Escrivão de Banco
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Escrivão de Banco
Caros confrades
O cap.âo João Rodrigues de Negreiros, nat. de Porches e morador em Albufeira e filho do cap.âo Gaspar Rodrigues Negrão, de Porches e de Francisca de Lima, de Albufeira foi "ESCRIVÃO DO BANCO " e bem assim seu avô materno Francisco Martins Calça cc Beatriz Vieira, nats de Albufeira.(Proc. St.Of.º carta de 23.2.1693).
Que atribuições eram as de - Escrivão de Banco ?
Com os melhores cumprimentos.
Rafael Guerreiro
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RE: Escrivão de Banco
Emendo: "Escrivão de Banco" para
ESCRIVÃO DO BANCO
RC
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RE: Escrivão de Banco
Caro Rafael Guerreiro:
De uma "webpage" retirei, em tempos, o seguinte texto:
"No Arquivo da Câmara Municipal do Funchal existe um livro bastante antigo e escrito por um dos melhores caligrafos da época, contendo o regimento e foral da Câmara Municipal de Lisboa, no qual foram sendo introduzidas pouco a pouco certas alterações, algumas das quais constam de notas lançadas nas margens do mesmo livro.
Segundo o referido regimento e foral, a mesa das vereações devia ter dez palmos de longo e seis de ancho, sentando-se os vereadores todos três de «hua parte e despejados com o rosto ao povo». O vereador que ocupava o meio era o encarregado de responder a «todalas partes aquillo que por todos era determinado & acordado», mas este serviço só durava um mês, decorrido o qual outro vereador passava a desempenhar aquelas funções. O escrivão ficava «assentado no banco do topo da mesa» e em frente dele o corregedor, quando ia á Câmara, assim como os juízes do cível, crime, almotacés, procurador da cidade, juiz dos orfãos, etc., etc., quando iam «desembargar os feitos das partes» ou os mandavam chamar. O viador das obras ou contador da cidade, sentava-se, quando ia á Câmara, «no banco & topo do escrivão», não havendo banco «na outra parte da mesa de contra o povo», mas uma grade que não devia ser mais alta que a dita mesa, nem «torvar a vista dos vereadores ao povo»".
Creio que é esclarecedor.
Cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Escrivão de Banco
Caro J. de Castro e Mello Trovisqueira.
Que maravilha de informação: pelo conteúdo e pela sua boa vontade.
Informações, assim, desta natureza, são de enaltecer,satisfazem quem as pediu e enriquecem culturalmente o tópico.
As pessoas que referi, exceptuando Francisco Martins Calça são da minha família.
Os meus melhores cumprimentos e agradecimentos.
Rafael Guerreiro
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