Conde aposentador mor
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Conde aposentador mor
Em Odivelas havia a ermida de nossa Senhora da Conceiçao na quinta do conde aposentador mor.
Aguem sabera quem era o conde em questao
refiro Odivelas, Loures
grato
victor Graça
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RE: Conde aposentador mor
E eu estou interessado na definição de "conde aposentador mor".
Alguém pode postar a definição?
Atenciosamente,
FredericoGJ
Rio/Brasil
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RE: Conde aposentador mor
Caros Victor Graça e Frederico G. J.,
O aposentador-mor era aquele que tinha a seu cargo o alojamento do rei e das pessoas da sua corte, quando em jornada.
O ofício de aposentador-mor andou na casa dos condes de Vila Nova (de Portimão) http://genealogia.sapo.pt/titulos/tit_show.php?id=1574, e, a partir da segunda metade do séc. XVI, desde então, andou sempre na casa dos condes de S. Tiago (de Beduído) http://genealogia.sapo.pt/titulos/tit_show.php?id=1200.
Os meus cumprimentos,
José Pedro Castro
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RE: Conde aposentador mor
O Conde Aposentador - Mór era o Conde de Santiago de Beduido. A quinta era a quinta da Memória. Este condado foi criado por D. Afonso VI em 1667 e o 1.º conde foi Lourenço de Sousa de Meneses; 2.º Aleixo de Sousa da Silva e Menezes; 3.º Lourenço de Sousa da Silva, casado com D. Josefa de Noronha. 4.º Nuno Aleixo de Sousa da Silva; 5.ºAntónio de Carvalho Melo e Daun de Albuquerque e Lorena, que foi também o 6.º Marquês de Pombal.
O cargo de Aposentador - Mór já andava na família que tinha a posse da quinta anteriormente, os Mendonça Furtado.
Na sacristia da igreja matriz de Odivelas existe uma imagem de N.ª S.ª da Conceição que só pode ter ido desta quinta, pois nunca houve este culto na igreja nem noutras capelas da freguesia.
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RE: Conde aposentador mor
Obrigado pela informação
Se souber mais de Odivelas seria optimo?
os meus avós tinham o casal da Carochia,....e as Pedreiras, na serra da Amoreira, quinta da arroja, casal dos Pombais, da Figueira, o penedo de Montemor,... a quinta de montemor,a quinta das flores.. em Caneças era o "Camões" de Odivelas dai a pergunta, é uma familia com 300 anos de Odivelas e sobre a qual está a ser feito um levantamento e estudo.
Muito obrigado
Victor Graça
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RE: Conde aposentador mor
Caro Victor Graça,
A Quinta da Memória também é conhecida por Paço do Arcebispo, por ter pertencido a D. Rodrigo de Moura Teles, Arcebispo de Braga e Reitor da Universidade de Coimbra http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=392173
É onde hoje ficam os Paços do Concelho tendo o edifício sido restaurado há pouco tempo. Ainda hoje tem a pedra-d'armas do arcebispo. Poderá ver imagens no cibersítio da Câmara Municipal de Odivelas.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Conde aposentador mor
Cara Mª Maxima,
"O cargo de Aposentador - Mór já andava na família que tinha a posse da quinta anteriormente, os Mendonça Furtado."
Pode esclarecer se seriam estes os mesmos Furtados Mendonças descendentes do Capitão do Mar de D. João I pai da Violante Nogueira que era ama das filhas de D. Duarte I e tornou-se Comendadeira-Mor de Santos?
Se sim onde posso encontrar a lista dos aposentadores desde D. joão I?
Obrigado,
Manuel Rosa
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RE: Conde aposentador mor
Quando comecei a interessar-me pelas ruínas do que são agora os Paços do Concelho, reparei no brasão e constatei que era de um arcebispo. Procurei e soube que era de D. Rodrigo de Moura Teles e admiti que teria sido seu proprietário. Pareceu-me que não tinha a grandeza de um palácio e, por isso escrevi um texto para uma colecção da Junta de F. a que pus o título "Casa do Arcebispo". O nome pegou, mas não tenho outros dados além do brasão. Na genealogia dos Mendonça Furtado encontrei casamentos que podem levar-nos a admitir como dono o arcebispo.
Quero informar ainda, que a imagem de N.ª S.ª da Conceição é indo - portuguesa e do século XVI.
Do que tenho informações fundamentadas em documentos é que no séc. XVIII era do Conde de Santiago de Beduído, Aposentador-Mor, Lourenço de Sousa da Silva, e da Condessa D. Josefa de Noronha.
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RE: Conde aposentador mor
Caro Vitor:
Tenho feito pesquisa sobre a história de Odivelas, sei algumas coisas mas ignoro muitas mais. Sobre a Amoreira veio um artigo meu em Notícias da Manhã (caderno ODIVELAS), no dia 25 de Janeiro e vai sair outro em Fevereiro, onde faço uma referência às pedreiras. Posso enviar-lhe por email, se estiver interessado e não tiver lido.
Gostei de saber que está a ser feito um levantamento e estudo sobre uma figura que, julgo saber, ter sido um dos participantes assíduos dos célebres outeiros organizados pelas freiras de Odivelas.
Sobre as propriedades que nomeia não tenho dados, só umas notas sobre os Pombais, mas sem importância.
Mesmo sobre Odivelas é que a pesquisa está mais desenvolvida e o que sei está ao seu dispor. Na biblioteca D. Dinis estão os meus trabalhos já publicados. Nos jornais locais têm vindo textos com o que tenho vindo a encontrar posteriormente.
Cumprimentos,
Maria Máxima
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RE: Conde aposentador mor
Com essa exactidão de nomes não sei, mas a notoriedade começou com D. João I.
Os seus donínios eram no Algarve. So condes de Vale dos Reis são desta Familia.
Vou reunir os dados que tenho e logo que possa respondo-lhe ao que souber.
Cumprimentos,
Maria Máxima
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RE: Conde aposentador mor
Caro Manuel Rosa,
Não tinha reparado na "Comendadeira nde Santos". As comendadeiras de Santos estavam ligadas à Ordem Militar de Santiago de Espada, cujos membros podiam casar. As esposas recolhiam-se ao nconvento de Santos quando os maridos participavam nas lutas. AS recolhidas ali tinham sempre ligação a esta Ordem.
Volto a dar-lhe notícias.
Cumprimentos,
Maria Máxima
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RE: Conde aposentador mor
Caro Manuel Rosa, não ligue às gralhas que já detectei no meu texto. Vou sintetisar o que vem no 8.ºvol.da Monarquia Lusitana sobre os Mendonça Furtado.
- Afonso nFurtado esteve presente nas cortes de Coimbra, na aclamação de D. João I. É descendente, em linha directa de Afonso VI de Leão. O primeiro Mendonça da família foi governador de Burgos, por El-rei Fernando I de Castela. A origem, portanto, é da mais alta nobreza de Leão e Castela. a união dá-se com D. Leonor Furtado, casada com Diogo Lopes de Mendonça. Um filho destes, Fernão Furtado, veio para Portugal com D. Brites, 2.ª mulher de D. Afonso III, filha natural de Afonso X o Sáqbio, de Castela emãe de D. Dinis. Este Fernão Furtado foi pai de Ruy
Furtado, que teve um filho chamado também Fernão Furtado como o avô e este é que foi o paido nosso Afonso Furtado, presente nas cortes de C. E agora vou transcrever "foy senhor da Honra de Pedroso, Anadel - Mór de Besteiros,, e Capitão Mór do Mar: casou comDona Isabel Ozório outros dizem com Dona Maria Gonçalves Moreira. Tiveram outro Afonso Furtado do Conselho del-ReY D. Afonso V".
Foi seu filho Nuno Furtado de Mendonça, 1.º conde de Val de Réis.
O nosso arcebispo, D. Rodrigo de Moura Teles era filho do 2.º conde, Nuno de Mendonça e de D. Luísa de Castro, filha e herdeira de Ruy de Moura Telles, alcaide - mór de Moura. O Brasão da Quinta da Memória é dos Moura e nãqo dos Mendonça
Furtado, porque ele não sendo o mais velho não herdava o título paterno.
O local não pemite mais....
Cumprimentos,
M. Máxima
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RE: Conde aposentador mor
Tanta gralha! Desculpe, é a pressa.
Parece-me que é, de facto, o capitão do Mar que procura. Os nomes das filhas é que eu não sei, mas pesquisando, talvez lá cheguemos um dia....
Não vamos desistir.
Cumprimentos,
M. Máxima
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RE: Conde aposentador mor
Olá Maria
Muito obrigado pelo interesse e pela informação
Sobre o Casal dos Pombais
Pertenceu á minha trisavó Gertrudes Magna e seu Marido Caetano da silva, descendentes dos Britos e Esteves de Monção.Ando a ver como é que este Casal foi parar á posse do sr. Chara Brasil, por compra não foi, pois tenho os documentos originais de licitação da propriedade, por inventário orfanologico de Gertrudes Magna e morte do seu marido Caetano da Silva a familiares dos mesmos. Até a data de Hoje, por informação do S. Chara Brasil em sua propria casa onde lhe mostrei os referidos documentos, este casal terá-lhe-á sido doado por uma tia sua!?
O Casal da Carochia, a Pedreira e o Casal de Montemor foram separados pela estrada para Loures
Sabe alguma coisa sobre este casal pois do meu tempo e tempo recente, só havia as ruinas mesmo no topo da serra.
Fiquei bastante satisfeito e perdoe-me o abuso
grato
Victor Graça
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RE: Conde aposentador mor
Caro Victor Graça,
Não conheço o Casal dos Pombais, mas conheço a Quinta dos Pombais, que é pelo menos do século XVIII e ainda existe a casa. Tem uns azulejos no portão de entrada onde está escrito Quinta dos Pombais 17!! (não me lembro do ano, mas é de 1700).
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Conde aposentador mor
Caro Manuel Rosa:
Era, de facto, este capitão do mar, o pai de D. Violante Nogueira, Comendadeira de Santos.
A outra informação que pede, "lista dos aposentadores", não sei dar-lha,ou se existe uma lista. Vamos procurar, tudo é possível.
Cumprimentos,
M. Máxima
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RE: Conde aposentador mor
Como há vários interessados neste assunto, venho trazer ao v. conhecimento as minhas pesquisas com bons resultados.
Como passou o cargo de Aposentador - mór, dos Mendonça - Furtado para os Condes de Santiago:
Luisa Maria de Mendonça e Távora, (filha de Nuno de Mendonça,2.º conde de vale dos Reis), casou com Lourenço de Sousa e Meneses, 1.º conde de Santiago.
Esta senhora era irmã de D. Rodrigo de Moura Teles, o arcebiswpo de Braga que foi dono da quinta da Memória.
Admito que os Condes de Santiago tenham recebido o cargo e a quinta, por herança da família Mendonça Furtado, até prova em contrário.
Se for como me parece provável, esta quinta andou na posse de figuras da alta nobreza.
M. Máxima
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RE: Conde aposentador mor
Cara Maria Máxima,
Reparei que na base de dados há dois Rodrigos de Moura Teles
Um que é Principal da Sé e filho do 2.º Conde de Santiago de Beduído: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=392173
E outro que é Arcebispo de Braga e Primaz de Espanha, Reitor da Universidade de Coimbra e filho do 2.º Conde de Vale de Reis: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=70380
Sobre este segundo, na Lexicoteca, Moderna Enciclopédia Universal, Círculo de Leitores, Tomo XVII (SEX-TRA), pág. 199. coluna 3, linhas 8-19:
«Teles, D. Rodrigo de Moura. Arcebispo de Braga (Lisboa 24.1.1643-Braga 4.9.1729). Em Coimbra doutorou-se em Direito Canónico em 24.7.1667. Sendo cónego de Évora, em 1690 assumiu o cargo de reitor da Universidade de Coimbra. Bispo da Guarda desde 1694, foi transferido para Braga em 10.3.1704. Zeloso e empreendedor, realizou em Braga numerosas obras arquitectónicas que ainda hoje valorizam a cidade dos arcebispos. Instituiu o jubileu das 40 horas ou lausperene, em 1709, prática esta ainda em vigor.»
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Conde aposentador mor
Caro Vítor Graça,
Reparei que na base de dados há dois Rodrigos de Moura Teles
Um que é Principal da Sé e filho do 2.º Conde de Santiago de Beduído: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=392173
E outro que é Arcebispo de Braga e Primaz de Espanha, Reitor da Universidade de Coimbra e filho do 2.º Conde de Vale de Reis: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=70380
Sobre este segundo, na Lexicoteca, Moderna Enciclopédia Universal, Círculo de Leitores, Tomo XVII (SEX-TRA), pág. 199. coluna 3, linhas 8-19:
«Teles, D. Rodrigo de Moura. Arcebispo de Braga (Lisboa 24.1.1643-Braga 4.9.1729). Em Coimbra doutorou-se em Direito Canónico em 24.7.1667. Sendo cónego de Évora, em 1690 assumiu o cargo de reitor da Universidade de Coimbra. Bispo da Guarda desde 1694, foi transferido para Braga em 10.3.1704. Zeloso e empreendedor, realizou em Braga numerosas obras arquitectónicas que ainda hoje valorizam a cidade dos arcebispos. Instituiu o jubileu das 40 horas ou lausperene, em 1709, prática esta ainda em vigor.»
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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SANTIAGO RE: Conde aposentador mor
Cara Mª Máxima,
Muito obrigado.
Como eu ando em buscas de factos em volta dos membros de Santiago, de Bartolomeu Perestrelo e de C. Colon, qualquer infomação provada com base em documentos é apreciada.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=183048#lista
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: Conde aposentador mor
Caro Nuno Figueira, o nosso D. Rodrigo de Moura Teles é o segundo. Foi tudo isso que diz e teve ainda muitos outros cargos. Algumas datas que essa enciclopédia aponta diferem ligeiramente das que vêm na História da Igreja em Portugal, II vol.,págs 604 e 629, de Fortunato de Almeida e que são: nasceu em Vale de Reis a 26 de Janeiro de 1644 e faleceu em Braga em 1728. De Bispo da Guarda foi transferido para Arcebispo de Braga a 10 de Março de 1703, de que tomou posse por procuração a 5 de Junho de 1704, tendo entrado em Braga a 4 de Setembro do mesmo ano. O Brasão que está sobre o portal de entrada da Quinta da Memória é, de certeza, o deste.
Há outra obra que também refere estas datas - Ilustração Moderna, 7, - "As pedras de armas do Museu Municipal do Porto",p.506.
A meu ver, como são dois autores diferentes a dizer o mesmo, parece-me uma informação mais fiável.
Cumprimentos,
M. Máxima
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SANTIAGO RE: Conde aposentador mor
Caros interlocutores: a sequência dos Aposentadores - Móres exigirá ajuda mútua.
Já verifiquei que, ao contrário do que admiti, quando a quinta passou para os Condes de Santiago, já eles tinham o cargo de Aposentador. O que encontrei até agora, foi o seguinte:
Nuno Furtado de Mendonça (1420), Aposentador-Mór de D. AfonsoV;
Lourenço de Sousa, (1510/1576;
Manuel de Sousa da Silva (1540/1578. Era filho do anterior e morreu em A. Quibir; era Aposentador - Mór de D. Sebastião;
Aleixo de Sousa da Silva e Menezes, 5.º Aposentador - Mór. Era tb. Comendador de Santiago de Beduído (posteriormente é que foram Condes).
Falta-nos o nome de um, antes do 5.º .
Os que vieram a seguir, já aqui deixei os nomes.
Cumprimentos,
M. Máxima
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Nuno Furtado de Mendonça, além de ser pSANTIAGO RE
Caros Confrades,
Confirma a posicção do aposentador-mor de D. Afonso V por Nuno Firtado de Mendonça
Em "Os Furtado de Mendonça portugueses. Ensaio sobre a sua verdadeira origem»
(Porto 2004) de Manuel Abranches de Soveral e Manuel Lamas de Mendonça
Notem que Nuno Furtado de Mendonça, além de ser pai de Ana de Mendonça e avô de D. Jorge de Lancastre, era cunhado de Bartolomeu Perestrelo, tio da filha de Perestrelo que ra casada com Pedro Correia, cunhao de Cristºovão Colon:
"Nuno Furtado de Mendonça , n. cerca de 1437 e fal. novo em 1476, deixando os filhos menores. Mais tarde foi trasladado para o mosteiro de Santos, em túmulo mandado erguer por sua filha D. Ana de Mendonça. A 25.1.1463, teria 25 anos de idade, é referido como Nuno Furtado, fidalgo d’el rei, quando obtém carta de privilégio para João Galgo, besteiro de polé, morador na vila de Estremoz. Já era aposentador-mor do reino a 10.3.1466, quando recebeu dois terços das 2.800 coroas de ouro que o rei lhe prometera pelo seu casamento. A 16.9.1473 é referido como Nuno Furtado, do Conselho e aposentador-mor, quando sua mulher Leonor da Silva obtém do rei para seu amo Mendo Afonso carta de vassalo e de aposentadoria. A 5.4.1475 já é referido como Nuno Furtado de Mendonça, aposentador-mor, quando Dom Afonso V lhe concede licença para arrendar, por quatro anos, quaisquer rendas e direitos. C. cerca de 1462 c. Leonor da Silva , n. cerca de 1432 (já viúva de Martim Corrêa), que LL XVI diz filha de Fernão Martins do Carvalhal, acrescentando DG que era da Madeira ou foi um dos seus povoadores e que Leonor era filha de sua mulher Violante Teixeira, filha de Tristão Vaz Teixeira, 2º capitão donatário de Machico. Aquele Fernão Martins do Carvalhal não parece assim ser o que foi alcaide-mor de Tavira pelo menos desde 1439, faleceu no cargo em 1450 e casou cerca de 1410 com Oriana Pereira, filha do 3º casamento de Aires Gonçalves de Figueiredo, com geração que tratarei noutro lugar .
A 18.7.1476 Dom Afonso V doa a Leonor da Silva, mulher viúva de Nuno Furtado, que fora aposentador-mor, as tenças anuais que estão assentes no almoxarifado de Santarém, a retirar do rendimento das sisas das carnes de Tomar e das sisas das Pias, Olalhas e Dornes. Leonor da Silva parece ter falecido pouco depois, uma vez que em 1477 seu filho fica com as ditas tenças. Ficaram assim seus seis filhos órfãos de pai e mãe, tendo o mais velho cerca de 13 anos de idade. Não conheço nenhum inventário de menores, mas o mais natural é que tenham ficado no paço, ao cuidado do rei.
E assim melhor se compreende que o príncipe Dom João, futuro Dom João II, já casado com sua prima Dona Leonor, se tenha enamorado de uma das filhas, D. Ana de Mendonça, que na altura do «caso» teria cerca de 16 anos de idade e era donzela da Casa da rainha Dona Joana, «a Excelente Senhora», e nela tenha feito um filho nascido a 11.11.1481, cerca de dois meses depois de Dom João II subir ao trono....."
Cpts,
Manuel Rosa (seguindo em busca de quem deveras foi Crsitóvão Colon em Portugal)
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RE: Nuno Furtado de Mendonça, além de ser pSANTIAGO RE
Caro Manuel Rosa
A mim parece-me que o livro " O Mistério COLOMBO Revelado", da autoria de Manuel da Silva Rosa / Eric J. Steele ed. Ésquilo, assim como " O Português CRISTÓVÃO COLOMBO Agente Secreto do Rei D. João II", da autoria de Mascarenhas Barreto, ed. Referendo, podem dar-lhe algumas pistas para a sua investigação. São trabalhos que pesquisaram o mesmo....
Boa sorte!
Maria Máxima
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RE: Nuno Furtado de Mendonça, além de ser pSANTIAGO RE
Cara Maria Máxima,
Curiosamente, a Maria Máxima quando está a dirigir-se ao confrade Manuel Rosa, está de facto a dirigir-se ao próprio Manuel da Silva Rosa co-autor do livro "O Mistério COLOMBO Revelado" !
Cumprimentos,
José Pedro Castro
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escondida a verdadeiraRE: Nuno Furtado de Mendonça
Caro Confrade,
"O Mistério COLOMBO Revelado" contém muita informação relacionada com a vida de C. Colon e os portugueses mas falta ainda muito que esclarecer.
Por isso ando sempre em busca de mais dicas para chegar a uma verdade verdadeira.
Acho incrivel que os investigadores em Portugal passam por alto todos estes factos que envolvem os familiares da esposa de C. Colon e não sei como podemos entender a nossa história sem entender ao mesmo tempo a história de C. Colon e como este estava relacionado com a corte.
Acho os laços com tantos nobres de alto calibre importantes de investigar ao pormenor porque por detras de algum deles pode estar escondida a verdadeira identidade do 1º Almirante das Indias.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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escondida a verdadeiraRE: Nuno Furtado de Mendonça
Caro Manuel Rosa,
Mal imaginava eu que estava a aconselhar uma obra ao seu próprio autor. A mim parece-me evidente, depois das obras que referi, que C. Colon era um nobre português. Mas, enfim, o que foi "oficializado" é sempre difícil de banir, mesmo que seja um equívoco.
Eu tenho um livro intitulado "História e Genealogia dos Mendonça Furtado, Alcaides - Mores de Mourão", (1476-1674), da autoria de Luis de Bivar - Weinholtz de Azevedo, ed. do autor, Lisboa, 2001, tiragem reduzida a 300 exemplares, que talvez tenha interesse para a sua investigação. Tem documentos e árvores genealógicas das famílias que se ligam com esta.
Cumprimentos
Maria Máxima
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escondida a verdadeiraRE: Nuno Furtado de Mendonça
Cara Maria Máxima,
antes de formar uma opinião "definitiva", talvez valha a pena ver outras opiniões, por exemplo estas:
http://colombodocs.com.sapo.pt
Os melhores cumprimentos,
Coelho
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escondida a verdadeiraRE: Nuno Furtado de Mendonça
E já agora também estas:
http://ph-colombina.blogspot.com/
Os melhores cumprimentos,
Coelho
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escondida a verdadeiraRE: Nuno Furtado de Mendonça
Caros interlocutores,
Na cerimónia de aclamação de D. João IV, na lista dos nobres presentes aparece mais um possível Aposentador-Mor - Manuel de Sousa da Silva. À frente do seu nome diz : serve de Aposentador-Mor. Não sei o que se pretende com aquele "serve".
Saliento que o Aposentador - Mór de D. Sebastião tinha o mesmo nome.
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RE: Conde aposentador mor
Caro José Pedro Castro,
Peço a sua ajuda nesta questão dos Aposentadores - Móres. Não encontro a ligação com os Condes de Vila Nova de Portimão.
Se puder, agradeço.
Cumprimentos,
Maria Máxima
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escondida a verdadeiraRE: Nuno Furtado de Mendonça
Caros interlocutores,
procurando no Google,o nome Gonçalo Ventura Queiroga, aparece-me uma informação surpreendente, dizendo que foi Aposentador-Mór (1478), de D. Afonso V.
As pesquisa anteriores davam-nos sentidos diferentes.
Se tiverem informações, agradeço.
Cumprimentos,
Maria Máxima
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