Familia Almeida Garrett
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Familia Almeida Garrett
Maria Amália de Almeida Garrett, irmã do Romancista, era minha Trisavó paterna.
Sobre a Familia Garrett pode consultar no Genea http://genealogia.sapo.pt.familias/fam_show.php?id=1283.
Consulte também História de Um Elegante do Romantismo (Uma Biografia de Garrett) - 1799-1854 - Editora Livraria Progredior Porto 1954
Saudações,
Antonio Abreu
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Em complemento da informação anterior, o Autor da Obra referida é CRUZ MALPIQUE.
Saudações,
Antonio Abreu
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RE: Familia Almeida Garrett
Caro António
Acabo de ver a sua pequena missiva; só há muito pouco tempo soube da existência desta irmã do poeta e romancista, Maria Amália de Almeida Garrett, senhora esta que casou com um senhor Francisco de Menezes de Lemos Carvalho dos Açores. Você é um dos descendentes deste casal e eu noutro tópico ( família Almeida Garrett) fiz referência aos vários ramos desta família, embora estejam mais ou menos tratados nesta base de dados.
Nesse mesmo tópico, procurei obter dados sobe a infância e primeira adolescência do poeta romântico, dados que me interessam de um modo particular, principalmente aqueles que dizem respeito à quinta do Sardão, no sul do Douro no concelho de Gaia, pertecente à família da sua mãe e cujo ambiente e cenário foi essencial para a sua formação e inclinação poética; O Sardão representava a utopia de um lugar feliz, de uma ilha afortunada, de uma arcádia inocente e aí foi determinante a influência exercida pelo seu tio e preceptor João Carlos de Almeida Leitão ( Frei Alexandre da Sagrada Família, bispo de Málaca e daí a quantidade de Alexandres na família Almeida Garrett) e das suas criadas Brígida (lembrada pela história da Carochinha nas Viagens da Minha Terra) e da mulata Rosa Lima. Garrett também passou grandes temporadas na Quinta do Castelo, pertencente à família do seu pai.
Por outro lado, a família do poeta tinha várias casas na zona do antigo "Campo" (hoje Praça da República) o que supõem que aí havia uma quinta pertencente à família da sua mãe; veja-se a casa que é hoje em dia o Colégio Universal ( onde foi parar o serviço de Limoges com o brasão Almeida Garrett e que segundo consta foi um presente do 1º duque de Palmela, grande amigo de Garrett?), aquela que foi a casa de Antão A. Garrett, a de João A. Garrett (João do Porto e João de Santo Tirso), a das irmãs solteiras da antiga rua do Ribeirinho, etc.
Gostaria também de assinalar que é no mínimo curioso que se deixe no mais perfeito abandono a casa onde nasceu o poeta português romântico por antonomásia, casa situada na antiga rua do Calvário (hoje rua Dr. Barbosa de Castro). Imagine-se na Alemanha a casa onde nasceu Göethe transformada num ninho de ratos e ratazanas...Só no nosso país, de facto, onde a memória não existe, simplesmente porque não é um valor mercantil...
Agradeço-le a informação sobre a "História de um Elegante do Romantismo" que procurarei.
Saudações
Francisco Guimarães
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RE: Familia Almeida Garrett
Gostaria de saber o nome dos filhos de D. Maria Amália de Almeida Garrett, e se porventura terá tido um segundo casamento. Alguns dos seus filhos herdou o nome Leitão?
Tiago Leitão Cerejeira Fontes
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RE: Familia Almeida Garrett
Caro Tiago
Segundo me consta, nenhum dos descendentes do romancista usaram o apelido Leitão (salvo um sobrinho homónimo, ao qual lhe foi dado o mesmo nome do escritor seu tio-bisavô, João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett -o João de Santo Tirso).
Quanto à descendência de Maria Amália de Almeida Garrett (irmã do poeta), haverá que esperar pela resposta de aqueles que integram a sua posteridade, como é o caso do senhor António Abreu; por outro lado, a sua curiosidade poderá ser satisfeita consultando esta base de dados.
Cumprimentos
F. Guimarães
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Casa onde nasceu João B.S.L de Almeida Garrett
Caro Francisco Guimarães,
Intervenho para sublinhar o que disse sobre a casa onde nasceu Almeida Garrett. É inadmissível o que está a acontecer: até parece que temos "má memória" para os nossos génios. Sei que existe uma petição para se resolver o caso: aparentemente, cidadãos terão que arranjar dinheiro para adquirir o imóvel ao actual proprietário!
Os meus melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Casa onde nasceu João B.S.L de Almeida Garrett
Caro Camisão Soares,
Totalmente de acordo.
Só acrescento à sua última frase:
"actual proprietário, que é um ministro do actual governo".
Sem intenção política.
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Casa onde nasceu João B.S.L de Almeida Garrett
Caro JLiberato,
Sem querer politizar, até o próprio partido do governo se está a mexer.
Cumprimentos
Luis Camizão
"Requerimento Nº /X/1ª Sessão Legislativa
Casa de Almeida Garrett
1. Um grupo de cidadãos dirigiu à Câmara Municipal de Lisboa, ao Instituto Camões e ao IPPAR uma petição para salvar da demolição a casa onde Almeida Garrett viveu e morreu, em Lisboa. Nessa petição, salientava-se que a destruição dessa casa, nos nº 66 e 68 da Rua Saraiva de Carvalho, teria consequências graves, nomeadamente a perda da oportunidade de ser criada em Lisboa uma casa-museu de Almeida Garrett. Por isso solicitavam à Câmara Municipal de Lisboa que anulasse a autorização de demolição já concedida, que classificasse o edifício como património de interesse concelhio e que promovesse a utilização da casa como espaço cultural condizente com a vida e obra de Garrett.
2. Vida e obra das mais extraordinárias. A biografia de Garrett confunde-se com a História de um século que ele marcou como ninguém. E o seu destino é singularíssimo, porque rima com o destino do seu próprio país. A escrita e a vida nele são inseparáveis.
3. Formado em leis em 1822, mas impedido de seguir a carreira de magistratura judiciária por ainda não ter a idade requerida, Garrett entra para a Secretaria de Estado, com o intuito de vir a ser, como diz, “empregado na diplomacia”. É nessa altura que se fixa em Lisboa, embora, conforme confessa, “nem as suas novas obrigações, nem as distracções da capital pudessem impedi-lo de se ocupar de literatura”.
4. Por duas vezes trilhará os caminhos do desterro. Como aconteceu com muitos outros portugueses exilados e errantes, em outras épocas históricas, é no desterro que Garrett e Herculano vão de certo modo descobrir e repensar Portugal. É aí que, sob a influência do romantismo inglês, eles fundam o romantismo português. Como escreveu Teófilo Braga: “Todas as manifestações do grandioso vulto de Garrett são iluminadas pelas crises históricas do seu meio social; cada criação estética do seu génio está ligada às fases da implantação do regime constitucional parlamentar”.
5. “Pode mais que a espada a voz e a pena”, cantará Garrett. Mas ele combaterá com todas estas armas. Com a pena, com a espada e com a voz. Com a pena, através de uma escrita multifacetada, que vai desde a criação poética à refundação do teatro português, passando pelo ensaismo, a que dará nova dimensão, à colaboração directa com Mouzinho da Silveira na redacção das leis que iriam transformar o país e, mais tarde, na elaboração das leis sobre Educação e em partes substanciais da própria Constituição. Sem esquecer os direitos de Autor, de que foi o primeiro a ocupar-se em Portugal.
6. Mas a revolução literária haveria ele de fazê-la na prosa e no teatro. Com as Viagens na minha Terra, Garrett reinventa a prosa portuguesa, abre o caminho à modernidade. É dele a palavra de ordem, formulada quando funda o Teatro Nacional: “Vamos a ser nós mesmos, vamos voltar à raiz”. Enxertar na tradição nacional, reavivando-a, o novo estilo e as novas ideias trazidas da errância pela Europa. Cosmopolitismo e nacionalismo.
7. Mas não foi só com a pena que Garrett lutou pela liberdade na escrita e na vida. Como ele próprio diz na sua Auto-biografia, “as praias do Mindelo viram-no desembarcar de espingarda ao ombro e mochila às costas”. A ele e ao seu amigo Alexandre Herculano. Com a pena, com a espada. E com a voz. Foi sem dúvida o maior tribuno do seu tempo. Poeta da liberdade, soldado da liberdade, legislador da liberdade, tribuno da liberdade, jornalista da liberdade.
8. A figura rara e única de Almeida Garrett merece por todas estas razões que a sua memória, o seu exemplo e os seus ensinamentos sejam preservados institucionalmente, para além das homenagens que um pouco por todo o país lhe têm sido prestadas pela toponímia. Há um importante legado cultural, cívico e moral a proteger, valorizar e divulgar, função que poderia ser desempenhada pela criação de uma casa-museu Almeida Garrett na rua Saraiva de Carvalho, como solicitado na petição de cidadãos que acima referimos.
9. No entanto, sabemos que a Câmara Municipal de Lisboa não lhe deu seguimento, em nome de direitos adquiridos que não contestamos mas que, neste caso específico, devem ser ponderados à luz do interesse público e da dívida cultural e cívica que é a nossa perante Garrett.
10. Por todas estas razões, nos termos legais e regimentais, requeiro ao Senhor Presidente da Assembleia da República, que, através da Senhora Ministra da Cultura, me sejam informados os procedimentos e deliberações que o Ministério pensa desencadear com vista à salvaguarda da casa onde viveu e morreu Almeida Garrett em Lisboa, designadamente se está a ser devidamente encarada a possibilidade de aí ser criada uma casa-museu onde possam vir a concretizar-se, sem prejuízo dos direitos que assistem aos actuais proprietários, os objectivos nacionais que se impõem.
ODeputado
Manuel Alegre
Palácio S. Bento, 7 de Abril de 2005 "
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RE: Familia Almeida Garrett
Caro Francisco Guimarães,
É de facto inadmissível que as casas por onde passou, um dos maiores escritores portugueses, sejam destruídas ou mal conservadas. O meu trisavô era muito íntimo de Garrett tendo este morrido em suas mãos.
A biografia mais completa que pode consultar é: Garrett - Memorias Biographicas, de Francisco Gomes de Amorim, Imprensa Nacional, 1881. São três volumes.
Cumprimentos,
Duarte Vilardebó Loureiro
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RE: Casa onde nasceu João B.S.L de Almeida Garrett
Caro Luis Camisão
Devo-lhe dizer que estou completamente de acordo com a exposição do senhor deputado Manuel Alegre; é evidente que este assunto está acima de qualquer divergência, discórdia ou desacordo político.
Por em risco o projecto de promoção e utilização da casa da rua Saraiva de Carvalho como espaço cultural condizente com a vida e obra de Garrett , é um sinal dos tempos que correm no nosso país; e o que é mais irónico ( ou deveras triste...) é que o mesmo risco de desaparecimento ou sumiço corre a casa onde nasceu o poeta numa linda rua da cidade do Porto. Deixar caír de pôdre para depois nada se poder fazer. Lindo panorama e tão comum em Portugal...
Há uns anos largos, um grupo de eruditos da cidade do Porto (onde está a erudição hoje em dia?) lançou a ideia de elaborar um roteiro romântico desta cidade ( que nada tem a ver com um outro- maravilhoso!!!- escrito pelo conde de Aurora e com desenhos de José Luis Brandão de Carvalho), roteiro esse que percorria parte da vida de Garrett. A quintas de Gaia: o Sardão (da família da sua mãe), a quinta dos van Zeller (que tanta influência tiveram no poeta, liberais e holandeses), e outras como a dos Woodhouse, Browne (ingleses, da pátria da Liberdade); A casa da Boavista (hoje o colégio Universal), a casa da antiga rua do Ribeirinho das adoradas sobrinhas Corrêa de Freitas, etc. Mas infelizmente, estes senhores não contaram com a ajuda necessária e indespensável, tendo ficado o projecto fechadinho na gaveta.
Cumprimentos
Francisco Guimarães
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RE: Familia Almeida Garrett
Caro Duarte Loureiro
Obrigado pela sua informação. Tentarei encontrar esta biografia que me recomenda.
Cumprimentos,
Francisco Guimarães
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RE: Familia Almeida Garrett
Caro Tiago
Disponho de 1 apontamento de meu Pai, que informa serem 4 os Filhos de Maria Amália de Almeida Garrett http://genealogia.sapo.pt/pessoas/pes_show.php?ide=31198 . Além das 3 Filhas constantes na Base de Dados Genea (Maria - minha Bisavó ), Ana Augusta e Adelaide, aparece Francisco Xavier, mas desconheço se teve descendencia ou usou o Apelido Leitão.
Cumprimentos,
Antonio Abreu
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RE: Familia Almeida Garrett
Maria Amália de Almeida Garrett casada com Francisco de Menezes de Lemos e Carvalho não houve descendencia
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RE: Familia Almeida Garrett
Exmo. Sr. Francisco Guimarães,
Deparei-me, numa das suas intervenções neste forum, que fez referência à Quinta do Castelo. Gostaria de saber onde conseguiu as informações que transmite. Estou actualmente a desenvolver um trabalho de investigação na area de jardins históricos do sec. XIX e pretendo obter o maximo de info sobre os jardins da Quinta do Castelo.
Melhores Cumprimentos.
Maria F. Carvalho
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RE: Familia Almeida Garrett
Moro em Curitiba, Paraná - Brasil e sei que aqui existem pessoas da família "de Almeida Garrett".
Como procuro informações de meus ancestrais "de Almeida" que viveram aqui, por volta de 1870, pergunto se algum confrade conhece a história, desde a chegada dos "de Almeida Garrett" em Curitiba. Meu tataravô chamava-se Joaquim Antonio de Almeida.
Agradecido,
Clovis M. Pena - clovispena@terra.com.br
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Familia Almeida Garrett
Meu nome é Marcus Vinicius Garrett Chiado, sou brasileiro natural de São Paulo, mas tenho também cidadania portuguesa por parte de meus avós paternos, que eram de Trás-os-Montes. Tenho o sobrenome Garrett de meu avô materno e fico a imaginar se posso ter alguma descendência do poeta Almeida Garrett, já que Garrett não é um sobrenome, de fato, de Portugal. Imagino que deve ser difícil ter alguma certeza.
Grato!
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