SécXVIII CeloricodaBeira:CardosoMoraisCostaPacheco
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SécXVIII CeloricodaBeira:CardosoMoraisCostaPacheco
Caros confrades,
Recentemente deparei-me na Bibliografia (Revista Beira Alta) com mais uma geração, a saber Antónia Luisa Cardoso de Morais da Costa Pacheco, da Mesquitela, Celorico da Beira (cc António José do Amaral, da Quinta de Goije, Freg. Ínsua, Penalva do Castelo), a que tenho dificuldade em dar seguimento, uma vez que só conheço a data de nascimento de uma sua bisneta.
Algum dos confrades que pesquise famílias em Celorico da Beira - em especial na Freguesia da Mesquitela - conhece famílias (e pessoas, claro está) com esses apelidos no séc XVIII, e importava-se de partilhar alguma informação para melhor enquadrar datas e locais?
Grato e cumprimentos.
VF
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RE: SécXVIII CeloricodaBeira:CardosoMoraisCostaPacheco
Caro Victor Ferreira:
Tenho alguns dos meus antepassados com o apelido Mesquitelle.
Cito:
José Rodrigues Mesquitelle, natural do lugar de Magualde, , freguesia de S. Vicente Mangualde da Serra, Gouveia, nascido em 1778, casou com Brazia Maria. Era filho de tb José Rodrigues Mesquitelle e de Antónia Francisca. Teve irmãos com o apelido Mesquitelle, António 1775, Rita 1768, Maria 1764.
Com os meus melhores cumprimentos
Antonio Neves
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RE: SécXVIII CeloricodaBeira:CardosoMoraisCostaPacheco
Caro Victor Ferreira
Sei que encontrou a Revista Beira Alta sem ser na Biblioteca Nacional. Não sei já em que tópico , pareceu-me que informou consultá-la ...perto do Camões. Sabe se nessa biblioteca, por acaso, não haverá o livro do Dr José Coelho "Memórias Viseenses"?
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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Hemeroteca
Olá minha cara Maria,
Foi na Hemeroteca (que raio de nome ...) de Lisboa, diante de S. Roque / Largo da Misericórdia.
Como só recolhe periódicos (jornais e revistas, mas também um acervo incrível de Bolietins Oficiais das ex-colónias e coisas do género), não tem livros.
E mesmo a RBA pára em 1974 (por que terá sido?) e só recomeça lá para 84.
Vão mudar-se em breve para as antigas instalações de um periódico desportivo ali no Bairro Alto. Espero bem que não passem a assinar só a Bola, o Record e o Jogo ... Do jeito que a coisa vai, nunca se sabe.
Já agora ... e sobre Celorico? Era para me dizer para procurar qualquer coisa no "Memórias ..." do Dr. Coelho (salvo seja)?
Melhores cumprimentos,
VF
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Mesquitela x Mesquitelle
Caro confrade António Neves,
Agradeço as referências que presumo ter acrescentado sendo sabedor de que a Mesquitela por mim citada é apenas a Freguesia ao sul do concelho de Celorico da Beira. A Freguesia de Mangualde da Serra fica de facto no mesmo Distrito (Guarda) mas a sul do concelho confinante de Gouveia.
Por acaso, há uma Freguesia confinante a sul com a de Mangualde (Sede do Concelho, Distrito de Viseu) que se chama Mesquitela. Daí sou capaz de ter parentes uma vez que metade da minha gente e mais metade dos da minha esposa são desse Concelho e do de Penalva.
A Mesquitela de Celorico não tem nesta base do Genea (pelo menos disponível ao meu nível de consulta) nenhuma referência a nascimentos, casamentos ou óbitos. O mesmo se passa com as de Mangualde da Serra e da de Mesquitela de Mangualde (Conc).
Serão os seus Mesquitelle de origem não-portuguesa? Castelhana ("ll" = "lh"), mais provavelmente do que francesa. No entanto, há por Penalva uma família de apelido "Laires", nome comum em França (no Loire e maciço central). Aparece aparentemente do nada mas pelo menos uns cinquenta anos depois dos seus. Os Laires poderiam ter sido originários de um soldado francês que por cá tivesse assentado arraiais, ou mais provavelmente de um português que se tivesse alistado na "Légion" e voltado com um cognome "de guerra". Os seus, se franceses, terão que ser explicados de outra forma.
Melhores cumprimentos.
VF
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RE: Hemeroteca
Caro Víctor Ferreira
Agradeço a informação sobre a Hemeroteca pois continuo ás voltas com a revista Beira Alta e deve ser bem mais fácil consultá-la aí do que na BN. A pergunta sobre as "Memórias de Viseu" do Dr José Coelho resulta da minha dificuldade em me deslocar á BN pois o tempo é mínimo e o sistema lá é complicado e demorado. Dizem-me que esse livro é essencial para a zona de Viseu, por onde me parece também andar, e tinha esperança de o poder consultar nesse lugar de nome esquisito que, pelos vistos, ainda pode vir a ser dirigido pelo Meirinho.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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Por falar em Meirinho, penso eu de que será ...
... será realmente muito mais fácil na "qualquercoisa"teca que na BN.
Basta uma inscrição gratuita, pedir a RBA, subir um lanço de escadas e esperar que um dos funcionários - uns marretas de má cara, sempre a falar com um tom de voz mais consentâneo com um jogo de fim de Taça no Estádio Nacional - traga os volumes, quase sempre trocados em relação ao que pedimos ...
É grátis, mas tem estes pequenos engulhos. E o prazer de conhecer o que parece que foi, segundo me informaram, uma das casas de um dos Marqueses de Tomar, não sei qual.
Melhores cumprimentos.
VF
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RE: António Morais da Costa Pacheco
Caro Confrade, Victor Ferreira,
Aqui lhe deixo um “link” que espero lhe possa ser útil.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=60970
De momento, é tudo o que tenho.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: António Morais da Costa Pacheco
Caro confrade Eduardo Albuquerque,
Como de hábito no estimado confrade, cá temos uma porta aberta para novas paragens.
Espero tirar da preciosa "torrente" de informações o melhor proveito.
Os meus sinceros agradecimentos,
Victor Ferreira
(... tenho que melhorar a minha técnica de pesquisa nas "Mensagens" do Forum: não me tinha dado conta desta, talvez por causa do título ...)
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RE: Mesquitela
Caro Victor Ferreira:
Embora a informação não conste ainda da base de dados do GP, posso informar que o meu antepassado Francisco de Mesquita de Figueiredo (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=115020) nasceu na Mesquitela, onde foi baptizado a 12.10.1623. Nunca encontrei o casamento dos pais, Francisco de Mesquita e Feliciana Correia.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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Já se sabe ...
... o que fôr antes da segunda década de 600 só com muita sorte se apanha.
Ossos do 'ofício' (se bem que o não seja 'strictu senso' para a grande maioria de nós).
Agradeço a partilha. Não encontrei até hoje ninguém da Mesquitela nos meus avoengos mas, como ainda me faltam umas valentes horas de pesquisa para
'esgotar' os paroquiais das minhas terras, nunca se sabe. A minha gente é de facto de todos os sítios ali à volta.
Se me deparar com alguma informação relevante sobre os seus, dir-lhe-ei certamente.
Sem querer abusar da disponibilidade dos outros, já tentou trocar algumas mensagens com o estimado confrade Eduardo Osório? O seu saber 'avassalador' e a sua disponibilidade certamente estariam prontos para ajudá-lo no que estivesse ao seu alcance, e senão directamente, pelo menos através do seu livro sobre algumas famílias da Beira, em vias de publicação (anunciado para 2005).
Os meus melhores cumprimentos.
VF
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RE: Já se sabe ...
Caro Victor Ferreira:
Muito obrigado pela sua resposta. Desde já agradeço a sua disponibilidade.
Sei por experiência própria como é difícil recuar uma geração que seja quando a investigação se aproxima do início do século XVII. No caso destes meus antepassados ainda não perdi por completo a esperança, até porque a situação já esteve muito mais complicada durante o período em que apenas sabia que Francisco de Mesquita de Figueiredo era natural do termo de Linhares. Uma carta ao Santo Ofício de um seu neto permitiu esclarecer a naturalidade exacta e deu mais detalhes interessantes.
Já tive a felicidade de contar com a colaboração de Eduardo Osório na investigação de alguns ramos da minha ascendência, e sou mais um dos muitos que aguardam com grande expectativa a publicação das suas "Raízes da Beira".
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: SécXVIII CeloricodaBeira:CardosoMoraisCostaPacheco
Caro Victor Ferreira
Quanto a Antónia Luísa (mulher de António José do Amaral) era filha de Caetano de Morais da Costa (que também usou Caetano de Morais da Cunha) e de Luísa Lopes (também referida como Luísa Cardosa), mulher solteira.
Antónia Luísa nasceu em 1733 e seus pais casaram apenas em Fevereiro de 1752 e nesse mesmo ano em Agosto morre o pai Caetano de Morais da Costa (da Cunha)
Cordialmente
J. Almiro
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De grão a grão ...
Confrade J.Almiro,
Muito grato pelas informações!
Posso perguntar-lhe se a fonte são os paroquiais de Mesquitela, Celorico, ou uma publicação a que eu possa recorrer para dar seguimento à pesquisa "à distância" do Arquivo, enquanto uma visita não for possível?
Os meus cumprimentos e reiterados agradecimentos,
VF
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RE: De grão a grão ...
Caro Victor
As informações foram recolhidas dos livros paroquiais:
Antónia Luísa, nasceu na freguesia de Linhares
Que informações precisa concretamente? É descendente da Antónia Luísa?
Eu tenho estudada alguma ascendência desta Antónia Luísa, pois ha tempos fiz essa pesquisa para um primo meu que é descendente de Luís de Morais da Costa Pacheco (este irmão da Antónia Luísa)
Cordialmente
J. Almiro
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Laires
Caro confrade,
A minha esposa é descendente de Antónia Luísa, sua 6ª avó [193] pelo 'costado' do seu avô materno, Abílio da Silva Laires, de Castendo.
As razões que me levam a querer conhecer melhor os ascendentes desse avô, para além da simples curiosidade genealógica, é o nome "Laires", aparentemente saído do 'nada' nos princípios do séc. XIX.
Tomando por correctas as ligações, um neto de Antónia Luísa (por seu filho António José do Amaral cc Maria Josefa), Francisco da Silva do Amaral, é tratado por esse nome no registo do nascimento do filho, João, e por Francisco da Silva Laires no do neto, António. Nesse último registo também João é chamado João da Silva Laires. João nasceu em 18.07.1827 e b. a 25. Algo se passou pelos princípios de 800 para que um núcleo familiar incorporasse um nome original em fenómeno absolutamente localizado e, até ver, não repetido em mais nenhum lugar em Portugal (quanto a "Laires", bem entendido).
Origens do nome? Não há histórias familiares, ou se as havia, perderam-se. Especulando:
- origem francesa: há o nome em França (e suas variantes Laire, Layre, Layrés, Lair, Dayres, e até Lairesse nos Países Baixos desde meados de 600) pelo menos desde o séc. XII (as variantes apontadas são-no realmente e não outras famílias). Mas como viria parar a Penalva? Invasões francesas e apropriação de um nome ou alcunha a partir um qualquer episódio local? É conhecida a presença/passagem pela região dos exércitos imperiais. Ou ao contrário, um português alistado na Legião Portuguesa, incorporado para as campanhas pela Europa que tenha voltado com uma alcunha sabe-se lá por que artes?
- origem judaica? Anagrama perfeito de Israel, Laires poderia ter sido uma tímida assumpção de identidade cripto-judaica, tendo em vista os ventos de liberdade que soprariam da Revolução Francesa.
- recentemente ocorreu-me a possibilidade de uma identificação maçónica, mas confesso a minha ignorância no tema para avançar para além da simples hipótese de trabalho.
Tenho mais informação sobre esse ramo que se encontra em Abílio da Silva Laires (com ramos colaterais) que partilharei de bom grado caso nisso tenha interesse.
Para além da que me fez o favor de expôr e que muito agradeço, caso possua informação concorrente e esteja na disposição de partilhar ou algum comentário ao texto acima, muito grato lhe ficaria.
Cumprimentos,
VF
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RE: Cardoso Morais Costa Pacheco
Caro Victor
As informações que tenho, e que foram retiradas dos livros paroquiais são as seguintes:
Caetano de Morais da Costa Pacheco (que também usou Cunha), casou em Mesquitela a 10-02-1752 com Luísa Cardosa (que também usou Luísa Lopes). Tiveram 7 filhos (todos havidos antes de casarem), a saber:
a) Caetano José de Morais, que casou duas vezes; a 1ª com Maria Bernarda e a 2ª com Luísa Temuda
b) Antónia Luísa, que casou com António José do Amaral
c) António de Morais, que casou com Angela Joaquina Pais
d) Bernardo da Costa, que casou com Brázia Maria
e) Inês (s.m.n.)
f) José da Costa
g) Luís de Morais da Costa Pacheco, que casou com Maria Ferreira de Magalhães
Caetano de Morais da Costa (da Cunha) faleceu em Mesquitela a 24-08-1752 (6 meses após ter casado), e assim legitimou os filhos que já tinha.
Era filho de Bernardo da Costa Pacheco e de Mariana de Morais Cabral
Cordialmente
J. Almiro
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RE: Cardoso Morais Costa Pacheco
Caro J.Almiro,
Obrigado pelas informações adicionais.
São um estímulo para 'equilibrar' as coisas com algum tempo no ADV pelo lado de António José do Amaral, da Quinta de Gôje.
A propósito, conhece alguma resenha histórica sobre essa Quinta, a quem pertenceu, família, Ordem?
Cumprimentos.
VF
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RE: Cardoso Morais Costa Pacheco
Caro Victor Ferreira
A quinta da Goje era dos Albuquerque da Insua, nela viveu http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=144467
os melhores cumprimentos
Óscar Caeiro Pinto
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RE: Cardoso Morais Costa Pacheco
Caro Colega
Por acaso sabe se existe ligacao entre o Bernardo da Costa Pacheco que menciona e o Capitao Alberto da Costa Pacheco, natural de Linhares da Beira, e nascido provavelmente por volta de 1670?
Obrigado,
Luis Ramos
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