Base de dados/nomes a utilizar.
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Base de dados/nomes a utilizar.
Boa noite a todos os amigos genealogistas!!!
Sou novo por estas bandas mas já tenho a genealogia nas mente há vários anos! Sou natural de Carreço, Viana do Castelo, tenho 18 anos e a primeira vez que entrei no Arquivo Distrital de Viana do Castelo tinha eu ainda 9 anos!!!
Bom, o tempo passou, as pesquisas intensificaram-se e hoje já tenho uma árvore genealógica bastante ramificada.
No entanto, desde há algum tempo para cá que me surgiram umas dúvidas relativamente à minha base de dados, que por opção própria não está informatizada.
Gosto muito de ser coerente naquilo que faço e cheguei a um ponto em que coloquei uma questão a mim mesmo: Que grafia usar na listagem dos nomes dos antepassados: a antiga ou a moderna??? (Exemplo: Manoel ou Manuel)
Outra questão que coloquei tem a ver com o facto de as pessoas não usarem sempre os mesmos apelidos: Qual usarei: o que aparece no assento do baptismo ou no de óbito???
Estou com algumas dificuldades já que por exemplo o nome Josefa tem ínumeras maneiras de ser escrito.
Gostaria que alguem me pudesse ajudar ainda que já tenha ouvido uns burburinhos que que deve ser utilizada a grafia actual!!!
Que devo fazer???
Um abraço a todos!!!
João Nuno Amorim de Pinho.
P.S. Se alguem pertencer à familia Pinho de Paços de Ferreira contacte-me por favor!!!
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RE: Base de dados/nomes a utilizar.
Caro João Nuno Amorim de Pinho:
Em minha opinião não faz sentido manter as grafias antigas na base de dados, nem em qualquer trabalho que se decida publicar.
A razão que me parece mais forte é que, em séculos passados, não existia como hoje uma grafia oficial para as palavras e era frequente que pessoas diferentes escrevessem a mesma palavra de formas diferentes apenas por cada uma delas ter aprendido, ou ganho o hábito, de as escrever de forma diferente. Como consequência, verifiquei que em determinada aldeia, no século XVIII, todos os "Franciscos" passaram a "Francisquos", todos os "Pachecos" a "Pachequos", etc., quando chegou um novo cura, e todos regressaram à grafia anterior quando anos mais tarde o mesmo cura deixou a aldeia. Casos análogos verificam-se um pouco por toda a parte: uma "Catherina" no baptismo pode ser "Catharina" no casamento, um "Hieronimo" passa a "Geronimo", e assim sucessivamente.
Assim, existindo várias grafias possíveis, parece-me lógico escolher a grafia moderna. Aliás, como imaginará, o nosso primeiro rei não se chamava "Afonso Henriques" escrito desta maneira.
Apenas no caso de nomes contemporâneos, ou quase, correspondentes a uma época de uso generalizado de documentos de identificação, é que faz sentido (julgo eu) manter os nomes na forma em que são usados - porque hoje temos no nosso Bilhete de Identidade um nome escrito de uma dada forma, que é em princípio a forma oficial independentemente de estar ou não correcta à luz da ortografia actual.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Base de dados/nomes a utilizar.
Inteiramente de acordo com RP quanto à grafia: actual, mantendo a grafia presente para os contemporâneos, mesmo que apresentem 'anomalias' (Lourdes/Lurdes, Manuel/Manoel, como o Manoel de Oliveira, que apesar de ter cento e quarenta e seis anos, ainda está vivinho da costa e a mexer, graças a Deus).
Quanto aos diferentes nomes porque alguém foi conhecido, sugiro a utilização da primeira forma (nome e apelidos) que encontrar (pode ser no casamento, como padrinho ou testemunha de um sacramento, num documento notarial, ...), seguido das variantes por ordem temporal.
E nunca 'deduzir' ou acrescentar os apelidos a partir dos dos pais. Há quem ponha entre parêntesis, com pontos de interrogação, mas acho que não se deve fazê-lo sem um testemunho documental que o respalde [ou em projectos científicos que possam visar precisamente o estabelecimento de parentescos para épocas muito remotas, como no estudo de Mattoso sobre o médio evo Portucalense. Mas isto são outras cavalarias]
Cumprimentos. VF
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RE: Base de dados/nomes a utilizar.
Olá joão!
Já tinha ouvido falar de si.
Eu preferiria utilizar a grafia actual: Silvestre em vez de Sylvestre, já que parece-me que é o q está estabelecido por um acordo de 1911 (salvo erro).
Quanto aos apelidos eles deveriam manter a grafia original, embora, por vezes, por excesso de zelo das Conservatórias de registo civil, tenham sido "modernizadas".
Contudo, respondi-lhe a proposito de outro aspecto: Tenho gerações e gerações de antepassados aí na sua freguesia e gostaria de contactar consigo à margem do forum ...quem sabe se seremos parentes
um abraço Luis
luistavares@netcabo.pt
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RE: Base de dados/nomes a utilizar.
Exmo. Senhor
Tenho família Pinho do Lugar do Agro, Pardilhó. Por acaso não seremos da mesma família? Já consegui chegar a Bernardo Manuel da Silva Pinho que nasceu em 20.08.1773, filho de Salvador da Silva e Leandra de Pinho.
Com os meus cumprimentos
Graça Teixeira
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RE: Base de dados/nomes a utilizar.
Boa Tarde Dona Graça:
A minha família Pinho era natural da freguesia de Carvalhosa, Concelho de Paços de Ferreira. Contudo, no ano de 1857, salvo erro, o meu trisavô José Neto de Pinho, da referida freguesia, casou com Gertrudes Gomes, da freguesia de Paços de Ferreira, para onde foram viver. Este casal teve 21 filhos os quais se espalharam por várias freguesias do concelho.
Até agora ainda não tive qualquer referência a qualquer Bernardo Manuel.
Se precisar de mais alguma coisa disponha sempre.
Ah, e já agora, por favor não me trate por exmo senhor: eu ainda sou muito novo!!!!!
Um abraço,
João Nuno Amorim de Pinho.
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Prezado Joao
Minha família Pinho é de Paços de Ferreira, meu bisavô chamava-se Manoel Neto de Pinho, seremos da mesma família ? Atenciosamente
Cecilia Pinho
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Olá João,
encontrei este tópico por acaso e fiquei curiosa.
A família da minha sogra também é da freguesia de Carvalhosa - Paços de Ferreira e o avô materno dela chamava-se José Neto de Pinho. Não deve ser o seu trisavô porque este viveu no séc. XX - combateu na 1ª guerra mundial e faleceu em 1969. Mas serão aparentados?
A minha sogra chama-se Maria Clara de Pinho e Barros, é filha única mas a mãe tinha um irmão que teve mais descendência...
Cumprimentos,
Susana Pereira
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