Furtados da Madeira no sec. XV
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Furtados da Madeira no sec. XV
Tenho pesquisado, com as dificuldades da distância, os primeiros Furtados da Madeira no sec. XV, e alguns de seus descendentes que imigraram para a ilha de São Miguel e para a ilha Graciosa, nos Açores, um pouco antes de 1500. Tudo leva a crer que a origem desses Furtados é a Dona Brites Furtada de Mendonça, segunda mulher de Bartolomeu Perestrelo, primeiro capitão donatário em 1446 da ilha do Porto Santo. Brites é tida por Frutuoso como aparentada de Dona Ana de Mendonça e da 1ª Baronesa de Alvito, e diz-se ser ela filha de um Afonso. Cronologicamernte é possível que seja filha de Afonso Furtado de Mendonça, o primeiro Furtado em Portugal_ atendo-se ao rigor documental_ que acrescentou o Mendonça no sobrenome. Afonso Furtado de Mendonça era filho de Afonso Furtado, o capitão-mor de Portugal de 1385 no tempo de D. João I. O capitão era descendente de Fernão Furtado de Álava (o primeiro Furtado em Portugal), que se acha documentado em 1278 na lista de vassalos de D. Dinis. Mattoso nos seus comentários sobre esta lista, o chama de jovem Furtado, o único que pertencia à nobreza antiga e era justamente um castelhano.
Pois bem, imagino eu que esses primeiros Furtados/Furtados de Mendonça da Madeira descendem todos da Dona Brites e do capitão Afonso Furtado, e, igualmente, os primeiros Furtados de S. Miguel,através de Martinhanes Furtado de Sousa, que no dizer de Frutuoso veio da Madeira e era da família dos Furtados, Correias e Sousas que se mudaram para a Graciosa. Sabemos que Pero Correia, primeiro capitão donatário da Graciosa, era casado com Iseu, filha da Brites Furtada de Mendonça, o que explica o parentesco.
Pergunto eu: alguém tem notícia de algum registro que esclareça, documentalmente, a filiação da Brites?
Cordialmente,
Manoel Cesar Furtado
(Brasil)
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RE: Furtados da Madeira no sec. XV
Caro Manoel Cesar Furtado
Fico satisfeito por ver a sua mensagem no fórum. Quem sabe alguém nos pode ajudar neste assunto. Disse-me num mail anterior que se sente um pouco relutante em aceitar o facto de Iseu Perestrello ser a nossa Isabel. Continuo a aceitar que possa ser a mesma pessoa e como tal a justificação de tantos parentescos.
Voltarei a contactá-lo em breve assim que tiver maior disponibilidade revendo todos os meus apontamentos, esquemas e deduções, que julgo, está a par.
Um abraço
LSV
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RE: Furtados da Madeira no sec. XV
Caro Luís,
Obrigado pela resposta e aguardo com curiosidade seu contato.
A nossa Isabel ainda é um enigma, mas ultimamente tenho pensado que o Frutuoso lança um pouco de luz no assunto. Veja bem: se Martinhanes Furtado de Sousa era da família dos Furtados, Correias e Sousas que foram para a Graciosa, ressaltando ser ele ainda dos "principais" da Madeira, isto é, parente da família do capitão donatário, e já que os Furtados se unem aos Correias da Graciosa através do casamento da Iseu, filha da Brites Furtada de Mendonça, com o capitão donatário Pero Correia, isso indica que Martinhanes é parente tanto da Iseu quanto do Pero e entre seus filhos e filhas três delas têm o Correia como sobrenome, além de seus dois irmãos na Madeira.
Como entra aí a nossa Isabel Furtada, sua preciosa descoberta que põe por terra o mito de que os Furtados da Madeira vêm de Rodrigo Anes, o Coxo? A nossa Isabel parece ter uma posição social melhor que a do Rodrigo Anes e o apelido da Isabel é que passa para os filhos legitimados, como nos mostram a carta de legitimação de 1478 e o testamento do Rodrigo Anes de 1486: Henrique, Maria (casada com Pedro Annes Preto), Rui e João, todos com o sobrenome da Isabel. Os outros dois filhos do Rodrigo Anes com Inês Mendes, João e Margarida, trazem apenas o patronímico como sobrenome.
Se considerarmos que a Isabel seja a Iseu, seria muito difícil imaginar um casamento entre os filhos dela com o Rodrigo Anes e seus meio-irmãos, filhos de Pero Correia.
Daí, sou forçado a concluir _estando firmemente estabelecido o parentesco do Martinhanes com os Correias e Furtados da Graciosa, e tendo em vista a nossa antiga linha de raciocínio_ que o Martinhanes não seria neto do Rodrigues Anes, o Coxo. Isso certamente não elimina de vez a hipótese da Isabel ser a Iseu, mas coloca Martinhanes em outra linha, sem passar pelo João Furtado, filho do Coxo e da Isabel.
Abraços,
Manoel Cesar Furtado
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RE: Furtados da Madeira no sec. XV
Caro Manoel
Depois de analisados os dados que me envia e confrontados os esquemas que estabeleci em tempo, devo dizer-lhe que concordo consigo na generalidade.
Deixarei portanto em aberto a hipótese de Iseu e de Isabel serem duas pessoas distintas, o que me leva a concluir que das duas uma: ou Isabel e Iseu eram parentes muito próximas, talvez irmãs, e neste caso os nobiliários «esqueceram-se» de referir a Isabel (cuja existência está perfeitamente documentada, nomeadamente na carta de legitimação dos filhos de Rodrigo Anes «o Coxo»), ou então seria outro ramo de Furtados (o que me custa muito aceitar). E custa-me mais ainda se considerarmos que Martinhanes (Martim Anes, ao que parece) não seria descendente de nenhum destes, e como tal abriria a hipótese da existência de um terceiro ramo.
Certo é, e sem dúvida nenhuma, que o tal mito de que os Furtados da ilha da Madeira descendem do «Coxo», como o referem todas as genealogias, incluindo o Gaspar Frutuoso, está profundamente errado. Isso já o provámos documentalimente.
Penso que estou seguro quanto a Martim Anes (Martinhanes) Furtado ser descendente de Brites Furtado de Mendonça e de seu marido Bartolomeu Perestrelo. Isso torna-o parente próximo dos Correias e Souza e dos «principais» da Madeira.
Não lhe sei no entanto dizer ainda com segurança quem eram seus Pais mas parece-me que não eram por certo Isabel Furtada e Rodrigo Anes «o Coxo» (ele não faz parte do rol dos legitimados por este casal).
Atendendo ao facto de seus irmãos se terem chamado Correia (Henrique Vaz Correia e Afonso Correia de Souza, a aceitar as genealogias de Amaro Garcia de Loureiro), sou levado a concluir que era filho de um Correia e de uma Furtado ou vice-versa). Ora, o que vejo de mais evidente é o casal Pedro Correia (donatário da Graciosa) e Iseu Perestrelo (filha da Brites Furtado de Mendonça e de Bartolomeu Perestrelo). Embora cronológicamente correcto, para esta filiação ser verdadeira corresponderia a que os nobiliários «falhassem» três filhos do casal Pedro Correia e Iseu Perestrelo (o Martinhanes e os dois irmãos) o que não é impossível certamente.
Mas ... e a Isabel Furtada? poderia ser mesmo uma outra irmã de Iseu?
Diga-me o que tem em mente relativamente a esta Isabel Furtada e à filiação de Martinhanes.
Um abraço
LSV
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RE: Furtados da Madeira no sec. XV
Caro Luís,
Estive lendo, recentemente, um artigo de Rebecca Catz sobre a família portuguesa de Cristóvão Colombo e dei-me com o fato citado pela autora de que Colombo conheceu a filha de Bartolomeu Perestrello e Isabel Moniz, a Felipa, no convento de Santos. Essa história é contada pelo filho de Colombo e há dúvidas a respeito. O convento de Santos, diz a autora, era dirigido pela ordem de Santiago e um de seus objetivos era prover abrigo às viúvas e filhas dos cavaleiros da ordem em suas missões no além-mar. Isso me chamou a atenção e sabendo que a Dona Ana de Mendonça foi comendadeira do convento, que Bartolomeu Perestrello, Pero Correia e possivelmente a Brites Furtada de Mendonça moraram em Lisboa, me veio à mente a possibilidade de existir alguma documentação do mosteiro na TT que tenha algum registro dessas nossas Isabéis e Beatrizes. Não sei se é possível.
Acho interessante também se a gente pudesse saber mais sobre o Pero Correia que deve estar documentado na Carta Régia de 15 de Março de 1473 que confirmou a posse da capitania de Porto Santo ao filho herdeiro do Perestrello. A viúva Isabel Moniz havia vendido a capitania a Pero Correia em 1457, e a venda havia sido confirmada em 17 de Maio de 1458 pelo Infante D. Henrique e em 17 de Agosto de 1459 por Dom Afonso.
Há um outro Correia bem documentado na Madeira dessa época, o João Afonso Correia, sogro de Rui Mendes de Vasconcelos, cujo testamento está publicado no AHM, vol. XIV e é citado no Nobiliário do Noronha. Não sei se ele era parente do nosso Pero Correia.
Bem, ainda está difícil firmar uma conclusão sem uma nova pista documental que preencha esse vazio entre a Brites e o Martim Anes, possivelmente filho de um João, dado o seu patronímico. A tentação é grande em ligá-lo ao João Furtado, filho da Isabel Furtada e do Rodrigo Anes. Mas ele teria que ser casado com alguém da família de Pero Correia, uma irmã, uma sobrinha, se a cronologia permitir, nos livrando assim do problema da consanguinidade e a nossa Isabel seria obrigatoriamente descendente da Brites.
Complicado, nâo?
Abraços,
Manoel
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RE: Furtados da Madeira no sec. XV
Meu Caro
Aconselho-o a ler um excelente artigo sobre esse assunto dos Furtados que foi publicado no nº 6 do Boletim do Museu da Ilha Graciosa e da autoria do Dr. Manuel Lamas. Talvez o melhor seja contactar a Casa dos Açores de S.Paulo ou do Rio(?). Se me enviar o seu endereço terei o maior gosto em lhe enviar uma fotocópia.
Meu e-mail mop22645@mail.telepac.pt
Cumprimentos Eugenio Medina
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RE: Furtados da Madeira no sec. XV
Meu Caro
A mulher de Pêro Corria da Cunha era a D.Izeu Palestrelo de Mendonça filha do Bartolomeu Perestrelo senior e da Brites Furtada de Mendonça. Está tudo documentado inclusivé na carta de "venda da Capitania do Porto Santo" onde se lê que o Infante D.Henrique "o casou" com a filha do Bart.Perestr. e lhe deu uma tença de 10$000. Tambem os genealogista que conheço acreditam que no séc.XV Izeu=Isabel. Acrescente-se que Pêro Correia tinha as funções de "o mostrador" na corte ducal (função relacionada com a logística militar) e ninguem consegue provar se viveu ou não em Porto Santo embora eu acredito que sim até porque chegou a residir na Graciosa e isso esté provado documentalmente e não vejo razão para o Infante ter um "capitão por ele" ausente
Quanto ao resto dos Furtados não sei se conhece um excelente trabalho sobre o assunto da autoria do Dr. Manuel Lamas e publicado no nº 7 do Boletim do Museu da Ilha Graciosa ? Se não conhece posso arranjar-lhe fotocópia.
Eugénio Medina
meu e-mail : mop22645@mail.telepac.pt
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RE: Furtados da Madeira no sec. XV
Caro Eugénio Medina
Agradeço-lhe então o envio de cópia do texto da autoria do Dr. Manuel Lamas e publicado no nº 7 do Boletim do Museu da Ilha Graciosa para a morada que lhe enviei em mail.
Luís Soveral
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RE: Furtados da Madeira no sec. XV
Caro Eugénio Medina,
Terá por acaso referência à ascendência de António Furtado de Mendonça, que viveu na Madeira no final sec. 15, inicio sec.16, que foi pai de Bárbara Furtado de Mendonça, casada com Nuno Gonçalves Cardoso de Azevedo ?
Grato pela sua ajuda.
Cumprimentos
Luis Melo
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RE: Furtados da Madeira no sec. XV
Prezado Eugenio Medina,
Muito obrigado pela preciosa informação e espero com "aquela" curiosidade a fotocópia do artigo. Meu bisavô Francisco, açoreano de S. Miguel, era dos Furtados de Sousa, e tudo me leva a crer que os primeiros Furtados dos Açores eram todos descendentes da Brites Furtado de Mendonça da Madeira.
Cumprimentos,
Manoel
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RE: Furtados da Madeira no sec. XV
Caro Eugénio Medina
Acuso a recepção da sua carta com as cópias do artigo «Ao Redor dos Primeiros Mendonças Açorianos» e que desde já agradeço.
Já agora, e se lhe fôr possível, poderia verificar se o referido Boletim tem algum trabalho publicado sobre Pacheco nos Açores?
Quanto aos Mendonças, que estou já a analisar, ressalta-me logo à primeira vista uma imprecisão que é condicionante para invalidar algumas deduções nele mesmo. Para tal, vou tentar encontrar o contacto do Autor Manuel Lamas. Se por acaso o tiver agradecia-lhe que mo enviasse se possível.
A imprecisão prende-se com o facto do Autor ter seguido a memória genealógica em que todos os autores são unânimes de que Rodrigo Anes «o Coxo», terá sido um dos originários dos Furtado na ilha da Madeira, chamando-lhe Rodrigo Anes Furtado. Ora do que me foi possível investigar não conheço nenhum documento que traga este Rodigo Anes como Furtado. O que encontro é no livro 1 de Legitimações da Leitura Nova as legitimações, todas pedidas por Henrique Furtado fº do Coxo de:
a) João fº de Rodrigo Anes o Coxo, solteiro, morador na ilha da Madeira e de Inês Mendes , mulher casada - 24.12.1479(?)
b) Margarida fª do Coxo e de Inês Mendes (a mesma)
c) João Furtado, filho do Coxo e de Isabel Furtada, casada
d) Rui Furtado, fº dos mesmos - 26.2.1479
e) Henrique Furtado, fº dos mesmos - 26. 2.1479
f) Maria Furtada, fª - 26.2.1479
Verifica-se que nem Rodrigo Anes o Coxo é dado como Furtado (nem nesta carta de legitimação nem no seu testamento), nem sequer esse é o apelido dos seus filhos legitimados havidos em Inês Mendes (nem sequer lhes é dado apelido); os seus filhos legitimados havidos de Isabel Furtada seguem o apelido Furtado.
Deduz-se então que quem tinha o apelido Furtado era Isabel e não Rodrigo Anes o Coxo.
Assim, difícilmente se poderá entroncar Rodrigo Anes como filho de João Afonso por sua vez tio de Afonso Furtado a quem D. Manuel entrega a administração de uma capela (Lvº das Ilhas), hipótese aventada pelo Autor Manuel Lamas, ou mesmo em João Furtado, aí dito «presumível Pai de Rodrigo Anes -o Coxo».
Esta dedução, comprovada, torna assim despropositada qualquer tentativa de entroncar Rodrigo Anes o Coxo nos Furtados. O entroncamento é garantidamente feito por sua "amante" Isabel Furtado que não é referida na dedução referida supra, nem, pelo que sei até agora, nas genealogias tradicionais.
É esta a questão crucial para entroncar os Furtado descendentes de Rodrigo Anes no ramo Furtado da Madeira - quem foi Isabel Furtado?; e de quem foi filho Martim Anes Furtado de Souza que Gaspar Frutuoso diz ser dos verdadeiros Furtados e parentes próximos dos Perestrellos e Correia da ilha Graciosa?
De resto, quanto à filiação de Catarina Furtado de Mendonça (m.er de Bartolomeu Perestrello) acho a dedução do autor Manuel Lamas suficientemente fundamentada.
Com os meus melhores cumprimentos
Luís Soveral
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RE: Furtados da Madeira no sec. XV
Caro Luís
Lembrei-me agora que ao consultar a obra do D.António Caetano de Sousa, achei nas moradias de D.João IIIum Duarte de Areda, filho de um outro Areda que não me lembro agora do nome .
Abraços
Óscar Caeiro Pinto
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RE: Furtados da Madeira no sec. XV
Caro Óscar
Muito obrigado pela referência ao Duarte de Areda. Seria o outro um Diogo de Areda? Tenho conhecimento de um padre Diogo de Areda no séc. XVI lá para os lados das Índias, e que terá nascido no séc. XV.
Serão certamente dos Arêde que publiquei e continuo a pesquisar, já que o ttº genealógico existente na Casa de Fráguas refere expressamente «ttº de Aredas que vulg.mte chamão Arêdes». Toda a informação me é preciosa e se me puderes especificar onde os viste agradeço-te.
No entanto talvez seja preferível fazê-lo para o meu e-mail luissoveral@sapo.pt já que aqui neste tópico de dicute outro assunto.
Um abraço
Luís
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RE: Furtados da Madeira no sec. XV
Caro Manoel Furtado
Por mero acaso topei com este documento do seu intresse q. lhe transcrevo:
maço 1 - diligencia 11
28) terminou a 13 de Outubro de 1595
AFONSO FURTADO, nr. de S.Tiago de Cacem, filho de Jorge Furtado de Mendonça, nr. da mesma e de s. m. D. Mécia Henriques, nr. de Beja; n.p. de António Furtado de Mendonça, Comendador das Entradas e de s. m. D.Margarida de Noronha, nr. de S.Tiago do Cacem; n.m. de D. Pedro de Souza, nr. de Beja e de D.Violante Henriques, nr. da mesma.
nota - testemunhas unânimes
Testemunhos - Gonçalo Vazaposo, CF, mr. em Beja, de 63anos; Francisco Luiz Franco, CR, mr. em Beja, de 60; Luiz Gonçalves, mr. em Beja, de 63; João Fernandes de Paiva / Diogo de Moraes / JoÃo Viegas / Diogo de Vasconcellos / Ruy Dias Pereora
(a 1ª mulher da testemunha, D.Maria Henriques, era 1ª prima da mãe do habilitando)
Antonio de Carvalho, nr. e mr. em S.Tiago de Cacem, cerca de 60.
"Extratos dos Processos Para Familiares do Santo Ofício" - de Miranda/Eduardo e Tavora/Artur
cumprimentos
Manuel Maria Magalhães
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RE: Furtados da Madeira no sec. XV
Meu caro Manuel Maria Magalhães
Muito obrigado!
O que significa essa diligência, esse "Processo para familaires do Santo Ofício" no caso desse Afonso Furtado de 1595?
Abraço,
Manoel Furtado
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