n.º 20 em Tít. Bernardes, s. g,
§ 7.º
24 = António da Mota, foi moço da câmara do senhor D. António e Prioste do almoxarifado da Sertã, como consta do Alvará do mes-mo ofício passado a seu filho Gabriel da Mota. Casou duas vezes: a 1.ª por escritura feita na nota de Gaspar Raposo, tabelião na mesma vila, em 1574, com Francisca Pinto, filha de Afonso Franco e de sua mu-lher Catarina Pinto, n.° 15 em Tít. Francos de Pedrógão Grande, e teve:
--- 37 Joana, que morreu moça.
--- Casou 2.a vez com Ana Gomes, filha de Gaspar Gomes e de sua mulher Catarina Fernandes, n.º 7 em Tít. Gomes da Sertã, como consta de uma carta de venda que fizeram na nota de Pedro de Fi-gueiredo a 15-X-1594. Fez-se o seu inventário no juízo dos órfãos da Sertã a 30-VII-1598, e teve:
--- 38 Gabriel da Mota, que segue.
--- 39 João da Mota Gomes, § 8.º
38 = Gabriel da Mota. sucedeu a seu pai no ofício de Prioste em que foi provido pelo Governador do Priorado do Crato, Cardeal Ar-quiduque, em 1598, e foi também escrivão do mesmo almoxarifado al-cançando mercê para poder nomear este ofício em filho ou filha. Pos-suiu a capela que instituiu sua tia Ana da Mota, nº 25 neste Tít., e casou com Maria de Andrade, filha de Gaspar de Andrade Arnau e de sua mulher Joana Ribeiro de Faria, n.º 106 em Tít. Arnaus, e teve:
--- 40 António da Mota, baptizado a 30-III-1616, s. g.
--- 41 Pedro da Mota, que segue.
--- 42 Ana da Mota, mulher de Jacinto de Andrade, n.º 16, em Tít. Freires de Andrade de Proença-a-Nova, com o qual se recebeu em 1630. Sucedeu na capela de seu pai e fale-ceu s. g.
--- 43 Sebastiana Ribeiro. em quem seu pai nomeou o ofício de escrivão do almoxarifado da Sertã e faleceu sem estado.
--- 44 Joana Ribeiro de Andrade, baptizada a 13-IV-1620, levou em dote o ofício de Prioste e casou em 1657 com Francisco Cotrim de Vasconcelos de quem foi segunda mulher, n.º 15 em Tít. Vasconcelos de Cernache do Bonjardim, s. g.
--- 45 Maria de Andrade, baptizada, a 13-V-1613, teve por morte de sua irmã Sebastiana Ribeiro, mercê do ofício de escri-vão do almoxarifado da Sertã. Casou a 16-VIII-1661 com João de Andrade Leitão, n.º 7 em Tít. Almeidas Monizes.
--- 46 Inocência, que foi baptizada na Sertã a 30-IX-1617.
--- 47 Isabel, que foi baptizada na Sertã a 12-VII-1623.
41 = Pedro da Mota, nasceu na Sertã onde foi baptizado a 10-XII-1624. Teve B. em Isabel Pereira, a:
--- 48 Mariana da Mota, sem estado,
§ 8.º
39 = João da Mota Gomes, viveu na Sertã onde casou com Isabel de Mendonça, filha de Pedro Jerónimo e de sua mulher Ana de Men-donça, n.º 21 em Tít. Camachos da Sertã, da qual se fez o inventário no juízo dos órfãos da mesma vila da Sertã a 9-I-1668, e teve:
--- 49 Fr. Constantino, religioso de muita virtude na Ordem de San-to António.
--- 50 António, baptizado a 20-I-1619, e
--- 51 Francisco, baptizado a 18-II-1628, morreram meninos.
--- 52 Gerardo da Mota, que segue.
--- 53 Pedro, baptizado, a 1-III-1633, e
--- 54 Ana, baptizada a 15-XI-1614, morreram meninos.
--- 55 Ana de Mendonça da Mota, baptizada a 15-II-1626, foi mu-lher de Pedro Colaço de Alcobia, já viúvo de Maria de Sequeira, filho de António de Alcobia e de sua mulher Crisóstoma Nunes, n.º 17 em Tít. Andrés da Paparia.
--- 56 Iria Gomes de Mendonça, baptizada a 12-III-1616, faleceu com testamento em 1674, sem estado.
--- 57 Maria de Mendonça, baptizada a 10-I-1622, faleceu sem es-tado em 1668.
--- Além dos filhos citados, teve mais:
--- Madalena, baptizada a 20-XI-1623, e Maria, a 3-V-1637.
52 = Gerardo da Mota, nasceu na Sertã onde foi baptizado a 2-III-1630. Casou em vida de seu pai nos Coutos de Arazede, termo de Montemór-o-Velho, com Maria Pessoa, que depois foi mulher de António de Aguiar da Fonseca, e teve:
--- 58 André.
--- 59 António.
--- 6o João Pessoa, que faleceu estudando em Coimbra.
--- 61 Brites do Sacramento, freira em Tentúgal.
§ 9.º
9 = João Afonso da Mota, nasceu na Sertã e viveu na vila de Ál-varo onde o chamaram João Afonso da Praça por diferença de outro do mesmo nome que no mesmo tempo existia na dita vila. Consta a sua filiação do seu testamento que lho fez seu irmão fr. Jorge da Mota a 25-I-1548 e foi aberto pelo tabelião Gaspar Martins a 14 de Março do di-to ano e assinado, a seu rogo, por seu sobrinho João Luís por ele não ter a vista clara; nomeia por seu sobrinho ao padre João da Mota. Foram testemunhas na aprovação do dito testamento o dito seu sobrinho João Luís, morador em Álvaro, Sebastião Barata e seu filho António Barata e outros, todos moradores na dita vila de Álvaro, como se vê do auto de aprovação feito pelo referido tabelião a 26 de Janeiro do dito ano. Fez-se o seu inventário no mesmo ano no juízo dos órfãos de Álvaro. Casou na dita vila com Catarina Pires Rebelo, filha de Pedro Anes e de Catarina Fernandes Rebelo, que foi irmã de Brites Pires Rebelo, mulher do Sebastião Barata de quem falamos no n.º 4 em Tít. Baratas, o que se mostra com evidência do testamento do padre João Rebelo, filho deste João Afonso da Mota, que reduzindo-se a pú-blica forma pelo tabelião Gaspar Martins aos 13-XI-1547 sendo uma das testemunhas António Barata, depôs ao costume ser primo co-irmão de Brites Barata, mulher de Gaspar de Andrade, de quem logo fala-remos, e ser parente dentro no 4.º grau deste João Afonso da Mota. Foi mais testemunha Paulo Antunes e Inocente Antunes, primos do dito padre João Rebelo, todos moradores em Álvaro, e o dito Sebas-tião Barata depôs ao costume ser primo de João Afonso da Mota, e tia do testador João Rebelo a mulher dele testemunha por esta ser irmã da mãe do dito João Rebelo. E sendo no referido inventário da-dos de suspeitos Fernão Afonso e Afonso Fernandes, juizes na dita vila, por serem parentes dentro do 4º grau deste João Afonso da Mota, e se louvaram os herdeiros em Diogo Nogueira, morador em Oleiros, e suposto o dito escrivão Gaspar Martins ser também parente dentro no 4.º grau consentiram nele para que fosse escrivão do dito inventário. Teve:
--- 62 Simão Pires da Mota, que segue.
--- 63 Padre João Rebelo, fez testamento nuncupativo que se reduziu a pública forma na vila de Álvaro a 13-XII-1547, como fica dito.
--- 64 Leonor Barata, mulher de Álvaro Martins, tabelião no concelho de Alvares, filho de Martim Álvares e de sua mulher Leonor Álvares, com a qual casou por escritura que se juntou ao inventário de seu pai, feita na vila de Álvaro pelo tabelião Gaspar Pires a 28-XII-1539, na qual foram testemunhas António Vaz, escrivão da câmara, Gaspar Martins, tabe-lião, Sebastião Barata e o padre João Rebelo, todos mo-radores em Álvaro.
--- 65 Filipa Fernandes da Mota, mulher de João Martins, natural de Alvares, filho de Martim Álvares e de sua mulher Leo-nor Álvares, por escritura feita pelo tabelião Gaspar Martins, na vila de Álvaro a 4-1-1543, que se juntou ao inventário de seu pai, e na qual também viveu.
--- 66 Isabel Fernandes da Mota, mulher de Fernão Frade, filho de Pedro Álvares Frade e de sua mulher Catarina Fernan-des, n.º 5 em Tít. Frades da Sertã, como consta do in-ventário de seu pai e do dote de seu casamento que ali citamos.
--- 67 Brites Barata, mulher de Gaspar de Andrade Arnau, n.º 96 em Tít. Arnaus.
62 = Simão Pires da Mota, era já falecido a 23-III-1534 em que se fez o inventário de seus bens no juízo dos órfãos de Álvaro, onde viveu. Havia casado por escritura feita na mesma vila na nota de Gaspar Pires a 22-XII-1529 com Catarina de Sequeiros, filha de Afonso de Sequeiros e de sua mulher Maria Anes, n.º 4 em Tít. Sequeiros. Teve única, a:
--- 68 Catarina Barata, mulher de António Arnau, n.º 97 em Tít. Arnaus.
§ 10.º
10 = António da Mota, vivia casado em Aldeia Galega em 1563 em que fez uma carta de venda na nota de Diogo Dias, tabelião na Sertã, a 22 de Dezembro do dito ano, e dele não temos mais notícia.
§ 11.º
11 = Filipa da Mota, filha de Isabel da Mota, n.º 2, como consta na nota de Dinis Camacho, tabelião na Sertã em 1529. Casou duas ve-zes: a 1.ª com Pedro Vaz Marcão, filho de Pedro Vaz e de sua mu-lher Brites Marcão, que viviam naquela vila em 1527 como também consta na nota de Nicolau Temudo, tabelião na dita vila, e teve:
--- 69 Jorge Vaz da Mota, que segue.
--- 70 Padre João da Mota, como consta de uma procuração que lhe fizeram seus irmãos na nota de Dinis Camacho a 19--I-1540.
--- 71 Bento Vaz da Mota, § 12.º
--- 72 Maria da Mota, primeira mulher de Rafael Leitão de Andra-de, n.º 349, § 43.º em Tít. Leitões.
--- Casou a 2.ª vez na Sertã com o tabelião Cristóvão Luís, como consta na nota de Dinis Camacho em 1531, e teve:
--- 73 Diogo da Mota, § 13.º
--- 74 Isabel da Mota, que sendo já viúva fez testamento com o tabelião João Camacho a 5-IV-1568 em que instituiu uma capela com missas de obrigação que nomeou a seu sobrinho Cristóvão da Mota. Deixa legados a seu irmão Diogo da Mota e a seu sobrinho Henrique da Mota, e foi mulher de Fran-cisco Bernardes, n.º 19 em Tít. Bernardes da Sertã.
69 = Jorge Vaz da Mota, viveu em Proença-a-Nova, foi cavaleiro fidalgo da Casa de El-rei, assistiu à escritura de concerto que seus ir-mãos fizeram com seu cunhado Rafael Leitão, a 10-IV-1571 sobre a parte que lhe tocava da herança de Maria da Mota, mulher que ha-via sido do dito Rafael Leitão de Andrade, na nota de Inocente An-tunes, tabelião em Pedrógão Grande. Casou duas vezes: a 1.ª com Maria Lopes; a 2.ª com Joana Fernandes Temudo, filha do dr. Simão Te-mudo e de sua mulher Brites Manso, n.º 45, § 5.º em Tít. Temudos de Abrantes e Proença-a-Nova. Deste matrimónio, teve:
--- 75 Isabel Manso, mulher de Gaspar Mendes de França, n.º 27, § 6.º em Tít. Vasconcelos de Cernache do Bonjardim, c. g.
§ 12.º
71 = Bento Vaz da Mota, viveu em Proença-a-Nova e casou com N.... Manso, e teve:
--- 76 Pedro Manso, consta a sua filiação do concerto acima referi-do feito com Rafael Leitão de Andrade, e dele não temos outra notícia.
§ 13.º
73 = Diogo da Mota, filho de Filipa da Mota e de Cristóvão Luís, n.º 11, como se vê do testamento de sua irmã Isabel da Mota, viveu na Sertã, foi cavaleiro fidalgo da Casa Real e tabelião de notas na mesma vila. Casou em Oleiros com Isabel Henriques, que faleceu com testamento feito na nota de João Camacho em 1562, filha de Henrique Álvares Lameira e de sua mulher Filipa Pinto, n.º 60 em Tít. Lameiras da Sertã e Oleiros, e teve:
--- 77 Henrique da Mota, que segue.
--- 78 Manuel da Mota Henriques, § 17.º
--- 79 Padre António da Mota.
--- 80 Diogo da Mota, § 24.º
--- 81 Catarina Mansa, mulher de António André de Alcobia, n.º 11 em Tít. Andrés da Paparia.
--- 82 Cristóvão da Mota, § 27.º
--- 83 Maria da Mota.
77 = Henrique da Mota, viveu em Proença-a-Nova. e consta a sua filiação do testamento de sua tia Isabel da Mota. Faleceu em 1619. Casou com Isabel da Fonseca, filha de Jerónimo da Fonseca e de sua mu-lher Maria Corigo, n.º 43, § 7.º em Tít. Fonsecas de Proença-a-Nova. Fizeram ambos uma venda na nota de Estevão da Gama, tabelião na Sertã, a 23-V-1589, e tiveram:
--- 84 Manuel da Mota da Fonseca, que segue.
--- 85 Padre Jerónimo da Mota.
--- 86 Clara da Mota.
--- 87 Ângela da Mota, mulher de Francisco Freire de Mendanha, filho de Simão Freire de Mendanha, da Vila do Sardoal, e de sua mulher Joana Chorra, n.º 2 em Tít. Mendanhas de Proença-a- Nova e Sardoal, com o qual se recebeu em 1622, c. g.
84 = Manuel da Mota da Fonseca, serviu em Tânger a sua custa com cavalos, armas e criados por tempo de dois anos, e voltando ao reino foi capitão-mór de Veiros, e em 1642 governador de Cabeço de Vide e Alter Pedroso, e depois mestre de campo e governador de Serpa. Foi morto pelos castelhanos na batalha de Montijo, havendo casado a 15-VI-1625 com Leonor Fróes, filha de Cristóvão Caldeira e de sua mulher Maria Fróes, n,° 4 em Tít. Caldeiras Dourados de Proença-a-Nova, e teve:
--- 88 Cristóvão da Mota da Fonseca, que segue.
--- 89 João da Mota da Fonseca, § 14.°
--- 90 Maria da Mota da Fonseca, segunda mulher de Simão Vieira Manso, n.° 58 em Tít. Mansos de Proença-a-Nova, c. g.
--- 91 Isabel da Fonseca, mulher de Manuel de Sequeira da Fonse-ca, n.° 29 em Tít. Sequeiras de Proença-a-Nova, c. g.
--- 92 António da Mota, sem estado.
88 = Cristóvão da Mota da Fonseca, foi capitão-mór da vila de Proença-a-Nova e escrivão da câmara e órfãos da mesma vila. Casou duas vezes: a 1.ª com Úrsula de Abreu Nogueira, filha de Cristóvão de Abreu e de sua mulher Margarida Nogueira, n.° 9 em Tít. Abreus de Sobreira Formosa, e teve:
--- 93 Maria da Mota da Fonseca, segunda mulher de Miguel de Mendonça, n.° 15 em Tít. Vazes da Sertã, e depois foi mulher de Francisco Henriques Toscano, n.° 1 em Tít. Toscanos de Proença-a-Nova.
--- Casou 2.ª vez com D. Violante Vieira de Montarroio, filha de Mar-cos Vieira de Montarroio e de sua mulher D. Úrsula de Bovadila e Saldanha, n.° 57 em Tít. Mansos de Proença-a-Nova, e teve
--- 94 António da Mota Saldanha, que segue.
--- 95 Pedro da Mota Saldanha, que casou com Margarida da Fon-seca, que depois foi mulher de Inácio Leitão de Travas-sos; filha de Matias da Fonseca Manso e de sua mulher Maria Freire de Meireles, n.° 38 em Tít. Mansos, s. g.
--- 96 D. Jerónima da Mota, s. g.
--- 97 Manuel da Mota, s. g.
--- 98 D. Teodora da Mota, s. g.
94 = António da Mota Saldanha, sucedeu na casa e ofícios de seu pai, viveu em Proença-a-Nova e casou três vezes: a 1.ª com Maria Colaço, natural de Cernache, filha de António Fernandes de Moura e de sua mulher Serafina Leitão, n.° 266, § 29.° em Tít. Leitões, s. g.; a 2.ª com Mariana Freire da Fonseca, filha de Matias da Fonseca Manso e de sua mulher Maria Freire de Meireles, n.º 40 em Tít. Mansos; a 3.ª com Maria da Cunha Manso, filha de Francisco Co-trim de Sousa e de sua mulher Jerónima de Figueiredo, n.° 4 em Tít. Carvalhos do Beco, s. g., mas do segundo matrimónio, teve:
--- 99 Nicolau Caetano da Mota Saldanha, que segue.
--- 100 D. Maria de Saldanha Freire, que casou em Abrantes com Vicente de Sousa de Mendanha, filho de Francisco Cação de Sousa e de sua mulher Guiomar de Mendanha, c. g.
99 = Nicolau Caetano da Mota Saldanha, vive neste ano de 1738, nesta vila da Sertã onde é sargento-mór da Ordenança. Casou na mesma vila com Luísa de Morais de Brito, filha de Estêvão Ferraz Brandão e de sua mulher Joana Caldeira de Brito, n.° 18 em Tít. Ferrazes do Cabeçudo, e teve:
--- 101 João António Saldanha, com ordens menores em 1838.
--- 102 Estêvão, e
--- 103 José Bonifácio, morreram meninos.
--- 104 D. Rosa Maria Madalena da Fonseca, nasceu na Sertã onde também casou a 11-I-1740 com Francisco Xavier de Pina Freire da Fonseca, natural de Proença-a-Nova, filho de Luís de Pina Freire da Fonseca e de D. Maria Josefa de Almeida.
--- 105 Joana Eufrásia.
--- 106 Maria Josefa.
--- 107 Maria Madalena.
--- 108 Liberata Clara.
--- § 14.º
89 = João da Mota da Fonseca, teve um dos três morgados que há de Fonsecas na vila de Proença-a-Nova, que tirou por demanda. Foi algum tempo capitão de infantaria e casou com Margarida Manso Temudo, filha de Simão Temudo Freire e de sua mulher Maria de Figueiredo da Cunha, n.º 8 em Tít. Aranhas Temudos de Proença-a-Nova, e teve:
--- 109 António Manso da Fonseca, que segue.
--- 110 Manuel da Cunha Manso, solteiro, s. g.
--- 111 Diogo Manso da Fonseca, § 15.º
--- 112 Padre Cristóvão da Mota.
--- 113 Luís de Pina Freire, § 16.º
--- 114 João da Mota da Fonseca, que passou á Índia com o foro de fidalgo e faleceu na viagem, s. g.
--- 115 Leonor Temudo da Fonseca, e
--- 116 Maria da Mota da Fonseca, s. g.
109 = António Manso da Fonseca, viveu na Sertã e morreu em vi-da de seu pai havendo casado duas vezes: a 1.ª na Sertã em 14-IX-1682 com D. Mariana Aires da Rocha e Figueiredo, natural do Bai-lão, filha de Francisco Fernandes da Rocha e de sua mulher D. Joa-na Aires de Figueiredo, n.º 45 em Tít. Aires de Figueiredo da Quin-ta, s. g., a qual era já viúva do Licenciado José Rodrigues Correia.
--- Casou a 2.ª vez na Covilhã com D. Luísa Cabral Correia, filha de Pedro Martins das Neves e de sua mulher Isabel Temudo, s. g., a qual depois foi mulher de Manuel Dias Delgado, boticário na Co-vilhã, s. g.
--- § 15.º
111 = Diogo Manso da Fonseca, foi clérigo, viveu em Proença-a-Nova, sucedeu na casa de seu pai a seu irmão Manuel da Cunha, e possuiu a capela que instituiu o padre Francisco Leitão, que seu pai havia tirado por demanda. Teve B., que legitimou, a:
--- 117 Doroteia da Fonseca Manso, mulher de João de Mendonça Bernardes, n.º 31 em Tít. Alcobias de Cernache, (outro ramo), c. g.
--- § 16.°
113 = Luís de Pina Freire, vive neste ano de 1738 na vila de Proença-a-Nova, onde é Juiz dos Órfãos. Casou em Alcoentre com D. Maria Josefa de Almeida, filha de João de Almeida Peixoto e de Maria de Almeida Pais, e teve : '
--- 118 Francisco Xavier da Fonseca Manso.
--- 119 António Manso Temudo da Fonseca.
--- 120 João, e
--- 121 Manuel, morreram meninos.
--- 122 D. Maria Madalena de Almeida.
--- 123 D. Teresa Josefa de Almeida.
78 = Manuel da Mota Henriques, nasceu na Sertã e era capitão em Tânger a 14 de Agosto de 1589, como consta de uma carta de ven-da que se fez na Sertã, com procuração sua, na nota de Estevão da Gama. Casou com D. Isabel de Madureira Botelho, filha de Pedro Botelho Perdigão, comendador de S. João de Trancoso na Ordem de Cristo, e de sua mulher D. Isabel de Madureira, filha de Francisco de Madureira Brandão, e teve:
--- 124 Pedro Botelho da Mota, que segue.
--- 125 Francisco da Mota Botelho, § 23.º
124 = Pedro Botelho da Mota, sucedeu na casa de seu pai e foi da casa dos Duques de Caminha. Casou com D. Isabel da Silveira de Castelo Branco, e teve:
--- 126 Manuel da Mota Botelho, que segue.
126 = Manuel da Mota Botelho e Madureira, sucedeu na casa de seu pai, e teve outras muitas fazendas por mercê da casa de Vila Real, foi cavaleiro da Ordem de Avis e casou em Lisboa com D. Isa-bel Soares de Cisneiros, filha de Francisco Soares de Cisneiros, naturaI de Toledo, e de D. Ana Maria Sarmento, e teve:
--- 127 António da Mota, que morreu rapaz.
--- 128 Pedro Botelho da Mota, que segue.
--- 129 João Soares da Mota, § 18.º
--- 130 José da Guarda Fragoso, § 20.º
--- 131 D. Maria Luísa Soares de Madureira, mulher do dr. Domin-gos de Matos Cerveira, Desembargador do Paço, s. g.
--- E, B. B.:
--- 132 Manuel Botelho, § 22.º
--- 133 Leonor da Silveira, que serviu em diferentes conventos de freiras em Lisboa.
128 = Pedro Botelho da Mota, sucedeu na casa e Morgado de seu pai, viveu na sua Quinta de Ulmar, no termo de Leiria. Casou com sua prima D. Joana Maria Sarmento, filha de D. Manuel Velasques Sarmento de Vasconcelos e de D. Sebastiana de Almeida, irmã de D. Damião, frade crúzio, filha de André Luís e de sua mulher Fran-cisca de Almeida, e teve:
--- 134 Manuel da Mota Sarmento, que sucedeu na casa de seu pai e vive solteiro em Leiria.
--- 135 Cristóvão da Mota Manso, morreu solteiro em 1721, s. g.
--- 136 Francisco Manuel de Vasconcelos.
--- 137 Diogo José Sarmento.
--- 138 Tomás da Mota Sarmento, embarcou para o Brasil.
--- 139 D. António de S. Caetano, frade crúzio.
--- 140 Álvaro Caetano Velasques Brandão, que segue.
--- 141 D. Manuela Francisca da Mota Brandão, recolhida em Santa Ana de Leiria.
--- 142 D. Catarina Micaela de Alarcão, freira no convento de Santa Ana de Leiria.
--- 143 D. Leocádia Maria Sarmento, que morreu sem estado.
--- 144 D. Maria lnácia Sarmento de Alarcão, freira no mesmo con-vento.
--- 145 D. Caetana Teodora, que morreu sem estado.
140 = Álvaro Caetano Velasques Brandão, casou à sua vontade com ... filha de João Dinis, lavrador rico de Monte Real, termo de Leiria.
--- § 18.º
129 = João Soares da Mota, viveu em Leiria e casou pobre em Aldeia Galega da Merceana com D. Ana Maria de Sousa, filha de Manuel Esteves Rebelo e de D. Juliana de Sousa, a qual depois de viuva se recolheu em Santa Ana de Leiria com suas filhas, onde as alimentava o bispo D. Fr. José de Lencastre, e teve :
--- 146 Manuel da Mota de Sousa, que segue.
--- 147 Francisco da Mota de Sousa, e
--- 148 José Soares da Mota, menores órfãos no Porto, faleceram na Índia.
--- 149 António da Mota Soares, § 19.º
--- 150 Luís Soares.
--- 151 D. Maria Francisca de Sousa, freira em Santa Ana de Leiria.
--- 152 D. Clara Angélica Soares, recolhida no mesmo convento on-de morreu.
146 = Manuel da Mota de Sousa, casou por amores em Lisboa com D. Maria Francisca Isabel de Atouguia, filha de Francisco Dias de Leão é de sua mulher D. Leonor de Sousa, filha de Fernão Martins de Sousa e Atouguia, e vivem divorciados; ele em Aldeia Galega da Merceana e ela no convento de Santa Clara de Lisboa,
--- § 19.º
149 = António da Mota Soares, casou à sua vontade com D. Margarida Josefa, filha de Manuel Carreira e de sua mulher Maria Car-reira, e teve:
--- 153 Álvaro.
--- 154 António.
--- 155 João.
--- § 20.°
130 = José da Guarda Fragoso, criou-se em casa de sua tia D. Ana Maria Sarmento, irmã de sua mãe, e mulher de João da Guarda Fragoso, do qual pelo haverem perfilhado, doando-lhe toda a sua fa-zenda, tomou os apelidos que teve, sem lhe pertencerem. Contágio que infecciona as famílias e faz difícil o conhecimento delas. Foi mi-nistro de Letras e Desembargador da Baía, onde morreu. Casou em Montemór-o-Novo, sendo ali Juiz de Fora, com D. Margarida Maria Madalena de Moura, filha de Luís de Moura de Brito, natural de Beja e Juiz de Fora em Elvas, e de D. Serafina de Aguiar, e teve:
--- 156 João da Guarda Fragoso, que segue.
--- 157 Sebastião da Guarda da Mota.
--- 158 José da Guarda Fragoso, § 21.º
156 = João da Guarda Fragoso, foi cavaleiro da Hábito de Cristo e casou com D. Luísa Jácome Pimenta.
--- § 21.º
158 = José da Guarda Fragoso, casou no lugar das Córtes, termo de Leiria, com D. Ana Maria Montaldo, filha de António Neto Montaldo e de Maria Rodrigues, s. g.
--- § 22.°
132 = Manuel Botelho, viveu em Leiria e foi capitão de ordenança. Casou no lugar do Freixial, termo da mesma cidade, com ... fi-lha de um lavrador chamado o Loução.
--- § 23.º
125 = Francisco da Mota Botelho, serviu em África e foi gentil--homem do Duque de Caminha. Teve grande entendimento, ainda que se não governou sempre por ele, e nas diferenças que aquele Duque teve com seu irmão o Marquês de Vila Real, fez ele grande figura, pelo que o Marquês lhe teve muito ódio. Fez a quinta que chamam de Ulmar, no termo de Leiria, em terras que comprou o dito Duque. Não casou e deixou toda a sua fazenda a seu irmão Pedro Botelho da Mota. Teve B. B.
--- 159 Vicente da Mota, que segue
--- 160 D. Margarida Madureira, que foi três vezes Prioresa em Santa Ana de Leiria.
159 = Vicente da Mota, foi requerente de causas em Lisboa, casou, e teve:
--- 161 Manuel da Mota Botelho, que foi ferrador em Lisboa, s. g.
--- § 24.º
80 = Diogo da Mota, filho 4.° de Diogo da Mota, n.° 73, como cons-ta na nota de Gaspar Raposo, tabelião na Sertã, em 1599, viveu na mes-ma vila, foi cavaleiro do Hábito de Cristo e casou na vila de Proença-a-Nova com Luísa da Maia. Teve:
--- 162 Manuel da Mota Henriques, que segue.
--- 163 António da Mota, baptizado a 26-VIII-1608, s. g.
--- 164 Diogo da Mota Manso, § 25.°
--- 165 Francisco da Mota, que deu umas navalhadas na cara em sua 2.ª prima Luísa de Andrade, por não querer casar com ele, pelo que veio alçada e ficando culpado se retirou a viver em Vila Franca.
--- 166 Filipa da Mota, mulher de Cristóvão Leitão, n.° 36, § 9.° em Tít. Lopes da Sertã, s. g.
--- 167 D. Maria da Mota, mulher do dr. Manuel Manso da Fonse-ca, n.° 24 em Tít. Mansos de Proença-a-Nova, c. g.
--- 168 Isabel da Mota, sem estado.
162 = Manuel da Mota Henriques, natural da Sertã, foi capitão de uma das companhias da Ordenança da mesma vila, morreu na entrada de Valverde na guerra da Aclamação. Casou duas vezes: a 1.ª com Maria Corigo Leitão, sua prima 2.ª, filha de Manuel Corigo e de sua primeira mulher Francisca Leitão, n.° 21 em Tít. Corigos de Pedró-gão Grande, com a qual se recebeu em 1629 e, não tendo dela filhos, casou 2.ª vez em 14-1-1641 com Catarina Manso, filha de Gaspar Men-des de França e de sua mulher Isabel Manso, n.° 90 em Tít. Vascon-celos de Cernache do Bonjardim. Fez-se o seu inventário no juízo dos órfãos da Sertã a 24-III-1642 e dele consta que teve única, a:
--- 169 Maria da Mota Manso, baptizada a 4-III-1642 e que ficou de 11 dias por falecimento de seu pai. Foi herdeira de sua ca-sa, e mulher de Manuel Godinho Pinto, filho de Gaspar Godinho e de sua mulher Paula Pinto, n.° 43 em Tít. Godinhos de Pedrógão Grande, c. g.
--- § 25.º
164= Diogo da Mota Manso, filho 3.° de Diogo da Mota, n.º 80, § 24.° Consta do inventário de seu irmão Manuel da Mota Henriques ser sobrinho de Álvaro de Andrade por ser filho de um 2.° primo seu. Viveu em Vila Franca de Xira onde casou com Mariana Pereira de Andrade, e teve:
--- 170 Diogo. da Mota, que segue.
--- 171 Manuel da Mota Manso, § 26.°
170 = Diogo da Mota, foi cavaleiro do Hábito de Cristo, alcaide--mór da vila de Lamas e teve os cargos honrosos de Vila Franca on-de viveu, e casou com D. Ana de Carvalho Pereira, filha de Fernão Álvares Pereira e de Maria de Carvalho de Andrade, e teve:
--- 172 Manuel da Mota Manso, que segue.
--- 173 D. Ana Maria da Mota, mulher, do capitão André de Soto-maior, em Vila Franca, e teve:
--- 1 Fr. André, frade em Xabregas.
--- 2 Diogo da Mota Manso, que anda homiziado por duas mortes que fez com pouca causa.
--- 3 D. Mariana da Mota Manso, sem estado.
172 = Manuel da Mota Manso, foi capitão de auxiliares em Peni-che, viveu e casou em Vila Franca com D. Maria da Mota, filha de Belchior da Mota, e teve:
--- 174 Lourenço da Mota Manso, que segue.
--- 175 Nicolau da Mota Manso.
--- 176 D. Teresa.
--- 177 D. Joana.
--- 178 D. Josefa.
174 = Lourenço da Mota Manso, é capitão de cavalos em Ponte de Lima.
--- § 26.º
171 = Manuel da Mota Manso, viveu também em Vila Franca, e serviu os cargos honrosos da dita vila e ali casou com Joana de Car-valho, filha de Fernão Alvares Pereira e de sua mulher Maria de Car-valho de Andrade, e teve:
--- 179 D. Inês da Mota Manso de Andrade, que segue.
--- 180 D. Maria Madalena da Mota Manso de Andrade, mulher do ca-pitão Matias da Mota, cavaleiro do Hábito de Cristo, s. g.
179 = D. Inês da Mota Manso de Andrade, casou em Vila Franca com o capitão António Pereira de Aguiar, filho de Tomé Pereira e de Catarina de Aguiar Sardinha, e teve:
--- 181 Fr. António do Livramento, frade capucho da Madre de Deus em Goa.
--- 182 Francisco da Mota Manso, que morreu na Índia, s. g.
--- 183 D. Maria Madalena da Mota Manso, mulher do capitão Brás Murzelo de Castro, escrivão da câmara de Vila Franca.
--- 184 Apolonia Maria da Mota Manso, mulher de António de Abreu, filho de Sebastião de Abreu, cavaleiro fidalgo, natural de Azinhaga, e de sua mulher Maria da Costa, natural de Vila Franca, e teve:
--- --- 1 Fr. António de Santa Catarina, frade terceiro.
--- --- 2 Padre Gregório Pereira de Abreu, cavaleiro do Hábito de Cristo e capelão fidalgo.
--- --- 3 Padre Manuel da Mota Manso, capelão fidalgo.
--- --- 4 D. Clara Eufrásia da Mota Manso, mulher de António Xavier de Aguiar Barreto, filho do Desembar-gador João de Aguiar Barreto, natural da vila da Pederneira.
--- --- 5 D. Maria da Mota Manso, mulher do dr. João Teotó-nio de Aguiar Barreto, filho do Desembargador João de Aguiar Barreto, já citado.
--- --- 6 D. Joana de Carvalho Pereira.
--- 185 D. Joana Maria da Mota Manso, mulher de Pascoal Pauleti de Faria, natural de Aveiro, e teve:
--- --- 1 Manuel da Mota Manso, que casou em Aveiro.
--- --- 2 D. Inês Maria Pauleti de Faria, mulher de Manuel Ferreira da Silva e Albuquerque.
--- --- 3 D. Clara.
--- --- 4 D. Maria Pauleti de Faria, mulher de Bartolomeuu José Viegas, s. g.
--- 186 D. Clara Maria da Mota Manso, mulher de Francisco do Sou-to de Castro, filho do capitão José Rodrigues da Silva e de D. Jacinta do Souto de Castro, e tem: - Maria.
82 = Cristóvão da Mota, sucedeu na capela que instituiu sua tia Isabel da Mota, e consta na nota de Gaspar Raposo, em 1585, ser ir-mão de Henrique da Mota. Viveu na Sertã onde foi escrivão das si-sas e dotou este ofício em casamento a seu genro Brás Luís Serrão. Fez-se o inventário de seus bens no juízo dos órfãos da mesma vila a 19-V-1599 de que consta foi casado com Violante Leitão, filha de Nuno Leitão e de sua mulher Isabel de Andrade, n.° 284, § 32.° em Tít. Leitões, e teve:
--- 187 Manuel da Mota, formado em Cânones e Beneficiado na ma-triz de Proença-a-Nova.
--- 188 Venerável Fr. Cristóvão de S. José, religioso insigne em vir-tudes na Ordem de São Francisco, concorreu muito para a fundação do convento de Santo António da Sertã. Era de 18 anos em 1599 quando se fez o inventário de seu pai. Jaz no convento do Sobral. Está retratado no claustro do convento de Santo António do Curral. (1) (Actual Asilo de Mendicidade, ao Campo dos Mártires da Patria em Lisboa) Faleceu em 1643 com 62 anos de idade. Da sua vida e trânsito faz memó-ria o Licenciado Jorge Cardoso, no 3.° Tomo do seu Agio-lógio Lusitano.
--- 189 Maria de Andrade, mulher de Manuel Leitão, n.° 173 em Tít. Leitões, c. g.
--- 190 Isabel de Andrade, segunda mulher de Brás Luís Serrão, seu parente, n.° 16 em Tít. Serrões.
--- 191 Ana de Andrade, segunda mulher de João Gomes Bernardes, n.° 27 em Tít. Bernardes da Sertã, c. g., e depois de Dio-go de Lisboa, c. g.
--- 192 Francisca Leitão, faleceu com testamento em 1647 em que instituiu 2 capelas, nomeando uma em sua sobrinha Isabel de Mendonça e Andrade; outra em seu sobrinho Pedro de Mendon-ça. Foi mulher de Manuel de Figueiredo, filho de Martim Vaz de Figueiredo e de sua mulher Maria Mendes Caldei-ra, n.° 13 em Tít. Figueiredos de Proença-a-Nova, c. g.
--- 193 Maria, que faleceu moça.
--- 194 Madalena.
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Acho este título de Motas muito bem feito, com abundantes referências às fontes e bem fundamentado. É isto que torna Manso de Lima um genealogista muito avançado em relação aos seus contemporâneos.
Espero que os textos enviados o ajudem nas suas pesquisas.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Fernando Serrão de Andrade:
Aqui vai a transcrição do título de «Serrões do Nesperal».
Aproveito para o informar que também já disponibilizei noutro local deste tópico o título de «Motas da Sertã».
Brevemente espero poder enviar os «Temudos».
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277 - CCLXXVII
SERRÕES DO NESPERAL *
§ 1.º
1 = Jorge Serrão, teve:
--- 2 Simão Jorge Serrão, que segue.
--- 3 André Jorge Serrão, § 2.º
--- 4 Catarina Jorge Serrão, § 3.º
2 = Simão Jorge Serrão, foi capitão de uma das companhias da ordenança da Sertã, vivia em 1561 no lugar do Nesperal casado com Isabel da Mata Leitão, filha B. do padre Amador da Mata, n.º 17 em Tít. Matas da Sertã, e teve:
--- 5 Amador da Mata, que justificou a sua ascendência.
--- 6 Sebastião da Mata, que vivia no lugar do Nesperal casado com Maria Dias, em 7-XII-1576, como consta na nota de Estêvão da Gama, tabelião na Sertã.
--- 7 Maria Leitão, que segue.
7 = Maria Leitão, viveu no Nesperal onde casou com Ambrósio Gil, e teve:
--- 8 Padre Amador da Mata, que foi coadjutor na igreja de Cernache do Bonjardim em que foi provido em 1594 e a ser-viu até 3-II-1646 em que faleceu.
--- 9 Padre Simão da Mata, que foi também coadjutor de Cernache e serviu desde 1638 a 1648.
--- 10 Isabel Leitão, mulher de seu parente o capitão Jerónimo Lei-tão, n.º 74, § 12.º em Tít. Lopes da Sertã, c. g.
§ 2.º
3 = André Jorge Serrão, viveu no Nesperal e casou com Joana Gomes, como consta na nota de Gaspar Raposo, tabelião na Sertã em 1583, e teve:
--- 11 João Gomes Serrão, que segue.
11 = João Gomes Serrão, filho deste André Jorge Serrão como consta na nota de Gaspar Raposo, tabelião na Sertã em 1590, casou por escritura de dote feita na nota do mesmo tabelião em 6-IV-1601 com Maria Leitão, sua parente em 2.º e 3.º grau, filha de Brás Luís Serrão e de Maria Leitão, n.º 22 neste Tít. e teve: ;
--- 12 Manuel Leitão Serrão, que segue.
--- 13 João Gomes Serrão.
--- 14 Catarina Leitão, primeira mulher de António Nunes de An-drade, n.º 23 em Tít. Nunes da Sertã. Instituiu uma ca-pela com obrigação de 10 missas no testamento com que fale-ceu em 9-X-1634, que está em meu poder.
12 = Manuel Leitão Serrão, casou em 1632 com Maria Leitão, viuva de Adrião Godinho, filha de André Álvares Rombo e de Fran-cisca Leitão, n.º 27 em Tít. Rombos. Foram dispensados em 2.º e 3.º grau, e tiveram:
--- 15 João Leitão Caldeira, nasceu na Sertã, foi baptizado a 28-V-1636 e sucedeu na capela instituída por sua tia Catarina Leitão. Foi capitão no Brasil onde serviu, e faleceu na Sertã, solteiro e velho, em 1720, s. g.
§ 3.º
4 = Catarina Jorge Serrão, viveu e casou em 1574 no lugar da Malpica, freguesia da Sertã, com Cristóvão Luís, filho de Luís Pires e de sua mulher Catarina Dias, e irmão do padre Lopo Luís, insti-tuidor de uma capela que possuiu seu sobrinho Manuel Leitão Luís, como consta na nota de Dinis Camacho em 1527 e na de Diogo Dias em 1574, e teve:
--- 16 Brás Luís Serrão, que segue.
--- 17 Joana Cristóvão Serrão, § 4.º
--- 18 Ana Cristóvão.
--- 19 Catarina Cristóvão Serrão, mulher de João Pires de Alcobia, n.º 10 em Tít. Andrés da Paparia.
--- 20 Domingas Jorge Serrão, § 5.º
16 = Brás Luís Serrão, foi o 1.º administrador da capela que ins-tituiu seu tio o padre Lopo Luís. Foi escrivão da câmara da Sertã por casar com Maria Leitão, filha de Tristão Leitão e de sua mulher Leonor Gomes, n.º 253 em Tít. Leitões, com quem casou por escritura de dote feita na nota do tabelião Diogo Dias em 1581, e teve:
--- 21 Manuel Leitão Luís, que segue.
--- 22 Maria Leitão, mulher de João Gomes Serrão, n.º 11 neste Tít.
--- Casou 2.ª vez em 10-IV-1597 com Isabel de Andrade, sua parente, filha de Cristóvão da Mota e de sua mulher Violante Leitão, n.º 190 em Tít. Motas, com a qual houve em dote o ofício de escrivão das sisas da Sertã, como consta do seu inventário feito no juízo dos órfãos da mesma vila em 1599, e teve:
--- 23 Luísa de Andrade, primeira mulher de António de Mendonça, n.º 12 em Tít. Pereiras da Sertã, c. g.
21 = Manuel Leitão Luís, sucedeu a seu pai no ofício de escrivão da câmara da Sertã e na capela instituída pelo padre Lopo Luís. Ca-sou com Isabel Nunes, administradora da capela de seu pai, filha de Brás Nunes Caldeira e de sua terceira mulher Inês Jorge, n.º 5 em Tít. Nunes da Sertã, e teve:
--- 24 Manuel Leitão Luís, que segue.
--- 25 José Leitão, s. g.
--- 26 Maria Leitão, mulher do Licenciado Pedro Fernandes Ra-mos, n.º 4A em Tít. Ramos da Sertã. A dita Maria Lei-tão, instituiu capela que nomeou em seu filho Inácio Lei-tão Ramos com 5 missas de obrigação e que à falta de descendentes passaria à Misericórdia da Sertã.
--- 27 Isabel Leitão, e
--- 28 Inês Leitão, sem estado.
24 = Manuel Leitão Luís, sucedeu na casa e capelas de seus pais. Instituiu morgado de seus bens que, na falta de descendência de sua irmã Maria Leitão, deixou à Misericórdia da Sertã, como consta do seu testamento que está no arquivo da dita Misericórdia, hoje possuidora do dito morgado em cuja posse entrou por falecimento de João Paulo Leitão. Teve N. em Maria de Mendonça, a quem enganou com pro-messa de casamento, filha de António Galvão, a:
--- 29 Clara Maria Leitão, que sucedeu no morgado que seu pai nela instituiu e faleceu sem estado.
§ 4.º
17 = Joana Cristóvão Serrão, casou no lugar da Serra, freguesia da Sertã, com Simão Nunes, e teve:
--- 30 Cristóvão Luís Serrão, s. g.
--- 31 Brás Luís Serrão, que segue.
--- 32 Simão Nunes, s. g.
--- 33 Catarina Nunes, mulher de Gaspar Nunes Caldeira, n.º 20 em Tít. Nunes da Sertã, como consta na nota de António Marques em 1618.
--- 34 Maria Nunes Serrão, mulher de António Aires de Figueiredo, n.º 39 em Tít. Aires de Figueiredo da Quintã.
--- 35 Joana Cristóvão, s. g.
31 = Brás Luís Serrão, casou com Catarina Nunes, filha de Brás Nunes e de sua mulher Inês Jorge, n.º 5 em Tít. Nunes da Sertã. Teve:
--- 36 Francisco Luís, s. g.
--- 37 Licenciado Cristóvão Luís Serrão, que segue.
--- 38 Licenciado Sebastião Luís Serrão, que foi Juiz de Fora em ...
--- 39 D. Joana Maria Josefa, casou a 8-IX-1667 com Luís de Azevedo de Faria, alcaide-mor da Sertã, e teve: Josefa, bapti-zada a 24-III-1669. Casou 2.ª vez com Manuel Homem Corte-Real, n.º 2 em Tít. Bacelares de Chão de Couce, c. g.
37 = Licenciado Cristóvão Luís Serrão, (1) formado na Universidade de Coimbra, foi Juiz de Fora em Portalegre em 1665. Casou com D. Maria da Mota Manso, n.º 46 em Tít. Godinhos de Pedrógão Grande. Depois de casado viveu na Sertã, e teve:
--- 40 Manuel, que faleceu menino.
--- 41 D. Sebastiana da Mota Manso, que sucedeu na casa de seu pai e é mulher de Luís Carneiro de Faria, cavaleiro do Hábito de Cristo, n.º 6 em Tít. Pereiras de Ourém, c. g.
--- 42 D. Catarina da Mota Manso, que sucedeu em uma capela que sua mãe nela instituiu e foi 3.ª mulher de seu parente António Nunes Leitão, n.º 41 em Tít. Nunes da Sertã, s. g.
--- 43 D. Joana Maria Josefa da Mota Manso, mulher de João Pau-lo Leitão de Sequeira Caldeira, n.º 13 em Tít. Ramos da Sertã, seu parente, de quem vive viúva neste ano de 1730.
--- 44 Maria.
§ 5.º
20 = Domingas Jorge Serrão, viveu no Outeiro do Pampilhal, freguesia de Cernache do Bonjardim, onde casou com Pedro Gomes de Alcobia, n.º 47 em Tít. Alcobias de Cernache do Bonjardim, c. g.
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(1) Já vivia casado na Sertã, em 1672.
Fez testamento na Sertã, em 8 de Setembro de 1694 no qual instituiu de sua terça uma capela com obrigação de 6 missas.
Sua mulher D. Maria da Mota Manso fez também testamento na Sertã a 8 de Novembro de 1704 no qual instituiu de sua terça outra capela com obrigação de 20 missas.
Estes testamentos existem transcritos num livro com capas de pergaminho que hoje pertence à casa Relvas da Sertã, é que eu tive em meu poder por me ter sido emprestado pelo meu falecido patrício e amigo Padre José Marques de Macedo.
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Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Fernando Serrão de Andrade:
Publico seguidamente os títulos de Temudos que me pediu.
Nunca é demais repetir que estes textos, digitalizados a partir de fotocópias das páginas amarelecidas do livro de Cândido Teixeira, com ortografia peculiar da época e irregularidades tipográficas, por muito bem revistos que sejam, enfermam sempre de alguns erros. Alguns são facilmente detectáveis, outros não, como é o caso das datas. Se notar alguma incongruência no texto, terei muito gosto em desfazê-la por comparação com o texto.
Mudando de assunto, vi em tempos que se interessava pelos Chorros, aí do Sardoal. Tem conseguido desenvolver o tema? É que eu também gostaria de saber mais, em particular sobre Catarina Caldeira nascida no Sardoal em 1529, filha de um fidalgo dessa vila, João Caldeira, e de sua segunda mulher Catarina Chorra. Cronologicamente, podia ser a minha mais antiga antepassada Caldeira, cuja filiação desconheço. A minha Catarina Caldeira, vivia com seu marido Jorge Ferreira, no termo da vila de Pombal, na sua Quinta da Pelariga (hoje sede de uma freguesia). Tenho conhecimento dela por uma habilitação ao Santo Ofício de uma sua neta, a minha 10ª avó Maria de Lemos Caldeira. È uma época em que os assentos paroquiais já não ajudam.
Cumprimentos,
José Caldeira
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TTº 289 - CCLXXXIX
TEMUDOS DE ABRANTES E PROENÇA-A-NOVA *
§ 1.º
1 = Rui Fernandes Temudo, natural de Abrantes, esforçado capitão nas guerras de África, foi o primeiro que se assinou com este nome por ordem expressa de El-rei D. Afonso V. Abrantes foi o solar dos Temudos. O dito Rui Fernandes Temudo foi casado com Isabel Gonçalves de Freitas, e teve:
--- 2 Catarina Rodrigues Temudo, mulher de Pedro Dias Manso, n.º 2 em Tít. Mansos de Proença-a-Nova, c. g.
--- 3 Fernão Rodrigues Temudo, que segue.
3 = Fernão Rodrigues Temudo, viveu em Abrantes casado com Inês Álvares de Almeida, e teve:
--- 4 Bernardo Rodrigues Temudo, § 5.º
--- 5 Fernão Temudo, que segue.
--- 6 Gil Vaz Temudo, § 2.º
--- 7 Isabel Temudo, mulher de Álvaro Fernandes de Almeida.
5 = Fernão Temudo, casou com Maria de Torres, dama da Excelente Senhora, filha de Nuno de Torres, mordomo-mor da mesma senhora com a qual vieram do reino de Castela para este reino, e de sua mulher D. Joana de Valejo, e teve:
--- 8 João Temudo, que segue.
8 = João Temudo, viveu em Abrantes e casou na Sertã com D. Catarina Caldeira, filha de Diogo Rodrigues Caldeira e de sua mu-lher Brites Famusgo, n.º 13 em Tít. Caldeiras da Sertã, e teve:
--- 9 Pantaleão Temudo, que segue.
--- 10 Brites Famusgo Caldeira, mulher de Gonçalo Baxo de Mendanha.
--- 11 Claudina de Tapia.
8 = Pantaleão Temudo, viveu em Abrantes e casou com Isabel de Sousa, filha de Diogo Camelo Pereira e de Brites Baxo de Almeida, e teve:
--- 12 Agostinho Temudo, que foi Juiz do fisco em Évora, s. g. 13 Ambrósio Temudo, colegial de S. Paulo em Coimbra. Casou 2.ª vez com Brites Freire, filha de Cristóvão Lopes Caldeira e de Ana Freire, e teve:
--- 14 Jerónimo Temudo Caldeira, que segue.
14 = Jerónimo Temudo Caldeira, casou com Inês de Almeida, filha de Cristóvão Mendes Caldeira e de Brites Ferreira, e teve:
--- 15 Vicente Temudo Caldeira, s. g.
--- 16 Maria de Jesus, freira na Esperança de Abrantes.
§ 2.º
6 = Gil Vaz Temudo, filho que dizem ser de Fernão Rodrigues Temudo, n.º 3, casou no Sardoal com Catarina de Parada, filha de Leonel de Parada, comendatário da Religião de Malta. Viveu em Abrantes, e teve:
--- 17 Diogo Vaz Temudo, que segue.
--- 18 João de Pina, § 3.º
--- 19 Pedro Vaz Temudo, que morreu na batalha de Alcântara, s. g.
--- 20 António Vaz Temudo, § 4.º
--- 21 Isabel Lopes de Parada, mulher de João Gueifão, n.º 4 em Tít. Gueifões do Sardoal.
--- 22 Francisca de Parada.
--- 23 Brites da Trindade, freira em Santa Iria de Tomar.
17 = Diogo Vaz Temudo, casou no Sardoal com Jerónima de Sande, e teve:
--- 24 Fr. Jerónimo, frade arrábido.
--- 25 Catarina de Parada, sem estado.
§ 3.º
18 = João de Pita, chama-lhe José Freire, Francisco de Parada; a nós nos consta do assento do casamento de seu filho, que se chamou como aqui o dizemos. Viveu no Sardoal, casou com Brites de Mendanha, e teve:
--- 26 Gil Vaz de Pina, que segue.
--- 27 N..., freira.
26 = Gil Vaz de Pina, viveu no Sardoal e casou com Margarida Manso, filha de Gaspar Manso e de sua mulher Isabel Lopes Temudo, n.º 35 em Tít. Lameiras da Sertã e Oleiros, s. g. Casou 2.ª vez em 12-X-1620 na vila de Proença-a-Nova com Antónia Soeiro Freire, filha de António Freire da Fonseca e de Maria de Meireles, e teve:
--- 28 Martim Vaz de Pina, que segue.
28 = Martim Vaz de Pina, viveu no Sardoal e casou em Abrantes com D. Joana de Almeida, filha de João Álvares de Almeida, neta de Francisco de Almeida e de sua mulher Estácia de Araújo, bisneta de Pedro da Fonseca Ribeiro e de sua mulher Joana de Almeida, filha de Nuno de Almeida e de Catarina Lopes Seguro, filha de Fran-cisco Álvares de Almeida, e teve:
--- 29 Martinho de Parada e Pina, que segue.
--- 3o D. Jacinta de Almeida, freira no convento da Esperança em Abrantes.
29 = Martinho de Parada de Pina e Almeida, foi cavaleiro do Hábito de Cristo, viveu no Sardoal e casou em Cernache do Bonjardim a 9-VII-1682 com D. Maria Teresa Colaço, filha do capitão António da Vide Fortes e de sua mulher D. Maria Colaço, n.º 82 em Tít. Figueirós, e teve:
--- 31 D. Florentina Josefa de Almeida, que foi sua herdeira e mulher de Carlos Brandão Pereira de Cordes, cavaleiro do Hábito de Cristo, familiar do Santo Ofício, fidalgo da Casa de El-rei D. João V, filho de Simão de Cordes, neto de João Baptista de Cordes, da vila de Penamacor, c. g.
--- 32 D. Jerónima Jacinta do Percursor, freira em Figueiró.
E B. em Maria Madalena, a:
--- 33 Dionísio de Parada e Pina e Almeida, vive casado em Lisboa.
20 = António Vaz Temudo, foi clérigo e teve B., a
--- 34 Diogo Vaz de Parada, que segue.
34= Diogo Vaz de Parada, foi legitimado a instância de seu pai e casou com Maria da Rosa, filha de Diogo de Lima (?) e de Leonor Caldeira, e teve:
--- 35 António Vaz de Parada, que foi letrado.
§ 5.º
4 = Bernardo Rodrigues Temudo, que dizem ser filho de Fernão Rodrigues Temudo, n.º 3, viveu em Proença-a-Nova, casou, e teve:
--- 36 Fernão Rodrigues Temudo, que segue.
E pela razão dos tempos parecem também seus filhos:
--- 37 Nicolau Temudo, que foi tabelião em Proença-a-Nova pelos anos de 1527 a 1530.
--- 38 Duarte Temudo, § 6.º
36 = Fernão Rodrigues Temudo, viveu em Proença-a-Nova casado com Maria Esteves, como consta na nota de Nicolau Temudo em 1527, e teve:
--- 39 João Fernandes Temudo, que segue.
--- 40 Lopo Fernandes Temudo, s. g.
39 = João Fernandes Temudo, foi chamado o Gordo, viveu na dita vila de Proença-a-Nova, casou, e teve:
--- 41 Dr. Simão Temudo, que segue.
E parece ser sua filha:
--- 42 Isabel Temudo, mulher de João Vaz Aranha, n.º 1 em Tít. Aranhas Temudos de Proença-a-Nova.
41 = Dr. Simão Temudo, estudou Direito na Universidade de Salamanca onde foi graduado. Vivia em Proença-a-Nova em 1527 casado com Beatriz Manso, filha de Diogo Anes Manso, n.º 4 em Tít. Mansos de Proença-a-Nova, e teve:
--- 43 António Temudo, que segue.
--- 44 Isabel Temudo, que faleceu sem estado deixando os seus bens em capela a seu irmão em cujos descendentes se conserva.
--- 45 Joana Fernandes Temudo, segunda mulher de Jorge Vaz da Mota, n.º 69, § 11.º em Tít. Motas da Sertã, c. g.
--- 46 Brites Temudo, segunda mulher de Pedro Martins de Figueiredo, n.º 2 em Tít. Figueiredos de Proença-a-Nova, c. g.
43 = António Temudo, foi cavaleiro fidalgo e sucedeu na capela de sua irmã Isabel Temudo e na de seu pai. Casou com Isabel Manso como consta na nota de António Dias, tabelião naquela vila, de uma procuração que fizeram em 26-VI-1564, que era filha de Luís Afonso La-meira, n.º 32 em Tít. Lameiras de Oleiros e Sertã, e teve:
--- 47 Simão Manso Temudo, que segue.
--- 48 Manuel Temudo.
--- 49 Francisco Manso Temudo.
47 = Simão Manso Temudo, serviu nas guerras de Flandres e depois assistiu no Porto de Santa Maria com seu tio António Manso, provedor das galés de Espanha no reinado de Filipe III. Era contador das galés de Espanha em 1616 sendo seu tio provedor dos Armazéns Reais, e perdendo a fala neste emprego, teve muita perda a sua fazenda por não ter voz para se explicar nas contas que lhe to-maram. Casou com Isabel de Almeida, e teve:
--- 50 António Manso Temudo, que segue.
--- 51 Diogo Temudo.
--- 52 Isabel Temudo, mulher do Licenciado Simão da Fonseca Freire, n.º 20 em Tít. Fonsecas de Proença-a-Nova, c. g.
--- 53 Serafina Temudo,
--- 54 Leonor Temudo, e
--- 55 Maria Temudo, sem estado.
50 = António Manso Temudo, usou diferentemente de nome cha-mando-se algumas vezes António Manso de Almeida por diferença de outro do mesmo nome que no mesmo tempo vi via na mesma vila. Serviu alguns anos de Juiz dos Órfãos em Proença-a-Nova. Casou a 11-XI-1616 com Mariana da Fonseca Manso, filha de Diogo Manso e de sua mulher Margarida da Fonseca, n.º 27 em Tít. Mansos de Proença-a-Nova, e teve:
--- 56 Gaspar Manso da Fonseca, que segue.
--- 57 Belchior Manso, que morreu moço.
--- 58 D. Maria de Almeida, mulher de Baltasar de Sequeira, n.º 14 em Tít. Sequeiras de Proença-a-Nova, c. g.
56 = Gaspar Manso da Fonseca, nasceu em 1617, crismou-se em 1623 e faleceu em 1638 na vila de Proença-a-Nova onde viveu. Casou com Maria Manso de Negreiros, filha de Gaspar Mendes de França e de sua mulher Isabel Manso, n.º 37 em Tít. Vasconcelos de Cernache do Bonjardim, e teve:
--- 59 Mariana da Fonseca, foi sua herdeira e mulher de Pedro de Mendonça e Andrade, n.º 14 em Tít. Pereiras da Sertã, c. g.
§ 6.º
38 = Duarte Temudo, que, pelo tempo, parece filho de Bernardo Rodrigues Temudo, n.º 4, viveu na vila de Proença-a-Nova onde casou com Joana Pestana, que parece irmã de António Pestana, escudeiro fidalgo da casa de El-rei, casado na mesma vila com Beatríz Aranha; o qual Duarte Temudo também foi escudeiro fidalgo o que inferimos de uma carta de venda que todos fizeram de umas casas que tinham em Cernache do Bonjardim, feita na nota de Nicolau Temudo, tabelião em Proença-a-Nova, em 1527.
§ 1.º
1 = António Manso Temudo, vivia na vila de Proença-a-Nova pelos anos que abaixo dizemos, casado com Apolónia Camacho, filha de João Gomes e de Catarina Camacho, n.º 34 em Tít. Bernardes da Sertã, e teve:
--- 2 Manuel, nasceu em 1624.
--- 3 Catarina, nasceu em 1619.
--- 4 Bárbara, que foi crismada em 1629.
§ 1.º
1 = N... Temudo, viveu em Proença-a-Nova, e teve:
--- 2 Dr. António Temudo, que foi vigário geral em Évora, Beja e Braga, visitador em Évora e Beja, e deixou os seus bens a sua irmã Joana Temudo, como consta da doação abaixo citada.
--- 3 Joana Temudo, que foi casada na Sertã com Manuel de Almeida, s. g. e fez doação a sua sobrinha Maria Temudo para uma das suas filhas que primeiro casasse, na nota de António Marques, tabelião na Sertã, em 14-V-1626.
--- 4 Ana Temudo da Fonseca, que segue.
4 = Ana Temudo da Fonseca, viveu na Sertã sendo natural de Proença-a-Nova. Casou na vila de Pedrógão Pequeno com Manuel Fernandes, já viúvo de Maria Leitão, e escrivão da vigararia da vila da Sertã, e teve:
--- 5 Manuel Temudo da Fonseca, que foi protonotário apostólico, vigário geral e cónego da Sé de Lisboa, prior de S. Jorge e governador do bispado de Portalegre e da Província de Santa Cruz no Brasil. Imprimiu em 1644 a 2.ª parte das suas Decisões. Tendo todos estes empregos, compôs três tomos de Decisões, e foi eleito bispo de Angra.
--- 6 Iria Temudo da Fonseca, mulher do Licenciado Luís Mendes, que era já viúvo e seu parente por consanguinidade e afinidade em que foram dispensados e se receberam em 10-VI-1620. Depois foi mulher do Licenciado Manuel Gomes Podão de Araújo, filho de António Rodrigues Podão de Araújo e de sua mulher Maria Antunes, naturais de Santarém, com quem se recebeu em 16-III-1630, e teve:
--- --- 1 Manuel, baptizado a 12-III-1631.
--- --- 2 Cecília, baptizada a 21-II-1636.
--- 7 Isabel Temudo da Fonseca.
--- 8 Ana Temudo da Fonseca. Ambas sem estado.
--- 9 Catarina Temudo da Fonseca, baptizada na Sertã a 5-II-1605, casou em 11-II-1638 com Francisco Cotrim de Vasconcelos, filho de Luís Cotrim e de Maria Caldeira, n.º 15 em Tít. Vasconcelos de Cernache do Bonjardim, s. g., o qual depois foi casado com Joana Ribeiro de Andrade, filha de Gabriel da Mota e de Maria de Andrade, n.º 44 em Tít. Motas, s. g.
--- 10 Cecília Temudo, baptizada na Sertã a 29-XI-1599 foi herdeira de seu irmão Manuel Temudo da Fonseca, e instituiu de seus bens um morgado que nomeou em o Desembargador Francisco Monteiro de Montarroio.
E parece também sua filha:
--- 11 Maria Temudo, que casou em Coimbra onde vivia viúva em 1626 em que sua tia Joana Temudo lhe fez a referida doa-ção para uma de suas filhas que primeiro casasse.
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TTº 290 - CCXC
TEMUDOS DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS *
§ 1.º
1 = Joana Temudo, viveu em Figueiró onde casou com João Fernandes, como consta do dote de casamento de sua filha Isabel Temudo, e teve:
--- 2 João Temudo, que segue.
--- 3 Isabel Temudo, que casou por escritura de dote feita na mesma Vila na nota de Fernão Luís, em 8-V-1529, com Filipe Dias de Figueiró, n.º 21 em Tít. Figueirós.
--- 4 Antónia Temudo, mulher de Manuel Leitão, n.º 85, § 11.º em Tít. Leitões, c. g.
--- 5 Branca Temudo, mulher de Jordão Fernandes, cavaleiro fidalgo da Casa de E1-rei, morador em Lisboa, s. g.
2 = João Temudo, viveu em Figueiró, foi escudeiro fidalgo da Ca-sa de El-rei e casou com Catarina Franco, como consta de uma carta de compra que fizeram em 30-III-1533 onde o tabelião o nomeia pelo muito honrado João Temudo. Teve:
--- 6 Padre Bernardo Temudo, que possuiu a capela das Cabeças instituída por Maria Franco, com uma missa de obrigação, e a nomeou, no testamento com que faleceu em 14-XII-1616, em Gaspar Temudo Soares, e no mesmo testamento instituiu uma capela que deixou a seu sobrinho Gaspar Ferreira Soares. No dote de casamento de sua sobrinha Maria Temudo instituiu outra capela com 30 missas de obrigação, que dotou à dita sua sobrinha.
--- 7 Ana Temudo, mulher de Diogo Ferreira, n.º 2 em Tít. Fer-reiras de Figueiró.
--- 8 Bárbara Temudo.
--- 9 Branca Temudo, mulher do Licenciado Francisco Fernandes, como consta de uma escritura de concerto que fez com seus irmãos, na nota de António Freire, em 29-VI-1574.
-----------------------------------
TTº 291 – CCXCI
TEMUDOS DAS PIAS *
§ 1.º
1 = Licenciado Fernão Álvares Temudo, viveu no lugar dos Menechos, termo das Pias, casado com Isabel Antunes, e teve:
--- 2 Pantaleão Temudo, que segue.
--- 3 Padre Manuel Álvares Temudo.
--- 4 Fernão Álvares Temudo, 2.º
--- 5 D. Eufémia Temudo, mulher do Dr. Estêvão da Fonseca, n.º 17 em Tít. Fonsecas de Proença-a-Nova, c. g.
2 = Pantaleão Temudo, casou em 28-VIII-1619 na vila de Proença-a-Nova com Isabel Manso, filha de Francisco Freire da Fonseca e de sua mulher Maria Manso de Figueiredo, n.º 22 em Tít. Fonsecas de Proença-a-Nova, e dele não temos outra notícia.
§ 2.º
4 = Fernão Álvares Temudo, foi cavaleiro do Hábito de Cristo, casou também em Proença-a-Nova com D. Maria da Fonseca, filha de Simão da Fonseca Freire e de sua mulher Isabel Temudo, n.º 31 em Tít. Fonsecas de Proença-a-Nova. Teve:
--- 6 Manuel da Fonseca Temudo, s. g.
-----------------------------------
TTº 292 - CCXCII
TEMUDOS DO SARDOAL *
§ 1.º
1 = Diogo Lopes Temudo, viveu na vila de Sobreira Formosa ca-sado com Maria Dias, e teve:
--- 2 Gaspar Dias Temudo, que segue.
--- 3 Pedro Lopes Temudo, s. g
--- 4 Isabel Lopes Temudo, mulher de Gaspar Manso, n.º 21 em Tít. Lameiras da Sertã e Oleiros.
--- 5 Maria Lopes Temudo, mulher de Cristóvão Lopes de Montarroio.
2 = Gaspar Dias Temudo, casou na vila de Oleiros com Isabel Barata, filha de Pedro Barata e de Catarina Álvares Lameira n.º 49 em Tít. Lameiras da Sertã e Oleiros, e teve:
--- 6 Pedro Lopes Barata, que segue.
--- 7 D. Brites Barata, mulher de Domingos Rodrigues de Figuei-redo, s. g.
6 = Pedro Lopes Barata, viveu na vila do Sardoal e casou com D. Antónia de Moura, filha de Rui de Mendonça de Vasconcelos, Desembargador do Paço, e de D. Jerónima de Moura, e teve:
--- 8 Rodrigo Barata de Moura de Mendonça, que segue.
--- 9 Padre Gaspar Barata de Mendonça, que foi Desembargador da Relação Eclesiástica de Lisboa, Provisor do Bispado de Miranda com o Bispo André Furtado de Mendonça que o tratava por parente, prior de Santa Engrácia e primeiro Arcebispo da Baía, nomeado por El-rei D. Pedro II em 1677. Pessoa de muita autoridade, virtude e letras. Ajuntou grande casa de que foi herdeiro seu sobrinho Bento de Moura, e foi senhor do padroado do convento dos Capuchos do Sardoal em cuja capela-mór tem sepultura le-vantada com as armas dos Mouras e Mendonças.
--- 10 D. Jerónima de Moura, freira em Abrantes..
8 = Rodrigo Barata de Moura de Mendonca, viveu no Sardoal e foi fidalgo da Casa de El-rei.
--- Casou com D. Leonor de Sande Freire, sobrinha de Isabel de Sande, e teve:
--- 11 Pedro Barata de Moura, s. g.
--- 12 Bento de Moura Barata e Mendonça Freire, que segue.
--- 13 D. Antónia de Sande, e
--- 14 D. Maria de Sande, freiras no convento da Graça de Abrantes.
--- 15 D. Isabel de Sande, que morreu menina.
--- 16 D. Antónia Francisca de Moura Freire, mulher de Custódio Jácome Raimundo de Noronha, c. g.
12 = Bento de Moura Barata e Mendonça Freire, sucedeu na ca-sa de seu pai e foi herdeiro do Arcebispo seu tio. É fidalgo da Casa de S. M., cavaleiro do Hábito de Cristo, e familiar do Santo Ofício. Foi mestre de campo de auxiliares da comarca de Tomar. Vive neste ano de 1738 na vila do Sardoal onde tem grande casa com mais de 10:000 cruzados de renda e tem vida mui exemplar. Casou com D. Madalena de Vasconcelos, filha de António Caldeira de Se-queira e de sua segunda, mulher D. Maria de Refóios e Vasconcelos, e teve:
--- 17 Francisco Xavier de Mendonça Freire, que segue.
--- 18 Rodrigo de Mendonça e Vasconcelos, que foi deputado do Santo Ofício em Évora.
--- 19 Pedro de Mendonça de Moura Rolim, que é clérigo formado em Coimbra e abade de S. Tiago de Antas, que é igreja mui rendosa.
--- 26 Fr. António Caldeira, religioso da Ordem de Cristo.
--- 21 D. Leonor Tomásia de Mendonça.
--- 22 D. Francisca Antónia de Sequeira, que foi freira em S. Ber-nardo de Portalegre.
--- 23 D. Madalena, freira no mesmo convento.
17 = Francisco Xavier de Mendonça Freire, é imediato sucessor da casa de seu pai, fidalgo da Casa de S. M. e cavaleiro do Hábito de Cristo. É dotado de grande capacidade, prendas e notícias, é capitão-mór da vila do Sardoal. Casou na cidade da Guarda com D. Catarina de Albuquerque, filha de Luís de Brito Caldeira e de sua mulher D. Maria Clara Osório, n.º 240 em Tít. Leitões, e teve:
--- 24 Bento Manuel de Moura Barata, que segue.
--- 25 Luís de Brito Caldeira.
--- 26 Gaspar Barata, que foi cónego da Basílica de Santa Maria de Lisboa.
--- 27 Paulo.
--- 28 Rodrigo.
--- 29 D. Madalena.
--- 30 D. Maria Catarina.
--- 31 D. Joaquina.
24 = Bento Manuel de Moura Barata é fidalgo da Casa de S. M. e cavaleiro do Hábito de Cristo. Casou com..., filha de Carlos Brandão, c. g.
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro José Caldeira,
Muitíssimo obrigado. Pode acreditar que fiquei estarrecido com a enormidade do trabalho que teve para me disponibilizar essa informação toda. Fico-lhe muito grato. Espero poder retribuir-lhe tão grande favor. Vou digerir o que me enviou e tentar perceber as relações familiares, espero que as haja.
Em relação aos Chorros, vou reler o testamento de Sebastião Serrão da Motta (1617), Vereador mais Velho do Sardoal em 1604, Capitão de uma das Compnhias de Ordenanças, filho de João Alves Chorro e de ?, neto paterno de Álvaro Dias Chorro e de ?. Este último também assinava Álvaro Dias do Mação, ou da Índia.
Está escrito nesse mesmo testamento que deixa ficar umas missas por alma do Padre João Chorro (sepultado na Igreja do Convento de Sta. Mª. da Caridade, no Sardoal). Aparecem também referidos esses seus antepassados João Caldeira e Catarina Chorra.
Vou reler o testamento, se quiser posso fotocopiá-lo e enviar-lho se houver interesse nisso para si. Esse documento faz parte do meu acervo familiar é bastante longo a sua transcrição é possível, a letra não é muito adversa.
Já agora pergunto-lhe se esses Caldeiras não terão relação com alguns antepassados meus, desse nome, tais como António Soares Galhardo Caldeira de Almeida. Tem conhecimento de Caldeiras relacionados com Galhardos? Nomeadamente Constança Annes Caldeira casada com um Lopes Toledano.
Renovo os meus agradecimentos e envio-lhe os meus amistosos cumprimentos,
Fernando Serrão d´Andrade
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Rio de Janeiro / 08.06.2004 / 04:37 manhã
Prezado José Caldeira
Não sei como lhe agradecer sua valiosa contribuição para os meus estudos que, com estes novos títulos, me fecharam centenas de peças de um quebra-cabeça do tamanho da distância entre o Brasil e Portugal. Uma peça, que seja, vale ouro, o que poderei dizer destes longos títulos dos Motas e dos Mansos, e de quebra, os Themudos ??
Voltei a deixar de dormir nas madrugadas cariocas, diante de tantas novas informações. Costumo alcançar, quase todos os dias, os ponteiros marcando 4:00 da manhã, lendo e relendo pesquisas, tentando saborear estes mistérios que nos tornam ?loucos?, porém sadios.
Faço-lhe um pedido, no sentido de me deixar próximo de poder ajudar. Os seus Caldeiras de 4 séculos de Arganil: gostaria de obter, se possível, as primeiras três gerações, para que eu possa sair na caça de alguma ajuda, caso seja possível conseguir deste outro lado do Oceano Atlântico. Na verdade, caso eu consiga qualquer dado a contribuir em vosso quebra-cabeça, me sentirei transformando o dito Oceano, em uma Caldeira, onde a distância entre os dois países, será apenas à água que fervilha a emoção do desvendar o universo genealógico.
Envio-lhe, também, a título de registro, uma família Caldeira, estabelecida no século XVI, em São Paulo. A pesquisa pertence ao genealogista paulista Silva Leme, que está entre os grandes no Brasil, homem do século XIX, falecido no início do XX.
TITULO SIQUEIRAS MENDONÇAS
Esta família, segundo escreveu Pedro Taquês, teve principio na capitania de S. Vicente em Antônio de Siqueira, proprietário dos oficios de tabellião, de escrivão da câmara e de orphãos da villa de Santos; o qual casou-se com Victoria Nunes Pinto filha de Francisco Pinto (este irmão de Ruy Pinto e de Antônio Pinto, cavalleiros fidalgos, povoadores de S. Vicente). De Antônio de Siqueira e de sua mulher Victoria Nunes Pinto descendem:
CAP. l.o Lourenço de Siqueira de Mendonça
CAP. 2.O Beatriz de Siqueira Mendonça
CAP. 3.° Luiza de Siqueira Mendonça
CAP. 4.° MANOEL DE SIQUEIRA
GAP. 5.° Antônio de Siqueira de Mendonça
CAP. 6.° Pedro Nunes de Siqueira
CAP. 7 O Antonia de Siqueira de Mendonça
CAP. 4O
Manoel de Siqueira foi casado com Mecia Nunes Bicudo falecida em 1647, esta erradamente descripta por Pedro Taques como f.a de Vicente Bicudo; falleceu em 1614 deixando 8 f.os:
1-1 Sebastião Bicudo de Siqueira § 1.°
1-2 Antônio de Siqueira CALDEIRA § 2.°
1-3 Manoel de Siqueira § 3.o
1-4 Francisco Bicudo de Siqueira § 4.°
1-5 Vicente § 5.°
1-6 João de Siqueira § 6.º
1-7 Salvador Bicudo § 7.°
1-8 Custodio Bicudo § 8.º
1-1 Sebastião Bicudo de Siqueira casou-se em 1639 em S.
Paulo com Izabel Ribeiro f.a de João Maciel Valente e de Maria Ribeiro. Tit. Macieis.
Teve geração, na qual não se vê mais o apelido CALDEIRA.
1-2 Antônio de SIQUEIRA CALDEIRA, f.° do Cap. 4.°, foi morador em Mogy das Cruzes onde occupou o cargo de juiz de orphãos em 1677; foi casado com Anna de Góes filha de Domingos de Góes, que falleceu em Mogy das Cruzes em 1662, e de Joanna Nunes, fallecida em 1645. Teve q. d.;
2-1. João de SIQUEIRA CALDEIRA foi 1.° casado com Maria Ribeiro Antunes, viuva de Sebastião de Siqueira, f.a de Estevão Ribeiro Bayão Parente, governador do exercito paulista que destruiu os bárbaros gentios do sertão da Bahia, e de sua mulher Maria An-tunes, Tit. Macieis; 2.a vez casou em 1688 em Nazareth com Catharina Rodrigues filha de Manoel Car-doso e de Catharina Rodrigues, a 2.a mulher viuva de Gaspar Alvares de Sousa. V. l.º pag. 127. Fal-leceu João de Siqueira em 1729 em Nazareth com 80 annos de idade. Teve
Da l.a mulher: .
3-1 Maria Ribeiro de Siqueira, com 12 annos em 1688, casou em 1695 em Nazareth com José Casado Villas Boas, fallecido em 1749 em Nazareth, f.o de Pedro Casado Villas Boas e de Maria Vidal. V, 2.° pag. 117. Sem geração. Falleceu Maria Ribeiro em 1733 em Nazareth com 50 annos.
3-2 Anna Ribeiro de Siqueira casada em 1695 na freguezia supra com José Nogueira Cardoso f.° de Manoel do Amaral e de Izabel Cardoso, Com geração no V. 1.° pag. 105.
3-2 Joanna de Siqueira casada em 1706 na mesma . freguezia com João do Amaral Cardoso, irmão do precedente. V. 1.° pag. 106.
3-4 Bernardo
3-5 Izabel de Siqueira, viuva.
3-6 Anna
3-7 Valerio de Siqueira CALDEIRA casou em 1708 em Itú com Anna de Campos f.a de Francisco Car-doso e de Maria Bicudo de Campos. V. l.°pag. 103. Teve q. d.:
4-1 João de Siqueira CALDEIRA, fallecido solteiro.
4-2 Helena de Siqueira casada em 1728 em Itú.
3-8 Mecia Ribeiro
3-9 Catharina Ribeiro, com 3 annos em 1688, casou com Gaspar Alvares da Cunha, de quem foi a l.a mulher, f.o de João da Cunha Maciel e de Maria de Sousa Carneiro. Vè 5.° pag. 24. Sem geração. Falleceu em 1736 em Nazareth.
Da 2.a mulher teve o n.o 2-1:
3-10 Manoel de Siqueira Cardoso que casou com Marianna de Vasconcellos f.a de Agostinho Machado Fagundes de Oliveira e de Maria de Vasconcellos ; foi natural de Nazarelh, e falleceu em S. Roque em 1777 com 88 annos de idade no estado de viuvo. Tit. Oliveiras. Teve q. d. :
4-1. Reverendissimo doutor padre João Manoel Machado CALDEIRA que foi vigário de Itú, ahi fallecido em 1793.
4-2 Rosa Maria Violante de Vasconcellos foi casada com José da Cunha Franco f.° do coronel Antônio da Cunha de Abreu e de Maria Franco de Oliveira, V 6. pag. 243.
4 3 Rita Margarida Angélica casada com Pedro da Cunha Franco irmão do precedente.
4-4 José Manoel Machado CALDEIRA.
3-11 João de Siqueira CALDEIRA casou l.o com Anna Maria de Camargo; 2.a vez em 1740 na Conceição dos Guarulhos com Izabel Pires do Prado, viuva de Amaro Gonçalves Barbosa, f.a de Ma-noel Pires Antunes e de Maria Ribeiro.
3-12 José de Siqueira Cardoso, ultimo f.° de 2-1, casou com Maria Gonçalves de Godoy, natural, de Nàzareth. f.a de Salvador Gonçalves Murzillo e de sua 2.a mulher Domingas Moreira de Godoy. V. 6.° pag. 12. Teve os 9 filhos:
4-1 Felippe José Cardoso
4-2 Bscholastica Maria Cardoso
4-3 Maria de Siqueira Cardoso
4-4 Ignacio de Siqueira Cardoso
4-5 Antônio Gonçalves Cardoso
4-6 Luciano Gonçalves Cardoso
4-7 João de Godoy CALDEIRA
4-8 Custodia Maria Cardoso
4-9 Francisco José Cardoso.
Quase todos com descendência, porém sem o apelido CALDEIRA.
2-2 Antônio de Siqueira CALDEIRA, f:o do § 2.° de pag, 509, foi l.o casado com Antonia da Cunha; 2.a vez com Luzia Moreira, natural de Parnahiba, fallecida em 1739 com testamento em S Paulo. f.° de An-tônio Leite Ferreira e de Maria Jorge. V. 6.° pag. 86; falleceu em 1727 em Mogy das Cruzes e teve Da l.a mulher 5. f.os;
3-1 Antônio de Siqueira Bayão, casou em 1698 em Itú com Margarida Martins f.a de Antônio Martins Bello e de Maria Vaz de Barros; fal-leceu Margarida Martins em 1744 em Itú com testamento em que declarou ter deixado de seu marido seis f.08, dos quaes conseguimos descobrir os seguintes:
4-1 Antônio Martins de Siqueira
4-2 Maria de Siqueira
4-3 Cathariiia Nunes de Siqueira
Meus sinceros agradecimentos
Carlos Barata
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata:
Muito obrigado pelas genealogias de Caldeiras que me tem amavelmente oferecido. Até agora não encontrei ligações aos meus Caldeiras, mas nunca se sabe quando, por uma coincidência, por um cruzar de dados descobrimos essa ligação.
Pede-me os meus mais remotos antepassados Caldeiras. Aqui vão:
Catarina Caldeira e seu marido Jorge Ferreira, nascidos por volta de 1530, viveram na sua quinta da Pelariga, que é actualmente uma paróquia autónoma (desde 1847), mas que pertencia então à vila de Pombal.
António de Carvalho, filho dos anteriores, nasceu na dita quinta cerca de 1560, e foi casar à vila de Arganil com Maria de Lemos, daí natural, filha de Álvaro Dias, de Vila Pouca da Beira, e de Catarina Fernandes, de Arganil.
Maria de Lemos Caldeira, filha deles, nasceu em Arganil cerca de 1580, e casou com João Agostinho, seu conterrâneo, filho de Agostinho Fernandes, de Anseriz, e de Maria do Souto, de Arganil, o qual vivia de sua fazenda, como todos os anteriores, e também do trato de panos de linho, foi Partidor dos Órfãos em Arganil, e Familiar do Santo Ofício em 1618. Foi do seu processo de habilitação que retirei todos estes elementos, confirmados nalguns casos pelos registos paroquiais e por documentos existentes no Arquivo da Casa do Visconde de Midões.
João Agostinho e Maria de Lemos Caldeira tiveram 5 filhas, 4 das quais casadas e com descendência. A segunda foi Ana Caldeira de Lemos, nascida em 1609, que casou com João Dias de Moura, vereador da Câmara de Arganil. Foram estes os meus nonos avós. A sua descendência manteve-se na região de Arganil, usando os apelidos Caldeira de Lemos, nalguns casos até à actualidade.
Agradeço o seu interesse e fico à sua disposição.
Antes de terminar, informo-o que estive a ler as «Explicações Prévias» com que Cândido Teixeira antecede o seu livro e verifiquei que o Autor afirma que alguns parágrafos foram copiados da «Sertã Enobrecida», nobiliário também da autoria de Manso de Lima, que precedeu o «Nobiliário das Famílias de Portugal». Fica assim esclarecida a razão de um dos títulos que eu transcrevi não corresponder a nenhum dos parágrafos da sua edição deste último nobiliário.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Fernando Serrão d’Andrade:
Não deu assim tanto trabalho. De qualquer modo é um trabalho útil, tanto para si, como para mim, pois vou juntando estes textos digitalizados, que aqui tenho disponibilizado, o que facilitará a consulta futura do trabalho de Cândido Teixeira.
Aquele casal João Caldeira e Catarina Chorra, a que me referi, é mencionado num pequeno título de Caldeiras desentroncados do Nobiliário de Manso de Lima, que em tempos copiei. Não consigo agora encontrar essa cópia no meio dos meus papéis, mas, segundo me lembro, é baseado no testamento de João Caldeira e menciona as suas duas mulheres e os filhos de ambos os casamentos, com as suas idades na época.
Em relação ao testamento de Sebastião Serrão da Mota, agradeço-lhe muito ter-me dado conhecimento da sua existência, como também agradeço o amável oferecimento de o fotocopiar ou transcrever. No entanto, penso que me seria suficiente um pequeno resumo desse testamento e, só no caso de me interessar particularmente, lhe pediria a transcrição total.
Quanto aos Caldeiras Galhardos e outros que menciona, desconheço-os completamente.
Cordiais cumprimentos e agradecimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Rio de Janeiro
Ilustre amigo José Caldeira,
Acabo de ler sua mensagem ao Serrão d Andrade´, onde informa não estar encontrando, por ora, as anotações feitas no Manso de Lima, sobre João Caldeira.
Foram feiras no t´´itulo Caldeiras do Sardoal, a fls, 534 do original manuscrito, Letra C - Vol.1 ( e folha 177 da Cópia de Perry Vidal)
Parágrafo Único
João Caldeira, f.º ... viveu na vila do Sardoal; foi escudeiro fid. e fez testamento na mesma vila a 4 de Fevereiro de 1543 aprovado no mesmo dia c.c. tabelião Fernão Vaz.
(N.B. Diz~´a margem: "Manda sepultar-se na Marriz do Sardoal; deixa varios legados no juizo dos órfãos da mesma vila em 22 de Maio do d.º ano).
Foi C. 2 vewzes como consta dos ditos documentos: a 1.ª c. Clara Afonso, f.º de .... e de sua mulher Eyria Vicente,
E teve:
2 FERNÃO CALDEIRA, q. segue
3 IZABEL CALDEIRA, q. no dº ano de 1543 era já viúva
(aqui o original muda para a folha 544)
4. MAGDALENA CALDEIRA q. também era já viuva em 1543.
5. EYRIA CALDEIRA, q. C. por escriptura feita pelo tabelião Diogo Frz. a 24 de Setembro de 1535 c. Pedro Lobato f.º de Estevão Lobato; ew fora nela testemunhyas Diogo Leytão, Lourenço Dias e Fernão Dias.
6. JOANA CALDEIRA q. foi mulher de Diogo Frz. tabelião no Sardoal c. o qual C. por escriptura feita a 1 de setembro de 1523 por Ruy Dias; foram testemunhas Diogo Leitão, Pedro CHORRO e Antonio Gomes.
7. BRITES CAIDEIRA mulhert de João Frade, c. o qual C. por escriptura feita nas notas de Ruy Dias em 2 de Maio de 1534; neste dote foram testemunhas: Pedro Bugalho, juiz dos orfãos; Pedro Lopes cavaleiro do Habito de Christo; Gil Vaz; Duarte Themudo; João CHORRO, escudeiros.
C. 2.ª vez c. Catherina CHORRO irmã de Fr. Alvaro Chorro e de João Chorro, como ela declarou no inventario de seu marido.
E teve:
8. JOÃO CALDEIRA de 26 anos
(aqui passa para a folha 545 do original manuscrito)
9. DIOGO CALDEIRA de 19 anos estudante em Salamanca.
10. FILIPA CALDEIRA de 20 anos
11. LEONOR CALDEIRA de 15 anos.
12. CATHERINA CALDEIR DE 14 ANOS.
2. FERNÃO CALDEIRA, f.º 1.º deste João Caldeira. C.c. Filipa Mansa c. a qual era já casado no ano ede 1543 em q. se fez o inventario de seu pae.
Serviu no Paço como consta do testamento de seu pae. (Riscado diz o seguinte: E parece seu f.º:
13. Pedro Afonso, q. era já viúvo.
Amigo Caldeira, espero que possa ser útil a recuperação destes dados.
Abraços
Cau Barata
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caros Drs. José Caldeira e Carlos Barata,
Como sabem ando "às voltas" com os meus Serrões da Motta, que não entronco nos Serrões do Nesperal, nem nos Mottas da Sertã. Talvez me possam ajudar nos Chorros do Sardoal.
Sei (aparece referido num testamento) que Sebastião Serrão da Motta (1600+/-) era filho de João Alves Chorro e neto de Álvaro Dias Chorro. Este João Alves Chorro deixou à neta D. Maria Serrão um morgadio que continuou em seu sobrinho. Este morgadio era constituído, entre outras propriedades pelos Casais da Murteira de Baixo e de Cima, situados nas Mouriscas (hoje, Escola Agrícula das Mourisca, próximo de Abrantes). Não tenho recurso a documentação da época. Houve um Coorro que terá casado com uma Serrão.
Em relação aos Caldeiras, passo a transcrever parte de uma árvore genealógica antiga que posssuo:
João Lopes Toledano-1470 (existe aqui no Genea) casou com D. Catarina Anes Caldeira e tiveram:
1. Padre Fernão Lopes, que teve de N... :
D. Clara da Assunção (Freira)
D. Antónia Zuzarte c/c Baltazar Lopes Mendanha
D. Joana Lopes c/c João Craveiro
Julião Lopes Mendanha c/c D. Feliciana d´Azevedo
2. D. Feliciana Lopes c/c Fernão Zuzarte e tiveram:
Padre Pedro Zuzarte - Prior de S. Jorge em Lisboa sg
D. Antónia Zuzarte c/c Baltazar Lopes de Mendanha
3. Pedro Lopes do seu 2º casamento com D. Catarina Themudo Muacha Teve:
António Zuzarte Themudo c/c Maria Lopes Carneiro
João Lopes Themudo c/c D. Maria Rosa Freire
4. D. Margarida Lopes Toledano 1500 (aqui no Genea) c/c João Lopes Manhanas e tiveram:
D. Joana Lopes Manhanas c/c António Dias do Avelar
5. D. Isabel Lopes c/c Ayres de Maiarga.
A árvore segue até aos finais do Séc. XIX. Espero que seja um ponto de partida para vários desenvolvimentos.
Pelo lado dos Themudos e dos Zuzartes, até mesmo dos Caldeiras, poderão reportar-se aos do Alentejo, de Niza por exemplo. De qualquer forma desejo que possamos tirar partido desta informação.
Grato,
Fernando
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caríssimo Cau Barata:
Fico-lhe muito grato pela sua atenção e pelos novos dados disponibilizados.
Estou neste momento de saída. Vou estar longe do computador por 10 dias.
Quando regressar, responderei convenientemente.
Grande abraço,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Fernando Serrão d'Andrade:
Neste momento estou de saída. Estarei ausente por uns 10 dias, longe de computadores.
No regresso lhe responderei convenientemente, mas não posso deixar passar a oportunidade de lhe agradecer mais este seu contributo.
Melhores cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Exº Senhor
Chamo-me João Caldeira e sou descendente de familias da Beira Baixa.
Tenho desenvolvido algum esforço para o esclarecimento da origem/origens? desta familia, o que me levou dos RParoquiais da BB até ao Alto Alentejo e Priorado do Crato.
Será que me pode ajudar nesta pesquisa?
O primeiro Caldeira que tenho conhecimento é referido no "Livro das Lezirias de D. Dinis", meados de 1300- "homem bom de Santarém"-,tem informação sobre algum mais antigo?
Cordialmente,
J Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Peço desculpa mas não referi o nome ,é Domingos Anes Caldeira.
Será que tem alguma informação sobre a relação entre Caldeiras do Sardoal e da Covilhã?
As Chancelarias referem em inicios de 1500 um João Caldeira de Tanger a quem são atribuidos bens na Covilhã.
Parece-me o mesmo que é referido por Diogo do Couto no livro sobre os Gamas, (mas muito cedo para ser o "Indiático" das Familias de Portalegre), parece-me mais dos tempos do seu do Sardoal....
Na Covilhã surge uma Antónia Caldeira madrinha em 1564, casada com António do Valle e mãe de André do Valle Caldeira.
Aparentemente falta uma geração para ser filha de João...tem alguma informação sobre esta questão
Cordialmente João Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Rio de Janeiro
Prezados Srs. Antonio Godinho e José Caldeira:
Há tempo não me correspondo com os senhores, neste tópico.
Ainda estou devendo maiores comentários sobre o excelente trabalho do Dr. Godinho de Carvalho, dedicado a família Barata Godinho, que me enviou há algumas semanas. Eespero em breve voltar ao tema. Dr. Caldeira, que talvez já esteja de volta, meus votos de ter realizado muito boa viagem.
Estou retornando ao tema dos CASTELÕES DA PAMPILHOSA, só para ilustrar com documentos antigos citados por Manso de Lima.
Em seu parágrafo § 1.º, ao falar do Padre Diogo Lopes Castelão, diz que o mesmo
“ ====== poderá ser descendente de JOÃO AFONSO CASTELÃO que foi testemunha no instrumento por que Gomes Martins Montim fez instituição de morgado da Quinta de Val de Rigeos em Diogo Álvares Pereira, filho de Álvaro Gonçalves Pereira, Grão Prior do Crato, feito em Bomjardim, Sernache do Bomjardim, termo da Sertã, quinta do dito Grão Prior em 5 de Agosto da era de 1395, que é o ano de Cristo de 1357;
Revendo os documentos da Chancelaria de D. Pedro I, dei de encontro justamente com este instrumento citado por Manso de Lima, que constam de quatro partes, constando na terceira, entre os testemunhos, o citado João Afonso Castelão.
O primeiro documento data de
====== bom Jardim termo da sartãae =, de 06.09.1347 (antes era de 1395), estando entre os testemunhos: João Fernandes, comendador da frol da Rosa; João Afonso, Vasco Rodrigues e Gomes Martins, escudeiros do prior d hospital e outros. E eu domjngos vjcente tabalion de nosso senhor el rrey na sartãa a esto presente e rogado fuy =========
Confesso que, mesmo estando muito longe, sempre me emociona encontrar citações de “nossas” antigas cidades nos velhos documentos. Achei fascinante ver ali a citação “bom Jardim” e o termo da “sartãae”, em um documento de 1357, da mesma forma que sempre fico fascinanado quando leio o Livro Velho de Linhagens.
Possivelmente aquelas testemunhas devem estar entre os antigos moradores da Certã, quiçá, nossos antigos antepassados.
O segundo documento:
= = = = = = fecta na sartaa no alpedere do conselho xix dias d ou(tub)ro de mjl iijc e IR e quatro annos.
= = = = = = testemunhas Rui Gonçalvee, então juiz da dita vila, Gonçalo Gomes, vassalo de Diego Lopes, e Gomes Martins, vassalo do Infante D. Pedro e João Afonso Ferraz e outros.
= = = = = = E eu domjngos vjcente tabaliam de nosso senhor el rrey na sartãa a esto presente e Rogado fuy =========
Entre estes testemunhos, todos da vila da Sertã, consta somente um cujo o apelido de família não é oriundo dos tradicionais patronímicos: - Ferraz.
Finalmente, é no terceiro documento que consta entre as testemunhas, o João Afonso Castelão, citado por Manso de Lima, junto com o mencionado João Afonso Ferraz, escudeiro, e outros, provavelmente chefes de antigas famílias da Certa.
Sendo este último documento, aquele em que participou João Afonso Castelão, permitam-me transcrevê-lo, na íntegra, como ilustração, e para ser indexado na pasta da família dos Castelões.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
C. Em nome de deus
Saibham quantos esta carta de doaçam e de hordenaçom e de moorgado virem como eu gomez martjnz de monte uasallo d ei rrey dom pedro dou e outorgo por jur de herdade pera sempre a uos diego aluarez filho de dom aluaro goncallwez de pireyra a mjnha qujntaa de ualherigues a qual ouue de compra de vasco lowrenço de fonseca e de margarida anes sua molher com todos os casaaes e herdades tam bem de pam como de vinho// assy arrotas como por arromper e com todas as matas e defesas e prados manjnhos E herdades de uentosa que parte com os termos de quintella com todos coutos e honrras e entradas é saidas e com todos seus husos e djreitos e cousas e perteenças que aa dieta qujntaa per-teencem de djreito e de fecto tam bem nos termos da dicta qujntaa como fora delles
E esta doaçam e hordenaçom faço per esta guisa que despois de uossa morte fique a dieta qujntaa e as cousas sobre dietas ao primeiro filho lidimo que ouuerdes E assy fique sempre ao moyor filho daquelles que de uos descenderem lidimamente E quando hi filho lidimo ouuer a filha lidima nom possa herdar como quer que mayor seia E quando nom ouuer filho lidimo que entom fique a dieta qujntaa e casaaes e perteenças delia a pedro aluarez Jrmaão do dicto diego aluarez e aos seus filhos dei e descendentes pella guisa que dicto he de diego
aluarez E nom ficando filhos lídimos de pedro aluarez que fique a Rodrigo aluarez Jrmaão do dicto diego aluarez e pedro aluarez E dhi en diante fique pella linha
djreita aos descendentes dei E se hi nom ouuer descendentes fique a seus Jrmaãos ou Jrmaãs que uenham da parte do dicto dom aluaro gonçalluez padre do dicto diego aluarez E que a aia pera sempre hüa pesoa por moorgado pella guisa que dicto he de diego aluarez e dos seus descendentes E quando estes suso dicto nom ouuerem filhos lídimos que entom as filhas mayores lidimas possam herdar assy como dicto he dos filhos mayores lidimos E assy os seus descendentes delles E ficando estas pesoas suso dietas extintas e os descendentes delles que entom fique a dieta qujntaa e casaaes e coutos e hon/ rras e perteenças delia ab mais chegado da linhagem do dicto dom aluaro gonçalluez
E esta doaçam uos faço por mujto bem e mujta mer-cee que me fez uosso padre e aquelles donde vijndes
E dou e outorgo eu dicto gomez martjnz do monte a uos diego aluarez e a uosso titor ou curador poder comprido pera entrardes aa teença e aa posse da dieta qujntaa e cousas suso dietas sem outorgamento de Jujz nem doutra pesoa qualquer e sem nehüa outra figura de Jujzo E sobre todo esto pormeto e outorgo que esta doaçam e hordenaçom e moorgado aia sempre por firme e stauel e que nunca contra ella uenha per nehüa raa-neyra asignadamente que nunca a rreuogarey ajnda que despois fizesedes ou disesedes algüa das cousas que dizem as leis per que as doações podem seer reuogadas e todas estas cousas e cada hüa dellas pormeto por mjm e por meus herdeiros de guardar e comprir e de nom vljr contra nenhüa dellas sob pena de duas mjl llibras, a qual pena pagada ou nom a dieta doaçom e hordenaçom fique sempre firme e ualedoyra das quaaes cousas o dícto gomez martjnz outorgou a se fazerem três stormentos de huü theor dos quaaes este he ende huü
fecto em BOM JARDIM termo de SARTAA v. dias d agosto era de mjl iijc e nouenta e cinquo annos
testemunhas JOHAM AFOMSO FERRAZ scudeiro e JOHAM AFOMSO CASTELLAÃO despenseyro do priol e BERTOLAMEU DOMINGUEZ e DOMJNGOS DOMINGUEZ carpenteyro e outros
e eu DOMJNGOS VICENTE tabelian de nosso senhor ei rrey Rogado fuy e a mandado e outorga do dicto gomez mar-íjnz este stormento da dieta doaçam e cousas sepreuj e meu sinal aquj fiz que tal he.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
Entende-sae por === v. dias d agosto era de mjl iijc e nouenta e cinqwo annos
V = 5 de
Agosto
Era de mjl = 1000
iijc = 3 x 100 = 300
95 anos
ou seja 5 de Agosto de 1395 que, de acordo com as regras adotadas desde o mestre de Aviz, os anois correspondentes ‘a Era são de menos 38 (contava-se a partir da conquista romana, na Península Ibérica, em 38 A. C.). Portanto, 1395 – 38, que apresenta João Afonso Castelão, despenseiro do priol, vivendo na Certa, no ano de 1357.
cumprimentos
do amigo
Barata
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira:
Depois de uma leitura mais atenta dos elementos que me enviou, verifiquei que em CXVII - FIGUEIREDOS DO PAMPLHAL, § 1º 8 = Capitão Pedro Martins de Figueiredo, nascido no Pampilhal e b. a 29.4.1681 teve ,do seu 2º casamento, c. Marcela Leitão de Sequeira, que também assina Marcela de Sequeira Mansa, n. de Sernache, entre outros fillhos:
---21 - Dª Francisca Leocádia Joaquina, que atendendo à possível data de nascimento e aos apelidos de seus pais , poderá ser a minha 6ª avó que referi na primeira mensagem que lhe enviei neste tópico.
A reforçar essa possibilidade, há o facto de um outro filho do casal , que surge como:
--- 25 - Paulo, ter sido baptizado, a 6.3.1730, pelo Dr. Manuel Rodrigues Teixeira, morador em Figueiró dos Vinhos, que não poderá certamente ser outro senão o Dr. Manuel Rodrigues Teixeira , nascido em Castanheira , Arega, Figueiró dos Vinhos, a 25.10.1697, ( reverendo doutor, que foi tesoureiro mor da catedral de Coimbra e provedor dessa cidade e bispado) e foi tio materno do marido da minha 6ª avó, cujo nome indiquei igualmente na minha mensagem. Parecem-me já coincidências suficientes, para que seja uma pista possível uma pista possível...
Pena é que em relação à dita Sra. , ao contrário doque acontece com outros irmãos seus, não exista qualquer data, ou refereência ao local de nascimento...
Mesmo assim, vou ver se consigo obter mais elementos. Se por acaso tivesse alguma pista ou sugestão ficava agradecido se me dissesse alguma coisa.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Rio de Janeiro
Prezados José Caldeira, Antonio Godinho e Rui Pereira:
Estou repetindo esta mesma mensagem, aos três ilustres pesquisadores, nos tópicos correspondentes de cada um, pelo fato de todos nós (me incluo) estarmos estacionados em antepassados da família Barata, todos chamados Antonio.
O amigo Rui Pereira, em sua mensagem do tópico = ?Família Barata - Orvalho, Unhais-o-Velho? =, do dia 15-06-2004, 23:18, enviou-me valioso material genealógico, totalmente foram do meu conhecimento, sobre os Baratas, de Unhais-o-Velho, procedentes de
1. António Barata, nascido por volta de 1605, e casado com Catarina Domingues.
= = = = = = Nota: a data de nascimento, aproximada, advem do fato de seu filho Jacinto Barata, ser nascido em 21.08.1630.
O amigo Antonio Godinho, em sua mensagem ?Família Godinho Barata? (De Mação, depois de Avis e Mora), Capítulo XXX, de seu Livro "Genealogias Alentejanas", enviou, para meu e-mail particular, outro valiossíssimo material, completo, referente a este grupo familiar Godinho Barata ? capítulo minuciosamente documentado, em parceria com João Baptista de Carvalho Reis Malta Neste genealogia, o patriarca da família, foi:
2. António Barata, natural da vila de Mação, onde teria nascido por volta de 1610. Casado com Isabel Godinho, também dali natural.
= = = = = = Nota: a data de nascimento, aproximada, advem do fato de seu filho João Barata Godinho, ser batizado em Mação a 26.2.1634.
E o amigo José Caldeira, em sua mensagem do tópico : «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice, enviou-me mais uma incrível contribuição, sobre os Barata Pedroso de Oleiros, grupo familiar mais recente do que os dois anteriores, que traz por ancestral mais remoto:
3. António Barata, natural dos Quartos de Aquém, termo de Álvaro, onde teria nascido por volta de 1697. Casado com Ana Antunes, nascida por volta de 1700, natural do lugar da Corujeira. Moradores nos Quartos, freguesia de Santiago da vila de Álvaro
= = = = = = Nota: a data de nascimento, aproximada, advem do fato de sua neta, Natália Barata, natural dos Quartos de Aquém, termo de Álvaro, ter nascido a 25-XII-1748.
Confesso que fiquei ?encrencado? (me permitam a gíria), com tanto Antonio, cujas origens insistem em ficar ainda perdidas nos tempos, ou nos livros paroquiais que ainda serão encontrados.
Pois bem.
Vou relacionar uma série de ?Antonios? , uns ainda usando o apelido Barata, e outros não mais usando (o que não nos assusta pelo fato de sabermos que, pelo menos entre os Baratas, há ramos que após três gerações, novamente resgata o velho apelido de família).
Espero assim, poder fornecer elementos que possam nos ajudar, aos poucos, entroncar estes ramos aos mais antigos Baratas, procedentes do dito Estevão Barata que,Manso de Lima deixa bem claro ser um nome hipotético, tirado do patronímico dos irmãos Gonçalo Esteves Barata e Leonor Esteves Barata - estes dois atestados em antigos documentos.
1. Antonio Barata, desconheço o nome de seus pais,e qualquer referência cronológica. Casado com Francisca de Abreu-da Cunha. São pais de João Barata, padre Frei - Carmelita descalço com o nome de João Batista.
2. Antonio Barata, nascido por volta de 1512, e falecido depois de 1562. Vivia na Vila de Alvaro, em 1559. Indivíduoi com genealogia conhecida, e que foge a nossa cronologia. No entanto, continuo seus dados: Filho de Sebastião Barata e de Brites Pires Rabelo. Casado cerca de 1533, com Catarina Simões, nascida por volta de 1517.
3. Antonio Barata, nascido por volta de 1533. Indivíduo com genealogia conhecida, e que foge a nossa cronologia. No entanto, continuo seus dados: Filho de Pedro Barata e de Catarina Alvares Manso. Desconhecido o que teria acontecido com o mesmo. Pode ser um elo de algum grupo Barata perdido.
4. Antonio Barata, nascido por volta de 1536. Viveu na Vila de Alvaro. Indivíduo com genealogia conhecida, e que foge a nossa cronologia. No entanto, continuo seus dados: Filho de Antonio Barata ? citado no ítem 2 ? e de Catarina Simões. Casado cerca de 1556, com Leonor Bayão, nascida por volta de 1539. Teve, pelo menos, um filho, de nome Simão, que viveu na Vila da Pampilhosa.
5. Antonio Barata, nascido por volta de 1544, e falecido antes de 1595, na Vila de Alvaro ? com inventário aberto a 23.11.1595. Documentado em Manso Lima, titº BARATAS, pág. 238, § 9, N.77. Indivíduo com genealogia conhecida, e que foge a nossa cronologia. No entanto, continuo seus dados: Filho de Fernando Anes e de Catarina Barata,moradores na Pampilhosa. Casado cerca de 1594, com Catarina Luiz, nascida por volta de 1548. Teve, pelo menos, uma filha, de nome Catarina Barata, nascida por volta de 1595, sobre a qual se desconhece o paradeiro. Pode ser um elo de algum grupo Barata perdido.
6. Antonio Barata, nascido em 1552, e falecido a 06.03.1617, na Vila da Pampilhosa, onde viveu. Documentado em Manso Lima, titº BARATAS, pág. 235, § 6, N.20. Indivíduo com genealogia conhecida, e que foge a nossa cronologia. No entanto, continuo seus dados: Filho de Baltazar André e de Beatriz Barata Rebelo, moradores na Pampilhosa. Casado cerca de 1572, com Maria Curado, nascida por volta de 1554. Teve vários filhos.
7. Antonio Barata, nascido em 1601. Documentado em Manso Lima, titº BARATAS, pág. 235, § 6, N.49. Indivíduo com genealogia conhecida, e que começa a se aproximar dos Antonio Barata, dos amigos Rui Pereira e de Antonio Godinho. Filho de Manuel Barata e de Maria Simões, moradores na Pampilhosa. Casado cerca de 1626, com sua prima Emerenciana-de Andrade, nascida por volta de 1604. Teve vários filhos, entre eles, um Antonio-de Carvalho, nascido por volta de 1650, na Vila de Alvaro - Portugal - Religioso de Santo Antonio. Provincial da sua Religião. Faleceu em 1731, no seu convento do Campo do Curral ? Doc. Manso Lima, titº BARATAS, pág. 235, § 6, N.52.
8. Antonio Barata = = =.Este é o Antonio dos estudos de RUI PEREIRA, dos Baratas de Orvalho, Unhais-o-Velho. Nascido por volta de 1605, e casado com Catarina Domingues. Pais de Jacinto Barata, ser nascido em 21.08.1630.
9. ANTONIO BARATA. nascido por volta de 1607. Indivíduo que se aproxima dos Antonio Barata, dos amigos Rui Pereira e de Antonio Godinho, sobre o qual não se tem mais notícias. Filho de João Fernandes Hervedeiro e de Joana Barata, da Vila de Álvaro. .Tem um irmão vivendo em Pedrogão Grande.
10. Antonio Barata = = =.Este é o Antonio dos estudos de ANTONIO GODINHO, dos Baratas da vila de Mação. Natural da vila de Mação, onde teria nascido por volta de 1610. Casado com Isabel Godinho, também dali natural. Pais de João Barata Godinho, batizado em Mação a 26.2.1634.
11. ANTONIO BARATA. batizado a 02.05.1611, na Vila de Alvaro. Documentado. Manso Lima, titº BARATAS, pág. 235, § 6, N.55. Indivíduo que se aproxima dos Antonio Barata, dos amigos Rui Pereira e de Antonio Godinho, sobre o qual não se tem mais notícias. Filho de João Barata, da Vila da Pampilhosa, e de Domingas Rabelo.
12. Antonio Mendes Barata, nascido por volta de 1649. Indivíduo com genealogia conhecida, e que foge a nossa cronologia. No entanto, continuo seus dados: Filho Antonio Mendes e de Ana Barata,moradores na Vila de Álvaro. Casado cerca de 1676, com Isabel Gil, nascida por volta de 1652.
13. Antonio Mendes Barata, nascido por volta de 1693. Frade - se chamou Frei Antonio do Sacramento. Indivíduo com genealogia conhecida, que se aproxima do Antonio dos dos estudos de JOSÉ CALDEIRA, embora seja religioso. Filho de João Mendes Barata e de Maria Barata. Este João Mendes Barata é irmão de Antonio Mendes Barata, do ítem 12.
14. Antonio Barata = = =.Este é o Antonio dos estudos de JOSÉ CALDEIRA, dos Baratas do lugar dos Quartos. Nascido por volta de 1697, no lugar dos Quartos. Casado com Ana Antunes, nascida por volta de 1700, natural do lugar da Corujeira. São avós de Natália Barata, natural dos Quartos de Aquém, termo de Álvaro, ter nascido a 25-XII-1748.
15. Antonio Barata = = =.Este também pertence aos estudos de JOSÉ CALDEIRA, dos Baratas do lugar dos Quartos. Nascido por volta de 1721, no lugar dos Quartos de Aquém, termo de Álvaro, filho do anterior, item 12. Casado a 30.01.1741, na freguesia da Pampilhosa, com Maria Josefa Gonçalves, natural do jogar de Carvalho, termo da Pampilhosa.
16. Antonio Simão Barata, nascido por volta de 1735. Escrivão da Câmara. Filho de Manuel Simão, de Oleiros, e de Maria Barata, de Alvaro. Casado com Isabel José de Jesus, nascida por volta de 1737.
17. Antonio Barata, nascido por volta de 1739. Este é outro Antonio perdido na sua ancestralidade, que faz parte de uma pesquisa de Luísa Villarinho, que dá origem aos Baratas de Girão de Oleiros. Nada se sabe sobre os seus ancestrais. Deixou grande descendência do seu casamento, por volta de 1763, com Rosa Maria, nascida por volta de 1742. As datas acima foram tomadas através da data de nascimento do filho do casal, Caetano Barata, em 08.04.1765, na Cavinha (Madeirã). O mesmo casal, foi avô de outro António Barata, nascido a 24.10.1797, em Cava (Madeirã).
18. Antonio Fernandes Barata, nascido por volta de 1745,em Barbacena, Elvas, Portalegre, Portugal. Filho de Domingos Fernandes Barata e de Maria Golaya Dias. Casado a 25.03.1770, em Barbacena, Elvas, Portalegre, Portugal, com Josefrina Eugenia Vergas. A família Fernandes Barata, é muito grande no Rio de Janeiro.
19. Antonio Rodrigues Barata, nascido por volta de 1747, em Alcains, Castelo Branco, Castelo Branco, Portugal. Filho de Amado Rodrigues Barata e de Ana Mendes. Casado a 29.07.1770, em Alcains, Castelo Branco, Castelo Branco, Portugal, com Catarina Nunes, nascida a 22.08.1751, em Alcains, Castelo Branco, Castelo Branco, Portugal.
20. Antonio Duarte Barata, nascido por volta de 1750, em Alcans. Filho de João Duarte e de Maria Barata. Casado com Catarina Marques, nascido por volta de 1752, em Alcans. Com geração.
21. Antonio Barata, nascido a 04.06.1768, em Alcans. Filho de Antonio Simão Barata e de Isabel José de Jesus ? citados no item 16.
22. Antonio Barata, nascido a 12.02.1778, em Alcans. Filho de José Mendes Barata e de Ana Simões.
23. Antonio Fernandes Barata, nascido por volta de 1783. Casado a 10.05.1807, em Barbacena, Elvas, Portalegre, Portugal, com Francisca Joaquina Velloz, , nascida por volta de 1785,em Santo Aleixo, Monforte, , Portalegre, Portugal. Nada se sabe sobre a ancestralidade deste Antonio. A família Fernandes Barata, émuito grandeno Rio de Janeiro.
OUTROS, QUE NÃO USÃO O BARATA
1.Antonio Pacheco, nascido por volta de 1595. É bisneto de Leonor Barata. Gente da Covilhã.
2.Antonio Themudo Cabral, nascido em 1668 e falecido em 1739. Padre, administrador da Capela que instituiu Miguel da Nave Robalo. É terceiro neto de Leonor Barata. Gente da Covilhã.
3. Antonio Caldeira, batizado a 06.11.1694, em Sardoal. Filho de Bento Mendonça de Moura Barata Freire, dos Baratas de Sardoal, que foram estudados, com meticulosidade, pelo amigo Nuno Borrego.
4. Antonio de Carvalho, nascido cerca de 1650, na Vila de Alvaro, e falecido depois de 1731, no seu Convento do Campo do Curral. Religioso de Santo Antonio. Provincial da sua Religião. Filho de Antonio Barata, citado acima, no item 7.
5. Antonio, nascido por volta de 1595, que se aproxima dos Antonios de RUI PEREIRA e de ANTONIO GODINHO. Não se sabe que apelido adotou, e não se tem mais notícias dele. É filho de Rafael Martins e de Catarina Barata. Teve seu tio Manuel Barata como tutor. É gente que circulou entre a Pampilhosa e Alvaro.
6. Antonio Rabelo, batizado a 25.09.1592, na Vila da Pampilhosa. Filho de Paulo Afonso Barata e de Isabel da Mota. Com geração do seu casamento com Maria Tavares.
7. Antonio Rabelo, batizado a 01.05.11635, na Vila da Pampilhosa. Filho do anterior e neto de Paulo Afonso Barata. Com geração do seu casamento com Ana Mendes.
8. Antonio Rabelo, nascido cerca de 1660. Filho do anterior e bisneto de Paulo Afonso Barata. Padre.Prior de Lagos. .
9. Antonio Rabelo, nascido cercade 1654. Filho de Isabel Tavares e Domingos Henriques, e bisneto de Paulo Afonso Barata. Sem mais notícias.
10. Antonio Torres Caldeira, Fidalgo da Casa Real. É quarto neto de Belchior Manso da Costa casado com Ana Barata. Casado em Portalegre com Leonor. Com geração.
11. Antonio Pinto de Andrade, que viveu em Oleiros. Filho de Miguel Pinto e de Maria Barata de Andrade. Casado com Jeronima Leitãofalecida antes de 1675. Casado, segundo, a 29.01.1675, com Angela de Azevedo.
12. Antonio da Mota Saldanha, que sucedeu na casa e ofícios de seu pai, viveu em Proença-a-Nova. É quinto neto de Leonor Esteves Barata. Foi casado três vezes: a primeira, com Maria Colaço, natural de Cernache; a segunda, Maria da Cunha Manso;e a terceira com Mariana Freire-da Fonseca. Tem filhos vivendoem 1738.
13.Antonio Manso da Fonseca, nascido por volta de 1657. viveu na Sertã e morreu em vi-da de seu pai. Filho de João da Mota-da Fonseca e de Margarida Manso Themudo. É quinto neto de Leonor Esteves Barata. Casado a 14.09.1682, na Vila da Certã, com Mariana Aires da Rocha e Figueiredo, natural do Bailão.
14.Antonio Manso Themudo da Fonseca, sobrinho do anterior.
E outros, que começam a fugir do tema.
?Por certo perdi o senso?, por certo fiquei maluco, mas é o que tina, no momento, para nos ajudar.
Meus cumprimentos aos ilustres genealogistas
Carlos Eduardo Barata
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira
Como as mensagens do Fórum "andam" muito depressa, não sei se chegou a ler a que lhe enviei a 12 de Julho...
Melhores cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Luís Piçarra:
Tenho andado muito ocupado e, apesar de ter visto as suas mensagens, não me foi possível responder mais cedo. Tenho aliás respostas mais atrasadas e queria responder por ordem.
Em relação à sua primeira mensagem, parece-me bem a sua dedução. Infelizmente, não tenho maneira de confirmar no livro de Cândido Teixeira.
Fico no entanto à sua disposição para qualquer outra pesquisa.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira:
Vou tentar confirmar .
Obrigado pela sua disponibilidade.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro José Caldeira :
Pertenço a um grupo de vários intervenientes deste fórum, com ascendentes na antiga comarca das cinco vilas (Chão de Couce, Pousaflores, Avelar e Maçãs de D. Maria e Aguda). Alguns destes intervenientes, têm em comum o facto de terem ascendentes de apelido Curado, ainda que aparentemente desentroncados. É claro que teríamos todo o interesse em ver aqui a trancrição do título LXXXVI ----- Curados de Figueiró dos Vinhos * ... 283, mas também é claro que não lhe vou pedir isso, até porque me parece um título bastante extenso. No entanto, atrevia-me "apenas" a pedir se poderia verificar alguma ligação destes Curados com os meus: JOAM CURADO (6º avô), JOSEFA CURADA (6ª avó), e MARIANA CURADA (5ª avó).
JOAM CURADO foi casado com Maria Lopes e viveram no Casal Novo, Maçãs D. Maria, onde tiveram pelo menos uma filha, Isabel Lopes, que casou com Domingos Fernandes Godinho a 23-10-1783 em Aguda, Figueiró dos Vinhos. Viveram em Ribeira d' Alge, Aguda, onde tiveram:
-António Godinho que nasceu em 1785.
-Mariana Godinho em 1787.
-Ana ? Godinho.
Por sua vêz a Mariana Godinho, casou-se com Manoel Rodrigues, filho de Francisco Rodrigues e de MARIANA CURADA, e viveram na Ribeira d'Alge, onde tiveram os seguintes filhos:
-António Rodrigues Conde que nasceu a 12-04-1822.
-Maria que nasceu a 17-07-1825.
-José que nasceu a 27-11-1828 ?
-Manuel que nasceu a 26-10-1832.
Mariana CURADA, casada com Francisco Rodrigues, era natural de Olival, Aguda, e filha de Manoel Rodrigues Roxa e de JOSEFA CURADA, ambos também naturais do Olival, Aguda, e tiveram Manoel Rodrigues, nascido em 01/01/1795 em Aguda, Figueiró dos Vinhos.
Agradeço, desde já, qualquer ajuda que me possa dar, até porque este não me parece ser um apelido continuado.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Henrique Dias:
No próprio dia em que recebi a sua mensagem, que agradeço, estive a consultar o título de «Curados de Figueiró» e não encontrei as pessoas que menciona.
Não respondi imediatamente por falta de tempo, e só hoje me lembrei de lhe dar esta informação. Peço desculpa pela demora.
De momento, ando muito ocupado e não posso transcrever o referido título, o que decerto lhe seria mais útil, pois é sempre preferível ser o interessado a fazer a pesquisa.
Lembre-me lá mais para o fim do ano. Talvez nessa altura tenha mais disponibilidade para digitalizr o texto.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira
Poderá confirmar-me os seguintas dados?
O meu trisavô António Diogo da Silva, n. Paparia em 8/1/1820, era filho de António José Diogo da Silva n. de Paparia e de Maria das Dores do Desterro Miranda n. ? filha de ?. Era neto de Diogo António e de Marcela Joaquina.
Conseguirá mais informação?
Onde poderei consultar o livro sobre Cernache? Sei que houve um Cónego ou Bispo na família, que até tem fotografia no livro em questão-
Agradeço antecipadamente
Pedro B
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro José Caldeira,
Por amor de Deus, não tem que me pedir desculpa. Eu é que deveria fazê-lo por estar a importunar, sabendo como anda atarefado.
E tanto mais que este já é o segundo pedido que lhe faço.... é pois ...., e só há poucos dias atrás olhando para o canto inferior esquerdo de um impresso denominado "Ficha de Casamento" (que tanto jeito me tem dado), é que eu percebi que o autor deste tópico era aquele Sr. que gentilmente me tinha oferecido o ref. impresso, quando eu estava dando os primeiros passos nestas "andanças" lá na Biblioteca Genealógica de Lisboa.
Por isso, estou-lhe imensamente grato, e se não tiver oportunidade de transcrever o referido título, não se preocupe, pois já foi muito bom ter feito essa consulta.
Entretanto, se eu tiver oportunidade, tentarei consultar a obra na Biblioteca Nacional, mas sabe como é, este trabalho de pesquisa é tão lento que sempre que podemos deitar mão a "uma tecla de atalho", não hesitamos.
Cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Pedro B:
O livro sobre Cernache tratado neste livro não tem fotografias.
Encontrei um título «Silvas da Paparia» que não tem um mas sim três bispos irmãos: D. Manuel Joaquim da Silva, arcebispo de Adrianopoli; D. Marcelino José da Silva, bispo de Macau, e D. Eusébio Luciano Carvalho Gomes da Silva, bispo eleito de Nankim, que viveram no século XVIII. Não se encontram mencionados nesse título os seus antepassados. Na Biblioteca Nacional em Lisboa há (ou havia) um exemplar para leitura.
Do mesmo autor há outro livro «Sernache do Bom Jardim – Traços monographicos», publicado em Lisboa em 1905, esse sim com muitas reproduções de fotografias, incluindo a pgs. 234 (extratexto) as de 3 irmãos José, António e Luís Diogo da Silva, comerciantes em Lisboa, sendo um deles o seu trisavô, como se deduz de uma nota biográfica na pág. 217.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira
Muito agradeço as suas informações, e a confusão foi efectivamente gerada por haver dois livros do mesmo autor.
Cumprimentos
Pedro B
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Sou um Apaixonado amador da genealogia que tenta seguir, muito dificilmente aliás e por diversas razões, a sua linha de antepassados.
Ora o meu espanto quanto encontro este livro sobre Cernache do Bonjardim, localidade da qual a minha familia materna tem origem, mais propriamente do pampilhal. Entretanto e informado pela minha mãe ela desconhece qualquer familia Mendes excepto a dela. Não quer dizer isto que eu seja descendente dos Mendes referidos no dito livro. O Que eu sei é que tenho origem na familia Mendes da qual o que sei é que o meu bisavô António Mendes esteve destacado pelo CEP na Primeira Grande Guerra. Por outro tronco descendo de uma familia de sobrenome Nunes da qual conheço o nome do meu Bisavô Custódio Nunes.
Se me pudesse esclarecer algo sobre estas Familias agradeia Imenso, ou então qualquer outra forma de ajuda.
Muito agradecido
Ricardo Mendes Venâncio
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Ricardo Mendes Venâncio:
Procurei os nomes dos seus antepassados nos títulos que me pareceram mais óbvios, mas infelizmente não encontrei nada sobre eles.
Isto não quer dizer que não estejam mencionados algures, mas, devido ao tamanho do livro é preciso folheá-lo com muita paciência e tempo.
Há várias bibliotecas públicas que possuem exemplares do livro. Talvez seja mais fácil para si fazer directamente a busca.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Agradeço-lhe imenso pela preocupação demonstrada, e pelo cuidado com que respondeu ao meu pedido.
Muito obrigado e boa sorte.
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
agradecia muito se tivesse informaçoes sobre as familias Martinho e Estrela que sao de Cernache.
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Cara Gi,
Pareceu-me de uma outra mensagem sua que se tratavam de famílias de Cernache, Coimbra. O que não é o caso deste tópico.
Cumprimentos
JLiberato
Lisboa
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
ah ok ; nao percebi bém a mensagem . obrigada
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro J. Caldeira,
Tendo visto o seu excelente trabalho neste tópico também eu aproveito para o cravar!
Tem nos seus estudos alguma coisa sobre a família Barata, dos Padrões (actual freguesia de Portela do Fojo, antiga de Alvares).
Já agora, por acaso o senhor será o José Caldeira que escreveu um artigo sobre a pedra de armas da Quinta de Nossa Senhora da Boa-Memória (também em Padrões)?
Agradeço desde já pelo incómodo,
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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Barata Figueira de Almeida
Cont.
Esqueci-me de referir que estes Baratas usavam o nome duplo de Barata de Almeida ou Barata Figueira
NUNO F.
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Cara Gi:
De acordo com a dedução do confrade José Liberato, a quem aproveito para cumprimentar, parece haver confusão com Cernache próximo de Coimbra.
Se assim não for, volte a contactar-me, por favor.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
caro amigo , penso ter confusao com a publicaçao da sua obra , na verdade eu procuro familias de cernache de bonjardim em coimbra .Estou a iniciar a minha arvore e é um pouco dificil porque os meus bisavos foram para Angola muito jovens e a unica indicaçao que tenho sao nomes .bisavo materno - Manuel Martinho Rezende e Joaquim Canelas Estrela .Se me puder ajudar agradecia imenso.Também tenho um avo paterno que é originario de viseu chama se :Basilio Pereira de Figueiredo e é filho de Stela do Céu Carvalho de Figueiredo.Muito obrigada da sua simpatia. Gisela Castelo
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Cara Gisela,
O problema é que, como lhe disse, Cernache de Bonjardim não fica em Coimbra.
Tem a freguesia de Cernache em Coimbra mas não é a tratada neste tópico. Cernache de Bonjardim fica no concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco. Pode ver nos mapas deste site.
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Barata Figueira de Almeida
Caro Nuno Figueira:
Conforme pode ver no índice com que iniciei este tópico, nenhum dos parágrafos se ocupa das famílias que refere e não me lembro de ver nenhuma menção indirecta no texto.
Sou realmente autor do artigo sobre a pedra de armas da quinta de N. S. da Memória em Padrões, publicado inicialmente, há alguns anos, em «A Comarca de Arganil», e, mais recentemente, no «Serras da Pampilhosa». Qual das duas publicações é que leu?
As informações sobre a família dos senhores da quinta são, de um modo geral, tudo o que sei sobre o assunto e devo a maior parte dessas informações ao meu velho amigo e nosso confrade aqui do Forum João da Fonseca Barata, com quem creio que já teve oportunidade de dialogar.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Barata Figueira de Almeida
Caro José Caldeira,
Apesar de infrutífera, agradeço a sua ajuda.
Em relação ao texto, tive acesso a ele porque me foi enviado por e-mail.
Se um dia quiser fazer uma republicação aconselho-o a visitar o tópico "Barata Freire de Lima II", onde poderá constatar que já se apurou mais do que aquilo que mencionou sobre os Baratas da Quinta, graças ao seu amigo João Fonseca Barata.
E no tópico "Família Barata" apurou o parentesco entre estes Baratas e os Barata Salgueiro.
Contudo talvez venha ainda a recorrer a si, pois toda a minha família é da região de Pampilhosa da Serra, Góis, Oleiros, Sertã e Pedrógão Grande.
Ao seu dispor no que poder ajudar,
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Barata Figueira de Almeida
Caro José Caldeira.
À medida que se vai avançando nas pesquisas, vão surgindo novos interesses. A genealogia é assim, como sabe. Por isso, volto a solicitar a sua ajuda, agora em Fonsecas, que julgo serem os de Proença-a-Nova. Deduzi esta informação numa intervenção, aqui neste mesmo tópico.
Trata-se de Francisco da Fonseca, irmão de uma minha Avó, CATARINA DA FONSECA DE ALMEIDA que casou em Abrantes com Juzarte Soares Galhardo, cerca de 1600.
Da intervenção que lhe referi no início desta, esse meu Tio, FRANCISCO DA FONSECA será o nº 12 em Título de Fonsecas de Proença-a-Nova.
Antes de procurar nos ANTT o assento de casamento, que deve estar nos assentos da Igreja de S. João Baptista em Abrantes na proximidade da data que refiro, gostaria de saber o que consta do Livro de Cândido Teixeira sobre a ascendência dele ou da sua irmã CATARINA DA FONSECA DE ALMEIDA, se também fôr nomeada.
Logo que puder, irei à Torre do Tombo procurar o dito assento de casamento. Contudo, precisarei sempre de saber os nomes dos Pais desse Francisco da Fonseca, (talvez seja também de Almeida, como a irmã) para saber se se trata de um irmão da Catarina.
Aceite os meus cumprimentos e agradecimentos pelo incómodo que, mais uma vez, lhe causo.
Fernando Andrade
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RE: Barata Figueira de Almeida
Caro Fernando Serrão de Andrade:
Como tenho o meu novo «scanner» ainda sem funcionar, vou-lhe remeter o título pretendido por outra via. Parece-me no entanto que não vejo referências à sua família.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira,
Tendo reparado que é um grande estudioso da região da Beira Interior, peço-lhe ajuda nos tópicos que criei: Tavares da Mota, de Alvares; Ramos da família Barata; Adriano Antão Barata Salgueiro; e família Calheiros, de Alvares (em Góis). à excepção do tópico Adriano Antão Barata Salgueiro, foram todos criados hoje.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira,
Renovo o pedido feito em 27-04-2005.
Muito agradecido.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Nuno Figueira:
Desculpe a demora na resposta, mas tenho tido problemas com a rede.
Tenho apreciado devidamente os tópicos que colocou no Fórum.
De momento, não me parece que tenha nada de novo a acrescentar, mas vou continuar a acompanhá-los.
Em tempos, ao fazer pesquisas em Lisboa, salvo erro na freguesia de S. José, encontrei assentos relacionados com a família do Dr. A. A. Barata Salgueiro, de que tomei nota. Não consegui ainda achar esses apontamentos, que, aliás, não sei se adiantam alguma coisa. Logo que os encontre, darei notícia.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira,
Muito agradeço a sua ajuda sobretudo nesse tópico, visto que os assentos de Álvaro se perderam num incêndio em 1841.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
PS- neste seu tópico é capaz de haver algo que me interesse relativamente aos meus Barata de Mendonça, mas vou ter que investigar os meus um pouco mais, pois os meus vieram do Covão (Alvares) para os Padrões e os do C. Teixeira estão situados no Sardoal.
NMF
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro José Caldeira:
Confirma-se efectivamente , a dedução.
Recebi do Arquivo Distrital de Leiria, a fotocópia do assento de nascimento, registada no livro do ano de 1753 a fls.113 Cota Dep. IV-27-A-17, do assento de nascimento de "José filho do Capitão mor destas cinco vilas, José António Álvares Pimentel Teixeira e de sua mulher D. Francisca de Sequeira Mansa de Figueiredo, moradores nesta vila e freguesia de Maçãs de D. Maria, neto paterno de Domingos Álvares Simões e de sua mulher Luzia da Nazaré da mesma vila e freguesia e materno do Capitão Pedro Martins de Figueiredo e de sua mulher Marcela Leitão de Sequeira Mansa da Fonseca, moradores na Quinta do Fojo freguesia de Sernache do Priorado do Crato, nascido a dois de Janeiro de mil setecentos e cinquenta e três, foi solenemente baptizado(...) foram padrinhos o Rev. Dr. Manuel Rodrigues Teixeira, Tesoureiro mor da Sé de Coimbra e Provisor deste Bispado, tio do baptizado,e Bernarda de Sequeira (?) do Capitão Pedro Martins, tia do batizado(...)Compareceram(...) António Martins de Figueiredo, seu irmão e tio também do batizado" (...) Passei para o português actual e fiz alguns cortes de palavras que um leigo como eu não consegue entender, mas o principal é perfeitamente claro.
Assina, penso que como celebrante , o Padre António José Pimentel Teixeira , irmão do pai de José,- que se trata de José Teixeira Pimentel de Figueiredo e Sequeira, um dos tres filhos do casal.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Correcção: onde escrevi Sernache Priorado do Crato, devia ter escrito SErnache do Bonjardim Priorado do Crato, pois é assim que consta no assento de baptismo.
Luís Piçarra.
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro José Caldeira:
Permito-me chamar a sua atenção para a mensagem que enviei no passado dia 19.7 às 00:27.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Senhor José Caldeira
Tambem eu,e não querendo abusar da sua gentileza, queria pedir-lhe um favor!
Tenho varios ramos da Beira-baixa,com nomes jà aqui mencionados; Mansos,Luizes,Cotrins,Godinhos,Leitoes,Barrigas, e Melos do Nesperal!
Fiquei parado nos meus Melos,Manuel Fernandes Melo,filho de Catarina Simôa, falecida no Nesperal em 6/3/16660, viuva do Licenciado, penso ser Vicente Simão. Era casado comc.c Maria Lopes!
Como posso continuar esta familia dos Melos e onde?
Os microfilmes na T.Tombo em Lisboa, do Nesperal estão limitados, para que possa ir mais alem;
Com os meus agradeçimentos,e com os meus cumprimentos
Carlos Reis Luiz
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira
Através de Anna, uma participante deste fórum, recebi já há algun tempo, os seguintes elementos sobre o registo de batismo de maiis um filho do Dr. José Pedro de Sequeira e Fonseca ( CXVII - FIGUEIREDOS DO PAMPILHAL , § 2º 8 15, ) e de sua mulher Maria Teresa de S. José, que , passo a transcrever.
" Na Freguesia do Beco, a 10.04.1759, baptizou o Dr.Francisco José Leitão Manso e França (da Sertã) a JOAQUIM, filho de José Pedro de Sequeira e Fonseca, Sargento-mor da vila de Dornes e natural do Fojo, Cernache do Bonjardim e de Maria Teresa Eufrásia de S. José de Carvalho. ( não anotei os nomes dos avós da criança) mas tenho os padrinhos:
Dr. ManuelRodrigues Teixeira - Tesoureiro-mor daSé de Coimbra, por procração passada ao Capitão- mor das 5 vilas de Chão de Couce José António Álvares Pimentel Teixeira
Madrinha : Isabel josepha de São José
Testemunhas:João Mendes Delgado e Manuel Freire de Carvalho." Fim de citação.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Primo José Caldeira
Só agora tomei conhecimento do conteúdo deste tópico, e por via disso, gostava de lhe pedir mais um favor, será que me pode ver o que está referido no título de Ribeiros de Figueiró do Vinhos, na pag. 917. Tenho interesse em saber informações sobre uma pessoa que poderá ser referida nesse título (Manuel Leitão Ribeiro, n. de Figueiró e que foi escrivão das sete casas em Lisboa, casou com Dª Julia Cerqueira da Veiga, do Porto e faleceu em Tentúgal em 1655).
Já agora chegou a receber os meus e-mails? as informações que tinha já eram com certeza do seu conhecimento.
Diga qualquer coisa
Um abraço
João Reis Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro João Reis Caldeira,
No títulos Ribeiro e Leitão no Cândido Teixeira não vem nenhuma referência a Manuel Leitão Ribeiro.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Nuno Figueira
Muito obrigado pela informação. Terei de tentar outras pistas.
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Bom dia
Será que o confrade me poderia dar mais alguma informação sobre o: "CXLIV ------ Gonçalves Conde do Nesperal ... 481", que refere na descrição da sua mensagem.
Estou interessado pelo facto de familiares dos meus antepassados "Gonçalves" terem residido justamente em Cernache do Bonjardim...
Muito obrigado.
Joaquim
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Joaquim:
Infelizmente, não me possível responder-lhe de momento, pois emprestei a um parente o meu exemplar.
Pode ser que algum confrade o possa ajudar.
Cumprimentos,
José Caldeira
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Outro "António Barata"...
Caro Confrade Cau Barata,
Com tanto "António Barata"... não terá tropeçado, por alguma casualidade, num do mesmo nome, meu 13.º avô, que terá nascido na segunda metade do séc. XVI, na zona de Proença-a-Nova e que foi casado com Francisca de Abreu, filha de Cristóvão de Abreu? António Barata e Francisca de Abreu foram pais de um Cristóvão de Abreu Vieira (que se encontra na bd do Geneall), e a quem faz referência Manso de Lima e Cândido Teixeira, no Tít. "Abreus, de Sobreira Formosa"?
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: Outro "António Barata"...
Caro Luís Projecto Calhau,
Possuo o Cândido Teixeira e lá no Títutlo Abreus de Sobreira Formosa e lá começa-se no Cristóvão de Abreu, sem o apelido Vieira e também sem menção aos pais.
Onde foi buscar esse elementos?
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Outro "António Barata"...
Caro Nuno M. Figueira,
Se pesquisar na bd do geneall e seguir as fontes indicadas encontra a resposta a essas questões, contudo, para facilitar aqui a deixo:
A filiação de Cristóvão de Abreu Vieira (apenas mencionado como Cristóvão de Abreu) encontra-a na obra "Famílias da Beira Baixa - Raízes e Ramos" da autoria do Confrade Manuel da Silva Rolão, no Volume III, na pág. 31, Tít. "Nogueiras §2 Sub §2".
Encontra-se referido como "Cristóvão de Abreu Vieira" no Nobiliário de Famílias de Portugal, de Felgueiras Gayo, vol. IV-pg. 79 (Coutinhos), § 146, N14.
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: Outro "António Barata"...
Caro Luís Projecto Calhau,
Eis os Antónios Baratas que vêm no Cândido Teixeira:
António Álvares Barata. I: p. 107;
António Antão [Barata Salgueiro] que parece ser Manuel Antão Barata Salgueiro. II: p. 235 e p. 240;
António Antão Barata Salgueiro. II: p. 241;
António Barata. I: pp. 104, 744 e 745;
António Barata. I: p. 105;
António Barata. I: pp. 105, 462 e 795; II: pp. 237 e 238;
António Barata. I: p. 106; II: p. 274;
António Barata. I: p. 320;
António Barata. I: p. 475;
António Barata. I: p. 488;
António Barata. I: p. 819;
António Barata. II: p. 236;
António Barata Dão. II: p. 161;
António [Barata] Rebelo [da Mota]. I: pp. 902, 1018 e 1019;
António da Mata Pedroso Barata. I: p. 821; II: p. 404;
António da Paz [ou António do Sacramento] aliás António Mendes [Barata]. II: p. 238;
António da Silva Barata. I: p. 320;
Francisco António Pereira Barata. I: p. 919; II: pp. 274 e 277;
Psnso que nenhum se encaixa no seu.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Outro António Barata...
Caro Nuno M. Figueira,
Muito obrigado pela gentileza da resposta. Embora já tenha vasculhado minuciosamente o Cândido Teixeira, vou "revasculhar", com redobrada atenção, as páginas que referiu.
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira
Embora o tópico tenha já mais de 5 anos, não perco a esperança de obter informações:
será possivel partilhar do que consta nos títulos
L ---------- Carvalhos do Beco * ... 162
e
LXXIX ------ Cotrins de Dornes ... 255
Estou muito interessado no que poderá constar. Não tenho o livro nem sei onde posso consultá-lo!
Desde já agradeço a sua atenção
Cumprimentos
Edmundo Simões
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Edmundo Simões:
Eu não tenho o livro. Possuo apenas fotocópias da primeira edição e, neste momento, não as tenho em meu poder. Estão emprestadas a um parente.
Por esse motivo não posso satisfazer o seu pedido.
Pode ser que algum dos confrades com a edição recente veja o tópico e o possa ajudar.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira,
No ttº de Mexias não está referido um antónio da Silva Mexia, nascido cerca de 1703 em Envendos, , filho de manuel da Silva e de uma Maria Fernandes?
Obrigado desde já.
António Perestrelo
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro António Perestrelo:
Eu não tenho o livro. Possuo apenas fotocópias da primeira edição e, neste momento, não as tenho em meu poder. Estão emprestadas a um parente.
Por esse motivo não posso satisfazer o seu pedido.
Pode ser que algum dos confrades com a edição recente veja o tópico e o possa ajudar.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira,
Obrigado pela sua atenção. Quando for á BN, vou consultar o Manso de Lima.
Cumprimentos
António Perestrelo
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira, de qualquer forma agradeço a atenção.
Se entretanto vier a recuperar as fotocopias por favor lembre-se destes confrades!
Cumprimentos
Edmundo Simões
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira e restantes confrades,
Têm informações sobre os ascendentes do casal Manuel da Cunha e Vitória Aires, de Zangaria, Cernache do Bomjardim. Um filho deste casal, Manuel Aires da Cunha casa com Maria Mendes, do Cardal Grande, Palhais, Sertã, filha de Manuel Mendes e Juliana Maria, por volta de 1755/60.
Obrigado pela atenção,
José Fernandes Rodriguez
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro J. Caldeira,
Seria muito abusivo pedir-lhe que me informasse o conteúdo do capítulo CLII ------- Leais da Lousã e Pedrógão Grande * ... 511 ?
Caso tenha digitalizada a informação e entenda poder-lhe-ei facultar meu email e enviar-me através do mesmo.
Seria uma grande ajuda. Obrigado.
Cumprimentos,
Pedro Costa Pinto
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Pedro Costa Pinto
Talvez lhe interesse o post http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=214394#lista .
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Fernandes Rodriguez:
Não consegui encontrar as pessoas que refere no livro de Cândido Teixeira, embora não o possa afirmar peremptoriamente na medida em que o livro é enorme e de difícil consulta.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Pedro Costa Pinto:
De momento, não me é possível digitalizar o capítulo que pretende.
Logo que possa, colocá-lo-ei aqui.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro José Caldeira,
Muito obrigado pela atenção e resposta. Vou ter que ler na TT o microfilme dos RP.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caros confrades,
Algum de vós tem possibilidade de aceder à grande obra de Cândido Teixeira e colocar aqui no fórum:
A ascendência e filhos de Henrique Álvares Lameira cc Filipa Pinto nº60 do título de Lameiras.
A ascendência de Fernão Barriga e Leonor Vaz nº5 do título de Barrigas.
A ascendência de Afonso Anes Lameira cc Leonor Barata nº3 no título de Lameiras.
Antecipadamente agradecido,
Manuel
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Confrade
Aqui vão os dados pedidos:
1. Henrique Álvares Lameira( nº 52) - vviveu em Oleiros e casou com Felipa Pinto, com a qual era já casdo em 1524 a 12 de Julho. Filho de Álvaro Afonso Lameira, casado com Leonor Esteves Barata, dos Barata de Oleiros e neto de Afonso Anes Lameira, que parece filho de Isabel Gonçalves e de seu marido João Afonso, moradores na vila de Alcácer do Sal e neto de Luis Gonçalves Lameira, escrivão da Câmara da mesma vila, e casou com D. Leonor Bernardes, tendo vivido na Sertã.
Filhas: Margarida Henriques Lameira, mulher de António Pereira, dos Pereira de Oleiros.
Isabel Henriques Pinto, casada com Diogo da Mota dos Moata da Sertã-
2. Fernão Barriga casado com Leonor Vaz( m. 28 de Julho de 1510), filho de Álvaro Lourenço Barriga e neto de Lourenço Barriga, " a mais antiga pessoa desse apelido de que se pode começar aescrever esta família. Viveu nos reinados de D. João I e D. Duarte".
3. O único Afonso Anes Lameira que consta do título, é o nº 1 indicado como avõ de Henrique Álvares Lameira, casado com Leonor Bernardes e não Barata.,
No que puder ser-lhe útil na consulta da obra de Cândido Teixeira, estou às ordens
Cumprimentos
João Mattos e Silva
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro confrade,
Muito obrigado pela sua mensagem. É especialmente importante, pois vejo que retirei algumas informações erradas no que toca a alguns dos ascendentes das pessoas indicadas. Infelizmente ainda não tive o prazer de consultar directamente a obra.
Por enquanto o meu interesse centra-se nos ascendentes dos morgados de Ulmar. Se não for pedir demais, poder-me-ia ajudar com mais alguns dados?
Em primeiro lugar se João da Mota é o primeiro do tit. Motas, e se casou com Maria Fernandes Barriga, filha dos já referidos Fernão Barriga cc Leonor Vaz. Existe alguma ligação conhecida entre estes Barriga e os apontados no NFP?
Se possível indicar-me os ascendentes de Leonor Esteves Barata, casada com Álvaro Afonso Lameira.
Afonso Anes Lameira casado com Leonor Bernardes também foram pais de Gil Afonso Lameira cc Isabel da Mota, filha de João da Mota? Sabe-se mais alguma coisa sobre as origens de Leonor Bernardes?
Mais uma vez lhe agradeço as informações que me enviou.
Com os melhores cumprimentos,
Manuel
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Confrade
Aproveito para pedir a sua ajuda. Por acaso encontrou no livro referência a este meu casal de Oleiros: André de Moura casado com uma Francisca Vaz, provavelmente cerca de 1620-1630, pais de João de Moura - 1628, Manuel de Moura - 1631 e Francisco de Moura - 1634?
Obrigado
Cumprimentos,
Hermínia Barata
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Confrade
Eis o que se diz em Cândido Teixeira:
1. João da Mota (é de facto o primeiro do título Motas da Sertã) viveu na Sertã e era já falecido em 1528. Casou com Maria Fernandes Barriga, irmã de Nuno Fernandes Barriga, instituidor do Morgado que hoje possui o Senhor de Melo, e filho como parece de Fernão Barriga e de sua mulher Leonor Vaz. Vivia em 1460 em que foi testemunha da notificação que se fez ao Ouvidor do Crato por parte da Vila de Pedrogão Pequeno. Não consegui a relação com os Barriga do NFP, onde não existe ninguém de nome Fernão.
2. Leonor Esteves Barata, casada com Álvaro Afonso Lameira foi filha de Estevão Barata que viveu em Oleiros ( sem mais nenhuma indicação) e é o primeiro do título Barata de Oleiros. O irmão desta Leonor, Gonçalo Esteves Barata,teve uma filha também Leonor Esteves Barata,casada com Luís Afonso Lameira.
3. Afonso Anes Lameira e D. Leonor Bernardes foram, de facto, pais de Gil Afonso Lameira
4. No título Bernardes da Sertã não consta nenhuma Leonor casada com Afonso Anes Lameira e no título Bernardes (de Guimarães) do NFP também não.
Cumprimentos
JMS
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Cara confreira
Em nenhum dos títulos de Vaz ( de Álvaro, Casal Novo, Paparia, Roda de Santa Apolónia e Sernache do Bonjardim existe uma Francisca (há apenas numa nota sobre outros Vaz que viveram na Paparia uma Francisca filha de uma Suzana Vaz e de Domingos Luís, que foi baptizada em 12-III-1570, sem mais indicações. Não existe nenhum título de Moura na referida obra.
Cumprimentos
João Mattos e Silva
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro confrade
Muito obrigado.
Cumprimentos
Herminia Barata
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Confrade,
Muito obrigado por todas as informações que de outra forma não teria obtido.
Agradecido,
Manuel
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caríssimo(a),
Poderá ajudar-me no tópico Família Freire da aldeia do Bravo (Pedrógão Pequeno, Sertã): http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=260138&fview=c
Desde já agradecido,
Cumprimentos,
Nuno Figueira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caríssimo(a),
Poderá ajudar-me no tópico Família Freire da aldeia do Bravo (Pedrógão Pequeno, Sertã): http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=260138&fview=c
Desde já agradecido,
Cumprimentos,
Nuno Figueira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caríssimo(a),
Poderá ajudar-me no tópico Família Freire da aldeia do Bravo (Pedrógão Pequeno, Sertã): http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=260138&fview=c
Desde já agradecido,
Cumprimentos,
Nuno Figueira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caríssimo(a),
Poderá ajudar-me no tópico Família Freire da aldeia do Bravo (Pedrógão Pequeno, Sertã): http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=260138&fview=c
Desde já agradecido,
Cumprimentos,
Nuno Figueira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caríssimo(a),
Poderá ajudar-me no tópico Família Freire da aldeia do Bravo (Pedrógão Pequeno, Sertã): http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=260138&fview=c
Desde já agradecido,
Cumprimentos,
Nuno Figueira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índic
Caro Nuno Figueira,
O que tenho desta região é o que está nos tópicos que lancei sobre a Sertã, Marmeleiro, Troviscal, bem como alguma informação dispersa que tenho introduzido na base de dados.
Cumprimentos
JLiberato
Lisboa
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro amigo Manuel
Tenho um joão Barriga, filho de fernão Barriga, caso lhe interesse, veja na minha genealogia em clicando em baixo nesta página!
Cumprimentos carlos Luiz
http://pagfam.geneall.net/0534/pessoas.php?id=1048057
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro Carlos Luiz,
Nada tem a ver com o assunto deste tópico, mas aproveitei a oportunidade para espreitar a sua página pessoal e verifiquei que também descende de "Falés" de Redondo, julgo até que em tempos já trocámos algumas mensagens sobre esses ditos. O seu Gregório Falé consta na minha base de dados como pai da Leonor Pereira, que em 15.2.1699 casa na Matriz de Redondo com Bernardo Dias, natural dessa freguesia, filho de Manuel Roque, n. Terena, e de Maria Mendes, n. Évoramonte.
Manuel Roque e Maria Mendes casaram um outro filho, Manuel Godinho, com Maria Colaço, b. 20.8.1655 - Matriz de Redondo, filha de João Rodrigues Colaço e de Catarina Godinho, meus ascendentes. Os "Colaços" são antigos nessa vila, pois que os encontro documentados nos paroquiais desde meados do séc. XVI.
O meu "Falé" de fim de linha trata-se de Manuel Falé, n. Freixo - Redondo, lavrador da Herdade da Salgada em Rio de Moinhos, casou a 28.11.1685 - Rio de Moinhos, Borba, com Catarina Dias, n. Casa Branca, Sousel. Feleceu com testamento em Rio de Moinhos a 8.4.1733.
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro amigo Luis
É verdade que já trocámos mensagens, a respeito d'uma Maria Silveira filhe de de outra com o mesmo nome, ficámos aparentados a partir desta Maria!
Agora fico contente por mais este parentesco do Gregório Fallé, a que o padre tinha riscado o nome e registou com o nome de Antonio, mas no seu casamento e nos seus filhos, vem sempre com o nome de Gregório Fallé, tenhe estes assentos!
Tambem encontrei outros Fallés nobres na torre do Tombo, gostava de saber se estão relacionados!
Cumprimentos do primo
Carlos Luiz
desculpe a ousadia.
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Pedido de ajuda
Boa tarde,
Em primeiro lugar quero agradecer ao autor esta utilíssima ideia e notável trabalho.
Em segundo lugar pedia-lhe uma ajuda:
estou a fazer um estudo de antepassados meus ( MINAS) mas nao consigo avançar mais. Uma vez que domina estas familias do Centro gostava de saber se me poderá dar alguns elementos de:
Dr Manoel Álvares ( ou Alves) Diniz Minas (Proença-a-Nova) casado com Margarida Joaquina da Costa Gâmboa e Mello (Lisboa)
João Carlos Àlvares Pereira de Mello e Minas (Lisboa ou Proença-a-Nova)
casado com Maria José Mattos Pereira (Carvoeiro)
Joao Carlos da Matta Gâmboa de Mello e Minas ( nascido em Proença-a-nova em 3/1/1817) e casado em 1 casamento com D Matilde Candida da Matta e em segundo casamento com Maria do Carmo Niza ( nat. Campo Maior).
Sabemos que teem ligaçoes familiares com o Dr Jose Maria Pedroso Baratta dos Reis, filho de Ivo Pedroso Baratta dos Reis. Nomeadamente encontrámos uma fotografia de Jose Maria Pedroso Baratta dos Reis oferecida a Joao Carlos da Matta Gamboa de Mello e Minas com a dedicatóris de " ao meu tio..."
Qualquer ajuda que me possa dar ser-lhe-ei muito agradecida
o meu mail: xixaovc@hotmail.com
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Boa tarde,
Em primeiro lugar quero agradecer ao autor esta utilíssima ideia e notável trabalho.
Em segundo lugar pedia-lhe uma ajuda:
estou a fazer um estudo de antepassados meus ( MINAS) mas nao consigo avançar mais. Uma vez que domina estas familias do Centro gostava de saber se me poderá dar alguns elementos de:
Dr Manoel Álvares ( ou Alves) Diniz Minas (Proença-a-Nova) casado com Margarida Joaquina da Costa Gâmboa e Mello (Lisboa)
João Carlos Àlvares Pereira de Mello e Minas (Lisboa ou Proença-a-Nova)
casado com Maria José Mattos Pereira (Carvoeiro)
Joao Carlos da Matta Gâmboa de Mello e Minas ( nascido em Proença-a-nova em 3/1/1817) e casado em 1 casamento com D Matilde Candida da Matta e em segundo casamento com Maria do Carmo Niza ( nat. Campo Maior).
Sabemos que teem ligaçoes familiares com o Dr Jose Maria Pedroso Baratta dos Reis, filho de Ivo Pedroso Baratta dos Reis. Nomeadamente encontrámos uma fotografia de Jose Maria Pedroso Baratta dos Reis oferecida a Joao Carlos da Matta Gamboa de Mello e Minas com a dedicatóris de " ao meu tio..."
Qualquer ajuda que me possa dar ser-lhe-ei muito agradecida
o meu mail: xixaovc@hotmail.com
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Cara Xixao:
Lamento, mas não sou a pessoa mais indicada para responder às suas perguntas.
Tenho estudado pouco a Beira-Baixa e nunca fiz nenhuma investigação em Proença-a-Nova.
Pode ser que alguém mais informado sobre o tema veja a sua mensagem e lhe dê uma resposta.
Se tal não acontecer, sugiro que abra um tópico novo (com um nome sugestivo, incluindo Proença-a-Nova) e coloque de novo o seu pedido.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
por favor gostava se possivel alguma ajuda para saber informaçoes de carolina augusta motta por volta de 1900 que residia no brasil
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Boa tarde
Gostaria de perguntar se na obra referenciada, consta alguma referência a D. Escolástica Faria de França Leitão Manso, da Sertã, 1ª metade do século XVIII. Agradeço desde já a atenção. Tenho tido dificuldades em entroncar esta antepassada.
Cumprimentos
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro confrade
Eu tenho na minha árvore alguns dados que parecem estar ligados aos seus. Deixo aqui.
Inácio José Curado Leitão e D. Clemência Rosa Faria e França Leitão, ele de Oleiros e ela de Pedrógão Grande
tiveram:
1. Inácio Leitão
2. João Leitão
3. Tomás Leitão
4. Francisco Xavier Curado Leitão ? a 27 Mai 1856 - casado em 29 Jun 1830 com D. Maria Eugénia Marques de Amaral Pimentel - 08-09-1795 a 08-11-1866
5. Joaquim Xavier Farinha, filho de Joaquim António Farinha e de D. Francisca Violante de Faria e França, casado em 10 Fev 1835 com D. Maria da Piedade Faria e França Leitão
Espero ter ajudado
Cumprimentos
Herminia Barata
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Por favor, onde posso comprar este (ou estes) livros de Cândido Teixeira.
Obrigada
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caro ou Cara acartaxog:
Lamento informar que neste momento não posso consultar as fotocópias do original que possuo, devido a um problema de visão.
Parece-me que entretanto um confrade deste forum lhe deu informações que poderão ajudar a resolver o seu problema.
Com os melhores cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Cara Maria 49:
Eu possuo apenas possuo fotocópias dos 2 livros originais, que se encontram há muito esgotados.
Há poucos anos foi feita uma reedição em 3 voluimes com bons índices que talvez ainda possa encontrar.
Experimente a Livraria do Guayda-Mór aqui no site Geneall. Ou então numa boa livraria especializada (por exemplo a Férin em Lisboa ou a Esquina no Porto).
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Bom dia
Agradeço a informação. Vejo que temos ascendentes em comum, passo a explicar:
D. Francisca Violante de Faria e França bem como Joaquim António Farinha, são meus avoengos, mais concretamente meus hexavós.
D. Francisca Violante era filha do Capitão -Mor Manuel Caetano de Carvalho Leitão e de D. Ana Joaquina de França.
D. Ana Joaquina de França era filha de D. Escolástica Faria de França Leitão Manso, da Sertã. È precisamente D. Escolástica que ainda não consegui ligar, provavelmente, julgo eu que será da fam´lia de Rafael Leitão Manso da Sertã, mas ainda não tive tempo para conseguir a prova.
Voltando a D. Francisca Violante, teve do primeiro casamento Thomaz Joaquim Farinha, que julgo que deverá ser irmão do seu Joaquim Xavier Farinha, meu pentavô.
Gostaria de continuar a trocar impressões. Muito Obrigada
Ana Isabel R. C. Gouveia Coelho
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Bom dia
Agradeço a atenção dispensada.
As melhoras
Cumps
Ana Gouveia Coelho
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Boa tarde
Gostaria de trocar mais informações consigo, dado termos ascendentes comuns. Além de procurar a ligação em termos de ascendência de D. Escolástica , procuro os descendentes vivos do meu tetravõ, Thomaz Joaquim Farinha, que seria irmão do seu ascendente Joaquim Xavier Farinha. Cumprimentos
Ana Gouveia Coelho
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Cara Ana
Tenho dúvidas se Joaquim Xavier Farinha seria irmão de Tomás Xavier Farinha. Acabei de consultar o livro "Memórias da Vila de Oleiros e do seu Concelho da autoria do Bispo de Angra, D. João Maria Pereira de Amaral Pimentel e ele apenas fala de que Joaquim Xavier Farinha era natural de Pedrógão Grande. Passo a transcrever o seguinte: "...casou pelos anos de 1829 ou 1830, com D. Maria da Piedade, filha de Inácio José Curado Leitão, sua prima coirmã, porque suas mães eram irmãs. Preparava-se para se formar em medicina, mas por causa das comoções políticas daqueles tempos, desistiu de seu intento, e veio a estabelecer-se em Oleiros Foi Subdelegado do Procurador Régio e exerceu outros cargos públicos...." um pouco mais à frente diz ...."por conselho de Domingos Barata da Silva, para não ter diante dos olhos os objetos que forma presentes aos seus tormentos. o acompanhámos e toda a sua família, até à Vila de Pedrógão Grande, sua pátria, onde, em casa do seu irmão mais velho, António Joaquim Farinha, o deixámos por alguns dias..."
Assim temos António Joaquim Farinha irmão de Joaquim Xavier Farinha. Quanto a este ramo não tenho mais dados novos de momento.
Espero ter ajudado.
Cumprimentos
Hermínia Barata
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Bom dia
Antes de mais queria agradecer a gentileza de ter transcrito um texto tão extenso.
Pelas minhas pesquisas junto do Arquivo distrital de Leiria, apurei que Thomaz Xavier Farinha era filho de Joaquim António Farinha e D. Francisca Violante Faria e França, por tal, pelos seus dados, era irmão de Joaquim Xavier e António Joaquim Farinha.
Gostaria de ter acesso ao livro que refere, se pudesse me informar, onde o posso consultar, agradecia.
Descobri este ramo da família há pouco tempo, pois o meu bisavô, cortou relações com a sua mãe, Maria Clementina David Farinha e foi para o Alentejo, não mais falando dela, nem sequer aos filhos. Eu gostaria de esclarecer este "mistério" da minha família. A propósito, a minha trisavó, Maria Clementina era filha de João Xavier Farinha, filho de Thomaz Joaquim Farinha. Se por acaso souber onde deverei procurar mais informação diga-me.
Cumprimentos
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
´
Cara Ana
Quanto ao livro que tenho comigo não fala mais do que transcrevi aqui sobre o seu ramo.
Há aqui uma coisa curiosa pois o casal Inácio Curado Leitão e D. Clemência Rosa Faria e França foram pais também de um Tomás, a saber:
- Inácio Leitão - morre a 27 Mai 1856 em Oleiros
- João Leitão
- Tomás Xavier Leitão
- Francisco Xavier Curado Leitão casado em 29 Jun 1830 com D. Maria Eugénia Marques de Amaral Pimentel
- D. Maria da Piedade de Faria e França Leitão casada em 10 Fev 1835 com Joaquim Xavier Farinha
Segundo o livro, a mãe de Joaquim Xavier Farinha e D. Clemência Rosa Faria e França eram irmãs e portanto Joaquim Xavier Farinha era primo direito de D. Maria da Piedade de Faria e França Leitão.
Uma vez que o Joaquim Xavier Farinha e o António Joaquim Farinha eram naturais de Pedrógão deverá procurar no Arquivo Distrital de Leiria.
Cumprimentos
Hermínia Barata
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RE: «Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Bom dia
Obrigada pela ajuda!
Vou completar com mais estes elementos.
Cumprimentos
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«Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Boa noite,
Gostaria de saber se existe alguém que tenha este Cândido Teixeira digitalizado e que me faça chegar uma cópia, se fosse possível.
Muito agradecido
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«Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caros Confrades
Peço o favor, a quem tenha acesso à obra de Cândido Teixeira, que me possa facultar informações sobre a ascendência de Francisco Pereira de Abiul (ou de Pombal), casado com Filipa Diniz, nos seguintes títulos:
CCCV ------- Viegas de Abiúl * ... 1034 (Francisco Pereira foi pai de Sebastião Correia e Isabel Pereira, que casaram com os irmãos Manuel e Joana Viegas em 1593)
ou mesmo em
LXXXII ----- Cravos de Abiúl * ... 274
Desde já grato pela vossa ajuda
Luís
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«Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Peço o favor, a quem tenha acesso à obra de Cândido Teixeira, que me possa facultar imagens ou a informação constante dos seguintes títulos:
LXXII ------ Correias de Figueiró dos Vinhos * ... 224
CCXIII ----- Negrões de Arganil * ... 762
------------ Negrões de Arganil (ramo segundo) * ... 763
Desde já grato pela vossa ajuda
Luís
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«Cernache do Bonjardim» de C. Teixeira - Índice
Caros Confrades,
Espero que esteja tudo bem, o tópico é bastante interessante, e por isso se me permitem entrar na discussão, tenho alguns dados novos a acrescentar relativamente à família Lameira de Oleiros.
Lendo todos os Nobiliários disponíveis do Manso Lima e do Cândido Teixeira, entre outros que estão na Torre do Tombo, que referem esta família, vejo que existe inúmeras divergências, no tronco desta família, devido também à similaridade dos nomes, o Manso Lima no Tomo II, refere um Luís Afonso Lameira que casou com uma Beatriz Barata e ainda refere outro seu irmão, § 1º Jorge Álvares Lameira, ambos moradores em Oleiros, filhos de Pedro Afonso Lameira e de Catarina Fernandes da Fonseca, a divergência surge no Nobiliário do Cândido Teixeira, quando é mencionado o mesmo Jorge Álvares Lameira, Henrique Álvares Lameira e os seus irmãos, como filhos de Álvaro Afonso Lameira e de Leonor Esteves Barata, acresce que o tal Luís Afonso Lameira irmão destes, aparece no Livro das Gerações Nobres deste Reino de Portugal, Traslados de diversos Autores por Bernardo Pimenta do Avelar Portocarrero, secretário dos filhamentos e Moço de D. João V, no TTº (Lameiras) - Tiff - 45, como de facto filho de Pedro Afonso Lameira que está documentado como filho do Escudeiro João Afonso Anes e de sua mulher Isabel Gonçalves Lameira, com Catarina Fernandes da Fonseca, que está documentada como irmã de João Fernandes da Fonseca, Alcaide-Mor de Belver.
Por isso se existe mais do que um Nobiliário, e muito mais confiáveis, a indicar a filiação e o tronco desta família pelo mesmo caminho, parece que o Nobiliário do Cândido Teixeira, que é uma magnífica obra e bem trabalhada, com as suas falhas como todas as outras, parece ter errado esta genealogia.
Com os Melhores Cumprimentos.
Mauro.
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