Família: Mascarenhas
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Família: Mascarenhas
Caros colegas
Preciso de saber a ascendencia de D.Manuel de Mascarenhas,
senhor do Rosmaninhal, casado com D.Francisca de Ataíde.
Acradecia imenso a vossa colaboração.
Cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Artur Camisão Soares
D. Manuel Mascarenhas está no Felgueiras Gayo ttº §7 N11. Amenos que alguém tenha algo contra o que está escrito neste §, julgo que tem aqui uma boa base de trabalho.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Família: Mascarenhas
Caros colegas
Podem-me dizer algo sobre a ascendência de Teresa Correia, mulher de Martim Vaz de Mascarenhas, o primeiro Mascarenhas documentado?
Já agora, o Armorial Lusitano começa a família Mascarenhas com Estevão Rodrigues, senhor do lugar de Mascarenhas, no julgado de Mirandela, e seu pimeiro povoador, contemporâneo de D.Sancho I. Terá casado com Urraca Anes, de quem teve Lourenço Esteves Mascarenhas, senhor de Mascarenhas, pai de Afonso Mascarenhas, senhor do mesmo lugar, e pai de Martim Vaz Mascarenhas.
O Armorial "diz" que alguns genealogistas, fazem começar a família em Martim Vaz Mascarenhas ou em seu filho Fernão Martins; como é o caso, do falecido Marquês de Abrantes, D.Luís de Lancastre e Távora.
Gostava de saber a vossa opinião sobre as supracitadas questões.
Melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Família: Mascarenhas
[EMENDA]
Onde se lê Teresa Correia: deve-se ler Isabel Correia.
Artur Camisão Soares
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RE: Família: Mascarenhas
Caros participantes do Fórum (e em especial Artur Camisão Soares):
Também eu tenho ascendência Mascarenhas, pelo que este tópico me interessa muito.
Por um lado, descendo dos Figueiredo Mascarenhas de Faro, que foram estudados pelo Visconde de Sanches de Baena no livro "Famílias Nobres do Algarve". Sanches de Baena apresenta a seguinte linha:
1. Martim Vaz Mascarenhas cc N...
2. Fernão Martins Mascarenhas cc D. Beatriz Rodrigues
3. Martim Vaz Mascarenhas cc D. Isabel Correia
4. Nuno Vaz Mascarenhas cc D. Isabel Varela
5. Afonso Vaz Mascarenhas cc. D. Filipa Teixeira
6. Manuel Mascarenhas cc D. Isabel Correia
De Manuel Mascarenhas e D. Isabel Correia serão filhos entre outros Gaspar de Figueiredo Mascarenhas, alcaide-mor de Faro, e D. Inês de Figueiredo Mascarenhas. Sanches de Baena entronca todos os ramos de Figueiredo Mascarenhas num destes dois irmãos (os meus entroncam em Gaspar).
No essencial, os números 1 a 6 correspondem ao apresentado em outras obras, pelo que aceitarei esta linha como boa. A ligação aos Figueiredo Mascarenhas, porém, não a vi senão no livro de Sanches de Baena, já que até agora não conheço nenhum outro estudo da ascendência deste ramo dos Mascarenhas. Desde já agradeço quaisquer elementos que possam comprovar (ou desmentir) esta ascendência.
Por outro lado, sou ainda descendente dos Mascarenhas (sem Figueiredo) de Castro Marim. Tanto quanto sei, esta família já estava estabelecida na referida localidade antes da chegada dos Figueiredo Mascarenhas, que ocorreu em 1696. Nas gerações mais antigas de que tenho conhecimento, os membros desta família usaram Rodrigues Mascarenhas e Martins Mascarenhas. Os primeiros são:
1. João Rodrigues Mascarenhas casou com Maria Fernandes. Tiveram:
2. José Rodrigues Mascarenhas, natural de Castro Marim (referido uma vez como natural de Faro). Casou em 1726 com Catarina Lopes.
2. Domingos Martins Mascarenhas, natural de Castro Marim. Casou com Isabel Lopes (que não era irmã de Catarina Lopes).
Por curiosidade, posso informar que destes Mascarenhas descendem os Gusmão Correia Arouca, de Lisboa, que recentemente abordei em outro tópico.
Agradeço desde já qualquer informação relativa a estes meus parentes.
Obrigado pela atenção.
Rui Pereira
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Rui Pereira
Obrigado pela sua pronta resposta. Quando tiver dados relevantes, não hesitarei em lhos comunicar.
Um abraço
Artur Camisão Soares
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Rui Pereira
Na sua resposta refere um livro sobre familias do Algarve, e penso que me poderá ajudar sobre a familia da minha avó materna que era do Algarve e sobre quem tenho muito poucos elementos. Seu nome era Maria Marta Vilalobos de Aguiar Tavares de Cabreira Assunção. Será que dispõe de alguns elementos que me possa fornecer.
Cumprimentos
José Tomáz de Mello Breyner
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RE: Família: Mascarenhas
Caro José Tomáz de Mello Breyner:
Infelizmente não tenho informações concretas sobre a família de sua avó.
O livro que anteriormente referi, "Famílias Nobres do Algarve", é de cerca de 1900. Não tenho esta obra (consultei-a na Biblioteca Nacional), pelo que não lhe posso dizer se lá constam os antepassados da sua avó.
O apelido Cabreira é o de uma das famílias da governança de Castro Marim, onde se encontra pelo menos desde 1710. Também em Tavira se encontra este apelido pelo menos desde inícios do século XIX (a esta família pertencia Tomás Cabreira). Não sei se os Cabreiras de Tavira vieram de Castro Marim. Por outro lado, o avô paterno de Tomás Cabreira, que tinha o mesmo nome, teve o título (miguelista) de Conde de Lagos. Não sei qual seria a sua relação com esta localidade.
O apelido Vilalobos existe em Tavira pelo menos desde 1791, ano em que nasceu nesta cidade o Tenente-Coronel José Joaquim Vilalobos. O apelido veio do seu avô paterno, que era natural de Lagos tal como o pai de JJV.
Dos apelidos Aguiar e Tavares tenho uma ou outra referência dispersa, creio que sem grande significado.
Para já, é tudo o que lhe posso dizer. Se me souber precisar a naturalidade da sua avó, e/ou indicar os nomes de alguns ascendentes, talvez seja possível adiantar-lhe algo mais.
Espero que esta informação lhe seja útil.
Rui Pereira
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Artur Camisão Soares
Felgueiras Gayo faz o início tal como transcrito no “Armorial Lusitano” e aqui exposto por si. Não indica é a m.er de Martim Vaz Mascarenhas, pelo que não sei quem é essa Isabel Correia.
Martim Vaz Mascarenhas, aparece como pai de, entre outros:
- Fernão Martins Mascarenhas cc D. Filipa. Tiveram, entre outros:
- Martim Vaz Mascarenhas cc D. Isabel Correia, com a descendência descrita por Rui Pereira (não haverá confusão com esta Isabel Correia?)
- Nuno Vaz Mascarenhas, que segue.
- Nuno Vaz Mascarenhas cc Catarina Ataíde. Tiveram, entre outros:
- D. Fernão Martins Mascarenhas cc Violante Henriques. Tiveram, entre outros:
- (§7) D. Manuel Mascarenhas cc Leonor ou Luísa Henriques. Tiveram, entre outros:
- D. Fernão Mascarenhas cc Filipa da Silva. Tiveram, entre outros:
- D. Manuel Mascarenhas cc Francisca de Ataíde, os da sua 1ª mensagem.
Relativamente aos expostos por Rui Pereira, Gayo trá-los no §11 e §15. Não dá é os filhos Gaspar e Inês, mas naturalmente pode ser falha do autor.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Vasco Jácome
Estava-me a referir a Isabel Correia, que foi casada com Martim Vaz Mascarenhas. Este, era irmão de Nuno Vaz Mascarenhas que se casou com Catarina de Ataíde. Por este lado, sou descendente de Nuno Vaz Mascarenhas: estou a falar dos Mascarenhas do Rosmaninhal, que vieram a dar origem aos Condes da Torre.
Um abraço
Artur Camisão Soares
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Vasco Jácome:
Muito obrigado pelas suas informações.
Relativamente à ascendência dos Figueiredos Mascarenhas, posso acrescentar que na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira o artigo sobre o alcaide-mor Gaspar de Figueiredo Mascarenhas inclui alguns comentários sobre a sua ascendência que nos podem levar numa direcção diferente. O autor sugere que Gaspar poderá ter sucedido na alcaidaria-mor aos Barretos por ser um seu parente relativamente próximo, e associa o apelido Figueiredo a Aires Gonçalves de Figueiredo, que esteve na conquista de Ceuta. Não chega, no entanto, a construir uma linha alternativa à apresentada por Sanches de Baena.
Obrigado pela atenção.
Rui Pereira
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Rui Pereira :
se bem que o livro de Sanches de Baêna seja uma referência relativamente a famílias nobres do Algarve tem alguns enganos e principalmente muitas omissões não só no que toca ás famílias nele mencionadas e certas ligações com outras famílias no Algarve como ignora descaradamente a grande maioria das famílias nobres daquela região, talvez pelo facto de não lhe interessar mencioná-las pois não tinha quaisquer ligações familiares.
O problema desta obra reside no facto de ter introduzido a idéia errada de que familias nobres no Algarve são só as que vêm lá mencionadas o que como sabe certamente está totalmente errado.
Aconselho pois vivamente ás pessoas que fazem pesquisa de famílias desta região não tomarem como certas as informações dadas na obra mas apenas que as utilizem como pistas e que têm que ser confirmadas.
cumprimentos,
Miguel Cabrita Matias
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Miguel Cabrita Matias:
É evidente que o livro "Famílias Nobres do Algarve" não é exaustivo, nem eu o apresentei como tal. De facto, como ambos sabemos, muitas famílias da governança não aparecem lá. O que estava em causa neste tópico era porém a família Mascarenhas que é exactamente uma das mais tratadas na obra. Posso dizer-lhe que do que pude confirmar por registos paroquiais, mercês, etc. relativos aos meus familiares os dados apresentados por Sanches de Baena se revelaram geralmente correctos.
Claro que não sigo Sanches de Baena - nem nenhum outro autor - cegamente. Se assim não fosse já teria dado por concluída a investigação relativa à ascendência dos meus Figueiredo Mascarenhas. Ora, pelo contrário, continuo a procurar confirmação dos dados.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Artur Camisão Soares
Essa Isabel Correia está no Felgueiras Gayo ttº de Correias §10(1) com o N11, nos Srs. da Torre de Murta. Segundo esse autor a sua ascendência será, a começar no §1:
I D. Payo Ramiro
II D. Soeiro Paes Correia cc D. Urraca Hueriz
III D. Payo Soares Correia c 2ª vez c D. Maria Gomes da Silva
IV Pedro Paes Correia cc D. Dordia Paes de Aguiar
V Payo Correia cc D. Maria Mendes de Melo
VI Afonso Correia cc D. Brites Martins da Cunha
VII Fernando Afonso Correia cc D. Leonor Anes da Cunha
VIII Gonçalo Correia c 2ª vez c D. Branca de Pinho Botelho
IX Martim Correia (§9), 1º Sr. da Torre de Murta, etc, cc D. Leonor da Silva. Tiveram:
X (1) Henrique Correia da Silva cc D. Joana de Sousa CG
X (2) D. Isabel Correia cc Martim Vaz Mascarenhas CG no ttº de Mascarenhas §11 N7.
Manuel de Sousa da Silva refere os pais de D. Isabel no Vol. pg 488, §6 do seu ttº de Correias (17). E digo os pais, porque ao casal só dá o filho Henrique. Além deste facto, não há grandes diferenças entre os 2 autores, apenas Sousa da Silva diz que a m.er de Afonso Correia era Maria Martins da Cunha e com outra ascendência.
O grande problema desta genealogia é quando a comparamos com a obra LMP de José Pizarro, que anuncia diferenças significativas e me lança sérias dúvidas em toda esta questão dos Correia. De tal forma, que vou lançar um tópico sobre o assunto para o qual desde já chamo a sua atenção.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Família: Mascarenhas
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 18.11.2001 – 14:20
Caro debatedores das origens dos Mascarenhas,
TUDO MUITO NEBULOSO
Quer parecer que tudo tem início no Livro das Inquirições de D. Afonso III, quando se tratou das terrras de Traz os Montes, comarca de Miranda, onde se registra uma Memória, na qual consta que o rei D. Sancho I [1185-1211] deu a vila de Mascarenhas ao nosso tão conhecido Estevão Rodrigues, conforme se encontra dito na « Nobiliarchia Portuguesa », fls. 302, e por não se ter maiores informações deste fidalgo, com relação a sua ascendência, ficou registrado que seria este o fundador desta família.
O Marquês de Montebello Félix Machado da Silva Castro e Vasconcelos [1595–1662], em suas « NOTAS AO NOBILIÁRIO DO CONDE D. PEDRO, CONDE DE BARCELOS » - impressa em Madrid, no ano de 1646, plana 557, diz que há opinião de que os Mascarenhas descendem de D. Gueda, do qual o Conde D. Pedro trata na plana 162 – no entanto, nenhum dos dois diz como.
Freire Montarroyo, que também deixou diversas notas genealógicas sobre famílias lusos-brasileiras, cujas fontes em que bebeu, até hoje me enlouquecem, em suas notas ao mesmo Nobiliário do Conde D. Pedro, diz que Estevão Rodrigues foi filho de Ruy Mendes de Bragança, neto de D. Mem Fernandes Bragança, bisneto de D. Fernando Mendes, o Velho de Bragança, e terceiro neto de D. Mendo Alão de Bragança.
D. Antonio caetano de Souza, ao falar dos Mascarenhas - « huma das illustres do Reyno » sobre a sua origem afirma
« que já no Reyno del Rey D. Sancho I de Portugal se acha Estevão Rodrigues, Senhor do lugar de Mascarenhas na Provincia da Beira, por mercê do dito Rey. Deste logo tomarão o appelido os seus descendentes, como nquelles tempos se costumava. Fiy um dos primeiros cavalleiros, que o acompanharão nas conquistas contra os Mouros, achando-se no ano de 1206 na tomada de Elvas, e Torres Novas. »
Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário, aponta como neto do dito Estevão Rodrigues, um tal Afonso Lourenço Mascarenhas, que no tempo de D. Diniz [1279-1325], segundo outros, possuía com outros Fidalgos a aldeia de Mascarenhas, que havia sido de seu avô Estevão GAGO (?), conforme escreve Frei Francisco Brandão, na V Parte da sua « Monarchia Lusitana », Livro 17, cap. 1.º, fls. 173, e no Apêndice da mesma Monarchia, fls. 323, e transcreve uma escritura de composição sobre uma contenda que houve entre D. Diniz e os fidalgos de Mascarenhas. De um lado estavam alguns cavaleiros, entre eles o citado Afonso Lourenço, cavaleiro de Mascarenhas.
Felgueiras Gayo, informa ser este Afonso Lourenço, cavaleiro de Mascarenhas, filho de Lourenço Esteves Mascarenhas, o que já dizia, quase cem anos antes dele, D. Antonio Caetano de Souza, ao falar do princípio desta família, em Estevão Rodrigues, conforme disse acima. Continua Caetano de Souza:
« Teve por filho Lourencó Esteves Mascarenhas, Senhor da mesma Terra, pay de Affonso Lourenço Mascarenhas, que teve o mesmo Senhorio, e de outras terras, de quem foy filho Affonso Mascarenhas, Vassallo del Rey D. Fernando, que era dignidade, que naquelles tempos gozarão os mayores senhores, de quem, conforme opibnião dos mais insignees Genealogistas, parece foi filho Martim Vaz Mascarenhas »
Assim, entre D. Gueda, Braganças e Gagos, há muita confusão entre os que escreveram sobre a origem desta famílias.
Quanto a Martim Vaz Mascarenhas, a quem Felgueiras Gayo, no § 1, N 5, segue os genealogistas que lhe antecederam, dando como filho de Afonso Mascarenhas, difere, para ampliar toda esta confusão, de Diogo Rangel de Macedo, que o dá, com certa dúvida, como filho de Alvaro Mascarenhas, um dos 4 cavaleiros que se acharam com o Infante D. Henrique, na tomada de Ceuta, e que vai citado em Gayo, como filho deste Martim Vaz (e não pai).
Martim Vaz, foi vassalo de D. joão I, que lhe coutou uma herdade na Cidade de Évora.
Já o citado Freire Montarroyo, grande genealogista do século XVII-XVIII, e descendente destes mesmos Mascarenhas, diz que este Martim Vaz Mascarenhas foi filho de Vasco Martins Leitão e de sua esposa Maria Coutinho. Esta informação me fez procurar o que diz Felgueiras Gayo, e já esperava, Gayo, em alguns casos, qando se trata de tempos obscuros, acaba tendo duas ou mais opiniões, bsata olhar com cuidado as origens das diversas famílias de que trata. Nos Leitão, Felgueiras Gayo, § 2, n 5, escreve – Vasco Martins Leitão, Alcaide Mor de Port.e, foi casado a primeira vez com D. maria Coutinho, filha de Fernando Affonso Mascarenhas. Tiveram dois filhos, entre eles, continua Gayo – Martim Vaz Mascarenhas, Progenitor dos Mascarenhas na oppinião de alguns – o que ele desconsidera quando trata dos Mascarenhas.
Ainda Gayo, quando fala dos Mascarenhas, ignora a existencia do tal Fernando Affonso Mascarenhas que, segundo pude coletar, serviu ao Rei D. João I [1385-1433] contra Portugal, o que o levou a perder os bens que possuía em Besteiros, que foram repassados, por mercê do mesmo Rei de Portugal, no ano de 1384, à João Homem. Perdeu, ainda, outros bens que possuía na Beira, os quais o mesmo D. João I, por mercê de 15.09.1384, repassou-os para fernão Alvares, escudeiro do Conde de Neiva.
O patronímico deste Fernão, sugere, conforme o costume de época, que seja filho de algum *Afonso Mascarenhas – nomes do pai e do avô de Martim Vaz, segundi Gayo.
Para piorar ainda mais esta situação, Carvalho, em sua Corographia, Tomo II, pág. 42, diz que Martim Vaz Mascarenhas é dado como filho de Fernão Martins Mascarenhas e neto de Estevão Rodrigues Mascarenhas, povoador do lugar de Mascarenhas – o que me parece haver erros grosseiros, tanto pela cronologia, como pelos patronímicos. Para o costume de época, Martim seria filho de um Vasco, e o dito Fernão Martins, filho de um Martim, e não de um Estevão.
Martim Vaz Mascarenhas (n 5 de Gayo) - também citado por D. Antonio Caetano de Souza, como filho de Affonso Lourenço e pay de Fernão Martins Mascarenhas
Também vem citado por Sanches de Baena, na Parte Segunda de suas Famílias Nobres do Algarve, e diz: -
- « é o primeiro d’esta família, de quem se encontra comprovada notícia. Diz-se que era natural de Evora, onde vivera, mais affirma Porto-Carrero que nascera em Loulé. Viveu no tempo dos reis D. Fernando e D. João I, sendo este monarcha o que lhe coutara, em 21.03.1421, a herdade da Capitôa no dstricto de Évora. Não se sabe, ao certo, com quem tivesse sido casado »
Foi natural de Évora, vassalo de D. Fernando [1367-1383], que lhe coutou a herdade da Capitoa na terra de Évora, que foi de Rui Vasques, escudeiro da dita Cidade, por Carta dada em Évora, a 12.01.1369, Livro dos Registros, fls. 35 – a data acima, com a fonte, Livro e fo;há, difere da apresentada por Sanches de Baena.
Pai de (entre outros):
I – Fernão Martins Mascarenhas (N 6, de Gayo) – também citdo por D. Antonio Caetano de Souza como o progenitor de todos os Mascarenhas, filho de Martim Vaz Mascarenhas e avô de D. Fernão Martins Mascarenhas. Fidalgo e Criado do Infante D. João, filho do Rei D. João I.
Comendador Mor de Almodovar da Ordem de São Tiago, no tempo do rei D. Afonso V [1438-1481]. Capitão da Guarda do Rei D. João II, quando este ainda era príncipe. Achou-se na batalha de Touro.
Casado com Felipa. Sanches de Baena, na Parte Segunda de suas Famílias Nobres do Algarve, diz ter sido casado com Beatriz Rodrigues, segundo constava de uma escritura de venda da quinta da Cançada, na qual venda figura a dita D. Beatriz Rodrigues e seu marido na qualidade de vendedor da referida quinta, por mil reaes brancos, a um Anes Patrão.
Pais de (entre outros):
II – Nuno Vaz Mascarenhas – que segue
II – Martim Vaz Mascasrenhas – adiante, § 2
II – Nuno Vaz Mascarenhas (N 7 de Gayo), Comendador de Almodovar, na Ordem de Santiago. Instituiu o Morgado de Proches. Fidalgo da Casa do Rei D. João II [1481-1495]. O Rei D. Manoel [495-1521], quando ainda Duque, lhe deu 2$ coroas, segundo consta do Livro 1.º dos Misticos, fls. 153, por Carta dada em Santiago, a 27.07.1485. Casado com Catarina de Atayde – que Sanches de Baena, na Parte Segunda de suas Famílias Nobres do Algarve, chama de Constança de Ataíde.
Pais de (entre outros):
III – D. Fernão Martins Mascarenhas (N 8 de Gayo) – também citado por D. Antonio caetano de Souza, como « Capitão dos Ginetes da Guarda del Rey D. João II, e del Rey D. Manoel. Comendador de Almodovar e de Mértola, na Ordem de Santiago, Senhor de Lavra, e Estepa »
Foi o primeiro desta família que teve a mercê de DOM. Fidalgo muito valido de D. João II [1481-1495]. Foi um dos fidalgos que entraram nas justas que se fizeram nas festas do príncipe D. Afonso, filho do Rei D. João II.
Acompanhou o dito Rei D. João II, quando a 22.08.1484 foi a Setúbal, e ali matou a punhaladas ao Duque de Vizeu, D. Diogo.
Achou-se em 1488, ao lado de D. João II, quando com 30 caravelas e cerca de 100 homens fidalgos de cavalo, e cavaleiros de sua guarda real, em África fizeram uma grande cavalgada, no Campo de Alcácer Quibir, cativando muitos mouros, ouro, prata, gado, etc.
D. Manoel lhe fez mercê e a seus filhos para trazer bandeira quadrada com 102.864 reys de assentamento por Carta dada em Montemor-o-Novo, de 08.02.1496, registrada no Livro 4.º, dos Místicos, fls. 38.
Alcaide-Mor de Monte Mor-o-Novo. Alcaide-Mor de Alcacer do Sal.
Quanto a ser Capitão de Gienetes do Rei D. João II, informa Pinho Leal, em seu monumental Dicionário – Portugal Antogo e Moderno, volume 3.º, verbete Évora (pág. 107):
« Foi em Évora que se creou pela primeira vez o officio de meirinho-mor, e que se instituiram as guardas reaes dos ginetes e alabardeiros, e foi seu primeiro capitão o eborense Fernão Martins Mascarenhas »
Informa Sanches de Baena, na Parte Segunda de suas Famílias Nobres do Algarve, estar sepultado na capella do Mosteiro de Nossa Senhora de Évora, e diz o letreiro da sua sepultura:
« Aqui jaz o magnifico D. Fernão Martins Mascarenhas, Capitão Mór dos ginetes de El-Rey D. João 2.º e de El-Rei D. Manoel 1.º, e do seu conselho, alcaide-mor de montemór-o-Novo e de Alcacer do Sal. Senhor de Lavre, Commendador da Commenda-Mor de Mertola e da de Almodovar, varão muy esforçado, e seus feitos foram dignos de grande memoria. Falleceu em Almodovar em 13 de Abril de 1... »
Foi casado, primeiro, com D. Violante de Castro, casamento este anulado por razões de parentesco, filha de D. Alvaro Vaz de Almada, conde de Abranches.
Foi casado, segundo, com Vioante Henriques, filha de Fernão da Silveira. Este segundo casamento é confirmado por D. Antonio Caetano de Souza, que diz:
« casou com D. Violante Henriques, filha do Regedor Fernão da Sylveira, e delle são descendentes os Condes de Santa Cruz, Marquezes de Gouvea, em que se conserva a Primogenitura da família Mascarenhas, os Condes de Óbidos, Marqueses de Fonteira, Condes da Torre, Coculim, Sandomil, e outras casas também grandes, que já não existem »
Pais de (entre outros):
IV – Manoel de Mascarenhas – que foi motivo da pergunta do Sr. Artur Camisão Soares, e que se encontra em Felgueiras Gayo, § 11, N. 7, conforme lhe indicou o Sr. Vasco Jácome.
Formou o ramo da Casa da Fronteira.
Comendador de Rosminhal, na Ordem de Cristo.
Governador de Arzila (África), onde faleceu.
§ 2
II – Martim Vaz Mascasrenhas – o velho, citado acima (§ 11, N 7, de Felgueiras Gayo) – também motivo de debates por parte do Sr, Artur Camisão Soares, que não é o primeiro Mascarenhas documentado. Também indicado como ancestral dos Figueiredo Mascarenhas, por Rui Pereira, baseado na obra de Sanches de baena.
Comendador de Ajustrel na Ordem de Santiago.
Sobre Martim Vaz, Informa Sanches de Baena, na Parte Segunda de suas Famílias Nobres do Algarve:
« ... a quem o rei D. Affonso V, em 1463, confirmou a herdade e couto de Enxarrama. Viveu em Alcochete, onde com sua mulher instituiram um morgado, da terça de ambos, no anno de 1477, a 3 de março, confirmado pelo diro rei a 17 de fevereiro de 1488. Foi commendador de Aljustrel na ordem de S. Thiago»
Casado com Isabel Barba, que Sanches de Baena e Felgueiras Gayo dão como filha de Martim Correia e Leonor da Silva, nos remetendo ao título dos Correia, § 9, N. 10, e que, outros dizem ser filha de Rui Barba Correia e de Maria de Vera Mexia.
Levando em conta esta informação sobre os pais de Isabel Correia, mais uma vez fui checar em Felgeiras Gayo, se o ilustre genealogista continua apresentando diversas origens para uma mesma família, em locais diferentes da sua obra, quando se trata daqueles tempos obscuros.
Não deu outro. Me perdoem os admradres de felgueiras Gayo – e sou um deles – mas nosso amigo gostava de nos enganar, criando várias versões, em locais diferentes. Há que se ter cuidado com Gayo, quando se trata da Idade Média.
No título Barba, § 1, N. 4, aparece em Felgueiras Gayo Ruy Barba, Senhor da Casa de seu pai e teve o Castelo de Leiria, pelo Marquês de Vila Real. crescento, foi o 3.º Senhor do Morgado da Romeira. Do seu primeiro casamento com Ignes ou Maria de Vera, teve dois filhos, entre eles:
- D. Izabel Cor.ª c.c. Martim Vaz Mascarenhas, Com.or de Aljustrel f.º de Fernão Mz Mascarenhas no tt.º de Mascarenhas § ... N ... C.g.
- Este é o nosso Gayo.
Pais de (entre outros):
III – Nuno Vaz Mascarenhas (§ 15 N 8, de Gayo e 4 de Sanches de Baena) – fidalgo da casa do Duque de Vizeu e em 1432 escrivão do Almoxerifado de Faro. Casado com Isabel ou Maria Varella, que teve vinte mil réis de tença e filha do Dr. Pedro Varela, corregedor do crime e da corte e casa – outros dizem ser filha do Corregedor Diogo Varela, a quem outros chamam de Rodrigo, e outros de Payo.
Pais de (entre outros):
IV – Afonso Vaz Mascarenhas (§ 15 N 9, de Gayo e 5 de Sanches de Baena) – fidalgo escudeiro e cavaleiro do conselho do rei D. Manoel. Casado com felipa Teixeira, filha bastarda de Pedro Annes, conego e Tesoureiro-Mor da Sé de Coimbra.
Pais de (entre outros):
V – Manoel Mascarenhas (§ 15 N 109, de Gayo e 6 de Sanches de Baena), Capitão-mor de Faro e fidalgo cavaleiro – que é motivo de estudo por parte do Sr. Rui Pereira, dado como o patriarca dos Figueiredo Mascarenhas, por seu casamento, em Alcochete, com Isabel Correia, filha de Gomes de Figueiredo, Cavaleiro honrado de Alcochete, escudeiro fidalgo de D. João II, provedor de Evora, e de Leonor Corrêa de Melo, senhora de um morgado em Beja.
Pais de:
VI – Nuno Mascarenhas de Figueiredo – Citado por Sanches de Baena (7) e por Gayo, N 11, § 15.
VI – Lourenço de Figueiredo Mascarenhas – Citado somente por Sanches de Baena (7)
VI – Gaspar de Figueiredo Mascarenhas – Citado somente por Sanches de Baena (7), que segue sua descendência.
VI – Belchior de Figueiredo Mascarenhas – Citado somente por Sanches de Baena (7)
VI – Maria Mascarenhas – Citado por Sanches de Baena (7) e por Gayo, N 11, § 15.
VI – Inês de Figueiredo Mascarenhas – Citado somente por Sanches de Baena (7), que segue sua descendência.
VI – Felipa Mascarenhas – Citado somente por Gayo, N 11, § 15.
VI – Diogo Mascarenhas Corrêa – Citado somente por Gayo, N 11, § 15.
Meus cumprimentos
Cau Barata
Nota: Sobre estes antigos nobiliários e genealogistas, venho fazendo algumas observacões no site:
http://www.hcgallery.com.br/roteiro.htm
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Vasco Jácome
Muito obrigado pelos dados fornecidos.
Entretanto, reparei que tinha sido lançado o citado tópico: realmente existem discrepâncias, não sei se virão a ser esclarecidas na totalidade.
Um abraço
Artur Camisão Soares
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata
Antes de mais, a minha admiração por tão completa, e documentada, explanação sobre a família Mascarenhas.
No entanto, se me permite, quero-lhe fazer um ligeiro reparo. Quando afirmei que Martim Vaz Mascarenhas era o primeiro documentado, deveria ter aduzido a fonte em que me baseei, que foi o Genea Portugal, seguindo a opinião de D.Luiz de Lancastre e Távora, no seu livro: " Dicionário das Famílias Portuguesas, pág. 246 "; posso ter pecado por omissão, mas nunca por erro, desconhecimento dos factos!
O que acima ficou dito, comprova-se pelo teor das minhas mensagens. Tive, ao fim e ao cabo, como objectivos primordiais:
a) Apurar a ascendência dos Mascarenhas, meus antepassados, para perceber também as suas ligações matrimoniais ou naturais das suas ligaço
b) Lançar um tópico: " que dá pano para mangas ", e que serviu, como continua a servir, para debater, para confrontar opiniões. E a suas, meu caro amigo, vêm dum homem douto.
Obrigado pela indicação do site!
Um abraço
Artur Camisão Soares
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RE: Família: Mascarenhas
Rio de Janeiro, 19.11.2001
Caro Artur
Longe de mim fazer-lhe alguma crítica, só fiz uma observação.
Cada um de nós, trilha por caminhos diferentes para chegar aos resultados de nossas pesquisas, assim, todos temos muito a oferecer, pois nossas experiências são únicas, tenham ou não erros.
Assim, jamais lhe faria uma crítica, pois caminhastes por caminhos, que me são desconhecidos, e que sempre me serão de grande importância.
Estou sempre atento ao que acontece no GP, pois a cada dia ele me empurra mais para frente (no sentido do crescimento) nas minhas elocubrações genealógicas; para isso, é necessário ouvir sempre, com hmildade, tudo que vocês têm para ajudar aos apaixonados por esta matéria.
Um forte abraço,
Cau Barata
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Cau Barata
Desculpe-me vir à colação,mas como a família-Mascarenhas-tem para mim,particular interesse,por via de meu 9.º avô-Cap.ão Afonso Alvares Myam(Mião)n.cerca de 1620,casado com Leonor Alvares e morador em Alfontes-Guia-Albufeira,pres.filho bastardo de D.Fernão Mião(D.Fernão Martins Mascarenhas,Capitão dos Ginetes de El-Rei D.Sebastião e seu Embaixador ao Concilio de Trento,etc,etc.veio a ter de N.....um filho que terá sido pai ou avô do ref.º meu avô(Pedatura Lusitana,de Alão de Moraes-título de Mascarenhas-cap.º1º-6-"...........
Teve bastardo
7-D.N.Masacarenhas,pai ou avô do atrás mencionado Afonso Alvares Mião.
Ora bem,D.Fernão Martins Mascarenhas,vem citado como D.Fernão Mião,assim o atesta Frei João de São José,no cap.º 7 da sua Corografia do Algarve,datada de 1577,portanto em data que não deixa dúvida deste acerto e corroborado pelo idóneo Alão de Moraes.
Todavia,acerca da naturalidade de D.Fernão Martins Mascarenhas,o célebre valido de D.João II e no dizer de Garcia de Resende-"seu homem de mão",tendo assistido ao passamento Rei,em ALvor,quando este vindo das Caldas de Monchique,onde se tratava,morreu ali e na casa,salvo erro,dos Ataídes,alcaides-mores e até há anos foi encontrado numa vala aberta para obras camarárias um anel de sinete d'El-Rei D.JOÃO II,caído talvez dos seus dedos mirrados pela"peçonha".
Com isto tudo,esquecia-me do propositado,dizer que D.Fernão Martins Mascarenhas,casado em 2.as núpcias com D.Violante Henriques(Trastâmara,da Casa de Alcáçovas)nasceu em Alcácer do Sal,e foi seu Alcaid-mOR,conforme certifica e comprova a Senhora Prof.Doutora D.Manuela de Mendonça,num artigo de um orgão local e regional,há uns anos,que não tenho agora presente,mas a C.M.de Alcácer do Sal,serviços culturais, pode informar o nome do jornal e data,tenho o recorte,mas onde?e o ref.morreu em Almodõvar,de que possuia a Comenda,da Ordem de Santiago e interessante é que as armas de sua mulher D.Violante Henriques foram por mim identificadas(desculpem salientar-me,mas é a verdade)na igreja antiga da aldeia de Santa Cruz(aliàs título desta Família)do concelho de Almodôvar,é um belo esgravitado de que informei,em devido tempo os comp.serviços dos Monumentos Nacionais,armas iguais às da referida Senhora na sua campa e de seu marido,no Mosteiro do Espinheiro,arred. de Évora,desenvolvidamente tratado no célebre trabalho,de Anselmo de BRAANCAMP fREIRE-As Sepulturas do Espinheiro-Lx-1901.
Também a Revista Brotéria-Cultura e Informação n.º3 de Março de 1992,traz um valioso contributo para esta família,pelo investigador o Padre Schurhammer,onde fala também no condado de Palma,Alcácer do Sal fundado por D.Pedro Mascarenhas,sepultado na Capela das Onze Mil Virgens,em Alcácer do Sal,panteão de Mascarenhas,além do Espinheiro.
Também é útil a consulta aos Brasões da Sala de Sintra,de BRAANCAMP fREIRE,alguns cadernos de História e Arte Eborense,de Túlio Espanca,e alguns artigos de imprensa:Um Marquês na Fronteira,de Paulo da Anunciação,Independente,24-10-1997;Companhia das Lezírias-Ex-Proprietários travam privatização-eXPRESSO-13-2-1993;Marquês de Fronteira reclama terras à União Indiana-Expesso,Junho de 1992.Por agora é tudo.
Espero não os ter maçado e que vos seja útil.
Cumprimentos amigos
Rafael Carvalho
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RE: Família: Mascarenhas
Rio de Janeiro, 19.11.2001
Caro Rafael Carvalho,
Já não é a primeira vez que me escrevem utilizando o vocábulo maçada, que acho muito interessante. Para nós, brasileiros, tem o mesmo significado que maçante, ambos originários do substantivo feminino maça, datado, por alguns, como sendo do século XIV. Nosso maçante, é somente documentado na nossa língua portuguesa, recentemente, no século XX. O verbo correspondente, maçar, já aparece em documentos do séc. XV.
Bem, seja maçado ou maçante, qualquer que seja o vocábulo, podes ficar seguro que em se tratando de uma valiosa contribuição cultural – e tua mensagem aí se inclui – estamos séculos de distancia de nos tornarmos maçantes em nossas trocas de informações.
Deixo as maças para os velhos cavaleiros medievais, no entanto, em nossa troca de correspondência, só a estimulo, para continuar varando os tempos, transformando as velhas maças em penas, que tem por maior valor, escrever as páginas genealógicas dos nossos antepassados.
Quando da chegada de seu e-mail, estava já preparando um adendo a minha mensagem anterior, para lembrar-nos da obra de Braancamp Freire, os Brasões da Sala de Cintra, que neste monumento encontra-se à minha direita, na estante, reclamando o seu esquecimento. Da mesma forma, reclamavam Garcia Resende e Alão de Morais.
Porém, não me reclamaram: Frei João de São José [Corografia do Algarve]; a Senhora Prof.a Doutora D.Manuela de Mendonça; As Sepulturas do Espinheiro-Lx-1901; e os cadernos de História e Arte Eborense, de Túlio Espanca, e alguns artigos de imprensa: Um Marquês na Fronteira, de Paulo da Anunciação, Independente, 24-10-1997; Companhia das Lezírias - Ex-Proprietários travam privatização-eXPRESSO -13-2-1993; Marquês de Fronteira reclama terras à União Indiana-Expresso, Junho de 1992 – pois, infelizmente, são todos desconhecidos no meu saber, não só por não os ter em minha Biblioteca, mas por ter o total desconhecimento da existência dos mesmos.
Não dá para ter o saber de tudo. Daí a necessidade de existirem sites como o GP, para sempre nos fazer aprender.
Valiosa contribuição, que certamente me será útil, embora eu não tenha qualquer parentesco com os Mascarenhas, em meus quebrados galhos, alguns ainda bastante desfolhados ao se aproximarem da Idade Média.
No entanto, para enriquecer ainda mais nossa bibliografia , seguem:
1. ENCICLOPEDIA HERALDICO y GENEALOGICO HISPANO AMERICANA –Monumental obra de autoria de Alberto y Arturo García Carraffa, que traz por subtítulo Diccionario Heráldico y Genealógico de Apellidos Españoles y Americanos, cujo Tomo I data de 1920 – Madrid,
Mascarenhas: Tomo LV, fl. 14
2. COROGRAFIA PORTUGUESA – Costa. Mascarenhas - Tomo II, pág. 268, 291, 414; e tomo III, pág. 349
3. NOTÍCIAS DE PORTUGAL - Obra composta pelo Chantre Manuel Severim de Faria [1583, Lisboa – 1655, Évora]. A obra contém 8 Discursos - Lisboa, na Officina Crasbeeck, 1655, fol.
4. LIVRO DAS LINHAGENS DE PORTUGAL – Obra composta por Damião de Gois. Historiador e humanista português do século XVI, nascido em Alenquer em fevereiro de 1502 e falecido em 30.01.1574. manuscrito, in-fol, de 377 folhas, pertencente ao acervo da Biblioteca da Ajuda. Há um volume desta obra, in-fol, datado de 1713, ordenado por Bernardo Pimenta de Avelar, no acervo da Torre do Tombo – antiga catalogação n.º 21 F-37, Mascarenhas - pág. 249.
5. LIVRO DE LINHAGENS – Obra composta pelo mesmo Damião de Gois. Acervo da Torre do Tombo – antiga catalogação n.º 21 E-13, Mascarenhas - pág. 87v.
6. GENEALOGIAS – Obra composta por Huet. Manuscrito do acervo da Torre do Tombo – antiga catalogação n.º 21 F-25 - Mascarenhas - Tomo II, pág. 143.
7. NOBILIÁRIO DE D. ANTÔNIO DE LIMA - Obra continuada por seu neto D. Jerônimo de Ataíde, marquês de Collares, datada de 1663. Neto do genealogista Antônio de Lima, autor de Linhagens de Portugal. Há um manuscrito no acervo da Torre do Tombo – antiga catalogação n.º 21 F-8, Mascarenhas - pág. 562
8. TÍTULOS GENEALÓGICOS – Obra composta por D. Francisco de Menezes. Manuscrito, in-fol., de um volume, pertencente ao acervo da Torre do Tombo – antiga catalogação n.º 21 E-11, Mascarenhas - pág. 67.
9. NOBILIÁRIO GENEALÓGICO DAS FAMÍLIAS QUE PASSARÃO A VIVER A ESTA ILHA DA MADEIRA DEPOIS DO SEU DESCOBRIMENTO QUE FOI NO ANO DE 1420 - Obra composta por Henrique Henriques de Noronha [-1730], escrita no ano de 1700. Mandou-o copiar em 1844 a Câmara Municipal de Funchal. Impressa, somente no século XX, em 1948. In-4º de 3 volumes gr. de XXIII-144-II págs. Título Souza Pereira e Mascarenhas, folha 70 do Tomo 3.º, do original, e pág. 481 da edição de 1948
10. NOBILIÁRIO DAS FAMÍLIAS ILLUSTRES DE PORTUGAL - Obra que traz por continuação do título:... ordenado por Antônio Peixoto de Queiroz e Vasconcellos. Manuscrito, datado de 1775, in-fol., de 14 volumes, pertencentes ao acervo da Torre do Tombo. Mascarenhas - Volume XIV, pág. 183.
11. NOBILIÁRIO DE FAMÍLIAS - Obra composta por Torres. Manuscrito de propriedade da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Mascarenhas - volume V, fls. 155v.
12. TÁBUA GENEALÓGICA DOS GRANDES DE PORTUGAL b– Manuscrito composto por Vilanova, acervo da Torre do Tombo – n.º 21-F-39, Mascarenhas - fls. 19, 20, 44.
13. NOBILIARCHIA PORTUGUEZA; TRATADO DA NOBREZA HEREDITÁRIA E POLÍTICA - Obra genealógica portuguesa, de autoria de Antônio de Villas Boas e Sampaio [1629-1701], que traz por continuação do título: Offerecido ao Excellentíssimo Senhor Dom Joam da Sylva, Marquves de Govvea, conde de Portalegre, do Conselho de Estado. Impressa em Lisboa, na officina de Francisco Villela, 1676. Impressa em Lisboa, Officina de Filippe de Souza Villela, 1728 – Mascarenhas - pág. 299.
14. ANUÁRIO DA NOBREZA DE PORTUGAL – 1950 –
Conde de Óbidos (pág. 250)
Conde da Torre (pág. 294)
15. MEMÓRIAS HISTÓRICAS E GENEALÓGICAS DOS GRANDES DE PORTUGAL - Importante estudo genealógico de autoria do Padre D. Antônio Caetano de Souza [1674-1759], com o subtítulo: Que contém a origem, e antigüidade de suas Famílias: os Estados, e os Nomes dos que atualmente vivem, suas Árvores de Costados, as alianças das Casas, e os Escudos de Armas, que lhes competem, até o ano de 1754. Impresso em Lisboa, na Régia Sylvana, 1755, 718 págs.
Marques de Gouvea (pág. 125)
Marques de Fronteira (pág. 113)
Conde de Óbidos (pág. 427)
Conde de Coculim (pág. 361)
Conde de Sandomil (pág. 527)
16. Etc., Etc.
Meus mascarenhenses cumprimentos
Cau Barata
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Carlos Eduardo
Longe de mim, a insinuação de crítica. Pretendi, apenas, clarificar o sentido das minhas mensagens.
Deste lado do Atlântico, um abraço fraterno
Artur
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RE: Família: Mascarenhas
Ilustre amigo,
FINALMENTE CHEGAMOS A UMA NOBRE DECISÃO:
Não houve críticas, e sim muito assunto para se debater por mais uma década, ou seja, as origens mascarenhenses em Portugal.
Que assim seja,
outro abraço fraternal, do outro lado e à beira do Atlântico, já que resido em Ipanema, debruçado para o oceano que um dia trouxe as lusos-caravelas de seu conterrâneo Cabral.
Cau Barata
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RE: Família: Mascarenhas
Caros colegas
Estou com ,um certo, problema para enquadrar Vasco Fernandes Mascarenhas, na família Mascarenhas. Ele nasceu cerca de 1260, e foi pai de *c. 1290 Maria Vaz Mascarenhas. Esta, veio a casar com *c. 1290 Lopo Fernandes Lobo, tendo tido, entre outros filhos, Diogo lopes Lobo, 1º senhor de Alvito, o qual se veio a casar com D.Aldonça Toscano.
Têm alguma informação, genealógica, respeitante aos ascendentes de Vasco Fernandes Mascarenhas?
Com os melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Família: Mascarenhas
Meus Caros Senhores,
A maça continua guardada!
A ligação a que alude o Sr. Cau Barata penso ser comigo, e agora vejo outro elo que nos une! Aliás foi ao Sr. Rafael de Carvalho que corri a pedir elementos do dito D.FM Mascarenhas, também ascendente meu, entre eles fotografias da sepultura em Santa Cruz, e que muito simpáticamente mos enviou.
Um abraço aos dois
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RE: Família: Mascarenhas
Caro amigo
E eu no Restelo, de onde elas partiram. Residimos ,pois, em sítios de grande significado.
Um reforçado abraço
Artur
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RE: Família: Mascarenhas
Deus seja nosso Ouvinte,
Seja aqui ou em Alcobaça
No Brasil ou na Casa de Avintes
Guardada continua a Maça
Nobre representante da Casa de Avintes e, agora, estou sabendo eu, da Casa dos Mascarenhas.
Realmente fostes o primeiro a me endereçar àquele vocábulo. Fico feliz que tal arma ainda continue guardada, e para que assim sempre fique, cá está um humilde e gentil-homem ao seu dispor para tentar ajudar, no que for possível, em nossas pesquisas genealógicas.
No entanto, agora são dois na guarda da maça.
Que perdida, já disse, deveria estar em Alcobaça.
Meus humildes cumprimentos
Cau Barata
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RE: Família: Mascarenhas
Meu Caro Cau Barata,
Sou apenas herdeiro,
Representante é o meu Pai
(Embora já me dissessem
Que p'ró teatro tenho jeito)
Mas fique descansado
Que daqui a maça não sai!
(Ou vai p'ra Alcobaça,
Para o seu eterno leito).
Onde posso encontá-lo para dar-lhe um abraço em pessoa?
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RE: Família: Mascarenhas
Meu Caro Herdeiro Avintes
Difícil será nosso abraço
Se ainda pode ser este ano,
Há que esticar o antebraço,
Entre nós há um grande Oceano
Assim, tão nobre Herdeiro !!!
Sem a maça; pois esta é mortal.
Vai um abraço do Rio de Janeiro,
Para a tão saldosa Portugal.
Habito no Bairro de Ipanema, na Cidade do Rio de Janeiro.
Espero conseguir realizar pequena, proveitosa e ilustrada visita à esta grande terra - a mãe Portugal - ao que me parece habitas nela (?).
Um forte abraço, repito, deste humilde e gentil-homem da Casa das Baratas, herdeiro de tenebrosas cavernas, que um dia ousou habitar meus pequninos antepassados.
Cau Barata
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RE: Família: Mascarenhas
Seja sempre benvinda a sua poesia
Pois jamais deixará de me alegrar o dia!
Cá o espero em terras lusas...
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Mestre de Avintes,
Para sempre grato por sincera hospitalidade.
PS.: Depois de traçar algumas considerações sobre as origens dos Mascarenhas, estou, hoje, me dedicando um pouco as origens da Família Corrêas, no tópico DÚVIDAS NA LINHAGEM CORRÊA, encabeçado pelo Sr. Vasco Jácome.
Meus sinceros a fraternais cumprimentos
Cau Barata
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RE: Família: Mascarenhas
Caro José Tomáz de Mello Breyner:
Ao rever este tópico antigo, verifiquei poder acrescentar mais alguma informação à que lhe dei em Novembro de 2001.
Penso que a família da sua avó será originária de Tavira. A ligação entre os apelidos Vilalobos e Aguiar remonta ao século XVIII e estabelece-se pelo casamento do Sargento-Mor Álvaro Rodrigues de Aguiar, natural de Lagos, com D. Isabel Francisca de Brito Vilalobos, natural de Tavira. Deste casal foi filho José da Fonseca da Costa de Aguiar, natural de Tavira, que casou com D. Francisca Teresa Pinto, natural da mesma cidade e filha do Cap. Mateus Pinto Ferraz e de Catarina de Sena.
José da Fonseca da Costa de Aguiar e D. Francisca Teresa Pinto tiveram pelo menos os seguintes filhos:
- o Cap. João da Fonseca da Costa Vilalobos e Aguiar, natural de Tavira (freguesia de Santa Maria), que casou na mesma freguesia a 09.05.1818 com D. Maria da Conceição Drago de Abreu, falecida em Janeiro de 1862, natural de Castro Marim, filha de Manuel de Abreu Madeira e de D. Sebastiana Rita Fortunata;
- o Major António da Fonseca da Costa Vilalobos e Aguiar, era solteiro e tinha a citada patente quando foi testemunha no casamento do irmão João;
- D. Isabel Francisca, natural de Tavira, que casou na freguesia de Santiago da mesma cidade a 19.07.1802 com João Pedro de Castro Vilar, natural de Castro Marim, filho do Sargento-Mor Vicente José de Castro Vilar e de D. Jacinta Teresa Mascarenhas.
O Cap. João da Fonseca da Costa Vilalobos e Aguiar e D. Maria da Conceição Drago de Abreu tiveram pelo menos um filho, Manuel de Abreu da Fonseca da Costa Vilalobos e Aguiar, que faleceu a 13.11.1888 sendo casado com D. Catalina Alvarez Barbosa. Por outro lado, está documentada a existência de uma nora de D. Maria da Conceição Drago de Abreu chamada D. Maria José Tavares e que já tinha falecido em 1861. Desconheço quem era o marido desta senhora, pode ser o próprio Manuel que nesse caso teria casado duas vezes. A eventual descendência de D. Maria José Tavares poderia assim usar os apelidos "Vilalobos de Aguiar Tavares".
Relativamente à família Cabreira, posso confirmar que o ramo de Tavira provém de Castro Marim, sendo por sua vez os Cabreiras de Castro Marim originários de Arronches. É de referir que D. Maria da Conceição Drago de Abreu, acima referida, é parente dos Cabreiras algarvios dado estes terem ascendência Drago.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Família: Mascarenhas
Meu Caro Artur Camisão Soares
Folgo muito em saber que ainda somos primos. Um pouco distantes mas "quand même" primos.
Um abraço
Fernando Mascarenhas
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RE: Família: Mascarenhas
Caríssimo Fernando Mascarenhas
Também eu, meu caro. Espero que se encontre bem.
Um abraço
Artur João
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Cau Barata
Diga-me por favor.
Usam aí o termo "secante" como sinónimo de "maçador".
Aqui, foi muito usado em tempos não muito remotos - nos finais do séc. 19, era usado por vários mestres da nossa literatura.
Hoje caiu em desuso, substituído pelos vocábulos - inoportuno, aborrecido, enfadonho, fastidioso - o que me faz pena, pois considero "secante" muitíssimo mais expressivo do q. os sinónimos agora usados.
cmptos.
Manuel Maria Magalhães
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Cau Barata
O que diz sobre a origem dos Mascarenhas quando confrontado com a existencia do apelido Mascarro/Mascarra,usado na idade média no sul de Portugal, mais propriamente em Almodovar, Loulé e Panoyas.
Estes apelidos aparecem com grafia muito semelhante "Mazcarrenhas" e "Mazcarro".
Um abração
Zé Maria
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RE: Família: Mascarenhas
Rio de Janeiro / 08.06.2004 / 04:27 manhã
Prezado Zé Maria......
Nesta questão me deixaste totalmente ?baratinado?. Confesso que desconhecia os apelidos Mascarro/Mascarra, usado na idade média no sul de Portugal e, a melhor pessoa para responder este campo de investigação, infelizmente já é falecida, que foi Leite de Vasconcellos, um dos Grandes de Portugal, um ?trator? que costumava arar qualquer campo e semear as maravilhas do mundo antroponímico.
Tenho vários trabalhos dele, assim como de Nunes e de Carolina Micaelis, todos de primeira linha em Portugal, nos estudos etimológicos. Vou buscá-los nas estantes e, caso encontre alguma dissertação sobre o tema, certamente lhe escreverei.
Minhas desculpas
Carlos de Almeida Barata
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Família: Mascarenhas
Caros amigos, caro Artur Camisão,
Só para registrar o casamento de Diogo Coutinho ´Torrejam´ com Joana Mascarenhas de Ataide na Freguesia de Santa Eufémia, Concelho de Penela, em 15-04-1662. Infelizmente não são declarados os nomes dos pais.
Abraços
Lourval
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Lourval,
Agradeço-lhe a informação prestada.
Abraço,
Artur Camisão
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RE: Família: Mascarenhas
Caro Artur Camisão,
Como está?
Não sabe de mais nada que me possa ajudar?
Já não tem presente o assunto genealógico na sua memória, pois não?
Cumprimentos,
Luís GMG
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RE: Família: Mascarenhas
Caríssimo Luís,
Estou razoavelnte bem, obrigado. E o confrade?
Tenho o assunto genealógico na memória, sim. Infelizmente não posso acrescentar mais nada.
Abraço,
Artur João
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RE: Família: Mascarenhas
Vai-se andando. Não muito bem, infelizmente.
Folgo em sabê-lo bem!
Melhores cumprimentos,
Luís GMG
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RE: Família: Mascarenhas
ola a todos
a minha família e oriunda de faro mas so sei que o meu 4 avô era francisco de paula felripa cc com elisabet mary sodi Mascarenhas sei que a mae de elisabet mary era mariana de onde vem o sodi que teve todos os filhos em Gibraltar para os filhos não irem a tropa
que era casada com um mascarelhas. o francisco de paula felripa teve 3 filhos duas raparigas que so sei os diminutivos e um rapaz de nome francisco de assis felripa não sabendo pk que o varao da família não teve direito ao aplido Mascarenhas sei através da minha avó maria teresa felripa que mas raparigas tinham todas o aplido Mascarenhas o francisco de assis felripa cc com eulaulia das dores fazenda teve 3 filha maria isabel felripa cc luis sousa dias; maria de Lourdes felripa cc 2 vezes; e maria teresa felripa cc oscar martins vieira tendo tifo uma filha de nome isabel maria felripa vieira cc fernando jose vieira santos teve dois filhos eu e o meu irmão já falecido.
para acabar segui a te Gibraltar a família sabendo que a família ferrari de Gibraltar esta ligada a família tendo tb sabido por uma pesquisa do meu 2 avô do lado felripa xegado a frança pois la para traz a um capitao mercante que naufragou em faro onde conheceu uma espanhola em faro mas não sei de mais nada. e a uma senhora que no fim das gravidezes ia para Gibraltar pois como e natural não se sabia se ia ter meninos ou meninas foi la 12 vezes tb soube que em Gibraltar a rua principal era da família que o senhor ferrari ficou com tudo gostava de saber mais sobre a família tanto Mascarenhas ou felripa que era felripe.
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RE: Família: Mascarenhas
bem tb posso dizer que tenho um primo/a no brasil pois tive um antepassado meu que foi para o brasil a traz de uma senhora, sei que um dos meus ascendentes foi a procura desse meu parente para o rio de janeiro so não se voltaram para Portugal.
sei tb que tenho familiares em Gibraltar e a rua de la line era da família sodi Mascarenhas.
sei tb que existe um ferrari tb na família e o mais engraçado e que encontrei um tio da minha prima maria regina filha do meu tio antonio fontainhas que vive em Inglaterra tb tem um tio que faz parte da família ferrari de Gibraltar
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RE: Família: Mascarenhas
ola sou eu outra vez tenho uma ascendente de nome elisabeth mary sodi Mascarenhas que segundo sei nasceu em Gibraltar casou-se com o francisco de paula felripa que segundo sei o nome felripa foi mudado pelo escrivão pois em francês axo que se escrevia felripe
tb sei que a família era oriunda de um mercador francês da zona norte de frança tendo este naufragado na costa de faro tb sei que há um bispo de faro que fazia parte da família agora nomes não se. isto foi o que o meu bisavô aporou na altura que teve a ver se encontrava de onde era orinundo o nome felripa sei tb que o Mascarenhas e o mesmo que o masques de fronteira como tb sei que a palma na família da família do Jorge palma cantor do lado da minha bisavó tenho o fazenda que sei que era filha bastarda de uma família abastada de faro a minha avó e maria teresa felripa nascida em faro batizada na se de faro a minha bisavó era divorciada e casada em 2ª união com francisco de assis felripa que não sei tb não teve o nome Mascarenhas pois as irmas mais novas tiveram todas este aplido gostava de ter resposta
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Família: Mascarenhas
Sei que o tópico já esta bem antigo mas volto a questão da Família Mascarenhas. Fiz a minha arvore no MyHeritage e FamilySearch, conto com mais de 1500 pessoas, mas empaco por volta de 1830, dos Mascarenhas que foram para o estado do tocantins, região de Ponte Alta.
o mais velho mascarenhas que tenho é "Angelica Brito Mascarenhas" - mae de - "Fortunato Oliveira Mascarenhas" - Pai de - "Antonio Mascarenhas" - pai de - "Manoel Mascarenhas" - Pai de - "Maria Amanda Rodrigues mascarenhas"
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Família: Mascarenhas
Olá,
Apesar da longevidade do tema, atrevia-me a colocar a seguinte questão:
Tenho o seguinte casal como 10.ºs avós (Ilha da Madeira):
Ano:
Data: 1620
Paróquia / Conservatória: Faial
MARIDO: Domingos Gonçalves
Pai:
Mãe:
MULHER: Maria de Almeida
Pai:
Mãe:
Livro: 722
Folha: 53 v.º
Obs:
Os pais da Maria Almeida, meus 11.ºs avós, são: Francisco de Almeida Mascarenhas e Catarina Martins. No assento de casamento da Maria Almeida é referido que a sua mãe é sujeita de Maria Martins das Covas (sítio do Faial). Quer isto dizer que a sua mãe era "escrava de outrem"! A minha questão tem agora a ver com o pai, Francisco de Almeida Mascarenhas! Não fora a condição da sua mulher e pensaria estar na presença de alguém com algum estatuto social!
Poderia ele ser também escravo de algum Almeida de Mascarenhas?! Acontece porém que o Mascarenhas mais antigo, constante da base de dados do Arquivo Regional da Madeira (ARM) data de 1715 (assento de casamento).
Não encontrei este casal no ARM!
Se alguém tiver uma pista para esta situação, agradeço imenso!
Att. Jorge Jessu
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