Os Furtado de Monchique
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Os Furtado de Monchique
Envio esta mensagem para um novo tópico na tentativa de que esta seja lida por um maior número de participantes para além dos que participam e lêem o tópico - capitão Miguel Furtado Neto, ascendência.
Enviei em tempos para o Genea informações sobre uma linha de descendência de uma presumível filha do casal D. Mariana de Mendonça e Duarte Carvalho de Barbuda, baseado numa dedução que me foi muito gentilmente cedida pelo amigo dr. Maurício Antonino Fernandes, de todos conhecido como Genealogista completamente insuspeito e sério.
Não tive portanto qualquer dúvida em aceita-la como certa e como tal, em condições de a poder fornecer a esta página de Genealogia, que naturalmente ficaria assim mais enriquecida.
E baseei essa minha convicção fundamentalmente em:
1. as genealogias tradicionais são quase unânimes em considerar que o grande capitão André Furtado de Mendonça (Mendoça aqui na base) não teve descendência.
2. Prova-se que sim, que a teve, nomeadamente a filha que Manso de Lima lhe dá, embora a refira como bastarda, D. Mariana de Mendoça, e que se prova ser legítima, conforme sumário matrimonial para isenção de banhos, com declarações de testemunhas datadas de 5.7.1618, no qual se diz expressamente: D. Mariana de Mendonça, filha de André Furtado de Mendonça e de D. Isabel, já defuntos, naturais que foram desta cidade de Lisboa.
3. A posse de bens no Algarve por parte deste ramo dos Furtado de Mendonça e a sua presença no Algarve, nomeadamente um irmão de André Furtado de Mendonça, D. João Furtado de Mendonça, governador do reino do Algarve, com a designação de «capitão-mor e general governador» estabelecido em Lagos em 1593.
4. e fundamentalmente os casamentos de Inês Furtado e sua irmã Beatriz Furtado (ambas irmãs de Filipe Furtado de Barbuda – marido de Catarina Velho Fogaça de Oliveira) respectivamente com Rodrigo Pinto de Barbuda e seu irmão o capitão Pedro Monteiro de Barbuda, para o que ambos obtiveram dispensa de 3º e 4º grau de parentesco.
Inês Furtado, nascida a 3.12.1660 em Monchique onde casou a 1.4.1688, e sua irmã Beatriz Furtado, eram ambas filhas de Manuel Furtado, baptizado em Monchique a 5.3.1637, e de sua mulher Leonor Lopes; e netas paternas de Isabel Furtado e de António Duarte Rebelo.
Por seu lado, Rodrigo Pinto de Barbuda e seu irmão Pedro Monteiro de Barbuda, eram ambos filhos de Maria de Freitas (irmã de João de Barbuda, reitor de Monchique), e do capitão Miguel Castro Monteiro; e netos maternos de João de Barbuda, o qual era filho de Bernardim de Barbuda e de Catarina de Carvalho.
Ora a filiação de Isabel Furtado e de Beatriz Furtado, acima, em D. Mariana de Mendonça e em Duarte Carvalho de Barbuda (irmão de João de Barbuda, referido), justificariam o 3º e 4º graus de parentesco nos dois casamentos.
Pareceram-me deduções genealógicas suficientes, a que o meu amigo dr. Maurício acrescenta registos de parentesco através dos livros de notas de Aljezur, nomeadamente mostrando que Isabel Furtado era irmã de Catarina Furtado. Precisamente os nomes das duas irmãs que Manso de Lima dá como filhas de D. Mariana de Mendonça e de Duarte Carvalho de Barbuda.
Não tinha motivos para não aceitar a dedução. Deveria talvez tê-la aceite sobre reservas até “aquele” documento que nos tira todas as sombras de dúvidas e que pode nunca aparecer. Mas procurei-o, se procurei, como adiante refiro.
Entretanto, outras circunstâncias surgiram, nomeadamente o facto de ter encontrado em pleno séc. XVI pelo menos um de apelido Furtado a viver precisamente na zona de Monchique. Não é contudo prova suficiente que arremate a dedução acima. Não, não é. Mas existe para mim outro facto muito mais importante que me coloca esta dedução sobre reservas. Nunca vi referidas em lado nenhum quer Isabel Furtado quer sua irmã Catarina Furtado com o tratamento de Dona. O que não posso deixar de considerar estranho tratando-se de filhas de D. Mariana de Mendonça, como é referida no sumário matrimonial. E depois, sempre seriam netas, e legítimas, do grande capitão André Furtado de Mendonça. Governador da Índia Portuguesa.
Iniciei então uma pesquisa de cima para baixo, ou seja, das gerações mais antigas para as actuais na esperança de encontrar quer o casamento de D. Mariana de Mendonça, quer o óbito do pai (enfim, o funeral, já que André Furtado de Mendonça morreu no mar vindo da Índia, tendo sido sepultado em Lisboa), quer o seu casamento com D. Isabel, de quem se não sabe até hoje o apelido. Até agora essas buscas revelaram-se infrutíferas apesar de ter “batido” um a um todos os registos paroquiais de todas as freguesias de Lisboa nos anos abrangidos.
Conseguir identificá-los em alguma freguesia poderia conduzir a encontrar os assentos de baptismo das ditas Isabel e Catarina, referidas por Manso de Lima e acima citadas, e quem sabe os seus casamentos, se acaso se não realizaram no Algarve.
E porquê Monchique? Porque é que viveriam em Monchique? Não sei, de facto não sei. Apenas poderei especular a hipótese de para aí terem ido para as Caldas de Monchique, para as termas, e por lá tenham ficado. Especulação apenas…
Penso que há hipóteses de se tirar toda esta dedução a limpo e de se encontrar a filiação das irmãs Isabel e Catarina Furtado. Confirmando ou infirmando a sua filiação em D. Mariana de Mendonça.
Para isso, e visto haver vários interessados no assunto, que suponho todos activos na busca nas fontes primárias, nomeadamente frequentando a Torre do Tombo onde estão os paroquiais de Lisboa, proponho uma volta a esses paroquiais, concertada, sem sobreposição de esforços, em que cada um procuraria em determinadas freguesias, e quem sabe, em conjunto, levar-se-ia esta investigação a bom porto.
Com os meus melhores cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís Soveral Varella,
Venho-lhe responder neste tópico. Faço-o, aqui, por motivos óbvios: não pretendendo exercer "o princípio do contraditório", desejo-lhe afirmar que tudo fiz com a maior transparência.
Estou na disposição de ajudar a tentar encontrar a filiação pretendida. Dentro de critérios de rigor e objectividade não afastarei provas:
1) Apenas por não me agradarem.
2) Por pressões externas.
Meu confrade, irei tentar actuar com o maior rigor e objectividade.
Gostaria que outros confrades também fizessem a pesquisa. O "hermetismo" é, em genealogia, como noutros campos, muito pouco benéfico.
Os meus melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
arturcamisaoarrobanetcabopontopt
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís Soveral Varella,
Há mais alguma novidade, para além daquilo que se sabe...?
Se sim, como julgo saber, gostaria de dar continuação ao tópico. Há coisas que devem ser ditas, já que existem dados. O "princípio do contraditório" não será, pela minha parte, objecto de qualquer tipo de pressão!
As coisas podem, e devem, ser debatidas com civismo e probidade.
O assunto é interessante e merece um bom tratamento. Gostaria que me dissesse alguma coisa: aqui, ou por e-mail.
Melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Os Furtado de Monchique
Não tenho novidades. Pelo menos nada de conclusivo.
Aliás, não estou neste momento a tratar desse assunto por manifesta falta de tempo. Assim que as tiver será com muito gosto que as trarei a público.
Cumprimentos
Luís Soveral
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís,
Está bem. Aguardarei por notícias suas.
Renovados cumprimentos
Artur João
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís Soveral Varella
Sou 4a neta de Manuel Inácio cc Teresa Rosa de Jesus, (das Pedras Juntas em Monchique) que casaram em Monchique a 27/1/1846.
Sendo ela, nascida em 1816, filha Joaquim José Águas cc Teresa de Jesus Furtado, neta paterna de José Duarte cc Maria Águas e neta materna de Inácio Furtado cc Maria da Conceição.
Como verifiquei através da base de dados do Genea que Teresa Rosa de Jesus seria irmã da sua trisavó Maria de Jesus Águas cc Manuel Tello da Costa e consequentemente descendente de Catarina Furtado n. c.1615, gostaria de saber se tem mais alguns dados referentes a esta linha, para além do que consta da b.d.( e do apresentado neste tópico)?
Relativamente ao Manuel Inácio pouco sei para além de que era filho de Inácio José cc Maria de Jesus,( moradores no Zevinho-Monchique) neto paterno de Francisco Nunes cc Isabel Teresa e materno de José de Jesus cc Joana Maria.
Manuel Inácio e Teresa Rosa eram ainda parentes em 3º e 4º grau de consanguinidade.
Na expectativa da sua resposta
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís Soveral Varella
Sou 4a neta de Manuel Inácio cc Teresa Rosa de Jesus, (das Pedras Juntas em Monchique) que casaram em Monchique a 27/1/1846.
Sendo ela, nascida em 1816, filha Joaquim José Águas cc Teresa de Jesus Furtado, neta paterna de José Duarte cc Maria Águas e neta materna de Inácio Furtado cc Maria da Conceição.
Como verifiquei através da base de dados do Genea que Teresa Rosa de Jesus seria irmã da sua trisavó Maria de Jesus Águas cc Manuel Tello da Costa e consequentemente descendente de Catarina Furtado n. c.1615, gostaria de saber se tem mais alguns dados referentes a esta linha, para além do que consta da b.d.( e do apresentado neste tópico)?
Relativamente ao Manuel Inácio pouco sei para além de que era filho de Inácio José cc Maria de Jesus,( moradores no Zevinho-Monchique) neto paterno de Francisco Nunes cc Isabel Teresa e materno de José de Jesus cc Joana Maria.
Manuel Inácio e Teresa Rosa eram ainda parentes em 3º e 4º grau de consanguinidade.
Na expectativa da sua resposta
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
M. Elisa
(agora parente, pois ao que diz, o meu bisavô José Joaquim da Costa Águas, pai da minha avó Maria Amélia Guerreiro da Costa Águas, era primo co-irmão de um seu trisavô ou de uma sua trisavó)
Tenho de facto muita coisa sobre essa gente. Contacte-me para o meu mail, luissoveralarrobasapo.pt e tenho todo o gosto em ceder-lhe a informação que quizer.
Luís
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Diogo Peres- ascendência
Caro Luís,
Agradeço que me informe, se possível, sobre a pesquisa relativa à ascendência de Diogo Peres.
Sabe-se mais alguma coisa sobre estes nossos antepassados?
Um abraço
Artur
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís Soveral Varella
Decididamente enganei-me!
Afinal a minha Teresa Rosa (que aparece como Teresa de Jesus no casamento da filha em 21/5/1867 em Monchique, sendo filha dos mesmos pais) não é a Teresa Rosa, filha de Joaquim José Águas cc Teresa de Jesus Furtado).
Peço desculpa por o ter induzido em erro, mas o meu engano deveu-se essencialmente por haver em Monchique, e no mesmo espaço temporal, dois casais com o mesmo nome : Teresa Rosa cc Manuel Inácio.
Sabendo que a filha teria nascido em 1847, ao encontrar um casamento em 1846 cujos noivos tinham os nomes acima deduzi que seriam os mesmos e tomei como meus.
Como estas pesquisas foram feitas no Arq. Distrital de Faro , onde se encontra o livro de Casamentos relativo a 1846, mas já não está o livro de Baptismos para 1847, não tive possibilidades de confirmar os dados.
Agora que tive possibilidade na Torre do Tombo de conferir os dados verifiquei aquele meu erro grosseiro de que volto a pedir desculpa.
Como resultado das pesquisas agora efectuadas temos:
Relativamente:
1-Maria da Glória Silva nascida em 25/8/1847 nos Casais e baptizada em Monchique aos 8/9, casada em Monchique (21/5/1867) com Florêncio Duarte ou Florêncio José Duarte como aparece no Baptismo dos filhos. 2ª filha de :
Pais:
2-Manuel Inácio nascido no Brejão em 1820. (irmão de Domingos Duarte cc Maria Teresa) e que casa em Monchique aos 4/6/1844 com
3-Teresa Rosa da Silva, nascida em 1822 em Monchique
Avós
4-Inácio José (do Brejão) que casa em Monchique (2/9/1800 (?) com
5-Teresa da Conceição (da Nave)
6-Manuel da Silva de Monchique casado com
7-Maria Joaquina
Bisavós
8-José António (do Brejão)
9-Luisa do Sacramento
10-Joaquim Duarte (da Nave- Mx)
11-Maria da Encarnação
12-Vlicio (será Felício ?) Andrés (de Monchique) cc
13-Quitéria da Encarnação
14-Rosendo ( ?) Manuel (de Monchique) cc
15-Margarida Joaquina
Trisavós
16-António ...
17-Maria Varela (?)
18-Domingos Martins (natural ou morador na Nave)
19-Maria do Sacramento
20-J... Dias ( morador ou natural de João de Gales – Mx)
21-Margarida Marques
Neste ramo foi até onde cheguei pois não tive mais tempo.
Também avancei algo nos antepassados de Florêncio José Duarte de que oportunamente darei conta.
Renovando os meus pedidos de desculpa pela confusão feita,
Agradeço a atenção dispensada.
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís Soveral Varella
Tenho relativamente ao noivo de 21/5/1867:
1-Florêncio José Duarte , nascido nos Casais em 28/9/1835 e baptizado em Monchique a 6/10, 4º filho de :
2-José Duarte natural dos Casais e casado em Monchique aos 23/9/1826 com
3-Maria da Conceição, de Odeceixe
Avós
4-José Duarte , nascido na Portela Baixa ,(irmão de António Duarte que casa em Mx em 7/5/1799com Rosa Maria) sendo casado aos 2/10/1792 (Monchique) com
5-Ana Rosa (nascida nos Casais)
6-José Duarte natural de Marmelete? casado em 3ªs núpcias com
7-Margarida da Conceição ( de Odeceixe)
bisavós
8-Bartolomeu Duarte ( da Portela Baixa)
9-Isabel Duarte (irmã de Manuel Marques que casa em 3/5/1748 ?)
10-Diogo Pacheco (dos Casais)
11-Rosa da Ascenção
12-José Marreiro ou Marreiros(?) ( de Marmelete)
13-Isabel Duarte
14-António Luís
15-Isabel da Conceição
Trisavós
16-Lourenço Martins
17-Brizida Lourenço
18-Valentim Dias (Desconfio que este seja o seu, filho de Domingos Afonso cc Flipa Dias)
19-Margarida Marques
20-Manuel Pacheco (dos Casais)
21-Margarida Duarte
22-António Duarte
23-Mariana Farias
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara M.Elisa,
Os casal 16-17 será possívelmente: Lourenço Martins, de Mochique c.c. Brígida Lourenço de Alferce, pais de Pedro Furtado que veio a casar com Vitoria Maria, tendo residindo em Torre da Gueina?-Bensafrim onde baptizam filhos a partir de meados de Setecentos. Se forem os mesmos tenho todo o interesse na ascendência!
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara Maria Elisa
Corrigi já os meus apontamentos, que, confesso estavam no que toca ao seu ramo em côr diferente até melhor confirmação pois a mesma Teresa aparece-me em diferentes documentos, nomeadamente no testamento do irmão Manuel, a 12.4.1878, como solteira. Mas enfim, poderia ser um lapso do escrivão.
Fica assim sanada essa questão.
Pode ser que sejamos parentes por outro ramo, também de Monchique, a ver vamos.
Cumprimentos e disponha sempre
Luís Soveral Varella
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luis Soveral Varella
Mas a sua Teresa casou mesmo e com um Manuel Inácio a 27/1/1846 em Monchique (só que não é a minha).
Reproduzindo os dados do assento:
Teresa de Jesus de 29 anos (das Pedras Juntas) filha de Joaquim José e de Teresa de Jesus neta paterna de José Duarte e de Maria Águas e materna de Inácio Furtado e de maria da Conceição.
Manuel Inácio, de 35 anos, filho de Inácio José (do sítio do Zevinho) e de Maria de Jesus, neto paterno de Francisco Nunes cc Isabel Teresa e materno de José de Jesus e de Joana Maria. Com dispensa de 3º e 4º grau de consanguinidade.
Foram testemunhas José da Costa e João António de Azevedo.
Tiveram pelo menos duas filhas de nome Maria sendo a 2ª nascida a 19/9/1849 e Baptizada em Monchique a 10/10/1849.
Poderá confirmar estes dados nos repectivos livros (Arq.Dist. de Faro).
Viu os dados de Florêncio José Duarte?
Embora a medo e baseando-me apenas nos dados dos mencionados casamentos, dado que não fui mais para trás por falta de tempo e por ter passado a fino os respectivos livros não fosse cometer mais erros, penso que os avós maternos do nº 4- José Duarte: (casado em 2/10/1792) Valentim Dias e Margarida Marques serão também os seus ( salvo se se repetir a cena de haver 2 casais no mesmo tempo e com os mesmos nomes. Para confirmar terei de procurar o casamento dos 8 e 9.)
Por acaso sabe alguma coisa dos Pachecos ( pais e avós de Ana Rosa)?
Os meus melhores cumprimentos.
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Jorge Valdeira
Um neto desse casal (irmão do nº 4) que seria António Duarte casou com Rosa Maria em Monchique aos 7/5/1799, sendo ela natural de BENSAFRIM e filha de António Luís (?) cc Isabel Maria n.p. de Amador Luis e de Isabel Francisca ( de Monchique) e neto materno de António Afonso e Rosa Maria.
Como vê também neste ramo há ligações a Bensafrim. seriam Tio e sobrinho?
Estou muito cautelosa ( depois do que me aconteceu !) pelo que há que confirmar.
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara Maria Elisa
Tenho mesmo de confirmar novamente no testamento do irmão Manuel desta Teresa. Elas foram pelo menos 4 raparigas irmãs, e talvez eu tenha retirado mal dos dados ou o escrivão enganou-se mesmo. Aliás porque a idade dela de casamento (29 anos) bate certo com o facto de ter nascido a 8.9.1816.
Vi agora a árvore de ascendentes do Florêncio. Penso que de facto os seus ascendentes por esse lado deverão ser os meus. Mas já agora esperemos a confirmação.
Amanhã, com tempo, vou analisar melhor esses costados e ver o que tenho aqui na minha base que a possa ajudar.
Quanto ao Manuel Pacheco, tenho-o nos meus apontamentos ainda como desentroncado.
Luís
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís
Fico-lhe muito agradecida pelo que me possa encontrar.
Relativamente ao casamento em falta só numa próxima ida à TT, e como vivo no Algarve...
Os meus melhores cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara M. Elisa
Dando uma olhada pela sua árvore de costados de Monchique, e na parte que mais me interessa que são os Pacheco, não consigo ainda entroncar o seu Manuel Pacheco (nº20). No entanto adianto que casou com Margarida Duarte em Abril de 1700 sendo já viúvo de Maria Dias (cujo assento de casamento não encontro).
Margarida Duarte era filha de Brás Rodrigues e de Maria das Candeias (C.2, fl.243).
Brás Rodrigues casou em 1674 com esta Maria das Candeias (C.1, fl.184), sendo ele filho de Braz Rodrigues e de Catarina Duarte (casada 2ª vez em 1670 com Vicente Esteves, viúvo de Maria Jorge – C.1, fl.125), e ela filha de André Estevens e de Maria Estevens.
Sobre o ramo de Manuel Pacheco, posso também adiantar-lhe os seguintes dados retirados do meu trabalho sobre os Pacheco de Monchique:
1. Manuel Pacheco, já falecido a 27.7.1734, morador com sua mulher nos Casais de Monchique. Casou com Margarida Duarte, moradora em 1734 na quinta de Santo António.
1.1. Alexandre, baptizado em Monchique.
1.2. Manuel Duarte, casou a 22.2.1724 em Monchique com Margarida Duarte, moradores nos Casais de Monchique, filha de Manuel Roiz e de sua mulher Bárbara Roiz, do Castelo, todos desta freguesia, sendo testemunhas José da Silva e Manuel Marreiros, e oficiante o padre Manuel Gonçalves Canhestro.
1.2.1. Juliana, baptizado a 4.4.1745 em Monchique tendo por padrinhos Salvador Fernandes, solteiro, filho do capitão Diogo Fernandes (Águas), e sua Mãe Maria da Conceição, deste lugar.
1.2.2. Manuel, baptizado a 7.8.1747 em Monchique tendo por padrinhos o padre José Fernandes Águas, deste lugar e sua irmã Violante Dias do mesmo lugar.
1.3. Faustina Maria, casou a 27.7.1734 em Monchique com Diogo Pires Duarte, viúvo de Bárbara Andrez, sendo testemunhas Luís Álvares Águas e João Nunes Duarte, todos desta fregª e foram moradores nos Casais de Monchique.
1.3.1. Florêncio, baptizado a 7.11.1735 em Monchique, tendo por padrinhos o padre António Duarte de Almeida e sua irmã Mariana Vieira e oficiante o padre Rodrigo do Pino Ribeiro.
1.4. Antónia Maria, casou em Monchique com Manuel Duarte, filho de António Duarte e de sua mulher Mariana de Faria.
1.5. Maria de São Francisco, casou a em Monchique com André Camacho, filho de Manuel Vicente e de sua mulher Ana Camacho.
1.6. Diogo Pacheco. Casou com Rosa da Ascensão.
Penso no entanto que este Manuel Pacheco, e dado o facto de sua mulher ser referenciada em 1734 como moradora na quinta de Santo António em Casais de Monchique, poderá ser do ramo de Gregório Pais e Grácia Dias de que já dei notícia neste fórum. Penso que estamos a caminhar numa direcção prometedora... a ver vamos.
Irei com tempo ver os restantes ramos da sua árvore de costados e darei novidades assim que as tiver.
Luís Soveral
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara M. Elisa
Mais novidades.
Definitivamente a sua Isabel Duarte é filha dos "meus" Valentim Dias e de Margarida Marques.
Nasceu a 27.2.1734 (B.5, fl.309), sendo os pais moradores à data na Ladeira, tendo-o sido também em Sandegales. Casou em Monchique a 19.10.1756 com Bartolomeu Duarte, nascido em Monchique a 24.8.1723, filho de Lourenço Martins Furtado e de Brizida Lourenço; neto paterno de António Duarte Rebelo e de Isabel Furtado, sendo testemunhas o padre José Duarte Furtado e Manuel Duarte Furtado.
Deste modo, a M. Elisa é também descendente destes Furtados de Monchique e por aí também minha parente conforme pode verificar da minha árvore de costados em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=87835#lista.
Qunato ao Valentim Dias e a Margarida Marques, segue aqui a árvore de costados dele que, que não vai completa nesse tópico:
1: Valentim Dias, baptizado a 13.2.1695 em Marmelete. Casado com Margarida Marques, baptizada a[...].10.1701 em Monchique, filha de António Marques e Isabel Duarte, nascidos cerca de 1675 e moradores em Silves e na Perna da Negra, em Monchique.
2: Domingos Afonso, baptizado a 26.1.1659 em Marmelete. Casado a 8.11.1688 em Marmelete, com
3: Filipa Dias, nascida cerca 1668.
... tiveram para além de Valentim Dias,
- Bartolomeu Dias, padrinhos de seu sobrinho António, em 1725, e casado com Maria Marreiros, ambos padrinhos de seu sobrinho José em 1738.
4: Francisco Bocarro, nascido cerca 1630 (o que tenho no tópico de Bocarro, de Marmelete)
5: Leonor Lourenço, nascida cerca 1635.
... tiveram para além de Domingos Afonso
- Pedro Fernandes. Casado a 27.5.1686 em Marmelete, com Catarina Lourenço.
- Domingas Bocarro. Casada a 26.4.1682 em Marmelete, com Francisco de Sousa.
6: Lourenço Dias, nascido cerca 1640.
7: Catarina Dias, nascida cerca 1643.
Cumprimentos
Luís Soveral
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís Soveral Varella
Muito obrigada pelos seus preciosos dados.
Só hoje vi as suas mensagens, pois tenho estado sem acesso á Net, inclusivé como não tenho comigo a minha password tive de criar um novo Username para lhe poder responder.
Acontece que estive hoje naTT de volta dos paroquiais de Monchique, onde vários ramos meus vão parar.
Tamb~em vi o casamento de Manuel Pacheco em 1700, e também não encontrei o seu 1º casamento, mas como diz que á data do 2º casamento é viúvo de Maria (?) Dias e morador na Mexilhoeira Grande é provável que esse seu casamento tenha ocorrido nessa freguesia pelo que amanhã vou procurar o seu casamento nos registos da Mexilhoeira.
Entretanto Sandegales é João de Gales (fica do lado esquerdo da estrada que vais de Portimão para Monchique pouco antes de chegar á Nave onde vem entroncar a estrada que vem de Marmelete e Casais.)Curioso este nome que deixa antever que por ali em tempos andou algum galês.
Por agora ainda tenho dados que recolhi um pouco dispersos pelo que quando for para casa lhe darei conta do que encontrei.
Relativamente a Valentim Dias não cheguei a ver nada pois andei á procura do seu casamento em Monchique e como casou em Marmelete ...
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís Soveral Varella
Estou às voltas com os dados que me deu e os que recolhi na TT sobre Monchique.
Se bem percebi o meu Lourenço Martins Furtado era irmão da sua Isabel Furtado?
Encontrei também o 2º casamento de um João Furtado viúvo de Maria Guizada com Margarida Rodrigues (fª de Manuel Esteves ou Estevens e Luzia Rodrigues) a 26/10/1676 que deveria então também ser irmão deles.Diz ser filho de Antonio Duarte e de Isabel Furtada.
Encontrei também um casamento de um Lourenço Martins (filho de António Duarte Rebelo e Isabel Furtada) a 22/1/1680 com Grácia Rodrigues (que é irmã da mulher de João Furtado) de João de Gales.
Seria este o primeiro casamento de Lourenço Martins Furtado, tendo sido depois casado com Brizida Lourenço ?
Entretanto consultei o processo de candidatura a FSO em 1701 do meu antepassado por outro ramo Capitão Manuel Dias Varela (de Monchique).
Um dos comissários do S.O. era Paulo Duarte Rabollo (?) ou seria Rebelo embora me parecesse a 1º hipótese.
Sabe se teria algo a ver com António Duarte Rebello? É que me pareceram apelidos muito semelhantes.
Agradecendo desde já a atenção dispensada
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís,
Boa! Estou a ver que a pesquisa está a correr bem.
Um abraço
Artur
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RE: Os Furtado de Monchique
M.Elisa
Lourenço Martins Furtado era irmão de Manuel Furtado Duarte, (casado cerca de 1650 com Leonor Lopes), de António Duarte (casado a 12.3.1665 em Monchique com sua prima Margarida Marreiros), de João Duarte Furtado (casado 1ª a 26.4.1671 com sua prima Maria Guisado e 2ª a 26.10.1676 Margarida Rodrigues ), de Gregório Lourenço (casado 1º a 31.8.1676 com Margarida Lopes e 2º a 31.1.1689 com Margarida Amado); de Inês Álvares (casada a 12.1.1682 com Manuel Dias); de Francisco Duarte (casado a 14.2.1696 em Monchique com Leonor Duarte); Pedro, baptizado a 20.2.1651.
Sobre o Paulo Duarte Rebelo (é de facto Rebelo, no entanto surge por vezes mal escrito como Rebolo, e não é só ele, e incluindo nos indíces das habilitações para os santo ofício), sobre ele, como dizia, não sei nada. No entanto a consulta do seu processo de habilitação para o SO, tirará tudo a limpo. Poderá sim ser irmão dos restantes.
Relativamente a Lourenço Martins Furtado, posso entretanto adiantar, retirado dos meus apontamentos:
1.1.5. Lourenço Martins Furtado, surge como testemunha de casamento a 22.1.1724 em Monchique. Casou duas vezes: a 1ª a 26.1.1680 em Monchique com Grácia Rodrigues (a), filha de Manuel Estevens e de Luzia Rodrigues, já defuntos, moradores em João de Gales , celebrando a cerimónia o padre Estêvão Andrez e tendo por testemunhas Miguel Furtado Neto e Tomé Luís Duarte. Casou 2ª vez com Brízida Lourenço (b) que surge a amadrinhar António Marques a 12.2.1725.
1.1.5.1. (a) Isabel Furtado. Casou a 16.11.1705 em Monchique com Simão Pinto, nascido e morador na Mexilhoeira Grande, filho de Marcos Estevens e de Joana Landeira, celebrando a cerimónia o padre António Duarte Marques, e tendo por testemunhas o capitão Simão Jorge Pinto e o capitão Amador Gonçalves Beja, ambos da freguesia de Mexilhoeira Grande.
1.1.5.2. (a) Domingos Duarte. Casou a 4.3.1715 em Monchique com Margarida Álvares, filha de António Luís e de Maria Álvares, moradores no sítio do Chilrão, desta freguesia, celebrando a cerimónia o padre Manuel de Moura Pacheco e tendo por testemunhas Vicente Rodrigues Furtado e António Luís.
1.1.5.3. (a) Maria Furtado, baptizada 1.[…].1687 em Monchique, madrinha a 5.10.1748 em Monchique de uma Benedita.
1.1.5.4. (a) José, baptizado a ...12.1693 em Monchique.
1.1.5.5. (b) Ambrósio, nasceu em 1715 em Monchique.
1.1.5.6. (b) Estêvão, nasceu em 1717 em Monchique.
1.1.5.7. (b) António, nasceu em 1720 em Monchique.
1.1.5.8. (b) Pedro Furtado, baptizado a ...8.1721 em Monchique, surge como padrinho de baptismo a 5.10.1748 juntamente com sua irmão Maria.
1.1.5.9. (b) Bartolomeu Duarte, nasceu a 24.8.1723 em Monchique. Casou a 19.10.1756 em Monchique com Isabel Duarte, nascida a 27.2.1734 no sítio da Ladeira, em Monchique, filha de Valentim Dias e de sua mulher Margarida Marques, tendo por testemunhas o Padre José Duarte Furtado e Manuel Duarte Furtado .
1.1.5.10. (b) Domingos, nasceu a ...11.1725 em Monchique.
1.1.5.11. (b) Maria, nasceu em 1728 em Monchique.
Os meus cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís Soveral Varella
Muito obrigada pelos completíssimos dados que me enviou sobre a descendência de António Duarte Rebelo e Isabel Furtado.
Inclusivé terei de ver se mais alguns Duartes, que tenho na minha ascendência não poderão ter que ver com este casal.
Queria colocar-lhe a seguinte questão:
Na minha mensagem de 5/4/2005 ( 21 h 48 m) refiro como ascendente de Maria da Glória Silva:
20- J... Dias (morador ou natural de João de Gales) cc
21- Margarida Marques
Quando consultei o respectivo registo não consegui ler o nome, mas parece-me que poderá ser Valentim Dias. ( e assim seria meu ascendente por dois lados).
Sabe-me dizer se o casal Valentim Dias/Margarida Marques teve algum filho de nome Joaquim?
Claro que terei de ver de novo o referido registo, mas estou tão longe...
Agora sobre o Ramo Manuel Pacheco:
No casamento de Ana Rosa (2/10/1792), filha de Diogo Pacheco cc Rosa da Ascenção, os avós Paternos são:
Manuel Pacheco cc Margarida Duarte
Como Manuel Pacheco (falecido antes de 27/7/1734) tem um filho de nome Manuel Duarte (que poderia usar também Pacheco) e casado também com uma Margarida Duarte , não seriam estes os pais de Diogo? É que pelas datas me parece mais plausível.
Por acaso tem o nascimento do Diogo ?
Peço Desculpa por lhe colocar todas estas questões.
Viu a minha intervenção no tópico dos Bocarros de Marmelete? Poderá ser uma pista.
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
M. Elisa
Respondo-lhe já à 1ª parte da questão.
Sim, Valentim Dias e Margarida Marques tiveram um filho chamado Joaquim. Nasceu a 4.6.1731 e foi baptizado a 10, sendo eles moradores em João de Gales, e foram padrinhos Diogo Fernandes, de [...], e Catarina Pais, solteira, filha de João Telo (meus antepassados). Este registo vai na folha 234 do livro MONCHIQUE, Monchique, B-5 (1724-1736).
Vou depois ver melhor a sua questão dos Pacheco
Cumprimentos
Luís
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís
Então será mesmo o Joaquim Duarte (10) cc Maria da Encarnação (de João de Gales).
Na minha proxima ida à TT vou ver melhor o registo.
muito obrigada
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
M.Elisa
Pode vê-lo certamente mas eu tenho cópias dos registos paroquiais de Monchique comigo. E confirmo-o.
Cumprimentos
Luís
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RE: Os Furtado de Monchique
Não li com toda a atenção o que ja aqui foi escrito sobre os Furtado de Monchique. mas vendo que procurou em Lisboa registos , devo informar que na Freguesia de São Lourenço de Alhos Vedros, que hoje é destrito de Setubal e Concelho de Moita, foi outrora pertença do Patriarcado de Lisboa. E tenho a certeza que Varios Furtados e Mendonça Furtados e Furtados de Mendonça Viveram nesta freguesia.
Posso ver amanha no livro editado " Roiz de Confessados" de São Lourenço de Alhos Vedros, mais informações sobre estas familias , em que rua moravem e com quem moravam.
espero poder ajudar na vossa investigação
atenciosamente
João Gaspar
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís
O registo a que me refiro é o do casamento da neta Teresa da Conceição com Inacio José (do Brejão -Monchique).
Foi nesse que não vi bem o nome do avõ paterno da noiva e que será Valentim Dias.
Também a data não estou bem certa se será 2/10/1800, e já agora o avõ materno do noivo seria António ....
Dado ter cópias dos registos e muito mais experiência na leitura dos mesmos ser-lhe-ia possível verificar o dito registo ?
Ficar-lhe-ei muito grata
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara M. Elisa
Infelizmente só tenho os casamentos até ao fim do livro C4 (1754). Tentarei no entanto procurar esse assento na TT se entretando lá fôr ainda esta semana.
Luís
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís
Agradeço-lhe então que se for à TT, dê uma vista de olhos nesse assento.
O problema é que não sei se o ano está correcto, sei que vi 1800, a dúvida que me surgiu posteriormente foi se com a pressa não teria lido o resto, sendo mil oitocentos e ....
E como o filho nasce algo tardio relativamente a 1800.(em 1820)...
Encontrei no processo de inquisição de que já lhe falei , encontrei a testemunhar, em 12/4/1701:
André Afonso Furtado, solteiro, cristão velho, morador nos Casais, e que à data teria 80 anos , o que leva o seu nascimento lá para 1621.
O facto de se chamar André é sugestivo.
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
É um facto M. Elisa, o nome André Afonso Furtado é um nome sugestivo. Não só o facto de se chamar André mas também Afonso, que foi o nome do pai do André Furtado de Mendonça, governandor da Índia.
Poderia [?] ser um filho de Mariana Furtado de Mendonça e de seu marido Duarte Carvalho de Barbuda. Teria ela à data cerca de 36 anos (o que é possível). De resto está em acordo com as datas previstas para o nascimento de suas hipotéticas irmãs (Catarina e Isabel, entre 1615 e 1619).
Vou ver então se consigo encontrar-lhe esse assento.
Muito obrigado por esse dado que desconhecia.
Luís Soveral
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís
Foi o que pensei.
Viu a mensagem do confrade João Gaspar, no fundo do tópico?
Força!
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro J. Valdeira
Pelos dados aqui disponibilizados por Luís Soveral Varela, Lourenço Martins é Lourenço Martins Furtado, filho de António Duarte Rebelo e Isabel Furtada.
Procurei o seu casamento em Monchique e não o encontrei. Com o seu dado adicional de que Brizida Lourenço seria natural do Alferce, é possível que lá tenham casado.
Não sei até onde vão os registos de casamento no Alferce, mas julgo que teriam casado antes de 1715, altura em que nasceu o seu primeiro filho .
Entretanto Pedro Furtado foi baptizado em ../8/1721.
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro João Gaspar
Toda a informação que possível é sempre bem vinda.
Cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Os Furtado de Monchique
M. Elisa e outros interessados nos Furtado de Monchique
Como é sabido, o dr. Maurício Antonino Fernandes defende a filiação das duas irmãs (Isabel Furtado e Catarina Furtado) no casal D. Mariana de Mendonça e Duarte Carvalho de Barbuda, sustentando-se no parentesco por consanguinidade entre os nubentes Inês Furtado, neta de Isabel, e Rodrigo Pinto. Com efeito Rodrigo Pinto era por sua mãe neto ilegítimo de João de Barbuda, solteiro, irmão de Duarte Carvalho de Barbuda, justificando assim o parentesco de 3º e 4º graus de consanguinidade de que foram dispensados. Comprova-se ainda nos assentos de baptismos dos filhos e netos de Inês Furtado e de seu marido Rodrigo a presença de Barbudas e de Carvalhos, nomeadamente como padrinhos. Nos livros de notas de Monchique e Aljezur existentes no ADF prova-se que Isabel Furtado, avó de Inês Furtado, é irmã de Catarina Furtado.
Sendo assim, seriam estas as duas irmãs que tanto Manso de Lima – Famílias de Portugal, título de Barbudas, e Alão de Moraes – Pedatura Lusitana, título Barbudas, § 2º, trazem como Isabel de Mendonça e Catarina de Mendonça, filhas de D. Mariana de Mendonça e de seu marido Duarte Carvalho de Barbuda, a qual D. Mariana era filha do «grande capitão» e 19º governador da Índia Portuguesa, André Furtado de Mendonça e de D. Isabel, como documenta a sua dispensa de publicação de banhos para casar com o dito Duarte Carvalho de Barbuda – IAN/TT – Cúria Patriarcal, Sumários Matrimoniais, m.555 p.232.
Novo dado encontrado pela M. Elisa poderá ajudar a corroborar esta dedução. Trata-se do processo de habilitação para familiatura ao santo ofício do capitão Manuel Dias Varela, de Monchique, no qual a 12.4.1701 surge como testemunha um André Afonso Furtado, solteiro, cristão velho, morador nos Casais de Monchique, que declara ter 80 anos de idade, pouco mais ou menos (remetendo o seu nascimento para cerca de 1621), e que poderia ser irmão de Isabel Furtado, igualmente moradora nos Casais de Monchique, e de Catarina Furtado, as duas irmãs acima referidas.
Os nomes André e Afonso são bastante sugestivos. O pai de D. Mariana de Mendonça chamou-se André Furtado de Mendonça, e seu avô, pai deste, Afonso Furtado de Mendonça. Seriam estes nomes uma referência a seus eventuais avós?
Até agora o principal argumento contra este filiação seria o não tratamento destas duas irmãs por «donas».
Se facto é que nenhuma das duas irmãs, Isabel e Catarina, usaram do tratamento de «dona» como à partida seria de esperar de uma filha de Mariana de Mendonça que o teve, não me parece no entanto neste momento que esta seja uma razão suficiente para que se coloque em causa essa filiação.
É importante salientar que este tratamento era apenas de cariz social e não titular.
De resto, é clara uma quebra na hierarquia social quer no casamento de D. Mariana de Mendonça, quer destas duas irmãs, ao ponto das genealogias tradicionais nem sequer as referirerm, com excepção de Manso de Lima como ficou acima ressalvado.
Esta mesma quebra social começa no casamento de D. Mariana de Mendonça com Duarte Carvalho de Barbuda que como é sabido, não era desejado pela família dela. Isso mesmo o atesta o sumário matrimonial acima referido.
Nele D. Mariana afirma «e porque teme que de julgando-se o casamento e correndo-se os banhos, seus parentes lhe empidam maliciosamente o casamento, pede a V.M. [Vossa Majestade] que, justificando sumariamente o sobredito e dando fiança a correr depois os banhos, lhe dê licença para agora se poder receber com o dito Duarte Carvalho da Barbuda sem se correrem os banhos». Também o noivo, em depoiamento datado de 5.7.1618 afirma que «os tios dela que moram nesta cidade [de Lisboa] lhe impediram o casamento com malícia porquanto ela é de mais qualidade e outras causas», declaração confirmada nos depoiamentos de todas as testemunhas: António Campos, criado de D. Pedro de Noronha, morador «a Nossa Mãe da Graça», Sebastião Vieira, morador na cidade [de Lisboa], junto à horta de D. Fradique, e a própria D. Mariana de Mendonça. E é por demais sabido que a prática era, aliás regulamentada, que uma senhora perdia os direitos de cortesia quando casada com homem plebeu, inclusivé, se teve o tratamento de dona por um seu primeiro marido, perdia-o se um segundo casamento se fazia com pessoa de condição social inferior à sua.
Apenas mais uma "acha" para esta discussão.
Cumprimentos
Luís Soverel Varella
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro luís Soveral Varela
Parece-me uma dedução bastante consistente.
Claro que o difícil tem sido confirmá-la.
Por acado encontrou o nascimento de André Afonso Furtado?
Haverá Andrés a nascer por aquela data em Monchique?
Confesso que sou uma leiga em termos desta família, e o que vou referir poderá ser uma ideotice, e trata-se de pura especulação, mas cá vai.
Provavelmente nenhum dos irmãos nasceu em Monchique, para onde Isabel Furtado teria ido após o casamento acompanhada de seu irmão solteiro, provavelmente por ela ou seu marido possuirem bens em Monchique (Casais ?).
Por outro lado temos Catarina em Aljezur (acompanharia seu marido?).
Ora o que leva estas irmãs a casarem com gente de Aljezur e Monchique?
Teriam nascido ou vivido com seus pais na cidade mais próxima, Lagos, cujo termo confinava com Aljezur e Monchique, e onde o tio de D.Mariana, anos antes se tinha estabelecido como Governador do reino do Algarve.
Não sei se ja procurou os seus nascimentos em Lagos, mas como temos Lagos (Sta Maria) com nascimentos registados para as datas em questão e já agora também Bensafrim que tem nascimentos a partir de 1587.
Já agora porque não procurar os óbitos relativamente a S. Sebastião?
Se calhar já bateu todos estes sítios, mas tome esta minha intervenção como um "brainstorming".
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
continuação
Lembrei-me do comissário do S.O. Paulo Duarte Rebello, que referi há dias.
Poderá nada ter a ver com os Furtados mas... e se for filho de Antonio Duarte Rebello e Isabel Furtado?
Não sei se foi FSO, mas como comissário do S.O. haverá certamente um processo onde a sua ascendência será referida.
Renovados cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
M. Elisa
Parece-me ser o caminho mais certo.
Vou ver esse processo assim que puder.
Luís
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara M.Elisa,
Obrigado pela nota; realmente não tinha reparado pois tenho andado um pouco ausente das lides.
Infelizmente os casamentos de Alferce começam em 1736; não sei se a freguesia existia anteriormente ou se simplesmente os livros desapareceram.
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Jorge Valdeira
Embora não se localize esse casamento,(certamente no Alferce) o nosso confrade Luís Soveral Varela encontrou o nascimento de um Pedro em Monchique, filho de Lourenço Martins Furtado e Brizida Lourenço e que certamente será o seu Pedro Furtado filho dos pais acima.
Lourenço Martins Furtado era filho de António Duarte Rebelo e Isabel Furtado.
É desta Isabel Furtado que Luis Soveral Varela vem procurando a ascendência e que embora ainda sem provas documentais tudo aponta para que seja a filha de Duarte Carvalho de Barbuda e D.Mariana de Mendonça e neta materna do Capitão André Furtado de Mendonça, a propósito dos quais foi aberto este tópico.
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara Maria Elisa,
De qualquer das formas espero que consiga estabelecer a ascendência. Este tópico está-se a tornar cada vez mais interessante!
Melhores cumprimentos
Artur João
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Artur João
Talvez pelo processo do comissário do S.O. Paulo Duarte Rebello se consiga estabelecer ligação no caso de ele ser filho de António Duarte Rebello e Catarina Furtado como o nome e a época sugerem.
A ver vamos
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara Maria Elisa,
Sem dúvida!
Por outro lado, intriga-me o nome de meu antepassado Miguel Furtado Neto. A que se deve o apelido "Neto"? Poderia ser o apelido de (Isabel...), a esposa de André Furtado de Mendoça...
Renovados cumprimentos
Artur João
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Artur João
Será uma hipótese, mas não me parece muito provável que sendo homem fosse buscar o apelido de uma avó materna ainda para mais não sendo um apelido sonante.
Julgo mais provavel que venha do lado paterno. Por acaso conhece os seus nomes?
Tenho verificado que em alguns dos casos o apelido Neto aparece como vindo do
nada. Tenho uma antepassada Margarida Neta que descobri recentemente que a avó paterna também se chamava Margarida mas com outro apelido.
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara Maria Elisa,
Apontei uma possibilidade, que poderá ser infirmada ou não. Lembremo-nos, também, que era vulgar irem-se buscar apelidos de antepassadas (para além do facto de, bastas vezes, os apelidos terem sido usados como é costume em Espanha). O facto de não ser um "apelido sonante" dependerá do critério a ter em conta, já que "algumas" famílias optaram pela "vertente económica" (vários casamentos se fizeram, e ainda se fazem, por motivos económicos...)!
Provindo do lado paterno: quais são os nomes que são alvo da sua pergunta?
Os apelidos, efectivamente, podem aparecer de várias maneiras: p.e. por alcunha (como é caso "Camisão"). Tenho para mim que existe sempre uma razão para um apelido; ela é que pode não ser por nós conhecida.
Melhores cumprimentos
Artur João
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Artur João
Como desconheço o nome do avõ paterno coloquei a hipótese de eventualmente se chamar Miguel ( isto partindo do príncípio de que não seria o nome do avô materno).
A composição de nomes à época não tinha realmente regras, mas o que tenho constatado é que normalmente as mulheres tendem mais a ir buscar os apelidos do lado materno do que os homens.
Cumprimentos
M.Elisa
P.S.:
Como julgo que vive em Lisboa não teria possibilidade de consultar o processo de Paulo Duarte Rebello?
Pessoalmente não posso deslocar-me à TT tão cedo quanto queria.
Renovados cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara Maria Elisa,
Não se sabe, por enquanto, o nome do avô paterno do Capitão Miguel Furtado Neto; há tempos que procuro o nome do pai de Diogo Peres. O avô materno chamava-se Duarte Carvalho de Barbuda cc Mariana Furtado de Mendonça!
O que diz sobre o apelido das mulheres não deixa de ser verdade. Não constitui, contudo, uma regra.
Renovados cumprimentos
Artur João
P.S. Irei à Torre do Tombo, com todo o gosto, para consultar esse e outros processos.
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara M. Elisa e outros interessados
Por consulta ao processo de habilitação para o SO do padre licenciado Paulo Duarte Rebelo (baptizado em Monchique a 30.1.1644) verifica-se que é filho de António Luís Amado ede sua mulher Maria Luís, lavradores «da melhor gente» de Monchique: neto paterno de Amador Luís Amado e de sua mulher Isabel Vicente, naturais e moradores em Monchique onde viviam das suas fazendas, «gente da mais principal deste lugar», e neto materno de Manuel Luís e de sua mulher Joana Rebelo, que vivam das suas fazendas e eram «da melhor gente deste lugar».
Manuel Luís era irmão da mãe de André Fernandes, lavrador que em 1687 (data da inquirição de testemunhas) testemunha neste processo com a idade de +/- 90 anos de idade, ou seja, nascido cerca de 1597. O que quer dizer que é possível que a sua mãe tenha nascido por volta de 1570, data aproximada do nascimento de Manuel Luís, e certamente também de Amador Luís Amado, avô do suplicante Paulo DR.
Verifica-se assim nada ter a ver com os Furtado de Monchique.
É possível que António Duarte Rebelo casado com Isabel Furtado fosse aparentado (em diferentes gerações) deste Paulo Duarte Rebelo.
Por fim, e espero adiantar mais muito em breve, cada vez estou mais longe de aceitar a possibilidade de Isabel Furtado ou Catarina Furtado serem filha de D. Mariana de Mendonça e de Duarte Carvalho de Barbuda. E isto mesmo apesar da minha última intevenção que aceito agora possa não estar muito correcta no que toca à "herança" do tratamento de Dona. De facto estas duas irmãs, a serem filha de D. Mariana de Mendonça deveriam de facto ter tido esse tratamento.
Relativamente a André Afonso Furtado será muito possível que seja dos Furtado de Portimão muito anteriores ao nascimento destas duas irmãs, e também em relação a ele espero poder adiantar mais qualquer coisa em breve.
Cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís Soveral Varela
Obrigada pelas suas informações.
Um facto que acho estranho é que caso as duas irmãs fossem filhas de D.Mariana de Mendonça nenhum dos filhos e sobretudo as filhas das mesmas usassem o apelido Mendonça.
De qualquer modo julgo que muito provavelmente André Afonso Furtado, morador nos Casais teria a ver com as duas irmãs.
Agradeço que continue a dar notícias sobre o que for encontrando.
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís,
Considero que o "tratamento" sendo importante não é "determinante". Para além disto: o "não tratamento de Dona" pode não ter sido encontrado em algum documento; a filiação não pode ser afastada por esse facto!
Enfim...aguardo por mais notícias, ao mesmo tempo que prossigo as pesquisas. Não quero, de todo, ter uma posição "dogmática" neste caso...
Quanto aos outros casos focados: ainda bem que se avançou mais um bocado.
Um abraço
Artur
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara Maria Elisa,
Pode ser estranho, mas não é inédito. Vou-lhe dar um exemplo: tanto o meu tetravô Roque Landeiro Camisão como suas irmãs não usaram o apelido "Souza". Feliciana Xavier e Gertrudes Francisca, minhas tias, eram "Pereira d' Araújo Camizão". Estas eram, indubitavelmente, filhas de D. Francisca Xavier Bernarda de Araújo e Souza e de Lázaro Moreira Landeiro Camizão!
Estarei atento a novos desenvolvimentos.
Renovados cumprimentos
Artur João
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RE: Os Furtado de Monchique
Esta minha mensagem dirige-se a todos os interessados e descendentes dos Furtados de Monchique. Tenho na mjnha ascendência materna uma trisavó Lúcia da Fé Furtado, natural dos Casais (Monchique) casada com o meu trisavô Domingos Gonçalves. Ficaria muito grata se por acaso os intervenientes deste forum tivessem alguma informação sobre esta Senhora.
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara MElisa.
Vejo que continua a dar preciosas contribuições para o conhecimento documentado, mais preciso, de muita informação genealógica. Refira-se que realiza tal tarefa sem quaisquer ideias preconcebidas e conhecendo o “Algarve passado e actual” com alguma exactidão, por aí passar bastante tempo e conhecer muita gente. A propósito dos “Furtados” não me esqueço que foi graças a si que percebi quem era a mulher e sogros do meu 8º Avô Francisco José Furtado casado com Isabel “Fialha” filha de António Carrilho e Jacinta Escolástica, pais do meu 7º Avô Manuel Fialho Caeiro Furtado d´Alvellos, antepassados do ramo familiar “Júdice Fialho” de Portimão a que pertenço.
Sem o conhecimento dos registos de Aljezur será sempre incompleta esta análise dos “Furtado de Monchique”. Penso que é por tal facto que também desconheço os pais efectivos de Francisco José Furtado. Na Árvore apresentada, estranhamente, surge sempre uma única filha!
Junto envio esta genealogia que nos leva aos actuais “Furtados” que em Portimão julgo que mantém uma farmácia com o mesmo nome na “Rua Direita”. Começo em “Barbuda” para depois entroncar com os “Furtados de Mendonça”.
Esperando notícias dos “Furtados de Aljezur” me despeço.
João Paulo Esquível
1. João Lourenço de Barbuda (FCA)
2. Bernardim de Barbuda 00 Catarina Carvalho (tiveram pelo menos dois filhos)
3.1 João de Barbuda 00 ?? de Freitas (pelo menos 2 filhos)
4.1.1 Maria de Freitas 00 capitão Miguel Crato Monteiro
4.1.2 João Barbuda, Reitor em Monchique.
5.1.1 Rodrigo Pinto de Barbuda 00 6.2.1 Inês Furtado de Barbuda (primos em 3º e 4º Grau)
3.2 Duarte Carvalho de Barbuda 00 Mariana Furtado de Mendonça, filha de André Furtado de Mendonça nascido em 1574 e falecido em 1610 (pelo menos 2 filhas).
4.2.1 Catarina Furtado 00 Diogo Peres (Pacheco) CG Ramo Soveral Varella.
4.2.2 Isabel Furtado 00António Duarte Rebelo
5.2.1 Manuel Furtado, natural de Monchique 00 Leonor Lopes
6.2.1 Inês Furtado de Barbuda 00 5.1 Rodrigo Pinto de Barbuda (primos em 3º e 4º grau como foi referido).
Do matrimónio entre os duplos primos Inês e Rodrigo Pinto Furtado de Mendonça Barbuda “nascem” os Furtados de Aljezur. Assim sendo:
I
Inês Furtado nascida a 3 e Dezembro de 1660, casou em 1 de Abril de 1688 com Rodrigo Pinto de Barbuda (tiveram pelo menos 1 filha)
II
Maria Furtado de Barbuda, nascida a 25 de Março de 1690 em Aljezur, casou 26 de Novembro de 1710 com Estêvão Andrés Amado, filho do capitão Simão dos Reis Amado e Margarida Tela. (tiveram pelo menos uma filha).
III
Maria Furtado de Oliveira, nascida a 13 de Fevereiro de 1739 em Aljezur, casou a 27 de Fevereiro de 1739 com José Viana Justo (Tiveram pelo menos 1 filha)
IV
Genoveva Jacinta de Oliveira Furtado, nascida a 20 de Fevereiro de 1746 em Aljezur, casou com Francisco José Barroso em 7 de Fevereiro de 1775 (tiveram pelo menos uma filha).
V
André Furtado de Oliveira nasceu a 4 de Junho de 1780 em Portimão, foi Tabelião Geral do Judicial e Notas por Carta Régia de 23 de Julho de 1824. Casou a 11 de Abril de 1804 com Maria Felícia Amália Guerra filha de Teresa Antónia da Guerra e António Pedro Jara, neta paterna de António José da Guerra e Joana Xavier da Fonseca, Bisneta de José António Guerra e Bernarda Josefa de Abreu Pragana, Todos naturais de Portimão (pelo menos um filho).
VI
Francisco de Assis Furtado Guerra nascido a 4 de Outubro de 1807 em Portimão, Tabelião do Judicial de Portimão como seu Pai por carta Régia de 22 de Fevereiro de 1826, casou com Ana Victória da Cunha filha do Coronel Luís José Carneiro e D. Ana Joaquina da Silveira Raposo (pelo menos um filho).
Nota curiosa: Penso que o candidato presidencial Soares Carneiro pertence a esta família “Carneiro”.
VII
Luís Furtado Guerra Nascido em Portimão e Falecido em Faro (1845/1912) c.g.
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís,
Despulpa a "invasão" do tópico mas queria mandar-te uma informação e não tenho o teu e-mail. Encontrei hoje o óbito do teu antepassado Manuel de Arede Tavares:
IAN/TT, Reg. Par, Lisboa, S. Nicolau, O.-2, fl. 167v.º
Manuel de Arede Tavares foi sepultado a 4-12-1840; tinha 49 anos, natural de Mourisca, freg. da Trofa, filho de Valentim de Arede e de Joaquina de Arede, casado com D. sabel Henriqueta de Soveral, moradores no Cartaxo; morreu na Rua Bela da Rainha, 199, 2.º, "onde se achava hospedado"; recebeu a Extrema Unção "porque a molestia não deu lugar para mais".
Um abraço
Lourenço
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RE: Os Furtado de Monchique
Lourenço
Obrigado pelos dados que me envias e dos quais já me tinhas falado.
O meu mail, para qualquer outra ocasião, é luissoveralarrobasapoponto pt.
Vou ver se amanhã te procuro os dados de que te falei.
Um abraço
Luís
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro João Paulo Esquível
Agradeço as suas amáveis palavras, e peço desculpa de só agora responder , mas tenho estado ausente.
Relativamente aos Furtado o que sei resulta de alguma pesquisa que tenho feito e ao acompanhamento do nosso confrade e parente Luís Soveral Varella, ele sim um verdadeiro estudioso e conhecedor dos Furtado.
Até agora ainda não me foi possível estudar Aljezur (onde também tenho algo ligado aos Crato Monteiro e Duarte), pelo que nada sei.
Também eu tenho encontrado ligações destas famílias de Aljezur, em Alvor e na Mexilhoeira Grande, mas por ora pouco ou nada lhe posso adiantar.
Vou ficar atenta e caso encontre algo dar-lhe-ei notícias.
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís Soveral Varella
Sabe dizer-me se por acaso Simão Pacheco, filho de Gregório Pais e Grácia Dias teve uma filha de nome Violante?
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara M. Elisa
Desculpe-me pela resposta tardia, mas confesso que me esqueci de dar resposta a esta sua questão.
Ora bem, de acordo com os meus apontamentos, não consta nenhuma Violante entre os filhos de Gregório Pais e de Grácia Dias.
Cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Os Furtado de Monchique
Há tempos, no tópico capitão Miguel Furtado Neto, manifestei a minha apreensão pela suposta ascendência Furtado de Mendoça dos Mendonças de Monchique. Fi-lo com a convicção de que tal não era possível por variadíssimas razões de ordem económica, social e legal que não importa agora considerar, e por suspeitar que a mesma "ligação" não tinha algum suporte de qualquer natureza que fosse. Prometi que quando tivesse dados que ajudassem ao esclarecimento genealógico destes Furtados do Barlavento algarvio os poria à disposição neste espaço, pelo que passo a informar o seguinte:
1- Pessoas de apelido Furtado existiram variadíssimas por todo o Barlavento algarvio desde pelo menos inícios do séc. XVI . À mão tenho, por exº: João Furtado, filho de Pero Furtado, solteiro, morador em Alvor a 21.7.1541, quando é arrolado no caderno dos moradores da vila com cavalo e armas: "não tem criação tem cavalo e lança somente"; ou ainda Manuel Furtado, nascido algures na 2ª metade do mesmo século, vivia casado e com filhos no lugar de Barão de S. Miguel em 26.3.1620, quando é regiamente perdoado do degredo para Castro-Marim a que fora condenado por ofensas ditas a António Afonso, juiz da vintena do mesmo lugar. Estes e os Furtados que se encontram disseminados desde épocas mais recuadas (séc. XV) por Aljezur, Odemira e outras povoações do litoral sul alentejano/algarvio deverão ter a mesma origem.
A- O casal António Duarte Rebolo e ISABEL FURTADO foram pais, entre outros filhos, de:
A1-LOURENÇO MARTINS FURTADO, casado em 1680 com Gracia Rodrigues
e depois com BRÍGIDA LOURENÇO;
A2-GREGÓRIO LOURENÇO casado em 1676 com Margarida Lopes;
A3-MANUEL FURTADO Duarte, b. Mexilhoeira Grande 5.3.1637, capitão da
ordenança, morador em Barão de S. Miguel, marido de Leonor Lopes
(possivelmente pais de Inês Furtado de Barbudo, mulher de seu parente
Rodrigo Pinto de Barbuda, cap.-mor de Aljezur, filho de Miguel Crato
Monteiro e de s/mulher Maria de Freitas Barbuda, de Odeceixe).
B- GREGÓRIO LOURENÇO, natural de Monchique, lavrador rico e do governo do lugar, casou com Brites Nunes (que havia casado 1º com André Afonso, de cujo casamento desconfio descende André Afonso Furtado, n. Casais, Monchique, ci 1621), nat. de Barão de S. Miguel, filha de Vicente Bravo, do mesmo lugar, e de sua mulher Catarina Galego, de Lagos, dos mais honrados e ricos de Barão de S. Mig., (um dos quais, provavelmente Vicente Bravo, seria Furtado). Filhos:
B1-Manuel Furtado, falecido antes de 4.5.1661
B2-Catarina Dias, n. Monchique, mulher de Diogo Estevens, aí n., lavrador
rico e honrado, e do governo do lugar, filho de Estevão Andrez, lavrador de
Monchique, e de s/mulher Leonor Nunes, n. Alvor. Filhos:
B2.1-Padre Diogo Furtado, n. Monchique nos inícios do séc. XVII (primo-
irmão do lavrador João Luís, n. Monchique ci. 1601) Comissário do Sto.
Ofº (prov. de 20.6.1661)
B3-"Isabel Furtada filha de Gregorio Lourenço" contemplada com o legado
de 2 anéis de ouro no codicilo de 9.4.1594 de Leonor Dias, que testou em
Monchique a 4.4.1594, instituindo capela, e deixou por testamenteiro seu
marido Vicente Rodrigues Praça. Leonor Dias deixou legados a: seus sobri-
nhos filhos e filhas de LOURENÇO MARTINS; a seu sobrinho GREGÓRIO
LOURENÇO; a suas sobrinhas Isabel Lourenço, Maria Dias e Brígida LOURENÇO
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RE: Os Furtado de Monchique
Caros Amigos:
Como certamente já compreenderam, inadvertidamente toquei com o rato no botão de enviar mensagem quando ainda me encontrava a escrever o presente texto. Peço por isso as minhas desculpas. Voltarei a colocá-lo logo que se encontre concluído.
Com os meus cumprimentos,
Miguel Côrte-Real
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RE: Os Furtado de Monchique
Caros Amigos:
(continuação da mensagem que me "escapou" às 21.52)
, a todas as três irmamente, tudo o que remanescer satisfeitos todos os legados.
A manutenção dos nomes Lourenço Martins, Gregório Lourenço, Isabel Furtado, Manuel Furtado entre os vários ramos e gerações da família Furtado de Monchique ao longo dos séculos XVI-XVIII penso que aponta claramente no sentido da origem autóctone (algarvia) do mesmo apelido desde pelo menos a 1ª metade de quinhentos.
Outros dados passarei futuramente, prometo que melhor arrumados e sistematizados.
Com os meus cumprimentos
Miguel Côrte-Real
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RE: Os Furtado de Monchique
Miguel
Muito obrigado por essa contribuíção.
De facto não há dúvida de que existiam Furtado em Monchique anteriormente à data de casamento de D. Mariana Furtado com Duarte Carvalho de Barbuda (1610).
Aliás tenho na generalidade identificados os Furtado que referes.
Tenho ainda um outro, que penso te enviei em tempos nos apontamentos dos Pacheco de Monchique:
Pero Furtado (nascido por volta de 1560?), pai de um Pascoal Pacheco, que vivia em Monchique a 2.8.1618 quando faz uma procuração a seu pai nos livros de notas de Aljezur.
Aos filhos de António Duarte Rebolo (Rebelo) poderás acrescentar ainda, pelo menos:
- João Duarte Furtado, baptizado a 1.5.1646 em Monchique, tendo por padrinhos Lourenço Martins e Catarina Nunes, mulher de Diogo Pires. Casou duas vezes: a 1ª a 26.4.1671 em Monchique com sua prima Maria Guisado (a), filha de Silvestre Afonso e de Sebastiana Marreiros, já defuntos, moradores na freguesia de São Martinho, celebrando a cerimónia o padre Estêvão Andrez, e tendo por testemunhas Lourenço Martins Bravo e Tomé Luís Duarte; casou 2ª vez a 26.10.1676 na mesma vila com Margarida Rodrigues (b), viúva de Gaspar Andrez, e filha de Manuel Estevens e de Luzia Rodrigues, naturais desta freguesia, celebrando a cerimónia o padre Estêvão Andrez e foram testemunhas Bráz Luís Andrez e Lourenço Martins Bravo. Com descendência.
- António Duarte. Casou a 12.3.1665 em Monchique com sua prima Margarida Marreiros, filha de Gaspar Rodrigues e Sebastiana Marreiros, sendo dispensados no 3º e 4º grau de consanguinidade, celebrando a cerimónia o padre Estêvão Andrez e tendo por testemunhas Vicente Rodrigues Furtado, morador na Vila de Aljezur, e Tomé Luís Duarte, morador neste lugar. Com descendência.
- Agnes ou Inês Álvares. Casou a 12.1.1682 em Monchique com MANUEL DIAS, viúvo de Isabel Rodrigues, e filho de Domingos Dias e de Catarina Álvares, já defuntos, da freguesia de Marmelete, celebrando a cerimónia o padre António Luís Amado e tendo por testemunhas os padres Estêvão Andrez e Diogo Fernandes.
- Francisco Duarte, baptizado a 25.4.1657 em Monchique, tendo por padrinhos o beneficiado prior de Aljezur Francisco Estaço. Casou a 14.2.1696 em Monchique a 14.2.1696 com Leonor Duarte, irmã de Isabel Luís e de Margarida Amado, filhas de Manuel Viana e de Maria Fernandes, todos moradores nesta freguesia, celebrando o padre Manuel Guedelha e tendo por testemunhas Miguel Furtado Neto e Domingos Dias Furtado.
- Pedro, baptizado a 20.2.1651 em Monchique, tendo por padrinhos Gonçalo Lourenço e Maria Luís, filha de António Luís.
Um abraço e mais uma vez muito obrigado pela "achega".
Luís
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís Soveral Varella
Muito obrigada pela resposta, mas na realidade referia-me ao filho Simão Pacheco do dito casal.
De qualquer forma julgo que o Simão Pacheco ( pai de Violante nascida em Monchique) seria natural de Monchique e era casado com Maria Rodrigues que aparece como natural de Lagos no baptismo de um neto em 1746, não sendo assim o Simão Pacheco filho de Gregório Pais.
Por acaso sabe alguma coisa do mesmo?
Este Simão Pacheco tem netos a partir de 1737 e estimo ter nascido por volta de 1670/1700.
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
M. Elisa
Relativamente ao Simão filho de Simão Pacheco e de Grácia Dias, só lhe identifico 2 filhas por enquanto:
2.3.8.1.1. Margarida Josefa, casou em Monchique com José da Silva, viúvo de Catarina Dias.
2.3.8.1.2. Maria da Conceição Pacheco, casou a 18.6.1732 na Mexilhoeira Grande com António Dias Barroso, capitão de ordenanças, filho de António Dias e de Maria Boto.
Não encontro nos paroquiais de Monchique qualquer Violante filha de um Simão Pacheco. Aliás, a única Violante que encontro em Monchique relacionada com um Pacheco, é a 10.1.1729 uma deste nome a b. um filho de nome Francisco, sendo escrava de Domingos Pacheco, morador no Banho, a qual bap. também em 1720 um outro filho de nome José, e em 1726 uma filha de nome Feliciana. Em nenhum dos assentos é dado o nome do pai.
Lamento não saber adiantar mais nada.
Cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Miguel Côrte-Real
Também eu agradeço a sua preciosa contribuição e fico na expectativa do que mais nos comunicar, até porque descendo de António Duarte Rebelo/Rebolo com Isabel Furtado pelo seu filho Lourenço Martins Furtado e Brizida (ou Brígida) Lourenço (2ª mulher).
Também por outros dois ramos descendo de António Estevens (natural de Monchique e morador na Senhora do Verde) casado com Margarida Nunes (de Monchique) e pais de António Estevens Nunes (nascido c.1620) casado com Ana Varela natural de Alvor e que por sua vez foram pais de :
-João Varela cc Catarina Nunes (filha de Diogo Fernandes) ( meus antepassados).
-Capitão Manuel Dias Varela (FSO por carta de 15/12/1701) casado ( Monchique 21/8/1690) com Antónia Francisca ( filha de Mateus Ferreira e Margarida Álvares) (também meus antepassados por outro ramo).
Pressinto que António Estevens terá algo a ver com Diogo Estevens marido de Catarina Dias.
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís Soveral Varella
Agradeço a sua informação.
De qualquer forma este minha Violante Maria baptiza em Alvor pelo menos cinco filhos a partir de 1737 onde é dada como de Monchique e filha de Simão Pacheco (de Monchique) e Maria Rodrigues, mas claro que eventualmente poderá ter nascido noutro local(Alvor?, Lagos?) e ser-lhe atribuída a naturalidade do pai.
Aliás um pouco antes encontro em Alvor a apadrinhar um Simão Pacheco cc Maria de Lima (moradores em Alvor) que não sei se terá algo a ver com o outro Simão Pacheco.
Renovo os meus agradecimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Em aditamento:
O padinho do primeiro filho(Margarida * 18/8/1737) do casal Francisco de Sousa/Violante Maria é António Dias Barroso ( morador na Mexilhoeira Grande).
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
M. Elisa,
afinal tenho-o nos meus apontamentos. Aí vai:
1. Simão Pacheco, casou a 1ª vez a 4.2.1710 em Monchique com sua prima em 4º grau de consanguinidade, para o que foram dispensados, Maria Rodrigues, sendo testemunha António Duarte Águas ; casou 2ª vez em Monchique com Maria Andrez, viúva de António Pires.
Não o sei filiar, mas não parece mesmo nada ser o outro (filho de Simão Pacheco e Grácia Dias), pois o 1º terá nascido lá para 1680/85 e este outro Simão Pacheco, foi baptizado a 4.1.1664 em Monchique onde casou a 2.10.1703 na mesma vila com Joana Rodrigues, filha de Sebastião Lopes e de sua mulher Maria Esteves.
Cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís
Os meus agradecimentos.
Mas como no assento não nomeia os pais, nada a fazer.
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Caríssimos,
Será que alguém, por mero acaso, já identificou os meus antepassados Catarina Furtado e Domingos Marreiros de Arez?
Os meus melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Luís Soveral Varella
Encontrei em Lagos (Santa Maria) um casamento interessante:
Bruno José Furtado, natural de Monchique,
filho do Dr. Francisco Furtado de Mendonça e de Joana Justina
neto paterno de Duarte da Paz (?) Furtado e de Madalena Dias
neto materno de André Ferreira Rocha e de Leonor de Sena
todos de Monchique,
casou aos 27/11/1798 (Livro C-7 página 244 -Santa Maria Lagos)
com Maria Bárbara, filha de Domingos António e Maria Angélica, neta paterna de Pedro Rodrigues e Maria de Jesus e neta materna de Manuel Gonçalves e Joana da Conceiçao, todos de Lagos.
Por acaso sabe quem são estes Furtados?
Os meus melhores cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Cara M. Elisa
Não lhe respondi antes por estar fora do país.
Quanto a esses Furtado, tinha já conhecimento desse Francisco Furtado de Mendonça, que apadrinha em Monchique a 18.2.1740 e testemunha um casamento a 3.10 do mesmo ano.
Duarte da Paz e Madalena Dias baptizam am Monchique uma filha Ana em 1686. Duarte da Paz e Madalena Dias casaram em Monchique em 1683 (estando ele preso no aljube, sendo seu procurador Antão Fernandes). Duarte era filho de António Furtado e Ana Lopes, e Madalena Dias (já viúva de Manuel Martins), era filha de Luís Gonçalves e de Isabel Dias.
É tudo quanto sei sobre estas Furtado.
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RE: Os Furtado de Monchique
aro Luís Soveral Varella
Muito obrigada pela sua informação.
Quer dizer que desconhece a origem do António Furtado pai de Duarte da Paz?
Achei curiosa a conjugação do apelidos Furtado e Mendonça
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Os Furtado de Monchique
Observando a recente Obra em co-autoria, da responsabilidade de Miguel Corte-Real e José Krohn, relativo aos Titulares Algarvios do período da nossa Monarquia Constitucional, quando na nota 8 da pág. 84, relativa à Árvore IV-A, é referido que Francisco José Furtado casado com Isabel Fialho de Alvellos é irmão de Margarida Telo Furtado de Oliveira, não seria possível indicar que Maria Furtado de Oliveira casada com José Viana Justo é, também, sua irmã?
Ainda nesta linha de aprofundamento dos Furtados de Monchique e Aljezur alguém contesta?
Maria Furtado de Barbuda, nascida em Aljezur a 25 de Março de 1690 e casada a 26 de Novembro de 1710 com Estêvão Andrés Amado (pais de Francisco José), era filha de Rodrigo Pinto Barbuda que casou em 1 de Abril de 1688 com a sua prima (3º e 4º Grau) Inês Furtado de Barbuda, nascida a 3 de Dezembro de 1660 em Monchique.
Neta Materna de Manuel Furtado, nascido a 5 de Março de 1637 em Monchique, casado com Leonor Lopes, e bisneta de Isabel Furtado casada com António Duarte Rebelo.
Neta Paterna de Maria de Freitas (usou o apelido da mãe ao invés do pai Barbuda ao contrário do seu irmão João Barbuda) casada com o Capitão Crato Monteiro, e bisneta de João de Barbuda casada com uma Senhora de apelido Freitas.
Nota final: Este último João de Barbuda, casado com uma Freitas, era irmão de Duarte Carvalho Barbuda casado com uma Mariana Furtado de Mendonça pais do Manuel Furtado e Leonor Lopes já citados. Por esta razão os pais de Maria Furtado de Barbuda casada com Estêvão Andrés Amado eram primos.
Agradecendo esclarecimentos, confirmações e correcções
Os meus cumprimentos
João Paulo Esquível
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro João Paulo Esquível:
Antes do mais não leve a mal o atraso da resposta, mas andando arredado destas lides só agora deparei com a sua questão.
Claro que seria possível, desejável mesmo, a indicação que refere de mais essa irmã e de todos os outros irmãos que eventualmente tenham existido.
Possível e desejável se os autores tivessem tido conhecimento dela (ou deles), o que infelizmente não aconteceu. Por isso, na introdução, adverte-se o leitor de que os irmãos que se referem dos ascendentes dos titulares não correspondem necessariamente a todos os existentes. Mencionam-se aqueles de que tivemos conhecimento; nuns casos de forma mais sistemática, noutros de forma muito mais parcial.
Quanto à nota final, que muito me interessa, como é que se comprova que João de Barbuda foi irmão de Duarte Carvalho de Barbuda ?
Com os meus agradecimentos e melhores cumprimentos
Miguel Côrte-Real
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro Miguel Corte-Real
Agradeço a gentileza de me ter respondido neste fórum e isso é mais uma prova de que quem cientificamente trata a genealogia, como poucos, não teme reparos, falhas ou simples complementos de dados e, ainda, encontra tempo para esclarecer dúvidas. E isto com o valor de quem, por motivos profissionais, porque não dizê-lo, tem de conviver com afirmações, meras sugestões, erros ou alucinações proferidas por muitos nesta área de saber.
Tenho plena consciência da dificuldade que reveste, de forma equilibrada, a apresentação sistemática de dados familiares de irmãos, seus antecedentes e, sobretudo, seus descendentes. Aliás é por isso que não estranho, por exemplo, que quando se refere na sua recente e fundamental obra aos filhos de Brites de Sequeira e Abreu (1779/1853) com José Rodrigues Simões (ver família da mulher do Visconde de Alvor), relativamente aos seus filhos tantos dados relevantes são apresentados com descendência até ao século XXI, para muitos deles, e relativamente a Manuel Alexandre de Abreu Simões, que foi filho varão, a ausência de informação é quase total.
O meu pedido de correcções e confirmações prende-se exactamente por não estar em condições documentais, as únicas fidedignas nestas matérias, para aferir da seriedade de João de Barbuda ser irmão de Duarte Carvalho de Barbuda. Em tempos mostraram-me uma árvore genealógica em que ambos surgiam como filhos de Bernardim de Barbuda e de Catarina Carvalho e netos paternos de João Lourenço Barbuda (FCA). Será este último o mencionado na sua obra, obrigatória sobre FCA´s Algarvios, na pág. 173, com o nº36, filho de Filipe Gonçalves Barbudo e Gonçalo Barbudo, com CA em 13/07/1534?
Este Bernardim de Barbuda e João Lourenço de Barbuda são mencionados por Alão de Moraes, Pedatura Lusitana em titº Barbudas e por Manso de Lima, Famílias de Portugal, Vol. IV pp 18/19 (Barbudas)? Não sei?
Por último, tem alguma pista para o parentesco de Rui Filipe Barbuda casado com Isabel Rebelo Falcão, FCR, comendador de Pedrouços na Ordem de Cristo e Senhor do Morgado do Paço Velho (Entre Odesseixe e Odemira), referido por Sanches de Baena in Famílias Nobres do Algarve, I Volume, págs.166/67. Nesta obra é referenciado Rui Filipe como sendo natural de Odemira e morador na Raposeira.
Agradecido pela atenção dispensada, com os meus cumprimentos
João Paulo Esquível
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro João Paulo Esquível:
Agradeço-lhe as suas tão simpáticas quanto generosas palavras. Os seus reparos quanto aos Abreus Simões têm toda a razão e mais alguma. Ainda para mais quando se trata da descendência do varão Manuel Alexandre de Abreu Simões. Confesso-me irritado comigo próprio (adivinho que o Dr. José Krohn também) por esse e outros erros e omissões. É a nossa condição humana. Mas quero crer que, por involuntários, tanto o meu Caro João Paulo Esquível como todos os outros subscritores, nos relevarão de todas as imperfeições, omissões e erros.
Quanto ao eventual parentesco entre Rui Lourenço de Barbuda e Isabel Rebelo Falcão não tenho aqui comigo elementos para poder aferir alguma coisa. Prometo que irei ver e depois direi algo.
Com os meus cumprimentos e renovados agradecimentos
Miguel Côrte-Real
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RE: Os Furtado de Monchique
Caro João Paulo Esquível:
Corriga-se: Rui Lourenço por Rui Filipe de Barbudo
MC
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RE: Os Furtado de Monchique
Caros participantes
Procuro saber os pais do seguinte casal:
JOSÉ NUNES DUARTE casado cerca de 1760 com MARIA
TERESA MARREIROS.
Desde já agradeço qualquer ajuda.
Meus cumprimentos
A.Correia
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RE: Os Furtado de Monchique
Boa Tarde,
Estou a iniciar-me nesta arte da genealogia. A nossa família também tem origens nos Casais; Rua Nova e Marmelete. Os sobrenomes coincidem. Será que o Florêncio José Duarte teve um filho de nome Manuel Francisco Duarte que casou com Maria da Glória? Que por sua vez tiveram 6 filhos, uma dos quais de nome Augusta Maria Duarte nossa avó?
Obrigada pela vossa atenção
Claudia
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RE: Os Furtado de Monchique
Uma Boa Noite para si Dona Claudia.
Peço que me diga se o Florencio José Duarte que pergunta será este que lhe faço refrencia.
Encontrei um José Duarte que Nasceu em Monchique e o único econtrado que nasceu 18.5.1835 e que casou em Monchique no dia 21.5.1867 com Maria Glória da Silva, mas a sua ascendencia não vai tão longe como indica, parace ter apenas dois ou tres filhos.
Manuel Rodrigues
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RE: Os Furtado de Monchique
Senhor/a A. Correia
Não sei se será a s pessoas que pertende saber.
José Nunes Duarte que nasceu em Monchique por volta de 1700 era filho de Diogo Pires Duarte que naceu por volta de 1675 e casou em primeiras nupcias com Fracisca do Sacramento no dia 04.06.1697 e em segundas nupcias com Maria Duarte no dia 11.02.1714 ambos os casamentos em Monchique.
Se for estas as pessoas que pertende saber pois há mais familiares que talvez tenha conhecimento.
Manuel Rodrigues
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RE: Os Furtado de Monchique
Boa noite para si Sr. Manuel Rodrigues,
Pois acho que stou a fazer uma grande confusão. Os documentos a que tenho tido acesso são escrituras de terrenos que remontam a 1832 (originais).
A Maria da Glória aparece que também usa Maria da Glória Medronho, casada com Florêncio José Duarte (já falecido em 1914 data de uma das escrituras) moradores nos Casais.
Certezas existem:
Francisco Costa Serrão da Esmoitada (ainda vivo em 1901) casado com Mª José, pais de Maria da Glória (faleceu em 1929) que casou com Manuel Francisco Duarte.
Estes tiveram 6 filhos: António Duarte, Maria Teresa Duarte; José Francisco Duarte, Virgílio Duarte Costa, Teresa Amélia Duarte e Augusta Maria Duarte (faleceu em 1940).
Esta última casou com Heitor Silva Gingeira junior.
Do Noivo apenas sei que o pai também tinha o mesmo nome. Todos da zona de Casais, Rua Nova, Esmoitada, e Marmelete.
Sei que agora tenho de fazer a pesquisa nos livros de registos, mas o tempo não é muito.
Estes são os dados que retiro das escrituras. Mas sei que tenho de aceder aos livros dos registos para criar as ligações como deve ser.
Sabe dizer-me se existem os registos (batismo, casamento e obido) disponibilizados de outra forma (microfilme, fotocópias etc, para os livros de Marmelete e Monchique) que se tenha acesso sem que seja de consulta presencial nos arquivos distritais ou TT?
Antecipadamente grata
Claudia
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