ESCLARECIMENTO
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ESCLARECIMENTO
A todos os participantes deste forum
Caros Amigos e Confrades
1 - Chegou ao meu conhecimento que logo que foi aqui iniciada a polémica sobre os titulos de Conde e Visconde de Macieira, os seus actuais portadores numa atitude de grande dignidade, entenderem por bem pôr-se à inteira disposição do Chefe da Casa Real, aceitando de antemão qualquer veredicto que sobre o mesmo caso o Senhor Dom Duarte entendesse conveniente pronunciar.
Em minha opinião esta atitude não só dissipa qualquer duvida objectiva em relação a este caso, como é elucidativa em relação à atitude moral dos actuais titulares e sua familia, na medida em que souberam submeter os seus legitimos interesses pessoais e familiares aos superiores interesses da Instituição Real.
2 - É também do meu conhecimento que apesar deste oferecimento e da total disponibilidade dos actuais titulares para qualquer intervenção do Chefe da Casa Real, este entendeu que não se justificava nenhuma revisão do processo, nem muito menos qualquer alteração da actual situação. Assim sendo, qualquer que seja a sua opinião pessoal sobre este caso, um fiel partidário de S.A.R. só tem agora uma atitude digna : A DE RESPEITAR A DECISÃO DO CHEFE DA CASA REAL.
Para mim e para qualquer pessoa que se sinta vinculada ao Senhor Dom Duarte esta questão está defenitivamente encerrada.
Um abraço a todos
José Tomaz Pereira de Mello Breyner
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RE: ESCLARECIMENTO
Caro Senhor
José Tomás Pereira de Mello Breyner,
Tinha prometido a mim mesmo que não mais voltaria a este assunto e, porventura, a qualquer outro.
Mas a sua mensagem é demasiado provocadora (ou, devo dizer, esclarecedora?). Assim, quero dizer-lhe o seguinte:
Primeiro, dada a importância da mensagem, não ficaria mal um português mais correcto, que, aliás, o Confrade sabe bem escrever (aliás, já noutro dia verberou o confrade "guga", por certo o próximo barão de urgeira, por isto mesmo).
Segundo, acho digna, sim senhor, a atitude dos, como diz, "actuais portadores". Acho, aliás, esplêndida esta formulação.
Terceiro, a atitude, de grande dignidade, não é de molde a dissipar "qualquer dúvida objectiva", ainda que, como escreveu, revele uma atitude moral que cumpre realçar.
Quarto, pese embora a credibilidade que o Confrade nos deve merecer, por quem é (e pelo seu "património", o imaterial, claro: espero, quanto ao outro, que "restaure" a sua Casa, como nos disse), o ponto 2 do seu comunicado não pode ser posto, salvo o devido respeito, como o põe e não conduz à conclusão a que chega.
Com efeito, só assim seria se SAR o Sr. Dom Duarte decidisse atribuir uma mercê nova aos "actuais portadores". Embora muitos achem que não o deve fazer (em geral, visto, desde logo, não haver monarquia vigente - remeto-o para outras discussões), admito-o em tese, como já o disse.
Contudo, em causa parecia estar a eventual existência de uma falsificação na base da atribuição, pelo Sr. D. Manuel II, então no exílio, de uma mercê nova ao Sr. Pedro Macieira, antepassado dos "actuais portadores", pelo que não me parece que o assunto se possa considerar resolvido de uma forma tão simples. O que não quer dizer que o assunto seja complicado de resolver, do ponto de vista da justiça material, como creio ter sustentado.
Não me parece, aliás, que o assunto, tal como é posto, careça neste momento (antes de reaberto o processo, ouvidas as partes e apreciados os documentos) de qualquer decisão de SAR o Senhor D. Duarte. Se e quando chegar a altura, então uma decisão seria ou será precisa e os "fiéis partidários" (porque não acéfalos) a aceitarão.
Quinto, visto que fui uma das pessoas que venho, creio que com urbanidade e tentando não ofender ninguém, exercendo o direito à liberdade de expressão neste assunto, devo dizer-lhe de modo enfático e final que não aceito lições de fidelidade à causa da Monarquia e, se for essa a vontade do Povo no dia em que for restaurada, a SAR o Senhor D. Duarte, cujos antepassados foram defendidos por todos os meus antepassados, até ao último dia da monarquia e até depois (e até na Monarquia Constitucional: e aqui poderia fazer uma observação a todos os 59 900 - vê, já tirei um 0 ! - que receberam mercês dos Reis liberais, se ao assunto restasse algum relevo).
Entenda bem: de ninguém. E digo isto com um desprendimento que resulta da circunstância de não ser nem nunca ter sido privado do Sr. Dom Duarte.
Sexto, aceitar decisões de SAR o Senhor D. Duarte, sim senhor, mas estribadas no Direito e na Justiça. E publicitadas pelo próprio (quer dizer, pela estrutura que o acompanhe) e não num sítio da internet, por mais respeitável que seja (e por mais respeitável que seja o "portador" das notícias: o Zé Tomás que me desculpe, mas as suas intervenções não têm sido muito isentas, não entenda isto como significando que não as vejo como verdadeiras ou honestas).
Contudo, novamente lhe digo: desgostam-me particularmente que se lançem labéus generalistas e ameaçadores a quem não partilha a sua própria opinião (já os ouvi demais, desde a minha infância). Eu não o faço em relação ao Caro Confrade (e espero não o fazer em relação a ninguém), não gosto de que outros o façam, a quem quer que seja. Ainda que às vezes nos apeteça.
Aceite os protestos da minha consideração,
Viva Portugal!
Pedro Amado
PS - Era melhor deixar o assunto morrer por si mesmo do que estas tentativas tão apaixonadas. Como dizia alguém, "se nada tens de bom a dizer, nada digas". Assim têm agido outros, como uma sagesse que a experiência lhes deu. Como vê, o problema é eu achar que, do que digo, haverá algo de bom que se poderá extrair. Creia-me sempre um seu leitor assíduo,
Pedro Amado
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RE: ESCLARECIMENTO
Caros Amigos:
Como intervim nos tópicos em causa, sinto-me de certa forma obrigado a responder à mensagem inicial do José Tomaz Mello Breyner.
Por muito que possa custar, também eu sou da opinião de que assunto já extravasa, e muito, o âmbito deste fórum, que é público e ainda bem.
Trata-se, é certo, de um tema particularmente interessante num fórum de Genalogia, mas devido ao seu melindre deve, a partir deste momento, ser tratado nas instâncias competentes e, necessariamente, com o recato que merece, a bem de ambas as partes.
Independentemente de quem tenha razão, a verdade é que muitas das acusações que aqui foram feitas foram-no a uma pessoa já falecida.
Persistir na discussão deste tema é, necessariamente, voltar a falar de uma pessoa já falecida.
Se somos pessoas de bem, devemos saber quais os limites, que são os do bom senso e decoro, para além do respeito pelos que já não estão entre nós.
Eu, por mim, e por maior que seja o interesse, fico-me por aqui.
Um abraço a todos, com votos de boas e merecidas férias.
João Pombo
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RE: ESCLARECIMENTO
Caros Confrades,
Como afirmei noutro tópico com o mesmo tema, é um assunto delicado que, na minha opinião, deveria ser tratado em privado entre os diversos membros da família em questão e as entidades competentes. Nunca em público, nunca sem saber a opinião neste caso do INP.
Não há muito mais a dizer acerca deste assunto, que penso que só ganhará com o nosso silêncio. Não posso deixar de referir que, mais uma vez na minha opinião, esta intervenção do José Tomaz de Mello Breyner teve a intenção de nos informar a situação actual de um assunto que provocou opiniões várias e palavras talvez acesas.
Cumprimentos
José Berquó de Seabra
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