Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
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Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Caros Amigos
Acabou de ser editada pela Câmara Municipal de Porto de Mós, da autoria de António Borges Cunha, uma biografia intitulada «O BARÃO DE PORTO DE MÓS» (Câmara Municipal de Porto de Mós, 2005, 152 pp).
Ora sucede que este titular é:
«VENÂNCIO PINTO DO REGO CEIA TRIGUEIROS (1801-1867), 1.º Barão de Porto de Mós por Decreto de 12-VIII-1845, deputado nas legislaturas de 1838-40 e 1840-42, Par do Reino por carta de 3-V-1842, e fidalgo-cavaleiro da Casa Real a 10-II-1845.
Foi senhor dos morgados da Canoeira e da Ribeira da Azóia, junto a Leiria, assim como do morgado do Esporão, junto a Reguengos de Monsaraz.
Nasceu a 28-VII-1801 na freguesia de Santa Maria, e foi baptizado a 9-X-1801 na Colegiada de São Pedro de Porto de Mós pelo padre António Mendes Raposo, tendo por padrinhos o desembargador Venâncio Marcelino Deslandes e D. Apolinária da Graça Joaquina de Oliveira, a qual residia em Almada.
Morreu quando contava sessenta e seis anos de idade, barbaramente assassinado às dez horas do dia 24-IX-1867 na Ladeira da Infesta, perto da Nazaré, praia de onde regressava após aí ter estado a banhos, quando se dirigia para a sua residência na Quinta da Cortiça, na freguesia da Azóia, concelho de Leiria. Quatro sicários mascarados assaltaram a sua carruagem disparando três tiros com os quais lhe desfizeram parte do crânio. Os assaltante «trabalharam a soldo de políticos, tendo sido alguns condenados a penas de degredo em África», como refere a imprensa da época.
Foi sepultado a 27-IX-1867 num jazigo armoriado no cemitério público da freguesia de Santa Maria das Areias da Pederneira, no concelho da Nazaré, num mausoléu armoriado com um escudo de armas esquartelado: o 1.º e 3.º de TRIGUEIROS, o 2.º e 3.º de PINTO.»
A biografia desta, até agora, enigmática personagem é desvendada pelo Prof.António Borges Cunha, que ilustrou profusamente este livro com documentação vária que foi encontrando ao longo da sua investigação.
(...)
Atentamente
João Trigueiros
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Caeiro da Guerra Pessanha, de Monsaraz
Caro João Trigueiros
Julgo que a famosa herdade do Esporão pertencia a sua mulher
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=131952
Será que o referido livro refere alguma coisa sobre a dita ?
os melhores cumprimentos
Óscar Caeiro Pinto
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RE: Caeiro da Guerra Pessanha, de Monsaraz
Caro Óscar Caeiro Pinto
Passo a transcrever «A Herdade do Esporão, na sua vastidão territorial de 1881, é a maior e também a mais antiga "defesa" do termo de Monsaraz.»
Maia adiante: «É esta herdade que em 1853 passa da posse de D. José de Lencastre e Távora, autorizado por lei, trocando a defesa de Monsaraz ao Barão de Porto de Més por uma inscrição na Junta de Crédito Público de 3%, o equivalente ao capital de 17 contos e cem mil réis.»
E ainda: «Com esta aquisição o Barão de Porto de Mós torna-se detentor de uma das maiores fortunas do país.» (António Borges Cunha, "O Barão de Porto de Mós", p. 114.
Atentamente
João Trigueiros
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Por acaso esse livro refere alguma coisa sobre o seu túmulo na Pederneira (quem o mandou fazer e quem o desenhou)?
Grato,
Francisco Queiroz
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Caro Francisco Queiroz
O túmulo do Barão na Pederneira, foi mandado construir pelo seu herdeiro, testamenteiro e correligionário Tavares Proença.
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Caro João trigueiros,
Caso me permita fazer uma ligeira correcção, eu direi que o Barão de Porto Mós foi sepuldado num túmulo no cemitério da antiga Freguesia de Nossa Senhora das Areiras, hoje Freguesia da Nazaré, do antigo Concelho da Pederneira, hoje Concelho da Nazaré. É um dos poucos túmulos antigos que restam naquele cemitério e não sei se por muito tempo.
Caso algum dos intervenientes pretenda uma fotografia do referido e interessante túmulo, tentarei tirá-la numa próxima oportunidade.
Com os meus melhores cumprimentos,
André Varela Remígio
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Enviarei foto sob pedido para Joao Trigueiros » jotri50 @ hotmail. com
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Tenho esse túmulo amplamente fotografado e tenho também uma teoria sobre o desenho do mesmo, pelo que saber quem foi o encomendador é um dado muito útil. Grato.
Francisco Queiroz
Nota: esse túmulo é o mais interessante do cemitério e de modo algum deve ser permitida a demolição.
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Sobre o Barão de Porto de Mós encontrei nums apontamentos familiares a sua ascendência e parentescos. Tinha dois irmãos: a Gabriela e o João Diabo !
I. ....1 (nome desconhecido) casou .... (nome desconhecido).
A. ...2 (nome desconhecido) casou ... (nome desconhecido).
1. Honorato da Cunha Pinto do Rego Ceia3 Trigueiros casou Jacinta Rosa da Conceição.
a) Gabriela4
b) Venâncio Pinto do Rego Ceia4 Trigueiros , Barão de Porto Mós nasceu on 28 Jul 1801. Faleceu on 24 Sep 1867 at Nazaré com 66.
c) João "Diabo"4
2. Manuel3 Ceia casou Maria Lúcia de Sá.
a) Maria Vitória4
b) Inés Vitória4
3. ...3
4. ...3
5. ...3
B. ...2 casou Dr Manuel de Matos.
1. Joana Tomásia de3 Ceia Fortes casou Dr. Luís Soares Barbosa, filho de Manuel Freire de S. Lázaro and Violante Rosa. Nasceu na Pedreneira, Leiria.
a) Joaquina Eufrásia4 Soares Barbosa casou Dr Aureliano Pereira Frazão de Aguiar.
(1) Dr António de Aguiar Pereira5 Frazão Soares
b) Maria Violante4 Soares Barbosa de Ceia casou José Faria Gomes de Oliveira, filho de António Gomes de Faria. Faleceu on 26 Aug 1849 at Sé, Leiria, Leiria.
c) Violante Rosa de4 Ceia Fortes nasceu at Ansião, Leiria. She casou André Júlio Ferreira Simões, filho de Dr Joaquim Roberto Simões and Maria Vitória (nome desconhecido), on 23 Jan 1825 at Leiria, Leiria. She faleceu on 19 Nov 1843 at Sé, Leiria, Leiria.
(1) Joaquim Soares Ceia5 Simões nasceu on 22 Jul 1826 at Leiria.
(2) Isabel5 Simões nasceu on 6 Aug 1829 at Arrabal da Ponte, Leiria.
(3) Luis5 Simões nasceu on 15 Jul 1831 at Arrabal da Ponte, Leiria.
d) Ana Barbara4 Soares Barbosa nasceu in 1788 at Leiria. She casou Ten Cor William Charters, filho de Robert Charters and Barbara Middlemist, on 4 Jul 1815 at Sé Catedral, Leiria, Leiria. She faleceu on 22 Aug 1868 at Leiria.
(1) Dr Roberto5 Charters casou Maria Emilia de Faria, daughter of António Gomes de Faria and Teodora Joaquina de Oliveira Vale, on 30 Apr 1850 at Leiria, Leiria. He faleceu on 15 Mar 1873 at age 54.
(2) Maria Isabel5 Charters nasceu on 12 Jul 1821 at Sé, Leiria, Leiria. She casou José Maria Henriques d'Azevedo , 1º Visconde de S. Sebastião (1.1.4.1), filho de Luís Henriques d'Azevedo (1.1.4) and Maria Vitória Benedita Vieira, on 30 Oct 1843 at Santo Agostinho, Leiria. She faleceu on 11 Oct 1898 at Leiria at age 77.
(a) Maria Júlia Charters6 Henriques d'Azevedo (1.1.4.1.1) nasceu on 12 Aug 1844 at Cortes, Leiria. She casou José de Almeida Cardoso, filho de João José de Almeida and Rosa Violante (nome desconhecido), on 28 Nov 1874 at Leiria. She faleceu on 6 Jan 1924 at Paranhos, Porto, Porto, at age 79.
(b) Henriqueta Charters6 Henriques d'Azevedo (1.1.4.1.2) nasceu on 4 Apr 1846. She casou Dr Francisco Augusto Teixeira Barbosa, filho de Joaquim António Teixeira and Delfina Emília Barbosa, on 12 Aug 1874 at Leiria. She faleceu on 27 Dec 1877 at age 31.
(c) Vitoria Charters6 Henriques d'Azevedo (1.1.4.1.3) nasceu on 5 Jul 1847 at Cortes, Leiria. She faleceu antes de 1848 at Cortes, Leiria.
(d) Dr. Luís Charters6 Henriques d'Azevedo , 2º Visconde de S. Sebastião (1.1.4.1.4) nasceu on 13 Jul 1849 at Cortes, Leiria. He casou Ana Isabel de Sousa da Silveira e Couto Leitão, daughter of Dr João da Silveira e Couto Leitão and Maria Benedita Teles Correia de Almeida e Sousa, in 1891. He faleceu on 27 Jul 1929 at Leiria at age 80.
(e) Amélia Benedita Charters6 Henriques d'Azevedo (1.1.4.1.5) nasceu on 5 Nov 1850 at Cortes, Leiria. She casou Venâncio Charters Crespo, filho de José Maria Crespo and Bárbara Rita Charters, on 25 Nov 1868 at Cortes, Leiria. She faleceu on 24 Dec 1937 at Lapa, Lisboa, Lisboa, at age 87.
(f) Ana Barbara Charters6 Henriques d'Azevedo (1.1.4.1.6) nasceu on 16 May 1852 at Cortes, Leiria. She casou Dr Adriano Xavier Lopes Vieira, filho de Dr José Lopes Vieira and Maria José Xavier Rodrigues Cordeiro, on 20 Apr 1876 at Leiria. She faleceu on 8 Jun 1934 at Leiria at age 82.
(g) Gen. Guilherme Charters6 Henriques d'Azevedo (1.1.4.1.7) nasceu on 21 Jul 1854 at Cortes, Leiria. He faleceu on 8 Aug 1928 at Lisboa, Lisboa, at age 74.
(h) Eng José Maria Charters6 Henriques d'Azevedo (1.1.4.4.8) nasceu on 9 Dec 1855 at Cortes, Leiria. He casou Maria Emilia Botelho Torreira de Sousa, daughter of Joaquim Torreira de Sousa and Maria Emília Botelho, on 26 Apr 1897 at Leiria, Leiria. He faleceu on 24 Jan 1942 at Leiria at age 86.
(i) Maria Isabel Charters6 Henriques d'Azevedo (1.1.4.1.9) nasceu on 28 Jun 1858 at Cortes, Leiria. She faleceu on 8 Dec 1909 at Lisboa, Lisboa, at age 51.
(j) Eng Roberto Charters6 Henriques d'Azevedo (1.1.4.1.10) nasceu on 23 Nov 1859 at Cortes, Leiria. He casou Virgínia da Costa Guerra, daughter of Dr Antonio Carlos da Costa Guerra , 1º Visconde da Barreira and Carolina Amelia da Silva Marques, on 14 Sep 1889 at Leiria. He faleceu on 24 Dec 1942 at age 83.
(3) Joana Tomásia5 Charters nasceu on 27 Jul 1823 at Leiria. She faleceu on 28 Mar 1830 at Leiria at age 6.
(4) Bárbara Rita5 Charters nasceu on 5 Jan 1827 at Gândara, Arrabalde da Ponte, Leiria. She casou José Maria Crespo, filho de José Francisco Crespo and Maria Joaquina (nome desconhecido), on 28 Jul 1843 at Leiria. She faleceu on 27 Feb 1883 at age 56.
(a) José6 Charters Crespo nasceu on 15 Jul 1844 at Sé, Leiria, Leiria. José Charters Crespo lived at Batalha.
(b) Venâncio6 Charters Crespo nasceu on 25 Jun 1848 at Batalha, Batalha. He casou Amélia Benedita Charters Henriques d'Azevedo (1.1.4.1.5), daughter of José Maria Henriques d'Azevedo , 1º Visconde de S. Sebastião (1.1.4.1) and Maria Isabel Charters, on 25 Nov 1868 at Cortes, Leiria. He faleceu on 18 Jun 1889 at Leiria at age 40.
(c) Júlia6 Charters Crespo casou Joaquim Taibner de Morais, filho de Comendador Francisco Taibner de Morais. She nasceu in 1851. She faleceu on 14 Oct 1934.
(d) Joana6 Charters Crespo , 1ª Baronesa de Vale da Mata nasceu on 19 Sep 1856 at Batalha, Batalha. She faleceu on 26 Oct 1929 at Parede, Estoril, Cascais, at age 73.
(5) Jerónimo5 Charters nasceu on 6 Jan 1830 at Leiria. He faleceu on 15 Nov 1830 at Leiria.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Vou colocar agora a arvore do Barão de uma outra forma. Vamos ver se o tratamento que o Genea dá ao texto, o permite:
....
+....
└── ...
+...
├── Honorato da Cunha Pinto do Rego Ceia Trigueiros
│ +Jacinta Rosa da Conceição
│ ├── Gabriela
│ ├── Venâncio Pinto do Rego Ceia Trigueiros , Barão de Porto Mós, n. 28 Jul 1801, f 24 Sep 1867 Nazaré, Leiria
│ └── João "Diabo"
├── Manuel Ceia
│ +Maria Lúcia de Sá
│ ├── Maria Vitória
│ └── Inés Vitória
├── ...
├── ...
└── ...
+esposa desconhecida
└── ...
+Dr Manuel de Matos, n. 2 Sep 1732 Pedreneira, Alcobaça, Leiria
└── Joana Tomásia de Ceia Fortes, n. Pedreneira, Leiria, Leiria
+Dr. Luís Soares Barbosa, n. 16 Jul 1742 Ansião, Ansião, Leiria, f 20 Aug 1823 Leiria, Leiria
├── Joaquina Eufrásia Soares Barbosa
│ +Dr Aureliano Pereira Frazão de Aguiar
│ └── Dr António de Aguiar Pereira Frazão Soares
├── Maria Violante Soares Barbosa de Ceia, f 26 Aug 1849 Sé, Leiria, Leiria, Leiria
│ +José Faria Gomes de Oliveira, f 19 Apr 1850 Leiria, Leiria, Leiria
├── Violante Rosa de Ceia Fortes, n. Ansião, Leiria, Leiria, f 19 Nov 1843 Sé, Leiria, Leiria, Leiria
│ +André Júlio Ferreira Simões, c. 23 Jan 1825 Leiria, Leiria, Leiria
│ ├── Joaquim Soares Ceia Simões, n. 22 Jul 1826 Leiria, Leiria
│ ├── Isabel Simões, n. 6 Aug 1829 Arrabal da Ponte, Leiria, Leiria
│ └── Luis Simões, n. 15 Jul 1831 Arrabal da Ponte, Leiria, Leiria
└── Ana Barbara Soares Barbosa, n. 1788 Leiria, Leiria, f 22 Aug 1868 Leiria, Leiria
+Ten Cor William Charters, n. 1783 Berwick-on-Tweed, NBL, England, c. 4 Jul 1815 Sé Catedral, Leiria, Leiria, Leiria, f 25 Nov 1839 Leiria, Leiria
├── Dr Roberto Charters, bap. 20 Oct 1818 N S das Mercês, Braga, Braga, f 15 Mar 1873
│ +Maria Emilia de Faria, n. cerca 1780, c. 30 Apr 1850 Leiria, Leiria, Leiria, f 26 Oct 1860 Sé, Leiria, Leiria, Leiria
├── Maria Isabel Charters, n. 12 Jul 1821 Sé, Leiria, Leiria, Leiria, f 11 Oct 1898 Leiria, Leiria
│ +José Maria Henriques d'Azevedo , 1º Visconde de S. Sebastião, n. 5 May 1816 Cortes, Leiria, Leiria, c. 30 Oct 1843 Santo Agostinho, Leiria, Leiria, f 22 Jun 1891 Leiria, Leiria
│ ├── Maria Júlia Charters Henriques d'Azevedo, n. 12 Aug 1844 Cortes, Leiria, Leiria, f 6 Jan 1924 Paranhos, Porto, Porto, Porto
│ ├── Henriqueta Charters Henriques d'Azevedo, n. 4 Apr 1846, f 27 Dec 1877
│ ├── Vitoria Charters Henriques d'Azevedo, n. 5 Jul 1847 Cortes, Leiria, Leiria, f antes de 1848 Cortes, Leiria, Leiria
│ ├── Dr. Luís Charters Henriques d'Azevedo , 2º Visconde de S. Sebastião, n. 13 Jul 1849 Cortes, Leiria, Leiria, f 27 Jul 1929 Leiria, Leiria
│ ├── Amélia Benedita Charters Henriques d'Azevedo, n. 5 Nov 1850 Cortes, Leiria, Leiria, f 24 Dec 1937 Lapa, Lisboa, Lisboa, Lisboa
│ ├── Ana Barbara Charters Henriques d'Azevedo, n. 16 May 1852 Cortes, Leiria, Leiria, f 8 Jun 1934 Leiria, Leiria
│ ├── Gen. Guilherme Charters Henriques d'Azevedo, n. 21 Jul 1854 Cortes, Leiria, Leiria, f 8 Aug 1928 Lisboa, Lisboa, Lisboa
│ ├── Eng José Maria Charters Henriques d'Azevedo, n. 9 Dec 1855 Cortes, Leiria, Leiria, f 24 Jan 1942 Leiria, Leiria
│ ├── Maria Isabel Charters Henriques d'Azevedo, n. 28 Jun 1858 Cortes, Leiria, Leiria, f 8 Dec 1909 Lisboa, Lisboa, Lisboa
│ └── Eng Roberto Charters Henriques d'Azevedo, n. 23 Nov 1859 Cortes, Leiria, Leiria, f 24 Dec 1942
├── Joana Tomásia Charters, n. 27 Jul 1823 Leiria, Leiria, f 28 Mar 1830 Leiria, Leiria
├── Bárbara Rita Charters, n. 5 Jan 1827 Gândara, Arrabalde da Ponte, Leiria, Leiria, f 27 Feb 1883
│ +José Maria Crespo, n. 1794 Marinha Grande, Leiria, c. 28 Jul 1843 Leiria, Leiria, f 19 Apr 1857 Sé, Leiria, Leiria, Leiria
│ ├── José Charters Crespo, n. 15 Jul 1844 Sé, Leiria, Leiria, Leiria
│ ├── Venâncio Charters Crespo, n. 25 Jun 1848 Batalha, Batalha, Leiria, f 18 Jun 1889 Leiria, Leiria
│ ├── Júlia Charters Crespo, n. 1851, f 14 Oct 1934
│ └── Joana Charters Crespo , 1ª Baronesa de Vale da Mata, n. 19 Sep 1856 Batalha, Batalha, Leiria, f 26 Oct 1929 Parede, Estoril, Cascais, Lisboa
└── Jerónimo Charters, n. 6 Jan 1830 Leiria, Leiria, f 15 Nov 1830 Leiria, Leiria
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Nao. Baralhou tudo
Desculpem
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Os meus trisavós eram Joaquina Eufrásia de Ceia Fortes e Dr. Aureliano de Aguiar Pereira Frazão Soares.Não consegui perceber bem qual a ligação da minha trisavó com o barão de Porto de Mós. Agradecia imenso se me pudesse esclarecer.
Maria Tereza Botelho de Aguiar Frazão
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Cara confrade
O filho deles, seu bisavô era o Dr António Aguiar Pereira Frazão Soares, lente substituto da Faculdade de Medicina de Coimbra. e que publicou algumas obras inéditas do seu trisavô, o Dr Pe Jerónimo Soares Barbosa.
A Joana Eufrasia (n? - f?) tinha como irmãos uma Maria Violante (n ? - f. 1849), uma Violante Rosa (n. ? - f: 1843) e uma Ana Barbara - 1788-1868 (esta última é minha tetra avó) casada com um Ten Cor William Charters.
William Charters foi baptizado em Leiria, pelo rito católico, a 3 de Julho de 1815, de modo a poder casar-se com Ana Barbara Soares Barbosa (1788 - 22 de Agosto de 1868), filha do Dr. Luís Soares Barbosa e de Joana Tomásia de Ceia Fortes , a 4 de Julho de 1815, na Sé Catedral em Leiria.
O Dr. Luís Soares Barbosa, nasceu em Ansião a 16 de Julho de 1742. Era filho de Manuel Freire de S. Lázaro e Violante Rosa, recebidos [casados?] em 17 de Fevereiro de 1735. Era neto paterno de Lázaro Freire e de Maria Luísa, ambos naturais de Ansião. tinha como irmãos dois padres, o Jerónimo e o António com nomes de ruas em Ansião
Joana Tomásia de Ceia Fortes era filha do médico Manoel de Matos, nascido em 1732, e prima direita do Capitão das Milícias, Honorato da Cunha Pinto do Rego Ceia Trigueiros, que teve 3 filhos do seu casamento com Jacinta Rosa da Conceição: o Venâncio Pinto do Rego Ceia Trigueiros, Barão de Porto de Móz , o João Maria chamado o “João Diabo” e a Emília.
è isto que tenho.
Se me puder dar mais elementos, ou completar ou corrigir estes, fico-lhe muito grato
Cumprimentos
rRcardo Charters d'Azevedo
PS: parece que somos primos!
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Cara Maria Tereza Botelho de Aguiar Frazão
Na mensagem que lhe deixei muito tarde faltou-me ainda indicar que o Venâncio Pinto do Rego Ceia Trigueiros (que se casou com Micaela Anélica da Guerra Pessanha Pommbo a 5.2.1830) era filho do Cap Honorato da Cunha Pinto do Rego Ceia Trigueiros e de Jacinta Rosa da Conceição. Devo ainda acrescentar que o Venâncio tinha como irmãos o João Maria "Diabo", a Emília (ou Gabriela?) f: 1809 e um Ten. Francisco Augusto Pinto do Rego (n: ? - f: cerca 1779).
O Capitão Honorato era filho de José da Cunha Ceia e de Gabriela Inácia Pinto do Rego e tinha pelo menos 4 irmãos: Cristovão, Manuel, José e um outro.
Bom, o José da Cunha Ceia era irmão da mulher do Dr Manuel de Matos que tiveram a Maria Violante, a Joaquina Eufrasia, a Violante Rosa e a Ana Barbara, como expliquei na outra mensagem.
O José da Cunha Rego nasceu em Porto de Mós (Santa Maria) e era Cavaleiro professo da Ordem de Cristo.
Bem, é tudo quanto descobri.
Se tiver mais informação diga-me
Cumprimentos amigos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Obrigadíssima pelas suas mensagens. Vou consultar o testamento do meu bisavô e alguns documentos de família que guardei e se descobrir algo de novo comunicar-lhe-ei. Comecei agora a tentar saber um pouco mais sobre os meus antepassados e, por esse motivo, ainda não tenho mta coisa. Contudo, a sua ajuda foi preciosa. Como a minha família hoje está mto reduzida fiquei mto satisfeita por saber que tenho mais primos, ainda que mto afastados.
Mais uma vez mto obrigada. Cumpimentos
Tereza Frazão
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Muito obrigado
Fico a aguardar
Eu comecei ha 2 anos e juntei ja quase 1950 indivíduos. fiz uma pagina na Web e julgo que terei um livro publicado sobre a minha família no século XIX e XX, la para o ano que vem (tenho ja 280 paginas escritas e com muitas fotos).
Poderá encontrar a página fazendo uma pesquiza com o meu apelido.
Cumprimentos amigos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Prezado parente
Acabo de ler o seu “site” e no parágrafo dedicado a D. Ana Bárbara Soares Barbosa detectei algumas incorrecções que importa eliminar para que o texto fique mais escorreito. Carreio também mais informação sobre os Soares Barbosa que deixo ao seu critério incorporar ou não no seu “site”. (Estou certo que o nosso parente Jerónimo Soares Barbosa não nos perdoaria o anglicismo, porquanto nas suas lições sempre defendeu acerrimamente o vernáculo)
Antes de continuar devo apresentar-me como tetraneto do Dr. Luís Soares Barbosa (algumas vezes nomeado Fernando Luís), porque a sua filha Joaquina Eufrásia ( ou Joaquina Eufrásia Benedicta) Soares Barbosa, casada com Aureliano Pereira Frazão de Aguiar, lente catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Cavaleiro da Ordem de Cristo, era minha trisavó. Nasceu em Leiria na freguesia da Sé, pelo que deduzo que as suas irmãs Maria Violante, Ana Bárbara e Violante Rosa, terão igualmente nascido no mesmo lugar. Faço este reparo porque na página Web 4 está escrito que Violante Rosa Ceia Fortes (?) ( não será Soares Barbosa) nasceu em Ansião.
O nosso tetravô Luís Soares Barbosa (1742-1823) teve quatro irmãos, a saber, António, Jerónimo, Teresa Angélica e Nicolau. Este também lente na Universidade de Coimbra, jubilado na cadeira de Retórica e Poética. Quatro lentes na mesma geração é invulgar! Parafraseando Camões apetece classificá-la como «ínclita geração.»
Vale a pena conhecê-los.
ANTÓNIO SOARES BARBOSA, (1734-1801) (ASB) formou-se em Cânones na Universidade de Coimbra, no ano de 1761.Após a reforma pombalina da Universidade, ASB foi graduado na Faculdade de Filosofia pela mão do Marquês de Pombal e despachado lente proprietário do primeiro ano da Faculdade, em 1767. Em 1791, foi nomeado seu decano e director. Ele foi também deputado da Directoria Geral dos Estudos e sócio da Academia de Ciências de Lisboa.
ASB é autor de extensa obra literária de índole filosófica e científica. O seu pensamento denota profunda influência da filosofia do iluminismo divulgada especialmente pelas obras de Voltaire, Diderot, D’Alembert e doutros enciclopedistas e ainda pela Enciclopédia que lhe abriram o espírito para a aceitação das novas metodologias científicas e para o estudo das ciências naturais. Na esfera destas ciências notabilizou-se uma plêiade de portugueses seus contemporâneos e consócios na Academia de Ciências de Lisboa, fundada pelo Duque de Lafões e pelo Abade Correia da Serra. Esta instituição foi estruturada em três departamentos (Classes): Ciências de Observação, Ciências de Cálculo e Belas Letras, coordenados respectivamente por Domingos Vandelli, Marquês de Alorna e Duque de Lafões.
ASB integrou a primeira das Classes referidas, dirigida por Domingos Vandelli, professor italiano contratado pela Universidade de Coimbra. Da sua produção científica saliento a Memória sobre a doença “ferrugem”dos olivais portugueses, trabalho publicado no II tomo da Memórias da Academia de Ciências.
É de salientar a curiosidade intelectual deste académico de formação filosófica que o impeliu a desbravar terreno no campo da fitopatologia vegetal! Curiosidade que tem paralelo no caso de seu irmão Fernando Luís que, possuindo formação científica, fez carreira profissional no ensino da filosofia.
No seio da Academia ASB privou com homens de ciência prestigiados em Portugal e no estrangeiro muitos deles exilados para escapar à perseguição de Pombal e Pina Manique, como por exemplo os eclesiásticos Correia de Serra, Bartolomeu da Costa, Teodoro Almeida e outros que regressaram aos seu pais por gozarem da protecção do Duque de Lafões, um dos homens mais poderosos do Reino a partir do momento em que foi nomeado, em 1791, marechal general encarregado do superintendência das armas de infantaria, artilharia , cavalaria e corpo de engenheiros. Conviveu com académicos da nobreza, tais como o visconde de Barbacena, o conde de Tarouca, o marquês de Alorna e o duque de Lafões, todos eles vítimas da paranóia autocrática do Marquês de Pombal.
Também o António Soares Barbosa foi vítima do ditador que o mandou prender na mesma altura em que foi preso o Bispo-Conde de Coimbra, por motivos não esclarecidos. Diga-se de passagem que este não foi o único Soares Barbosa vitima da vontade caprichosa de Pombal, porque também o Dr. José Luís Soares Barbosa, juiz, padeceu longos anos no cárcere, até à morte de rei D.José em subsequente queda do seu primeiro-ministro.
Continuarei a saga da família, se achar que vale a pena para o seu “Sitio”. Digo assim em homenagem ao nosso parente Jerónimo Soares Barbosa.
Azóia de Baixo, 2006-11-10
Cordiais saudações do
José Frazão
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Os Soares Barbosa
Meu caro parente.
Muito obrigado pelo que aqui junta. Irei corrigir e melhorar o texto que já tinha preparado para colocar no "site". Mas antes disso mando-lhe por e mail pois é muito longo para o colocar aqui e tem muitos "pés de página".
Gostaria que o lesse e me dissesse o que pensa dele
Cumprimentos amigos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Os Soares Barbosa
Meu prezado parente
Estou a analisar ponto por ponto o que me mandou. Efectivamente a Violante Ceia (ou Cêa) Fortes (nome da mãe) era de Leiria. Irei corrigir, nomeadamente no meu texto
Não sabia dos outros irmãos do nosso tetravô . Vou acrescentar. Já agora gostava de saber como obteve esta informação.
Claro que gostaria de saber o que se passou com os outros ramos dos irmãos do nosso tetravô
Sobre a sua trisavô Joaquina Eufrásia já tinha a indicação que ela foi casada com o Dr António de Aguiar Pereira Frazão Soares e que teve pelo menos um filho, o Dr Aureliano Pereira Frazão Soares. Este seu bisavô, publicou entre 1855 a 1859 muitas das obras do Jerónimo.
O nosso trisavô, parece que vivia ao fundo do Terreiro, em Leiria. Será que me pode confirmar tal indicação.
Cumprimentos amigos e um muito obrigado
Ricardo Charters d'Azevedo
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Os Soares Barbosa
Caro parente
Continuo a analisar, com muito cuidado, toda a informação que me enviou.
Agora, chegado ao fim, aparece-me da sua mensagem o nome do Dr José Luís Soares Barbosa, juíz. Quem era?
Cumprimentos amigos
Ricardo Charters d'Azevedo
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"Trigueiro" era o seu apelido
Meus Caros
Pela Leitura de Bachareis (I.A.N./T.T., Letra V, ano 1826, maço nº 3, doc. 4), verifica-se que o Barão de Porto de Mós, era "formado em Letras pela Universidade de Coimbra na Faculdade de Leis" a 25 de Junho de 1826 (com menos de 25 anos), Bacharel e como tal habilitou-se "para os lugares de Letras" tendo visto ser aprovado a 28 de Junho de 1826 e confirmação Real a 5 de Julho de 1826.
Fez estágio "por mais de um ano" nas Audiências do Juizo da Correição do Crime em Lisboa, "com inteligênci, aptidão e aceitação das partes".
Mas espantou-me ver que o seu apelidido, bem como o de seu pai, é "TRIGUEIRO" e não "TRIGUEIROS"
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Caro João Trigueiros
Estive a ler o livro sobre o Barão de Porto de Mós e gostaria de entrar em contacto com o autor do livro, para esclarecer uma simples dúvida – saber se no manuscrito "Notas da herança do Barão de Porto de Mós" está também mencionado o nome do canteiro e/ou do desenhador do túmulo e, em caso afirmativo, qual é o seu nome/nomes.
Creio que saberá como posso contactar o Sr. António Borges da Cunha, por isso peço-lhe que me envie uma mensagem privada com esses dados (francisqueiroz[arroba]clix[ponto]pt), ou, em alternativa, peço que reencaminhe esta minha mensagem.
Antecipadamente agradeço.
Cumprimentos;
Francisco Queiroz
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Boa Tarde
Sobre o Barão de Porto de Mós gostaria de saber se alguns dos senhores conhecem algum familiar directo do mesmo,
Precisava de entrar em contacto com algum deles.
O assunto prende-se com o restauro do Tumulo do Barão de Porto de Mós que se encontra no Cemitério Municipal, na Pederneira, Concelho da Nazaré.
Qualquer resposta pode ser enviada ou para aqui ou para stirpe.gen@gmail.com
Atentamente
Carlos Fidalgo
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Meu caro Carlos Fidalgo
Familiar directo não há, pois não teve filhos...
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Enviei-lhe mensagem a título privado.
Cumprimentos
FQ
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Obrigado pela informação.
mas neste forum já se criticou, como pode aferir, o estado de conservação do referido tumulo, agora que existe a necessidade de o recuperar, não me diga que ninguém aparece.
Se não existem familiares directos, existem concerteza indirectos, só precisava de um contacto.
Cumprimentos
Carlo Fidalgo
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Meu caro Carlo Fidalgo
Para o seu e mail mandei-lhe a arvore genealógica de um bisavô do Barão. Temos que ir para trás par encontrar primos dele, pois não me parece que encontre relações de parentesco mais próxima.
Encontra toda esta informação no livro “Villa Portela – os Charters de Azevedo em Leiria e as suas ligações familiares (sec XIX)” de Ana Margarida Portela, Francisco Queiroz e Ricardo charters d'azevedo, que pode comprar na livraria Guarda Mor (ver em : http://www.guardamor.com.pt/livro.php?id=965) , ou ainda consultando António Borges da Cunha, “O Barão de Porto de Mós”, ed da CM de Porto de Mós, que pode naturalmente ecomendar através da Liv Guarda Mor.
Sobre a arvore genealógica podera usar o ficheiro em word que lhe mandei e consultá-la na página web : www.chartersdeazevedo.no.sapo.pt
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
caros senhores, precisava que me ajudassem em algo muito importante.
Precisa que me tentassem saber se conhecem o conteúdo dam inscrição que se encontrava na lápide aposta ao tumulo do Barão de Porto de Mós.
Ontem estive lá e 2/3 da mesma está ilegivel.
a recuperação do tumulo foi por mim proposta ontem e foi aceite pelo vereador, agora a recuperação só será total com a inscrição completa.
atentamente
e com caracter de urgência peço-vos ajuda nesse aspecto.
Atentamente
carlos fidalgo
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Caro Carlos Fidalgo,
Se parte da inscrição desapareceu, é agora impossível recuperá-la, para além se ser altamente incorrecto e condenável no ponto de vista da Teoria da Conservação e Restauro do Património Cultural. O melhor que se poderá fazer é tentar que o resto da mesma não desapareça também.
Felicito-o pela sua iniciativa. Pena é que seja tão depois da destruição de muitos outros túmulos de igual interesse que existiam no cemitério da Pederneira, alguns deles de familiares meus.
Com os melhores cumprimentos,
André Varela Remígio
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Caro A, Varela Remigio
Infelizmente tenho de concordar consigo, mas só agora é pode ter algum "protagonismo", ao nível do património cultural, nomeadamente o do Concelho da Nazaré.
obviamente que darei indicações para se preservar o restante, mas seré que niguém tem indicações desses dados.
Na altura em que se deu o óbito do Barão o Concelho da Pederneira não existia, pertencia tudo a Alcobaça.
por outro lado lembro-me de ter lido aqui há uns tempos que alguém tinha cá vindo e feito um levantamento fotográfico do tumulo.
por outro lado já entrei em contacto com a CM de Porto de Mós, mas não me conseguiram, nem o livro nem o contacto do escritor.
Por isso peço que se difunda aqui no forum que é urgente, essa indicação, uma vez que irei também propor que esse trabalho que não é da minha área académica, eu soun licenciado em Gestão do Património Cultural e estou a tirar o mestrado em estudos do Património, seja entregue a uma empresa da especialidade.
penso que o andré tem uma.
Salvo erro também o André é filho do engº Remigio, pessoa que eu conheço muito bem, pois colaborei na recuperação da sua casa na Nazaré.
dê-lhe um abraço meu.
Aguardo uma resposta sua na pesquisa deste itm.
Para terminar era interessante nesta fase dizer-me quais os jazigos que são da sua familia.
Atentamente
carlos fidalgo
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Caro Carlos Fidalgo,
Terei todo o gosto em indicar empresas em Conservação e Restauro especializadas para o tratamento do barão, mas por uma outra via mais indicada que esta.
O túmulo do Barão estará precisamente no talhão mais antigo do cemitério, penso eu, atrás da igreja, onde restam poucos túmulos antigos, mas estão lá precisamente todos os mais antigos o cemitério.
Pode ser que arranje fotografias antigas da inscrição do túmulo.
Terei todo o gosto em dar todas as indicações que quiser, mas penso que será melhor por e-mail: mail@avremigio.com
Não errou, sou filho do meu pai.
Cumprimentos,
André Varela Remígio
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Caro Carlos Fidalgo
Como já tive oportunidade de lhe referir em privado, esse túmulo precisa mais de conservação e valorização do que propriamente de um restauro. Ou seja, precisa que se lhe retirem as pedras e outros objectos que a ele estão (ou estavam) encostados e que seja devidamente assinalado para que quem coloca esses objectos encostados ao túmulo se mentalize que aquilo não é um monte de pedras velhas abandonadas.
Quanto ao seu estado de conservação, exige-se que seja feito apenas um tratamento para estancar o esfarelamento da pedra nas partes mais sensíveis, nomeadamente no epitáfio. Nada de polimentos, porque não é necessário. Nada de colmatações de vazios com argamassas exógenas e nunca com cimento (sobretudo na parte que está a esfarelar, porque isso seria fatal para o monumento).
Uma vez que parte do epitáfio desagregou-se, não é aconselhável recolocá-lo mesmo que seja possível saber exactamente o que dizia nas partes desagregadas (por dedução é possível saber-se, mas não com absoluta certeza), não só porque é tarefa muito complexa, mas também porque o resultado estético seria sempre de gosto muito discutível (a superfície lisa deixou de existir nas partes degradadas, havendo sulcos de cerca de 2 cm face à restante superfície).
Na minha opinião (que é informal, mas que tem uma base técnica e científica, como sabe), o ideal será:
a) estancar o processo de degradação das partes deterioradas (o confrade André Remígio, que está dentro da área da Conservação e Restauro, poderá indicar-lhe mais em concreto como isso se pode fazer; mas eu também o farei, a título particular, se julgar por bem);
b) reavivar com pigmento escuro (e não com recurso a qualquer acção mecánica) as partes do epitáfio que ainda se lêem;
c) retirar as pedras encostadas ao túmulo e colocar junto ao mesmo (o modo de o fazer poderei sugerir-lhe a título particular) uma placa informativa em material apropriado, referindo quem está ali inumado. Foi mais ou menos isto que a Câmara Municipal do Porto também fez recentemente no túmulo das vítimas do incêndio do Teatro Baquet.
Com tudo isto, o epitáfio do túmulo do Barão de Porto de Mós passaria a ser apenas uma marca histórica, a preservar e não a reescrever, evitando os riscos (e custos) dessa reescrita. É que toda a informação que o epitáfio contém é sabida, não só através da consulta ao livro sobre o Barão de Porto de Mós, mas também ao livro Villa Portela (por sinal da minha autoria, em conjunto também com o Eng. Ricardo Charters d'Azevedo e com a Dra. Ana Margarida Portela).
De qualquer modo, se quiser contactar com o autor do livro sobre o Barão de Porto de Mós, posso dar-lhe o seu contacto, a título particular.
Aproveito para lhe endereçar os parabéns pela atitude que tomou face a este túmulo.
Continuo ao dispor, como sabe.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Caro Francisco Queiroz.
Se fosse possivel enviava-me para o meu mail stirpe.gen@gmail.com, o seu contacto para podermos trocar informações de uma forma mais "corrente".
Concordo em absoluto com a sua ideia.
Cordialmente
Carlos Fidalgo
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
OK
Sigamos o contacto em privado
Francisco Queiroz
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Meu caro Carlos Fidalgo
Encontrei no livro de António Borges da Cunha, sobre o Barão de Porto de Mós, ed da CM de Porto de Mós e venddo por 10 € a inscrição parcialmente desfeita pelo salitre na pedra do tumulo.
No tumulo construido com as suas armas será a seguinte a inscrição "Aqui jaz - O Barão de Porto de Mos, Par do Reino, Presidente do Tribunal de Contas, barbaramente assassinado junto ao monte de S. Bartolomeu, no dia 24 de Setembro de 1867"
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Coloco aqui a primeira parte da biografia do
TRIGUEIROS, Venâncio Pinto do Rego Ceia (1801-1867), 1. ° barão de Porto de Mós. Proprietário, foi eleito para o Senado para as legislaturas de 1838-1840 por Évora (juramento a 28.1.1839) e de 1840-1842 (não prestou juramento em virtude de sorteio). Foi nomeado par do Reino por Carta Régia de 3.5.1842 (juramento a 11.7.1842).
Nasceu a 28 de Julho de 1801 em Porto de Mós e morreu assassinado na ladeira de Infesta, perto da Nazaré, quando regressava a sua casa da Quinta da Cortiça, na freguesia da Azóia, em Setembro de 1867. O mandante foi o seu cunhado Filisberto Pinto do Rego, escrivão e tablião do juizo de direito da comarca de Porto de Mós. Era filho de Honorato da Cunha Pinto do Rego Ceia Trigueiros. Foi aprovada a 5 de Julho de 1826 a sua habilitação para os lugares de Letras, tendo praticado por mais de um ano na Audiencia do Juizo da Correição do Crime de Lisboa. Foi Juiz de Fora e Orfãos da vila de Monsaraz por " termo de 3 anos e o mais houver enquanto não mandar o contrário e em virtude da mesma se lhe der" a partir de 16 de Agosto de 1828.
Em Monsarraz desempenhou ainda duas outras tarefas: lançador de impostos e verificador de receitas e despesas da Santa Casa de Mesericordia local. Em 5.2.1830 casou com Micaela Angelina da Guerra Pombo, viúva, e não deixou geração. Senhor dos Morgados da Canoeira e da Ribeira da Azóia, junto a Leiria, assim como, por direitos matrimoniais, último administrador do Morgado do Esporão, junto a Reguengos de Monsaraz. Cursou Leis na Universidade de Coimbra de 1820 a 1825. Senhor dos morgados de Canoeira e da Ribeira de Azóia (Leiria), foi conselheiro do Tribunal de Contas. O título de 1.° barão de Porto de Mós foi-lhe atribuído por D. Maria II (12.8.1842). Pertenceu à Maçonaria em loja e data desconhecidas (em 1846 terá convidado o marquês de Fronteira para a organização).
Principiou a sua carreira parlamentar na Câmara dos Senadores. Na sessão preparatória de 10.12.1838 o presidente declarou que os trabalhos não podiam ser iniciados por falta de quórum. Tentou-se criar a seguir um regimento com base na extinta Câmara dos Pares. Trigueiros, acabado de ser nomeado um dos secretários, divergiu: "Se nós não podemos constituir-nos, como poderemos tomar a medida de adoptar um regimento?" No dia seguinte o Senado ainda não estava constituído, tendo o secretário declarado que este facto fazia com que o "corpo legislativo" não estivesse completo, ficando assim "inutilizados" os trabalhos da Câmara dos Deputados. Em Janeiro de 1839 foi um dos elementos mais intervenientes no debate sobre o regimento. Em 19.12.1838 constatou-se que, para além de irregularidades em vários círculos eleitorais, havia senadores que se escusavam a tomar o seu lugar. Trigueiros interveio insistentemente no sentido de se mandar proceder de imediato às eleições nos círculos onde se sabia que os eleitos haviam recusado. A ligação de Trigueiros ao mundo rural fez com que a problemática agrícola constituísse a principal vertente da sua actividade parlamentar no Senado (foi aliás eleito membro da Comissão de Agricultura em 27.2.1839), e mais tarde na Câmara dos Pares. Em 4.2.1839 apresentou um requerimento para que os administradores das alfândegas fizessem cumprir as leis repressivas do contrabando de cereais estrangeiros. Ainda em 17.1.1840 levantava a sua voz a respeito das repetidas notícias sobre o contrabando de cereais: nas últimas cheias do Douro tinham sido destruídos uma dezena de barcos carregados de trigo e centeio estrangeiro que vinham a caminho do Porto. Em 15.3.1839 enviou para a mesa um projecto segundo o qual o produto líquido dos cereais introduzidos por contrabando ficaria a pertencer ao agente que os apreendesse.
Nas sessões preparatórias de Maio e Junho de 1840, na segunda legislatura do Senado, participou novamente como secretário e como relator da Comissão de Verificação de Poderes. Em 9.7.1840 foi eleito de novo para fazer parte da Comissão de Agricultura, tendo também pertencido, em 1840, à Comissão de Legislação. Na sessão de 7.1.1841 foi eleito membro da Comissão de Administração Pública. Em 28.6.1841 interpelou o mi-nistro da Fazenda para saber o que o Governo fizera para evitar a introdução de vinho e aguardente estrangeiros no País. Na sessão de 26.7.1841, deu a sua aprovação a um projecto pelo qual se punham à disposição de várias câmaras municipais diversos bens nacionais, alegando que isso era preferível a deixar perder os bens em questão, que assim ainda poderiam ser resgatados do mau estado em que se encontravam.
Na Câmara dos Pares, em várias sessões parlamentares de Julho e Agosto de 1842, participou no debate sobre os pareceres da Comissão de Verificação dos diplomas dos pares nomeados, comissão a que pertencia. Em 3.8.1842 entrou na magna discussão a respeito da legitimidade do pronunciamento cabralista de 27 de Janeiro desse ano. Declarou a propósito: "É um princípio indubitável que quando existe um único meio para chegar a um fim, de duas uma, ou o fim é reprovável, ou esse único meio é regular, honesto, justo e legítimo. O digno par que declara irregulares os meios por que a Carta Constitucional teve existência, pode-me provar que ela podia existir sem esses meios?" Na sessão de 31.8.1842 retomou na Câmara dos Pares o projecto, já antes empreendido no Senado, segundo o qual o produto líquido dos cereais introduzidos por contrabando ficariam a pertencer ao agente que os apreendesse. Neste contexto, em 21.3.1860, contestou um projecto do Governo que liberalizava a importação de trigo estrangeiro. Declarou que o produto não vinha da província à capital por causa das despesas de transporte, e pelo facto de os lavradores saberem que o trigo estrangeiro estava depositado em Lisboa e que a qualquer momento podia inundar o mercado, provocando a baixa de preços e a ruína dos lavradores. Em 10.1.1843 participou na discussão sobre a constituição de comissões parlamentares e, no mesmo ano, fez parte da Comissão Especial do Regimento Interno da Câmara. Na sessão de 13.1.1843 pronunciou-se largamente a este respeito, delineando a separação que devia ser observada entre regimento interno e externo.
A 15.1.1845, foi nomeado Conselheiro vogal do Conselho Fiscal de Contas, cargo de que tomou posse a 20 de Janeiro e do qual foi exonerado a 22.7.1846.
Em 2.4.1860 foi nomeado para fazer parte de uma comissão destinada a reformar o regimento da Câmara dos Pares.
No primeiro semestre de 1852 tomou parte no longo e participado debate em torno do Acto Adicional à Carta Constitucional, o qual fora apresentado à câmara baixa em 24.1.1852 e que só foi publicado no Diário do Governo seis meses depois, em 6.7.1852.
Criado o Tribunal de Contas a 10.11.1849, foi nomeado seu conselheiro vitalício e tomou posse a 13 seguinte
Foi nomeado presidente do Tribunal de Contas, a 30.4.1858, e ocupou este cargo até 16.11.1864, data em que foi exonerado por motivos de saúde (ficou quase cego), mantendo-se como vogal ordinário do mesmo Tribunal. Na vigência da sua presidência, o Tribunal de Contas sofreu uma reforma profunda com a aprovação de um novo Regimento, a 6.9.1860, assim como a aprovação do Regulamento da Contabilidade Pública, em 1863.
Estabeleceram-se prazos em que as contas deviam ser apresentadas, assim como foi reorganizado o quadro de funcionários.
Por falta de descendência, nomeou para seu universal herdeiro, num testamento (no tabliãoAndré Avelino Coelho do Vale) feito, a 6 de Fevereiro de 1867, poucos meses antes de ser assassinado, ao seu amigo e correligionário político Dr. Francisco Tavares de Almeida Proença de Castelo Branco. Fê-lo 4 ou 5 dias de um ataque que sofreu, quando se preparava para se deitar, na sua casa da Quinta da Cortiça (ver notícia de O Leiriense de 2.2.1867)
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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a MORTE do Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Caros confrades
A Centro do Património da Estremadura e a Folheto Edições apresentam o livro “A morte do Barão de Porto de Mós”, o nº 3 da nova série da colecção “Estremadura: espaços e memórias” da autoria de Ricardo Charters d’Azevedo, a ter lugar no próximo dia 18 de Setembro de 2010 (sábado), pelas 15 horas, no cine-teatro de Porto de Mós. A apresentação estará a cargo do Dr. Guilherme Oliveira Martins e contará com um porto de honra no final. com entrada livre
Trata-se de uma "continuação" do livro do prof Borges Cunha
A capa do livro apresenta o Barão de Porto de Mós, Venâncio Pinto do Rego Ceia Trigueiros, com o seu traje de Par do Reino, para que foi nomeado por D. Maria II, por proposta de Costa Cabral, na “segunda fornada” como se chamou à nomeação por atacado de titulares. Numa publicação de 1858, assinada por Aprígio Fafes, “onde o autor faz uma apreciação imparcial de cada um dos membros da Câmara hereditária” (!), o Barão é referido como sendo “muito menos como orador do que ele mesmo se julga ser – o que não obsta que seja um discursador não elegante mas verboso, cujo voto é valioso, e de bastante autoridade”.
Alem de ter sido Presidente do Tribunal de Contas, foi um grande proprietário e aplicava os seus dinheiros na compra de propriedades, como por exemplo a Herdade do Esporão.
Nasce em Porto de Mós em 1801, filho de gentes importantes desta vila e morre com 66 anos barbaramente assassinado na Ladeira da Infesta na Nazaré. Para o fazer tentaram várias vezes, ou porque chegaram ao local e o Barão já tinha passado, ou porque as janelas da casa do Barão na Quinta da Cortiça, na Ribeira da Azoia, estavam embaciadas, ou porque chovia, só o conseguiram muitos meses depois primeira combinação entre os malfeitores.
Diplomado por Coimbra assume o cargo de vereador da Câmara Municipal de Porto de Mós, juntamente com o seu pai e seu tio, é procurador às Cortes por Porto de Mós em 1828, mas não acaba o seu mandato pois é nomeado, com 29 anos, juiz em Monsaraz e lá se casa com uma senhora viúva de quase 60 anos, sem filhos, e que antes da cerimónia lhe entregou todos os bens a excepção de uma casa. Tal deu um brado tão grande que foi obrigada a fazer uma confirmação dessa doação, em presença do Provedor e Contador da Real Fazenda de Elvas.
O autor, que é parente do Barão, apresenta os ascendentes até à 9ª geração (1530) e para cada um refere uma pequena história, como aquela de um tal Capitão Jorge de Ceia ser obrigado a pedir ao Rei autorização para conduzir mula, ou ainda o relato das zangas entre famílias por causa dos inquéritos de limpeza de sangue, pelos quais se pretendia provar que se era “legitimo e inteiro cristão velho, sem raça alguma de judeu, cristão-novo, negro, mulato, mouro, mouriço ou herege, nem de outra infiel nação das reprovadas em direito contra a nossa Santa Fé Católica”
Um livro interessante sobre um “filho” de Porto de Mós, e seus ascendentes, que relata a forma como foi cometido o assassínio do Barão de Porto de Mós, mostra como se lutava por propriedades e como se singrava em política em meados do século XIX em Portugal
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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MORTE do Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros /“ahnentafel/Dollar
Corrijo a mensagem anterior, pois o evento tera lugar ás 16h, no Cine Teatro de Porto de Mós, e não ás 15:
"O Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, o Presidente do Centro do Património da Estremadura e a Folheto - Edições e Design, têm o prazer de convidar Vª Exª e Família para o lançamento da obra , “ A morte do Barão de Porto de Mós”, da autoria de Ricardo Charters d’Azevedo, dia 18 de Setembro, sábado, pelas 16h00, no Cineteatro de Porto de Mós (Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, Porto de Mós).
A obra será apresentada pelo Professor Dr. Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do Centro Nacional da Cultura e Presidente do Tribunal de Contas.
Após o evento será servido um Porto de Honra."
Este livro é o natural complemento do livro do Prof António Borges da Cunha (ver a primeira mensagem deste tópico) e apresenta, aplicado à ascendência do Barão de Porto de Mós o sistema desenvolvido por William Dollarhide com as correcções introduzidas por Terry Colle , o que melhora o tradicional sistema “ahnentafel” , pois possibilita a apresentação de indivíduos colaterais como cunhados, genros, irmãos de pais diferentes, etc. No final do livro o leitor encontrará uma árvore genealógica que lhe permitirá ter uma rápida leitura do sistema que lhe é apresentado, ao mesmo tempo que mostra os ascendentes do Barão de Porto de Mós.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: MORTE do Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros /“ahnentafel/Dollar
Desde já, os meus parabéns.
Conto estar presente no lançamento.
FQ
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RE: MORTE do Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros /“ahnentafel/Dollar
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
Viva.
Tenho acompanhado, com muito interesse, este tópico. Pode-me esclarecer uma coisa: apurou que o apelido era "TRIGUEIRO", sendo esta a forma correcta?
Meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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RE: MORTE do Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros /“ahnentafel/Dollar
Caro Artur Camisão Soares
Efectivamente o apelido é Trigueiros e corresponde a um Morgadio
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: MORTE do Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros /“ahnentafel/Dollar
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
Muito obrigado pela sua resposta.
Meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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RE: a MORTE do Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Será que o livro trata também da ascendência da rica baronesa http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=131952?
RespuestaEnlace directo:
RE: a MORTE do Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Não, trata da ascendência do Barão e um dos ramos vai até D. Sebastião. Apresenta as irmãs e irmãos da Baronesa, pois não é fácil identifica-la pois ela, como era muito mais velha que o Barão (ele tinha 27 e ela 59) não gostava de dizer a data de nascimento correcta....
Sobre fortunas efectivamente a Baronesa era rica, mas o Barão fez-se ainda mais rico, pois, por exemplo, comprou a herdade do Esporão de uma forma "muito especial", pois um Morgadio não podia ser vendido...
O livro poderá ser comprado quer aqui no Guarda Mor, quer na Ferin, quer ainda directamente ao editor. O preço é de crise: 6 ¤ para mais de uma centena de páginas.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: MORTE do Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros /“ahnentafel/Dollar
Caro Prof Francisco Queiroz
Ora muito bem
La o espero sábado as 16 horas em Porto de Mós
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: a MORTE do Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Parabéns pelo lançamento do livro. Correu muito bem.
RespuestaEnlace directo:
RE: a MORTE do Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Muito obrigado caro Prof
Dizem-me que o lançamento do livro teve "visto" do Tribunal de Contas pois a apresentação foi feita pelo Dr Guilherme Oliveira Martins....
Um abraço amigo
Ricardo
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RE: a MORTE do Barão de Porto de Mós, Venâncio Trigueiros
Gostaria de partilhar com os confrades o arigo que saiu no numero de Outubro do Jornal das Cortes (Leiria) sobre o lançamento do livro "A Morte do Barão de Porto de Mós":
"No dia 18 de Setembro foi apresentado no Cineteatro de Porto de Mós mais um livro da colecção “Estremadura – espaços e memórias”, edição do CEPAE - Centro do Património da Estremadura. Tem por título “A morte do Barão de Porto de Mós” e é da autoria do Eng. Ricardo Charters d’Azevedo. É o n.º 3 da 2.ª série daquela colecção, foi
produzido pela editora Folheto, de Leiria, e tem 86 páginas. A apresentação esteve a cargo do Dr. Guilherme d’Oliveira
Martins, Presidente do Tribunal de Contas e Presidente do Centro Nacional da Cultura, que não só deu boa nota do livro – afinal, o Barão de Porto de Mós foi o 1.º Presidente do Tribunal de Contas –, mas ainda enquadrou toda a vida do biografado, amigo e companheiro de Costa Cabral, no contexto da história portuguesa de Oitocentos. Foi uma boa lição de história do período complicado do Liberalismo e uma excelente análise do livro. O Barão de Porto de Mós, de
seu nome Venâncio Pinto do Rego Ceia Trigueiros, além de ter sido Presidente do Tribunal de Contas, foi um grande proprietário e aplicava os seus dinheiros na compra de propriedades, como foi a Herdade do Esporão. Nasceu em Porto
de Mós em 1801, filho de gentes importantes desta vila, e morreu em 1867, com 66 anos, assassinado na Ladeira da Infesta, na Nazaré. Para o fazer tentaram várias vezes, ou porque chegaram ao local e o Barão já tinha passado, ou
porque as janelas da casa do Barão na Quinta da Cortiça, na Ribeira da Azoia, estavam embaciadas, ou porque chovia, só o conseguiram muitos meses depois primeira combinação entre os malfeitores. “Incompetências”… Diplomado por Coimbra, assumiu o cargo de vereador da Câmara Municipal de Porto de Mós, juntamente com o seu pai e seu tio, foi procurador às Cortes por Porto de Mós em 1828, mas não acabou o seu mandato pois, com 29 anos, foi nomeado juiz
em Monsaraz e ali casou com uma senhora viúva de quase 60 anos, sem filhos, e que antes da cerimónia lhe entregou todos os bens, à excepção de uma casa. O autor, Ricardo Charters, que é parente do Barão, apresenta neste livro os ascendentes até à 9.ª geração (1530) e para cada um refere uma pequena história, como aquela de um tal Capitão Jorge de Ceia ser obrigado a pedir ao Rei autorização para conduzir mula, ou ainda o relato das zangas entre
famílias por causa dos inquéritos de limpeza de sangue, pelos quais se pretendia provar que se era «legítimo e inteiro cristão velho, sem raça alguma de judeu, cristão-novo, negro, mulato, mouro, mouriço ou herege, nem de outra
infiel nação das reprovadas em direito contra a nossa Santa Fé Católica». No fundo, ao fazer a biografia do Barão, Ricardo Charters acaba por fazer um pouco a história da região na primeira metade do século XIX, prestando uma vez mais um dignificante serviço às nossas terras."
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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