Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
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Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
Caros interessados
De um livrinho simpático comprado há alguns anos numa incursão madrileña retirei a seguinte lista:
Condado de Portugal (dep. de Léon, ss. IX-X-XI)
Vimara Peres - mediados del siglo IX
Condes Desconocidos - siglo X
Mumadona - ?
Gonçalo Mendes - ?
Nuno Mendes - siglo XI
Enrique de Borgoña - 1094-1114
Alfonso Henriques - 1114-1128
Reino de Portugal
Alfonso I Henriques - 1128-1185
etc...
A propósito de uma conversa sobre nomes lusitanos vs. nomes visigóticos (como em viriato vs. ordonho) sugeri Vimara como nome lusitano, no que fui contestado pelo meu interlocutor, pois, como alegou, Vimara Peres, conquistador do Porto aos Mouros, era um visigodo envolvido na reconquista do segundo milénio. Da discussão onomástica passamos então para o tema do condade portucalense... existia antes ou foi criado especificamente para D. Henrique? E quem são os seus antecessores? Há listas mais completas? Desde já publicamente confesso a minha quase total ignorância sobre estas épocas. Culpa da 4.ª classe. "Mumadona" faz tocar meia duzia de sininhos mas não sei quais. Este Condado de Portugal tinha alguma coisa a ver com as familias condais, Sousa, Baião, Maia e Bragança?
cptos
Rodrigo
Nota: Julio López-Davalillo Larrea - Atlas Histórico de España e Portugal desde el Paleolitico hasta el siglo XX. Madrid: Editorial Sintesis, 1999.
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Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
O Condado Portucalense era inicialmente um feudo do rei Afonso VI, dos reinos de Leão, Castela e Galiza, que foi oferecido a Henrique de Borgonha, um francês que veio em auxilio do rei nas reconquista de terras aos Mouros. Para além do Condado o rei ofereceu também a mão de sua filha Teresa de Leão.
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RE: Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
Caro Rodrigo Ortigão
Tema bem interessante de que pouco sei. Mumadona será a tal Condessa Mumadona Dias creio que senhora da Aveiro?
Cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
Caro Sr. Rodrigo,
Possui o Livro "História de Portucália" de M. Dias Duarte? Penso que tem lá qq referenia a Mumadona. Se quiser posso-lhe ver isso.
Cumprimentos,
Cláudia
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Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
Jamais devemos esquecer pessoas como Vimara Peres e Mumadona Dias, dois nobres que - entre 850 e 990 - estiveram nos primórdios do Condado Portucalense, desse reino que se ia formando entre Braga e Vimaranis (Guimarães), para depois descer até Coimbra e a sul do Mondego. é um nobre ou uma nobre Mumadona Dias?
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RE: Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
Uma nobre. Mumadona cc Hermenegildo Gonçalves. Consta que seria tia de Leão Ramiro II, salvo erro.
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RE: Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=8431
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Los Condes
Caros confrades,
[e em especial, cara confreira Benedita ;-) até parece impossível V.Exª não saber quem era a Mumadona!!!]
O livro de Mattoso, “A Nobreza Medieval Portuguesa, a família e o poder”, o nº 19 da Colecção Imprensa Universitária da Editorial Estampa, é uma obra absolutamente isdispensável para quem queira iniciar-se nesse período tão fascinante como pouco divulgado da nossa História.
Aconselho também a ler na “História de Portugal”, sob a Direcção de José Mattoso, no primeiro volume, “Antes de Portugal”, o capítulo “Portugal no Reino Asturiano-Leonês”, na secção “Poderes”, em especial até (inclusivé) o tópico “Comitatos, mandationes e conmissa”. Há pelo menos duas edições desta obra que não têm a mesma paginação, mas na Edição do Círculo de Leitores, vai da p. 465 à 470.
Em resumo:
- a Vímara Peres, seguir-se-ão (nas mesmas famílias, mas não necessariamente de pais para filhos),
- Lucídio Vimaranes (filho),
- Alvito Lucides (neto);
- a seguir com Mendo (ou Hermenegildo) Gonçalves (926-950) casado com uma neta (há controvérsia sobre isto) de Lucídio, e que é a Srª Condessa Mumadona Dias (926-968?)
- Gonçalo Mendes, seu filho (950-997?),
- e seu neto Mendo Gonçalves (2º) (999-1008);
- a seguir novamente na descendência directa de Vímara Peres com Alvito Nunes (1008-1015/16) em co-governação com a Condessa Tutadomna, viúva de Mendo Gonçalves (2º);
- o filho Nuno Alvites (1017-1028) casa-se com uma filha de Mendo Gonçalves (2º), a Condessa Ilduara Mendes;
- Mendo Nunes (1028-1050)
- e Nuno Mendes (1059-1071) o último Conde de Portucale que, com a mania de que era Conde, "levantou cabelo" a mais e foi desbaratado por Fernando Magno.
Consta que Mumadona não gostava que lhe chamassem ‘Condensa’, que a punham tensa.
Cumprimentos.
VF
P.S.: a última frase não tem valor histórico comprovado. As outras têm.
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RE: Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
Rodrigo,
Quatro coroas peninsulares coincidiram na cabeça de D. Afonso VI, que por tal facto assumiu o título de Imperador das Hespanhas em 1077. O Condado de Portugal ou Portucalense vinha-lhe de sua avó materna D. Elvira Mendes. Entre outras obras, "A Herança Genética de D. Afonso Henriques" de Luís de Mello Vaz de São Payo, mostra isto e muito mais. Provavelmente esta informação consta aqui da BD - não fui verificar.
Significa isto que, em resposta à tua pergunta, o Condado Portucalense não foi "inventado" especialmente para D. Henrique. Não é só a 4ª classe do teu tempo que enfermava desse mal: a minha, embora de 1964, nunca me ensinou estes simples factos!:-)
Um abraço
Alexandre
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RE: Los Condes
Caro confrade Víctor Ferreira
Humildemente confesso que só conhecia a tal condensa da leitura de um painel, em Aveiro, em que é referida, e, agora, do Google! E apesar de que quem confessa não sofre castigo, vou pegar no Mattoso enquanto "derreto"com este calor "de ananazes".
Cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Los Condes
Caro Vitor
Obrigadíssimo pela exposição, muito esclarecedora!!! Tenho essa história de Portugal, mas nunca reparei nesses capítulos (na faculdade ficamo-nos pelos menires...).
Rodrigo
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RE: Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
Caro Alexandre
Obrigado pela resposta!
Confesso que nunca li a herança genética, embora a tenha aconselhado a muita gente. Interessante este véu sobre a "pre-historia" de portugal, porque se divulga tão pouco?
Em Espanha, nos jardins em frente ao palácio do oriente, há uma magnífica galeria de estatuas heróicas representando os antigos reis de Leão. Não sei de quando datam (um romantismo do século XIX possivelmente), mas é mais uma mostra do cuidado dos espanhóis com as raizes mais profundas da sua nacionalidade.
abraços,
Rodrigo
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RE: Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
"Mumadona Dias (séc. X)
É após a morte do rei Ramiro lI, em 951, que nos surge o nome de uma das mulheres mais importantes da região portuca1ense. Referimo-nos 2 condessa Mumadona Dias, filha de Onega Lucides (e de Diogo Femandes'.. sobrinha talvez de Afonso III de Leão. Casada com Hermenegildo (ou Mendo) Gonçalves, mãe de Gonçalo Mendes, quando enviuvou, chamou a si a govenação de Guimarães e respectivos domínios que se estendiam desde a Galiza até Coimbra e desde o mar até ao Tâmega .
A partir de Guimarães, apoia então Ordonho IV, o Mau, contra Sancho I, o Gordo, que conta com o apoio dos Galegos.
Mumadona Dias foi uma das mulheres mais ricas do seu tempo, a ela ficando a dever-se a construção do castelo de Guimarães e do mosteiro de São Mamede, sede administrativa de todas as suas propriedades. Quando Bermudo Leão morre, em 999, este rei deixa a educação de seu filho Afonso IV, ao cuidado do conde Mendo Gonçalves, neto da Condeça Mumadona Dias.
Foi ela a iniciadora da dinastia dos Mendes que governou o Condado Portucalense desde 950 até 1071." em História de Portucália de Manuel Dias Duarte.
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RE: Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
Caro Primo,
Tens toda a razão em indagares por que se divulgam tão pouco as origens de Portugal. Pela forma como elas nos eram ensinadas, criava-se a ideia de que tinhamos surgido do mero capricho de Afonso VI e do subsequente voluntarismo de seu neto Afonso Henriques.
É este, por sinal, um assunto pelo qual há muito me interesso, e das minhas leituras de autores como Damião Peres e de longas conversas com entendidos na matéria, que não desmerecem por eu aqui os não identificar (!;-), cimentei algumas ideias que passo a expôr:
1º Houve preferência dos soberanos até tarde na Península Ibérica pelo nome de Conde, em relação ao de Rei, não havendo diferenças de poderes de soberania entre reinos e condados. Ou seja, os condes de Portugal, de Aragão e de Castela não eram considerados interlocutores menores no quadro dos feudos hispânicos, nem superiores quando finalmente se começam a denominar reis, seguindo nova moda. O título de conde de maneira nenhuma implicava relação de suserania com o reino de Leão ou com o reino da Galiza. A secular soberania e suserania do Condado Portucalense terá assim variado, conforme a de qualquer outro grande feudo peninsular, ao sabor de vitórias e derrotas. Decerto que ela se deveu ao seu papel de marca (fronteira) galega, na frente da batalha com os mouros, ao sul do reino da Galiza. Quanto a estes galegos na retaguarda, não precisavam de uma unidade fixa, e podiam os seus senhores continuar a guerrear entre si feudalmente, com disponibilidade até para intervir na corte de Leão. É a derrota do Conde Nuno Mendes que origina a regência que a História refere e o casamento de sua filha herdeira com Afonso V de Leão, por onde será herdado o condado pelo neto destes, Afonso VI de Leão e Castela. Este transmite então os seus direitos portucalenses a sua filha Tareja, e os da Galiza a sua filha Urraca, entidades já anteriormente divididas, a Galiza e Portugal, no quadro feudal.
2º Desde Damião Peres ("Como nasceu Portugal", Barcelos, 1938) que se sabe documentalmente que o Condado foi concedido não a D. Henrique, mas a D. Tareja de Portugal, ou D. Teresa de Leão (e não D. Teresa de Castela!) sendo ele apenas lugar-tenente do Condado dada a pouca idade da sua mulher. Como naquela altura não se usavam apelidos, não é correcto designá-la senão como ela própria se intitulou oficialmente, i.e., Rainha D. Teresa, ou Rainha D. Teresa condessa de Portugal.
3º Havendo vários feudos reunidos por herança numa única testa coroada, era tradição feudal até tarde dividi-los na geração seguinte. As monarquias nascidas do esforço inicial de Pelágio, dentro do direito visigótico, não fogem à regra. Daí a atribuição do reino da Galiza a D. Urraca em vida do pai, e do Condado a D. Teresa.
4º Por influência bizantina no levante espanhol, a ideia de Império, cara aos bispos de Roma e aos imperadores de Constantinopla como única forma entrevista de unificar as forças cristãs na luta contra o infiel, parece ser aceite por Afonso VI de Leão, Castela e Galiza (e não de Castela!), herdeiro das referidas quatro coroas, como já mencionei no meu "post" anterior, e é apenas contra essa nova e recente ideia que lutará seu neto Afonso Henriques. Embora o outro neto, Afonso Raimundes, procurasse ainda manter sob a sua suserania "imperial" os restantes reinos e condados saidos da herança do avô comum, não o conseguiu, extinguindo-se à sua morte esse conceito, pois logo os seus reinos de Leão, Castela e Galiza são divididos pelos seus vários filhos, segundo o antigo costume. A pretensão imperial leonesa é proto-história da futura pretensão castelhana de anexar, controlar e dominar os restantes feudos (depois Estados) ou nações peninsulares, até aos nossos dias.
5º É, portanto, tese bem fundamentada que o condado Portucalense é uma força autónoma que, depois da derrota do conde Nuno Mendes, por razões conjunturais andou unido dinasticamente a outras coroas, de onde duas gerações mais tarde volta a desligar-se.
E, basicamente, é isto. Espero não ter sido excessivamente extenso!
Um abraço
Alexandre
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RE: Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
Caros confrades,
Coimbra também foi sede de condado. Após a primeira reconquista, quer Portucale (Porto) quer Colimbria (Coimbra) se tornaram sedes condais, presidindo a territórios que tinham por base as respectivas dioceses, embora no caso do condado de Coimbra, se lhe tivessem juntado as dioceses de Viseu e Lamego.
Os condes de Colímbria foram:
878-? Hermenegildo Mendes
?-911 Hermenegildo Guterres
911-924 Arias Mendes (filho de Hermenegildo Guterres)
928-981 - Gonçalo Moniz (neto de Arias Mendes)
Com a queda de Coimbra em 987, termina o Condado de Coimbra, abrindo-se a oportunidade para o progressivo alargamento do Condado de Portucale.
Cumprimentos,
Coelho
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Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
Pairos da aguia
E, desapossada do poder sua mãe, e expulsa do condado com aquelles que representavam, não só discordia entre os portugueses, mas ambições de estrangeiros no governo do país, Affonso Henriques se houvesse limitado ao modesto papel de chefe de uma provincia de grande estado peninsular, que Affonso VII se propunha elevar a um império
"História do exército portuguez de Christovam Ayres
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RE: Los Condes
Cara Benedita,
quando fôr a Guimarães procure uma estátua da ditosa "condensa" próxima ao Castelo, e vai ver como a coitadita passa bem mais calor do que nós, numa rotunda na qual e muito bem a nossa Junta Autónoma das Estradas (R.I.P.) não permite colocação de àrvores face à lei das prioridades prevista no código da estrada e seu impossível cumprimento devido à invisibilidade... Nas rotundas como na História: quando não vemos quem anda por lá nem por onde seguem perdemo-nos...
Cumprimentos
Manel S.P.
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RE: Los Condes
Caro confrade Manuel S.P.
Mais uma coisa a visitar em Guimarães! Tenho que organizar uma excursão familiar a tão bonita cidade e levar os meus filhos a conhecer as origens paternas!
Será talvez uma maneira de os interessar pela história da família a que pertencem, eles que me consideram uma original que se interessa por papeis velhos!
Qunto á Condessa está mencionada em Aveiro de forma "mais fresca", isto é, na rotunda que vai para as praias.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Los Condes
Cara Benedita,
por momentos assustei-me pela forma mais "fresca", mas ficou tudo esclarecido. Vá sim Senhora que Guimarães bem merece uma visita, tal como Paris uma Missa, como dizia o outro...
Cumprimentos
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RE: Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
?
Quem foi "desapossada" e expulsa do condado?
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RE: Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
Caro primo
Obrigado pela exposição. Muito interessante e muito sugestiva!
abraços
Rodrigo
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RE: Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
Saudações
No terreiro fronteiro ao Castelo de Guimarães , está a Capela de São Miguel , que
está repleta de pedras tumulares , onde repousam os restos mortais dos fidalgos e cavaleiros co-fundadores do Condado Portucalense. e onde se encontra a pia baptismal de D.Afonso Henriques.
No chão ainda são visiveis , as insignias ou brasões heraldicos . No entanto em algumas " pedras " a voragem do tempo , quase os apagou . e não existindo qualquer referência , " para turista vêr "
Não seriam essas personagens , os ancestrais da Nacionalidade Portuguesa ?
Renovadas saudações
Anataniel
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RE: Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
É assim que o historiador Christovam Ayres se refere á mãe de D.Afonso Henriques. Tenho este livro comigo e já o considero uma pequena antiguidade. Chama-se História do Exército portuguez.
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RE: Condado de Portugal (sec. IX-X-XI)
Desde a condessa Mumadona até á proclamação sa independência ainda iram decorrer duzentos e trinta e nove anos. É muito tempo ainda
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