D. Constança Teles da Gama
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D. Constança Teles da Gama
Caros Senhores
Tenho vindo, de há algum tempo para cá, a participar neste Fórum de forma perfeitamente passiva, lendo alguns dos tópicos que me chamaram mais à atenção e tentando aprender alguma coisa no que diz respeito a esta ciência complicada que dá pelo nome de Genealogia.
É sem dúvida estimulante verificar o sentido de entre-ajuda que existe entre os participantes deste fórum e a disponibilidade que demonstram em partilhar os conhecimentos que possuem, não se fazendo rogados em ajudar o próximo nas suas pesquisas, quer ele seja um entendido ou uma perfeita nulidade na matéria como é o meu caso.
Neste sentido, apelando à disponibilidade de quem me possa eventualmente valer, venho aqui solicitar informações que seriam preciosas para o trabalho que me propus realizar.
Nos últimos meses tenho vindo a juntar alguma informação sobre a minha avó, D. Constança Teles da Gama (Cascaes), nascida em 1877, e que, nos tempos conturbados da 1ª República, desenvolveu algumas acções de caracter humanitário junto dos presos políticos (quase todos eles monárquicos) e suas famílias, que se viram, de um momento para o outro, privados dos mais elementares meios de sobrevivência. A minha avó realizou várias campanhas para angariação de fundos, fundou uma tipografia, interveio diversas vezes junto das “altas autoridades” da época, enfim..... tal foi o barulho que acabou presa no Aljube acusada de conspiração contra a República.
As informações que aqui venho solicitar não são tanto de caracter genealógico mas sim relativas à possível existência de testemunhos, relatos escritos, dedicatórias ou artigos da época que façam referência a este assunto. A título de exemplo posso referir que já tive acesso a duas publicações, se assim se podem definir, chamadas “A Neta do Gama no Aljube” e “Anjo da Caridade”.
Desde já agradeço a todos os que se dignaram a ler esta mensagem e de modo especial àqueles que me possam ajudar na execução deste trabalho.
Pedro Siqueira de Almeida
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro,
Tenho ideia de ter visto referências à sua avó em vários jornais da época (na Biblioteca Nacional) quando andei à procura de elementos sobre um membro da minha família que participou nas incursões monárquicas.
Vou ver o que tenho
Francisco Montanha Rebelo
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Francisco,
Muito obrigado pela sua resposta tão pronta e rápida.
Agradeço desde já as informações que me puder facultar relativas a este assunto e espero não lhe dar muito trabalho.
O tema das incursões monárquicas também me é especialmente querido uma vez que o meu avô, D. João de Almeida (Lavradio) participou activamente nelas acabando por ser preso no combate de Chaves. No entanto, devido à falta de tempo que resulta das minhas outras ocupações, decidi “ir por partes” e começar com o tema da minha avó que já me dá “pano para mangas”.
Um abraço,
Pedro de Almeida
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro,
Não conhece os livros de Joaquim Leitão sobre as incursões ?
Fala do seu avô, até trás uma fotografia.
Um abraço
fmr
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Francisco,
Mais uma vez, obrigado pela sua informação.
Do Joaquim Leitão apenas conheço “O ataque a Chaves”, mas como o Francisco fala no plural, presumo que existirão outros livros do mesmo autor sobre esta matéria. Se assim for, agradecia-lhe que me dissesse os respectivos títulos para que os possa mais facilmente procurar.
Um abraço
Pedro de Almeida
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RE: D. Constança Teles da Gama
Pedro e Francisco,
Lembro-lhes o livro do meu tio-bisavô António d'Eça de Queiroz "Na Fronteira",memórias da sua participação nas incursões monarquicas de 1911 e 1912.Já o li há muitos anos mas lembro-me de nele ser mensionado o nome de D.João de Almeida (Lavradio) assim como uma descrição promenorizada do combate de Chaves.Nele morreram entre outos,D.Pedro da Costa de Sousa Macedo(Vila Franca) e o tenente Ornelas de Vasconcellos.
Também o historiador Vasco Pulido Valente já escreveu um estudo sobre o tema publicado já não sei em que revista.
Teria interesse deixar aqui no fórum uma lista de todos ,ou pelo menos alguns,daqueles portugueses que participaram nas ditas incussões.
Um abraço,
Pedro Ahrens Teixeira
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro Ahrens Teixeira,
Muito obrigado por mais uma “dica” referente ao assunto das incursões monárquicas. Posso dizer-lhe que reli este fim-de-semana “O Ataque a Chaves” de Joaquim Leitão que faz muitas referências ao seu tio-bisavô António d’Eça de Queiroz. Aproveito para lhe pedir que me diga, se souber, onde posso encontrar o livro que me referiu.
Um abraço,
Pedro de Almeida
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro,
Os jornais onde tenho ideia de ter visto algo sobre D.Constança foram O Século (1.Jan.1913 a 30.Março.1913) e República (1.Julho.1911 a 0.Set.1911). Consutei-os na Bibliotaca Nacional.
Quanto aos livros do Joaquim Leitão sobre as incursões são vários. Se quiser posso enviar-lhe um fax com informação sobre eles bem como com um capítulo de um deles onde vem uma fotografia de D.João de Almeida.
Um abraço
Francisco Montanha Rebelo
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RE: D. Constança Teles da Gama
Exmo Senhor,
Meu Bisavô no seu diário refere-se algumas vezes á sua avó. Trata-se de 2 livros que forma publicados por um primo meu e que se chamam Diário de um Monárquico. Já ouviu falar? Caso queira posso procurar as referencias e envia-las para a sua morada, pois ao que sei o livro está esgotado.
Cumprimentos
José Tomáz de Mello Breyner
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro de Almeida
O livro em causa é um exemplar de uma edição já antiga e foi-me oferecido pela minha avó já há bastantes anos.Nunca vi nenhum à venda nem em livrarias nem em alfarrabistas,o que não quer dizer que não haja.
De qualquer maneira desde já ponho o meu exemplar à sua disposição.Empresto-lho sempre que quiser.
Como você já deve ter verificado pelas leituras que já fez sobre este assunto,também o meu bisavô José Maria d'Eça de Queiroz (filho)participou nas incursões.
Não hesite em contactar-me para o meu e-mail.
Um abraço,
Pedro Ahrens Teixeira
pedroahrens.teixeira@clix.pt
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro
Tenho lido com algum interesse os seus mails sobre D. Constança Teles da Gama.
Existe um livro escrito por meu tio-avô, Gaspar de Abreu Lima " Memórias Políticas "onde existem bastantes referências ao « anjo das cadeias », bem como algumas cartas, cujos originais possuo no meu arqivo
Aqui lhe envio a minha morada:
Gonçalo Abreu Lima
Av. dos Estrangeiros nº 1 4 andar
2765 Monte do Estoril
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RE: D. Constança Teles da Gama
Meus caros Senhores,
Com curiosidade e ingenuidade lancei este tema sobre a minha avó sem, sinceramente, pensar no trabalho acrescido que iria causar àqueles que tivessem a amabilidade de se corresponder comigo.
Tenho reparado, através da consulta de outros tópicos que constam neste fórum, que os diversos participantes se prontificam a enviar documentação ou a proceder a pesquisas com o intuito de satisfazer as necessidades do próximo, no entanto, presumia eu, tal tratamento devia acontecer em resultado das relações da amizade ou de conhecimento mútuo travado previamente.
Quando tal tratamento é tido para comigo, um simples principiante “nestas andanças”, não posso deixar de expressar o meu profundo agradecimento.
Gostaria, se não levarem a mal, responder aqui ao Francisco Montanha Rebelo, ao Pedro Ahrens Teixeira ao José Tomás de Mello Breyner e ao Gonçalo Abreu Lima uma vez que o agradecimento anterior é dirigido a todos e assim não tenho que os maçar, repetindo-o em todas as respostas. Cá vai :
Caro Pedro Ahrens Teixeira
Muito obrigado pela sua disponibilidade. Já tomei nota do seu contacto (e-mail), no entanto, uma vez que sei o título e o autor do livro, vou tentar encontrá-lo nalgum alfarrabista de modo a não ter que o incomodar. Se a coisa correr mal, tentarei entrar em contacto consigo.
Na leitura que fiz este fim-de-semana de “O Ataque a Chaves” vi muitas referências ao seu bisavô, não lhe disse nada a última mensagem porque não sabia se se tratava do seu bisavô ou de outro tio-bisavô.
Um abraço
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Caro Francisco Montanha Rebelo
Muito obrigado pelas referências que me deu relativamente aos jornais que escreveram sobre a minha avó. Assim que puder darei um salto até à Biblioteca Nacional para fazer as respectivas consultas.
Quanto aos livros do Joaquim Leitão, apenas tenho “O Ataque a Chaves”. Fico-lhe agradecido se me enviar a referência dos restantes bem como do tal capítulo que fala do meu avô, se não for abusar da sua boa-vontade. O n.º de fax é 21 3191639 e peco-lhe o favor de enviar ao meu cuidado (Pedro de Almeida) uma vez que e fax não é pessoal.
Desde já lhe agradeço e peço desculpa pela “trabalheira”!
Um abraço,
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Caro José Tomás de Mello Breyner
Apenas conheço e tenho em meu poder (ou em poder de meu pai, melhor dizendo) um livro que julgo chamar-se “As Memórias de Tomáz de Mello Breyner”, 4º Conde de Mafra, não sei se se trata da mesma obra? Se realmente se tratar de obras diferentes, tenho todo o gosto e interesse em ter essas referencias. Tal como sugeriu, deixo-lhe de seguida a minha morada, no entanto, se houver alguma outra maneira de eu ter acesso a esses dados sem lhe dar todo este trabalho, peço que me diga.
Mais uma vez, muito obrigado.
Rua do Possolo, 22 – 1º
1350-251 Lisboa
Um abraço,
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Caro Gonçalo Abreu Lima
Muito obrigado pelas informações que me forneceu.
Em relação ao livro do seu tio-avô, pedia-lhe que me dissesse se ainda se encontra à venda ou se há alguma maneira de poder encontrar algum exemplar, quanto às cartas que referiu, não sei se se trata de documentos muito “pessoais” ou se haveria alguma forma de poder ter acesso a elas.
Peço desculpa por este abuso, visto estar a falar de cartas pessoais, no entanto, uma vez que o levantamento que estamos a fazer tem por finalidade perceber qual a real dimensão do “movimento” de apoio aos presos, bem como a opinião de todos aqueles que o acompanharam de perto, tudo o que conseguir arranjar é de extrema importância visto já terem passado quase 100 anos.
Neste tipo de pesquisa (também de natureza sociológica), importa não só aceder ao que se encontra publicado ou escrito nos jornais da época mas, fundamentalmente, a documentos de natureza mais pessoal, nomeadamente as cartas, onde as opiniões, as críticas, os elogios e o relato dos factos aparece de uma forma mais sincera e real. Só nesta óptica é que tenho a “lata” de lhe falar nas cartas ( partindo do princípio que foi o Gonçalo que a elas fez referencia em primeiro lugar! ).
Agradeço-lhe muito desde já tudo aquilo que me puder facultar.
Um abraço
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A todos o meu mais sincero agradecimento
Pedro de Almeida
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro,
Não se trata do mesmo livro mas sim do Diário pessoal do meu Bisavô que foi usado para fazer as memórias. Duarante 36 anos o meu bisavô esvreveu diáriamente numa agenda, pelo que temos em poder da nossa familia 36 agendas com as notas diárias do meu Bisavô. O meu Primo Gustavo de Mello Breyner Andressen publicou com o titulo Diário de um Monárquico 3 volumes referentes a 6 anos vão de 1909 a 1914. Aparecem referências á sua Avó que vou fotocopuiar e enviar para a morada indicada.
Um Abraço
Jose Tomáz de Mello Breyner
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro,
É sempre um prazer ver mais um Senhor aparecer por estas bandas!
Lamento não poder ajudá-lo em relação à tia Constança, de qualquer maneira fico com um olho aberto para ver se aparece alguma coisa no arquivo lá de casa.
Boa sorte nas pesquisas e um abraço
Luis Lavradio
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro José Tomáz de Mello Breyner
Correndo o risco de me tornar repetitivo, não posso deixar de expressar novamente o meu agradecimento. Acho que agradecer nunca é demais!
Um abraço
Pedro de Almeida
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Luís
Muito obrigado pelas simpáticas palavras de boas-vindas que me enviou. Não há dúvida que faço um esforço, nas minhas atitudes do dia-a-dia, para merecer o modo elegante com que se dirigiu à minha pessoa. Vá-se lá saber se o tenho conseguido ....
Como poderá verificar, a minha intervenção neste fórum, ou é de mera consulta, ou é para “maçar” o próximo com as minha dúvidas e solicitações, visto que os meus conhecimentos nestas matérias “deixam muito a desejar”. No entanto, se achar que posso ser útil nalguma coisa, disponha.
Um abraço
Pedro de Almeida
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro
Não tem que agradecer.Este fórum serve para isso mesmo,isto é, para troca de informações e opiniões sobre as matérias em questão,genealogia e ciências conexas.Neste aspecto a inter-ajuda é fundamental e é para isso que aqui estamos.
Disponha sempre e seja benvindo a este fórum.Fazem cá falta mais pessoas como você.
Um abraço,
Pedro Ahrens Teixeira
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro,
Comprei há uma série de anos um livro chamado "O embarque" com apresentação de João Marques de Almeida (Tibúrcio) - Editora Acontecimento - Estudos e Edições Lda.
Este livro reune alguns relatos dos últimos dias da Monarquia e do embarque da Família Real para o exílio. No final do livro estão reproduzidas duas cartas da Rainha D. Amélia para a Sra D. Constança Telles da Gama. As cartas são pequenas, uma dactilografada (23 Nov 1939) e outra manuscrita (23 Mar 1940) e, sem querer estar a fazer juízos de valor, admito que valham mais pelo aspecto "afectivo/familiar", já que se trata de agradecimentos da Rainha D. Amélia a notícias que lhe são enviadas pela sua antepassada e não relatos de actividades da Sra. D. Constança nos tempos da República.
Não lhe envio cópias por duas razões - uma porque já pode ter o livro (admito que o encontre na Ericeira, de onde o apresentador penso ser natural ou "habitué" assim como eventualmente alguém da sua família) e outra porque a qualidade não o permitiria. Estou no entanto disponível, quer para lhe transcrever as cartas, quer para de alguma forma lhe fazer chegar o livro às mãos para sua consulta.
Cumprimentos,
João de Bragança
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro João de Bragança
Muito obrigado pela informação que me enviou. Vou tentar encontrar o livro que me referiu na Livraria Ovni, na Ericeira, onde tenho já comprado algumas obras sobre este assunto.
Conheço a existência de correspondência entre a minha avó e a Rainha D. Amélia, nomeadamente, referindo-se ao povo da Ericeira que, nos anos 30 e 40, vivia uma situação de grande pobreza. A minha avó terá escrito à Rainha D. Amélia sensibilizando-a para esta situação e pedindo, suponho eu (?), alguma ajuda monetária. Não tenho presente qual exactamente o teor da resposta mas lembro-me que a Rainha D. Amélia se referia aos "Ericeirenses" com grande carinho e ternura relembrando a expressão dessa gente aquando do embarque para o exílio.
Agradeço a sua disponibilidade e, se eventualmente não conseguir nenhum exemplar do livro, pedir-lhe-ei que faça o favor de me facultar o seu para transcrever ou fotocopiar as cartas.
Um abraço
Pedro de Almeida
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro Siqueira de Almeida,
Encontrei hoje entre os livros um trabalho de D. João de Almeida que já nem me lembrava que tinha.
O título é "O Infante D. Miguel e o Marquez de Fronteira - Notas à margem das memórias do Marquez de Fronteira e de Alorna" e foi publicado na revista Solução Editora de que é separata, existindo duas edições, uma numerada e assinada de 100 exemplares e outra vulgar de 500. Este tem o n.º 80 e era de meu bisavô Eduardo Perestrelo de Vasconcelos que possivelmente conheceu D. João de Almeida em qualquer movimentação monárquica.
O seu avõ esteve preso em 1911? No "In memorian do Conde da Torre" publica-se uma curiosa fotografia no Limoeiro em que se pode ver o Conde da Torre, D. José Mascarenhas e o meu bisavô entre muitos outros que gostaria de identificar. Sabe alguma coisa sobre isto?
Estive no Sábado na livraria de José Maria Almarjão onde estava para uma carta de um D. João de Almeida que, se bem me lembro, escrita dos lugares de exílio Miguelista.
Abraço
Lourenço Correia de Matos
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Francisco,
Peço-lhe muita desculpa de só agora vir agradecer os documentos que me enviou e de que muito gostei. A explicação para este atraso é o facto de ter estado fora e só ontem ter visto o correio.
O livro que me enviou faz uma descrição simpática ao meu avô e refere uma questão interessante: - a questão da bandeira branca (versus bandeira azul/branca). O meu avô, como se pode ler em alguns dos seu escritos, terá afirmado ao P. Couceiro que participaria nas incursões a seu lado se fosse sob a bandeira “miguelista” que ele mantinha religiosamente. Esta mesma bandeira manteve-se exposta por muito tempo, pelo meu avô, na varanda da sua casa da Ericeira, em plena República e encontra-se agora para restauro por estar muito estragada.
Fazia tensão de lhe agradecer por escrito mas, por já terem passado alguns dias, achei que era mais rápido agradecer-lhe aqui para o fórum.
Um abraço
Pedro de Almeida
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Lourenço Correia de Matos
Conheço realmente a separata de que me fala e, felizmente, tenho ainda um dos exemplares numerados. Existe ainda um outro trabalho, coordenado pelo Marquêz de Abrantes, que faz o relato da morte do Marquês de Loulé descrita pelo próprio rei D. Miguel e que foi apresentado pelo meu avô.
Relativamente à prisão do meu avô, esta só ocorreu depois do combate de Chaves pelo que não se encontrava preso em 1911. Tenho algumas fotografias tiradas na Penitenciária com outros presos que seria interessante identificar mas o tempo foi passando e as pessoas que o podiam facilmente fazer têm, infelizmente, vindo a desaparecer. Os meus conhecimentos não permitem fazer esse tipo de reconhecimento, eventualmente o meu pai ainda seja capaz de reconhecer alguns dos fotografados. Tenho também uma fotografia muito interessante, tirada já no anos 20, a um grupo de monárquicos e que se encontra legendada. Vou ver se aparece o seu bisavô e, se assim for terei muito gosto em lhe enviar uma cópia.
Quanto à carta que viu este Sábado, ela deve ter sido efectivamente escrita pelo meu avô uma vez que ele viveu desde os 12(?) anos em Áustria, junto da Família Real miguelista que se encontrava aí exilada. Pedia-lhe que me dissesse, se se lembrar, qual o conteúdo desta carta ou se ela poderá ter algum interesse. Se assim for, peço-lhe também que me diga onde é a referida livraria para eu puder lá ir consultá-la.
Um abraço
Pedro de Almeida
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro de Almeida,
Agradeço a sua resposta. Sábado voltarei a ver a carta e depois dou-lhe notícias.
Não sei em que ano foi preso o meu bisavô mas segundo a tradição familiar ter-se-ia evadido da cadeia do Limoeiro, fugindo primeiro para a Bélgica (?) e depois para o Brasil de onde regressou em 1916.
Quanto à fotografia que tem identificada é possível que o meu bisavô apareça. Se assim fôr agradecia-lhe muito uma cópia, se fosse grande incomodo.
Talvez o seu Pai tenha mais memórias desses tempos que a minha Avó, que deve ter passado sempre à parte dessas coisa. Além disso tinha apenas 15 anos quando o pai morreu.
Penso que conheço o seu Pai da Ericeira pois passo lá férias desde que nasci (há 24 anos) embora nos últimos quatro tenha só ido de passagem. Sou amigo da sua sobrinha Madalena (Soares Franco).
Tenho um projecto de vir a escrever qualquer coisa sobre o veraneio ericeirense. só quem vai para lá desde sempre é poderá achar graça... Nesta altura conto entrevistar muita gente e o seu Pai é um dos primeiros da lista, que mais memórias e histórias deve ter...
Um abraço
Lourenço Correia de Matos
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro de Almeida,
Peço-lhe o favor de me indicar a sua morada para lhe enviar correspondência. Caso prefira mande directamente para o meu e-mail: correiadematos@mail.telepac.pt
Obrigado.
Abraço
Lourenço Correia de Matos
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro,
Ainda bem que gostou dos documentos que lhe enviei.
Tenho mais sobre D.João de Almeida.Quer que lhe envie?
Eu não tenho os livros do Joaquim Leitão que fazem parte da lista que lhe enviei, mas gostava de os ter.
Se os arranjar e se tiverem alguma referência ao meu familiar Carlos de Noronha Montanha agradeço que me diga.Este Carlos também vem nomeado no diário do Conde de Mafra, avô de Zé Tomás de Mallo Breyner.
Um abraço
fmr
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Lourenço,
A legenda da fotografia é a seguinte:
Presos políticos do "Grupo A" do Limoeiro:
1º plano, da esquerda para a direita: José Lourenço, António Ribas, Duarte Formoso Pinto e António Faustino.
2º plano: Padre Francisco A.Alves, Dr.Guilherme Alves, João H.da Costa, João G. da Silva, Albino Nogueira e Padre Avelino S. de Figueiredo.
3º plano: Dr.Armando C.Ramos, José Casimiro, D.José de Mascarenhas, Eduardo Perestrello de Vasconcellos e Sabino J. da Costa.
(Clichè M.Amaro)
Tenho a biografia de algumas destas pessoas.
Um abraço,
fmr
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro,
Descobri agora mesmo um livro com 21 páginas sobre D.Constança com fotografias dentro e fora do tribunal.
Tem também uma biografia de D.João de Almeida e uma fotografia dele bem como um desenho das armas dos Almeida.
Já agora:
Luís Froes: tem uma fotografia de José Rino Froes.
Gonçalo Abreu e Lima: tem uma fotografia do Dr. Gaspar de Abreu e Lima.
Peço a todos se descobrirem algo sobre Carlos de Noronha Montanha que me informem.
Um abraço
fmr
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Francisco,
Estaremos a falar da mesma fotografia? Naquela a me reporto vem mais gente do que os nomes que me dá (18 pessoas "contra" os seus 15 nomes). Além disto na legenda diz que o Conde da Torre está na 2ª fileira, 2º à esquerda (deduzo que do observador), e o meu Bisavô está na 3ª fileira, 2º a contar da direita (do observador).
Identificou a fotografia ou está publicada em algum lado com identificação?
Desculpe todas estas peguntas mas despertou ainda mais a minha curiosidade sobre este tema.
Desconheço qual o real motivo da prisão do meu Bisavô, que segundo a tradição familiar seria por ter participado numa qualquer tentativa de golpe monárquico. Ter-se-á evadido da cadeia e fugido para a Europa e depois para o Brasil de onde regressou em 1916. Tem alguns dados biográficos sobre ele ou o motivo concreto da sua prisão?
Um abraço amigo
Lourenço
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Lourenço,
A fotografia vem na página 13 do livro "Album dos Vencidos" por Dr.Alberto Pereira de Almeida, num artigo sobre Frederico Pinheiro Chagas.Tem 15 pessoas em 3 filas.
O autor data a introdução do livro: Presídio da Trafaria, Cella 37-Março de 1912.
Não fala em Conde da Torre, mas sim em D.José de Mascarenhas.
O seu avô está na 3ª fileira, sentado, ao lado do referido D.José.
Está à sua disposição quando quiser vê-la.
Um abraço,
fmr
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RE: D. Constança Teles da Gama
Lourenço,
Não tenho dados biográficos nem o motivo da prisão.
fmr
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Francisco,
Muito obrigado pela informação. Estamos de facto a falar de fotografias diferentes, pois na reproduzida no "In Memorian do Conde da Torre" o meu bisavô está de pé.
O D. José de Mascarenhas vem de facto a ser Conde da Torre em 1926 por autorização do Rei D. Manuel II.
O livro de que fala passa a ser mais um a juntar às minhas buscas pelos alfarrabistas.
Um abraço
Lourenço
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Francisco,
Mais uma vez lhe venho agradecer os documentos que recebi ontem sobre os meus avós e que li com a maior das atenções. Li também a publicação que me enviou sobre o seu parente D. Carlos Augusto de Noronha e Montanha (Arcos) e fiquei impressionado com todos os seus “feitos”. Que vida cheia deverá ter tido ...! E ainda dizem que o “stress” é uma doença dos nossos dias ...
Vou ver o que encontro no arquivo do meu pai que tem documentação desta época. Pode ter a certeza que o aviso se descobrir alguma coisa.
Um abraço,
Pedro de Almeida
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro,
Ainda bem que gostou dos documentos.
Se encontrar mais alguma coisa sobre os seus avós enviar-lhe-ei.
Se encontrar alguma informação sobre Carlos Montanha agradeço que me envie pois gostava de fazer um trabalho sobre ele e toda a informação é pouca.
Embora o nome dele apareça muito pomposo num dos artigos que lhe enviei não me parece que ele o usásse assim em vida, nem me parece sequer que tivésse direito ao uso de Dom.Deve ter sido simpatia do jornalista que escreve o artigo que de resto tem vários erros (ex.: Ordem de Assis).
Um abraço,
fmr
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro Siqueira de Almeida
Estava eu há uns dias a fazer umas arrumações aqui em casa quando deparei com um livro que não via há imenso tempo e que acho poder interessar-lhe.Não sei se já o leu ou não,mas se não recomendo-lhe vivamente a sua leitura.
Trata-se do livro'Para a História da Monarquia do Norte',de José Luciano Sollari Allegro,uma obra com um razoável grau de cienficidade histórica,honesta e despretenciosa.Trata-se de uma edição de 1988 e que eu devo ter adquirido em 89.
Se não o tiver ou não o conseguir adquirir,desde já ponho o meu exemplar à sua disposição.
Um Santo Natal para si,
com os melhores cumprimentos,
Pedro Ahrens Teixeira
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RE: D. Constança Teles da Gama
É curioso,também meu avô nas incursões, comandou a incursão sobre Valença.
Igualmente vem mencionado e retratado no livro de Joaquim Leitão.
Chamava-se Victor de Sepúlveda e, tanto quanto sei, o seu e o meu avô eram amigos. Na sua ascendência o meu avô também tinha Gama (Gama Lobo).
Um abraço
A. de Sepúlveda
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RE: D. Constança Teles da Gama
Olá tio!
Surpreendido por me ver aqui?
Passei por aqui e achei muita piada à discussão! Não tive tempo para ler o fórum todo, mas se o tio encontrou alguma nova sobre a vida dos avós, gostava de saber.
Abraço,
João Soares Franco
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro Pedro Siqueira de Almeida e restantes confrades,
Mesmo correndo o risco de que não cheguem a ler a minha mensagem, colocada quase dois anos depois das várias intervenções, gostava de o informar que tenho alguns dados sobre a notável actividade da sua Avó em prol dos prisioneiros monárquicos, pois o meu bisavô, Eugénio Tavares de Almeida e Sousa, foi um dos muitos reclusos envolvidos em intentonas e golpes.
Inclusivamente, se não estou em erro, a sua Avó foi madrinha de baptismo da minha Avó que, por isso, se chamava também Constança.
A minha família guarda ainda algum material, sobretudo correspondência, fotografias e publicações desta época. Por exemplo, uma prima minha tem uma fotografia autografada do seu avô que, aliás, julgo já ter mostrado a uma pessoa da sua família, também de nome Constança, e o meu Tio tem várias fotografias de grupo.
Na minha posse, se bem me lembro, tenho algumas publicações (uma da Nação da lavra da sua Avô e o livro autografado sobre D. Miguel), além de cartas na sua maioria do Marquês de Ficalho, mas também de outros “conjurados”.
Aproveito também para saber se alguém tem ainda o referido Álbum dos Vencidos?
Os meus melhores cumprimentos,
José Tavares de Almeida
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RE: D. Constança Teles da Gama
Pedro Siqueira de Almeida,
Tenho da minha Bisavó Amália Berquó (Viana), cartas escritas entre a sua Antepassada e ela.
Numa delas relata um caso curioso, que deve conhecer, numa viagem de comboio à Alemanha, a Regensburg, durante a 1a Guerra Mundial.
Caso não a conheça, terei todo o gosto em lha contar.
Cumprimentos
José Berquó de Seabra
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RE: D. Constança Teles da Gama
Sobre as incursões monárquicas há o livro das"Memórias da Condessa de Mangualde" com prefácio de Vasco Pulido Valente.
JSPinto
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RE: D. Constança Teles da Gama
Caro JSPinto
Permita-me que acrescente o livro de Solari e Allegro, «Para a História da Monarquia do Norte», precioso estudo para a compreensão de um período muito conturbado da nossa História recente.
Relembro, também, que as tão citadas «Memórias do Sexto Marquês de Lavradio», reeditadas recentemente, fazem boas referências a esse período.
Já agora, tenho em preparação um pequeno esforço biográfico de um desses homens da Monarquia do Norte, um daqueles civis que foram julgados em tribunal militar (ironia e incoerência desta República!). Chamou-se António de Sampayo da Cunha Pimentel, foi Governador Civil de Vila Real. Tenho levantados e transcritos alguns documentos inéditos do maior interesse, que pretendo publicar.
Sou seu bisneto e seria uma pequena homenagem de quem tanto o admira, pela sua bravura e coerência.
Melhores cumprimentos
Manuel Azevedo Graça
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D. Constança Teles da Gama
Querido Pedro,
O meu nome Rougier não lhe diz nada, mas sou bisneta do Henrique Paiva Couceiro, e sei muito bem quem o menino é embora bem mais novo.
Estou-lhe a responder um pouco tarde, mas talvez o possa ajudar com documentos relativos à sua Avó.
Cartas enviadas às minhas bisavós e alguns recortes de jornais.
Beijinhos
Isabel Rougier
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D. Constança Teles da Gama
Caros Isabel Rougier e Pedro
Estou a escrever a biografia de D. Maria Mendes da Gama, condessa da Vidigueira, mãe de D. Constança Teles da Gama. Saberá algum de vós indicar-me onde poderei arranjar uma foto ou retrato da mesma? Desde já o meu muito obrigado.
Cumprimentos
Zé Maria
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D. Constança Teles da Gama
Caro Zé Maria,
Desculpe só responder hoje, não sei porquê não fui notificada e só ontem vi a sua mensagem.
Vou procurar e depois contacto-o.
Cumprimentos
Isabel Rougier
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D. Constança Teles da Gama
Cara Isabel Rougier
Fico a aguardar uma sua resposta.
Reconhecidamente agradeço.
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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D. Constança Teles da Gama
Caro Zé Maria,
Fui verificar e a D. Maria Mendes da Gama, condessa da Vidigueira, não é a mãe de D. Constança Maria Teles da Gama (S. Miguel 1877).
Essa senhora era casada com Tomás Francisco Xavier Teles da Gama 14° conde da vidigueira e tiveram uma filha que se chamava Constança Xavier Teles da Gama (Almodôvar 1880).
Não penso que consiga ajudá-lo.
Boa sorte,
Cumprimentos
Isabel Rougier
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