Casamento do Príncipe das Astúrias
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Casamento do Príncipe das Astúrias
Caros Confrades,
Segundo um comunicado do Palácio Real de Espanha, o Príncipe das Astúrias vai casar com a jornalista Letizia Ortiz, divorciada.
JBS
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zé
Mas que notícia!
Congratulo-me com o futuro matrimónio. Ele constituirá uma bomba para "muita gente". Não é?
Um abraço
Artur
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Artur,
Aparentemente é muito bem aceite e poderão casar pela Igreja o que é sem dúvida muito importante para a Casa de Espanha.
É bonita e adulta.
Um abraço
Zé
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caros Amigos
Sempre fica mais bem casado do que se casasse com a Princesa Stephanie do Monaco não acham?
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caros Amigos
Aqui esá a cópia do comunicado oficial
Sus Majestades los Reyes tienen la gran satisfacción de anunciar el compromiso matrimonial de Su hijo, Su Alteza Real el Príncipe de Asturias Don Felipe, con Doña Letizia Ortiz Rocasolano. La petición de mano tendrá lugar en el Palacio de la Zarzuela el próximo jueves, día 6 de noviembre. La boda se celebrará a principios del verano de 2004 en la Catedral de Santa María la Real de la Almudena de Madrid.
Palacio de la Zarzuela, 1 de noviembre de 2003
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro GENEA
Agora é só fazerem a àrvore genealogica da futura Rainha de Espanha.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zé Tomaz
Sem dúvida alguma. Embora te digue que lamento, sinceramente, a "triste sina" da Princesa Stephanie!
Um abraço
Artur
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RE: Biografia
Caros Amigos
Aqui fica a Biografia da Senhora.
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Nació el 15 de septiembre de 1972 en Oviedo.
Es licenciada en Ciencias de la Información, rama Periodismo, por la Universidad Complutense de Madrid, y cuenta con un Master de Periodismo Audiovisual por el Instituto de Estudios de Periodismo Audiovisual. Empezó sus estudios de Doctorado en México, donde trabajó en el periódico Siglo 21.
Ha trabajado desde muy joven en varios medios de comunicación, entre ellos el diario asturiano La Nueva España, el periódico ABC y la Agencia EFE, donde realizó su labor en edición de internacional durante el último año de carrera.
En televisión ha trabajado en la cadena estadounidense Bloomberg TV, un canal privado especializado en economía, finanzas y mercados, con sede en España bajo la supervisión de la Agencia EFE Televisión. Ha sido también presentadora, redactora y reportera en CNN plus, el canal privado formado por la estadounidense CNN y CANAL plus.
Letizia Ortiz se incorporó el año 2000 a Televisión Española, donde trabajó con el equipo de edición de Telediario Segunda Edición y se hizo cargo de la presentación de Informe Semanal. Posteriormente, presentó Telediario Matinal, los especiales sobre el Euro que se ofrecieron en los Telediarios de TVE y ha sido enviada especial a diferentes puntos de todo el mundo para cubrir acontecimientos de actualidad.
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zé Berquó:
Em verdade, lá diz o ditado: quem muito escolhe pouco acerta. Cada vez mais assistimos à descaracterização das famílias reais e da monarquia em geral. Caminhamos a passos largos para o aburguesamento das famílias reinantes e a dar mais voz à República do que à Monarquia. Os brasões, em vez de se doirarem enegrecem. Essa história de se escolher fora do serralho tem que se lhe diga: como tratar por rainha uma igual ou abaixo disso? E divorciada. Ela tem de ultrapassar essa irregularidade pois já constituiu um vínculo ainda que só pelo civil. Mais valia uma Isabel Sartorius afinal de contas...essa foi o grande idílio do Príncipe e parece que não há amor como o primeiro. O que agora se vê é uma alternativa, um sucedâneo, tendo em conta a idade do Príncipe das Astúrias (35 anos) e a necessidade de se assegurar a dinastia já que o Rei de Espanha vai já em 65 anos de idade.
Enfim! Perda de qualidade do produto! Melhor escolha fizeram os herdeiros da Holanda, da Bélgica e até o da Inglaterra que tanto foi censurado e tanta tinta fez correr mas a família real inglesa nunca passou por ser discreta. A mediatização tem os seus riscos e grandes, as suas pressões.
Bem, esperemos que o projecto seja mais fumo que fogo.
Um abraço.
Sempre, Pedro França
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Artur
Tu lamentas, mas ela não, esse é o problema, parece que ela tomou-lhe o gosto.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Bem, esperemos que o projecto seja mais fumo que fogo.
Caro Pedro
Penso que não é fumo veja o site :
(...)
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Pedro,
Concordo até certo ponto, mas conhece rainha mais rainha do que a da Suécia? E é de uma família alemã burguesa e brasileira com ascendência espanhola.
Penso que a questão é a pessoa certa, que consiga "encaixar-se" numa vida muito diferente e que exige muito. Penso que é por saberem isso que muitas princesas não querem ser rainhas.
Um abraço amigo
Zé
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zé
Aqui deixaste um excelente exemplo. A Rainha Silvia da Suecia é um exemplo para a maior parte das Princesas Reais que por aí andam. Tenho esperanças que a futura Rainha de Espanha venha a ser o mesmo.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Biografia
Zé Tomaz
Que... (cinco letras)!
Sempre achei que havia "panos" onde não podiam cair nódoas...
Foi o nosso Luís q,. te passou esses informes?
É curioso q. uma sobrinha da minha mulher tb. trabalha na Bloomberg, em Madrid, mas não soube nada.
Raio de notícia! Acho q. vou fazer uma semana de "Finados"!
MM
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RE: Biografia
Caro MM,
Vem no ABC de hoje e no Diário de Notícias,
além do site da Família Real Espanhola.
Cumprimentos
José Berquó de Seabra
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RE: Biografia
Caro Manuel
Soube ontem pelo nosso conde de Portugal de Faria que teve o previlégio de falar com a Zarzuela pessoalmente, ou seja com SM
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Biografia
Caro José Berquó de Seabra
Muito obrigado pelo pronto e completo esclarecimento.
Mas ainda não saí de casa hoje, embora tenha estado já em amena conversa com o J.A. Allen (via MSN) ainda em "trajo de luces"...
Mas, já li que SS.MM. aprovam e assim sendo, retiro o "luto" e que viva a noiva!
Vi q. tb. pode casar pela Igreja, o q. me agradou.
Cumprimentos,
Manuel Maria Magalhães
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RE: Biografia
Caro Zé Berquó,
Foi o senhor que me deu a notícia.
Não é da minha conta o casamento do futuro Rei de Espanha. Mas sempre vou opinando, como faz toda a gente.
Já me telefonaram a perguntar: Gostas da senhora? Não gosto nem desgosto porque não a conheço. Não faço ideia se ela tem ideias diametralmente opostas às minhas.
Mas a questão é com a Espanha e com o seu futuro Rei.
Dizem os orientais que é melhor fazer um negócio com um inimigo conhecido do que com um desconhecido.
Ora dificilmente o Principe das Astúrias encontraria uma mulher que o Povo espanhol conhecesse melhor.
.
Todos nós entramos por dentro da alma dos nossos jornalistas. É uma profissão que não deixa margem para que se tenham dúvidas. Por muito que o o seu código deontológico os obrigue a serem neutrais ou que quem lhes pague tente canalizar o seu modo de transmitir, ao leitor e espectador atento, poucas dúvidas ficam.
Ora se Felipe a escolheu e a Casa Real aprovou, foi porque não teve receio da opinião do Povo espanhol.
Senão, vejamos:
É uma mulher que estudou - devido à super-protecção exercida sobre muitas princesas de lei, é conhecida a sua, digamos, fraca compreensão das coisas da vida e não só. Em algumas casas reais, não fossem os convidados também perceberem de cavalos e não haveria outro tema possível para conversa, segundo dizem as pessoas que as frequentam e com elevado grau de desgosto.
É uma mulher de trabalho - entenderá o trabalho e em especial o trabalho das mulheres.
É uma mulher que conhece a guerra de perto - nada melhor para ajudar um Rei a lutar pela Paz.
Acontece ser divorciada. Porém, se fosse solteira e tivesse tido um caso discreto sem casamento, nenhum de nós esperaria ter sido informado pessoalmente e a esta hora regozijavamo-nos por o príncipe ter escolhido uma "menina solteira". Portanto, sobre este ponto, o melhor é estarmos calados, já que nem sequer conhecemos o elevado número de meninas que Felipe deixou "pouco" solteiras e algumas delas bem aristocratas.
Posto isto, o que desejo aos dois é juízo e sorte. Igualzinho ao que desejo à Espanha e a Portugal também.
Cumprimentos
Maria José
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zé Berquó:
Será que há falta de candidatas aristocratas a rainha no mercado? Com um Gotha tão extenso quanto variado? A rainha Sílvia até tem gota de sangue nobre pelos Toledos e Arrudas Botelhos; a sua árvore está é mal estudada.
Bem, desde que não seja uma Mette-Marit!? Que vergonha para a causa!...
Vou ver se localizo a notícia no site. Já agora, há algum periódico que traga a notícia com imagens de família? Assim é poderia "tirar pela pinta".
Engraçado, hoje em dia, em que as monarquias são constitucionais e meramente representativas é que as pessoas (eles/elas) fogem de um possível compromisso. Não faltaria há uns séculos atrás em que o poder do monarca era muito mais presente e actuante em relação aos destinos de um país/uma nação. E, numa época agora em que a maioria das mulheres adquirem graus académicos de formação superior e as capacitam para a vida pública, a vida activa!...
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Dr. Pedro França,
Como diz? Fotografias da família para poder tirar pela pinta ? Eu teria lido bem?
Oxalá a Rainha Sofia se tenha lembrado de lhes pedir o álbum emprestado. Bem, em caso de recusa, ficava-lhe a solução de mandar colocar um paparazzi em cima de uma árvore a tirar retratos.
Não estou a ser insolente, juro-lhe que estou só a brincar consigo.
Abc.
Maria José
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RE: Biografia
Cara Maria José,
Palavras sábias.
Num casamento real e não só dos dias de hoje é muito importante o objectivo do casal ser o mesmo. A nível dinástico, a genealogia conta, a educação também, mas mais importante é a determinação de fazerem uma "carreira" a dois.
A Família Real espanhola tem feito escolhas que se têm revelado acertadas; isso é o importante.
E é uma Família que foge, e o Pedro França falou disso e bem, de uma certa publicidade exagerada e optou por não ter uma corte, o que, contrariamente ao que se dizia quando da subida ao trono do Rei, tem provado ser uma decisão muito inteligente, principalmente se nos lembrarmos das "camarilhas" das Cortes de Carlos III e Carlos IV, que foram muito negativas para a sua imagem.
Cumprimentos
Zé
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Pedro,
Vem no ABC, no Diário de Notícias e no site da Família Real, e penso que esta semana haverá retratos oficiais.
Um abraço
JBS
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zé Berquó:
Obrigado pela resposta. Localizei a notícia no Yahoo, e já pude apreciar visualmente a candidata.
Um abraço.
Sempre, Pedro França
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Cara Maria José:
Sabe que o aspecto conta muito. São as primeiras impressões, embora isso nada diga sobre as qualidades do seu carácter. Vamos ver no que dá. Feitas as contas por enquanto é um projecto que só lá para o verão é que tomará contornos de realidade.
Também o futuro herdeiro do trono de França, o príncipe João, filho do actual conde de Paris estava prometido a uma "Oldenburgo" e...nada. O projecto caiu em águas de bacalhau.
Se de toda a maneira isto, em Espanha, for para a frente só posso desejar muita, muita sorte para ambos (vão precisar), apesar de me surpreender muito com a atitude da rainha Sofia (muito pouco Frederica), desta vez: está, com a idade, muito condescendente, contemporizadora.
Um abraço.
Sempre, Pedro França
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Pedro,
Deve saber que o não-casamento do Príncipe de França foi um problema de religião. O pai da Princesa exigiu que ela mantivesse a sua religião, o que não era possível casando com o herdeiro do trono de França.
Sabe que eu acho os Reis de Espanha muito realistas e às vezes um casamento "menos" real
é mais fácil de gerir, para não dizer controlar do que uma princesa ou nobre com o seu orgulho de raça, que pode chocar-se com os Borbóns.
Um abraço
Zé
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VER TVE ÀS 20.30
Às 20.30 hora portuguesa transmitem na TVE um programa sobre o anunciado noivado.
Pedi para transmitirem imagens da noiva tomando o biberón, em especial para o nosso dr. França. Vão fazer um esforço, mas dizem que as imagens dela nos destroços do 11 de Setembro levam muito tempo ...
Nós hoje caímos no goto um do outro, ó dr. França. Olhe que eu estou a brincar, o senhor é que é sério de mais.
Um abraço.
Maria José
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RE: Biografia
Prevejo dias negros em minhas trovas. E que linguajar estranho é este que meus ouvidos arranha, senhores?! Já a língua de Castela por Portugal irrompe deste jeito!?
Há-de chegar o Encoberto!
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zé Berquó:
Até pode ter sido uma questão de religião, mas, não se esqueça que com a duquesa de Orleães Helena de Mecklenburg-Schwerin, nora de Luís Filipe rei dos Franceses, aconteceu o o mesmo problema - o luteranismo - e o casamento fez-se. Sei que esta duquesa está sepultada no panteão dos Orleães em Dreux e está de costas viradas para o mundo para deixar perceber que não se filiava na religião católica.
A princesa Máxima tb. creio que não renunciou ao catolicismo.
Quanto à questão do realismo, mais/menos, isso já pesou mais há uns tempos atrás do que hoje em dia, ou seja, o tal orgulho da raça. Tenho a impressão que outras preocupações maiores estão a distrair o público dessa questão do nascimento: a idade do príncipe e a necessidade de o casar a todo o custo já que ele não acerta com nenhuma. Foi a que apareceu e, à falta de melhor...até a questão de já ter sido casada é de somenos importância!... Alguma coisa há-de ter acontecido para se ter dado um divórcio. Só espero que depois não venha à baila a desculpa da incompatibilidade de feitios e de atitudes de ânimo que a leve a nova separação. Ser rainha não é só deslumbramento sob uma tiara. A "passerelle" é totalmente outra - é sentir, rir e sofrer com uma nação inteira. Talvez a experiência jornalística a tenha calejado nesse sentido.
Um abraço, Zé.
Sempre, Pedro França
P.S.: cada vez mais assisto à concretização das minhas histórias do tempo em que era criança; o mito transforma-se em realidade: o príncipe acaba por casar com a gata borralheira, a pastora, ou a guardadora de gansos.
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RE: VER TVE ÀS 20.30
Cara Maria José:
Em primeiro lugar não me trate por doutor. Em segundo, fique descansada que eu tenho poder de encaixe q.b..
Um abraço.
Sempre, Pedro França
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RE: VER TVE ÀS 20.30
Caro Pedro França,
Que me diz da energia da garota? Gostou da pinta? Olhe que se as espanholitas do futuro resolverem imitar a sua rainha em capacidade de trabalho, os homens bem podem pôr-se em guarda!
Um abraço
Maria José
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RE: VER TVE ÀS 20.30
Cara Maria José:
Não fui a tempo de assistir ao programa na TVE. Vi antes, a reportagem feita na RTP1 com o José Rodrigues dos Santos. Não ponho em causa a capacidade de trabalho da Letícia Ortiz como jornalista. Estou para ver o que será enquanto Princesa das Astúrias e depois - se Deus permitir -, como Rainha de Espanha. Quanto às espanholitas é melhor porem-se na bicha e...esperar, esperar..., esperar...sentadas...
Um abraço.
Sempre, Pedro França
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RE: VER TVE ÀS 20.30
Elas não são muito de esperar sentadas. Cada vez trabalham mais e melhor. Mas não descuram as suas tradições e qualquer que seja a classe social, as meninas sempre vão aprender a dançar as "sevillanas" logo em pequeninas.
Um abraço,
MJ
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Talvez a idade do Principe não fosse problema, pois o nosso Duque casou bem mais tarde e veja-se: tardou mas arrecadou; Quanto à escolha, a do Mónaco seria melhor esposa (tem andado a treinar às esposas). Ora que importa com quem casa o Principe espanhol ? Infelizes os que teimam em dar noticias espanholas, ou será que a invasão já chegou aqui também ?
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RE: Biografia
Caro Bandarra
Foi com a palavra " Linguajar " que aqui se descobriu o Embuçado.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zé,
É curioso, que na sociedade de informação em que hoje vivemos, e em que tudo se sabe, ou se especula sobre tudo, este relacionamento tenha escapado incólume.
Creio só ter sido tornado público o noivado, após uma notícia, o que já de si é bastante importante, pois acabam-se de vez com as especulações e divagações na imprensa.
Só por isso, vale a pena realçar a discrição que os dois tiveram no seu relacionamento, bem como o comportamento que a Casa Real Espanhola teve no tratamento célere deste assunto.
E vivam os noivos!
Um abraço
Luis
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Tens toda a razão meu Caro Luis, foi um segredo muito bem guardado.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caros confrades
Fica aqui provado ,para além , da importância socio-politica da monarquia moderna nas democracias e na sua unidade e estabilidade, que um dos factores determinantes para os seus resultados mais que positivos, é inegávelmente o factor afectivo que esta forma de estado transmite.(veja-se que falamos de uma instituição estrangeira o que é extraordinário).
É este o segredo de polichinelo que os republicanos não querem ver e que os presidentes dariam tudo para ter.(Por mais que tentem "herdar" as caracteristicas próprias do Soberano não conseguem).
Felicidades para a futura Princesa das Astúrias.
Picanceira
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Pedro
Concordo inteiramente com as suas palavras, mas neste caso ainda acresce o facto do Rei de Espanha ser considerado meio Português. Como ele diz, "Espanha é a minha Pátria, Portugal é o meu País"
Assim sendo vibramos ainda mais com este acontecimento.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Pelo seu nickname, não consigo decifrar se é senhor ou senhora !!
Assim sendo, resta-me dizer, cara Julia venha em Paz..
Então vamos ao que interessa:
A idade, estou de acordo, não tem nada a ver com a questão, tudo depende e não só do estímulo ou ausência dele.
Como dizia o meu médico (não é destes de família, mas sim dos outros á moda antiga), quando a cabeça de cima não funciona ou tem problemas, a outra sofre as consequências...
Quanto a Steph de Monac, ser ou não melhor esposa, depende também do prisma...
Na realidade, Steph tem no seu CV, matéria que chegue para sossegar toda uma Casa Real...
Consta que já foi designer, e assim podia desenhar o seu vestido de noiva, e logo aí com imensa economia para a realização das festividades.
Alguns dos previligiados a estarem presentes na boda, poderiam também tirar partido deste facto, e de outros fatos que ela a Princesa estivesse disponível para desenhar (É só poupar).
Quanto ao facto de a Princesa de Steph de Monac, ter andado a treinar às esposas, alto aí e para o baile, que o seu CV é um pouquinho mais vasto.
Tanto quanto é sabido, pela imprensa, tem uma larga experiência de segurança, por envolvimento directo com um dos seus guarda-espaldas (aqui já estou a pensar no outro lado), logo, poderia ser uma mais valia para a segurança do Palácio da Zarzuela.
Por outro lado, tem uma experiência vasta no campo do lazer e diverões...o que não é de somenos importância...a saber;
Tem trabalhado num Circo, onde provávelmente, aprendeu e ensinou, a trabalhar no arame sem rede, a fazer o seu pino principesco, e quiçá a dar umas reais cambalhotas...-:)
A Steph de Monac, desejo-lhe as melhores (possíveis) felicidades.
E essa de que importa com quem o Príncipe casa? Importa sim senhora.
Logo á partida é linda de morrer, e tem pinta de Rainha, não só fisicamente, mas tudo o que o seu olhar deixa ver...
Vai dar cartas e que falar...
Para terminar, tenho uma estima, simpatia e uma empatia muito especial com a Família Real de Espanha
Cumprimentos
Johnny
PS: Penso que não disse tudo, mas...fica para outra oportunidade.
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Johnny
Há muito tempo que não me ria tanto. Extraordinario texto.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Pois é Caro Confrade, já não parece haver grande dúvida que a boda vai mesmo para diante.
A rapariga até é muito bem parecida e tem pinta de ser inteligente. Só é pena é perderem-se os costados de mais uma casa reinante europeia, mas enfim, se o casório correr bem - como eu espero sinceramente que venha a correr - daqui a uma geração também já ninguém liga importância aos costados da Raínha.
Proponho todavia uma reflexão ao forum: Qual será o motivo que leva os actuais principes das casas reinantes europeias a casarem-se morganáticamente? Será tal imperioso para a modernização/democratização da instituição monárquica ou será antes uma sua descaractrização?
Cumprimentos,
JP
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zepas
Ou será que é por haver falta de pretendentes. Penso que as Princesas existentes por esse mundo fora se calhar não querem "esse emprego" pois como diz e bem SM A Rainha Isabel " it is a job for life" e às tantas as meninas esquecendo-se de quem são e das responsabilidades com que nasceram preferem brincar com os artistas de circo, ou com os seguranças. Pena não lhes cortarem as mesadas pagas pelos contribuintes.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zé Tomaz:
Dou-lhe 100% de razão. Mas o que é que faz as menos calhadas para esse "job for life" aceitarem resignadamente essa sua totalmente nova situação e condição (viragem de 180º)?
Um abraço.
Sempre, Pedro França
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro confrade
Associo-me também a uma reflexão, e não vejam nisto impertinência da minha parte.É apenas uma simples opinião, que não ofende ninguém,a não ser que possa causar alguma susceptibilidade, de que peço muita desculpa.
Penso e julgo que "Os costados de qualquer pessoa" não são condição necessária e suficiente para que nasça com mais inteligência e força de carácter do que outra que não os tenha, ou desconheça.
Ninguém pode escolher os seus progenitores,por isso, com costados maiores ou menores, completos ou incompletos,ou sem eles,o que honra uma pessoa, seja quem for, e lhe dá todo o valor e dignidade-Nobreza-para mim, são as suas virtudes,inteligência, dotes de trabalho e cultura;tudo o resto de circunstancialismo histórico-familiar poderá de facto contribuir, isso sim, para realçar tais qualidades e importância.
Por isso, se me fosse permitido daria os meus parabéns ao Príncipe das Astúrias a Quem desejo uma vida conjugal feliz e longa.
Cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Meu caro Rafael Carvalho
Uma vez mais fiquei encantado com as suas palavras!
A verdade, toda a verdade expressa com um simplicicidade espantosa!
De facto os atributos que muito bem refere, aliados à capacidade de trabalho, valem tanto ou mais que coroados e nobilitados costados, tantas vezes por meras razões de conjuntura, de muito duvidoso valor...
Nesses e noutros semelhantes, não raro encontramos como "plumitivos descendentes" a pior espécie de gente, perfeitos pavôes idiotas de fazer estarrecer!
Desejaria q. estas suas tão bonitas palavras pudessem chegar ao Palácio da Zarzuela, ao Prínicipe da Astúrias e à sua Real Família, pois que por certo não receberão parabéns nem mais belos nem mais sentidos.
Com amizade,
Manuel Maria Magalhães
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Rafael Carvalho
Concordo consigo. Acrescentaria que o "amor move fronteiras". Embora, por vezes, exista muito "calculismo": espero que não seja este o caso...!
Melhores cumprimentos
ACS
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Rafael de Carvalho
Inteiramente de acordo consigo e com as suas sábias palavras. Claro que os costados não são condição necessária para nada, mas a eduacação sim, e noutros tempos estas Princesas eram educadas de pequeninas para assumir papeis que um dia teriam de desempenhar, pelos vistos nos nossos dias já nem isso.
A escolha do Principe Filipe foi conceteza certa e todas as pessoas de boa fé lhe desejam as maiores felicidades do mundo.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Confrade,
Não está em questão que os costados de uma pessoa lhe confiram à partida maiores virtudes humanas e intelectuais do que a outra cujos antepassados sejam eventualmente menos distintos. As pessoas julgam-se sempre pelas suas acções e não pelos apelidos que os paizinhos lhes deixaram. Conforme já vi aqui uma vez escrito de uma forma até bastante sugestiva: "As costeletas de um não mais saborosas do que as costeletas do outro."
Todavia, no que toca a casamentos de principes herdeiros de casas reinantes, então aí, na minha modesta opinião, a coisa (devia) fia(r) mais fino.
Apesar de tudo existe um "background" histórico que distingue a família real das restantes famílias do reino, e que, por isso mesmo, lhes confere a legitimidade, depois necessáriamente plebiscitada pelo povo, de ocuparem o trono.
Se as famílias reais reinantes se começarem a descaractrizar, então é também a própria instituição monárquica que se começa a descaractrizar, e pouca diferença começará a subsistir entre a família real própriamente dita e as restantes famílias do reino, o que, no limite, pode levar inclusivamente ao questionar da verdadeira necessidade da instituição monárquica.
Com isto não quero dizer que reprove o casamento de SAR o Prinicipe das Astúrias, a quem desejo as maiores e mais sinceras felicidades. Aliás, não sendo seu súbdito, não devo sequer que emitir qualquer opinião. Isto é apenas uma reflexão que se aplica à generalidade dos casamentos reais que temos vindo a assistir últimamente. Serão sinais dos tempos?
Cumprimentos,
JP
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zé Tomás,
Dou-lhe toda a razão. Se calhar os Principes também já não têm muito por onde escolher entre as cabeças coroadas...
Já falta hoje em dia a certas meninas e meninos um pouco da responsabilidade do falecido Duque de Windsor. Como pretendia seguir a sua vida da maneira que muito bem entendia então abdicou a favor do irmão mais novo.
Nunca se pode ter o melhor de dois mundos. Mesmo nós na nossa vida banal temos de tomar opções, e algumas delas bem difíceis.
Cumprimentos,
José Pedro
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caros Confrades
Numa época em que a ciência nos espanta com o decifrar dos códigos do ADN, que dizem ser muito mais determinante na nossa caracterização do que eu, leigo posso acreditar, espanta-me que a hereditariedade, a genética enfim ( caninamente- com o devido respeito - defendida desde sempre pelas Famílias Reais), sejam postas de parte com uma desplicência tão cientificamente contrariada. Outros já referiram a educação, que devia acompanhar as Princesas e o exemplo da nossa nova compatriota ( de circo) é no meu entender um caso original, único e de maneira nenhuma regra nas Princesas actuais - a não ser para reforçar o peso de uma genética que ela nos costados nem sequer tem. Serão as palavras do Deputado do Parlamento Europeu SAIR o Arquiduque Otto de Habsburg "(...) somos políticos profissionais há 800 anos" meras divagações de nonagenário? Não se irá este treino, este exercicio - leia-se serviço - de um poder desinteressado, entranhar-se nessas espirais de ácidos e proteínas?
Todas as maravilhosas qualidades enumeradas para "comporem" o bouquet matrimonial de uma futura Raínha são importantes, e a dita Senhora será concerteza pródiga nestas e noutras com que nós, protocolarmente afastados não nos deleitaremos. Mas não será de esperar de uma Raínha todas essas - a beleza, a educação, capacidade de trabalho etc., etc. e mais ainda a genética, num grau de exigência a que os monárquicos se podem dar ao luxo por tantos e bons exemplos de cultura, amor ao país que as nossas últimas Raínhas nos deram - e o dá também a futura sogra de Leticia Ortiz?
Peço desculpa pelo Restelismo mas o desabafo sabe-me bem
M Teixeira
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caros Confrades,
Embora a genealogia do cônjuge de um rei ou rainha possa pesar e estarmos habituados até agora às alianças entre primos cujas árvores genealógicas estavam traçadas havia muito, tornando as Pessoas Reais à parte, não podemos esquecer que até muito tarde essas alianças foram políticas, feitas entre chefes de estado. Com a perda de influência do rei e as monarquias transformadas em républicas, esse factor perdeu parte da importância, conservando apenas o valor, como para a nobreza, de alianças entre iguais.
As princesas levam vidas quase normais, mantendo um estatuto e poder que lhes permite casarem com príncipes, nobres, ou homens "comuns" sem perderem a sua posição, conseguindo conciliar, se souberem e quiserem, os dois mundos.
A mulher de um rei ou futuro rei terá mais de ser uma mulher de carreira, pois é actualmente encarada tal por muitas pessoas, como o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, que chama à Família Real inglesa "A Firma". Para isso, nada melhor do que uma mulher inteligente que saiba acima de tudo ver e aprender, para poder mover-se com à vontade nesse meio. E temos alguns bons exemplos disso.
Há só uma pergunta que faço: até agora as Pessoas Reais viviam num mundo à parte, todas aparentadas, no fundo uma família. Mas agora, como lidar com irmãos, primos e família das rainhas que antes viviam vidas vulgares, mais ou menos permeáveis a influências? Poderá chamar-se em certos casos "Jobs for the Relatives"...? Temos exemplos de problemas daí advenientes, como o caso de um dos filhos da Rainha da Holanda, cuja noiva frequentou meios duvidosos. Penso que é aqui que poderá residir o problema.
Quanto ao resto, num casamento todos sabemos as condições necessárias para ele resultar.
Cumprimentos
José Berquó de Seabra
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zé,
"...Jobs for the Relatives", essa é muito boa, e é um caso para pensar!
Um abraço
Luis
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Luís
É actual e global, para além do mais...!
Renovado abraço
Artur
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RE: Biografia
Caros cofrades:
O que diz a "confreira" Maria José é de bom senso.Só que em Espanha, o povo não é monárquico,mas sim juancarlista.O que significa que os mesmos que erguem hoje as palmas e os ramos serão os mesmos que pedirão a pena capital para o inocente.O pacto de benevolência dos partidos republicanos e da imprensa idêntica, caducará com a morte de Juan Carlos I,que é uma espécie de Mário Soares vitalício (o Dr.Mário Soares seria vitalício se a reeleição não estivesse limitada).Por outro lado, a construção de dinastias feitas à base de pessoas banais,vulgares,normais,básicas,porá mais tarde, a questão às élites com apetências de mais poder (o que é um pleonasmo),a questão justíssima de porque é que o filho de um jogador falhado de rugby e neto de uma hospedeira de bordo,bisneto de um comediante de televisão e de uma ex-mulher de um traficante de droga(tudo casos verídicos de consortes da realeza de hoje) há-de ser Chefe de Estado e não um senhor Giscard D'Estaing (com quem eu nem sequer simpatizo)?A populaça eleitora não perderá o respeito por uma dinastia Big Brother?Uma parte do glamour real não residia na diferença social,cultural,educativa,genética?
Uma gracinha destas passa.Desejo-lhes sinceramente as maiores felicidades e êxitos.Mas quem quer herdar o fardo de ser Rei ou dinasta (que não é obrigatório)não pode querer acumular os direitos de um pequeno-burguês comum.Não pode ou não deve, porque poderá estar ser coveiro de uma instituição que não lhe pertence e que numa altura de destruição dos Estados europeus faz mais falta à identidade nacional.Eu se fosse republicano aplaudiria casamentos destes.É ,aliás, o que vem acontecendo.Queira Deus que eu me engane.
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RE: Biografia
Exmo Senhor
Penso que foi assim desde que existe a noção de estado e seus representantes.
Ms também penso que existe uma diferença entre pequeno-burguês comum (pensava que os pequeno-burgueses eram comuns) e um rei aclamado como tal.
Um rei dificilmente será pequeno-burguês. Até agora não conheço nenhum, nem Louis-Phillipe,
que foi só "Le Roi Bourgeois".
Mas há evolução, e não há como as Pessoas Reais e a Nobreza para se adaptarem. Isso deverá ser, além da simplicidade, o seu trunfo.
JBS
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro José Berquó de Seabra
Percebo o seu ponto de vista, até o confrontar com um argumento largamente usado na defesa das Monarquias - que é o da educação do futuro Chefe de Estado feita desde pequeno. Se é válido para este porque não para o/a consorte? e virando o bico ao prego se é a "carreira"que capacita acima de tudo alguém para o "job" - eu chamava-lhe "duty"- então como aceitar um Chefe de estado/Rei que nunca trabalhou? Ou os papeis serão assim tão diferentes?
E para acabar, olhe que carreiras há muitas e muitas maneiras há de as levar - e a dos jornalistas da maioria das televisões deixam muito a desejar em termos de isenção, critério e qualidade - a não ser que as audiências e os cadáveres ou partes, já sejam um factor para definir a tal qualidade.
Continuo no entanto a realçar a ideia de que num sistema como a monarquia, tão atacado, o grau de exigência de quem o defende deve ser tão alto quanto possível - porque não querer o melhor, ou pelo menos espera-lo, porque querer, só quem pode.
cumprimentos
M Teixeira
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro José Berquó de Seabra
Percebo o seu ponto de vista, até o confrontar com um argumento largamente usado na defesa das Monarquias - que é o da educação do futuro Chefe de Estado feita desde pequeno. Se é válido para este porque não para o/a consorte? e virando o bico ao prego se é a "carreira"que capacita acima de tudo alguém para o "job" - eu chamava-lhe "duty"- então como aceitar um Chefe de estado/Rei que nunca trabalhou? Ou os papeis serão assim tão diferentes?
E para acabar, olhe que carreiras há muitas e muitas maneiras há de as levar - e a dos jornalistas da maioria das televisões deixam muito a desejar em termos de isenção, critério e qualidade - a não ser que as audiências e os cadáveres ou partes, já sejam um factor para definir a tal qualidade.
Continuo no entanto a realçar a ideia de que num sistema como a monarquia, tão atacado, o grau de exigência de quem o defende deve ser tão alto quanto possível - porque não querer o melhor, ou pelo menos espera-lo, porque querer, só quem pode.
cumprimentos
M Teixeira
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro M Teixeira,
Se reparar eu referi o risco da isenção.
Concordo consigo na educação do monarca, o conjuge terá sempre um papel subordinado, podendo a sua aprendizagem ser feita depois.
A Rainha Maria Antonieta de França, referida tantas vezes, foi "reeducada" para casar na Casa de França. Claro que sabia de pequena tudo o que uma rainha precisa de saber, mas não deixou de ter professores franceses na Áustria que tentaram prepará-la.
Se me perguntar se os príncipes devem casar com princesas, respondo-lhe que sim. Mas a verdade é que não casam. Haverá um natural desaparecimento da mística real, grande parte da qual foi construída no século XIX e XX.
Até então o Rei era facilmente abordado pelo povo, que lhe fazia pedidos e queixas.
D. João VI tratava pelo nome os pobres que vivam na Ajuda, lembrando-se deles quando mais tarde voltou a Portugal. Esse contacto perdeu-se. Penso que a evolução é naturalmente feita numa direcção independentemente da vontade do Homem. Há que aceitá-la e tentar compreendê-la.
Claro que tudo é mais fácil quando se vive numa monarquia.
Mas os Reis de Espanha sempre se revelaram sensatos, modernos, sabendo muito bem que rumo tomar e no fundo com algum sentido de humor,
o que não prejudica nada,
Cumprimentos
José Berquó de Seabra
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RE: Biografia
Caro sr. "Conde",
Diz-nos o senhor "que em Espanha o povo não é monárquico, é juancarlista". Eu acho que o povo espanhol é de tudo um pouco como em qualquer outro país. Se se tornou juanista, o mérito foi de Juan Carlos. Antes de mais nada porque tem trabalhado bem. Ele e sua família têm constituido um team e não uma Firma; uma equipe nacional e não uma SAD.
A "populaça eleitoral" (que expressão, sr. "conde", um verdadeiro conde que tal escrevesse num país monárquico seria downgraded para baronete) não precisa de glamours e muito menos genéticos como menciona. Do que a Espanha menos necessita é de mais consaguinidades. Conhece alguma princesa real que não seja prima de todos os princípes reais?
Pois eu tenho muita esperança neste casamento.
Cumprimentos,
Maria José
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RE: Biografia
Cara Senhora D.Maria José:
Faço votos para que tenha razão.Mas lembro-lhe que para os eurocratas,todos republicanos,as monarquias são empecilhos.A plebeização das dinastias reais não se limita a Espanha...
Quanto a títulos e já que puxa o assunto,sobram-me os que consegui de forma republicana,pode crêr.Coisa que os novos parceiros plebeus das dinastias reais não podem dizer.E é também disso que me queixo.
As élites devem ser diferentes para melhor,relativamente ao resto.E quando o não são, transmitem o triste panorama de decadência que caracteriza o nosso tempo.Um de nós vai perder a aposta.Espero sinceramente vir a ser eu.Mas,infelizmente não consigo ter a sua fé nos homens,muito menos nos rasos.
Aceite os melhores cumprimentos.
Baronete.
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RE: Biografia
Caro sr. Conde
Também lhe digo, se o príncipe resolve recomeçar negócios de lingerie como anteriormente, a L.O. é mulher para sair da Zarzuela e no dia seguinte fazer uma reportagem no Mali. Ele que conte com isso!
Certamente alguém mais sábio do que eu já o deve ter prevenido.
Cumprimentos.
MJ
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RE: Biografia
Cara Senhora D.Maria José:
Quem sai aos seus "não é de Genebra",como dizia um compadre.A vantagem das princesas é que costumavam ir preparadas até para isso.Olhe que se não houvesse princesas dessas a Monarquia espanhola não teria sido o que é e não falo de arqueologia.
Veremos.Deus os proteja,à Espanha e à Família Real.
Cumprimentos.
(Já posso ser Conde outra vez?)
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RE: Biografia
Pois, sr. Conde, ambos sabemos do que estamos a falar.
Precisamente porque não é arqueologia e Genebra fica na Suiça (onde todas as famílias que se "prezam" têm conta), sendo uma confederação cujos únicos problemas de ética se limitam ao segredo bancário, será bom que Felipe se lembre que ser Rei tem muitos deveres. Quando se dança na corda-bamba pode-se cair. Porém, um Rei leva o país na queda.
É o povo que tem de o reerguer e com que custos!
Pode voltar a ser conde, claro. E se se portar bem é promovido a Marquês (não sei é se existe Acordo Colectivo que preveja aumento de ordenado).
Melhores cumprimentos
Maria José
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RE: Biografia
Meu caro Conde
Já sei q. as fotografias estão uma boa pastelada... Quando conseguir manobrar melhor o scanner e melhor resultados conseguir, prometo entregá-los ao Sábio "Correio Mor"!
Tenho estado a lê-lo, seguindo o seu raciocínio em relação a este assunto. Confesso esperar, muito siceramente, que os seus prognósticos negativos falhem.
Cumprimentos,
M. Magalhães
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RE: Biografia
Meu Caro Conde
Compreendo os teus argumentos em relação a este caso, mas espero que as tuas previsões sejam um falhanço total.
Um abraço grande para ti
Zé Tomaz
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RE: Biografia
Caro Confrade M. Magalhães,
Também eu espero que as previsões do Senhor Conde falhem, mas ele tem razão num ponto: a banalização das dinastias não é um bom caminho a seguir.
Lembrem-se os exemplos da Lady Di e da Sarah Fergusson que quase levavam a Monarquia Britânica ao tapete.
Todavia, também é verdade que a noiva do Principe das Asturias parece ter os olhos bem mais abertos do que as outras duas que eu referi, o que sempre confere algum descanço.
Cumprimentos,
JP
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RE: Biografia
Meu caro confrade:
Quem me conhece sabe bem que espero não ter razão.
As fotografias têm uma virtude:adensam o mistério.
Muito obrigado.
Um abraço.
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RE: Biografia
Prezada Senhora D.Maria José:
Dou de barato o aumento de ordenado.Fico satisfeito com as suas palavras ,concordo com os seus avisos (que são subliminarmente pessimistas...)e,pela minha parte, dou por encerrado o meu pessimismo informático-dinástico.
Cordiais cumprimentos.
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RE: Biografia
Caro José Pedro
Claro q. não, nem foi a isso que nos habituámos durante séculos! Concordo q. os exemplos referidos foram muito e muito desatrosos. E não eram propriamnete "Cinderelas"...
Todavia, os antigos casamentos, por razões de Estado, parecem hoje definitivamente abolidos. Por um outro lado, ao que se vai vendo, as Princesas não tem mais interesse em o ser...
Resta o poder da imagem, da mediatização.
A ver vamos!
Cumprimentos,
Manuel Maria Magalhães
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RE: Biografia
Caro Confrade Conde,
Acho que não se engana.
Permita-me felicitá-lo pela lucidez da sua intervenção, livre das peias "politicamente correctas" dos tempos que correm.
Os meus cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: Biografia
Caro Alexandre Burmester:
Muito agradeço e me entristeço com o seu apoio.É que nós andamos nisto há muito tempo.A canditata acaba de mandar calar o Príncipe em público.Mau começo...
O avô desbobinou uma série de palavrões para a TV.Isto abona em prejuizo da Instituição.
Que maldita época esta!
Cordiais cumprimentos.
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RE: Biografia
"peias "politicamente correctas""
Esta é para nós "dissidentes" - Cada tiro cada melro.
lol lol lol
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Respondo para o fórum e não para a última mensagem.
Parece-me que anda tudo muito confuso e a arranjar pretextos para concordar com a união. Será que a unanimidade em torno do noivado é real? De facto custa-me a acreditar em tal. Ouço os monárquicos mais conservadores dizerem que sim senhor, que se a Família Real aceita então tudo bem. E é isso que mais me incomoda aqui. Anda tudo muito politicamente correcto! Parece que têm medo de dizer que um rei casar com uma miúda do povo é uma aberração. É que não estamos a falar de herdeiros de casas reais que sabemos que nunca na vida por mais volta que dêem vão ser reis. Estes dois vão mesmo ser os Reis de Espanha. Leio aqui que não são os costados que habilitam a isto ou aquilo. Claro que não, mas aquilo a que assistimos foi a uma completa banalização da instituição real. Afinal o grande visionário do século XIX não foi Júlio Verne mas os romancistas de cordel - as estórias do rei e da camponesa vieram mesmo a acontecer!
O problema que se coloca é que hoje os príncipes querem ter vidas normais, serem iguais aos seus súbditos. Querem ser iguais aos outros? Tudo bem, mas então têm que ser eleitos!
Leio aqui e noutros lugares, ao enaltecerem as qualidades da moça, que é uma rapariga moderna - porquê? Será porque é divorciada? - e que trás "ar fresco" à Familia Real! Em quê? Por agora a família Real de Espanha também contar com divorciados entre os seus? Por não olhar à condição social da futura rainha? Não entendo. Esperemos que não se constipem com tanto "aire fresco"!
Um outro aspecto tão ou mais importante é o facto de Letizia ser ou não católica. Nunca ouvi os dois moços nos últimos dias fazerem referência a Deus e à Igreja. Nem quando falaram nos filhos que pensam ter. Como se fosse normal a futura Rainha de Espanha (e pelos vistos o futuro Rei) ser uma rapariga sem convicções religiosas! Penso que seria importante que Letizia explicasse porque não casou religiosamente da primeira vez e porque o faz agora.
Ao menos que assumisse a sua falha, como fez a da Noruega. Já era um passo.
Diogo Corrêa
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Confrade
Nao podendo deixar de lhe dar razao, gostaria de deixar tambem aqui um facto que me parece importante: A unica Infanta de Espanha que casou com um nobre, foi a Infanta Helena. Ora bem, esse Senhor, actualmente Duque do Lugo, parece que para alem do problema de saude que teve, tem ultimamente primado por atitudes e "exibisionismos" muito pouco proprios do seu estatuto e da sua condiçao, o que me leva a concluir que o problema ja nao e´ do berço nem da educaçao, mas sim dos tempos que vivemos! Infelizmente e´a triste realidade...
Cumprimentos
JMSA
(esta mensagem esta sem assentos devido a problemas tecnicos do meu PC)
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caros Confrades,
Já fiz demasiadas intervenções neste tema, pelo que será a última. E já afirmei que, se fosse espanhol, preferiria outra mulher para o Príncipe. Mas, se os Reis aceitam, quem somos nós para tentar descobrir "descontentamentos" de que não falam? Penso que há uma coisa importante que não devemos esquecer: Nunca o Rei Don Juan Carlos e a Rainha Dona Sofia deixariam de ensinar, aconselhar e guiar a futura Princesa. Penso que são o garante suficiente para o sossego de quem considera o casamento uma união muito desigual.
Poderá talvez a noiva ser mais expansiva do que deveria, ser mais exuberante, mais independente, mas será bem ensinada.
JBS
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zé Berquó:
Esperemos que ela saiba reter os ensinamentos da futura sogra. Mas, pelo que eu vi das fotos de família para os jornalistas, uma foi marcante, em que, antes ainda de terminada a sessão - em que estavam tb. presentes os pais da noiva -, já D. Sofia, ansiosa, de rosto fechado e meio contrafeita, se afastava (sem amáveis sorrisos para os jornalistas), em primeiro, deixando o rei meio para trás (para não falar nos restantes). O que prova o seu desagrado para com tal e insólita união. Sogras e noras...hum! hum! Têm o que se lhe diga, até porque D. Sofia sabe bem de que berço vem e para o que foi criada. E a outra? Saberá? Já noutro cenário, quando o príncipe e a futura perante os jornalistas procuravam dizer algumas palavras, a futura, ao tomar a palavra, não permitiu (atalhou mesmo) que o príncipe viesse em seu auxílio quando ela começou a entrar em terreno arenoso que a conduzia a revelações mais indiscretas sobre o novo passo que ia dar, dado o seu passado e suas origens obscuras. Falta de chá!? Estou mesmo a ver o filme: vai ser a casa do varunca - manda ela e ele nunca. Configura-se-me estar perante uma mulher (deslumbrada pelos ouros do palácio), a quem foi permitido entrar num mundo diferente, misterioso, certamente o oposto ao seu e ali, à sua mercê, sob um olhar jornalístico, pronto a ser explorado...
Não tenho nada contra os taxistas: todos somos úteis nas nossas funções e profissões mas, casar com a neta de um taxista, um príncipe, herdeiro de um trono milenar, de uma linhagem milenar, realmente não passa pela cabeça de ninguém. Cada macaco no seu galho - diria. A Espanha, de grandes de Espanha, onde existe nobreza em força e extensão, de grandes hidalgos, contrariamente aos países nórdicos, onde a nobreza nunca foi muito favorecida em títulos, é de pensar como é que uma jornalista - por supuesto -, está mais bem calhada para ser futura rainha de Espanha do que uma aristocrata de gema. Se se falar de nobreza pretenciosa, que dizer de tamanha pretensão vinda desta "senhora"? Até o rei Balduíno escolheu para sua rainha uma senhora da aristocracia espanhola... Então, que se passa? O príncipe Filipe não sabe respeitar o juramento que prestou a seu avô o conde de Barcelona? Está morto, não importa mais? Que foi feito do seu compromisso em casar com um membro da nobreza (para não dizer de sangue real)? Casa só por amor? O amor é cego, de facto, e ele não vê a esparrela em que caiu. Casal mais mal amanhado. E, para Filipe, que falta de amor próprio. Esta Letizia nem se pode dizer que seja senhora de virtudes, dadas as ligações acidentadas em que já andou envolvida, e, pelos vistos, nada lhe serviu. Gosta de extremos? De correr riscos? Altos riscos?
Esta gente pensa que estar à frente de um trono é só para terem direitos e privilégios a título pessoal, quando de facto, têm mais deveres e obrigações para com todo um povo.
Não sou de radicalismos, mas passar de 8 para 80 acho que é demais. Esperemos que o príncipe não se arrependa...tarde e sem hipótese de retorno. Aí é que seria dever de Estado e de Religião: manter um casamento só de fachada para evitar escândalo maior para a monarquia. Quem viver, verá.
Um abraço.
Sempre, Pedro França
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Diogo:
Concordo consigo. Sobre os romances de cordel, leia a minha mensagem do dia 2, das 23:02 horas. São precisas mais vozes como a sua, embora a história de Espanha seja a outra e não a do meu país, mas isto está a tonar-se mal dos tempos, verdadeiramente epidémico.
Um abraço.
Sempre, Pedro França
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Pedro França
Em primeiro lugar devo dizer-lhe que compreendo os seus "receios", mas que diabo, estamos em 2003 e há preconceitos que têm que desaparecer. Compreendo que para a Rainha Sofia esta noiva não seja a ideal, já deve estar mil vezes arrependida de não ter consentido o casamento com a Isabel Sartorius, mas agora foi esta que SA escolheu é com ela que vai casar. Quanto a Princesas de Sangue, estas escasseiam, e as poucas existentes não querem ser Rainhas preferem dar cambalhotas por aí com acrobatas, seguranças, etc.
Penso que a noiva do Principe Filipe tem condições para se fazer amar e respeitar por todo o povo Espanhol e só peço a Deus que os ajude.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro José Tomaz,
O quadro que V. Exa. pinta não é lá muito famoso...
Se as princesas só pensam em dar cambalhotas e os principes resolvem casar com plebeias, então para onde é que caminha a instituição monárquica? Parece-me que a curto prazo vai começar a ser questionada a sua existência...
Os soberanos não podem ser pessoas comuns. Devem ser exemplos extraordinários. Para se ter pessoas comuns na chefia do estado então mais valem as eleições de cinco em cinco anos.
Cumprimentos,
JP
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zé Tomás:
Bem pode dizer "...só peço a Deus que os ajude.". Isso já quer dizer muito.
Um abraço.
Sempre, Pedro França
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro JP/Zepas:
Embora a sua chamada não me seja dirigida pessoalmente, estou inteiramente de acordo consigo, aliás, mantenho o que venho dizendo e não retiro vírgula alguma.
Um abraço.
Sempre, Pedro França
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro JP
Mas infelizmente este é o quadro, salvo raras e honrosas excepções.
Mas também existem bons exemplos de Senhoras que não sendo Princesas de Sangue têm dado excelentes Rainhas - Rainha Silvia da Noruega -Por cá a Senhora Dona Isabel também em minha opinião não podia ter sido melhor escolha, e não acredito que uma Princesa de Sangue pudesse desempenhar melhor o seu papel.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Confrade,
A "nossa" D. Isabel de Herédia, apesar de não ter sangue real, é uma Senhora com um "background" completamente diferente da noiva do Principe das Astúrias. Penso que não há comparação possível. De qualquer forma, sempre é de referir que o grau de exigência deveria ser maior numa dinastia reinante do que noutra que dificilmente voltará a reinar.
Estou agora a lembrar-me dos Orleans e Bragança brasileiros. Devem ser dos poucos que ainda levam isto dos casamentos reais a sério.
Um abraço,
JP
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Zé Tomaz
A Rainha Sílvia é da Suécia. Há um costado brasileiro nos Toledo e Arruda Botelho, gente da Genealogia Paulistana. Foi a Genealogia Paulistana o centro de gravidade da República no Brasil.
Melhores cumprimentos
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Ricardo:
Eu já havia anunciado aqui no fórum, neste tópico, que a rainha da Suécia não é tão desprovida de nobreza como alguns pensam. Também já havia dito que, pelo lado materno ela descende dos Toledo e dos Arruda Botelho. Tenho é muita dificuldade aqui, em encontrar essas genealogias que nos levem até à dita rainha. Ou então a bibliografia mas só tive acesso a um por outro título genealógico das famílias paulistas e nada do que eu procuro.
Vou deixar-lhe o meu e-mail para o caso de poder descarregá-las nele pois gostaria de ter essa informação em meu arquivo pessoal. No que eu poder fazer mais pelas suas buscas, diga.
Um abraço.
Sempre, Pedro França
pedrofrancapin@netcabo.pt
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro JP
Mas S.A.R. D. Isabel de Herédia de Bragança tem sangue real!
Quanto ao "background": há coisas que nos vêm pelo sangue; outras pela "aculturação"; algumas por um "misto". É uma realidade insofismável!!
Um abraço
ACS
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Rainha Sílvia
Caro Pedro França
Será uma grande satisfação poder retribuir minimamente todas as suas ajudas. Irei fazer um levantamento e em breve lhe apresentarei um relatório !
Um abraço e até breve
Ricardo
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RE: Rainha Sílvia
Caro Ricardo
Claro que é da Suécia, enganei-me e escrevi Noruega.
Um abraço~
Zé Tomaz
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Confrade,
Bom, como já dizia em tempos um célebre genealogista, não há um português onde não corra sangue de D. Afonso Henriques...
Quando se referia aqui que a Sra. D. Isabel de Herédia não tinha sangue real pretendia-se dizer que ela não provem de uma familia real, seja ela reinante ou não reinante. Isso é um facto incontestável mas que não a diminui de forma alguma.
Quanto ao background em geral: "é de pequenino que se torce o pepino."
Um abraço,
JP
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RE: Rainha Sílvia
Caro Ricardo:
Que bom lê-lo de novo. Agradeço imenso o que puder fazer em relação à busca genealógica da rainha Sílvia.
Disponha.
Um abraço.
Sempre, Pedro França
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro JP
Está a falar de D. Luís Gonzaga de Lancastre e Tavora, 10º marquês de Abrantes. Não é?
Relativamente a S.A.R D. Isabel de Herédia de Bragança: eu percebi, mas ainda bem que explicitou. Esta matéria não deve estar sujeita a possíveis equívocos!
Quanto ao background: não tenho mais nada a acrescentar.
Um abraço
ACS
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Depois de lidos todos estes argumentos, só posso dizer que, como monárquico, fico muito satisfeito que o Príncipe tenha escolhido alguém do 4.º poder para casar. É bonita, ao que parece muito inteligente e sobretudo lutadora. Qualidades que faltam à maior parte da aristocracia de cartão. Já agora, alguém sabe o que é aristocracia de cartão? SE não sabem eu explico: é aquela nobreza que anda de Casa em Casa a mostrar o cartão de visita e, (bem pior que isso), a mostrar os dentes das filhas e filhos com o intuito de os apresentar (impingir, será a palavra correcta) à demais classe.
A plebeização da monarquia é necessária até certo ponto, ou necessária a todo o vapor. Eu diria, é praticamente inevitável. Porque cada vez mais a Instituição Monarquia é legitimada pelos "eleitores-subditos". Para estes o sangue faz, cada vez menor diferença. Interessa, isso sim, a beleza, o mérito pessoal e tudo o resto que a imprensa enaltece.
Para mim, entre uma princesa desbragada (já agora um aparte: a Stephanie nem é uma princesa dos 4 costados, que eu saiba à Senhora sua mãe, Grace Kelly de aristocrata só se a considerarmos uma fidalga do cinema...), dizia eu que entre uma princesa desbragada e uma plebeia culta e sensível aos problemas actuais...bem, acho que a resposta está bem à vista.
Cumprimentos a todos
Nuno Resende
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RE: Biografia
Caro Sr. Conde,
Estará realmente com falta de espaços no seu teclado?
Tenho todo o prazer em lhe oferecer os que necessitar o que me facilitaria a leitura dos seus comentários muitas vezes interessantes.
Cumprimentos
JM
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Confrade,
Não há mesmo espaço para quaisquer equívocos. A árvore de costados da Senhora D. Isabel está aqui publicada na base de dados do Genea disponível para qualquer pessoa que a quiser consultar!
Um abraço,
JP
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Nuno:
A "princesa" Stephanie não serve de exemplo para ninguém e não podemos medir todos pela mesma bitola. Essa gente pseudo que referiu, que cultua bem o ditado de que "não há festa nem dança onde não vá a Maria Constança" não corresponde de modo algum ao ideal de uma princesa "comme il faut". Costuma dizer-se que "entre mortos e feridos alguém há-de escapar", portanto, exclusão por partes, não estou em crer que num Gotha tão vasto ninguém, mas mesmo ninguém se aproveite. E entre a nobreza acredito piamente que haverá alguém bem nascido e bem formado, o bastante para estar à altura de um régio destino.
Mas, é um facto de que as monarquias estão a caminho e a passos largos de uma banalização, pelo que não se justificará dentro de algum tempo a sua vigência. Se vamos pelo valor então é preferível apostarmos na monarquia electiva - o que não é inédito na velha Europa - e veremos, na liça, quem é o mais cotado entre a opinião pública, para envergar a púrpura, em vez de aceitarmos alguém, que pelo facto de seu nascimento já nos é apresentado "ab initio" como rei ou em vias de o ser, e ser a coisa mais estúpida e ordinária que Deus ao mundo deitou - passe a agressividade implícita nas palavras. Assim, é mais legítimo - direi - mais democrático até, não se colocando jamais a questão do nascimento, do sangue, senão e unicamente a do valor. Então, aí sim, venham quantas Letizias houver, todas serão benvindas, à partida. O valor de cada uma pode ser demonstrado na prática. Todas seriam chamadas a fazer prova de seus currículos. Mas, cessariam fidalguias, cessariam heráldicas de família e genealogias porque não mais faria sentido distinguir-se esta família em menosprezo de outra: todas estariam no mesmo plano porque o que interessa sumamente é o valor.
Quando se aposta em alianças de sangue, de herdeiros de um trono com representantes de famílias de grande desnível social (clivagem social), como se podem conservar por detrás desse trono, as armas que acompanham uma dinastia, tal como a conhecemos, e que está em vias de se plebeizar? Realmente, não faz sentido, nada faz sentido mesmo, e tudo se torna cada vez mais contraditório e controvertido o que só pode contribuir para o abalo da própria instituição monárquica. Mas aí, a culpa não cabe aos que estão por fora observando, mas sim aos que estão por dentro e têm que justificar, perante aqueles, o porquê dos seus actos. Tanto quanto eu sei, Filipe das Astúrias, não justificou nada ainda que validasse à luz dos princípios monárquicos, a sua escolha; antes, se limitou a fazer valer egoistamente os seus sentimentos pessoais, esquecendo a razão de Estado, que deveria esforçar-se por conciliar.
Esperou até aos 35 anos para acabar por fazer uma escolha tão aberrante, e já sabemos que Letizia é uma mulher do tipo "cabeça dura", do "quero, posso e mando", acostumada a fazer valer a sua independência e o espírito da moderna "self made woman". Dificilmente saberá vergar-se ao peso da coroa, às exigências protocolares (e tão pouco protocolar que ela é), e à nobre missão (sacerdotal) que lhe vai caber um dia - a de reinar...servindo.
Um abraço.
Sempre, Pedro França
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caros Senhores e Senhoras,
Antes de qualquer comentario peco-lhes que me desculpem a ortografia mas como me encontro no estrangeiro nao me consigo entender com os teclados.
Tenho lido com alguma atencao os comentarios deste forum e, devo referir, que algums me chocam bastante. Estas coisas de sangue de varias cores nao deixa de ser curiosa num site de genealogistas. Os titulos compravam-se e vendiam-se, conquistavam-se, essa coisa de pureza e um pouco relativa...
Nao pretendo ofender ninguem, somente apresentar o meu ponto de vista, pois prezo a opiniao dos outros e respeito-a desde que nao colida com a minha liberdade; Nao sou monarquico pois acredito no direito de escolher quem decide por mim e, mesmo falhando a opcao, cedo ou tarde posso escolher outra pessoa... aqui fala-se da princesa Diana, da Stephanie... mas esconde-se os escandalos permanentes do Charles, repetidos agora mais uma vez! Desejo as maiores felicidades a futura rainha de Espanha, mas espero que aqui, em Portugal, nao me imponham nunca um dirigente vitalicio com as caracteristicas dessa figura real britanica, que foi treinada desde que nasceu para governar, Cruz Credo!
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RE: Cruz Credo!!
Caro Senhor,
Além de dedicado à discutir a genealogia por excelência, este espaço também está aberto a outros tipos de intervenção.
Com tal, não se surpreenda com alguns tópicos aqui criados, pois decorrem de este ser um local em que se discutem e criticam, ideias, e acontecimentos.
E se reparar bem, por vezes, num tópico em que por vezes se discutem assuntos que em princípio não estão relacionados com genealogia, mais cedo ou mais tarde ela aparece.
Penso que aqui, pode aprender algo, pois creio que o caro senhor, está fazer uma certa confusão entre regime e sistema político.
Passe por alguns tópicos aqui criados, e concerteza essa sua dúvida vai desaparecer.
Outro assunto que referiu, prende-se com a cor do sangue.
Azul, amarelo, verde, cada um tem o sangue que tem, seja republicano ou monárquico.
O meu é vermelho, ORh positivo, e não é por esse factor que deixo de ser monárquico.
Infelizmente, alguns republicanos, julgam que essa questão do sangue é importante, talvez por muitos deles terem ascendência relacionada com a monarquia, e têm um certo complexo em o afirmar, talvez por desempenharem alguns cargos importantes na governação, tais como juízes, ministros, deputados, etc.
Mas deixemos a questão monárquico/republicana de lado, e já que referiu a genealogia, o seu apelido não me é estranho.
Não está por acaso relacionado com um famoso comentador desportivo, julgo que dos anos 60/70, de apelido Alves dos Santos?
Cumprimentos
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Alves dos Santos
Não estará a confundir H.R.H Prince Charles Windsor com algum dirigente desportivo? Essa do dirigente vitalício...!
...............................................
Falando do tópico: não acha melhor cingir-se à questão? É que daqui a nada estamos a discutir o problema da sucessão no Nepal:-).
Melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
P.S. Tem piada, também tenho o sangue vermelho e sou ORH+.
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caro Alves dos Santos
Estive a conferir: afinal sou ARH+. Mas sou primo do meu primo! lol
Renovados cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Cruz Credo!!
Caro Camisao,
Gostaria de voltar a salientar que nao desprezo as opinioes aqui expressas, pelo contrario aprecio-as! Acredito que se ha pessoas que opinam fazem-no porque tem as suas proprias razoes e, como tal, sao merecedoras de ser ouvidas, por este facto, mais uma vez peco desculpa se, eventualmente, a minha opiniao resultar ofensiva a qualquer participante deste forum.
Os assuntos aqui discutidos sao, sob o meu ponto de vista, interessantes e devem manter-se, sendo uma das razoes pelas quais aqui me encontro tambem.
Agradeco-lhe, desde ja,os comentarios que fez os quais considero validos.
Quanto ao meu apelido, nao tem relacao directa com esse ilustre comentador, sendo apenas uma coincidencia que se deve a utilizacao do penultimo nome de minha mae (Alves Afonso) oriunda de Ponte de Lima e de Meu pai (Santos) de Gondomar.
Aos outros utilizadores do Gen. volto a salientar que nao tenho intencoes ofensivas e aceito com prazer as V. opinioes discordantes desde que corteses.
Com amizade
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Caros Confrades:
Quanto ao casamento do Príncipe das Astúrias, só tenho uma coisas a dizer:
(...)
Maria Teresa
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Maria Teresa
Pelos vistos quanto a este casamento nada tinha a dizer, e ainda bem porque é um assunto que só a SA diz respeito.
Cumprimentos
José Tomaz de Mello Breyner
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Não sei se toda a Espanha concordará consigo...
JSPinto
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Cara Senhora,
"Quanto ao casamento do Príncipe das Astúrias, só tenho uma coisas a dizer:
(...)
Maria Teresa"
Apenas por curiosidade.
Foi censurada nas suas palavras, ou foi mesmo assim?
Cumprimentos
Luis Camizão
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RE: Casamento do Príncipe das Astúrias
Exmo. Senhor
Confesso que, por me ter excedido, fui censurada.
(Acredite, antes de mais, que as minhas palavras, apesar de excessivas, não foram grosseiras e muito menos indecorosas.)
No entanto, apesar de manter a minha opinião pessoal exactamente nos termos em que a proferi, acho que, de facto, (...) é a mais fiel expreesão de tudo o que há para dizer acerca desse assunto.
Para além disso, não concordo - como já foi dito neste forum - que seja um assunto do foro pessoal do Príncipe das Astúrias, mas que, mais que isso, o casamento do herdeiro da coroa é sempre um assunto de Estado.
É, todavia, do Estado espanhol e, aí sim, por ser portuguesa, nacionalista e patriota convicta, e uma vez que tal assunto não tem qualquer reflexo nas relações com o meu país nem tão pouco na política internacional, concordo que não me diga respeito.
Em todo caso, porque a liberdade de consciência é um direito intrínseco à condição humana e porque, por defeito profissional, tenho sempre uma opinião mais ou menos formada acerca de todos os assuntos com que me deparo, a minha opinião é exactamente a mesma e, até mais ver, inalterável.
Claro que com todas as falhas próprias advientes do facto de não ter conhecimento pessoal daquela Exma. Senhora.
Espero tê-lo esclarecido, dentro daquilo que uma mensagem por correio electrónico nos permite, claro está.
Os meus melhores cumprimentos,
Maria Teresa de Antas de Barros
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