matemática
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De acordo com o Luís Amaral, autor deste sítio, citando estudos matemáticos que desconheço, todos deveremos ser descendentes de Afonso Henriques.
Talvez esta seja mensagem para os COMENTÁRIOS e não para o FÓRUM, mas como nem todos passamos por lá...
Começando a fazer contas, tipicamente de somar e multiplicar e sem recurso (incompreensível para a maioria) às progressões e à estatística e tendo em conta os meus ascendentes varonis(desde o bisavô sempre pais tardios)lá pelos reinados de Afonso III/Dinis quando aparece o primeiro utente do Apelido que uso (confesso que não sei se com ligações familiares documentadas, pois do trisavô para o tetra surgem dúvidas)terei 66 788 864 vigésimos quintos avôs.
66 milhões de avós em meados/finais do séc. XIII é obra.
hoje parecemos ainda não conseguir atingir, em Portugal, os dez milhões.Quantos seríamos na altura? (questão académica).
Muito cruzamento por aqui vai.
devemos todos ser parentes do afonso henriques e dos outros portugueses todos.
NISGM
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RE: matemática
Achei interessante o que diz e refere,estou de acordo;aliàs ,a esta conclusão chegaram outros genealogistas e estou a lembrar-me ,se não é confusão minha, do ilustre Senhor Marquês de Sampaio,que num artigo não me recordo,de momento,num dos números da Revista Armas e Troféus do Instituto PortugUês de Heráldica ou na Raizes e Memórias ,da Associação Portuguesa de Genealogia chegara a idênticas conclusões.
Isso satisfaria muito boa gente e como somos parentes todos uns dos outros o caso ficaria arrumado e quase não seria necessária certa pesquisa genealógica,bastaria consultar a bibliografia existente e a documentação dos Arquivos ,tirarmos fotocòpias ou uma base de dados exaustiva até à exaustão passe o paradoxo ou pleonasmo ...e que bonito seria desfiarmos antepassados e parentes tão ilustres.
Depois deste arrazoado,o que quero dizer, e longe de mim querer contrariar alguém,ou fazer espírito fácil,é que também estou ciente disso," mas costumo dizer:- se não há famílias antigas,porque todas elas se misturam através dos tempos;embora remotos , e todos seremos comuns a todos ;existem ,é uma realidade, muitos "ramos familiares", que chegaram até aos nossos dias com alguma relevância ,sobretudo pelo seu estatuto social ou nível cultural ;mantendo ainda,presentemente,uma certa identidade:quero dizer têm conhecimento das suas origens alicerçada numa forte tradição com foros de veracidade,e autenticadas com documentação da sua legitimidade.É essa a base de afirmação das chamadas "Famílias Tradicionais ou Sangue Azul",expressão um pouco em desuso , ou de outros ramos familiares que embora não tenham autenticação nobiliárquica reconhecida ou registada,pertencem à aristocracia do poder económico,,político,artístico,etc.Em Portugal há uma certa apetência pela Nobiliarquia e os estudos Genealógicos o confirmam e,no meu caso particular, embora "parente de todos" e com esse conhecimento gosto de investigar aqueles que considero "mais da minha família":contudo,sinceramente:por várias ordens de razão considero mais um parentesco afastado ou remoto,mas que tenha para mim maior aproximação no campo dos principios,educação e nível cultural,que outros mais próximos mas cuja relação é quase nula ou desconhecida,em virtude de haver pouca ou nenhuma comunhão,dos pressupostos referidos,não havendo por isso menos afectividade,mas mais por dever do que obrigação.Assim ,salvo melhor opinião e com todo o respeito por quem não esteja de acordo,acho bem que os amigos dos estudos genealógicos continuem no seu apêgo "Às suas Famílias " as investiguem e as tragam ao nosso conhecimento,para utlidade de todos os investigadores ,familiares ou simples curiosos,porque se esperamos pela última informação ou perfeição e até timidez não publicaremos nada(apont.º tirado de um trabalho em preparação ,e que ,hoje,a propósito envio).Com muita consideração os meus cordiais cumprimentos Rafael Carvalho
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RE: matemática
Caro NISGM
Numa árvore de costado, a fórmula que relaciona o nº da geração com o nº de pessoas que a compõem é:
hn = 2^(n-1)
hn: nº de pessoas da geração n
n: nº da geração, sendo o próprio o nº 1, os pais o nº 2, os avós o nº 3, os bisavós o nº 4, etc. (portanto, por exemplo, os 25 avós são a geração n= 27).
Na prática, cada geração que se recua, duplica o nº de pessoas que a compõem, pois cada um tem 2 progenitores (pelo menos até ver...).
Fazendo o contrário:
n = ( log(hn) / log(2) ) + 1
Ou seja, podemos calcular a que geração corresponde um dado nº de pessoas.
No exemplo que dá, os 25º avós (n=27) correspondem a uma geração de 67 108 864 pessoas!
Acontece que isto é teórico; serve para calcular o nº de “casotas” para se colocar numa dada geração de uma árvore de costado, mas qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência!
Isto porque, inevitavelmente, numa árvore dessa extensão, existirão dezenas, ou centenas, de casamentos entre primos, mais ou menos afastados e até entre elementos de gerações diferentes, o que reduz drasticamente o nº real de componentes de uma dada geração.
Por exemplo, meus pais são primos em 3º grau, o que significa que eu em vez de ter 16 3os avós, só tenho 14; em vez de ter 32 4os avós, só tenho 28 (aqui já abato 4); etc.
É esta a “engenharia genealógica” que me ocorreu quando vi a sua mensagem. Julgo que não me enganei.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: matemática
who f... cares ?
Maybe you, maybe me !
Didn't we reed the notes ? Didn't we f... cared to reply ?
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RE: matemática
com o devido respeito por todas as opiniões (se bem que ... umas são mais respeitáveis do que outras) isso (as suas "contas") não é matemática, é aritmética ... e básica.
A genealogia, ou melhor dizendo, a ciência genealógica, não se compadece com isso. É muito mais do que isso. É muito mais do que aritmética (enfim ... ou do que matemática - mas com um m muito pequenino).
Não posso estar mais de acordo com o meu ilustre Amigo e Grande investigador (e Professor nestas coisas para quem tem a felicidade de o conhecer) Rafael Carvalho.
E posto este pequeno parêntesis (), que também é saudável para "descomprimir" voltemos às coisas sérias, voltemos ao trabalho.
Creia-me sem mais, apenas com este apontamento
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RE: matemática
Em resposta ao sr Fsomr apenas quero dizer que este é um dos poucos sites sérios pelo que não se admitem respostas com a sua who f..... cares?. Deve ser ordinário e se não "cares" navegue antes no site do big brother onde este genero de expressões são mais comuns.
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RE: matemática
Tem toda a razão.
Peço imensa desculpa pela piada de mau gosto.
Alguém usou a minha password.
Estive uns dias fora e só hoje vim ao forum.
Vou pedir uma nova password e guardá-la melhor.
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RE: matemática
Peço desculpa pela piada de mau gosto.
Alguém usou a minha password.
Vou pedir uma nova.
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RE: matemática
Também com o devido respeito, e salvo melhor opinião, arrisco que não deve estar bem recordado do que escrevi.
não me apetece, confesso,rever nem as probabilidade, nem a estatística nem as progressões para sair da aritmética (que também é matemática. não se esqueça que para compreender a outra tem que passar pelo dois mais dois. a matemática tem destas coisas. se se falha o básico falhou-se o resto)nesta matéria. Até por ter mais, nesta fase, que fazer na minha genalogia.
Com a constatação do "ululantemente óbvio",e o dramaturgo que me perdoe a apropriação indevida, tive bem mais respostas do que com as variadas outras questões que coloquei no fórum.
Parece-me, quer se queira quer não, que a ciência genealogia lucra muito com a ciência demografia e não sei o que seria desta sem a matemática.
Jósé Mattoso, na "Identificação de um País", refere estudos que especificam que a Idade Média de Portugal (pelo menos nos seis primeiros reinados)teria cerca de 1 milhão de habitantes.
Era mais por aqui que, confesso, pensava que este tópico seguiria.
Com a endogamia das famílias portuguesas, as não nobres e as outras, com o empobrecimento progressivo das famílias "principais", com a quebra de linhas varonis, com o desmantelar de honras e senhorios, com o desaparecimento das 5 famílias condais, com o surgimento de outras famílias, com a inexistência de registos dos não nobres, com os cruzamentos da nobreza com filhas de açougueiros, com as idas para o clero.
era por aí que esperava obter algo útil. acerca da forma como surgiam os casamentos e as descedências, de a questão Norte/Sul ser relevante em termos de densidade populacional e se calhar da endogamia. de como gerir todos estes parentes pelo país.
a escrita tem a desvantagem de, às vezes, não ficar clara :).
Atentamente
nuno
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RE: matemática
Lamento não ter entendido de início o sentido da sua mensagem. Desfeito o equívoco, confesso que estou de acordo com o interesse do seu ponto de vista, ao qual, no entanto, não tenho nada a acrescentar.
os meus cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: matemática
Excepção feita à mensagem dada pelo violador da password do nosso amigo fsomr, estou de acordo com tudo o que até aqui tem sido estcrito acerca deste tópico. Entendi a dimensão do raciocínio posto na primeira mensagem, aplaudo o que o nosso amigo Bernardo 2000 respondeu e por aí fora. Permitam.-me no entanto, o meu devaneio mental acerca deste assunto.
Já muitas vezes, desde que aprendi as progressões geometricas nos meus tempos de liceu, tenho pensado neste assunto. Acontece que como alguém já referiu, basta haver um casamento entre primos, para que o número de gerações reduza drasticamente. Não é menos verdade que, pessoas que se dedicam à investigação genealógica quando se deparam com ramos menos ilustres, param por aí e avançam por outro lado.
Se olharmos aos dias de hoje, é muito provavel que, pessoas que habitualmente frequentam hipermercados ao domingo envergando os seus confortaveis fatos de treino antes de irem almoçar ao restaurante, onde se come e bebe melhor e findo o almoço manusearão habilmente um palito no canto da boca a acompanhar uma boa piada grosseira e vulgar, a qual será alvo de uma exuberante gargalhada da "espôsa" , sejam descendentes do mesmo nome ilustre do qual nós descendemos. Se querem a minha opinião, por muito humilde que seja, não é propriamente este tipo de comportamento que eu aprecio que se tenha em público. Mas também não será por isso que negarei um possível parentesco que possa ter com este género de pessoas, conheço até alguns casos dos quais sou parente próximo. É minha intenção na página que estou a construir, documentar tudo aquilo que vou obtendo independentemente se um ramo é mais ou menos ilustre.
Se me chocam comportamentos como os que acabei de descrever, não me chocam menos comportamentos como o de outros parentes meus que ostentam os seus nomes ilustres e para os quais, o facto de o fazerem é o suficiente para se sobrevalorizarem a todos os que os rodeiam.
Em resumo, felicito as intevenções que até agora foram feitas neste tópico e, sinceramente, consigo concordar com todas elas.
Um abraço,
José Pedro Leão
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RE: matemática
Meu Caro Amigo
Muito bem e quem mostra tão elevados sentimentos merece elevada consideração;porque em última análise uma pessoa vale por si própria e não há nobres de geração espontânea.
Com admiração e amizade
Rafael Carvalho
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RE: matemática
Meu caro Nuno,
Não podes Derivar sem Primitivares, sabes que a tua existencia é uma Função sustentada por variaveis.
Não tenhas medo de ser!!
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RE: matemática
Meu Caro José Pedro Leão
Já acedi à sua página que acho de muito interesse pela informação nela contida e que me servirá de consulta obrigatória.
Hoje,volto ao tópico em epígrafe,porque com o entusiasmo de felicitá-lo pela sua mensagem,que no geral estarei de acordo e isso é corroborado na mensagem que deixei sob o nome de bernardo 2000,que eu usava.
Todavia,há uma pequena observação,que não levará a mal,mas é a minha opinião,pois admiro a sua coragem e longe de mim criticá-lo.Mas estou convencido (e falo por mim)que muitos que se dedicam a estes estudos descuram certos ramos"mais desclassificados"no aspecto cultural e económico,privilegiando a aristocracia seja ele da nobreza,das artes,política,das letras ou vida religiosa,não por vaidade ou presunção,mas porque há ramos familiares que se desconhecem e outros tão obscuros que não têm relevância que justifique a sua inclusão,a não ser por descargo de consciência alguma nota de rodapé ou observação num ou noutro apelido e pouco mais acerca de algum membro mais ilustre..Falo por mim, e com o à-vontade que me dá pela informação que tenho dado onde não escondo alguma coisa da minha família que se reveste de certo melindre e discrição ,e longe de criticar quem o faça, não teria coragem de expor,tudo a nú;a quem quer que fosse.Julgo que me chamariam a contas e com todo o direito ,muitos membros de minha família se referisse qualquer coisa que interesserá tão somente a um número restrito de pessoas que usarão de certa discrição no seu uso,porque seria "devassar" a intimidade e o respeito que me merecem os presentes e os antepassados.Assim, ,salvo melhor opinião,acredito sinceramente que a maioria dos genealogistas não referem certos assuntos ,porque os desconhecem ou pelos pressupostos atrás referidos e não por vaidade ou outros motivos menos dignos.
Admiro a sua vontade pelo propósito que refere na sua mensagem de ontem.
Um grande abraço
Rafael Carvalho
Brevemente ,por e-mail enviar-lhe-ei o pouco que sei sobre os meus-Carvalho.
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RE: matemática
Caro Rafael Carvalho,
Lamento desde já apenas hoje estar-lhe a responder, mas só agora reparei na sua pertinente resposta. Ao lê-la, constatei que provavelmente não terei sido muito claro ao exprimir o meu raciocínio. É óbvio que também eu pretendo salvaguardar a privacidade dos que me são próximos, no entanto, mencionar os seus nomes em trabalhos genealógicos, julgo não ser uma violação grave de algo. Recentemente, falei com um parente meu, bastante afastado e que está mencionado na minha página e pedi-lhe desculpa de ter exposto o nome dele sem que o tivesse consultado, ao que ele me respondeu que não tinha qualquer problema desde que não fizesse menção ao seu modo de vida. Mas não deixo de estar em total concordância com aquilo que referiu na sua mensagem.
Acerca das informações ou correcções que possa fazer acerca dos Carvalhos, ficar-lhe -ei bastante grato que o faça mal lhe seja possível. Quero alertá-lo para o facto de todas as informações que divulgo na página, dizerem respeito a consultas que efectuei em obras publicadas, ou serem fruto da amabilidade de amigos nossos que por este forum aparecem, não tenho pesquisas certificadas.
Um abraço,
José Pedro Leão
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