Penha ou delaPenha/ delaPena
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Penha ou delaPenha/ delaPena
Seria possivel fazer distincao entre od dois nomes? Pena com tilde ou Penha como dito em Portugal com um H?
Creio que e familia de origem em Burgos? Alguem poderia esclarecer?
Obrigada. maria da Conceicao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Cara Maria da Conceição
No meu caso, o apelido Penha vem de Espanha e inicialmente usaram em Portugal como de la Peña. Isto no sec XVII. Com o passar do tempo e das gerações o nome derivou para Penha e ainda mais tarde (secXVIII) veio dar origem à familia Almeida Penha, da qual descendo. Não sei de que cidade Espanhola eram os meus antepassados mais remotos originários, mas vieram de lá para a Vila de Freixo de Numão e mais tarde para Almeida e Vila Nova de Fozcôa.
Melhores cumprimentos
JMSA
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
JMSA muito interessante. Refere-se a vila de Almeida na Beira? Por acaso sabe os cosy=tumes dos seus antepassados atraves das geracoes? Ha certos costumes que vao passando atravez das idades. Obrigada por responder.
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
É realmente a vila de Almeida, na Beira Alta.
Quando refere "cosy=tumes" calculo que queira dizer costumes - não faço ideia porque estou a falar de pessoas que viveram nos séculos XVII e XVIII. No entanto posso acrescentar que esta família era de origem cristã-nova, ou seja judia e que a maior parte deles foram presos pela Inquisição.
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caro JMSA, la vem o ditado, quem bem se quer sempre se encontra. Realmente o meu erro ortografico e por falta de atencao. A minha familia Penha e precisamente tambem de descendencia Judia. Diga me, por acaso nao sabe mesmo de onde vieram de espanha? Por acaso faz parte do brasao que tem a aguia em cima dum penhasco? Bem Haja Conceicao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Esqueceu-me de lhe perguntar se os que foram presos eram Penha ou Almeida?
Maria da Conceicao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Ola Conceição,
O apelido "de la Peña" também pode ser galego. O apelido original é "da pena", máis na Galiza espanholizaron-se muitos apelidos. Hoje em dia pode encontrar en território galego este apelido grafiado de muitas maneiras: Pena, Dapena, de la Peña e Peña. Na Galiza, estas duas últimas grafias, procedem do nome galaico-português Pena ou da Pena.
Um abraço
Celso Milleiro, de Pontevedra (Galiza)
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Cara Conceição
Também a mim me interessa saber a origem dos de la Penha e como aparecem em Portugal.
Existiu uma Dona Brites de la Penha que casou com um tio-avô meu- Bernardo de Sousa Câmara -, no séc. XVII, em Tomar e foram ambos sepultados na Igreja de São João Baptista, na dita cidade.Ainda hoje se pode ver, à frente e do lado do Evangelho a respectiva pedra com a inscrição, já muito apagada, mas ainda legível.
Tenho mais alguma informação, não muita, mas em Lisboa, para onde voltarei daqui a uns dias.Voltarei a contactar, então.
Por outro lado, em Odemira donde sou natural, existe uma família Penha, que era origináriamente Penha Coutinho, que tem origem num boticário que para cá veio no séc. XVIII(falo de cor, pois tenho a informação em Lisboa, incl. a terra de origem do boticário).
Cumprimentos
José Maria Simões dos Santos
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caro José Maria Simões dos Santos
Convido-o a ver o tópico "Maria Vicência da Penha de França" em:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=54654
cumprimentos
JLiberato
Lisboa
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Obrigada pela sua resposta Celso. Por acaso sabe algo sobre as paroquias de Ourense nos principios de 1800s fins de 1700s?
Mais uma vez Obrigada Conceicao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Obrigada Jose Maria, sabe que em Lisboa, precisamente em Benfica, existe hoje como pertenca da forca aerea, adjacente ao palacete da casa dos Marqueses da fronteira. que hoje se pode visitar e e ate muito interessante, mesmo depois de atravessar a linha do comboio, e se passar debaixo da ponte a subida para a serra de Monsanto. Pois ai, esta essa capela, hoje usada pela forca aerea, com o brasao dos Penha. Foram eles segundo a brochura que la adquiri quando visitei, que deram o terreno para a construcao desta. Alias a obra foi obviamente edificada entre os Penha e os da casa dos Marqueses da Fronteira. Nao sei que relacao possa existir entre uns e outros. Muito grata e ficarei a espera de suas informacoes mais tarde.
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Cara Conceição
Só uma pergunta: é a mesma Conceição que participa no Forum Saudades-Sefarad, da Rufina? e que se encontra a viver nos EUA?
mcc
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Carissima Ceu? Sou eu mesma. Maria da Conceicao nome dado a nascenca, de minha Avo materna, incluido no de minha Mae, enfim, parte integra de mim onde nasci. Abracos e saudades. MV
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Que gostarias de saber? talvez possa ajudar
Cumpirmentos
Celso
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caro Confrade
Também tenho muito interesse em saber a origem desses Penha Coutinho de quem já tinha ouvido falar e já agora pergunto-lhe se sabe alguma coisa mais sobre a origem dos Penha e Costa, alguns aqui no Genea, mas com a ascendência pouco desenvolvida.
Melhores cumprimentos
JMSA
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Cara São
Feliz por vê-la também aqui, neste espaço!!!! Quando vi a sua mensagem, imaginei logo quem seria. Caso não fosse verdade, tentaria colocá-la em contacto com a MV!!!:))))))
Espero que descubra as raízes dos Penha. Aquela minha colega Penha, de quem lhe falei, nada sabe sobre o assunto. Mas há Penhas na Covilhã e na Figueira da Foz.
Aproveito esta mensagem para saber da sua mãe. A Graça Cravino disse-me que não vai poder vir até cá enquanto a situação de saúde da sua mãe não estabilizar. Espero que este 2005 seja um ano bom para si e para todos os seus.
Um grande abraço e até breve. Vou escrever-lhe, com mais vagar, contando coisas....
mcc
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
MCCDavid Um Bom Ano e felicidades. Logo que va a Lisboa prometo contacta-la, mas nao sei como sera ou quando, precisamente devido a situacao da Mae. Alhzeimers, mais as outras complicacoes que haviam, o que me mantem em casa. Felizmente ha muitos livros, pois nao tenho muita concentracao para pintar. Beijinhos e escreva privado. Sao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Cara Conceição
Junto envio informação dispersa, que tenho disponível, sobre a família de la Penha, que como lhe disse não é muita.
1)In “Cartas de Brasão de Armas” de Nuno Borrego( 2003):
(Pág.182)Foi passada Carta , em 26 de Abril de 1581, a Gabriel Mendes de la Penha, morador em Lisboa, fº de Henrique Mendes de la Penha, neto de Diogo de la Penha, bisneto de Fernão de la Penha e terceiro neto de Tomás dela Penha, morador em Salamanca, a quem os Reis D.Fernando e D.Isabel deram Brasão de Armas, em Valladolid , a 22 de Junho de 1490,que foi confirmado em Portugal por D.João III, em Almeirim a 27 de Maio de 1527.
(Pág.339)Também foi passada Carta , em 30 de Agosto de 1600, a Manuel de Vilalobos de la Penha, fº de Diogo Rodrigues de Vilalobos de la Penha, Fidalgo de Sua Majestade e de Mécia de la Penha, que era filha de Gabriel Mendes de la Penha(anterior)
2)A Enciclopédia Luso-Brasileira reza sobre os “de la Penha”:
Família Castelhana, cujo solar é na abadia de S.João de la Penha, junto de Salamanca.Principiou este apelido em Tomás de la Penha que pelos muitos e assinalados serviços que prestou ao rei D.Fernando, o Católico, teve o foro de fidalgo e diversas mercês para si e seus descendentes.Esta família passou a Portugal na pessoa de Diogo Mendes de la Penha que foi fidalgo da casa do infante D.Luís(1506-1555, filho de D.Manuel I e D.Maria), por cujas instâncias D.João III lhe confirmou suas armas em Almeirim aos 27.5.1527, as quais eram as que o rei D.Fernando, o Católico, concedera a seu avô, o referido Tomás de la Penha em 22.6.1490. O apelido em Portugal, escreve-se de la Penha ou de Lapenha.Deste apelido também era o chefe da linhagem Deusdará, principiada em Simão Álvares de la Penha, a quem o rei D.João IV deu armas novas correspondentes àquele apelido.
3)Sobre a Família Penha de Odemira.
Como disse esta Família surge em Odemira através do boticário de que, seguidamente, se regista o falecimento.
No Arquivo Municipal de Odemira/AG1:
A 4.4.1889, faleceu Antonio Maria Penha Coutinho,90 anos,viúvo, boticário, natural da freg. de Sta.Engrácia/Lisboa, filho de João Penha Coutinho e de Jerónima Teresa Cordeiro e vivia na R.Direita/Sta.Maria.
Em 1869 já era eleitor em Odemira, para onde teria vindo numa data anterior que ainda não sei.
4)Diáspora dos Penha
Em 1996 tive oportunidade de visitar a Sinagoga de Bridgetown(Barbados) , fundada por judeus portugueses vindos do Pernambuco/ Brasil, entre 1650 e 1660, alguns dos quais, a caminho dos hoje, EUA/ Newport-Rhode Island, onde fundaram a Sinagoga Touro, ainda hoje existente. À volta da Sinagoga de Bridgetown existe um cemitério onde estão as sepulturas de Luna , mulher de Isaac de la Penha, que morreu no ano de 5500(1740) e de Abraão Haim Israel de Penha , que morreu a 9 de Março de 1736.Mais informações sobre eles não tenho, não os detectando, também, na comunidade de Amsterdão, donde poderiam ter ido.
Outros, talvez idos de Pernambuco para Curaçau, que era já governado pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais que também governava New Amsterdam, hoje New York, chegaram a esta cidade em 1654, e também aí fundaram a primeira Sinagoga(Shearith Israel) na Mill Street, e o seu primeiro cemitério, ainda hoje existente em Chatam Square.O Governador da cidade era Peter Stuyvesant, e seria interessante saber se havia algum Penha neste primeiro grupo de judeus Portugueses em New Amsterdam.Tenho conhecimento de Mendes, Nunes e Henriques.Tem mais alguma informação sobre outras Famílias?
Cumprimentos
José Maria Simões dos Santos
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caro José Maria
Também no príncipio do séc. XVIII existiu na vila de Panoyas uma família de apelido Penha Coutinho. Teve início com João da Penha Coutinho natural de Lamego que casou com Mariana dos Serafins, irmã do capitão Manuel Bocarro, natural da vila de Panoyas. Tiveram vários descendentes que teram continuidade aquela família de apelido Penha Coutinho e muitos dos seus membros além de militares, exerceram também funções administrativas na vila.
Um abraço
Zé Maria
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caro Jose M Santos, que interessante, tive um bisavo com com esse nome.
Achei a sua mensagem extraordinaria, pois da-nos duas versoes da mesma coisa, ou seja sobre as Cartas de Brasao de Armas. Na Torre do Tombo, fiz copia do Armorial o qual diz precisamente a historia de san Juan dela penha em Salamanca.
Como ja disse noutra mensagem, San Juan dela Penha, e uma das mais famosas de Espanha e encontra-se bastante long de Salamanca, em Burgos, Naqueles penhascos tenebrosos e lindos. Portanto a versao que narra de Nuno Borrego deve ser a correcta, como a outra veio a aparecer com informacao tao incorrecta nao tenho a menor ideia.
Sim, nas Caraibas em quase todas as ilhas, ha cemiterios com nomes portugueses de familias xn, e principalmente em Curacao. onde ainda hoje existem Penhas.
Ha varios livros publicados pelo Dr. Arbell, ex embaixador de Israel para varios paises, e com quem mantenho correspondencia sobre os nomes does portugueses que foram para as ilhas.
Ja participei na ajuda da leitura das campas da ilha de Nevis, precisamente por causa dos nomes Portugueses.
Agora sobre os primeiros Portugueses na antiga Nova Holanda, hoje Nova York, passo a transcrever do livro; A Time for Planting The First Migration 1654-1820. por Eli Faber, mas antes deixai me dizer que
estamos sob um grande nevao, e o pior vai ser quando comecar a mistruar-se com gelo. E nessa ocasiao que as arvores frondosas e centeniaispartem, caem e levam os cabos electricos com elas, deixando a populacao sem luz, vou tentar acabar para que o computador nao falhe. La fora esta tudo mais parece um cartao de inverno maravilhoso. Foi a queda da Holanda no Brasil, que originou esta emigracao, primeiro para as ilhas holandesas, que eram ilhas com tolerancia religiosa, e assim deu origem a tal;Traduzo, foi em 1720, que novamente a inquisicao portuguesa se tornou feroz, causando muita emigracao, muitos tendo ido para Londres. Um tal Dr.Samuel Nunes Ribeiro e familia emigrou para o estado Americano da Georgia.Os Pais de Isaac Mendes Seixas, nascido em Portugal e que devem ter falecido em Londres, emigrou para NY em 1738 O mesmo acontecendo com Jose Lopez e que la mudou seu nome para Moises. Os seus meios irmaos, Duarte Lopez e Gabriel chegaram a Rhode Island em 1752 e mudaram o seu nome para Duarte to Aaron e Gabriel para David, tomando tambem o sacrificio da circuncisao. Em 1776 chamaram outro meio irmao Miguel com a sua esposa e tres filhos. Nesta ocasiao haviam muitos Portugueses em Amsterdao, Londres e Bordeaux. Estas familias radicaram-se quase todas no sul, nas Carolinas -Charleston e Savannah-Georgia, onde foram pessoas de grande cabedal. Ora vamos La os primeiros portugueses chegaram a Nova Amsterdam, a 7 de Setembro de 1654(...) E impressionante, que para siarem sob a mao da inquisicao, o simbolo da oliveira, da espada e da cruz, os Portugueses Hebreus, dispersaram-se pelo mundo. Com as suas ligacoes familiares por essa mundo fora, concretizaram os negocios bancarios, de especiarias, de panos, de metais, diamantes, era um network formidavel, que depressa os propulsou para a vanguarda e com eles foram a Holanda e a Inglaterra. E que aconteceu a Portugal e Espanha por causa da Intolerancia e fanaticismo? Nos que abrimos o mundo ao mundo, vimos tudo derrubar. Ainda hoje sonhamos com o ontem, e ate com o D. Sebastiao. Quando sera que comecaremos a sonhar com o amanha? O futuro? La vira o dia.
Por acaso sabeis porque razao nao haviam Judeus em Massachussets, Boston?
Porque nao era permitida a sua entrada. Os peregrinos, ceita religiosa que veio de Inglaterra, nao tolerava quem nao pertencesse ao seu culto. Sairam de la e da Holanda por intolerancia, e vieram para aqui fazer o mesmo. Por isso, so se estableceram Judeus em Rhode Island e Nova Amsterdao. Se leram o livro, The Grandees por Steohen Birmingham, ficarao a compreender o valor dos que sairam de Portugal, pois foram eles, os Portugueses, que fundaram o que e hoje a Wall Street. O imperio financeiro do mundo. Os Seixas sao hoje Saks. E outros que anglocizaram o nome, para se poderem radicar mais facilmente. " E dos nossos" como os antigos diziam, e se casavam, arranjaram grandes negocios. De Macau a Goa, na Africa , por toda a Europa e depois para toda a America. Fomos nos os primeiors no Mexico, e ate no Texas. Acho interessante porque so o estado do Texas e do tamanho da Franca. Por todo o lado deixamos o nome. Por isso na Europa todos os Portugueses eram conhecidos por Judeus e os Judeus por Portugueses. Cumprimentos Maria da Conceicao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caro Jose Maria, recebi agora informacao sobre a familia de Curacao, que diz haver cemiterios nas ilhas de Saint Thomas e Panama, com campas marcadas de Penhas. Para si e o Joao e qualquer outra pessoa interessada nos Penha aqui vao umas web sites interessantes .
(...) Muito imporatnt porque exactamente tem Penhas e vas Nunes ambos de minha familia. O interessante e que a minha mae e dos Penha enquanto o meyu Pai dos Vaz Nunes hoje. duas e tres centenas de anos depois, e noutro pais.
No estrangeiro, os penha casaram com os Gutierres, Nunes, Mendes, Chumaceiro, Maduro, Henriques, e tantos mais. Mas, sempre entre as mesmas familias. Conceicao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Cara Conceição
Muito obrigado pelos "hints" relativos aos sites.
Interessante, e emocionante, ver na General Information da Sinagoga o nome Judah Guedalia, ou seja da Família Guedelha, em versão americana, assim como tantos outros nomes de famílias portuguesas, 350 anos depois!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Nao meu caro, Gudalia nao foi alterado nos EUA, mas sim nos anos da dispersao, talvez na Italia. Creio que o antepassado veio de Espanha para Portugal e foi uma grande pessoa nas ciencias maritimas.
Quer entao emocionar-se mais? veja as seguintes paginas. (...) e nao se esqueca de ouvir a musica deste site. Va;e a pena e fala-nos.
E
(...) Veja memorias, uma delas e longa foi escrita por mim. Leia que lhe fara bem. aAe pode articipar em ambos os forums. Pode escrever Portugues, mas e melhor em Ingles. Se fizer google e certos nomes Portugueses
recebera muita inforcao. Veja delaPenha vale a pena. Tenho um livro enorme que comprei sobre o cemiterio antigo da congregacao de Amsterdao que tambem e emocionante. Esta escrito em Holandes e em Ingles. Na minha escrita sobre a viagem, encontrara muitos numeros e estatisticas, e ate cantigas. Encontrou a informacao sobre o Isaac Penha? Cumprimentos, Conceicao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
E aqui vao duas paginas para chorar. (...)Que diria Fernando Pessoa? Escreveria decerto um poema dos mais tristes. Talvez a Florbela Espanca. Imagine so, que temos o mesmo DNA! Corre-nos nas veias. Conceicao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Mais outro hint. Eu pelo menos tive varios Franciscos Penha
http://www.ferdinando.org.uk/history_articles.htm Va a pagina parente busque em search entre o nome Penha e voila. Boa sorte.
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Cara Conceição:
Também eu tenho investigo cristãos-novos de apelidos Peña e Navarro.
Antonia Maria de la Peña, cuja ascendência desconheço por completo, casou com Juan Navarro e foram pais de Matilde Maria Navarro, nascida em 1728, que casou com Eugénio de Arnedo Velasco, também cristão-novo.
O mais curioso é que nada disto se passa em Trás-os-Montes, mas sim muito mais a sul, nas margens do rio Guadiana. Matilde nasceu em Espanha, em Lepe (a cerca de 20 quilómetros da fronteira portuguesa), enquanto seu marido nasceu em Mértola mas era filho de espanhóis (tinha, aliás, irmãs mais velhas que nasceram em Ayamonte). Não excluo porém a possibilidade de todas estas pessoas estarem ligadas aos cristãos-novos de Trás-os-Montes.
As gerações seguintes desta família vieram a ligar-se a mais famílias cristãs-novas de origem espanhola, incluindo - imagine - a família de Aaron Lopez, a que fez referência na sua mensagem de dia 11 de Janeiro. Estou aliás a preparar para publicação um artigo dedicado à origem das famílias Lopez e Rivera de Newport.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caro Rui Pereira deve saber decerto que um dos livros do Abade de Bacal tem a entrada por Tras os montes dos que foram expulsos da Espanha ou mais tarde fugiram. Ja experimentou ver atravez dessa fonte? Diga-me faz pesquisas sobre genealogia profissionalmente? Eu conheco alguem, que tem bastante informacao. Mas, sinceramente nao costumo dar referencias dessa pessoa que escreve e desvenda. Tenho um livro muito bom, entitulado En La Raya de Portugal, publicado pela universidade de Salamanca, alias comprei-o la, que tem muitos nomes seguidos atravez dos tempos segundos os relatorios da inquisicao. Ate tem arvores de familias. e muito interessante. Ha tambem no computador, outras informacoes especialmente referentes aos Portugueses de amsterdao. Cumprimentos. Conceicao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caro JMSA
Desculpe só hoje lhe responder.
Sobre os Penha e Costa nada sei.Sobre os Penha Coutinho que foram para Odemira penso terem origem em Lamego.
Cumprimentos
José Maria Simões dos Santos
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Cara Conceição
Muito obrigado pelos endereços enviados, e sobre os quais já tive oportunidade de «voar».Muita, e boa informação para quem, como eu, se interessa pela abrangência da diáspora portuguesa, nas suas diversas componentes, sejam elas cultural, social, política ou económica.Ou não fôssemos nós os primeiros grandes “turistas” do mundo moderno!
Não restam dúvidas que os sefarditas foram sempre dando uma contribuição muito importante nas sociedades em que se inseriram .Basta visitar alguns locais em Amsterdam, ou o velho gheto (do veneziano gettare que significa fundir, pois nesta zona da cidade existiu a actividade de fundição de metais, e que se generalizou para referir as zonas onde viviam os judeus) de Veneza, entre outras cidades , para apenas ficarmos na Europa e imaginar o impacto dado então, há algumas centenas de anos!
Poder-me –á informar quais as ilhas das Caraíbas nas quais se fez sentir mais a presença dos judeus portugueses? Se sobre Curaçau – onde se fala ainda papiamento, um crioulo muito português- , e Barbados, não tenho dúvidas que aí terão havido importantes comunidades, sobre outras, como Nevis e St.Kits que me referiu, já não tenho grande informação.E na Jamaica?Suponho que aí, também se fez sentir alguma influência! E eventualmente St.Martin, St. Eustache e Saba, também da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais.
Outro ponto sobre o qual gostaria de saber se possui alguma informação, era sobre as primeiras famílias sefarditas em New Amsterdam.Como referi, sei de Mendes, Nunes, Henriques (hoje Hendricks), e possivelmente também Bravo, mas não sei mais.
Cumprimentos
José Maria Simões dos Santos
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caro Jose Maria, o melhor que posso fazer e dar-lhe a lista dos peritas no assunto, Pois ai vao:
http://www.myjewishlearning.com/history_community/Modern/Overview_The_Story_17001914/Emigration/To_America/SephardicImmigration.htm
http://www.aish.com/literacy/jewishhistory/Crash_Course_in_Jewish_History_Part_55_-_Jews_and_the_Founding_of_America.asp
http://www.orthohelp.com/geneal/carib_sites.htm
http://psyphz.psych.wisc.edu/~henriques/sephard.htm
http://www.saudades.org/jewscapev.html
http://www.sephardim.com/
http://www.sephardicstudies.org/1776.html
http://www.sephardichouse.org/identity/shearithisraelap.html
http://www.jewishgen.org/SefardSIG/carib_sites.htm
http://www.sefarad.org/publication/lm/011/jewcar.html
http://www.sefarad.org/publication/lm/011/jewcar.html
Espero que goste. . Ha tantos livros magnificos sobre o assunto, porque qualquer motivo, ha certa tendencia a manter os nomes semi secretos, nao sei porque. Eu sei que tenho um livro com os nomes, mas infelizmente nao me recordo qual e entre tantos. As paginas que lhe envio sao fascinantes e com historia variada. a sephardim por exemplo dar-lhe a acesso a muito mais e concisas. Cumprimentos
Maria da Conceicao
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E "de la Peña y Alvarado": já conhecia?
Cara Conceição,
Tenho informação acerca de um Garcia de la Peña y Alvarado, referido como tendo nascido em Secadura (assim, com "e") em terras de Santander.
Nada parece saber-se sobre os seus filho e neto, mas o bisneto parece ter sido Pedro de Sacadura (já com "a") y Alvarado, de Cuidad Rodrigo que, já perdido o "de la Peña", casa-se no último quartel do séc. XVI com Joana da Fonseca Ribeiro, da vila de Almeida, dando segundo os genealogistas origem aos Sacaduras de Portugal. Um sétimo neto de Pedro era o aviador (Artur de Sacadura Cabral).
Há pela altura em que Pedro "salta" a fronteira notícia de muitos pedreiros biscaínhos por aquela zona da fronteira. Tendo os reinos sido unidos, é provável que houvesse mais intercâmbio de mão de obra. Mas isto do Pedro ser pedreiro é especulação. Há mesmo uma referência a Gracia como "fidalgo biscaínho" e fidalguia - mesmo "sem comedoria" - não andava nessa época muito de mãos dadas com os "ofícios".
Garcia é um ancestral (13º avô) de minha esposa, também Maria da Conceição (e das nascidas a 8 de Dezembro ...).
Os melhores cumprimentos,
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RE: E "de la Peña y Alvarado": já conhecia?
Victor Ferreira, o meu ultimo apelido Portugues, e precisamente Victor, mas essa e uma grande historia, demasiado complicada para o forum.
Sobre Conceicao, sao carneiro, nascida para os fins de Marco. Todas as mulheres de minha familia desde a minha Avo Materna, e as mulheres da parte da familia dela, tinham Conceicao. Portanto eu sou Maria da Conceicao, em honra de minha Avo Materna, a primeira neta, filha de uma filha, Minha Mae e Florinda da Conceicao, e minha prima Maria Fernanda da Conceicao, etc. Eu primeira portanto, da filha da minha Avo, a filha mais velha so teve filhos.
Nao me pergunte porque, porque nao lhe sei dizer. Era assim.
Agradeco-lhe a informacao sobre os Penha, etc. Sinceramente nao sei se sou descendentes de medicos ou pedreiros, sei que os Penha em geral, perderam em grande parte o seu cabedal devido a inquisicao. Meu avo aparentemente lembrava-se de a familia ter sido de tal e tal. Mas, quando se radicaram em portugal, construiram 12 casas, uma para cada filho/a e estabeleceram-se.
Tenho tres filhos de que qualquer familia se orgulharia muito. Veremos de que sao capazes. Quase todos os jovens da familia, teem grandes cursos, e os da minha gheracao nao ficarem mal. Afinal, antigamente, muitos dos cidadaos Portugueses conhecidos ppelo seu sangue nobre, quase nao sabiam ler. Foram os comerciantes, homens de negocio e os oficios, que afinal fizeram o Pais. Lembra-se da guerra Francesa? Maria da Conceicao
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RE: E "de la Peña y Alvarado": já conhecia?
Cara Conceição,
A referência aos pedreiros biscaínhos não teve absolutamente nada de depreciativo, se me fiz entender. Muito pelo contrário. Tenho ancestrais comprovadamente alfaiates, pedreiros, jornaleiros (os "sem terra" de Portugal) e quejandos e, muito modestamente, tenho muito jeitinho de mãos para os ofícios que se apresentarem como necessários ao dia a dia. Um viva aos ofícios.
Partilho para além disso inteiramente a convicção de que uma das razões mais determinantes do atrazo económico, cultural e social dos países da península deveu-se à sangria de cérebros e de ofícios, não só dos nossos irmãos judeus nos malfadados tempos da Inquisição e intolerância, mas até hoje: é contar pelos milhares o número de profissionais qualificados que há décadas abandonam este país por não conseguirem levar por diante os seus modos de vida e de "saber fazer".
Mas já que fala em Revolução Francesa e sites "sepharadim" (os "da terra mais linda"!), aproveito para pôr-lhe uma questão que já pus a um confrade num site sefardita: sabe alguma coisa sobre "Laires" poder ser um nome judeu?
É um anagrama perfeito da paravra "Israel", mas pode ser coincidência.
Acontece que o nome parece que "aparece do nada", de um momento para o outro na Ínsua, em Penalva do Castelo, perto de Mangualde, Viseu, pelos princípios do séc. XIX. Precisamente quando os ventos da Revolução entraram por aí a dentro com as invasões napoleónicas, que passaram por aquelas paragens.
Seria um soldado Francês que lá deixou uma lembrança a ponto de um português mudar de nome de "da Silva do Amaral" para "da Silva Laires" (foi mesmo essa mudança que ocorreu, até agora não explicada!)? Ou seria uma família cripto-judaica que resolveu (re)assumir as suas origens, embalada pelos ventos de mudança, que logo deixaram de soprar?
O que é um facto é que se essa origem fosse real, existiriam mais histórias na família. E não existem.
O tal genalogista holandês garantiu-me que Laires não é um nome de sapharadim na Holanda. Nada sabe sobre a Bélgica, mas aí era menos provável. No entanto também houve Laires pelos meados do séc XVII em Liège que era um sítio mais independente dos Habsburgos pela altura.
Em França, no entanto, Laires/Laire/Layre eram nomes frequentes no maciço central (Loire) e a norte, fronteira com a Bélgica.
Terá alguma informação sobre uma origem (sepharadim ou azkenazim) para "Laires"?
E como diriam os nossos ancestrais judeus (todos, absolutamente todos os portugueses os têm, graças a Deus), shalom aleichem.
VF
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RE: E "de la Peña y Alvarado": já conhecia?
Caro Victor Ferreira, a unica coisa que eu poderei fazer e perguntar ao forum sobre o nome. Vou mandar ja uma mensagem. Ate breve, e ainda bem que nos entendemos. Cumprimentos. maria da Conceicao.
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Cara Conceição:
Muito obrigado pela sua resposta. No caso destes ramos, ainda estou, infelizmente, longe de chegar aos judeus expulsos de Espanha em 1492. Não faço pesquisa profissionalmente. Sou um dos muitos que participam neste Fórum e pesquisam a sua família nos tempos livres.
Não conheço o livro "En la Raya de Portugal". Pode indicar-me quais as regiões e épocas a que se refere?
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caro José Maria Simões dos Santos:
A obra de referência para as famílias judaicas norte-americanas é "First American Jewish Families: 600 Genealogies", da autoria de Malcolm H. Stern, que se encontra agora disponível da internet em versão PDF, no site dos American Jewish Archives, conforme referi neste mesmo Fórum há algum tempo. Caso tenha dificuldade em encontrar o site por favor envie-me uma mensagem para rmfrp@hotmail.com e eu informá-lo-ei do endereço.
Na referida obra encontrará as famílias Mendes, Nunes (incluindo a ligação a Ribeiro Sanches), Hendricks e muitas outras.
Achei muito curiosa a existência de um crioulo português em Curaçau, ilha por onde passaram alguns dos meus parentes norte-americanos. E fiquei interessado na família Bravo que referiu, pois em Portugal há ligações de parentes meus a uma família Brabo, muito possivelmente de cristãos-novos.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caro Rui Pereira
Muito obrigado pelas suas informações.
Relativamente aos Bravos fiz uma confusão, e quem esteve ligado aos primeiros sefarditas de New Amsterdam, teria sido um cunhado de Alvaro Gomes Bravo - Joseph da Costa -, que utilizava o pseudónimo João Peres da Cunha. Joseph negociava em açucar com o cunhado Alvaro, tinha para o Brasil e daí para New Ams.
Isto não invalida que os Bravos não tenham também ido, mas não tenho qualquer informação.
Estas informações , e muitas outras, podem ser lidas na "Inquisição de Évora" (1533-1668) de António Borges Coelho, que existe aí pelos escaparates das livrarias.
Os meus cumprimentos, e renovadas desculpas pela falsa indução
José Maria Simões dos Santos
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Sra. Conceição, viva, estou de volta a V. do Castelo por alguns escassos dias, escapei ao nevão, mas tenho problemas com as pilhas dos portáteis....perdõem-me a minha intromissão neste vosso tema,...Na (“A INQUISIÇÃO DE COIMBRA NO SÉCULO XVI”, de Elvira Cunha de Azevedo Mea, edição de 1997, 1000 exemplares, Fundação Eng. António de Almeida,) obra que não li…, mas como é hábito comecei “a folhear” do final para o inicio do livro e só depois é …bref, o que encontrei foi na página 393 / 734 que concerne a Evolução de Critérios da Inquisição, nos itens de Ausências / Fugas, Róis de Ausentes…a seguinte passagem:
[Por seu turno ,a 19 de Novembro de 1585, responde o Dr. Sebastião Vaz de Coimbra:
>]
Também aqui no vosso tópico, alguém faz referencia a família Bocarro, ela também existiu em Goa…em 1984, uma jovem Bocarro vivia já em Portugal e seu irmão, vivia no Canada.
Esta referencia a Vaz e / ou a Penha, poderá ser informação complementar ao vosso tópico. Na obra mencionada existe duas listas: -A lista de Famílias de Bragança (várias aldeias,vilas,cidades,Por/Esp/Fra,nº processo) da pág. 513 á pág.587; -A lista de autos na Inquisição de Coimbra (1567-1605) (nome do réu, Morada,nº processo, tipo de sentença,ausência, estado civil), pág 599 a pág. 648, incluso a autora fornece vários mapas, um por exemplo - a Relacione nº 431 Arquivo secreto do Vaticano e lá está S. João da Pesqueira ou melhor S. João Baptista da Pesqueira.
Atentamente
Luíz Santos
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caro Luiz Santos, agradeco imenso a informacao que enviou. Tenho de aquirir esse livro para poder ver bem as listas e processos. Interessante estar o nome de Sao Joao B. da Pesqueira. Os meus estao dados de San Martin dela Pesquera.E mesmo interessante. Bem Haja. Conceicao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Hello,Dna Conceição
posso-lhe facilitar alguma informação? veja no seu e-mail...para san martiño de la Porqueira! Outra informação é que nessas listas aparece duas vezez s.jOÃO DA pESQUEIRA..., que fica a alguns Km. de Lamego onde em 1485 existia duas sinagogas. Também a comarca de VERIN, Ourense é referenciada...
Saudações
Luís Filipe Vieira Santos
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Interessante Caro Luis Filipe, nao sabia que Lamego tinha tido duas sinagogas. Exacto, eu realmente mencionei as duas terras, Sao Joao da Pesqueira em Portugal, e San Martin dela Pesquera em Ourense. Os meus david foi da ultima que disseram ter vindo. Eu sei porque ja li , nao me recorda agora aonde, que muitos passaram por Sao Joao da pesqueira. Alem disso, ao ver a lista telefonica de sao Joao da Pesqueira, encontrei Davides e Penhas com ligacoes com a area do Cadaval. Tenho mesmo que comprar esse livro que mencionou antes. Deus queira que em futuro proximo a Mae esteja boa para viajar, mas duvido.
Cumprimentos. M. da Conceicao.
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caro José Maria Simões dos Santos:
Não tem de pedir desculpa. Conheço bem a obra "A Inquisição de Évora", em que inclusivamente são referidos alguns familiares meus.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: E "de la Peña y Alvarado": já conhecia?
Viva, boanoite a todos, Dna Conceição,como está? Continuo á espera de uma resposta de o OBISPADO de Orence.....! Ametafora dos maltese em La Guardia (e não é o aeroporto de N.Y. mas sim na foz do Lima, é que era essencialmente povoada por pescadores e sefardims, e a rua de malta ou dos malteses era a rua dos portugueses.. e contrabandistas.
Escrevo neste vosso tópico para dizer-vos que se porventura conhecerem a paróquia´e a provincia de espanha onde foram baptisados, ou se realisou o casamento dos vossos Penhas (PEÑA), poderei efectuar uma busca em linha numa certa base de dados de espanha, etransmitirei os resultados , se porventura quiserem mais detalhes como aceder em linha, p.f. contactem-me para o meu correio que vem no tópico DAVID.
Atentamente
Luíz Filipe Vieira Santos
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RE: E "de la Peña y Alvarado": já conhecia?
Caro Luis, nao, nao conheco Penha e Alvarado mas, nos costados dos delaPenha, La penha, Penha, existe tambem o nome Alvares. assim como a parte da familia lhes foi dado Deusdara. Conceicao
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RE: E "de la Peña y Alvarado": já conhecia?
Dnª.Conceição,
Um lapso da minha parte em vez de rio Lima, queria dizer rio Minho...
Peña, de la Peña, Penha, e seria necessário conhecer a paróquia, e em que provincia, e tentaria ver a existência lançando buscado tipo "%ña, nha, na".
atentamente
Luíz Filipe Vieira Santos
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RE: E "de la Peña y Alvarado": já conhecia?
Caro Luiz Filipe, os meus Penha casarm em Portugal com os David. Os David vieram de Espanha. Conceicao
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RE: E "de la Peña y Alvarado": já conhecia?
Nao sei de onde originalmente vieram os meus Penha. Distintamente escritos com nh a Portuguesa. Nas imediaces entre Espanha Portugal, junto a Braganca nao ha uma Serra chamada Penha? Mas, depois tambem ha a Sra da Penha em Guimaraes. Claro que deve tudo isso referir-se ao toponimico. Sei que ha ainda muitos Penha na regiao Espanhola de Burgos. Ha pena Pena com tilde e mais raramente Penha. Com as idas de um lado para o outro atravez das varias epocas, como saberemos hoje se sao nomes distintos ou traduzidos? Sop o tempo o dira. Cumprimentos e bem Haja. Conceicao
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RE: E "de la Peña y Alvarado": já conhecia?
Dª Conceição,
Bem Haja.... apreciei deveras a literatura...é verdade que também é perto de Montargil. Para os Peña, pois..... sem a paróquia, se jamais encontrar algo concerteza comunicarei.
Hoje encontrei um e uma tetravós espanhois, de nome Iglesias....que decerto ele deveria ter sido um pequeno cantor de "charme", pois deixou enorme descendencia aqui na Galicia....mas falando a sério, lembra-se daquela cidadezinha que já falámos frente a Portugal junto ao Minho e que faz fronteira, La Guardia, pois vêm daí.
Bom fim de semana
atentamente
Luís Filipe Vieira Santos.
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RE: E "de la Peña y Alvarado": já conhec
Sao,
Vou-lhe ser sincera que nao li tudo que tinha a dizer dos Penas neste forum. Nao foi por falta de interesse mas por ser uma pouco dificil a continuaçao de ler em outro idioma. Tenho no meu poder um livrito entitulado "A Ascendencia Ribeirapenense Do Presidente Brasileiro Afonso Pena". Parece estå completa e descreve a genealogia da familia Pena de Ribeira de Pena,Vila Real, Tras-os-Montes, Portugal.Se te posso ajudar,pode comunicar comigo pessoalmente.
dwk3@webtv.net Thanks for the history lesson regarding Newport, etc.
Boots
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RE: E "de la Peña y Alvarado": já conhec
Cara Boots, deverei escrever em Ingles? Sim, sei que existe uma familia em Ribeira de Pena com o nomed de Penha. Mas nao sei a sua linhagem, embora ha ja alguns tempos, tenha trocado informacao com um Sr dessa familia. Sao (Conceicao)
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RE: E "de la Peña y Alvarado": já conhec
Sao,
Nao pertenço a familia penha, mas tinha uma tia casado com um senhor desta familia. Por isso tenho primos que vivem em Ribeira de Pena e no Canada.Continuarei a nossa correspondencia pessoal por intermedio do e-mail, pois torna-se mais facil escrever em Ingles.Seria de boa vontade por isso irei å perguiça do livro com a linhagem desta familia.Sou luso-americana.
Alice (boots)
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"de la Peña y Alvarado": actualização
Cara Conceição,
Como está?
Esta mensagem serviria para corrigir e actualizar a informação que lhe enviei inicialmente.
Descobri há uns meses numa publicação os filho e neto de Garcia de la Peña (e respectivas esposas, para além de mais dados biográficos). Mas já venho tarde uma vez que a equipa do Genea já os incluiu na Base de Dados.
Se não tiver (como eu) acesso a essa informação adicional (origens, profissões, ...), e estiver interessada, diga que eu lhe envio uma vez que a obtive por minha própria pesquisa.
Os melhores cumprimentos Pascais, comuns às nossas tradições.
VF
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caro Rui Pereira, sobre o livro En La Raya De Portugal, - Solidaridad y tensiones en la comunidad judeoconversa - escrito por Pilar Huerga Criado, Ediciones Universidad Salamanca. Editado em 1994, em Salamanca onde o comprei.
este livro e imensamente interessante, pois atravez de documentos, segue a vida de algumas familias entre os meados de 1600 a 1700s. Estas familias deslocavam-se entre Portugal e Espanha, consoante o fervor da Inquisicao. E um estudo muito interessante, pois segue as rotas e acontecimentos mais importantes dos cristaos novos entre Portugal e Espanha. Inclui tambem, algumas arvores de familia.
Cumprimentos. Maria da Conceicao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Cara Conceição:
Muito obrigado pela sua informação. Tentarei então consultar a obra que referiu, que parece de facto muito interessante.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: "de la Peña y Alvarado": actualização
Caro Victor Ferreira, pode enviar-me directamente. MVS24@aol.com. Bem Haja. Conceicao
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RE: "de la Peña y Alvarado": actualização
Esqueceu-me de mencionar, que os meus familiares sao da Costa penha, e reparei que acima se falou de Penha Costa? Bem Hajam, Conceicao
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RE: "de la Peña y Alvarado": actualização
Cara Dnª Conceição,
Lembrei-me deste vosso tópico, a informação referente aos Peña e
concerna a família Roberes ou Roveres, a investigação eclesiástica sobre as orígens desta familia, foi ordenada desde Santiago de Compostela e em secreto.
Existe também o documento de Denuncia, eo outro da Investigação...era assim que trabalhavam.
*Un soldado natural de Flandes se asentó en la zona de Pontedeume, sobre 1680, en Cabanas se caso con María de la Peña (o da Pena), este dato lo estamos investigando. Fueron padres de Thomas Ignacio de la Peña Roberes y de Domingo Nicolás de la Peña Roberes (tu antepasado).
*Thomas Ignacio se casó con Mª Josefa López.
*DOMINGO NICOLÁS DE LA PEÑA ROBERES se casó con ANDREA ALFEIRÁN, sobre 1716-1718, ella era natural de Carantoña - Miño (creo tener algún dato importante sobre su familia). Eran vecinos de San Andrés de Cabanas, allí nacieron sus hijos: Salvador, Josefa, Úrsula, Dorotea, Tadeo (y alguna mujer más de la que ahora no recuerdo el nombre). En la época del Catastro de Ensenada ya estaban residiendo en Pontedeume y se dedicaban al curtido.
Domingo y Andrea, murieron en los años sesenta del siglo XVIII en Pontedeume.
*TADEO DE LA PEÑA ROBERES, hijo del anterior (no tengo aquí la fecha, pero nació sobre 1730), aunque era curtidor como su padre no aprendió con este el oficio, lo hizo en la Graña (parroquia de Brión). Con unos 19 años regresó a Pontedeume, en donde montó la empresa de curtidos. Tadeo se casó con Josefa Grande (o Piñeiro), también hija, nieta y hermana de curtidores de Pontedeume. Josefa Grande murió en 1773, Tadeo en 1775.
Existe o documento da denuncia, assim como o da investigação.
Obrigado pela informação sobre os Gagos...!
Cumprimentos
Luís Filipe Vieira Santos
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RE: "de la Peña y Alvarado": actualização
caro Luis Filipe, e como poderia obter a certidao de denuncia? Gracias. Conceicao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
I am julie delapenha living in north east england and are intrested in searching the family history
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Julie:
I don´t know the history of your family. I only know that is a family with origins in a place near Salamanca, Spain. One branche of the family went to Portugal and change de name to "Lapenha". You can ask in Spain for "Peña" or "de la Peña" and in Portugal for "Lapenha".
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RE: "de la Peña y Alvarado": actualização
Caro Luis Filipe, lendo novamente a sua mensagem, como terei eu a certeza de que estes sao a minha familia? Como esta tao certo? Os meus Penha sao Penha a portuguesa. Os meus Davide vieram de Espanha, Ourense, onde nao se podem encontrar documentos. Agora estou intigada de vez. Agradecia me esclarecesse. Cumprimentos, um Bom Ano e Bem Haja. Conceicao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Julie, you are from the Penha family? Which Penha family? There seems to be more than one. Do you know when your family settled in England? What other information do you have? Regards. Conceicao
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Hello Conceicao
I am 46 years old . The Delapenha were 2 brothers who were saphardic jews who settled in Jamaica in the 1800,s from portugal. My father came to England from Jamaica in the 1950,s.
this is the information i have do you have any other information on the delapenha.
regards Julie
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Hello CSererjo
The information i have says the delapenha left portugal in the 1800,s for Jamaica.
could you tell me where abouts in Spain is salamanca. and any other information you have please.
regards julie
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Julie, it is very interesting.Two brothers? Do you have the names or any other information? Some Penha's went to Curacao, do you know them? Others went to other parts of the Caribbean and the Americas. A branch also went to Amsterdam, many records there. Some also went to North Africa, especially Tunisia. Also have records of Issac Penha who ended up in Bordeaux. His son became a Peigne.
Others were sent as punishment for Judaizing to Africa, Angola, etc. Several on the records of the Portuguese Inquisition. You can get that info from Torre do Tombo's web site. Please advise me directly to my email, about your family, and I will exchange the info I have. I also have the personal ctc od David de la Penha's family who survived Auschwitz, and other camps. Very few. He still klives in Amsterdam. It's a small world. Regards, Conceicao.
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Hello Conceicao
I dont have your email but here's mine dalby.a@btopenworld.com. Delapenha is my maiden name.
regards Julie
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Julie, Penha is my maternal grandfather's name. I shall write you, but be patient. It will take time for me to get info for you. Ciao. Conceicao
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Salvador Lopes Peigne (à francesa)
Acabo de descobrir este assunto que me parece já antigo. Eu vou já me por a ler o historial todo, mas queria deixar aqui as minhas informações sobre este apelido.
O meu mais remoto antepassado que consegui apurar é Abraham Lopes Peña, alias Salvador, que surge em Bordeus na comunidade dos judeus «portugueses», nascido por volta de 1688, com a esposa Sara Lopes Peña «Salvadora».
Segue uma transformação do apelido en Penna, Pegna, Peigne, sempre asssociado a Salvador.
Desconheco a origem deste Abraham (os judeus em França trocaram logo os nomes escolhendo nomes biblicos), se portuguesa ou se espanhola. Os registos desta «nação» estando essencialemente escritos em espanhol.
Se a familia já estava instalada em Bordeus ou se Abraham vinha da peninsula ibérica ?
Gostaria de encontrar agora o elo que me falta entre a França e o Portugal ou a Espanha.
Fico na expectativa,
Uma boa noite para todos,
Daniele Gelin Fernandes
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RE: Salvador Lopes Peigne (à francesa)
Daniele, que bom ouvir sobre alguem da familia dos Penha que realmente eu procuro, os que foram para Bordeus. consegui atravez da n et, uma pequena parte da genealogia do Abraam de Bordeus, e de Isaac Penha. Na genealogia Francesa dessas familias, tudo me leva a crer pelos nomes, que tenham ido para Portugal e vivido em Portugal, tendo talvez partido depois para a Franca. A grande pergunta minha cara, esta precisamente, de onde e quem era este Abraam Penha.
Na genealogia que consegui, ha um Francisco Penha, que teve um filho que foi registado como Peigne. Quem sera este Francisco? Na minha familia em Portugal, existiram muitos Franciscos. Talvez seja este ano, que encontraremos a familia. Que bom seria. daniele, por favor fale-me da sua genealogia. A minha acaba em 1851, pois so desde 1851 a familia parece ter comecado a usar o nome de Penha.
Ha uma certa tendencia de que um Penha veio para Portugal com a guerra Napoleonica. Sera desde esse encontro que a minha familia comecou a usar Penha? Teriam deixado de usar devido ha inquisicao? Tantas perguntas a que nao consigo responder. Talvez todas juntas, as tres, consigamos desvendar o caso.
A minha familia em portugal tambem casou com Fernandes, Gomes, Soares, Santos, Roza, Alves, Rodrigues, Coelho, Cordeiro, Assumpcao, Carmo, Custodia, Davide, Granja e Leal e da Costa. Tudo isto em Portugal.
O meu email directo e MVS24@aol.com
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RE: Salvador Lopes Peigne (à francesa)
D.Conceição,
Fico muito satisfeita em poder trocar informações consigo. Até breve no seu email pessoal.
Daniele
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Os Pennas ou penha, a enciclopedia espanhola registra que a familia Pena (com til), habitava a Galicia. Tem origem celta, cujo nome primitivo era Penn, que significa cabeca.
Penha: Familia com solar na Abadia de Sao Joao De La Penha, junto a Salamanca-Espanha. O primeiro apelido foi Tomaz De La Penha, Diogo Mendes De La Pdnha Passou a Portugal em 277-05-1527, o Rei Joao III, lhe confirmou o Brasao de Armas. D. Inacio Dapena, usando o da como preposicao, passou a chamar-se Rodrigo Gouveia da Pena
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Putten, ola. AGradeco a informacao. a conhecia a parte da Abadia, so nao sei porque razao mudaram de nome. Porque o nome o Gouveia? Onde se poedra obter tal informacao? Agradecida. Conceicao
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RE: E "de la Peña y Alvarado": já conhec
Caros confrades Boots e Sra. Conceição,
Sou homônimo e bisneto do Presidente do Brasil Affonso Penna, nascido em 30/11/1847 e falecido em 14/06/1909. A origem da família Penna se relaciona aos Penha da Galícia/Espanha e aos celtas Penn, antigos habitantes da Gália, conforme informado por José Roberto Molinari Flores Pinto.
Abaixo transcrevo minha árvore de costado, preparada pelo primo Antônio, o maior estudioso brasileiro da família. Nela talvez encontrem alguns antepassados dos atuais Penha. Também transcrevo a descrição do brasão da família.
Cordiais Sausações.
Affonso Augusto
_______________________________________________________________________________
ÁRVORE DE COSTADO PARCIAL DE AFFONSO AUGUSTO MOREIRA PENNA – autor: Antônio Oliveira Penna
Explicações:
1 - Para se fazer uma árvore de costado dá-se o número 1 (um) para a pessoa de quem se deseja fazer a árvore. O número 2 (dois) dá-se para o pai do titular da árvore e o número seguinte 3 (três) para a cônjuge deste. Daí em diante dobram-se os números para localizar os pais dos figurantes de cada número. Assim se você deseja encontrar os pais do figurante número 3, há que se multiplicar o número por dois e em 6 encontrará o pai do figurante, sendo que o número seguinte (sempre ímpar) é destinado à sua mulher ou seja a mãe do figurante de número 3.
Outro exemplo: O pai do figurante número 102, você encontrará no número 204 e o número seguinte 205 é da mulher deste ou seja mãe do figurante do número 102.
2 - É quase impossível completar sua árvore genealógica, sobre tudo concernente aos ancestrais de Domingos José Teixeira Penna (Item 16) e Anna Augusta Monteiro de Castro (Item 27), pois sendo eles aparentados com todas as famílias reais européias e bizantinas do período medieval, a sua árvore de costado preencheria páginas e páginas fugindo ao objetivo primeiro deste trabalho. A árvore aqui transcrita é apenas uma pequena amostra que poderá guiar os seus descendentes em suas pesquisas genealógicas.
1 – Affonso Augusto Moreira Penna, n. aos 28-08-1934 no Rio de Janeiro, engenheiro civil. Foi presidente da FEM – Fabrica de Estruturas Metálicas e da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN. É Diretor Presidente da Empresa Affonso Penna Comercial Exportadora Ltda., do ramo de exportação de produtos siderúrgicos e importação de peças de cobre forjado e fundido. Casou-se aos 04-10-1958 com Regina Olívia da Rocha Werneck, n. aos 10-01-1936 na Paraíba do Sul, RJ, advogada, (Fl.ª de: José Inácio da Rocha Werneck e Dulce Rios).
Pais
2 – Helvécio Augusto Moreira Penna, n. aos 27-08-1905 em Belo Horizonte. Foi Diretor Financeiro da Acesita. Casou-se em 05.09.1932 com
3 – Maria Ignez Moreira dos Santos Penna. Foi Professora de Grupo escolar em Belo Horizonte.
Avós
4 – Affonso Penna Júnior, n. aos 25-12-1879 às 12:40 h em Santa Bárbara, MG. Foi batizado na capela da própria casa do pai no dia 08 de fevereiro de 1880, pelo Vigário Antônio Maria Telles de Menezes, sendo os padrinhos José Moreira dos Santos (F. 06, Capítulo III) casado com Narcisa Rosa (F. 04, Capítulo I), portanto, cunhado e tio de Affonso Penna e Balbina Augusta de Oliveira Penna (irmã da mãe), representada por procuração a Antonina Augusta da Silva Canedo casada com Domingos (F. 15, Capítulo I)(242). Iniciou os primeiros estudos no Ginásio Antônio Dias em Ouro Preto, antiga Capital. Em 1892, aos 13 anos, sob o n.º 1981, matriculou-se no colégio do Caraça, onde também estudara seu pai, concluindo o curso de humanidades em 1895. Neste mesmo ano aos 16 anos, volta a Ouro Preto onde se matriculou no curso de Engenharia da Escola de Minas, desistindo do curso para ingressar em 1898 na Faculdade Livre de Ciências Jurídicas, fundada por seu pai. Com outros colegas de faculdade funda duas sociedades literárias: “Jardineiros do Ideal e os “Cavaleiros do Luar”.
Da obra “Deus, o Universo e o Homem” pg. 68 de Waldemar Pequeno, destacamos este trecho:
“A memória equivale, conforme uma de nossas trovas, a um telefone entre o passado e o presente (...) assim revemos e ouvimos Affonso Pena como se vivo estivesse, na ampla varanda da mansão de seus saudosos pais, à esquina da Av. João Pinheiro com a Rua dos Aimorés (...) nada nos cabia dizer, senão ouvir e aprender, num arrebatamento pelas fulgurações do espírito agudíssimo do Affonso, pelos Lampejos de sua palavra fácil e culta”.
Em 1902, bacharel em Direito, tornou-se catedrático de Direito Internacional Público e de Direito Civil.
Em 1903, foi eleito deputado estadual, até 1908. De 1918 a 1922, foi secretário do interior no governo de Arthur Bernardes, seu ex colega no Caraça. Em 1920, foi nomeado Ministro da Marinha.
De 1922 a 1926, já no Governo da República de Arthur Bernardes, tornou-se Ministro da Justiça. Neste período enfrenta o levante do Forte de Copacabana e mais tarde no governo de Washington Luiz, em 1927 a “Coluna Prestes”. Como Ministro da Justiça decreta a extinção da Clevelandia, um verdadeiro campo de concentração, disfarçado de colônia agrícola no Amapá, onde eram mandados os “opositores” do governo. De 1200 que para lá foram enviados, apenas 179 voltaram vivos.
Demonstrou determinação e coragem ao exonerar o Marechal Carneiro de Fontoura, braço direito de Arthur Bernardes, por causa de seu envolvimento com a cúpula do jogo de bicho carioca.
Affonso Penna Júnior, foi ainda Deputado Federal; Membro da Comissão de Finanças e Relator da Receita; Juiz do Superior Tribunal de Justiça Eleitoral; Consultor Jurídico do Banco do Brasil; Reitor da Universidade do Distrito Federal (Rio); Professor de Direito Civil da Universidade Católica do Rio de Janeiro; Membro da Comissão do Livro do Mérito; Ministro da Justiça; Membro Efetivo do Instituto Brasileiro de Educação, Ciências e Cultura; Chanceler da Ordem Nacional do Mérito; Presidente da União dos Escoteiros do Brasil; Membro da Academia Mineira de Letras (cadeira N.º 40); Membro da Academia Brasileira de Letras (cadeira N.º 7), sucedendo a Castro Alves, Euclides da Cunha e Afrânio Peixoto.
Recebeu a medalha de condecoração da Legião de Honra da França.
Na literatura destacamos seu estudo sobre “A Arte de Furtar”, obra de 1652, originariamente atribuída ao Pe. Antônio Vieira e que após estudos de Pena Júnior constatou-se em definitivo ser de autoria de Antônio de Souza Macedo. Este estudo resultou no livro intitulado “A Arte de Furtar e seu Autor”.
Por duas vezes teve seu nome cogitado para Presidente da República, em 1934 para suceder à Getúlio Vargas e em 1950 foi indicado por Milton Campos, então Governador de Minas Gerais, para suceder a Eurico Gaspar Dutra. Nesta época era Presidente da Cia Boa Vista de Seguros e Procurador na Superintendência da Moeda e do Crédito.
A quem desejar aprofundar na biografia de Pena Júnior, recomendo os autores:
Martins de Oliveira, Oscar Mendes, Cônego Bueno de Siqueira e Aires da Matta Machado Filho; acadêmicos e o jornalista e escritor Henrique Leal; que realizaram estudos sobre sua vida e obra.
5 – Casou-se aos 12-11-1904 em Belo Horizonte com Marieta Germano Pinto, n. aos 21-12-1883 em Salvador, BA.
6 – Dr. José Moreira dos Santos Penna, médico, casou-se com
7 – Mariana Resende Costa.
Bisavós
8 – Affonso Augusto Moreira Penna. Nasceu aos 30-11-1847 às 20:45 h em Santa Bárbara, MG, batizado na matriz da cidade no dia 24-01-1848, pelo Vigário João Batista de Figueiredo (Bn. 10, Capítulo XII), sendo os padrinhos: Capitão João Camillo de Oliveira (Bn. 20, Capítulo XXXVII) e Narcisa Rosa Teixeira Penna (F. 04, Capítulo I)(241).
Aos 7 anos, iniciou os estudos com os professores, mestre Raimundo Faria e Quitéria Ramos, contratados particularmente pelos seus pais, para ministrar aulas em sua própria casa.
Aos 10 anos, matricula-se sob o n.º 149, no colégio do Caraça, onde conclui o curso de Humanidades em 1863.
Aos 12 anos perde o pai.
Aos 17 anos, segue para São Paulo, onde diplomou-se em Direito em 1871, obtendo também o grau de doutor em 1872, o único de sua turma. Neste ano perde também sua mãe.
No partido Liberal, iniciou a carreira política como Deputado Provincial, período de 1874 a 1879 e Deputado da Assembléia Geral, período de 1879 a 1889 com reeleições sucessivas.
Em 1882, Affonso Penna, foi Ministro da Guerra no Segundo Império, quando o Presidente do Conselho era Martinho Álvares da Silva Campos.
Em 1883, foi Ministro da Agricultura e acumulativamente da Guerra, quando o Presidente do Conselho era Lafayette Rodrigues Pereira.
Em 1885, Ministro da Justiça, quando o Presidente do Conselho era José Antônio Saraiva.
Em 1888, integrou a Comissão do Código Civil.
No período de 1895 a 1899, ocupa a Presidência do Banco da República (hoje Banco do Brasil). Após, foi eleito para o Senado Mineiro, ocupando ao mesmo tempo a Presidência do Conselho Deliberativo de Belo Horizonte, cargo equivalente hoje ao de Prefeito.
Em 1892, funda a Faculdade de Direito em Belo Horizonte, (hoje Casa Afonso Pena, cuja foto ilustra a capa deste trabalho), ocupando a diretoria até 1909, não obstante aos sucessivos afastamentos ocasionados pelos cargos políticos que veio a ocupar.
Em 1903, foi eleito vice-presidente da República, preenchendo a vacância em decorrência do falecimento de Silviano Brandão.
Em 1906, sucedendo a Rodrigues Alves, é eleito para Presidente do Brasil. Toma posse em 15-11-1906. Foram seus ministros:
Do Interior – Dr. Augusto Tavares de Lira.
Do Exterior – Dr. José Maria da Silva Paranhos (Barão do Rio Branco).
Da Fazenda – David Moretson Campista.
Da Viação – Dr. Miguel Calmon du Pin e Almeida.
Da Guerra – Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca.
Da Marinha – Vice-almirante Alexandrino Faria de Alencar.
9 – Casou-se aos 23-01-1875 em Barbacena, MG, com Maria Guilhermina de Oliveira Penna, n. aos 21-06-1857 em Barbacena e f. aos 14-07-1929, no Rio de Janeiro, RJ. (Tn. 18, Anexo 21).
10 – Dr. Salvador José Pinto.
11 – Etelvina Germano.
12 – Dr. Domingos Moreira dos Santos Penna “Mingote”, n. aos 07-01-1850 e b. aos 13-01-1850 na Capela de Nossa Senhora do Carmo da Fazenda da Brejaúba, pelo Reverendo José Júlio de Oliveira, sendo os padrinhos Rodrigo Ferreira de Carvalho Penna (Capítulo II) e sua mulher Genoveva Moreira Penna (F. 12, Capítulo III)(93).
Era médico formado pela Escola de Medicina do Rio de Janeiro, onde defendeu tese sobre o tétano. Em Santa Bárbara, como político foi vereador, presidente da Intendência e Agente Executivo nos períodos de: 20-02-1890 aos 07-03-1892; 07-03-1892 a 1894; 1903 a 1904; 1912 a 1915 tendo falecido sem concluir o mandato. Foi Presidente da Câmara, cargo hoje equivalente ao de prefeito nos períodos de: 1890 a 1898; 1898 a 1900; 1901 a 01-07-1904 e de janeiro a julho de 1912 sem concluir o mandato por falecimento em 28-08-1912. Foi também eleito deputado por Minas, tendo sua vitória eleitoral contestada, sem sucesso, por seus adversários derrotados, que alegaram sua inelegibilidade, por estar em atraso com os impostos municipais referente ao exercício de sua profissão de médico. Líder do partido civilista em Santa Bárbara, conquistou 95 % dos votos do município para o candidato Rui Babosa, na eleição que sufragou Hermes da Fonseca, Presidente do Brasil.
Foi proprietário da Fazenda do Tamanduá no Município de S.G.R.A. que pertenceu ao Barão de Cocais.
13 – Ignez de Castro Teixeira Penna, n. em Pirapetinga, MG e f. aos 27-08-1927 em Oliveira, MG e foi sepultada em Belo Horizonte.
14 – Dr. João Emílio de Resende Costa, contraiu segundas núpcias com sua cunhada
15 – Urbana Loureiro de Rezende Costa “Baninha”.
Trisavós
16 – Domingos José Teixeira Penna, nasceu aos 13.11.1793 no solar de Touça-Boa, sito na freguesia de São Salvador, Concelho de Ribeira de Pena, Arcebispado de Braga, Trás-os-Montes, Portugal. A sua casa natal ainda existe, mesmo que bastante deteriorada, na mesma localidade até hoje. Batizado cinco dias após o nascimento, pelo Pe. Manoel José de Carvalho, seu tio avô, na magnífica igreja matriz da paróquia já referida, sendo seu padrinho de batismo o tio Sebastião José de Carvalho Penna (Qn. 04, Anexo 04) acima aludido, que mais tarde emigrou para Minas Gerais, fixando residência em Brumado, atual Brumal(01), distrito de Santa Bárbara.
No referido Arquivo Público Mineiro, encontra-se o Mapa da População de Brumado, censo de 1831, realizado por ele próprio, por ocupar na ocasião o posto de Juiz de Paz. Declara no próprio censo, ser branco, com 40 anos de idade, casado com Rosa Maria Teixeira, ela com 22 anos e na ocasião pais de: Domingos com 4 anos, Maria Rosa com 3 anos e Narcisa com 9 meses. Diz ainda ter a ocupação de negociante e ter em sua casa uma parda forra de 10 anos chamada Maria Fernandes e ser ainda dono de 9 escravos.
É um dos signatários da proposição do Colégio Eleitoral da Vila de Itabira em reunião de 20 de Janeiro de 1834, de cassação do Deputado Honório Hermeto Carneiro Leão, acusado que foi de traição, revelando as medidas que tomava o governo contra os sediçiosos de Ouro Preto.
Foi instituído herdeiro e testamenteiro de Manoel Joaquim Gonçalves, natural e batizado em São Salvador de Rossas, termo de Cabeceiras de Basto, Arcebispado de Braga, filho de Domingos Gonçalves e Mariana de Andrade. Faleceu Manoel Joaquim Gonçalves, solteiro sem descendência aos 26-04-1849 em Brumado, com testamento que fez aos 11-10-1847 em Santa Bárbara, em cujo testamento lega 20 missas por alma de seu tio Ambrósio Gonçalves e declarou que morava há muitos anos em casa de Domingos José. Tal testamento encontra-se no Museu de Santa Bárbara. (Ambrósio Gonçalves, é certamente Ambrósio Gonçalves de Andrade, n. e b. na freguesia de São Vicente de Filgueiras, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, filho natural de João Gonçalves Henriques e Mariana de Andrade, morador que foi em Barra do Caeté onde faleceu com testamento, solteiro, sem descendência, sendo seu testamenteiro o dito sobrinho acima referido. Seu testamento datado aos 04-02-1825 também se encontra no Museu de Santa Bárbara).
Faleceu Domingos José aos 30.06.1859, às duas horas da madrugada, sendo sepultado dentro da Capela do Santíssimo Sacramento da Matriz de Santa Bárbara, no primeiro dia do mês de julho. Conseguimos encontrar sua certidão de óbito:
No primeiro dia do mês de Julho de 1859, tendo falecido no dia 30 do mês próximo passado, com todos os sacramentos, o Ajudante Domingos José Teixeira Penna, casado com Anna Moreira Teixeira Penna. Foi encomendado solenemente acompanhado por mim mais sete sacerdotes e sepultado nesta Matriz de Santo Antônio do Ribeirão de Santa Bárbara, de que fiz este assento e assinei. Vigário João Batista de Figueiredo. Assento do óbito na pg. 113v do L. 28 da prateleira “X” da C.M.M.
17 – Casou-se em segundas núpcias, aos 11-04-1837 com Anna Moreira dos Santos, b. aos 22-11-1818.
18 – Comendador, João Fernandes de Oliveira Penna (filho), b. aos 21-04-1794, natural do Brumado do Suassui (atual cidade de Entre Rios, MG). Faleceu aos 02-07-1862 em Barbacena, onde residia. Foi deputado provincial em diversos biênios.
19 – Guilhermina Theodolina Augusta da Silva Canedo (Bn. 01, Anexo 17).
20 –
21 –
22 –
23 –
24 – Comendador José Moreira dos Santos (F. 06, Capítulo III), n. aos 20-06-1820 em S.G.R.A. e f. aos 28-12-1890 sendo sepultado na Matriz de S.G.R.A. sob uma lápide de mármore branco posta por seus filhos no centenário de seu nascimento, aos 20.06.1920. Residiu na Fazenda da Brejaúba, que construiu em 1863, bem próxima da antiga sede que pertenceu a José Gonçalves Moreira já há muito demolida e da qual ainda se pode ver os alicerces de pedra. Sua antiga sede situa-se à margem esquerda da rodovia que liga a BR 381 (262) a Itabira, e dista aproximadamente 500 metros em direção a Itabira, da entrada da estrada vicinal de Ipoêma, no Município de São Gonçalo do Rio Abaixo, MG. É uma fazenda que vale bem a pena visitar.
25 – Narcisa Rosa Teixeira Penna. Nasceu aos 11-02-1831 às 16:00 h em Santa Bárbara. Foi batizada aos 19 dias do mesmo mês pelo Pe. Guerino Dias de Freitas (provavelmente irmão da avó materna), sendo os padrinhos o Sargento-mor Paulo José de Souza (Capítulo V), avô da batizanda e sua segunda mulher Leocádia Maria de Figueiredo(78).
Narcisa Rosa faleceu aos 05-07-1886, pela madrugada em Santa Bárbara, em cuja matriz foi sepultada.
26 – Dr. Domingos de Carvalho Teixeira Penna. Nasceu aos 27-04-1827, às l7:00 h em Santa Bárbara, foi batizado na capela da própria casa pelo seu tio materno Pe. Manoel José Dias de Souza (F. 03, Capítulo V), que recebeu procuração do Pe. Sebastião José de Carvalho Penna, para tal. Foi padrinho, o avô materno, o Capitão Paulo José de Souza (Capítulo V).
Formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, e foi médico em Pirapetinga, MG, cidade próxima a Leopoldina, Zona da Mata, onde nasceram todos os seus filhos, e posteriormente, transferiram-se para a Fazenda do Jaracatiá, Município de Rio Doce, MG.
27 – Anna Augusta Monteiro de Castro “Mamãe Dona”.
28 – Dr. João Emílio de Resende Costa, n. em 1º. de abril de 1845; bacharel em direito pela Faculdade de São Paulo em 1869; juiz municipal em Paracatu; Juiz de Direito em Montes Claros; Juiz de Direito em Paracatú (1877-1890); desembargador da Relação de Minas em 1891. Faleceu o Dr. João Emílio aos 25 de março de 1925.
29 – Casou-se em Paracatu, em primeiras núpcias com Anna Leonor Loureiro de Rezende Costa.
30 –
31 –
Tetravós
32 – Manoel José Teixeira de Almeida (Bn. 02, Anexo 01).
33 – Casou-se com Maria José dos Prazeres Machado Penha (Qn. 01, Capítulo XLIV).
34 – José Gonçalves Moreira, português, natural de Moreira do Rey, filho de Francisco João e Maria Gonçalves Cortes, da freguesia de São Martinho de Moreira de Rey em Portugal, como já dito, veio para São Gonçalo do Rio Abaixo pelas mãos de um seu tio materno, que se chamava José Gonçalves Cortes.
Este José Gonçalves Cortes é mencionado por Afonso Penna (F. 14, Capítulo I), no mesmo escrito já citado no capítulo anterior, como José Gonçalves Moreira Cortes. Nos diz que ele deixou numerosa descendência nos Municípios de Mar de Espanha, São José d’Além Paraíba e Alto Rio Doce. Se esta descendência era já numerosa nos fins do século XIX, imagina o seu tamanho nos dias atuais...
No censo de 1831 feito em São Gonçalo do Rio Abaixo, declara ter 60 anos, o que dá o ano de 1771 como o de seu nascimento. Esta data se confirma no processo de habilitação de seu 2º casamento quando se declara contar com mais ou menos 44 anos de idade e ela com 18 anos (1816). No mesmo censo declara ainda ser Juiz Suplente de Paz, lavrador, mineiro, criador, negociante com tropa no Rio de Janeiro. Possuía 105 escravos e três agregados, sendo um dos agregados de nome Manoel Moreira Rodrigues, branco, 24 anos, feitor, que certamente é o Manoel do Dacó, mencionado em.
Era sobre tudo minerador, possuidor de muitas datas, conforme se apreende da pesquisa realizada por José Eduardo Marco Pessoa (Qn. 581, Capítulo I) que a seguir apresentamos:
Termo de ratificação e posse de vários títulos de terras e águas minerais dadas e concedidas por nova mercê a José Gonçalves Moreira de São Gonçalo do Rio Abaixo.
Em o primeiro dia do mês de dezembro de mil oitocentos e doze anos, nesta Fazenda de José Gonçalves Moreira que foi do falecido Alferes Antônio José Ribeiro de Souza, aonde eu escrivão adiante nomeado fui investido com o Ajudante Antônio da Cunha Álvares, Guarda mor das terras e águas minerais deste distrito e sendo aí, em a mencionada Fazenda compareceu o suplicante Pantaleão Moreira Moço, e por ele foi dado e requerido ao dito Guarda mor que pela procuração que apresentou de José Gonçalves Moreira, queria tomar posse que tem direito ora concedida ao seu constituinte em todos os títulos que mostrava e eram da Fazenda que foi do falecido Antônio José Ribeiro os quais sendo examinados e vistos pelo dito Guarda mor conforme lhe estavam concedidos em seu despacho e carta de data, mandou a mim, escrivão, ratificar-se e empossar-se ao dito empossado José Gonçalves Moreira em todos os títulos de terra a águas minerais que contavam pertencer ao dito finado, e hoje ao suplicante, o que logo fiz e do qual constam os seguintes:
§ Uma petição feita em nome do Alferes Antônio José Ribeiro de Souza ao Guarda Mor deste distrito o Sargento Mor Manuel Dias Bicalho pela qual se certificou e empossou por esta Guardamoria em todos os títulos de terra e águas minerais que tinham sido de seus antigos possuidores e na mesma se vê declarado o termo de posse feito no livro treze. Folha 13.
§ Uma petição feita a esta Guardamoria em que nela pedia seis datas de terras minerais e que estas constam de dois termos feitos a esta Guardamoria pelo Guarda mor Athanásio Antônio Pereira e consta do termo de posse às folhas 110 e 111 do livro sétimo desta Guardamoria.
§ Uma petição feita em nome do Capitão Mor Paulo Carneiro Villar pela qual se lhe concedeu as águas do córrego do Passa Dez com todos os seus tabuleiros, cabeceiras e vertentes do mesmo córrego em virtude de todos os seus que no mesmo tem como consta do termo de posse feito no livro sétimo às folhas 71 e verso.
§ Uma petição feita em nome de Antônio Carneiro de Araújo e Simão Coelho ao Doutor Superintendente que lhes concedeu as datas de terras e as sobras da água do córrego do Passa Dez.
§ Uma petição em nome do Capitão Mor Paulo Carneiro Villar em que se lhe concedeu quatro datas de terras minerais pelo veio de água do rio de Santa Bárbara abaixo de onde ele, suplicante, está fazendo um desvio junto a um seu tabuleiro como consta do termo de posse feito no livro primeiro à folha n.º 116..
§ Uma petição feita em nome do Capitão Mor Paulo Carneiro Villar em que lhe concedeu 6 datas no espigão por cima das casas de Catarina da Rocha correndo a medição por ele acima, como consta no termo feito no décimo livro à folha 148.
§ Uma petição feita em nome do Capitão Mor Paulo Carneiro Villar em que se lhe concedeu duas datas na roça de Antônio das Neves, por cima do sítio onde mora o dito Neves, como consta no sexto livro folha 13..
§ Outra petição em nome do Capitão Mor Paulo Carneiro Villar pela qual obteve concessão de trinta e cinco datas de terras minerais a saber: vinte datas de veio de água do Una e quinze datas em o corregozinho que deságua em cima da Serra do Una e ponte, tudo consta do termo de posse no décimo livro folha 148.
§ Outra petição em nome do Capitão Paulo Carneiro de seis datas na fralda da Serra, e consta do termo de posse no livro sexto folha 3..
§ Outra petição em nome do Capitão Paulo Carneiro em que obteve seis datas de terras minerais na fralda da Serra vertente à roça de Manoel Teixeira Borges como consta do termo de posse no sétimo livro folha 72.
§ Outra petição em nome do Capitão Paulo Carneiro em que se lhe concedeu cinco datas pelo barranco do rio de Santa Bárbara na paragem chamada Pau Grande que houve por compra que fez a Lourenço de Moura como consta nos termos de posse no quinto livro, folha 82.
§ Outra petição de Paulo Carneiro em que se lhe foram concedidas três datas de terras minerais em um tabuleiro aonde está cortando o rio como consta nos termos de posse no livro primeiro, folha 114.
§ Outra petição do Capitão Mor Paulo Carneiro de cinco datas que consta do termo de posse do quinto livro, folha 72, da barra do Una pelo veio da água do rio de Santa Bárbara acima.
§ Outra petição do Capitão mor Paulo Carneiro de duas datas de terras minerais pelo veio de água do rio de Santa Bárbara aonde esta fazendo um desvio junto a um tabuleiro, e consta do termo de posse no livro primeiro, folha 116.
§ Outra petição de Paulo Carneiro da água do córrego do Passa Dez, água no rio Una, na sua roça e nasce uma cabeceira dele na roça de Paulo Ferreira de Souza, como consta do termo de posse no sétimo livro folha 3 verso.
§ Outra petição de Paulo Carneiro das sobras de água do córrego do Passa Dez tomando-se nas nascentes aonde lhe for mais conveniente como consta no termo de posse no livro segundo, folha 38.
§ Outra petição de Paulo Carneiro da água de Sigismundo de Andrade e um lacrimal que fica adiante, de que tomou posse no livro primeiro, folha 115.
§ Outra petição de Paulo Carneiro e seu sócio de quatro datas de terras minerais pelo veio de água do rio de Santa Bárbara como consta do termo de posse no livro segundo, folha 37. § Outra petição de Paulo Carneiro pela qual pede retificação de um córrego do Passa Dez que foi Sigismundo de Andrade e depois de José Fernandes dos Santos e seus sócios e deste houve a si e do Villar como consta do termo de ratificação no livro primeiro, folha 114.
§ Outra petição de Paulo Carneiro com a qual requeria a sua retificação de títulos que tinha havido a si por compra que fez a Jacintho dos Santos ou a seu procurador Diogo Gomes, como consta nos termos de sua ratificação no livro quinto, folha 82..
§ Outra petição de Diogo Gomes e de Sigismundo de Andrade e Souza e Antônio de Andrade e Paulo de Andrade de Aguiar com a qual lhe foi concedido nove datas de terras minerais divididas em partes como consta no livro de posse desta Guardamoria a folha 119. § Outra petição de Paulo Carneiro e o seu sócio de oito datas de terras minerais pelo veio de água do rio de Santa Bárbara em uma ponta de um bananal que é do Alferes Manoel José de Carvalho que acaba no ribeirão que tirou Inácio de Britto como consta no termo de posse no segundo livro, folha 39.
§ Outro título em nome de Inácio Ramos de Britto e Paulo Carneiro que consta de cinco datas de terras minerais pelo veio de água do rio de Santa Bárbara de fronte da Capela Velha do Arraial de Santa Bárbara, digo de São Gonçalo, como consta no termo de posse do livro primeiro, folha 116.
§ Outro título em nome do Capitão Paulo Carneiro e seu sócio José Ferreira Santiago feita nesta Guardamoria em que lhe foi concedido por carta de data de corte todas as terras minerais de tabuleiros da beirada do rio Santa Bárbara de terras altas cobertas com seus regos dentro das divisas de sua Fazenda como consta do termo de posse no livro sétimo, folha 140.
§ Outra petição de Paulo Carneiro e Manuel de Araújo Cordeiro em qual pediu os remanescentes de água do serviço de Inácio Ramos de Britto e os tirou por procuração ao José de Olanda, e lhe foi concedida pelo Ouvidor a nove de dezembro de 1734 com posse pelo escrivão Júlio Pinto.
§ Outra petição de José Ferreira Santiago e do Capitão mor Paulo Carneiro que consta das sobras de terras minerais pelo Rio de Santa Bárbara como consta do termo de posse no livro sétimo, folha 148.
§ Outra petição de Paulo Carneiro que consta de uma composição que fez com Manuel José de Carvalho sobre duas datas do rio de Santa Bárbara a que se fez termo no livro sétimo, folha 147.
§ Outro título de quatro datas de terras minerais e veio de água do rio de Santa Bárbara por baixo do rasgão de Inácio Ramos, concedido e ratificado na pessoa do Capitão mor Paulo Carneiro e Francisco da Silva Neves e consta do termo de posse no livro folha 3..
§ Outro título de cinco datas de terras minerais no veio de água do rio de Santa Bárbara na paragem chamada Funil, próxima dele em uma itaipava(1) onde faz barra o Ribeirão de Lourenço de Moura Abrantes e consta do termo do livro segundo, folha 41.
§ Outro título de sete datas de terras minerais no veio de água do rio de Santa Bárbara que teve seu princípio em um rasgão que deu Simão Coelho no princípio da itaipava concedida ao Capitão mor Paulo Carneiro e seus sócios, e consta do termo do livro segundo, folha 38. § Outro título que consta de uma concessão de um pedaço de terra que terá duas ou três datas no veio de água do Rio de Santa Bárbara concedidas ao Capitão Paulo Carneiro ao Alferes João Cordeiro Villar e José Ferreira Santiago e consta do termo do livro sétimo, folha 149.
§ Outra provisão de água do ribeirão chamado Funil concedida a Inácio Ramos de Britto e sócios Antônio Carneiro e Simão Coelho, e consta do termo do livro primeiro, folha 106 ratificado o Capitão Paulo Carneiro no livro quinto a folha 107.
§ Outro titulo pela superintendência concedido a Luís de Souza Lima de provisão de água tomada e concedida pelo Doutor João Álvares de um córrego que tem as suas cabeceiras à parte esquerda de uma posse que está aonde chamam O Cedro, como consta do termo feito no livro terceiro, folha 131.
§ Outro título de provisão de água do largo chamado O Cedro concedida pela superintendência a Luís de Souza Lima como consta do livro terceiro, folha 132.
§ Outro título de seis datas de terra pelo veio de água do Cedro concedida pela superintendência ao mesmo Luís de Souza como consta do termo feito no mesmo livro com quadras e sobre quadras para cada lado.
§ Outro título de ratificação de Manoel Martins Gonçalves em que se ratificam nos títulos que haviam comprado a Luís de Souza Lima, e consta do termo do livro sexto, folha 16..
§ Outra petição em nome de Manoel Esteves Bernardes e seu sócio Lourenço Mendes de Britto de três datas de terra mineral pelos tabuleiros do rio de Santa Bárbara pelos quintais do dito Arraial, e teve princípio a sua medição aonde findaram suas datas que foram concedidas ao Capitão Paulo Carneiro e hoje pertencem àqueles empossados, principia a sua medição aonde findaram as ditas terras e correndo a medição pelo tabuleiro rio acima foi findar no quintal de Doutor Gonçalo, e consta do termo do livro onze, folha 37.
§ Outra petição em nome de Manuel Esteves Bernardes e seu sócio Lourenço Mendes de Britto de vinte datas de terra mineral pelo veio de água do córrego do Passa Dez e seus tabuleiros. Principia a sua medição aonde findou a medição de dez datas dos mesmos empossados e correm pelo rumo direito córrego abaixo com quadras e sobre quadras e findam na barra do dito córrego no rio de Santa Bárbara e consta do termo do livro onze, folha 138.
§ Outra petição em nome de Manuel Esteves Bernardes e seu sócio Lourenço Mendes de Britto em que lhes concedeu o Guarda mor Manuel Correia Saraiva Lopes todos os retalhos que houverem devolutos pelo veio de água e tabuleiros do rio de Santa Bárbara dentro das divisas de sua Fazenda do Una até a barra do largo de onde está as de Antônio das Neves, não passando de oito datas como consta do termo do livro onze, folha 138.
§ Outra petição de Manuel Esteves Bernardes e sócio Lourenço Mendes de Britto na qual lhe concedeu o Guarda mor Saraiva dez datas de terra no córrego do Passa Dez pelo veio dele e seus tabuleiros, principiou sua medição aonde faz divisa a roça deles empossados com o Capitão Manoel Teixeira Borges, correndo córrego abaixo rumo direito, findam aonde se demarcou, e consta do termo no livro onze, folha 137.
§ Outra petição de Manuel Esteves Bernardes e Lourenço Mendes de Britto de trinta datas de terras minerais, cinco datas pelo espigão que está ao pé do rio de Santa Bárbara rio abaixo, na parte esquerda. Principiou a sua medição junto a Barra do Passa Dez na quadra das datas do veio da água do Passa Dez correndo a medição pelo espigão acima pelo alto dele com quadras e sobre quadras e findam junto a estrada que vai para Rio Claro, consta dos termos do livro onze, folha 39 verso.
§ E no mesmo livro a folha 140 se acha um termo de posse de vinte datas de terras minerais, principia a sua medição nas quadras das do rio Una junto a estrada, correu a medição pelo espigão entre a estrada de Santa Bárbara pelo alto dele, subindo pelo espigão acima e findando junto do andaime que está na ponta do mesmo espigão.
§ Uma petição do Alferes Antônio José Ribeiro de vinte e cinco datas de terras minerais concedidas pelo Guarda mor Manoel Dias Bicalho nas terras do e consta do termo de posse no livro décimo quarto, fl. 46.
§ Outra petição do Alferes Antônio José Ribeiro de Souza de vinte datas por baixo de seus regos de água desde o Una até o Pau Grande e consta do termo de posse no livro décimo quarto, folha 46..
§ Outra petição do Alferes Antônio José Ribeiro de Souza ao Guarda mor Manuel Dias Bicalho em que lhe concedeu por carta de posse todos os retalhos devolutos que houvessem entre todos os títulos de toda sua Fazenda de São Gonçalo do Rio Abaixo e também de todas as mais terras de veio de água do rio de Santa Bárbara, tabuleiros, grupiaras, terras altas e morros, não compreendendo este corte as terras em que tem sociedade com o Alferes Pedro Fernandes, e consta do termo de posse no livro décimo quarto, folha 47.
Em cujas terras e águas minerais tudo pertence a esta Fazenda do empossado José Gonçalves Moreira, se ratifica e empossa para nova concessão o suplicante empossado Moreira na pessoa de seu Bastante Procurador Pantaleão Moreira, moço, e poderá lavrar e desfrutar na forma de seus títulos salvo o prejuízo a terceiros na forma do regimento pelo bom interesse do Régio Erário o que tudo assim mandou fazer o dito Guarda mor este termo de ratificação e mercê o qual assinou com o procurador do empossado e testemunhas o Alferes Constantino Furtado da Silva Leite e Antônio Dias da Costa Lanna. Eu, Alferes Antônio de Magalhães Portilho, Escrivão das datas da Guardamoria da Freguesia de Santa Bárbara e serventuário do geral que esta posse de ratificação e nova mercê dei, e termo fiz de minha letra pela qual pagaram o imposto a Real Taxa do Selo.
Antônio da Cunha Álvares
Constantino Furtado da Silva Leite
Pantaleão Moreira, Moço.
São Gonçalo do Rio Abaixo – 1.12.1812
Itaipava – Var. de itaipaba Recife de pedra que atravessa um rio de margem a margem, causando o desnivelamento da corrente.
José Gonçalves Moreira, faleceu já viúvo do segundo casamento aos 13-07-1840, em sua Fazenda Outra Banda, em S.G.R.A., onde residia, deixando órfãos, tutelados que foram por Domingos José Teixeira Penna, seu genro, que também foi o inventariante.
Conseguimos encontrar seu assento de óbito:
Aos trese de julho de mil oitocentos e quarenta faleceu José Gonçalves Moreira. Foi Sepultado dentro da Capela de São Gonçalo do Rio Abaixo, filial desta Matriz de Santo Antônio do Ribeirão de Santa Bárbara, de que fiz este assento e assinei. Coadjutor João Batista de Figueiredo(01).
35 – Casou-se aos 19-02-1816 na Capela de Nossa Senhora das Mercês (atualmente de Nossa Senhora do Rosário) em São Gonçalo do Rio Abaixo com Anna Ferreira dos Santos, b. aos 26-11-1796 na ermida de N. S. da Conceição da Fazenda da Brejaúba pelo Reverendo João José da Silva e Souza, sendo os padrinhos: o Capitão Luiz Ferreira de Andrade e Dona Teresa Maria de Jesus(34). (34) Assento do batismo na pg. 204 do L. 08 da prateleira “V” da C.M.M. Falecida aos 02-11-1837. Em seu inventário que se encontra no Museu de Santa Bárbara, figura com o nome de Anna Moreira dos Santos. No mesmo dia de seu casamento também casou sua irmã Thereza Florência de Jesus(35). (35) Assento do casamento na pg. 98 do L. 26 V da C.M.M. No censo de 1831 declara ter 30 anos de idade, quando na verdade possuía 35 anos.
36 – Capitão-mor João Fernandes de Oliveira Penna. Recebeu em 1821 licenciatura de D. João VI, para exercer a profissão de médico cirurgião.
37 – Angélica Rosa de Jesus.
38 – Comendador Manoel José da Silva Canedo, n. aos 06-02-1786 e b. aos 25-02-1786, sendo os padrinhos: José Antônio de Mello e Anna Maria Lemos.
39 – Casou-se por volta de 1813, em Ouro Preto com Balbina Honorina Severina Augusta Carneiro Leão, b. aos 08-04-1799 na Matriz de N. S. do Pilar de Ouro Preto, pelo Reverendo Coadjutor Feliciano José Dias, sendo o padrinho o Coronel José Romão Genet. Faleceu Balbina aos 17-06-1874 em Barbacena, MG.
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50 – Domingos José Teixeira Penna. (ver item 16), 1º casamento deste.
51 – Casou-se com Rosa Maria da Conceição Dias de Souza (F. 10, Capítulo V).
52 – Domingos José Teixeira Penna. (ver item 16), 1º casamento deste.
53 – Casou-se com Rosa Maria da Conceição Dias de Souza (F. 10, Capítulo V).
54 – Matheus Herculano Monteiro de Castro.
55 – Casou-se com Rosa Ferreira de Azevedo, esta, tia do Conselheiro Lafayette, por ser irmã de sua mãe.
56 – Major José de Resende Costa, natural de Araxá, abastado fazendeiro em Paracatu. 57 – Josepha Emília Carneiro de Mendonça Roquette Franco, natural de Paracatu-MG.
58 – Dr. Antonio Loureiro Gomes, n. por volta de 1830 em São José dos Tocantins-GO.
59 – Zenobia Pimentel Barbosa, n. aos 17-01-1835 em Minas Gerais e f. aos 30-05-1923.
60 –
61 –
62 –
63 –
Pentavós
64 – Francisco Xavier de Andrade e Almeida (Tn. 03, Capítulo XLIV).
65 – Casou-se com Angela de Almeida
66 – Balthazar Machado Penha (Tn. 02, Capítulo XLIV).
67 – Casou-se com Maria José Gonçalves de Carvalho.
68 –
69 –
70 – Licenciado José Moreira Marques. Faleceu aos 12 de fevereiro de 1798. Encontramos seu assentamento de óbito:
Aos doze de Fevereiro de mil setecentos e noventa e oito, faleceu da vida presente, sem sacramentos por morrer apressadamente, José Moreira Marques, natural de Portugal, casado com Dona Anna dos Santos Ferreira, foi encomendado e acompanhado do Reverendo Pároco e mais dezenove Reverendo sacerdotes, que todos celebraram missa de corpo presente e assistiram hum ofício de nove lições, tudo por determinação de sua consorte. Sepultado dentro desta Matriz de Santo Antônio de Ribeirão de Santa Bárbara de que fiz este assento e assinei. O coadjutor Antônio da Costa Marinho(02). (02) Assento do óbito na pg. 147 do L. 25 da prateleira “X” da C.M.M.
Encontramos também seu assentamento de casamento:
Aos dez de fevereiro de 1781, na Capela de Nossa Senhora da Lapa, filial desta matriz de Sabará, pelas dez horas da manhã, feitas as diligências de costume e sem constar impedimento algum como constou da provisão do muito Reverendo Ministro da Comarca, com a presença do Reverendo Domingos Carvalho de Azevedo, de licença do Reverendo Pároco, e presentes as testemunhas Pantaleão Moreira Maia e o Alferes Manuel dos Santos Ferreira receberam-se em matrimônio em face da igreja José Moreira Maia, digo Marques, natural da freguesia de São Pedro Fins, Comarca de Maia, Bispado do Porto, filho legítimo de Domingos de Sousa Marques e Maria Moreira, e D. Anna dos Santos Ferreira, natural e batizada nesta freguesia de Sabará, filha legítima do Alferes Joaquim dos Santos Ferreira e D. Tereza Maria de Jesus. Logo receberam as benções na forma do ritual romano, o que para constatar fiz este assento (01). (01) Assento do casamento na pg. 17v do livro de 1800 a 1846 da C.M.B.H. Paróquia de Sabará.
71 – Casou-se aos 10.02.1781 no Capela do arraial da Lapa com Anna dos Santos Ferreira (N. 05, Capítulo VIII), natural de Nossa Senhora da Lapa, atual Ravena, distrito do Município de Sabará, MG.
72 – Capitão Antônio Fernandes do Valle.
73 – Casou –se com ...
74 – Bartolomeu Machado Neto.
75 – Rosa Clara de Jesus.
76 – Capitão José da Silva Canedo, natural da cidade do Porto, Portugal.
77 – Angélica Neto da Silva, natural da freguesia de Santo Antônio do Manga de Paracatu, Bispado de Pernambuco.
78 – Coronel Antônio Neto Carneiro Leão, n. em Santo Antônio da Manga de Paracatu em 1769 (l.º casamento deste).
79 – Joanna Severina Augusta de Lemos, f. em 1806.
102 – Major Paulo José de Souza (Capítulo V), nasceu aos 09-12-1773 no lugar do Pontido, Vila do Prado, Arcebispado de Braga, Portugal.
Conseguimos encontrar sua certidão de nascimento no mesmo processo:
Paulo, filho legítimo de Luís Custódio Affonso e de sua mulher Luísa Francisca de Souza, do lugar do Pontido, desta freguesia. Neto paterno de André Gonçalves e Maria Affonso, da freguesia de São Gens de Macarone, e neto materno de Agostinho de Souza e Maria Francisca, desta freguesia. Nasceu aos 9 dias do mês de dezembro do ano de 1773, e foi batizado no mesmo dia pelo Reverendo Doutor Francisco Esteves desta freguesia por minha comissão, pondo os santos óleos, de que foram padrinhos Paulo de Souza e Maria, solteira, tios do batizado, desta freguesia. Testemunhas: Manoel José da Costa e Francisco da Costa e Faria, reitor desta igreja que comigo todos assinamos: Francisco da Costa e Faria, Padre Francisco Esteves(01)
Veio muito jovem para o Brasil, aventureiro, sozinho, estabelecendo-se na cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo, como se apreende pela transcrição abaixo de um documento datado de 17-02-1821, e assinado pelo Vigário Antônio da Fonseca, extraído no processo De Genere et Moribus de seu filho, Padre Manoel José Dias de Souza (F. 03, Capítulo V):
...que veio para esta freguesia, com pouca idade, para o arraial de São Gonçalo do Rio Abaixo, desta freguesia, dando prova de morigeração, recolhimento, temente a Deus, e o Major Manoel Dias de Freitas cuidou em o casar com sua filha D.ª Maria Joaquina Dias de Freitas, no qual estado tem vivido com exemplar vida e costumes, educando a sua numerosa família em temor de Deus e obediência a lei divina, humana e do Estado; e já assim foi instruído o avô do habilitado, o Alferes Manoel Dias de Freitas, muito antigo nesta freguesia, casando-se com D.ª Joanna Álvares de Britto, irmã inteira dos reverendos Antônio Álvares de Britto e Manoel Álvares Gomes, ordenados neste bispado e do meu conhecimento...
Foi professo na Ordem de Cristo, Juiz de Paz por eleição dos povos do distrito de Itabira e proprietário das forjas do Girau, em sociedade com o Tenente-coronel João da Motta Ribeiro, proprietário da histórica Fazenda do Rio São João em Bom Jesus do Amparo, MG, e também seu sócio na Lavra de Ouro de Sant’Anna em Itabira. No Girau, orientando-se por desenhos deixados pelo cientista inglês John Mawe, e após receber autorização de D. João VI em 1808, instalou uma das primeiras fábricas de ferro do Brasil.
Segundo o ilustre viajante estrangeiro o Barão de Eschwege em sua obra “Pluto Brasiliense” 2º vol., pg. 34 (Edição Brasiliana), a Fábrica do Girau estirou ferro por meio do malho hidráulico pela primeira vez no Brasil em 1812, havendo nela aparelhada oficina onde se fabricavam canos de espingardas, como também sabemos que fabricavam ainda, chapas de fogão, panelas, colheres, fechaduras, chaves, pregos, ferraduras, cravos e etc.
Francisco Magalhães Gomes em sua obra “História da Siderurgia no Brasil. Pg. 96 registra:
“O Girau, muito conhecida pela boa organização e por ter sido uma das que maior duração tiveram. Ela estava situada a 6 km da cidade. O ferro era preparado em 4 cadinhos, que davam 8 lupas de 10 kg cada uma. Estavam instalados a 2 malhos movidos por uma roda de calha cada um, com cerca de 90 ks, outro com 120 ks.”
A respeito do Girau o historiador Geraldo Dutra de Moraes em sua “História de Conceição do Mato Dentro, pg. 256, relata:
O estabelecimento do Girau, dirigido pelo seu proprietário Capitão Paulo, compunha de oito pequenos fornos, construídos de acordo com os desenhos deixados aos habitantes da região pelo naturalista Mawe, e nos quais se podiam fundir de cada vez uma arrouba de metal. O fogo era entretido nas forjas por foles, na maioria movidos a água. Como o minério no Girau se encontra em massa muito compactas, era preliminarmente triturado com o auxílio de pilão movido por uma roda hidráulica, sendo que outra roda do mesmo gênero fazia mover o martelo destinado a malhar o ferro. As forjas davam trabalho a 25 operários, escravos na maior parte. Os homens livres, em sua maioria constituída de homens brancos, recebiam alimentação e meia pataca de salário. Por sugestão de Eschwege, o governo concedera ao proprietário, para a fabricação de carvão, quatro imensas sesmarias de matas.”
Em 07-12-1814, em nome de seu sócio João da Motta Ribeiro, foi concedido por D. Manoel de Portugal e Castro, então do Conselho de Sua Alteza Real Fazenda, Governador e Capitão General da Capitania de Minas Gerais, mais de duas léguas de terrenos (sesmaria), nas imediações do arraial de Itabira, para poderem extrair lenhas e ter carvão para consumo da Fábrica do Girau que ali já funcionava.
Em 1822 aparece junto ao Pe. Sebastião (Qn. 04, Anexo 04) e outros fazendo parte da junta que elegeu o governo provisório da Província de Minas Gerais.
Em 02-02-1823, é signatário junto a outros ilustres cidadãos, do termo de protesto do Procurador da Província de Minas Gerais, Estevão Ribeiro de Resende, contra a cláusula do prévio juramento à Constituição que se pretendiam fazer no Brasil.
Em 07-10-1823, ano da instalação da Comarca da Vila de Itabira, achando-se presente os senhores José Maria Cunha Porto, Presidente da Comarca da Vila de Caeté, Sargento-mor Joaquim da Costa Lage, Pe. Manoel Pinho Ferreira, Sargento-mor José Luiz Rodrigues de Moura, Guarda-mor João Antônio de Freitas Carvalho, Pe. José de Freitas Rangel, vereadores recém eleitos da Câmara Municipal, foi o Sargento-mor Paulo José de Souza convidado a ocupar a cadeira da Presidência da Câmara, o que o fez proferindo o seguinte discurso:
“Senhores, estão realizados os votos dos cidadãos deste município; eles há muito tempo anelavam a criação desta vila, porque cansados, não podiam procurar o recurso judiciário que lhes era muito distante. Graças pois, ao nosso providente Governo.
Os sacrifícios de nossos concidadãos nos constituíram coletivamente seus representantes; resta que, agradecidos concorramos quanto nos for possível à sua prosperidade, afim de que não se malogrem suas esperanças. Menos apto ainda para sentar-me entre vós, eu sou chamado pela Lei ao topo desta mesa a presidir tão respeitável corporação; para o que são tão mesquinhos meus talentos, quanto sou sincero em reconhecer, que esta cadeira seria mais bem provida se ocupada por alguns de meus prezados colegas. Todavia, Senhores, se em tudo mais eu reconheço vossa superioridade, nos sentimentos americanos, na fidelidade à Pátria, no amor às nossas instituições livres, eu não vos cedo a preferência, porque então me ufano de vos ser igual. Mas na verdade eu me surpreendo quando encaro o pesado ônus, que sobre nós carrega; importa que entendamos a gravidade de nossa missão, quanto a mim meus prezados colegas, depende tudo de vossa coadjuvação. A educação primária é sem dúvida o objeto que deve merecer nosso particular cuidado; sem ela não pode existir nem a Moral, nem a Religião e menos a Constituição. As estradas e muito principalmente as pontes devem ser melhoradas. A nossa Vila, ainda nascente, carece dos mais essenciais edifícios; mas, Senhores, cuidemos primeiro dos negócios agrários, para descermos ao ornamento das ruas e elegância dos edifícios. Enfim Senhores, tudo temos a fazer, mas, não desanimemos, marchemos a passo lento, porém constante, que chegaremos depois a consumar as grandes obras projetadas. Desnecessário é, meus dignos colegas, recomendar-vos a união e boa fé em nossas deliberações, e que nós devemos esquecer de nossas relações particulares, quando tratarmos dos interesses do nosso caro Brasil; ele mais do que nunca precisa do nosso apoio, sustentamo-lo combatendo a anarquia, defendendo os devotos da Liberdade, animando seu progresso, lutando contra as rotinas obstinadas de uma administração estacionária, atacando e defendendo a propósito com justiça e exatidão; eis aqui a cultura que devemos dar ao território Brasileiro, onde jamais deverão vegetar os espinhosos arbustos que abafam a tenra árvore de nossa Liberdade. Aberrando pois, do caminho da popularidade incauta, nós faremos baixar o estandarte da tirania que nos ameaça, nós seremos livres; faremos honra ao solo Americano, então, e veremos arvorado o auri-verde Pavilhão Brasileiro, já reconhecido no Capitólio de Washington.(2)”
Em 28-04-1828, 5º ano da Independência do Brasil e do Império, em Ouro Preto, por ato assinado por Domingos Luís Maria da Silva Pinto – Barão de Caeté, recebeu sua carta patente de capitão, por achar-se vago o posto de Capitão da Ordem do Distrito de Itabira, termo de Villa Nova da Rainha, pela reforma do Capitão João Luís Pinto, mencionado neste trabalho no Capítulo XIV. O posto de Major alcançou-o em 19-05-1928, conforme documento arquivado no A.P.M. – SP. 27, pg. 336 e 337.
Conseguimos encontrar a sua certidão de casamento:
...e vendo os livros de frente de casamentos, no terceiro, às folhas 119, se acha o do teor seguinte: Aos vinte e nove dias de julho de 1793 anos, na Capela de São Gonçalo do Rio abaixo, filial desta matriz de licença minha e provisão do Reverendo Doutor Vigário Geral desta Comarca, sem constar impedimento algum, em presença do Reverendo Manoel Álvares Gomes, celebraram o sacramento do matrimônio Paulo José de Souza, filho legítimo de Luiz Custódio Afonso e de Luísa Francisca, natural e batizado na freguesia de Santa Maria da Vila do Prado, Arcebispado de Braga e Maria Joaquina Dias de Freitas, filha legítima do Alferes Manoel Dias de Freitas e de Dona Joanna Álvares de Britto, nascida e batizada na freguesia de Santo Antônio do Ribeirão de Santa Bárbara, deste bispado. E receberão as benções nupciais, sendo testemunhas presentes o Reverendo Manoel Gonçalves de Britto e José Fernandes Álvares, todos desta freguesia, de que fiz este assento e assinei. O Vigário Antônio da Fonseca Vasconcelos(03).
103 – Casou-se aos 29-07-1793 em S.G.R.A. com Maria Joaquina Dias de Freitas (N. 04, Capítulo VI), n. aos 11-06-1778 em S.G.R.A.
104 –
105 –
106 – Major Paulo José de Souza (Capítulo V). Ver item 102.
107 – Casou-se com Maria Joaquina Dias de Freitas (N. 04, Capítulo VI).
108 – Domiciano Ferreira de Sá e Castro, n. aos 22-02-1762 em Sumidouro, hoje Padre Viegas, distrito do Município de Mariana e falecido no ano de 1823 em Congonhas do Campo.
109 – Maria do Carmo Monteiro de Barros, nascida no ano de 1780 em Ouro Preto e falecida na sua fazenda do Desengano em Leopoldina, MG, depois do ano de 1856, irmã do Dr. Lucas Antônio Monteiro de Barros, Visconde de Congonhas do Campo e de Romualdo José Monteiro de Barros, Barão de Paraopeba.
110 – Manoel Ferreira de Azevedo, n. em 1768 em Venda Nova, freguesia de São Cristóvão do Rio Tinto, Comarca de Penafiel, e falecido em Congonhas do Campo.
111 – Jacintha Perpétua Brandão, natural de Raposos, MG.
112 –
113 –
114 – Manoel Carneiro de Mendonça.
115 – Vitória Batista de Roquette Franco.
Hexavós
128 – José Machado de Souza Carvalho Penha (Bn. 02, Capítulo XLIV).
129 – Ângela de Almeida, natural de Bragadas D’Alem Tâmega, f. aos 19-11-1786 em Touça-Boa, com participação de 19 padres nos ofícios fúnebres.
130 –
131 –
132 – Sebastião Gonçalves.
133 – Maria Machado de Souza Penha (Bn. 01, Capítulo XLIV).
140 – Domingos de Souza Marques, natural da freguesia de São Pedro Fins, Comarca de Maia, Bispado do Porto. Trisavós do Presidente Affonso Penna.
141 – Maria Moreira, natural da freguesia de São Vicente de Alfema, termo de Maia, Bispado do Porto.
142 – Alferes Joaquim dos Santos Ferreira, natural da freguesia de São João da Foz, Comarca de Maia, Bispado do Porto.
143 – Thereza Maria de Jesus, natural de Sabará.
144 – Braz Fernandes, natural da Freguesia de Santa Marinha de Ribeira de Pena, Arcebispado de Braga, Portugal. Por ser Braz Fernandes, da mesma freguesia de origem de Domingos José Teixeira Penna (Capítulo I), é razoavel concluir com as devidas cautelas, que sejam parentes.
145 – Catharina Domingues, natural da freguesia de Santana das Neves do Cavo, Portugal, conforme declaração manuscrita, existente no De Genere et Moribus, datado de 21-04-1795, do seu neto Caetano José de Oliveira Penna, arquivado na pasta 0392 do armário 03 da C.M.M.
152 – Manoel Gonçalves Canedo, natural de São Pedro, Bispado do Porto.
153 – Joanna Maria, natural de Arouca, Bispado de Lamego
154 – Antônio Neto Carneiro, natural de Guimarães, Arcebispado de Braga.
155 – Anna Maria Leme, do Bispado do Rio de Janeiro.
158 – Capitão Miguel Alves da Costa, natural da Vila da Feira. O Capitão Miguel Alves da Costa, possuía em Água Limpa do Padre Faria, onde morava, uma grande sapataria, como consta do seu inventário, arquivado no cartório do 1º ofício de Ouro Preto, letra M, maço 20.
159 – Casou-se aos 16-11-1758 em Antônio Dias, MG com Maria Rosa do Espírito Santo.
204 – Luiz Custódio Affonso. Conseguimos encontrar sua certidão de casamento (original em espanhol), anexada no processo De Genere et Moribus de seu neto Pe. Manoel José de Souza (F. 03, Capítulo V), arquivada na Cúria Metropolitana de Mariana.
Dom Manoel Benito Peres y Novãs, Abade e pároco desta freguesia de Santa Marina de Areas de el niño, no reino de Galícia e Bispado de Fuy = Certifico que vendo os livros de minha igreja paroquial que contém os registros de casamento que principiam no ano de 1630 e finalizam no ano de 1768, na folha 35, verso, encontrei o registro seguinte = Na freguesia de Santa Marina de Areas, aos 29 dias do mês de julho do ano de 1767, eu D. Manoel de Montes, Abade e Cura, por despacho do licenciado D. Henrique Delgado, Provisor e Vigário do Bispado de Fuy, assisti o santo sacramento de matrimônio que contraíram in facies eclesiae Luís Custódio Affonso, filho legítimo de André Gonçalves já defunto e de sua mulher Maria Francisca, moradores da freguesia de São Gens de Macarone, Comarca e Arcebispado de Braga, Reino de Portugal e Luísa Francisca, filha legítima de Agostinho de Souza e de sua mulher Maria Francisca, já defuntos, moradores que foram da vila do Prado, e da mesma comarca e Arcebispado e Reino de Portugal, e os contraentes, moradores desta freguesia de Areas, tendo lido e publicado (...) só com o impedimento de quarto grau de consangüinidade de que estão dispensados por sua Santidade (...) Foram testemunhas: Francisco Rodrigues e Francisco Luís Bautista, meus paroquianos e como pároco natural assino ut supra: Manoel de Montes.
Causa estranheza terem casado na Espanha, se eram naturais da mesma freguesia em Portugal. Oposição das famílias? Somente pesquisas ulteriores poderão solucionar a razão desse casamento se realizar em outro país, porém achamos necessário assinalar a singularidade deste casamento.
205 – Casou-se aos 29-07-1767 com Luísa Francisca de Souza.
206 – Major Manoel Dias de Freitas (F. 01, Capítulo VI).
207 – Joanna Álvares de Britto (N. 05, Capítulo VII).
216 – Francisco Ferreira dos Santos, b. aos 13-12-1717 na cidade de São Paulo, advogado do Fórum Eclesiástico de Mariana e falecido em Padre Viegas.
217 – Casou-se por volta de 1755 com Helena Maria de Castro, nascida em 1736 em Padre Viegas onde faleceu, filha de Antônio Álvares de Castro, nascido em Lisboa no ano de 1693 e falecido em Piranga aos 21.01.1757 e Joanna Batista de Negreiros, n. Salvador, Bahia e falecida em Padre Viegas aos 14.09.1779 (irmã de Antônia de Negreiros, mencionada em Pn. 00, deste anexo ), Np. de Miguel Álvares de Castro, da freguesia de São Tomé da Parada, Comarca de Chaves, Arcebispado de Braga, batizado aos 04.06.1651 e falecido em Lisboa e Antônia Lobo, da freguesia de São Vicente do Cercal, comarca de Óbidos, Lisboa, batizada aos 16.06.1663, Nm de Antônio Carvalho Tavares, n. de São Sebastião na Ilha de São Miguel, Açores e residente em Salvador, Bahia, f. aos 28.02.1688 e Margarida Teresa de Negreiros, da freguesia de Socorro, Salvador, Bahia; por Miguel Álvares de Castro, Bn. de Tomé Álvares de Castro, n. de São Tomé da Parada e de Anna Gonçalves, n. de Santa Cecília de Vilaça, Distrito de Braga; por Antônia Lobo, Bn. de Domingos Lobo e de Domingas João; por Antônio Carvalho Tavares, Bn do Capitão João da Silva Vieira n. na freguesia da Sé, Ilha da Madeira e de Violante Carvalho Pinheiro; por Margarida Teresa de Negreiros, Bn. De Sargento-mor Lourenço Lobo de Barros f. na Bahia e de Maria de Negreiros de Barros, n. da Bahia e f. aos 25.04.1732 em Todos os Santos, Pitinga, Bahia; pelo Capitão João da Silva Vieira, Tn. de Jerônimo Vieira Tavares e de Catarina Machado; por Violante Carvalho Pinheiro, Tn. de Rui Carvalho Pinheiro, n. em 1586 em Portugal, Cavaleiro Fidalgo, lutou nas guerras holandesas e de Maria de Souza natural da Bahia; por Lourenço Lobo de Barros, Tn. de Antônio Muniz, n. de Lisboa e f. na Bahia e de Ignez de Barros Lobo, batizada aos 08.09.1590 em Salvador, Bahia; por Maria de Negreiros de Barros, Tn do Capitão Manoel Cardoso de Negreiros n. de Lisboa e f. na Bahia e de Margarida de Barros Lobo, n. da Bahia; por Maria de Souza, Qn de Eusébio Ferreira, n. de Porto Santo, Ilha da Madeira e f. a 01.11.1636 em Salvador, Bahia e de Catarina de Sousa, f. aos 21.08.1649 em Salvador, Bahia; por Inês de Barros Lobo, Qn de Manoel de Paredes da Costa, n. em 1556 em Lisboa e f. aos 12.01.1619 em Salvador, Bahia e de Paula de Barros Lobo, com quem casou depois de tê-la raptada; por Margarida de Barros Lobo Qn. de Manoel Pinheiro Carvalho (irmão de Rui Carvalho Pinheiro) e de Maria de Barros Lobo; por Eusébio Ferreira, Pn de Leão Ferreira, n. de Porto Santo e de Maria de Sousa, n. da ilha da Madeira; por Catarina de Sousa, Pn de Belchior de Sousa Drummond, n. em 1558 em São Jorge dos Ilhéus, Bahia e de Mécia Darmas (2º casamento) natural da Bahia; por Manoel de Paredes da Costa, Pn de Agostinho de Paredes, de origem judaica, n. em Lisboa e f. em Passé, Bahia, e de Violante da Costa; por Paula de Barros Lobo, Pn de Gaspar de Barros Magalhães, n. em Portugal e f. em São Paulo, recôncavo baiano e de Catharina Lobo Barbosa de Almeida, n. em 1541 em Setúbal, uma das 3 irmãs órfãs que a Rainha Catarina mandou para a Bahia para casarem com pessoas importantes do lugar; por Belchior de Sousa Drummond, Hn de João Gonçalves Drummond, fidalgo de Cota d’Armas, n. da Ilha da Madeira, e f. em São Jorge dos Ilhéus, Capitão-mor da Donatária Maria Giraldes, e de Marta de Sousa Lobo, uma das órfãs protegidas pela Rainha de Portugal e mandadas ao Brasil para que se casassem bem; por Mécia Darmas Hn de Luís Darmas e de Catarina Jacques, portugueses; por Catharina Lobo Barbosa de Almeida, Hn de Henrique Lobo e de Isabel Berredo, portugueses; por João Gonçalves Drummond, Hp. De João Gonçalves e de (...) naturais da Ilha da Madeira; por Marta de Sousa Lobo, Hp de Balthasar Lobo de Sousa, da Casa dos Condes de Sortelha e Barões de Alvito, lutou na Índia e lá morreu, esteve no assalto de Surate em 1530, foi capitão de uma nau da armada que saiu de Lisboa em 1547 e que chegou a Goa em setembro do mesmo ano. Acompanhou D. João de Castro nas tomadas de Solfete e Pandá, e no governo de Francisco Barreto foi Capitão-mor de uma armada que este mandou a Madagascar e de (...); por João Gonçalves, Ocn. de Gaspar Gonçalves Ferreira e de Catharina Anes Escócia, n. da Ilha da Madeira; por Catharina Anes Escócia, 9ºn. de John Drummond ou João Escócio Drummond, n. da Escócia, estabeleceu-se na Ilha da Madeira no ano de 1430 lá falecendo e de Branca Afonso da Cunha, n. de Covilhã, distrito de Castelo Branco e f. na Ilha da Madeira; por João Escócio Drummond, 10ºn. de Sir John Drummond, Conde de Mar, f. em 1428, (irmão da Rainha Annabella Drummond, esposa do Rei da Escócia Roberto III), e de Elisabeth Sinclair; por John Drummond; 11ºn. de Sir John Drummond (sênior), 11º Senescal de Lennox, f. em 1373 e de Mary de Montefex; por Elisabeth Sinclair, 11n de Sir Henry Sinclair, Conde de Caithnes, Barão de Roselin e Pichtland, Duque de Oldemburg e Conde de Orkney e de Egydia Douglas; por John Drummond (sênior) 12ºn. de Sir Malcolm Drummond, 10º Senescal de Lennox, f. em combate na batalha de Durhan em 1346 e de (...); por Sir Henry Sinclair, 12nº de Sir Willian Sinclair of Roslin e de Florentina da Dinamarca; por Egydia Douglas, 12ºn. de William Black Douglas e da princesa Egydia Stuart; por Sir Malcoln Drummond, 13ºn de Sir Malcolm Drummond (sênior) 9º Senescal de Lennox e de (...) Kingardine; por Sir Willian Sinclair of Roslin, 16n de Sir Willian Sinclair e de Elisabeth Spar; por Florentina da Dinamarca, 13ºn. de Cristian I Rei da Dinamarca e de (...); por Egydia Stuart, 13ºn de Robert II Rei da Escócia, n. aos 02.03.1316 e de Euphemia of Ross, Condessa de Moray; por Sir Malcolm Drummond (sênior) 14ºn de Sir John Drummond, 8º Senescal de Lennox, f. em 1301 e de (...) Monteith; por (...) Kingardine, 14ºn de Sir Patric Granhan of Kingardine e de (...); por Sir John Drummond, 15n de Sir Malcolm Drummond, 7º Senescal de Lennox f. em 1329 e de (...), por (...) Monteith, 15ºn de Walter Steward, Conde de Monteith; por Sir Malcolm Drummond, 16ºn de Sir Malcolm Drummond “Beg” (sênior), 6º Senescal de Lennox e de Ada de Lennox; por Sir Malcolm Drummond “Beg”, 17ºn. de Malcolm Drummond (sênior), 5º Senescal de Lennox, f. em 1200; por Malcolm Drummond, 18ºn de John Drummond, 4º Senescal de Lennox, f. em 1180, por John Drummond, 19n. de Maurice Drummond, 3º Senescal de Lennox, f. em 1155, por Maurice Drummond, 21ºn de Malcolm Drummond, 2º Senescal de Lennox, por Malcolm Drummond, 21ºn. de Mauritz, Príncipe da Hungria, comandante do navio que conduziu da Inglaterra para a Hungria o príncipe Edgar Atheling e sua família no ano de 1066 que naufragou na Escócia, tendo o rei daquele país casado com a irmã de Edgar Atheling (princesa Margarida da Escócia, prima de Mauritz) e nomeado Mauritz Senescal Hereditário de Lennox, título que permanece com os seus descendentes até hoje, por quase 1000 anos; por Mauritz, 22ºn. de George, príncipe da Hungria e de Agatha Podiebradius; por George, 23ºn de André I, Rei da Hungria e de Anastácia da Rússia; por Agatha, 23ºn de Gundolph Podiebradius, Grão Duque da Bohemia e Bavária e de (...); por André I, 24ºn. de Ladislau, o Calvo, príncipe da Hungria e de Premieslawa (irmã de Iaroslaw I); por Anastácia, 24ºn de Iaroslaw I, Grão Duque da Rússia e de Inguiguerda da Suécia; por Ladislau o Calvo, 25ºn. de Michael, Príncipe da Hungria e tio de Santo Estevão, primeiro Rei Cristão da Hungria; por Iaroslaw I, 25ºn de Vladimir “O Grande”, Grão Duque da Rússia e fundador do Império Russo e de Ana de Bizâncio; por Michael, 26ºn. de Toxus, n. 931, Duque da Hungria e f. em 971; por Anna de Bizâncio, 26ºn de Romano II, Imperador de Bizâncio e da Imperatriz Teofana, por Toxus, 27ºn de Zoltan, n. 894, Duque da Hungria f. 958; por Romano II, 27n de Constantino VII Porfirogêneta Imperador de Bizâncio; por Zoltan, 28ºn de Arpadius, n. 850, Duque da Hungria f. 907. Arpadius era 7º neto por varonia de Átila, Rei dos Hunos, conhecido como o Flagelo de Deus).
218 – Guarda-mor Manoel José Monteiro de Barros, n. aos 6.12.1716 em São Miguel das Marinhas, Concelho de Esposende e f. em 1789 em Ouro Preto.
219 – Margarida Eufrásia da Cunha Mattos, nascida em 1741 em Ouro Preto onde faleceu aos 18.06.1789.
220 – José Ferreira de Azevedo.
221 – Teresa de Jesus, de S. Cristóvão do Rio Tinto.
222 – Alferes Henrique Brandão.
223 – Maria Genoveva de Macedo.
Heptavós
256 – José Machado de Souza Carvalho (Pn. 04, Capítulo XLV).
257 – Catharina Thomaz Penha
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Caros Confrades,
Também eu me debato com uns de La Peña, que chegaram a portugal com D. Maria Josefa Cayetana Aleja(ndra) Martinez Argandoña J/Ximenez de la Peña y Requesens, nascida por volta de 1740 em Madrid ou um pouco a sul na vila de Ocaña. Veio para Portugal algures nos anos 60 ou 70, mais especificamente para Moura, para casar ou já casada com o Capitão mor de Ordenanças Manuel Martins Branco Pinel, ou Martinez Blanco Pinel... como também aparece. Não consegui aferir datas, visto os livros paroquiais de Moura, Santo Agostinho, para este periodo estarem desaparecidos.
Filha de D. Alejandro Martim (de) Argandoña cc. D. Gertrudes Ana de la Peña Loubri/Lubri (foi enterrada na Igreja de Santa Ana, Sevilha, a 8 de Maio de 1776.)
neta materna do Tenente Coronel do regimento de Guadalajara D. Diego de la Peña y Requesens (já defunto em 1736 e provavelmente em 1730) cc. D. Maria Josefa Lubri (moradora em Ocaña nos anos 30 do século XVIII)
bisneta pelo avô materno de D. Pedro de la Peña e D. Cecília Mexia/Mejia (de) Requesens
Pouco sei destas pessoas para além dos nomes, e de um morgadio na vila de Ocaña, que vinha do lado dos Mexia de Requesens, instituido por uma D. Juana de Chaves (com certeza de uma família de origens portuguesas) cc. D. Geronnimo de Salazar.
Retirei estas informações de um documento referente à transmissão do dito morgadio na vila de Ocaña.
Em Moura tiveram descendência que ainda usou o nome, mas transformado em "da Penha", Ximenes da Penha (e Requesens).
Qualquer pista de como procurar estas pessoas em Espanha ou qualquer outra informação será bem vinda.
Antecipadamente agradecido,
Manuel
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Há a arvore genealógica dedos de La Penha, que não sei se serão da mesma família, mas pode contactar-me drirectamente para lhe dar o endereço dos de laPenha de Sevilha. Maria da Conceição
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
Cara Maria da Conceição,
Muito obrigado pela mensagem. É uma hipótese a não descartar, ainda para mais porque tenho conhecimento de alguns parentes que são referidos no dito documento.
O meu email: lenam ponto pra arroba gmail ponto com.
Mais uma vez agradeço,
Manuel
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RE: Penha ou delaPenha/ delaPena
MVS24@aol.com A maior parte das pessoas desta familia ligadas a Amsterdão. AaPenha ainda lá reside. C david de lliáz, descendente,umprimentos. MC
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