Condados de Arrochela e de Castelo de Paiva.
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Condados de Arrochela e de Castelo de Paiva.
Caros confrades,
Procuro saber em quem se encontram actualmente as representações dos títulos nobiliárquicos de conde de Arrochela e de conde de Castelo de Paiva.
Presumo que cada um deles terá um representante diferente.
Obrigado e cumprimentos,
RdM
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RE: Condados de Arrochela e de Castelo de Paiva.
Bom dia!
Se consultar o A.N.P.III,tomo I 1985 vereficará que o Sr.conde de Arrochela e de Castelo de Paiva deixou uma filha,(filha de uma governanta).Não sei nada da habilitação aos títulos e se tal pedido foi feito.Mas,não me parece.!
Pode encontrar mais dados,indo ao Sapo,e pesquisa Arrochela,Portugal.
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RE: Condados de Arrochela e de Castelo de Paiva.
Consulte o Boletim do Conselho Nobreza 1998 (títulos). Não o tenho aqui à mão, senão dar-lhe-ia a informação, nomeadamente se a filha do Conde de Arrochela usa este título bem como o de Castelo de Paiva e ainda de quem é filha e como é que os seus pais são referidos (como Condes de Arrochela, ou como filha do Conde de Arrochela e de X).
Bernardo de Barahona
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RE: Condados de Arrochela e de Castelo de Paiva.
Uma observação: há uma linha dessa família, varonil, aqui no outro lado do oceano, Pinto de Miranda Montenegro; têm, segundo Gayo, a varonia de Pinto, com umas bastardias pelo meio. Vários de seus ramos são meus primos. No império, Caetano Pinto de Miranda Montenegro, seu tronco, teve o título (brasileiro) de Marquês de Vila Real da Praia Grande.
Ramos colaterais são os Fonsecas Costas, Marqueses e Viscondes da Gávea.
fa
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RE: Condados de Arrochela e de Castelo de Paiva.
Doria
O Caetano Pinto de Miranda Montenegro, Marquês de Vila Real da Praia Grande foi casado com Maria da Encarnação Carneiro de Figueiredo Sarmento, neta dos meus 7° avós Antonio Francisco Pereira e Rosa Maria Gurgel. O flho do Marquês foi o 2° Visconde de VR da Praia Grande - Caetano Pinto de Miranda Montenegro Filho, também casado nos Amarais com a Maria Elisa Gurgel do Amaral, bisneta dos meus 8° avós Salvador Viana da Rocha e Antonia Correia do Amaral. O Marquês foi o primeiro Ministro da Justiça do Império. Essa gente para se estabelecer por aqui tinha de ter a sustentação da velhas família do Rio de Janeiro. O 1° Marquês aparentemente foi muito honesto, ao contrário desses ladrõezinhos que temos por aí praticando a arte de furtar.
Abraços
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RE: Condados de Arrochela e de Castelo de Paiva.
Caro Chevalier de la Rose,
O último Conde de Arrochela (alvará do Conselho de Nobreza de 12.11.1977) e de Castelo de Paiva (alvará do Conselho de Nobreza de 24.2.1973) chamáva-se José Martinho de Arrochela Pinto de Lancastre Ferrão, que falaceu recentemente sem deixar descendencia.
Proprietário da lindíssima Casa dos Arcos (Paço d`Arcos) donde se diz, que El-Rei D. Manuel I se despedia das caravelas rumo aos "descobrimentos" e também proprietário de um bonito Solar em Castelo de Paiva.
Informo também que por sua morte estas duas residencias foram legadas respectivamente à Câmara de Oeiras e à Câmara de Castelo de Paiva.
Cumprimentos,
mccastro
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RE: Condados de Arrochela e de Castelo de Paiva.
pois é - assim, vc vem sendo primo de meus primos, especificamente Luiz Pinto de Miranda Montenegro, casado com Zaïde (Zaïde Accioli Antunes, filha de Humberto Saraiva Antunes e de Quintilla do Valle e Accioli de Vasconcellos, minha tia-avó), e seu irmão José Carlos Pinto de Miranda Montenegro (casado com Carmen Accioli Antunes, irmã de Zaïde).
Mas o Caetano era barra pesada, enforcou gente em Pernambuco, coisa assim...
fa
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RE: Condados de Arrochela e de Castelo de Paiva.
A representaçao da casa Arrochela estará necessariamente na descendencia de Mecia Arrochella segunda filha do primeiro Conde de Arrochella, o segundo Conde foi feito Conde no dia do seu casamento com Brites Arrochella montenegro, unica filha viva da filha mais velha do referido primeiro Conde.
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RE: Condados de Arrochela e de Castelo de Paiva.
Caro MCCastro, caros Senhores,
realmente a casa da Boavista na vila de Castelo de Paiva, século XX, antigo “burgo” de Sobrado, foi legada à Câmara pelo último conde, no entanto é ainda usufrutuário Viriato Almeida o seu antigo secretário, onde reside actualmente.
O edifício no centro da praça principal, onde se encontram serviços da Câmara (fiscalização de obras e PDM) no 1º andar, e no r/c os serviços de Turismo, onde eram as antigas cadeias, ostenta ainda hoje as armas de Bragança.
Em 1 de Setembro de 1398 as Terras de Paiva são doadas por D.João I a D.Nuno Álvares Pereira, tendo sido por sua vez em 1462, passado a ser incluída por herança na Casa de Bragança. Estavam estas terras subdivididas em múltiplas “Honras” e vários “Coutos”, entre as “Honras” Paivenses, duas iriam manter-se até às primeiras décadas do século XIX. A “Honra” de Sobrado e a da Raiva. No século XVI detinha o padroado da igreja de S.João Baptista da Raiva e o senhorio desta “Honra” Francisco Coutinho, conde de Marialva, com a sua morte os bens passaram à sua filha Guiomar Coutinho, casada com D.Fernando (filho de D.Manuel I e de D.Maria, filha dos “reis católicos”). Não tendo tido descendência, a Raiva passa à Coroa, forma um concelho à parte, com Câmara e Justiça própria, tendo como Senhor o Rei. Manteve-se assim até ao liberalismo, época em que todas s “Honras”, ainda existentes foram abolidas.
Nas “Memórias Paroquiais” de 1758 ordenadas pelo Marquês de Pombal, o padre Agostinho Alves Pereira, refere-se que estas terras são pertença da “Sereníssima Casa de Bragança”. Em princípios do século XVIII a casa de Bragança, mandou construir o edifício destinado ao funcionamento da Câmara Municipal. Sofreu grandes modificações em 1900, projecto e execução de Augusto da Maia Romão. Hoje encontra-se também em fase de grandes modificações, manteve-se a fachada.
A vila de Sobrado, sofreu grandes transformações em 1888, permanecendo durante séculos da mesma forma de acordo com o referido nas inquirições de D.Diniz, em 1290 e nas “Memórias Paroquiais” em 1758.
Vindo de capelão da igreja do Carmo, na cidade do Porto, o padre José Lourenço Pereira de Matos é nomeado pároco de Sobrado de Paiva, de cujo cargo toma posse a 7 de Agosto de 1906.
No início do século XVII habitavam na casa da Boavista, Fernão Ribeiro de Miranda e sua mulher D. Antónia de Bulhões, solicitaram ao bispo de Lamego autorização para erguerem um altar , para a missa, na sua quinta da Boavista, o que lhes foi concedido por alvará registado na Câmara Eclesiástica em Dezembro de 1615.
A 23 de Outubro de 1904 os sinos da matriz tocam a finados pelo falecimento do seu abade , reverº Caetano de Sousa Pinto Montenegro.
Martinho José Pinto de Meneses e Sousa Melo de Almeida Correia de Miranda Montenegro Pamplona de Vasconcelos Pereira de Bulhões, nascido na casa da Boavista em 1848, casou com D.Brites de Arrochela Vieira de Almeida Sodré Laborão de Meneses e Castro Pimentel (nascida a 5/07/1843) em 1867. Por decreto d’el Rei D.Carlos, de 20/06/1886, foi-lhe concedido o título de conde de Castelo de Paiva, com direito a sucessão. A sua ascendência mais emblemática vai buscá-la aos “Pintos” de Chã (Ferreiros de Tendais, Cinfães).
Foi um grande homem, grande patriota e impulsionador dos concelhos de Castelo de Paiva e Cinfães. A partir de 1880, promoveu as seguintes obras para o concelho:
- Criação do Julgado Municipal.
- Ponte do Loureiral (ou da Bateira).
- Ligação por estrada, entre o Cais do Castelo e Sobrado.
- Construção da Ponte de Entre-os-Rios.
- Sobrado elevado à categoria de cabeça de comarca.
- Irradiação de Sobrado duma série de estradas para pontos diversos – Pedorido, Arouca, etc.
- Transformação do acanhado burgo de Sobrado, numa praça de largas dimensões.
- Edifícios de repartições Públicas, desde o Telégrafo, Correio, Tribumal Judicial.
- Ponte de Caninhas.
- Estrada para Entre-os-Rios.
- Estrada para Pedorido; Nesta a ponte sobre o rio Sardoura e em Pedorido, a ponte sobre o rio Arda.
- Estrada para o Castelo.
- Estrada para Arouca.
Boa parte destas informações retirei-as de “Castelo de Paiva, Terras ao Léu” de Guido de Monterey.
Cumprimentos,
JdAzevedoCoutinho
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