Família Simões
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Família Simões
Caro Henrique
Sou Leandro Simões, e também estou em pesquisa pela minha descendência, meu trisâvo se chamava José Simões casado com Maria Gonçalves naturais de pousaflores, os filhos deles são Maria, José, Manuel, Joaquim, Jaulino, Albino, Perpétua, Antonio e Conceição Simões, meu bisâvo é o Albino Simões casado com Maria das Neves, os filhos são Augusto e Maria da Luz nascidos em portugal, mas há o restante dos irmãos nascidos no brasil.
Na sua pesquisa vc terá encontrado algum desses nomes?
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RE: Família Simões
Olá amigos Simões;
É um prazer contatá-los, pois também sou simões, neto de Manoel Simões Pedro, casado com Tereza Alves Campos, natural da cidade de Conselheiro Lafaiete/MG.
Tiveram 4 filhos: Pompeu, Amélia, Pompilio e Alfredo, sendo eu filho de Pompeu Simões Pedro. Segundo meu Pai, meu avô chegou no Brasil em meados do séc. IXX, vindo de Portugal, da Região de Trás-os-Montes/Boticas/Alturas do Barroso e mais precisamente do povoado de Vilarinho Seco.
Já tenho feito várias pesquisas, inclusive no Armorial Lusitano, e as informações que tenho sobre os dois irmãos (Gil e Vicente Simões)que foram agraciados com as armas dos simões pelo Principe D. Duarte em 1438, pelos serviços prestados, não ajuda muito, visto que Simões era um nome muito comum, um patronímico de Simão.
Sendo assim, qualquer informação que puderem me fornecer além destas, ficarei bastante grato.
Um abraço a todos os Simões.
Até breve,
Atenciosamente,
J. Simões
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RE: Família Simões
Olá Amigos;
Continuo tentando encontrar meus antepassados, e minha última descoberta, invalidou completamente as anteriores.
Assim sendo, passo a vocês estas novas informações, esperando que possam me ajudar nesta árdua tarefa.
Pelo registro não mais oral, mas de cartório, meu avó é natural de castanheira - Ribeira da Pera - PT.
Seus pais eram Domingos Simões Pedro e Francisca Henriques dos Santos.
Em sua certidão de casamento, consta que casou com a idade de 29 anos, no ano de 1892, o que provavelmente, se tudo estiver correto, teria nascido no ano de 1863.
Assim sendo, solicito mais esta ajuda.
Sem mais, antecipo meus agradecimentos,
Atenciosamente,
J. Simões
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'Famílias Simões'
Caro J Simões,
Dois comentários:
1ª. Castanheira de Pera é um Concelho e uma Freguesia que pertence ao Distrito de Leiria (e por isso os livros paroquiais deveriam estar no Arquivo Distrital de Leiria) mas é Bispado de Coimbra, e não de Leiria (e por isso os paroquiais poderão estar em Coimbra). Para entrar em contacto quer com um quer com outro Arquivo Distrital (Leiria e Coimbra), entre no sítio do IANTT e procure na coluna à esquerda Arquivos. Vá abrindo os links até chegar à lista de arquivos, escolha os endereços de 'e-mail' e mande-lhes os seus dados acrescentados de toda a informação pertinente que tiver (locais e datas), pedindo (e eventualmente pagando) informação ou uma cópia, em papel ou digital dos registos que encontrarem;
2ª. Já percebeu - e felicito-o por isso - que andar à procura da 'família Simões', mesmo em uma pequena região, é quase sempre pura perda de tempo. Famílias com o apelido Simões mantido por algumas gerações houve talvez centenas, e nada relacionadas entre si. O que V tem que descobrir são os seus ascendentes documentados, seja qual forem os seus apelidos.
Na maior parte dos casos, em Portugal até relativamente pouco tempo, os apelidos andavam não eram fixos. A criança nascia e era registada ao Baptismo como 'José'; até se casar, crescia como 'José', quando muito acrescentado de uma alcunha ou de uma referência do tipo 'filho do Bernardo'; ao casar aos vinte e tal anos tinha o seu nome escrito pela segunda vez na vida e lá aparecia um apelido, que podia ser o do pai, o da mãe ou até de um dos avós, dependendo de qual o mais dominante na tradição familiar, ou mesmo levava com aquele que o padre qu fez o registo tinha conseguido perceber ou que mais lhe agradava; se não tinha vendido nem comprado, se não tinha sido testemunha de nenhum acto judicial, se não tinha feito parte de nenhuma associação ou irmandade (o que era muito frequente) quando morria tinha o nome escrito pela terceira vez, e até lá a vida já poderia ter-lhe dado, tirado ou acrescentado outros pelidos.
Esqueça para já os 'armoriais'. Eles falam de pessoas a quem um Rei concedeu Armas. Repare que eu disse 'pessoas' e não 'famílias': as Armas não eram concedidas a famílias mas a pessoas. Aquelas que lá aparecem são em geral as primeiras do apelido a quem se sabe de fonte mais ou menos segura que receberam Armas. Antes deles e depois deles houve uma infindade de outras pessoas com o mesmo apelido que nunca tiveram nenhuma relação familiar com os ditos e que nunca receberam Armas. E ao contrário: pessoas que partilham o mesmo apelido, que receberam Armas em tempos diferentes e cujas Armas podem não tem muito a ver umas com as outras.
E mesmo no caso de serem concedidas com 'hereditariedade', essa preciso submeter essa pretensão a cada geração e pagar o direito devido, para além de as armas dos herdeiros terem que ser modificadas no seu desenho (as 'diferenças'), precisamente porque as anteriormente concedidas eram 'pessoais' e portanto, intransmissíveis.
Em suma, V pode acabar por chegar à conclusão que 'Simões' pode ser um acrescento recente aos seus apelidos, e os seus ancestrais são em muito maior número Figueiredo, Pires, Soares ou Silva. Mas no entanto, sem a menor sombra de dúvida, são seus ancestrais directos.
Está no bom caminho: faça genealogia. Se por acaso encontrar algum ancestral que tenha recebido Armas (o que é por maioria de razão raríssimo) nessa altura procure a CBA.
Cumprimentos. Victor Ferreira
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RE: 'Famílias Simões'
Olá Amigo Victor;
Obrigado pela resposta a minhas perguntas. Realmente foram de grande utilidade, pois esclareceu a forma de como proceder quanto ao Distrito de Leiria e ao Bispado de Coimbra.
Meus sinceros agradecimentos, e obrigado mais uma vez pelo estimulo, quanto a fazer genealogia.
Um abraço ,
J. Simões
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RE: 'Famílias Simões'
Olá amigo Victor;
Como forma de agradecer sua atenção, repasso a você algumas respostas que obtive seguindo sua orientação.
Escreví ao arquivo Distrital de Leiria, e hoje recebí como resposta que foi feita uma pesquisa no ano de 1862 até 1864 e nada foi encontrado sobre meu bisa Manoel Simões Pedro.
Não conseguí entrar no Site do ANTT, pois segundo dizem está em construção.
Resta-me procurar no Distrito de Coimbra, e caso possa me orientar como fazer, ficarei grato.
Sem mais, agredceço antecipadamente qualquer ajuda possível.
Um abraço,
J. Simões
PS.: Moro no Brasil, na cidade de Nova Friburgo/RJ, mas sou natural de Conselheiro Lafaiete/MG, antiga cidade de Queluz de Minas, nome dado em homenagem ao Palácio de Queluz em Sintra.
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