Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
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Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caros confrades
Algum de vós já se confrontou nas vossas pesquisas, especialmente no Baixo Alentejo, com pessoas oriundas das ilhas dos Açores, por volta de 1780?
Nessa altura, como agora, o Alentejo estava quase despovoado, o Intendente Pina Manique accionou um plano para povoar aquela província, com famílias de colonos açorianos que eram tidos como os melhores lavradores do Reino.
Existe uma lista de açorianos, com a sua respectiva proviniência, que poderá ser muito útil, especialmente aos genealogistas do Baixo Alentejo para prosseguimento nas suas pesquisas.
Arquivo de Beja- Volumes VII/VIII-SERIE III- Capítulo " MAR E TERRA, UMA SUBTIL PROXIMIDADE: AÇORENSES Á DESCOBERTA DE BEJA NOS DERRADEIROS ANOS DO SÉCULO XVIII"
Saudações pascais
Zé Maria
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro José Maria
Espero que tenha passado uma boa Páscoa na companhia de todos os Seus.
Ao vir agora ao Fórum lembrei-me que ...."Um ramos de Medeiros se fixou no séc.XV no Algarve e outro passou aos Açores" ( Armorial Lusitano Edit. Enc.ª)
Bem, isto vem a propósito da sua mensagem, porque nos paroquiais do concelho de Almodôvar e de Ourique tenho encontrado o apelido Mideyro, Mideiro.Será uma corruptela de Medeiros ? Se assim for é interessante tais migrações de gente com este apelido e existente onde se diz. A não ser, claro, que Mideiro nada tenha a ver com Medeiros e seja apelido distinto deste. Mas fica a observação para quem souber sobre este assunto pelo qual me interesso porque encontro a forma -Mideyro- na minha família.
Um abraço do
Rafael
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro José Maria
Ao levantar este tema, ocorreu-me a vinda da Ilha da Graciosa para a Vidigueira de Tristão da Cunha Melo Correia, filho do capitão donatário Jorge Correia cc Leonor de Melo, em circunstâncias sobre as quais não me considero esclarecido. Eventualmente teria tido desavenças com o pai ,e tudo se teria passado no segundo quarto do séc.XVI, portanto fora do contexto da fonte que refere.
Existirá larga descendência de Tristão no Alentejo. Em Odemira, de certeza, pois da minha família se trata (Alão Correia de Melo, Fontes Serra, Serra e Melo), mas suponho também haver outros ramos na Vidigueira(Fontes Serra, Fontes Melo), Serpa (Berrão Rocha), Évora(Fontes Alfar e Melo?), Moura(?) e possívelmente outras localidades.
Teria o máximo interesse em contactar estes parentes.
Os meus cumprimentos
José MAria Simões dos Santos
PS:Soube alguma coisa entretanto como aparecem os Alões no Alentejo(Odemira)?Não me esqueci dos seus Pinelas, sobre os quais o Luís Soveral Varella terá algumas informações! Em Maio conto saber coisas.
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro José Maria Simões dos Santos
Só ainda não lhe respondi, porque neste momento estou a pesquisar os paroquiais de Castro Verde, donde são naturais alguns dos meus ascendentes entre os quais se encontram os Ferreira, escusado será dizer que sempre na iminência de encontrar algum Alão, mas até ao momento por incrível que pareça ainda não registei nenhum deste apelido. No entanto tenho conhecimento do Capitão José Allão Correia do Batalhão de Caçadores Nº6 que por extinção deste Batalhão, passou a pertencer a partir dia 10 de Julho de 1829 ao Regimento de Caçadores do Alentejo.
Sobre a origem deste apelido sou de opinião que poderá tratar-se dum dos mais antigos apelidos, não só em Portugal como até na Europa. Desde a Escandinávia até à Península Ibérica parece que este apelido varreu a Europa o que poderá indiciar tratar-se de um apelido trazido por povos invasores, porque não os Alanos?
Durante o domínio Visigodo, os Alanos ocuparam a região do actual Alentejo sobretudo a região de Évora, convertendo-se ao cristianismo. Passaram a ser muito devotos do São João e associaram mesma a sua festa da vinda das chuvas que designavam de Navasardi, à festa daquele Santo, caracterizando-a mais como uma manifestação folclórica, tal como nós ainda hoje a conhecemos. São João é ainda o Santo mais popular no Alentejo!
Sabe-se que foram os primeiros a fundar igrejas (pequenas ermidas) que tinham como padroeiro S. João. Haverá porventura no concelho de Odemira algumas igrejas antigas com orago deste Santo, isso será indício que os Alanos estiveram próximos ou habitaram o local. Na antiga vila de Panoyas havia uma ermida em devoção ao São João cuja origem se perdeu no tempo, assim pelos menos era considerada em 1511, aquando da visita aquela vila de D. Jorge de Alencastre, filho de D. João II e Mestre da Ordem de Santiago e Espada.
Sobre as listas de Açorianos que vieram no séc. XVIII colonizar o Alentejo, também se encontam nelas presos que vinham cumprir penas, estas listas poderão ser importantes para estabelecer a ligação do indivíduo à sua terra. Também se poderão consultar na ANTT, Intendência- Geral da Polícia Lº. 158 ff. 294 vº.-299vº.
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro amigo Rafael
No Algarve também há Medeira! Tenho um primo com esse apelido. Desconheço se estas formas terão derivado do apelido Medeiros.
Constato na minha terra um ramo Guerreiro Aboim e outro Afilhado como origem em Santana da Serra que chegaram pelo menos até ao século passado.
São gente da principalidade e desempenharam vários cargos públicos na Vila, tinham ligações ao Morgado de Almodôvar e de Messejana, isto é gravitavam à volta das suas herdades. O ramo Afilhado está ligado aos Costa, de S.Teotónio que penso ser do mesmo ramo dos Costas de Santana. Bem ainda estou numa forma muito embrionária, quando tiver completos estes ramos de Santana que viveram na minha terra lhe enviarei por e-mail.
Um abraço
Zé Maria
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Estimado amigo
Penso que ainda não lhe referi que há Ferreiras na freg. de São Barnabé, ligados a minha família e que foram, e são, dos maiores lavradores daí, alguns com residência em São Barnabé, em Santa Suzana, Almodôvar e Castro Verde.
Mas o que me leva a escrever-lhe é que estes Ferreiras são ( têm origem ), agora não me recordo bem, de Barcelos e encontro-os a partir do séc. XVIII na referida freguesia. Ficarei deveras satisfeito se tiver sido utilidade.
Um abraço
Rafael
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro Zé Maria
Em Alte tenho família ligada aos Madeiras daí . Tb. tenho um avó ( séc. XVII ) com este apelido mas nat. da freg. de Santana da Serra.
Os de Alte e Benafim estão ligados a Rafaeis. Há uma Senhora deputada , hoje no Parlamento Europeu, minha prima desta família, que eu não conheço pessoalmente, que usa o apelido Madeira pelo pai e é Rafael pela mãe.
Rafael Carvalho
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro amigo
Já me tinha aflorado o assunto de facto parece que esse é mesmo o meu ramo! Assim se vê o seu "felling" para a genealogia. Fiquei surpreendido quando comecei a investigar o meu ramo dos Ferreira e este se começou a direccionar para essa região, por si indicada. Enfim, palavras para quê...!
Com consideração e amizade
Zé Maria
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro Rafael
Conheço os Madeiras, famílias ligadas à indústria da Cortiça.
Agora por falar em Alte, sabe-me dizer quem era o Frei Manuel Camacho Prior de S. Barnabé que foi padrinho em Alte dum filho de Vicente Martins Cavaco?
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro Zé Maria
Não sei ( por enquanto ! ), mas é natural que seja da família do cap. ão Barnabé gUERREIRO aFILHADO cAMACHO aBOIM( usou estes apelidos todos, porque o era de direito e de facto ).Foi grande lavrador e homem nobre, do Vale de Loulé e de Santa Suzana (frg.São Barnabé; e aqui, e na herd. da Palmeira, ainda vivem pessoas desta família e outros, nesta antiga freg. e na de São Barnabé possuem alguns bens rústicos ( onde me incluo, e tinha satisfação nisso enquanto não ardeu tudo e o monte não se degradou.
O lugar de Santa Suzana tem capela, faz-se romaria e foi freg. séc. XVI e aí sepultados alguns dos meus antepassados ) hoje da freg.de São Barnabé Tenho a fot. do nascimento do ref.º capitão e, já agora, mais lhe digo: tenho o sabre deste meu parente ( que é tb.meu tio-trisavô por afinidade) e um crucifixo ( que merece da minha parte especial devoção ), no meu oratório, que vieram do Vale de Loulé. Foram pertença dele e eu , "ironias "do destino, vim a herdar. E esta ?!
Tenho fot.as da criação das confrarias da igreja de São Barnabé e Santa Susana( reinava FilipeII de Espanha ) que lhe posso enviar, porque refere que havia homens nobres na referida freguesia .
Com consideração
Rafael Carvalho
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Esqueci-me, caro amigo, de pedir-lhe informação deste Vicente Martins Cavaco, que deve ser o que aqui tenho referido no proc. º F.S.O. de Antão Vaz Cavaco ( dos de Benafim e Alte ,da fam.ª a que pertenço ). Há 3 Antão Vaz Cavaco, todos F.S.O. dos lugares mencionados.
Rafael Carvalho
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro José Maria
Muito obrigado pelas suas informações.De facto o nome Alão é transversal à Europa - Alain em França, Allan ou Allen na Inglaterra.... - e está ligado concerteza aos Alanos.A sua referência ao culto de S.João é bastante interessante e embora em Odemira(vila) não o haja em qualquer das paróquias, a festa dos Santos mais importante e animada era(é?) a de S.João.
Pedia-lhe outra ajuda, já que referiu andar à volta com os RP de Castro. O pai do meu 6º avô Manuel Roiz Alão, era Domingos Afonso, nat de Castro Verde(é o que diz o RP dum filho de Manuel, quanto ao avô paterno, não referindo freguesia) .
O meu avô Manuel nasceu em Odemira entre 1690 e 1700 e morreu em odemira cerca de 1757, pelo que admito que Domingos terá nascido em Castro entre 1665 e 1675 ou até 1680.
Muito obrigado!
Os meus cumprimentos
José Maria Simões dos Santos
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro Rafael
Cheguei mesmo agora a casa e aqui estou eu a responder à sua mensagem. Não foi por acaso que lhe perguntei se conhecia o Frei Camacho de S. Barnabé. Quando encontrei o registo associei-o logo á sua família, o Frei aparece aqui como que estabelecendo uma ligação entre a sua família em S. Barnabé com os Martins Cavaco de Alte.
O protesto desta aproximação íntima e familiar foi a cerimónia de baptismo do Vicente, filho de Vicente Martins Cavaco e Bárbara Andreza. Este Vicente Martins Cavaco era lavrador abastado e homem muito culto daquela terra de Alte, condição essa que se veio a reflectir mais tarde na educação e posição social dos filhos. Destes destaco Antão Vaz Cavaco e Inês Vaz Cavaco que rumaram ao antigo Campo de Ourique e nela atingiram notariedade riqueza e fama, o primeiro foi grande lavrador, capitão F.S.O e C.O.C. a sua irmã foi digna de Dona, e uma grande mulher de sentimentos durante toda a sua vida, deixaram brilhante geração da qual ascenderam os Viscondes de Vila Aboim, os Condes de Esperança, os Condes de Pina Manique, viscondes de Manique do Intendente e Viscondes de Sanches de Baena.
Com consideração
Zé Maria
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro Rafael
Aqui estou novamente a estabelecer a nossa comunicação, porque ontem à noite por necessidade imperiosa foi-me desligada a Internet pelo que fiquei sem acesso ao Fórum.
Começo por fazer uma rectificação porque à pressa para enviar a mensagem esqueci-me de apagar Condes de Pina Manique que por lapso tinha escrito em vez de Viscondes de Manique do Intendente.
Agora voltando ao espírito da anterior mensagem que tinha interrompido. Quando vi aquele registo além de o associar como uma ligação á sua família, também me despertou o nome do baptizado VICENTE,além de ser o nome do pai, lembrei-me do cabo de S. Vicente, onde o Santo com aquele nome foi recolhido e sepultado, mas isto teria pouco interesse se não fosse a influência que o culto deste Santo exerceu na população do Algarve, durante vários séculos. A população cristã e moçárabe no Algarve passou por isso a ser-lhe muito devota e baptizavam-se muitos deles com o nome de VICENTE em invocação aquele Santo. A tradição cristã é muito forte e curiosomente transpôs o domínio muçulmano e chegou assim com a mesma força e determinação ao século XVII, altura em que encontramos ainda o Frei Camacho de S. Barnabé a apadrinhar mais um VICENTE, filho de VICENTE, neto de VICENTE e que seria pai de VICENTE.
Ainda durante o domínio muçulmano o culto no Algarve a São Vicente, alimentou a esperança e a resistência de muitos cristãos ao domínio dos invasores vindos do Norte de África.
Quem sabe se não estará neste Santo a origem da fundação de Portugal, parece que um dos motivos porque D. Afonso Henriques empreendeu os fossados através do Alentejo era na tentativa de recuperar as suas relíquias, por isso, São Vicente deixou então de ser um Santo regional e passou a ter contornos nacionais.
Sem este Santo não teria havido Portugal?
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro Zé Maria
Lembrei-me de São Vicente de Fora e dos corvos que figuram nas armas de Lisboa. Assim, São vicente também influente na capital e por quem os nosso primeiro Rei teve consideração especial, não esquecendo que o teve tb. pelo célebre abade de Claraval, dos Senhores de Fontaines -, São Bernardo.
Gosto muito de o ler, porque além de Genealogia contribui muito, com a sua cultura e apetência por estes assuntos, para nos dar outras informações muito interessantes e agradáveis que são de ler e saber. Quem me dera, e há quem o faça, graças a Deus, que muitos mais lhe seguissem o exemplo e aqui: "à vista " e para conhecimento de todos.
O que digo não é floreado verbal para lhe agradar ou tirar dividendos, e muito menos elogio fortuito, e aqui o testemunho ; porque, quando o faço, faço-o quase sempre sem rodeios, e tenho tal opinião, ou entendo ser de justiça fazê-lo. Aliàs, devo realçar que, de outros/as confrades e parentes sou tb. muito devedor; mas, infelizmente não tenho tido as informações que gostaria de enviar e possibilidades de pesquisar mais, como gosto e devia fazer; não obstante, têm tido a amabilidade de me enviarem alguns e-mails com informações e sugestões apreciáveis.
O meu amigo, tem-me ( tem-nos) contemplado com muito boas informações que de outro modo seria pouco provável vir a ter, delas, conhecimento. Bem haja !
Com amizade e grande consideração.
Rafael Carvalho
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro Rafael
Esta família Rafael que indicou no concelho de Loulé serão porventura da família de D. Rosa Viana, marquesa de Nisa?
Bem me parece que sim, os marqueses de Nisa e condes de Vidigueiras sempre tiveram ligação às nossas terras.
Bem haja
Zé Maria
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro Zé Maria
Não! Acho que não. Aliàs, o nome Rafael é devido a São Rafael e encontra-se em famílias ilustres portuguesas como homenagem a este Arcanjo da Corte Celestial e não como apelido.
Eu uso - Rafael- como apelido, suponho que derivado do nome do meu antepassado Rafael Gonçalvese gosto muito de usá-lo e como sabe é um nome hebreu que significa- Medicina de Deus. E a saúde de corpo e de espírito é uma das melhores dádivas da nossa natureza.
Mas, como curiosidade, Dona Constança Xavier Telles da Gama representante de tão ilustre Casa, nasceu salvo erro, em Almodôvar ( será a vila de Almodôvar, alentejana ?) a 27.11-1880 Tenho, algures, um recorte de jornal de uma entrevista a esta Senhora que achei muito interessante e gostei de ler, pelas observações que fez, sobre si própria e de sua família, de uma forma simples, com naturalidade e sem vaidade, que me cativou.
Rafael Carvalho
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro Rafael
Como alentejana que era, só poderia fazer uma abordagem simples com naturalidade e sem vaidades, ou não fosse isso que sempre caracterizou os alentejanos, mesmo sendo-o da geração do grande Vasco da Gama.
D. Constança Xavier Telles da Gama era de facto natural de Almodôvar no Alentejo, passou a ter a representação da ilustríssima Casa, por morte de seu irmão D. José Xavier Telles da Gama Castro Ataíde Noronha da Silveira e Sousa 10º Marquês de Nisa e 15º Conde da Vidigueira, que nasceu na Vila de Panoyas.
O filho primogénito desta D. Constancia de Almodovâr, de nome Manuel Telles da Gama Cardoso casou-se com uma filha de João Rafael Martins de Loulé, o que me fez supôr ter este Rafael, ligações à sua família. Daí a minha pergunta.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Estimado José Maria Ferreira,
Em minha GRANDE base, que estou montando sobre os Castros, tenho alguns maqueses de Niza e de Vidigueira, mas não me consta D. José Xavier Telles da Gama Castro Ataíde Noronha da Silveira e Sousa.
Peço-lhe, caso tiveres condições, a especial gentileza de informar os ascendentes e descendentes dele.
Muito lhe agradeço pela atenção que for possível dispensar-me. Um abraço.
Samuel de Castro - Olímpia - SP - Brasil
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro Samuel de Castro
Era filho de D. Tomáz Xavier Telles da Gama Castro Ataíde da Silveira e Sousa e de D. Maria Mendes. Não teve descendência.
Poderá aceder aqui na DB do Genea em: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=43385 onde tem ao seu dispôr toda a informação por si solicitada.
Retribuo abraço
Zé Maria
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RE: Rafaeis Pinto Gago
Caro Zé Maria
De facto, esta sua valiosa informação deixou-me muito curioso e interessado por esse João RAFAEL Martins , de Loulé . Obrigado pela informação.
Mas como há:os RAFAEIS Pinto Gago, de Santa Bárbara de Nexe ( dois deles foram meus colegas )e tb. de Loulé, prov. o Rafael da ilustre Senhora referida será destes Pinto Gago. O edifício da C.M.Loulé era ( ou é ainda ) no antigo solar dos Pintos e lá figurava a respectiva pedra de armas ( falantes, cito de memória ). E desta família de grandes agrários é um ilustre heraldista de quem fui confrade e me desenhou um valioso ex-libris que uso.
Um abraço.
Rafael Carvalho
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro Senhor Ferreira,
Em que século se situa o seu Vicente Martins Cavaco, de Alte?
Tenho um Domingos Martins Cavaco cc. Maria Guerreira, de Benafim-Alte, cuja filha , Maria Guerreira, se casa a primeira vez em 1717 cc. Martinho Agosto e em 1726 cc.António Gonçalves Trassa. Tem alguma informação sobre este Domingos ? Martins Cavaco parece ter ligação ao Vicente.
Quanto aos Medeiros tenho um Pedro Medeiros cc. Maria Rodrigues, de S.Barnabé-Almodôvar, por volta de 1700. Os filhos venho a encontrá-los em Algandur-Salir, às vezes como Mideiros e os alguns netos como Madeiras.
A filha Bárbara Medeiro cc. Estêvão Nascimento, de Salir e o filho Pedro Medeiro cc. Luzia Figueira, de Monte dos Beijas-Sta. Clara-Almodovar.
Se tiver alguma informação a acrescentar a estes dados, agradeço.
Com os meus cumprimentos,
Fernanda farrajota
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Cara Fernanda Farrajota
Tenho um pequeno ramo em Alte, que por falta de tempo ainda não estudei convenientemente.
Trata-se de Manuel Martins Cavaco casado com Beatriz(?) Maria foram pais de :
1- José Martins Cavaco cc Teresa Maria ( filha de Antonio Rodrigues cc Margarida Martins ( todos de Alte). Foram pais de:
Caetana Maria Cavaco que casou (Alvor) em 1812 com Higino José Guerreiro (natural de Alvor) filho do Alferes Remualdo José Guerreiro e de Isabel Inácia, neto paterno Francisco Guerreiro Raposo e Brito e de s/ m.er Mariana Angélica das Neves e neto materno de Luís Dias e de s/ m.er
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
(continuação)
Mariana Josefa.
O avô Paterno do noivo é neto do Capitão Sebastião Guerreiro Raposo e de Maria Gago Raposo ( de Sesteiros -Ourique).
Suspeito que ainda houvesse algum grau de parentesco entre os noivos que seria por estes ascendentes.
Os pais da noiva deverão ter nascido cerca de 1750/70.
Por acaso sabe se terão alguma relação com os seus Martins Cavaco?
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Estimado José Maria,
Em minha base sobre os Castros, seguindo o que consta aqui no Genea, já tinha D. Tomáz Francisco Telles da Gama, mas, sem constar Castro Ataíde Noronha da Silveira e Sousa.
Pergunto-lhe se D. Tomáz e seu filho D. José Xavier, ambos asssinaram Castro Ataíde Noronha da Silveira e Sousa ?
Aqui na BD consta Tomáz Francisco. Ou será Tomáz Xavier, como informaste?
Muito lhe agradeço por mais estas informações. Um abraço.
Samuel de Castro
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Cara Fernanda Farrajota
Este Vicente Martins situa-se no final do séc. XVI princípios do século XVII, ou melhor terá nascido por volta de 1580.
O Domingos Martins Cavaco como vê é muito posterior, mas será concerteza da família deste Vicente, aliás ele tinha mesmo um filho chamado Domingos nascido cerca de 1605.
Assim que tiver mais alguma informação sobre estes Martins Cavaco, imediatamente a disponibilizarei aqui no Forúm.
Os melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro Samuel de Castro
As fontes do Genea para a personalidade em causa são: N.P.B. Nobreza de Portugal e Brasil, de Eduardo Martins Zuquete e D.D.D.- A Descendência Portuguesa de El-Rey D. João II" de Fernando de Castro da Silva Canedo.
Consultando N.P.B. confirmo D. Tomás Xavier Telles da Gama Castro Ataíde e Sousa, que nasceu em Turim a 16/8/1839 e faleceu em Lisboa a 27/3/1903. Por conseguinte o Genea terá consultado as outras fontes.
Segundo as anteriores fontes por mim consultadas ambos, pai e filho usavam Castro Ataíde Noronha da Silveira e Sousa, não constatando Noronha.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Rectifico: D. Tomás Xavier Telles da Gama Castro Ataíde da Silveira e Sousa e ambos, pai e filho usavam Castro Ataíde da Silveira e Sousa, não constatando Noronha.
Zé Maria
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Estimado José Maria Ferreira,
Vou incluir na base considerando como informaste, fazendo as devidas referências. Meu muitíssimo obrigado. Um abraço.
Samuel de Castro
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Estimado José Maria Ferreira,
Vou incluir na base considerando como informaste, fazendo as devidas referências. Meu muitíssimo obrigado. Um abraço.
Samuel de Castro
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Cara Elisa,
Também não tenho mais do que o Domingos Martins Cavaco cc.Maria Guerreiro, nem sequer me lembrava que tinha este antepassado. Ao ler neste tópico Vicente Martins Cavaco, fui ver quem tinha com este apelido ligado à família e foi então que descobri que o Domingos era um avô. A minha pesquisa tinha ficado até ao casamento da filha Maria Guerreira cc. António Gonçalves Trassa. Agora, depois do seu contacto fui ver o que teria mais e tenho no primeiro casamento da filha Maria Guerreiro cc. Martinho Agosto a 4/5/1717 que tem como testemunhas Manuel Martins Cavaco e Luís Lourenço Guerreiro. Do primeiro casamento, não tenho qualquer filho. Do segunto tenho a Maria que casou em Alte, o José e o João que teriam casado em Salir, foi aí que encontrei os nascimentos dos filhos de ambos.
Neste momento estou a rever casamentos na freguesia de S.Clemente, terei que voltar a Alte para outras pesquisas, irei estar atenta à família Cavaco.
Tenho Cavacos ligados à família, 2 Manuel Martins Cavaco, que são antepassados do prof. Cavaco. Uma D.Elena Coelho Cavaco, de Alte, filha de José Coelho e de Isabel Sousa Cavaco, de Alte casada duas vezes com dois irmãos o capitão Francisco Sousa Faísca e José Sousa Faísca. Uma das filhas D.Maria d'Assunção casada com José Romão Cavaco, de S.Bartolomeu de Messines (dispensados em
2ºgrau), filho de José Romão e de Sebastiana Guerreiro, de Alte.Tenho outros Cavacos mais recentes. Penso que haja ligação entre eles.
Se entretanto tiver notícias, agradeço informações.
Cumprimentos,
Fernanda Farrajota
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Cara Fernanda Farrajota
Muito obrigada pela sua informação.
Claro que lhe transmitirei uqalquer avanço que fizer neste meu ramo.
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Cara Fernanda,
Viu a minha mensagem
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=86849#lista
sobre um José de Sousa Faísca?
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Medeiros -Algarve, Alentejo e Açores
Caro Liberato,
Agradeço a atenção , esse casamento já tinha.
O seu antepassado Bartolomeu Mendes de que época é? Tenho um Bartolomeu Mendes cc. Maria Mendes, cujo casamento teria ocorrido entre 1670/80, haverá alguma ligação?
Cumprimentos,
Fernanda
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RE: Medeiros -Algarve, Alentejo e Açores
Cara Fernanda,
O meu Bartlomeu Mendes já está na base de dados. É este:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=306511.
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Medeiros -Algarve, Alentejo e Açores
Caro Liberato,
Esse Bartolomeu da base de dados é o que é comum, julguei que tinha mais outro Bartolomeu Mendes. Encontrei mais dois um casado com Maria Mendes e outro com Maria Correia não encontrando o casamento e sendo da mesma época, julguei que me poderia ajudar.
Cumprimentos,
Fernanda
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RE:Martins Cavaco,Aboins Guerreiro, Lourenços, etc
Cara Fernanda
Tenho um avô Tomé Gonçalves ( que já me apareceu com o apelido LOURENÇO e Guerreiro ; aliàs,se consultar a Monografia de Loulé, de Ataíde de Oliveira, quando se refere às sepulturas da Capela de Nossa Senhora da Glória ( panteão familiar ), em Benafim, escreveu: " 6.ª -S.A.P.M.Pires Sr.Aboim. Sepultura de P.e Luís Lourenço. Ora bem: deve ser a sep. do Rev.º Padre Manuel Pires Guerreiro de Aboim e a do Padre Luís Lourenço Guerreiro, ambos de Benafim e é tb. de Benafim outro familiar meu o Lavrador e F.S.O. bARTOLOMEU gUERREIRO DE aBOIM . E Guerreiro Aboim era tb. Manuel Guerreiro que casou em Alte aos 17.2.1829 com Maria Vitoria. Ele filho do alferes José Guerreiro Aboim , de Tunes, Algoz e de Rosa Jacinta Cavaca, do Espragal-Alte; neto paterno de Manuel Guerreiro de Aboim, da freg. de Alte e de jOSEFA DE sEQUEIRA, do Algoz e neto materno do alferes Luís Gomes Mealha e de Jerónima Cavaco. ( não sei de onde vieram estes Aboins para a freg. de Alte; tenho-os é no Alentejo).
Maria Vitoria é filha de José Martins de Oliveira e de Mariana Vitória ,neta paterna de Sebastião Martins de Oliveira e de Vitoria Maria ( meus 5.ºs avós), mors. do Monte de Boi -São Bartolomeu de Messines e neta materna de Joaquim Martins e de Brites Maria, da Zimbreira- São Bartolomeu de Messines,todos da minha família.Há tb. de São Bartolomeu de Messines os -Lourenço Calado e os Lourenço, do nossso estimado parente e confrade António de Bivar, todos nossos parentes.
mas voltando aos meus avós Tomé Gonçalves, do Freixo e de s.m.er Maria Gonçalves Cavaca ( n. a 25.1.1696), primos em 2.º grau, casaram aos 14.8.1732.Ele filho de Domingos Vaz Cavaco , de Benafim e de Isabel Gonçalves Cavaco.Ela filha de Baltazar Afonso e de Bárbara Gonçalves. Domingos Vaz Cavaco tenho-o como filho de Antão Vaz Cavaco ( n. a 16.10.1652 )e de Isabel LOURENÇO Cavaca ( n. em 1657), ambos de Benafim-Alte. nETO PAT.º DE gASPAR aFONSO pINHEIRO ,nat. de sANTA bÁRBARA DE nEXE ( n. 25.10.1627 ?) e de Catarina Vaz ( n. 28.4.1621 )e respectivamente bisneto pat.º de Manuel Pinheiro e de Beatriz Martins e de Gaspar Afonso e de Maria Vaz e bisneto materno respectivamente de Manuel Martins Cavaco , de Alte e de Catarina Martins, da freg. de São Bart. de Messines cas. em Alte 1652 ( primos em 3.º e 4.º graus ) e trineto materno resp. de Gaspar ( ou Vicente ?) Afonso Cavaco e de Maria Guterrez e de Baltazar Afonso e de Beatriz Lourenço.
Catarina Martins irmã de Maria Lourenço , avó pat.º do F.S.O. bARTOLOMEU gUERREIRO de aBOIM, de Alte e foi madrinha do cap.ão Antão Vaz Cavaco.( Há vários Antão Vaz Cavaco ).
Isto está a precisar de ser revisto e actualizado com outros dados que tenho para colocar na minha àrvore de costados.
Bom fim de semana
Rafael Carvalho
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RE: Medeiros -Algarve, Alentejo e Açores
Cara Fernanda,
Só agora verifico que realmente tenho outro Bartolomeu Mendes!
Filho de Domingos Vicente e Catarina Mendes. Casou em São Clemente de Loulé aos 07-12-1685 com Maria Correia ou Maria Machada. Nunca encontrei o seu baptismo.
Este Bartolomeu Mendes é também meu antepassado.
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Medeiros -Algarve, Alentejo e Açores
Caro Liberato,
Tenho Isabel Vicente cc. Manuel Mendes 29/5/1729 filha de Bartolomeu Mendes e Maria Correia.
O Manuel Mendes filho de Pedro Affonso e Águeda Mendes casados a 15/7/1702.
Águeda Mendes filha de Bartolomeu Mendes e Maria Mendes.
Sendo assim mais uma vez está ligado à família de meu marido do lado de minha sogra. Quem são os pais da Maria Correia ou Machada, testemunhas e padre ?
Vou enviar-lhe, talvez, ainda hoje a descendência, gostaria de ter também a sua.
Cumprimentos,
Fernanda
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RE: Medeiros -Algarve, Alentejo e Açores
Cara Fernanda,
Eu tenho Maria Mendes cc António dos Ramos 07-02-1720 em São Clemente de Loulé, filha de Bartolomeu Mendes e Maria Correia. Era portanto irmã da sua Isabel Vicente.
Bartolomeu Mendes e Maria Machada casaram aos 07-12-1685. Julgo que Maria Machada e Maria Correia são a mesma pessoa dado que o pai era Francisco Correia e a mãe Catarina Machada.
Ela nasceu aos 31-12-1659 em São Clemente. Baptizada pelo Padre Brás Guerreiro. Não tenho registo de testemunhas.
No casamento as testemunhas forma o Padre Pedro Vaz Salem, Luís de Castanheda, Manuel Mendes Estaço e Francisco Mendes.
Eu não me lembrava deste ramo, na medida em que o considero muito duvidoso e não o tenho explorado. É que tenho uma incongruência no final do século XVIII que vai certamente obrigar-me a desistir de o considerar como meu.
Mas espero que estes elementos lhe tenham sido úteis.
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Estimado José Maria,
Como não tenho meios de consultar a NPB e DDJ, peço-lhe o favor de confirmar se, D. Constança Xavier, D. Luís Xavier e D. Eugênia Francisca Xavier, irmãos de D. José Xavier Telles da Gama Castro Ataíde da Silveira e Sousa, se os mesmos também assinaram Castro Ataíde da Silveira e Sousa. Caso positivo, e se tiveram descendência, diferente da que consta aqui no Genea, peço a gentileza de informar.
Muitíssimo lhe agradeço pela atenção. Um abraço.
Samuel de Castro
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Caro Samuel de Castro
Sobre a descendência de D. Tomás Xavier Teles da Gama Castro Ataíde da Silveira e Sousa, a N.P.B. é muito vago, passo a transcrever:
"A representação desta ilustríssima Casa (depois da morte de D. José) caíu na descendência da irmã sucessora do 10º Marquês de Nisa, D. Constança Teles da Gama, que casou com António Soares Cardoso, oficial da Armada; c. g. de que é primogénito Manuel Teles da Gama Soares Cardoso, que nasceu em Lisboa a 3/10/1904. Casou, a 14/8/1925, com D. Rosa Viana, que nasceu em Loulé a 17/5/1902, filha de João Rafael Martins e de sua mulher, D. Isabel Maria Viana." N.P.B. Vol. 3 pag. 490.
Portanto a informação constante na BD do Genea deverá ter como fonte a D.D.J. e penso que será muito mais completa e credível em relação ao nome completo de D. Constância.
Um abraço
Zé Maria
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RE: Medeiros -Algarve, Alçentejo e Açores
Estimado José Maria,
Muitíssimo obrigado pelas informações. Agradeço e retribuo o abraço.
Samuel de Castro
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro José Maria Simões dos Santos
Tendo verificado os paroquiais de Castro, encontrei vários baptismos de Domingos, para a época por si referênciada, mas nenhum filho de Domingos Afonso Alão. Contudo tenho um registo que se encaixa perfeitamente, passo a trancrever: " Aos seis dias do mez de Fevereiro de 1671 baptizei a Domingos filho de Domingos Afonso e de Joanna Roiz. Forão padrinhos Marquos Vizeu e Maria Rapoza". (assina) Brittos
No mesmo livro e no títulos de casamentos encontrei o registo incompleto que julgo ser do casal anterior, que é do seguinte teor: "Em o mesmo dia (3 de Março de 1669) recebeo o Padre Francisco Gomes com lisensa minha a Domingos Afonso......(em branco)...........Testemunhas Baltazar Afonso e Manuel Botelho"
Ainda foi desta que detectei Alões em Castro Verde, no entanto tenho referenciado mais um deste apelido, trata-se de José Dias Alão, capitão das ordenanças de Campo Maior que a 25 de Março de 1801, ficou "escuso" para o serviço militar, conservando contudo as suas graduações e privilégios.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro Zé Maria
Muito obrigado pela sua atenção e info aqui deixada.As datas são plausíveis.
O Domingos Afonso pai de Manuel Roiz Alão, não tem Alão, no único registo que vi até hoje.Se tivesse descoberto um Domingos Afonso Alão estaria o mistério descoberto. Assim continuarei a saga.
Os meus cumprimentos
zé maria
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro Zé Maria
Não sei se conhece este Processo FSO.De qualquer modo aqui fica:
João Pacheco Nobre(Colos-1746) M. 84 D. 1486, lavrador, solt, morador na sua herdade de Castelo de Ladrões , fº de Antonio Pacheco Nobre, nat de Colos e sua 1ª mulher Isabel Gonçalves, nat da Sra. A Bela;np de Marcos Roiz e de sua 2ª mulher Maria da Luz Pacheca, mor no termo de Colos, ele nat de Colos fº de João Rodrigues Guerreiro e de Isabel Gonçalves, e a dita avó , nat de Monchique , fª de Mateus Alvares Pacheco e de Maria Nobre; nm de Manoel Soveral e Maria de Loures, nats e mor na Sra A bela/S.Tiago Cacém, ele fº de Matias Pinela e de sua 2ª mulher Maria Estaça Vilhena, mor . junto a N.Sra.do Vizo, freg dos Bairros(será a actual Azinheira de Barros?), termo de Grandola, e a dita Maria de Loures , fª de João Espada do Tanganhal, nats e mor na freg de N.Sra. a Bela.O avô paterno era meio irmão de João Roiz Guerreiro, que foi FSO, filhos do mesmo pai.Casa mais tarde(1757) com Teresa Francisca, de S.Domingos/S.Tiago Cacém
Cumprimentos
zé maria
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro Zé Maria
Penso que recebeu o meu mail de ontem. Porque tanto um como o outro servidor que uso, talvez por incompatibiulidade recusam ( nem sempre, claro ) enviar correio.
Mas o que me traz aqui é a curiosidade por este JOÃO ROIZ GUERREIRO, prov. nada terá a ver com o meu avô Domingos Rodrigues Guerreiro F.S.O. de Benafim-Alte, apenas os apelidos, mas aqui fica a observação.
Um abraço
Rafael
Rafael
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
O Domingos Rodrigues Guerreiro ( tenho-o num apontamento, à margem, como tendo usado o apelido-Santos-Domingos Rodrigues dos SANTOS.
Será outro, da mesma freg.ª e época ?
Rafael
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro Confrade Zé Maria,não querendo interromper o vosso raciocinio,despertou-me a curiosidade o apelido Pinela.Tenho um ramo Cansado que ainda não iniciei as pesquizas,mas,penso ter sido o Confrade que gentilmente me forneceu alguns dados:na segunda metade do Sec.xvii,moravam na antiga Vila de Panoias do Campo de Ourique uma Familia de apelido Cansado,eram lavradores abastados e tinham escravos,alguns membros desta Familia fizeram parte da Governação da Vila,destacando-se Mateus Coutinho Pinela que foi Juiz ordinário.Também o Confrade Manuel Rufino me facultou um assento:07-01-1717,Igreja de Santo Estevão,Vila de Serpa,eu o P.P. Annes Lobo ,Baptizei Bentto filho de Luis Cansado Pinela e de Bentta Frez,primeira do nome do segundo matrimónio de ambos os Pais,filha legitima e neta paterna de Manuel Pinela e de ?Afonso Cansada e pela parte materna de Ant. Mideiro e Maria Jorge,foi padrinho Brás Luis.Tudo isto a propósito do meu Bisavô Lucio António Cansado ter tido a sua Herdade na Freg. dos Bairros,Grandola.Será que é a mesma Familia Pinela que o Confrade refere?Cumprimentos.Helena Cabrita Mendes
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro José Maria dos Santos
Ainda não foi desta que detectei Alães em Castro Verde! Mas quem porfia mata caça, com tempo lá chegaremos.
Sobre os referênciados na sua anteriores mensagem, posso lhe dizer que todos os nomes me são familiares, no entanto ainda não avancei muito sobre este meu ramo dos Pacheco, neste momento ainda só vou na 6ª geração Francisco José Pacheco casado com Maria Barbara, nascido por volta 1790 e naturais da freguesia de Relíquias.
No meu ramo dos Camacho de Barbuda, tenho Francisco Camacho de Barbuda casado com Gregória Pinela naturais de S. Luís e aí viveram pelo menos até 1762, passando depois para a região de Panóias/Messejana. Estes Pinelas terão certamente ligações a Grândola, terra onde abundam indíviduos deste apelido. Matias Pinela, morador junto da Ermida de Nossa Senhora do Viso, será porventura ainda familiar do Comissário S.O. Jorge Pinela Barradas, também este de Grandola.( mais um processo que tenho de consultar).
É muito pertinente a abservação que faz sobre a freg. de Bairros, de facto trata-se da actual Azinheira de Barros, antigamente escrevia-se Bayrros e a freguesia era denominada de freguesia de Nossa Senhora da Azinheira de Bayrros. Portanto o nome desta terra será de origem religiosa associada ao apelido Bayrros, que vem dar razão a alguns genealogistas que defendem que este apelido é corruptela de Barros. É curioso que desde pequeno me interrogava sobre a origem deste topónimo, não achava geito nenhum referir-se a uma arvore plantada em campo de barros, quando ali os terrenos não eram propriamente considerados de barro!
Sobre o F.S.O. João Roiz Guerreiro, que o Rafael de Carvalho interroga se será ainda seu familiar, tenho-o apenas como morador em Colos na herdade da Figueira(?) e foi testemunha do F.S.O. Manuel Marques Rodeia estando as inquirições a cargo do Comissário Gaspar Guerreiro Cavaleiro, prior de Panoyas.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro Rafael
Cá recebi o seu e-mail e francamente abriu-me o apetite. Não sabia que na minha terra ainda havia produtos alentejanos de tão boa qualidade. Digo não sabia porque presentemente está tudo adulterado, antigamente sei que havia rouparias na freguesia que eram famosas pelos seus produtos, destaco entre elas as rouparias da Quinta Nova e a da Torre Vã.
Sobre este Domingos Roiz Guerreiro, ainda não consultei o seu respectivo processo, apenas o tenho encontrado como testemunha de F.S.O. e padrinho de baptismos, que não acrescenta nada quanto à sua naturalidade.
Ando aqui às voltas com os Guerreiros Afilhados de Aboim da Vila de Panoyas, portanto ainda ligados à sua família, saberá me dizer quem é Dona Barbara Guerreiro Victória Afilhado D`Aboim casada com Jacinto Jorge e moradora nas Bicadas (?) que foi madrinha de Maria, filha de Francisco Guerreiro Afilhado de Aboim.
Esta Maria casou em 1904 em Castro Verde com José Colaço Mestre, filho de José Mestre Varela e de Barbara Colaço.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caros Helena, Rafael e Zé Maria
Agradeço as vossas msgs e terem tido interesse em ler a minha.
Apenas enviei a msg porque me apareceu um Pinela sobre os quais o Zé Maria Ferreira demosntrou bastante interesse, porque familiares, já há algum tempo. O meu interesse sobre este Pº FSO do João Nobre Pacheco surgiu no contexto das minhas pesquisas sobre Famílias de Odemira.Sobre ele e familiares, nada mais vos sei dizer, de momento,apenas posso acrescentar que ainda hoje há Pachecos Nobre ligados a Sabóia e S.Teotónio(freg. de Odemira) que podem ter parentesco com este.
Sobre os Barros que o Zé MAria refere, conto para a semana, acrescentar qualquer coisa, que , de acordo com o que li, poderia justificar o surgimento do apelido Barradas na região de Grândola.
Cumprimentos e bom fds
zé maria simões dos santos
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro Zé Maria Simões dos Santos
No Vale de Santiago e em Santa Luzia há a famíla -JÚLIO-,e se não é confusão minha, além de serem VILHENAS, suponho que têm também o apelido -NOBRE. ( NOBRE JÚLIO ).
A propósito refiro que encontrei uma minha antepassada deste apelido, mas nat.( ? ) de uma freg. do concelho de Almodôvar , mas talvez com origem em Ameixial-Loulé.
Cumprimentos e bom fim de semana.
Rafael Carvalho
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro Rafael Carvalho
Muito obrigado pela sua mensagem.
Sobre a família Júlio posso dizer o seguinte:
Uma das minha tias paternas - Maria Magdalena de Morais Palmeiro Santos - que morreu em 10.9.2000 com 92 anos, foi casada com Máximo Rodrigues Júlio, oficial da Marinha,salvo erro Cap. Mar e Guerra, que morreu , no fim dos anos 40 ou início dos 50.Este meu tio era do Vale de Santiago, mas até hoje nada aprofundei sobre a sua família.
Sei apenas que nos anos 50 foi Presidente da Câmara de Odemira, o Sr.Carlos Júlio, que houve uma farmacêutica em Odemira(anos 60), sobrinha do anterior e que se chamava Maria Bárbara Júlio . Hoje em dia ainda tenho alguns contactos com um sobrinho dos meus referidos tios, filho de uma irmã do Tio Máximo, que foi advogado muitos anos na CIP, em Lisboa, e que actualmente está reformado, a viver no Vale.
Sobre os Vilhenas, encontrei no VAle ainda há relativamente pouco tempo, a Maria(Bia) Vilhena, irmã da ????(não me recordo) Vilhena , casada com o lavrador do Montenegro - Jacinto Brito Pais-, e que desde miúdo(anos 50) me habituei a ver e conviver em Vila Nova de Milfontes, onde passávamos as férias de Verão, desde o início do séc. XX.
Os meus cumprimentos
zé maria
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro Zé Maria
Como não sei se consultou o tópico: Júlio, como apelido, aqui o refiro, onde há referências a pessoas da sua família.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=21938lista
Tenho o gosto de conhecer pessoalmente e ter trocado impressões com uma Senhora que deve ser sua prima, de Santa Luzia, concelho de Ourique, mas res. em Lisboia. Tem obras publicadas ( tenho um livro autografado).
Foi professora universitária, tendo exercido tb. em Universidades italianas.
Os meus cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro Rafael
Infelizmente o tópico que refere não o consigo aceder, recebendo msg que «não existe ou foi eliminado».
Se me der alguma ajuda para aceder a essa info agradeço.
Os meus cumprimentos
zé maria
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro José Maria dos Santos
Desculpe intrometer-me, mas se pesquisar por Júlio, chega lá
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro Zé Maria
Tal como prometido, aqui vai sobre os Barradas de Grândola, tb. com um Pinela, quiçá seu familiar!
Do Pº FSO de Gaspar Leitão de Vasconcelos - M4 D127.
É nat. e morador em Grândola , e num documento ,que vem à cabeça do Pº, é abonado por bons costumes, riqueza , limpeza de sangue.... pelo Padre António Gonçalves do Sacramento(que foi inquiridor em Grândola e Santiago de Cacém), dizendo este que Gaspar ainda «não está recebido» com Maria Barradas, «por impedimento de sua doença». Estamos aqui em 20 Set 1684 e a Carta de FSO só vai ser passada em 24 MArço 1685.
Gaspar é fº de Veríssimo Leytam de MAcedo e de Isabel Pestana Naba, naturais e moradores na vila de Grândola. Neto paterno de Gaspar Leytam e de Maria Fragosa, nats. e moradores na mesma vila e neto materno de Pedro Gonçalves Nabo, nat e morador na Herdade da Corte Grande, termo da mesma vila e de Maria Pestana, nat e moradora na vila de Grândola.
É casado com Maria Barradas, fª de Luís Machado Soveral e de Maria Pinela, nats e moradores na herdade dos Chãos Salgados, da freg. de Santa Cruz de Santiago do Cacém.É neta paterna de Manuel Soveral, nat da Herdade da Barrada(será daqui que vem o nome Barradas para a filha?), freg.de Santa Cruz, termo de Santiago de Cacém e de Isabel Rodrigues da mesma freg. , e neta materna de Pedro Vaz Corvo e de Maria Cristovam , nats e moradores na Herdade dos Chãos Salgados, junto da vila de Santiago de Cacém.
As inquirições em Grândola,na Igreja de S.Pedro, decorrem a 11/12/14/16 Jan 1685, e tiveram como escrivão, o Padre Manuel Mestre Raposo, do hábito de S.Pedro, nat. e mor. em Messejana.
12ªtt Cristóvão Gonçalves, lavrador, homem nobre, nat da freg. S.Domingos, termo de Santiago, mor. na freg de Santa Cruz, de 80 anos.Diz que Maria Barradas nasceu na herdade dos Chãos Salgados, e quando morreram os pais aí ficou com uma «madrasta» dois ou três anos, após o que foi para casa de Veríssimo Leitão de Macedo, em Grândola e aí casou com o filho Gaspar.
Diz que os avós paternos- Manuel Soveral e Isabel Rodrigues- eram pessoas muito nobres, lavradores, ele nat de Santiago de Cacém e ela nat da Herdade de Santa Cruz, desta freg. de Santa Cruz.«E advertiu ele testemunha que assim a essa herdade como a todas as mais que estão desde Melides até ao começo da N. Sra do Loreto. todas chamam Barradas, porque todas são terras de barros»
Os meus cumprimentos
zé maria
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro Zé Maria
«E advertiu ele testemunha que assim a essa herdade como a todas as mais que estão desde Melides até ao começo da N. Sra do Loreto. todas chamam Barradas, porque todas são terras de barros»
Pode estar nesta frase a chave para os genealogistas descobrirem a origem do apelido Barradas. Herdades de barro quando naquela zona os terrenos são arenosos, logo faz sentido um topónimo para fazer essa diferenciação.
Há vários lugares de norte a sul de Portugal com o topónimo Barradas, que poderiam ter dado origem ao apelido.
No entanto sabe-se que Grândola é uma fonte do apelido Barradas e pode muito bem ter sido com origem nesse local denominado de Barradas. A partir de Grândola pode ter irradiado pelo Alentejo, recorde-se que segundo alguns autores este apelido teria a sua origem na Herdade das Barradas perto de Beja, donde teria passado um ramo à Andaluzia e outro que permaneceu em Portugal.
Qual destes lugares receberia primeiro a denominação de Barradas, no concelho de Grândola ou Monte das Barradas no concelho de Beja?
Para mim não faz sentido dar nome de Barradas uma herdade situada nos campos dos arredores de Beja, quando todas afinal são barradas, isto é, não haveria diferenciação em relação às outras, pelo que sou de opinião de aquele topónimo poderá ter tido origem no apelido Barradas levado por indivíduos vindos de outras bandas, porque não de Grândola?
Sobre a sua opinião que o apelido Barradas estaria ligado a Barros, tenho um registo de baptismo, o qual vem corroborar com essa mesma opinião. Vejamos:
"Aos vinte e quatro dias do mez de Outubro da era asima (1657) baptizei e puz os Santos Olleos a Mathias filho de Bráz de Bayrros Pereira e Dona Catarina. Forão padrinhos Estevam Barradas morador na Villa de Grandola e Anna Mayor de Britto moradora nesta Villa de Panoyas"
Não deixa de ser curioso aparecer neste registo familiares oriundos daquela região de Grândola a usarem o apelido Bayrros e Barradas.
Com os melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
CAro Zé Maria
A enciclipédia Luso Brasileira diz: « desconhece-se a origem da família Barradas, sabendo-se que já no reinado de D.Afonso V , vivia em Beja Lopo Barradas que nesta cidade possuía muitas fazendas as quais lhe haviam sido confiscadas por ele seguir o partido de Castela......».E diz mais: « parecem ser originários os BArrdas da província do Alentejo, pois aí se expandiu grandemente....».
Barradas é ainda lugar das freg. de: Gamil/Barcelos, Luz/Lagos , Reguengo/Portalegre e S.Francisco da Serra/S.Tiago de Cacém(cá está!).
Poderemos suspeitar, pelo menos, que a origem dos Barradas de S.Tiago e Grândola está ligada ao topónimo local. Já a testemunha- Cristovão Gonçalves - do Pº FSO, que nasce no início de 600 assim o diz, e possívelmente ele já ouviria isso mesmo dos pais.
Cumprimentos
zé maria
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Caro Pesquisador,
Por acaso li hoje o seu pedido. Sou faialense e sei que o faialense, Silveira de Macedo, na sua "História das 4 ilhas que formam o Distrito da Horta", - reimpressão Fac-similada da ed. de 1871,pela Reg.A.dos Açores - tem a lista dos emigrantes para o Alentejo sobretudo para Arraiolos, Évora e Portalegre, em 1787. Verifiquei e, 1999 que muitos destes nomes ainda existem por ali. Talvez já tenha consultado este volume dos 3 que fazem e obra. Não me lembro em que vol.encontrei a lista nos doc. anexos.
Bons resultados, Yolanda
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Cara Yolanda,
Estudo famílias da região de Arraiolos. Como certamente saberá há, muito perto da vila, uma povoação a que chamam Ilhas. Este topónimo deu origem ao mito que viria precisamente por ser este o lugar onde se fixaram os tais açorianos, que para ali teriam ido beneficiando da legislação do Marquês de Pombal.
Esta história não se confirma, porque as Ilhas já existiam pelo menos no séc. XVI. Quanto à presença de açorianos, são rarissimos os que surgem nos registos paroquiais, ainda que me recorde ver um ou outro faialense.
Teria forma de me facultar essa lista de pessoas que se fixaram em Arraiolos?
Parece-me um assunto interessante.
Cumprimentos,
Pedro AC.
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Escrevi ontem, não sei se recebeu a informação.
Tenho pena mas hoje só encontrei um registo das famílias de colonos emigrados do Faial, para o Alentejo, em 1787, por acção do Marquês de Pombal, e sei que recolhi este dado de - Silveira de Macedo, A.L. "História das quatro Ilhas que formam o distrito da Horta", Reeimpressão fac-similada da Ed. de 1871, Reg. Autónoma dos Açores, 1981- mas não consegui encontrar o registo mencionado (São 3 volumes). Tenho assim. apenas os nomes das famílias e a indicação que foram para Arraiolos, Evora e Portalegre.
Aqui vão os nomes: Cannelas,Carmujo,Carvalho,Corrês, Dutra,Faria,Fialho,Furtado, Garcia,Gonçalves,Machado, Mattos, Pereira, Pereira de Souza,Preirinha, Rosa, Seberina,Silveira,Silveira da Cunha, Souto de Medeiros, Souza,Taares,Teixeira, Terra, Thomas.
Cumprimentos Yolanda
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RE: Açorianos no Alentejo- séc.XVIII
Cara Yolanda,
Agradeço a prontidão da sua resposta. Realmente ontem não recebi nenhum aviso.
É curiosa a lista de apelidos que me envia. À primeira vista não são nomes comuns na região de Arraiolos. Canelas, Rosa, Pereira, Fialho, Garcia, Gonçalves e Silveira são apelidos comuns na região (como aliás na maior parte de Portugal) mas sempre existiram na zona, sem que eu lá conheça alguma família destes apelidos oriunda dos Açores. Se realmente passaram a Arraiolos a sua descendência caiu no anonimato.
Por outro lado em Évora, nas freguesias urbanas, lembro-me de encontrar nos livros do séc. XIX vários açorianos, como Vargas, Dutras, Goulart, Medeiros, etc. Tenho tenho muitas dúvidas que se tratavam de lavradores, ou até trabalhadores rurais, porque aparentam ser pessoas de algum estatuto, mais ligadas a negócios e à função pública.
Por outro lado, em Montemor-o-Novo se fixaram também Açorianos, sobretudo faialenses, neste periodo. Nesta localidade tenho conhecimento de uma família Oliveira do Faial e, salvo erro, os (Brito) Malta, família hoje bem conhecida, também vieram dos Açores.
Cumprimentos,
Pedro
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