Brazão Garrido
This topic is classified in rooms: Heráldica
Brazão Garrido
será que alguem do forum me consegue enviar para o meu mail o brazão dos "GARRIDO".
RespuestaEnlace directo:
RE: brazão GARRIDO
Caríssimo Paraquedista Garrido!
Aqui vai: GARRIDO, Família espanhola muito antiga. Também existem em Portugal famílias do mesmo apelido sem comunidade de origem, por ele provir de alcunha bastante comum. Em Castelo de Vide houve uns garridos que dizem ser de Espanha, o que é possível pela proximidade de territórios. É, porém, menos provável que o primeiro citado pelos genealogistas fosse senhior da Casa de Garrido e da governança de Castelo de Vide, porquanto era pessoa de condição humilde. Chamava-se este António Gonçalves Garrido e sua mulher Isabel Freire ou Ferreira, e teve diversos filhos, por um dos quais provêm os Garridos da Quinta de Bouça, em Penela, ascendentes dos Coutinhos Garridos.
As armas dos Garridos de Espanha, também usadas em Portugal por um ramo que daquele passou a Trás-os-Montes, são: De ouro, com banda de vermelho, abocada por duas cabeças de serpe de verde, acompanhada por dois lobos rompantes de negro, um em chefe e outro em ponta; bordadura de vermelho, carregada de oito aspas de ouro. Timbre: um lobo do escudo.
Armorial Lusitano, pag. 244/245 - Lisboa, 1961
Bom trabalho
Miguel Angelo M. Boto
Enlace directo:
RE: brazão GARRIDO
Aqui mesmo nesta BD/GP encontra as armas dos Garrido descritas pelo confrade Miguel Botto, perfeitíssimas nos seus esmaltes e metais:
http://genealogia.sapo.pt/familias/fam_brasoes.php?show=g
Encontra igualmente um personagem Garrido, ainda não perfeitamente identificado, mas que é tronco de uma muito interessante família de Coimbra, ligada às principais do Reyno, sequer remotamente:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=192563
Verificará que um neto deste supracitado Garrido, de seu nome José de Mello Coutinho Garrido, descende do 4º Duque de Aveiro, D. Raimundo de Lencastre. Por este, entre outros, do 1º Duque de Torres Novas, dos Duques de Maqueda e Marqueses de Elche, Duques de Nájera, aos Duques de Frias, como aos de Coimbra e de Bragança; aos senhores de Lemos, de Condeixa, aos verdadeiros Tovar, senhores de Berlanga, aos não menos legítimos Mendoças; verdadeiramente Soares de Alvergaria, daqueles que provas não faltam serem descendentes de Paio Delgado…
Enfim, então tudo gente de grande fidalguia e vastíssimas posses, que não precisavam de contar os tostões a partir da 2ª quinzena de cada mês, como o faz a maioria dos descendentes actuais destes, que não tiveram o privilégio de casar com filhas de construtores civis podres de ricos...
Todavia, um descendente actual do acima citado, José Veiga Garrido de Meirelles, é hoje um poderoso industrial de hotelaria, de restauração, sócio maioritário da cadeia “Les Halles” e de uma rede de “Kosherfood”, com estabelecimentos em Nova Iorque, Washington DC e Miami! Verdadeiro exemplo de “self-made man”!
Finalista de Economia, não conseguiu em princípio de 80, aqui no Porto, emprego compatível. Já casado com uma senhora madeirense, conseguiu pela família da mulher emigrar para NYC, onde começou por lavar loiça.
Um acaso fez que o patrão descobrisse os dotes de culinária da mulher, com modestas receitas caseiras que encontraram sucesso na clientela. Sugeriu-lhes um curso rápido de hotelaria/restauração que prontamente fizeram. Fizeram sociedade com esse e com outros depois. Em pouco mais de 20 anos alcançaram verdadeiro e exemplar sucesso!
E como não posso nem devo enfeitar-me com louros alheios, mais acrescento que todos estes informes me foram dados faz meses, pelo meu querido amigo e confrade Nuno Pereira Borrego, genealogista de mérito, autor e co-autor de vasta obra, muito citada nesta imponente BD/Genea.
Que tenha muito sucesso na sua investigação!
M.Magalhães
Enlace directo:
RE: brazão GARRIDO
Caro Manuel Maria Magalhães,
Em grande forma como sempre!
:))))
Um abraço e continuação de Boas Festas
Nuno Rocha Leite
Enlace directo:
RE: brazão GARRIDO
Prezado Miguel Boto:
O que me chamou a atenção na sua informação, foi a referência aos Garrido mais humildes. Meus avós maternos me disseram que parte da família ficou em Portugal e os demais vieram para o Brasil.
O bisavô de meu pai, chamava-se JOAQUIM PALOMINO GARRIDO, e o avô HILARIO MACHADO GORDO, e a AVÓ JOANA MACHADO GORDO. A mãe do meu pai (minha avó) chamava-se FRANCISCA PALOMINO GARRIDO.
O Avõ de meu pai era alfaiate mas exercia algum cargo no Cartório de Registro Civil, em Caceres, Espanha. Minha avó tinha uma irmã de nome MARIANA e um irmão chamado Alonzo ou Alonso. Eles embarcaram em Postugal, por volta de 1880.
Também moraram em Santa Cruz de Pao e Agua, que era um lugarejo de Caceres. Havia parentes distantes em Salamanca, todos humildes.
Talvez, pelo seu conhecimento no assunto genealogia, possa me ajudar a tentar descobrir meus ancestrais espanhois. Esse era um desejo do meu pai, infelizmente, já falecido, porém, prometi a ele em leito de morte, que continuaria a pesquisa.
Um fraterno abraço,
Sávio Roberto Moreira Gomes
Enlace directo:
RE: GARRIDO
Meus caros
Além do que já aqui ficou dito pelos demais confrades, deixo o seguinte, com a devida vénia transcrito de um site espanhol, sobre os Garrido de Espanha (de onde provêm os de Castelo de Vide, que são os mesmos de Penela = Coutinho Garrido) e também do Novo Mundo:
GARRIDO
Definición de Garrido
Como advertência preliminar convendrá informar que Garrido es una voz castellana, que equivale a los calificativos de hermoso, gallardo, lozano, etc. etc. tal y como aparece en la “Crónica General”, escrita por orden del rey don Alfonso XI, en la cual se lee que, don Tello Alonso perdió en una batalla hasta doscientos caballeros “garridos”.
Es indudable que el linaje Garrido es uno de los más antiguos de España. Don Antonio de Barahona, acreditado autor genealogista, al que nombra Argote de Molina en su obra “Nobleza de Andalucía” , ya lo cita, asi como otros muchos autores, en particular Franckenau en “Bibliotheca Hispánica” . Barahona tiene fama de genealogista serio, por lo que no es aventurado conceder absoluto crédito a los informes que facilita sobre el linaje Garrido. Para mayor garantía, habrá que decir que fue sobrino del insigne poeta heráldico don Pedro de Gracia Dei y que escribió un “Nobiliario General” al que tituló “Vergel de la Nobleza” y otro particular dedicado a los linajes de Baeza.
Pues bien, al autor anteriormente citado, escribió sobre don Martín Sánchez de Jodar, chantre de Baeza en el año de 1.499, a quien dirigió una epístola sobre los linajes de aquella ciudad y dice: que en la famosa batalla del Salado, que fue en el año 1.340, se encontró cierto hijodalgo llamado de apellido de Dios Ayuda, con siete hijos suyos, y que llevando sus armas ensangrentadas, pasaron por delante del rey don Alfonso XI, quien al verlos le dijo al padre: “Garridos hijos llevas” refiriéndose a la apostura y gallardía de los citados siete hijos, y que de ahí se les quedó el apellido.
Y se dice también que, el citado rey, para honrarlos, les concedió la orden de la Banda y que desde entonces ha brillado este apellido en la historia de España siendo muchos los varones eminentes que lo han llevado, ilustrado y enaltecido. Sigue contando, el citado cronista, que merece particular memoria Esteban Garrido, cabo de armas del citado rey Alfonso, por las hazañas que realizó, entre las que merece destacarse el que hallándose solo y rodeado de moros que lo asedebiaban con sus armas y pareciendo su fin cercano, no fue así, porque en lugar de atemorizarse, dando su muerte por segura, se envalentonó y cargó sobre ellos, matando a dos y abriendóse camino, manteniendo a raya a los que le trataban de cercarlo nuevamente, de modo que los sarracenos, atemorizados ante tanta bravura, optaron por dejarlo, retirándose en desorden. Por dicha acción, fue premiado por el rey que le otorgó privilegios para él y sus sucesores. El nieto de este caballero se llamó don Rodrigo Garrido: desde un comienzo unió su destino al de don Enrique de Trastamara, el hermano bastardo del rey de Castilla, don Pedro I, tomando parte en cuantas batallas riñeron ambos hermanos.
En la batalla de Nájera, perdida por el de Trastamara, gracias a la superioridad de las hueste del rey castellano, eficazmente apoyadas por las tropas inglesas del Principe Negro, hijo del rey de Inglaterra, en la cual los arqueros británicos causaron el desconcierto en las filas del bastardo, don Rodrigo Garrido, hizo prodigios de valor, lo que no lo impidió de caer prisionero del rey Pedro I. Sea porque éste se apiedó de él, sea porque no considerase oportuna su muerte, perdonó su vida y lo que es más estraño, lo dejó en libertad. Apenas se vio libre, don Rodrigo Garrido se apresuró a pasar a Francia uniéndose al de Trastamara que se hallaba ocupado reclutando tropas mercenarias en dicho país para volver sobre Castilla, dado que no se daba por vencido en la lucha contra su hermanastro el rey castellano.
En los campos de Montiel, con ocasión de haber cercado las huestes de Trastamara al rey Pedro y atraído éste que fue, a la trampa preparada por el mercenario francés Beltrán Duguesclin, y en donde halló alevosa muerte Pedro, éste caballero, don Rodrigo Garrido, mostró su disgusto ante su señor, el de Trastamara, alegando que la acción llevada a cabo no era de caballeros y que ni uno solo nacido en España la hubiera llevado a cabo, por lo que él se enjuiciaba inocente de la traición cometida por el francés Duguesclin. A pesar de lo anterior, el de Trastamara, una vez coronado rey no se lo tomó en cuenta y lo tuvo como uno de los principales hijosdalgo de su corte. Más tarde, ya durante el reinado de los Reyes Católicos floreció Sancho Sanchez Garrido que, por los servicios prestados a estes soberanos, fue caballero de la Espuela Dorada.
En la conquista de Granada participó activamente, hasta el punto que tales fueron sus hazañas y muestras de valor dadas en las batallas previas a la ocupación de esta ciudad, que una vez que la misma fue ocupada, los Reyes Católicos premiaron la fidelidad del citado caballero incluyéndole en el repartimiento de tierras, con lo cual entró en posesión de ricas heredades, al tiempo que, por privilegio real, quedaba exento para él y sus sucesores del pago de determinados impuestos, entre ellos aquél que llevaba como título “el de pechar”.
Una vez descubierto el Nuevo Mundo por Cristóbal Colón, fueron muchos los de este linaje que pasaron a las denominadas Indias, donde se hallaron presentes desde el primer día de su descubrimiento. Núñez Garrido estuvo con don Hernán Cortés en la conquista de Méjico, tomando parte en cuantos combates se llevaron a cabo hasta la total pacificación del país. Una vez que esto sucedió, decidió establecerse en la ciudad de Méjico, donde fundó familia y dejó numerosos descendientes.
Otro Garrido, en este caso Alvar Garrido, fue compañero de Diego de Almagro y tomó parte en la conquista del Perú. Más tarde, enemistado con Almagro, se pasó al bando de los Pizarro, aunque parece ser que no tuvo responsabilidad alguna en el ajusticiamiento de su antiguo jefe, ordenado por Hernando Pizarro. Con Valdivia estuvo Juan de Dios Garrido, que tomó parte en la conquista de Chile, combatiendo contra los araucanos acaudillados por el jefe Caupolican. Al igual que aquel de su apellido en Méjico, este conquistador, se estableció en Santiago, donde asimismo procedió a fundar familia.
Com armas traen: Escudo de oro y una banda de gules com dragantes de sinople, acompañada de dos lobos de sable uno a cada lado. Bordura de gules con ocho aspas de oro.
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
Enlace directo:
Forum messages ordered by date
El tiempo se muestra en GMT. Hora actual: 14 nov 2024, 21:54.