Família Huet Bacelar - para Antonio Marramaque
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Família Huet Bacelar - para Antonio Marramaque
Rio de Janeiro, 17.10.2001 - 17:31
Caro Antonio Marramaque,
No dia 15.10.2001, lhe enviei um e-mail, para a sua caixa postal particular e, como não recebi resposta, fiquei preocupado que o mesmo não tenha chegado.
Assim, repito aqui, através do GP, as informações que me solicitaste, na esperança que estas, agora, não se percam.
Grato pela atenção,
Cau Barata
Rio de Janeiro, 15.10.2001
Caro Marramaque,
Vou digerir, devagar, com calma, as suas indagações, e tentar,
posteriormente respondê-las; no entanto, por hora, estou lhe enviando o
texto que publiquei no DICIONÁRIO DAS fAMÍLIAS BRASILEIRAS, junto com Cunha
Bueno, e que chegamos a lançar em Portugal, em maio de 2000, porém se
encontra esgotado, tanto em Portuga, quanto no Brasil:
HUET - Derivado de Hugo: diminutivo de Hugo (Anuário Genealógico Latino, V,
55).
Nobilíssima família do Ducado de Lorena, procedente de Vicent Huet, Sr. de
Jussenit, em Lorena e gov. de Metz, no Alto-Ducado. Foi cas., c.1562, com
Júlia Cláudio, filha de Pedro Cláudio, membro de uma das mais antigas
famílias de Roma, do gens Claudios. Daí, em seus descendentes aparecer,
freqüentemente o nome Cláudio, que, para muitos, pode parecer um simples
prenome, o que caem em erro.
Trata-se de uma identificação da família com suas origens romanas na Casa
dos Claudios, que deram alguns imperadores, tais como: Tibério Cláudio
Nerone [42 a.C. -37 d.C.], irmão de Cláudio Nerone Druso I [38 a.C. - 9
a.C.], filhos de Tibério Cláudio Nerone e de Lívia Drusilla.
A família Huet, passou para Portugal, através de um bisneto daquele Vicent,
o nobre Eduard (ou Duart) Cláudio Huet [1614, Lorena - c.1671, Portugal],
Fidalgo Cavaleiro Lorenez, da Cidade de Verdun, que se alistou no serviço do
Infante D. Duarte de Portugal, de quem foi testamenteiro. Deixou nobre
descendência de seu cas., em 1653, Monção, com Constança Malheiro de
Bacellar Souto-Mayor, filha de Marcos Malheiro Pereira de Bacellar e de
Helena Soares Meirelles Souto-Mayor, originando-se desta união, os Huet
Bacelar, que passaram, posteriormente, ao Brasil.
Foram bisavós de Duarte Cláudio Huet Bacellar Souto Mayor - detalhes abaixo.
Brasil: Os Huet do Brasil, estabelecidos no Rio de Janeiro, têm princípio
com a vinda de um dos filhos do citado Duarte Cláudio Huet Bacellar Souto
Mayor [bisneto daquele patriarca de Portugal, Eduard]. Passou ao Brasil, por
ocasião da vinda da família Real Portuguesa em 1808. O citado Duarte Cláudio
Huet [1756, Porto - ?], foi Sr. do Morgado de Paraizo. Fidalgo Cavaleiro da
Casa Real. Deixou numerosa descendência do seu cas., em 1771, em Portugal,
com Ana Joaquina Guedes de Carvalho Vasconcellos de Menezes [1747,
Portugal - ?], com quem teve 8 filhos. Era filha de Vitoriano José Mendes de
Carvalho e de Angélica Maria Guedes.
Entre os descendentes do casal, registram-se:
I - o filho, João Huet Bacellar Pinto Guedes [10.10.1784, Quinta do Foro,
Freg. de S. Martinho de Recezinhos, Porto - 1858, Angra dos Reis, RJ], que
veio para o Brasil com a família Real, estabelecendo-se no Rio de Janeiro.
Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial (1849). Coronel graduado e reformado do
extinto corpo de brigada. Oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro. Cavaleiro
da militar Ordem de S. Bento de Aviz, e da Ordem da Rosa. Fez sua
justificação de Nobreza a 05.03.1847, e tirou Carta de Brasão de Armas -
detalhes adiante. Deixou numerosa descendência de seu cas., em 1816, no Rio
de Janeiro, com Delfina Honória Amália Marques Fernandes, nat. do Rio de
Janeiro, filha do Sargento-Mor Domingos José Marques Fernandes. Seus
descendentes foram casados nas importantes famílias Albuquerque Cavalcanti,
Oliveira Sampaio e Xavier de Brito, entre outras;
II - o neto, Vicente de Huet Bacelar Pinto Guedes, nascido a 13/04/1819, no
Rio de Janeiro (Santa Rita). Major de Engenheiros. Reformado a 07/07/1859,
na referida patente de Major. Casado a 07/08/1844, em Niterói, Rio de
Janeiro, com Marianna Guilhermina Xavier de Brito, filha do Marechal de
Campo, de Engenheiros, Joaquim Norberto Xavier de Brito, da importante
família Xavier de Brito (v.s.), estabelecida no Rio de Janeiro.
Heráldica: Huet (geral): em campo azul, três flores de lis de ouro, postas
em roquete. Timbre: uma flor de lis de ouro colocada sobre a coroa.
Brasil Heráldico: de João Huet Bacellar Pinto Guedes Souto-Maior - Fidalgo
Cavaleiro da Casa Imperial, por Carta de Brasão, datada de 25.03.1849,
registrada no Cartório da Nobreza, Livro VI, fls. 9): um escudo
esquartelado: no primeiro quartel as armas dos Huet; no segundo quartel, as
armas da família Bacelar; no terceiro quartel, as armas da família Pinto; e
no quarto quartel, as armas da família Souto-Maior. Coroa: a dos duques de
Souto-Maior, por assim ter sido concedida à sua descendência. Paquife dos
metais e cores das armas. Timbre: da família Huet.
Cau Barata
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RE: Família HUET BACELAR - para Antonio Marramaque
Caro Carlos Barata
Recebi a sua mensagem, e tenho andado numa aflição com os problemas do meu e-mail.
Ainda ontem, (16 outubro), enviei uma mensagem, das quais fiquei com certas duvidas de que teria seguido o seu caminho.Agora com a sua mensagem, infelizmente se confirma que não.
Acho que consigo receber, mas não enviar.
De qualquer das maneiras,e ainda bem, sempre nos podemos socorrer no fórum em caso de alguma anomalia.
Antes de mais, quero dizer-lhe que achei excelentes e preciosas as suas informações, que me convencem cada vez mais que estou perante um autentico livro aberto na matéria merecendo a minha inteira confiança.
Já conhecia o facto de Julia Cláudio, descender dos Claúdios romanos, mas não até ao pormenor de saber quais os Imperadores. Como principiante na ciência genealógica, faltam-me muitos livros que me sirvam de base, mas que espero daqui para a frente ir adquirindo alguns.
No entanto, referiu-se primeiramente a Duarte Cláudio Huet como Eduard ou Duart, o que creio eu, se me permite o meu humilde conhecimento, nunca ter sido bem assim.
É um facto ele ser originário de França, mas o nome Duarte nunca assumiu a forma ou a sonância francesa.
Segundo o Armorial Lusitano ele foi armado cavaleiro pelo Infante D.Duarte, quem acompanhou durante o tempo em que esteve prisioneiro dos espanhóis em Milão.Pediu a este , que o crismasse com o nome de Duarte, que juntou ao de Cláudio Huet usado anteriormente.
Este facto até se comprova por um retrato que se encontra na Casa do Fofo em S.Martinho de Recesinhos, cujo o nome e funções aparecem no canto superior esquerdo.
Quanto ás armas usadas pelos Huet Bacelar, creio serem idênticas quer no Brasil, quer em Portugal, pois essas armas encontram-se pintadas no tecto do hall de entrada da mesma casa.Tenho por lá ainda um documento referente a uma carta de brasão passada pelo ministério da guerra francês, onde apenas se encontram as armas dos Huet em França, mas isso já vou tratar de observar melhor.
O estudo que pretendo realizar não se vai destinar apenas à varonia, mas sim a todos os descendentes de Duarte Cláudio Huet até aos nossos dias.
O meu tio Nuno Pereira Marramaque Machado de Andrade, diz que estão para sair os fascículos dos Carvalhos de Basto onde aparecem os Huet de Bacelar do Brasil, mas não sei se aparecem todos. Pelo menos uma grande parte.Mas para o estudo pautar pelo rigor, vou tentar não deixar escapar nenhum.
Agradecia que me enviasse tudo o que consiga saber, ou então que me indicasse algum livro , principalmente brasileiros e as respectivas editoras ,de onde eu possa tirar algumas informações , ou até mesmo adquirir.
Seria abuso da minha parte pedir mais.
Queria deixar aqui também a minha disponibilidade para ajudar no que for necessário neste ou noutro assunto.
Sem mais de momento e verdadeiramente grato pela atenção.
Cordialmente
António Marramaque
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RE: Família HUET BACELAR - para Antonio Marramaque
Rio de Janeiro, 17.10.2001 - 21;35
cARO AMIGO MARRAMAQUE
Fico feliz com seu retorno ao mundo da informática, pelo menos, através do Fórum, que agora me deu a segurança que os Huet Bacelar viajaram com perfeição, apertados pelos minúsculos fios telefônicos, atravessando o velho Atlântico, para atingir, em cheio, o centro de seu lar.
Salve a tecnologia (pelo menos, parte dela).
Vou tentar encontrar mais detalhes sobre os Huet Bacelar, que sei tê-los em uma das minhas 2.000 pastas espalhadas pela biblioteca. Ando meio desorganizado, por falta de espaço.
Os livros e os papéis andam querendo me devorar, no entanto, fazendo juz ao sobrenome que tenho - Barata - eles estão perdendo frente contra mim.
Por falar em Barata..... meu interesse, sempre, refere-se sobre quaisquer informações que contenha um indivíduo com este velho apelido, que nada tem com insetos, e sim com escambo.
Assim, entro no fórm tentando promover um verdadeiro escambo.
Que me venham as notícias !!!!!
De cá, certamente, sempre irão.
Meus cumprimentos
Cau Barata
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RE: Família Huet Bacelar - para Antonio Marramaque
Caros colegas,
Tomo a liberdade de aproveitar o topico iniciado sobre os Huet, para juntar alguns dados que destinava mais especialmente ao colega José Huet, para centralizar a informaçào.
Seguem portanto alguns elementos sobre os Huet.
Huet nào é apelido de uma so familia, mas de muitas.
Nào foram muito representados em Lorena, mas principalmente em Normandia e Bretanha (como hoje).
Os nobiliarios de França e de Belgica, dào-lhes varias armas:
Huet (Berry)
De gueules à 3 merlettes
Huet (Bretanha)
D’azur à 1 aigle d’argent becquée d’argent et membrée de gueules
Huet (Bretanha)
De ? à deux bandes de ? chargées de 6 coquilles de ?
Huet (Champanha)
D’argent à un chevron d’azur, accompagné de 3 trefles de même
Huet (Normandia)
D’azur à 3 grelots d’argent, accompagné en chef de 2 mouchetures du même
Huet (Paris)
D’azur à un chevron, accompagné en chef de 2 roses tigées et feuillées et en pointe de 3 trefles mal ordonnés, le tout d’or.
Huet (Picardia)
D’azur à un chevron, accompagné de 2 etoiles et en pointe d’une herse, le tout d’or
Huet (Flandres)
D’azur à 1 lion d’or, tenant une lance de tournoi du même, le penon d’argent, chargé d’ue etoile à 8 rais de gueules, et un chef d’or chargé d’une aigle de sable.
Huet (Hainaut)
D’or à un chevron de gueules, accompagné de 3 etoiles du même.
Huet d’Armonville (Paris)
D’argent à un chevron de gueules, accompagné en chef de 2 croissants d’azur, et en pointe d’un vol abaissé du même, et un chef d’azur chargé de 3 etoiles d’argent.
Huet d’Artigné (Maine)
D’azur à tête de licorne arrachées d’argent
Huet de Berthault (Vendomês)
D’azur à un chevron, accompagné en chef de 2 etoiles, et en pointe d’un oiseau becquetant 1 gerbe, le tout d’or.
Huet de la Croix (Soissonês)
D’azur à un chevron, accompagné en chef d’un croissant entre 2 roses, et en pointe d’un gland, le tout d’argent.
Huet de la Garenne (Touraine)
Coupé 1) d’azur à 1 tête de licorne arrachée d’argent 2) d’argent à 2 epées passées en sautoir
Huet de la Tour du Breuil (França)
D’azur à 3 epis de blé d’or
Huet de Sourdon (A Rochela)
D’or (d’argent) à une fasce d’azur chargée d’un croissant d’argent, accompagné de 3 roses de gueules
Huet / Huet de Montbrun / Huet de Froberville (Normandia)
D’azur, à un cerf d’or, sortant à demi-corps d’une riviere d’argent, mouvante de la pointe de l’ecu, à un chef de gueules, chargé de trois molettes d’eperon d’argent (d’or)
Devem ser estes que sào descendentes de Abraham Huet I (em 1640 ja morto) c.c. Catarina Lucas. Tiveram Abraham Huet II, casado em 1633 com Claude Le Jeune, de quem teve Abraham Huet III, escudeiro, conselheiro do Rei e procurador geral em suas cortes de Normandia. c.g.
Entre essas nenhuma familia Lorena.
Quanto aos apelidos das outras familias da ascendencia de Claude Huet, digamos que existe uma familia Claude com armas em Lorena (Brasào : d’azur à un chevron d’or, accompagné de 3 glands du même), mas a origem romana dos mesmos é mais que duvidosa.
Claro que a tentaçào era forte para linhagistas fantasiosos do séc. 17 ou 18.
Nào passariam por certo despercebidos Claudes com tal origem na historia de Lorena.
Mas a simples possibilidade de serem antepassados de Claude Huet os Claude das armas acima referidas é ja bastante improvavel, visto ser o apelido vulgarissimo.
O mesmo com Simon, para o qual houve três brasoes em Lorena.
Nào o vejo entre os senhores de Uckange.
Quanto aos Sillet, conseguem certa forma de nobilitaçào apenas por volta de 1814-1830.
Sem mais por enquanto.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Família Huet Bacelar - para Antonio Marramaque
ATT / GP
Chamo a vossa particular atenção para mais esta esclarecedora intervenção, digna de devido registo, do nosso esclarecido e muito esclarecedor Carlos P. M. Silva. Com a sua habitual modéstia ensina e tira dúvidas duma maneira verdadeiramente fidalga que muito enobrece este Fórum.
cmptos.
M.Magalhães
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RE: Família Huet Bacelar - para Antonio Marramaque
Manel
Cá estou eu de volta!
Agora com esta estou o mais "bem" possível, só estou a 150 metros.
Um abraço e até breve
Vasco
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RE: Família Huet Bacelar - para Antonio Marramaque
Vasco
Não me diga q. está na Cufra!!?
A qualidade daqui está muito longe de ser "bem"... sequer as sargetas da rua limpam e o resultado está à vista. Tenho de fazer queixas ao João Diogo e perguntar-lhe se isto é um novo estilo de "cultura portuense/2002"...
Manel
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RE: Família Huet Bacelar - para Antonio Marramaque
Caro Carlos Silva,
Obrigado sobre os seus esclarecimentos heráldicos sobre os Huet.Verifico que as armas que utilizamos não correspondem a nenhum dos usados pelos vários Huets em França, não aparecem armas de nenhum ramo da Lorena. Existirão armas para esses, ou não, julgo que nessa altura a Lorena era um Ducado independente, estando ligado ao Sacro Império Romano. Os senhores de Uckange serão os mesmos que eu tenho como de Ducange? Os Huet de Metz estão também ligados aos Dufresne, senhores de La Piers. Sabe alguma coisa sobre eles?
Vou tentar um site de genealogia daLorena para tentar obter alguma pista, se conseguir alguma coisa dir-lhe-ei.
Mais uma vez muito obrigado pelos seus esclarecimentos.
Melhores cumprimentos,
José Huet de Bacelar
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RE: Família Huet Bacelar
Caro José Huet de Bacelar,
Mais comentarios em resposta às suas perguntas, além do que eu pretendia ja dar para melhor conhecimento da familia Huet.
1) Heràldica
Sem negar as qualidades do Armorial português que vou contrariar mais uma vez, devo dizer que nunca pensei que os Huet tivessem em Lorena as Armas que têm em Portugal : De azul, três flores-de-lis de ouro.
A saber pura e simplesmente as armas da Casa Real de França, o que, diga-se, nào se pode crer, dado a tendencia da coroa em reservar para a familia reinante o uso da flor-de-lis em geral, a fortiori tratando-se de suas proprias armas (como em qualquer reino).
Em Portugal, pelo contrario, sabe-se a facilidade com que se usou a flor-de-lis entre familias de origem francesa, verdadeira (Huet) ou apenas pretendida (Carneiro).
A semi-indepencia do Ducado de Lorena ainda no principio do séc. 17 nào é elemento tào significativo, desde meados do séc. 16.
Mas a pesquisa nào està de todo acabada no Armorial de Lorena. Tentarei saber mais.
2) Onomastica de verdun
Uma leitura rapida mas ja representativa do "Pouillé du diocèse de Verdun" nào mostra presença dos Huet em Verdun nos sec. 16 e 17.
O "Pouillé" de Verdun, é obra do séc. 19 que apresenta a relaçào dos Bispos, Chantres, Conegos (sucessores nas 42 prebendas de Verdun), conegos das outras colegiadas (Madalena e Santa Cruz), mestres-escolas, abades e priores dos mosteiros, abadessas dos varios conventos, superiores das ordens regulares, parocos das 7 antigas paroquias de Verdun, e de todas as paroquias do bispado, por ordem cronologica.
Escusa dizer que é documento de muito alto valor para ter uma ideia da onomastica de Verdun ao longo dos séculos.
Contem em maior ou menor abundancia os apelidos das familias da nobreza e da burguesia tradicional da cidade : Gerbillon, Hennequin, Darbon, Mathelin, Valtriny, Sauvage, etc…
Digamos que os Huet aparecem um pouco pelos meados do séc. 18.
(se quizer consultar a obra veja abaixo meu post-scriptum )
Nào vejo por enquanto os Huet entre os "lignages citains" de Verdun.
3) Toponimia
Nào tenho a certeza absoluta que "Ducange" seja o mesmo que "de Uckange" mas tambem nào vejo outro toponimo a corresponder melhor. A toponimia a acabar em "ange" chama a atençào para o norte mosellano, e nào para a regiào de Verdun.
O facto de nào aparecerem as familias estudadas entre os senhores de Uckange (Rodemacq, Roncourt, etc..) tambem nào é absoluto e irremediavel, pois Uckange era senhorio muito fragmentado. Ao lado da familia senhorial podia haver outras a possuir uma pequena parte do lugar.
Tambem nào me aparece nenhum "Jussenit".
4) Du Fresne (Dufresne)
Entre as familias registas em heraldica francesa existem os Du Fresnes, mas tambem principalmente em Normandia, e nào aparecem em Lorena.
A onomastica desta familia deixa-me dubitativo. Chama-se ao mesmo tempo Dufresne, Simon de La Pierre, sendo segundo o armorial lusitano oriundos de Fresnes. Nào seriam uns Simon de La Pierre, de Fresnes (Fresnes en Woevre). Nào sei alias se nào havia em Fresnes uns Simon de Saint Hillier, familia esta que se pode integrar na nobreza ou na burguesia de Verdun.
Vou tentar saber.
5) Pistas
Os sites de genealogia lorena sào de muito boa qualidade, mas virados essencialmente para a troca de registos individuais, detecçào de "primos" para troca de ficheiros GEDCOM, ou consulta de tais ficheiros on-line (no caso do site da Uniào dos Circulos Genealogicos Lorenos).
Pode ser que tenha mais sorte que os meus pedidos.
O que nào se encontra em Verdun pode-se encontrar em Metz. Deve ser possivel identificar um governador (de apelido Huet) daquela poderosa cidade no séc. 16. Mas nào serà suficiente para estabelecer uma ligaçào com os outros Huet que temos.
A ligaçào entrer Verdun e Metz nào é impossivel embora familias da elite de Verdun nào fossem em regra geral senhores na regiào de Metz, e governadores de Metz, e vice versa.
Em conclusào, tudo aponta para uma grande fragilidade dos dados tradicionais fornecidos pelo armorial Lusitano.
Nào considero a priori que os Huet tivessem pertencido à nobreza feudal lorena. Resta saber se estavam ligados aos tais "lignages citains" que tanto em Verdun como em Metz tinham um estatuto um pouco sui generis, talvez parecido com o da oligarquia portuense da mesma época.
Melhores cumprimentos
Carlos P.M.M. Silva
vizoivizoi@hotmail.com
P.S.: O regulamento do site nào autoriza a publicaçào de links no forum (o que vou respeitar embora me pese), mas se desejar consultar online os 4 volumes do "Pouillé de Verdun", dar-lhe-ei o endereço do "tesouro" por pouco que me dê seu e-mail ou me contacte no meu.
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RE: Família Huet Bacelar
Meu caro Carlos Silva,
Muito obrigado pelos seus esclarecimentos, foram-me de grande utilidade apesar de não ter conseguido saber nada de concreto sobre a ascendência de meu 10.º avô, Duarte Cláudio Huet.
Estive a verificar uma árvore de costados manuscrita por um bisneto de Duarte Cláudio, e verifiquei que lá surgia Vicente Huet, como senhor da Casa Huet na Lorena e do Mosteiro de Juvenit (e não Jussenit), casado com Catharina Simom de Lapier, filha de Duarte de Lapier.
Julgo que estes serão os Simom de La Pierre, de Fresnes, que refere. Tudo me leva a crer nisso, uma vez que tenho num apontamento que Duarte Cláudio nascera em Fresnes por 1614, terra de seus avós maternos?. Os Huets seriam mesmo da Lorena? Não sei. Julgo que existe uma justificação de nobreza dele na Torre do Tombo, vou tentar obter uma cópia e ver se lá encontro alguma pista.
Ficar-lhe-ia grato se me fornecesse o endereço do "Pouillé du diocèse de Verdun".
Melhores cumprimentos,
José Huet de Bacelar
jhuet@oninet.pt
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RE: Família Huet Bacelar
Caro José Huet de Bacelar,
Alegra-me encontrar um parente que como eu, procura as origens da nossa família em Portugal.
Sou Huet de Bacelar , pelo lado materno, do ramo da Casa do Fôfo, em S.Martinho de Recesinhos - Penafiel.
Já considerava este tópico um pouco morto,muito por culpa minha, que não tenho tido tempo para proceder a uma séria pesquisa.
É obra, fazer uma pesquisa duma família , que veio de fora, e que parte passou ao Brasil, não nos dando muito espaço de manobra no que toca a acesso a documentos.
No entanto , é posse da minha mãe e de seus irmãos , uma série de 4 ou 5 volumes manuscritos , sendo cada volume de dimensão considerável. Um deles, não sei como, foi parar à Torre do Tombo encontrando-se lá há alguns anos.
Esse trabalho tem uns anos largos , e foi escrito por um dos tantos Duarte Cláudios que esta família já leva.
Faz um levantamento das propriedades da família , assim como as ramificações descendentes de Duarte Cláudio até então, entre outros pormenores.
Deve concerteza ter dados acerca das casas :
- Casa dos Huet de Bacelar em Vila da Feira;
- Casa dos Huet de Bacelar em Avintes - lugar da Azenha - Gaia ( já desaparecida, restando a capela - Nª Srª dos Prazeres - e o portão)
- Casa do Paraíso, no Porto - ( também já desaparecida ,que se situava na Rua do Paraíso no antigo laranjal, na zona da Câmara do Porto, e onde funcionam hoje os Bombeiros Voluntários Portuenses).
Assim como da Casa do Fôfo.
É provável , dado a antiguidade do trabalho, que se encontre também algo acerca da ascendência de Duarte Cláudio Huet.
Temos também alguns documentos antigos, como alvarás de fidalguia , etc, tudo à espera de uma boa organização e leitura para a qual não tenho tido ...tempo.
Outros dados, podem ser consultados nos Carvalhos de Basto, tais como os Huets que se encontram actualmente na Torre da Lagariça em Resende, assim como brevemente o ramo do Brasil que está para sair nos próximos fascículos, e que eu tenho aguardado ansiosamente.
Estou à sua inteira disposição para o caso de algum dia querer consultar algo.
Gostaria se fosse possivel, de passar uma vista de olhos por essa arvore de costados manuscrita.
Ao Carlos Silva, quero mandar um agradecimento pelo "apanhado" que faz dos Huets por esse mundo fora, que eu nem sabia que eram tantos.
Sabia isso sim, que em França o nome está bastante vulgarizado.
Quanto à carta de brasão, tenho o documento passado pelo Ministério da Guerra francês, tal e qual. - de Azul , 3 flores de liz a ouro.
Deixo o meu e-mail, pois gostaria também de consultar o "Pouillé du diocése de Verdun", agradecendo desde já a atenção.
Um Abraço,
António Marramaque
antoniomarramaque@netc.pt
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RE: Família Huet Bacelar
Meu caro António,
Julgo que o conheci muito novo na reunião, promovida pelos seus avós, em 1972. Eu sou do ramo da Feira (secundogénito), e ficamos com a Casa de Carrapatelo, e da idade de seus tios Luísa, José,Duarte e Teresa. Dos seus primos com quem tenho mais contacto é com a Fernandinha, casada com o Luís Gama, que encontro quer em reuniões em casa de meu tio Nelson Gama, quer nas da minha cunhada Susana Souza-Soares. Tenho colaborado com seu tio Nuno nos Carvalhos de Basto, e todos os elementos que lá encontrar sobre os Huet foram com os dados que possuo.
Terei o maior prazer de lhe facultar a àrvore de costados dos Huets, em que intervieram na sua elaboração Duarte Claúdio Huet de Sotto Mayor, seu filho Lourenço Huet de Bacelar, e mais tarde seu neto Duarte Cláudio Huet de Bacelar.
Ando já há tempos para passar pelos Morgados, tenho-o já dito à Luísa quando estive com ela no funeral da tia Carminho de Penalva, para tirar uma fotografias à Casa e tentar obter alguns dados sobre os Beça Veloso, para um estudo que tenho, quase pronto, sobre os mesmos, mas o tempo tem passado e a oportunidade de o fazer rareado, vamos lá ver se no próximo mês dou até lá um pulo.
Gostaria que me facultasse uma cópia da carta de brasão de armas passada pelo Ministério da Guerra francês, desconhecia-o completamente.
Lembranças a seus pais, que já não se devem lembrar de mim.
Um abraço
José Huet
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RE: Família Huet Bacelar
A primeira tentativa no seu e-mail parece q. nào resultou. Tento novamente. Queira confirmar a recepçào.
C. Silva
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RE: Família Huet Bacelar
Desculpe-me esqueci-me do ponto, o endereço correcto é j.huet@oninet.pt
Melhores cumprimentos,
José Huet de Bacelar
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Juvigny-les-Dames
Caro José Huet,
Nào sei se recebeu minha mensagem, e portanto se teve acesso à Bibliotheque Nationale de France.
« Juvenit » como vai no NFP de Felgueiras Gaio é certamente mais elucidativo que « Jussenit » (no Armorial).
Trata-se de Juvigny-les-Dames (hoje Juvigny-sur-Loison), nào longe de Montmedy, portanto na Lorena dita « Belga » (em territorio francês).
Veja no Vol. III do Pouillé de Verdun, Doyenné de Montmedy, pp. 45-68.
Note que encontro um Padre Christophe Huet (ou Heret), em 1630, cura de Jametz, « AUMONIER DE L’ABBAYE DE JUVIGNY », morto em 1677.
Uma achega.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
vizoivizoi@hotmail.com
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RE: Juvigny-les-Dames
Digo Juvigny "Les Dames" em razào do convento de freiras que là houve, como é obvio.
Veja a lista das abadessas e das prioresas claustrais no pouillé.
C.S.
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RE: Família Huet Bacelar
Caro José Huet,
Agradeço a sua disponibilidade para consultar a árvore dos Huet. Agora, é tudo uma questão de combinar uma maneira de nos encontrar-mos , que até pode ser, caso seja possivel, nos Morgados, ou no Fôfo. Até porque a carta de brasão está no Fôfo, e assim matavam-se dois coelhos numa cajadada só. Tirava as fotografias aos Morgados que é ao lado, e via-se que dados é que há por lá dos Beça Veloso, para alem da cópia da carta de brasão.
Gostaria que estivesse também o meu tio José, porque é ele que guarda a documentação toda.
Seria uma boa tarde dedicada à genealogia familiar.
É só enviar uma mensagem para o meu mail, que o deixo abaixo escrito.
Gostaria no entanto de chamar a sua atenção para um outro tópico que lancei há uns tempos intitulado "Duques de Sottomayor",e que teve uma colaboração interessante por parte do António Pedro Sottomayor.
Se tiver algo de novo a acrescentar ou uma visão diferente dos factos, seria óptimo.
Um abraço,
António Marramaque
antoniomarramaque@netc.pt
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RE: Familia Huet de Bacelar
Caro Carlos Silva,
Agradeço o endereço que me enviou, e agora é só pesquisar.
Em caso de alguma dúvida não deixarei de o consultar.
Um muitissimo obrigado e um abraço.
António Marramaque
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RE: Familia Huet de Bacelar
O nome Marramaque,é um nome que me está na memória(em casa falava-se ),além disso conheço algumas pessoas com esse apelido.
Fico contente por saber do interesse do meu nome de familia.obrigado
Rui
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RE: Família Huet Bacelar
Caro amigo:
Sempre em minha casa se disse que o nome Huet(o meu tambem),era da alsacia(perto da lorena),onde alias o nome Huet,é bem vulgar
rui
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RE: Família Huet Bacelar
Meu caro Rui
Julgo ainda sermos primos, penso que é o Rui Cochofel, não tenho a certeza, depois me dirá.
Os Huet são realmente oriundos da Lorena,no século XVII um ducado soberano independente do Reino de França. Julgo que o primeiro Huet (Duarte Cláudio), que veio para Portugal, nasceu em Fresnes, por volta de 1610, estou a tentar obter a prova disso na justificação de nobreza que fez em Portugal por 1650, estive a semana passada na Torre do Tombo, mas ainda não tive sucesso nas minhas buscas.
Quanto aos Marramaques, são nossos parentes desde sempre pela Casa do Ruival, em Várzea da Ovelha, e o António Marramaque, é o único filho varão da Emília Maria Huet, da Casa do Fôfo.
Se realmente for o Rui, eu sou de Carrapatelo, e tinha uma grande amizade pelo Álvaro Cochofel.
Melhores cumprimentos,
José Huet de Bacelar
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RE: Família Huet Bacelar
Caro José
Essa dos Marramaques serem parentes desde sempre pela Casa do Ruival, era uma coisa que eu totalmente desconhecia.
Nem o Manuel Furtado de Mendonça me revelou tal até hoje.
Gostaria que me explicasse como é que existe essa ligação.
Um abraço
António Marramaque
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RE: Família Huet Bacelar
Caro António,
Acho que nos podemos deixar de formalismos e começar a tratar por tu, ok.
Os Marramaque (pelos Teixeira de Andrade) e os Huets sempre foram parentes, o casal comum às duas famílias é o seguinte:
* Belchior Moreira de Azevedo, fal. a 15.9.1705, no lugar das Quintãs-S. Martinho de Recezinhos, e caso em 1668 com Escolástica Camelo de Sousa, da Casa do Ruival, nascida a 29.10.1642 no referido lugar das Quintãs, e lá falecida a 4.1.1686.
São os teus 8.ºs avós, quer pelo lado paterno, quer pelo materno.
O filho Manuel Moreira Camelo deu origem aos Teixeira de Andrade, e uma das filhas Maria Camelo de Sousa casou no Fôfo e foi a avó de Ana Joaquina Guedes de Carvalho Vasconcelos e Menezes, 1.ª mulher de Duarte Cláudio Huet de Bacelar Sotto Mayor.
Temos que marcar um encontro para falarmos disto, e de outras coisas que talvez tu, ou teu tio José, saibam responder,e que eu tento há muito desvendar.
Se precisares de mais informações sobre os Camelos posso dar-tas.
Estive a semana passada na Torre do Tombo a tentar encontrar a justificação de nobreza do 1.º Huet, mas sem resultado. Encontrei lá umas genealogias sobre os Huet Bacelar, escritas por Dom Lourenço Huet, com coisas interessantissimas sobre a família, que eu desconhecia completamente.
Um abraço do primo
José Huet
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RE: Família Huet Bacelar
Caro Antonio Pereira Marramaque
O seu ( e meu) primo Jose Huet Bacellar demonstrou há muito conhecer bem as nossas famílias com extrema profundidade. Não tenha a menor dúvida.
De resto, eu que pouco passo além dos 5ºs Avós, estou já careca de saber que os Pereira Marramaque estão mais ou menos aparentados com todas as velhas estirpes do Norte a Sul de Portugal!
É um facto (honroso esse) contra o qual não há argumento possível. Parafraseando o teu primo Amadeo Carlos ( bem indiferente a estas lides...) - estão os Pereira Marramaque condenados a serem primos de todo o mundo!
Há condenações bem piores...
Abraços!
Manuel Maria Magalhães
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RE: Família Huet Bacelar
Meu caro Manuel Maria Magalhães
Não exagere nos meus conhecimentos familiares, tenho alguns, mas também não são tão profundos como gostaria.
Havemos de trocar algumas informações sobre o seu ramo Bacelar de Vila Garcia, deles apenas conheci a Maria Alice casada com o primo Martim de Azevedo e Menezes do Vinhal.
Achei curioso o que disse aqui no forum de a origem dos Bacelar ser Trás-os-Montes e não o Minho, como sempre li e vi escrito, oriundos do lugar de Barcelar na freguesia do Cerdal (Valença).
Um abraço do seu primo
José Huet de Bacelar
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RE: Família Huet Bacelar
Caro José
Olhe que não... olhe que não...
Já deu para confrmar e reconfirmar os seu óptimos conhecimentos, no mínimo, Tejo acima.
Conheci muito bem a Tia Maria Alice e o Tio Martim. O tio Martim era igualmente um óptimo conhecedordas famílias do Entre-Douro-e-Minho. Dou-me mto. bem com afilha mais nova, Alicinha, a mais querida das primas Bacelar e tenho uma montanha de ciúmes do marido, um velho amigo aqui do Porto!
Quanto à origem dos Bacelares - que me parece ser de grande confusão, ainda que todos no mesmo mólho - limitei-me a repetir a douta opinião do nosso primo Luís M.Vaz de Sampaio, segundo o qual, terão aparecido em Montalegre e dali derivado para Covas (Paredes de Coura) e outros sítios no Minho.
Outro abraço do primo
Manuel Maria
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RE: Família Huet Bacelar
Caríssimo Jose Huet
Será verdade que a chefia dos Camelo está em Matosinhos? Os últimos fascículos de "Os Carvalhos de Basto" referindo esses Martins Camelo, nada esclarece sobre a representação genealógica dos mesmos. Não fico sequer seguro da varonia respectiva.
Em relação à verdadeira origem dos Bacellar, continuo com dúvidas e muita curiosidade...
Que tal levantar a questão?
Abraços!
MMM
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RE: Família Huet Bacelar
Caro Manuel Maria Magalhães
Como sempre, a brindar-nos com a sua simpatia.
Eu que sou um mero curioso neste campo, ainda mal chego aos 5ºs avós, mas garanto-lhe que as coisas não ficarão por aqui.
Continuarei a aparecer aqui sempre que puder, e aguardo com curiosidade e interesse o desenrolar das duvidas sobre a origem dos Bacelares.
Vamos a ver se o José Huet , trás algo de novo e eu espero bem que sim, uma vez que já anda por estas bandas há muito tempo.
Um abraço.
António Marramaque
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RE: Família Huet Bacelar
Caro Manuel Maria
Quanto à origem dos Bacelar como lhe disse, sempre julguei que tivessem tido a sua origem no Minho, e um dos muitos ramos depois se radicado em Trás-os-Montes, originando os de Vilar de Ossos.
Tudo isto consta do F.Gayo, do nobiliário de Frei João da Madre de Deus (na secção de reservados da BPM Porto), e também num nobiliário da Casa de Covas que estava em casa da Senhora Viscondessa de Guilhomil na Foz do Douro, segundo informação que me foi dada pelo seu genro o Dr. António de Meireles (seu primo bastante próximo).
Também num manuscrito sobre os Bacelar, que possuo, do século XVIII, nada refere quanto a serem de Trás-os-Montes e passarem ao Minho, nem lá se refere o ramo transmontano.
Além disso, as principais casas da família foram sempre no Minho, a principal Covas (ainda hoje na sua descendência) e a Casa da Torre de Lanhelas (vendida há uns anos pelos seus Sá Pinto de Abreu Sottomayor, em cuja posse se encontrava há largas centenas de anos, e que sempre mantiveram relações de amizade e parentesco com os Huet de Bacelar).
Julgo, mas ainda não consegui confirmar a 100%, que a representação dos Bacelar se encontra hoje no actual Marquês da Graciosa.
Espero não ter vindo confundir tudo mais um pouco.
Um abraço do primo
José Huet de Bacelar
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RE: Família Huet Bacelar
José, caro primo
Transcrevi já aqui para o nosso distinto confrade Dr. Rafael Carvalho, a parte mais substantiva desse mesmo Tombo da Casa do Carboal, em Covas, que referiu. Copiei um pequeno e interessante apontamento coligido pelo meu Tio Alberto Meirelles, a propósito dos 300 anos da mesma Casa. Não sei já em que tópico está, mas se bem me lembro, já então trocámos impressões sobre o assunto, no mesmo tópico.
Parece-me igualmente serem os Marqueses da Graciosa, representantes dos Bacelar. No mínimo são daquela Casa do Carboal que supomos serem a 1ª linha, no 1º ramo. O parentesco próximo com os Pittas de Caminha, é conhecido e muito estimado pelos meus primos dali, especialmente pelo Gonçalo, Rodrigo, Teresa e Isabel Maria, que muito se abonam com aquele marquesado, bem como com Proença-a-Nova.
Esse António Meirelles que refere como genro da V. de Guilhomil (2ª) deve ser troca de nome com o meu Tio Alberto, irmão da minha Mãe,
Juiz de Direito, deputado em várias legislaturas, até 1974, "Pai" das Cooperativas Agrícolas, no Entre-Douro-e-Minho, etc. aqui na base de dados de GP, c.c. a única filha dos 2ºs V. de Guilhomil, actual Senhora da Casa do Carboal, da dos Pittas de Caminha, de Alvarães, etc.
Sobre esse Nobiliário de Fr. João da Madre de Deus, aqui na BPMP, grande é o meu interesse no mesmo. Nunca lhe puz os olhos em cima, bem apesar da notícia q. dá dos "Magalhaens de Canaveses", em Bemviver. Há anos atrás disseram-me ser o mesmo manuscrito do Pe. Joaquim Vieira de Magalhaens, OSB, Doutor em Cânones e Pregador de Circunstancia, o qual em religião tomara aquele nome. Não consegui ainda esclarecer devidamente esse assunto, que na verdade me interessa muito.
Como disse, o Prof. L. Vaz de São Payo tem uma opinião diversa da dita verdadeira origem dos Bacellar, que conhecemos publicvadas aqui e ali, por este e por aquele. Era sua ideia publicar as suas investigações sobre o assunto, mas creio não o ter feito ainda. Todos nós temos grande simpatia e estima pelo lado Bacellar, de Vilar d'Ossos! Nos muito numerosos descendentes de Manoel Pinto Bacellar, 1º Visconde de Montealegre, é velho costume dizer-se "que é por via da costela Montealegre" qualquer estranheza, bizarria e feito extraordinário, com que se depare. As curiosas e divertidas memórias, do 2º Visconde, genro, sobrinho e oficial d'ordens, do 1º, passam de geração em geração, revistas e aumentadas! Foi um verdadeiro sucesso aquele 4º Avô Luiz Pinto Guedes, miguelista façanhudo que fez montar uma tenda de campanha no seu quarto em Vilar d'Ossos, para se abrigar das incómodas pingas da chuva! Parece que era um descrente dos "charlatães chimicos pharmaceuticos" para curas de qualquer doença. Para esta, só sanguessugas e cirurgiões sangradores, militares de preferencia... depois, seguia-se um período de jejum e abstinência, para purificação. Escapando de tal tratamento, seguia-se uma convalescença de "Espeto, Torno e Forno" com uma bela feijoada à transmontana, recheada com as mais belas e gordurosas carnes de porco do quinteiro... tudo regada com velhos e muito bons vinhos lá de Vila Real, com grau suficiente para rosar as faces...
Meu caro primo José. Agora, a caminho dos sessenta anos, a Genealogia, para além da por veses fastidiosa sucessão de nomes e apelidos, é o conhecimento dos usos e costumes dos nossos ancestrais!!
Grande abraço!
Manuel Maria
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RE: Família Huet Bacelar
VICENTE HUET DE BACELAR PINTO GUEDES. Engenheiro.1883- Participou da Comissão Morsing, em mais uma tentativa fracassada de construir a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Chegou a Manaus-AM em 04-09-1883.Chefiou uma das turmas de engenheiros e operários, sendo encarregado das sondgens do Rio Madeira e dos estudos de condições de ancoradouro para grandes navios a vapor em frente a Porto Velho(FERREIRA,Manoel Rodrigues,"A Ferrovia do Diabo",Melhoramentos,São Paulo,2005,pag 158).
FredericoGJ
Rio/BR
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RE: Família HUET BACELAR - para Antonio Marramaque
Antonio,
ainda lhe interessa saber sobre essa familia?
Eu sou de Belém do Pará, minha mãe de Obidos (Pará) com ramos em Monte Alegre, e Alenquer (Cidades do Pará-Brasil)
Descobri que josé Huet de Bacelar é meu primo. Pergunte para ele osbre este ramo q veio e se isolou na Amazonia. Eram Cavalheiros da Casa Real..
abraços
Dulce Rosa De Bacelar
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RE: Família Huet Bacelar
caro senhor, antes de mais nada peço desculpas pela intromissao neste forum mas gostaria muito de saber algo sobre a familia de meu pai cujo o nome é Sr. claudio maria huet de bacelar cochofel guedes de oliveira, filho de duarte claudio huet de bacelar cochofel e da minha avo Sr. branca guedes de oliveira, meu pai se transferiu do porto em portugal aonde nasceu para o brasil aonde se casou e teve 3 filhos um dos quais sou me chamo claudio tambem , talvez em outra mensagem posso contar- lhe algo mais, infelizmente meu pai faleceu em 2001 depois de breve e grave doença, era uma pessoa maravilhosa mas muito introversa principalmente a contar sobre sua familia principalmente sobre seu pai , nunca pude ter o prazer de senti-lo falar de suas raizes e tudo mais para mim é quase tudo desconhecido , eu hoje vivo em florença na italia alias sao 20 anos ja passados sou casado e tenho 3 filhos maravilhosos, recentemente estive em portugal com toda a familia algo me fez muito feliz pois queria muito mostrar a terra de onde vinha o avo de meus filhos, sempre tive muita curiosidade sobre esta parte da minha familia, mas sempre esteve latente dentro de mim, descobri com grande prazer este site no qual me inscrevi e gostaria se possivel manter contacto, seria uma honra e um grande prazer estarei a disposiçao tambem , ainda hoje minha querida mae é viva reside no brasil , e eu como disse no inicio vivo na italia em florença, espero obter qualquer resposta e que possa me comunicar com todos aqueles que lerem esta mensagem , muito obrigado desde ja agradeço e mando a todos meu mais caloroso abraço.......
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RE: Família Huet Bacelar
Caro Sr Claudio Guedes
Para informação sobre a familia de seu pai aceda aqui na base de dados do Genea em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1130266
Melhores cumprimentos
José Sarmento
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RE: Família Huet Bacelar
Caro Cláudio
Mais uma agradável surpresa, nada sabia de seu pai, apenas que tinha ido para o Brasil e lá casado com uma senhora de origem síria.
Agradecia que me contactasse através do meu e-mail e poderei dar-lhe algumas informações que podem ser do seu interesse.
Pena quando cá esteve não ter entrado em contacto com a familia, residem na àrea do Grande Porto alguns meios-irmãos e uma cunhada de seu pai, que é uma das actuais proprietárias da casa mãe da familia Cochofel, a Torre da Lagariça, em S. Cipriano (Resende).
Um abraço do seu primo
José Huet
josepontohuetarrobagmailpontocom
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RE: Família Huet Bacelar
Caro Jose Huet
Já tinha estado atento a alguns tópicos "Huet Bacelar" por causa de minhas filhas.
Se é o José Huet que penso, então é primo terceiro da minha mulher, que é filha da senhora D.Maria de Lourdes Huet Amorim, também do ramo da Vila da Feira.
Percebi há já algum tempo que pesquisava o Vosso sangue Silveira. Já chegou a alguma conclusão?
Melhores cumprimentos
José Alexandre Sarmento
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RE: Família Huet Bacelar
Caro José Alexandre,
O meu parentesco com a sua mulher está correcto, pois ambos somos filhos de primas co-irmãs.
Foi uma surpresa encontrar por estas "paragens" um membro do ramo Amorim, pois além de mim, quem por aqui por vezes passa é o António Marramaque (Fôfo), o Gonçalo Cochofel (Lagariça), e a Dulce (Belém do Pará).
Caso pretenda algo mais de concreto terei o maior gosto em lhe dar os elementos que possua. ~
Ando há imenso tempo para telefonar à sua sogra, pois precisava de saber se ficou com os albúns de fotografias da Vila da Feira, e se eventualmente por lá existem algumas fotografias da tia Albertina, da prima Zaida e da avó Maria José da Silveira, bem como dos pais do avô Marques.
O Genea já me permitiu descobrir, e manter contacto, com descendentes de 2 ramos que andavam perdidos, o do Cláudio Cochofel e o do tio José Maria Huet Bacelar (tio paterno da avó Gena), que se radicou no Pará e lá tem imensa descendência.
Seria interessante tentar uma reunião de todos os descendenetes dos avós Marques, pois a grande maioria já nem se conhece, se arranjar mais alguém interessado nisso poderei meter as mãos à obra e tentar organizar algo, à semelhança do que já se fez no Fôfo em 1972 para os descendentes de António Huet de Bacelar, só que desta restringido apenas aos descendentes dos avós Marques.
Talvez seja preferivel trocarmos impressões através do meu e-mail que indiquei ao Cláudio Cochofel.
Um abraço amigo
Zé Huet
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Família Huet Bacelar - para Antonio Marramaque
Caros primos.
Sou Huet Jorge Bacellar Júnior, natural de Porto Alegre, Rio grande do Sul, Brasil.
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Família Huet Bacelar - para Antonio Marramaque
Caro Jorge
Não o consigo identificar em nenhum dos ramos do Brasil.
Em Porto Alegre apenas sei viverem os Meneghetti Regadas, descendentes da Julieta Huet de Bacelar Pinto Guedes (Ramo do Brasil).
Julgo que não pertença ao Ramo do Brasil, mas sim ao da Vila da Feira, e seja descendente de algum dos meus tios-trisavôs (José Maria Huet de Bacelar Pinto Guedes Sotto Mayor - com inúmera descendência no Pará- ou Maria Teodora Huet de Bacelar - com descendência no Rio de Janeiro).
Fico a aguardar que me dê mais informações sobre a sua família, para ver se consigo descobrir a que ramo é que pertence.
Um abraço do primo portuense
José Huet de Bacelar
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Família Huet Bacelar - para Antonio Marramaque
Ao Dr. José Huet de Bacelar
Prezado Confrade, boa tarde!
Vi na BD do Geneall que descende do casal SALVADOR CAMELO DE SOUSA & BEATRIZ FERNANDES.
Uma linha minha provém de GASPAR CAMELO & MARIA FIGUEIRA, Sobretâmega, 19Ago1658.
No assento de casamento não é identificado o Gaspar. O 2º fo. do casal tem por padrinhos SALVADOR CAMELO DE SOUSA e sua fa. MARIA, de S. Martinho de Recezinhos.
De um outro fo. são padrinhos BEATRIZ FERNNADES (o Salvador já tinha falecido) e seu fo. o Pe. MANUEL CAMELO DE SOUSA.
Um neto do Gaspar, JOÃO MANUEL, tem como pad. o Pe. MANUEL CAMELO DE SOUSA e assiste seu sobrinho (do Pe.) o Pe. JOÃO MOREIRA CAMELO, de Abragão.
Não consegui até agora ligar o meu GASPAR ao SALVADOR, mas tudo parece que seja seu filho.
Disporá o Prezado Confrade de informação acerca deste Gaspar?
Obrigado.
Melhores cumprimentos,
Henrique Ribeiro
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