Juiz de Casamentos
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Juiz de Casamentos
Bom dia,
No assento de casamento de um antepassado, realizado em S. Engrácia, Lisboa, 1745, consta o seguinte "em virtude de um alvará do Rev. Drº João Pereira Cabral que serve de Juiz de Casamentos se receberam..."?
Algum dos confrades me sabe dizer em que é poderá consistir esse alvará ou onde o poderei consultar? Será que o mesmo está relacionado com o facto de nenhum dos noivos ser de Lisboa?
Cumprimenta e agradece qualquer ajuda,
Domingos Joanes
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RE: Juiz de Casamentos
Alguem sabe onde encontrar um processo matrimonial de 1745, S. Engrácia, Lisboa?
Cumprimenta,
DJ
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Juiz de Casamentos
Sendo um alvará semelhante que vem referenciado num casamento do fim do séc. XVIII em Lisboa a minha única esperança para continuar uma investigação, venho por este meio inquirir se alguém sabe onde se encontram actualmente, sejam os próprios alvarás ou o registo que deles ficou da parte de quem os passou.
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Juiz de Casamentos
Todos os processos matrimoniais da Câmara Eclesiástica de Lisboa encontram-se na Torre do Tombo e têm índices.
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Caro A. Luciano
Por acaso sabe se os indices da Camara Eclesiastica de Lisboa estao on line? 'E que vivo no estrangeiro....
E para casamentos que tiveam lugar no ultramar, sera' que estao no mesmo sitio?
Muito agradecida desde ja'.
Melhores cumprimentos.
Rosario
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Olá,
Não posso ajudá-la. Há muito que abandonei a investigação e o que respeita *a Câmara Eclesiástica de Lisboa não está informatizado. Veja
http://antt.dglab.gov.pt/pesquisar-na-torre-do-tombo/genealogia-ou-historia-local/genealogia/
Seria quase impossível que os do antigo Ultramar aí estivessem. Esses processos matrimoniais "corriam" nos bispados e serão raros os que tenham sido remetidos aos arquivos nacionais.
O caso de Lisboa foi uma das excepções porque, devido ao enorme volume e à falta de verbas o Patriarcado decidiu entregá-los à Biblioteca Nacional que melhor poderia preservá-los. Aí estiveram longos anos, atados em Maços sem nenhuma ordenação temporal ou outra o que os manteve practicamente inconsultáveis até que um voluntário - Jorge de Moser - os consultou um a um e organizou um índice dos Sumários por cartões individuais. Anos mais tarde a Biblioteca Nacional remeteu tudo para o recém construído (1990) edifício da Torre do Tombo no Campo Grande.
Tive, há mais de 50 anos uma experiência curiosa. A dias de embarcar para a Guiné, fui com as horas contadas a Beja, onde queria encontrar alguns assentos e consultar os Sumários Matrimoniais. O Arquivo funcionava(!!!) numa cave da Junta Distrital - tipo "self-service" e com humidade q.b. - e aí estavam os Sumários em Maços sem qualquer ordenação. Seria trabalho para semanas.
Um simpático funcionário explicou-me então que por alturas da implantação da República ou tinham sido confiscados ou o Bispado os tinha entregue mas como estava atados e como única etiqueta tinham um papel encerado onde estava escrito "Câmara" foram parar à Câmara Municipal. Para aí 50 anos depois, um funcionário camarário mais curioso desatou alguns Maços e vendo o que se tratava, fez remeter ao Arquivo que, contudo, não tinha nem previa vir a ter funcionários para tratar esse e outros espólios.
Cptos.
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Caro A. Luciano, agradeço-lhe pela sua resposta mas tenho de precisar (e respondo por aqui à Rosário também) que os processos matrimoniais não se encontram TODOS na Torre do Tombo, só até 1800, e mesmo os maços que se encontram lá não estão completos.
Estão organizados por ano e ordem alfabética mas não há índices consultáveis na internet, só fazendo um pedido de pesquisa ao Arquivo. No meu caso, pedi para localizarem um processo (tinha nomes, data e local do casamento) e não o encontraram, tendo até indicado que não tinham esses anos "completos". Suponho que o que está em falta estará oficialmente perdido.
É por isso que gostaria de saber onde estará o alvará que vem referido no assento de casamento, que dispensou as proclamas na freguesia de origem do noivo estrangeiro. Porque por um lado, terá havido um processo que culminou na expedição desse alvará, e suponho que uma cópia do mesmo, no Patriarcado, e por outro há o próprio alvará que foi apresentado ao padre e terá ficado no cartório da igreja. Esse tipo de documentação terá ficado na paróquia? Vou tentar saber.
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Caro A. Luciano
Obrigada pela sua resposta. Mas ajudou mesmo! Pelo menos agora sei onde NAO procurar.
A sua historia em Beja ilustra os problemas que tem havido em Portugal ha muito tempo e porque hoje tanta coisa se perdeu. Uma pena! Felizmente ha melhoras mas ainda falta muito e o que se perdeu nao volta.
Com os meus cumprimentos.
Rosario
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