ARQUIVO DISTRITAL DE COIMBRA EXISTE?
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ARQUIVO DISTRITAL DE COIMBRA EXISTE?
Eu não consigo mais o registo de nascimento de meu avô Manuel Mendes pela Conservatória de Miranda do Corvo, porque ele nasceu em 13/06/1893. O número do assento dele é 100. Então, em qual Arquivo Distrital devo procurar? o de Coimbra? Qual o endereço? Eu não tenho fontes infelizmente. Muito obrigado pela atenção.
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RE: ARQUIVO DISTRITAL DE COIMBRA EXISTE?
Silvío
O Arquivo da Universidade de Coimbra desempenha também as funções de Arquivo Distrital.
A sua morada é a seguinte:
Rua de S. Pedro nº2
3000-330 Coimbra
Tel. 239859900 e:mail auc@cygnus.ci.uc.pt
Boa sorte
António :-)
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RE: ARQUIVO DISTRITAL DE COIMBRA EXISTE?
Mas tem razão, o arquivo não existe, o que lá está é uma cópia grosseira de um arquivo, e infelizmente usa e abusa de guardar documentos que são NOSSOS. Enfim, males de Coimbra, cidade de doutores
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RE: ARQUIVO DISTRITAL DE COIMBRA EXISTE?
Porém atenção: para além de lhe cobrarem os 1000 escudos da certidão, vão apresentar-lhe + 500 escudos de 1 hora de buscas.Coisas!
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RE: ARQUIVO DISTRITAL DE COIMBRA EXISTE?
Caro Sílvio,
Na sequência das suas dúvidas, e em aditamento ao já carreado para esta página, venho dar-lhe alguma notícia sobre o tão pouco conhecido-frequentado Arquivo da Universidade de Coimbra.
Assim, o seu espólio documental abrange:
Cabido e Mitra da Sé de Coimbra- séc. XV-XIX
Documentos afectos à vida religiosa, culto e administração de bens da diocese de Coimbra
Câmara Eclesiástica - séc. XV-XIX
Documentos referentes a ordenações sacerdotais, processos de casamento, justificações de baptismo...
Colecções Particulares
Adrião Pereira Forjaz de Sampaio
Belisário Pimenta - séc. XIV-XIX
Conde de Arcos - séc. XVII-XIX
João Jardim de Vilhena - séc. XVI-XIX
Salema Garção - séc. XVI-XIX
Mário Monteiro
Eusébio Tamagnini
Martinho da Fonseca
Fausto de Quadros
.................
Governo Civil - séc. XVIII-XX
Instituições Religiosas - séc. XV-XX
Documentação recolhida a quando da extinção das ordens religiosas.
Judicial - séc. XVIII-XX
Notarial - séc. XVI-XX
Documentação dos cartórios notariais do distrito de Coimbra e alguns do distrito de Castelo Branco, Leiria e Santarém.
Paroquial - séc. XV-XX
Do distrito de Coimbra e alguns do distrito de Aveiro.
Pergaminhos - séc. X-XIX
Referentes à Universidade, Sés de Coimbra e de Braga, e a diversos Colégios e Conventos.
Universidade - séc. XVI-XX
Documentos relativos à vida das várias Faculdades, Repartições Universitárias e Património da Universidade de Coimbra.
Vária - séc. XVIII-XX
Referente à Polícia Judiciária, Tribunal do Trabalho e vária dos distritos de Aveiro, Coimbra e Viseu.
Entre as suas muitas publicações, chamo à colação o" Boletim do Arquivo da Universidade de Coimbra".
Ademais, cumpre referir que sempre fui recebido nesta casa com a máxima cortesia, atenção e diligência, não tendo absolutamente nada a apontar ao dito Arquivo.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: ARQUIVO DISTRITAL DE COIMBRA EXISTE?
A cortesia das pessoas que atendem o publico nada tem a ver com a postura do Arquivo.
Jamais em Arquivo algum me apresentaram uma conta de 19.500$00 de buscas. Aliás 1.000$00 por certidão inclui decerto buscas, pois um fotocópia custa cerca de 7$00.
Se por acaso tiver que pesquisar sobre a Madeira, verá o que é um Arquivo que sabe para quem trabalha.
Já fui a vários Arquivos e fui quase sempre tratdo com cortesia, mas no que me senti mais roubado, foi sem duvida nenhuma em Coimbra. Pedi foitocópia de uma inscrição na Universidade e responderam-me "Se tiver informações sobre os pais custa-lhe o mesmo que uma certidão" ou seja 1.000$00. Sabe o que é que isto se chama?
Na Torre do Tombo, em Lisboa, isto é na sede dos arquivos, uma fotocópia de um assento( pode ler certidão) custa no máximo 595$00, sendo 500$00 despessa de microfilmagem, 35$00 por fotograma, e 60$00 por fotocópia, claro está que se forem 2 fotocópias só acresce 95$00.
Na Madeira custa 25$00 a fotocópia
Em Setubal custa 30$00 ou 60$00 a fotocópia
Em Leiria custa 60$00 a fotocópia
Mas Coimbra, sabe-se lá porquê, são 1.000$00 mais despesas de buscas. E pode ter os fundos que as pessoas foram depositando, em nada devería aumentar o preço das fotocópias, sobretudo quando que as pede geralmente está a substituir-se ao estado ao fazer investigação por conta própria!
Eu estimo muito Coimbra, sobretudo porque é a terra que viu nascer a minha mulher e que escolhemos para baptizar o nosso primeiro filho, não sou por esse facto cego. É ABSOLUTAMENTE UM ROUBO INADIMSSIVEL o que o Arquivo faz. Não são gente de bem.
1 pessoa = 1.000$00
pais = 2.000$00 - total 3.000$00
avós = 4.000$00 - total 7.000$00
bisavós = 8.000$00 - total 15.000$00
3avós = 16.000$00 - total 31.000$00
4 avós = 32.000$00 - total 63.000$00
5 avós = 64.000$00 - total 127.000$00
6 avós = 128.000$00 - total 255.000$00
E só estamos a falar num assento que tal mais um casamento e um óbito? 3 x 255.000$00 = 765.000$00
Já pensou nos colaterais?
Qual é o banco que vamos assaltar? Pois com trabalho honesto é dificil fazer investigação!
Não leve a mal o meu desabafo, mas a Universidade de Coimbra abusa.
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RE: ARQUIVO DISTRITAL DE COIMBRA EXISTE?
A todos quantos possa interessar.
Na sequência do cruzamento de mensagens que põe em causa a legalidade da actuação de uma instituição pública, cumpre informar que nos termos do nº 2 do artigo 266º da Constituição da República Portuguesa, passo a citar:
« Os órgãos e agentes administrativos estão subordinados à Constituição e à lei...»
querendo o inscrito significar que os ditos órgãos e agentes só poderão actuar existindo lei habilitante para o efeito e dentro dos limites dessa mesma lei.
Nestes termos, se algum cidadão se sentir lesado nos seus direitos pela prática de uma ilegalidade por parte das aludidas entidades, o caminho que lhe sugiro que siga é o de reclamar junto das ditas entidades, ou propor a acção judicial devida nos competentes Tribunais Administrativos.
Também, ninguém pode pretender hipotecar funcionários públicos na satisfação dos seus interesses privados, sem ter de pagar os correspondentes serviços prestados.
E aqui poderão funcionar vários critérios, como o tempo gasto na busca, o grau de tecnicidade envolvida...
Assim, por exemplo, uma coisa é a busca a documentos do século XVIII outra bem diferente é a busca feita a documentos do século XV ou anteriores, em que se requer profundos conhecimentos de paleografia.
Como quer que seja, o cidadão que se sinta atingido nos seus direitos tem sempre a faculdade de os fazer valer perante as entidades competentes.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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