Familia Nunes Coelho
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Familia Nunes Coelho
Pessoal.
Gostaria de Localizar alguns dados sobre a minha Bisavó de nome Joana Nunes Coelho e seus pais que residiam em Canta Galo - proximo a Vila de Peçanha - Minas Gerais em 1890 a 1960 .
desde de já agradeço.
Suede
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RE: Familia Nunes Coelho
Prezado Suede,
nao sei se voce tem acompanhado as noticias de nossa genealogia em meu blog. Mas nos ultimos meses encontrei um pouco mais de informacoes a respeito das Familias que compuzeram a atual populacao da regiao em torno de Cantagalo e Pecanha, no livro: A MATA DO PECANHA, SUA HISTORIA E SUA GENTE, de autoria de professor DERMEVAL JOSE PIMENTA.
Uma das familias eh a Nunes Coelho da qual tambem sou membro. No capitulo, MUNICIPIO DE PECANHA, tem mencoes a ANTONIO NUNES COELHO, cuja familia se encontra no capitulo, MUNICIPIO DE GUANHAES, pagina 70. Infelizmente, ele aparece apenas como filho de meus pentavos Eusebio Nunes Coelho e Ana Pinto de Jesus. Digo infelizmente, porque pouco temos de informacoes a respeito dele. O que diz eh isso: "Antonio Nunes coelho, nascido em 1.829. Era casado, fazendeiro e residia em Pecanha, onde foi qualificado como eleitor em 1.881."
No capitulo de Pecanha ele eh citado como um dos membros da Junta de Qualificacao de Eleitores, aos 15 de janeiro de 1.871. E, em 1.875, foi eleito como terceiro suplente da Junta que governaria a recem-instalada VILA DO RIO DOCE, que mais tarde viria a chamar-se Pecanha. Isso nos mostra que ele ja era eleitor, mesmo antes de 1.881. Sabendo-se que, para eleger-se eleitor `aquela epoca no Brasil, obrigatoriamente tinha-se que ser do sexo masculino e ter uma renda consideravel em comparacao com os nossos atuais dias.
Acredito que, da familia Nunes Coelho, ele eh a pessoa que mais facilmente poderia ter sido pai ou avo de sua bisavo. Nos temos um pouco de acompanhamento da descendencia dos outros filhos do avo Eusebio, embora nao completa. Ha outro de mesmo nome, tambem sem acompanhamento genealogico, sobrinho do primeiro mas que nao deve ter saido de Guanhaes, pois, o pai dele possuia fazenda na divida entre Guanhaes e Sabinopolis. Como Cantagalo fica muito proxima a Pecanha e foi patrimonio dela, pode ser que o tio Antonio, 1.829, tenha possuido sua fazenda em Cantagalo. Creio que voce deva procurar registros de sua bisavo em Pecanha e estes te dirao se as minhas especulacoes estarao corretas ou nao.
Eu publiquei ontem, 28.07.2011, uma revisao do meu texto: http://val51mabar.wordpress.com/2011/04/24/a-familia-coelho-no-livro-a-mata-do-pecanha. Nele voce encontrara dados da familia Nunes Coelho, no capitulo de Guanhaes. Eu faco essas mencoes ao seu provavel ancestral. Outro texto: http://val51mabar.wordpress.com/2011/02/24/historico-do-povoamento-mineiro-genealogia-coelho-cidade-por-cidade/ eu dediquei um capitulo a Cantagalo, onde menciono sua busca e indico a probabilidade de voce ser descendente do tio Antonio. Outros relacionamentos em Cantagalo que levam ao parentesco com a Familia Coelho esta nas assinaturas Carvalho e Pimenta. Os textos se completam e o segundo citado tambem foi recentemente revisado.
Enfim, os textos servem para identificar relacoes de parentesco entre todos os descendentes de familias que povoaram as cidades ja citadas e outras ao redor. Sao muitas familias e eu devo ter citado pelo menos 1.000 pessoas. Como a maioria absoluta nasceu no seculo XIX, elas devem ter hoje mais de 1.000.000 de descendentes, portanto, as chances de a atual descendencia de hoje encontrar 1 ou mais ancestrais em meus textos eh muito alta.
Qualquer duvida, estarei disponivel para prestar-lhe maiores informacoes. Grande abraco.
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RE: Familia Nunes Coelho
Queria mesmo é saber minha origem a partir de Eusébio Nunes Coelho, meu trisavô.
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RE: Familia Nunes Coelho
Por enquanto nao temos uma melhor resposta para essa questao. Temos apenas o nome do pai dele, MANOEL NUNES COELHO.
Sabe-se que residiram em Sao Domingos do Rio de Peixes, atual Cidade de Dom Joaquim, nas proximidades de Guanhaes, onde a familia se multiplicou. Em pesquisas mais recentes, encontrei no site Family Search, o registro de um filho dos seus trisavos e meus pentavos: Euzebio Nunes Coelho e Anna Pinto de Jesus, cujo nome tambem era MANOEL NUNES COELHO, e que nasceu em 01.jan.1811, em Itabira (No site fala em Santa Barbara, porem, `a epoca Itabira pertencia a esta cidade).
Sabe-se que em Guanhaes, Euzebio e Anna foram donos da Fazenda do Grama, que permanece por varias geracoes em posse de membros da Familia Nunes Coelho. Eh possivel que em Guanhaes encontre-se registros cartoriais de testamento de diversos membros da familia, inclusive inventarios de suas propriedades, alem de registros eclesiasticos de nascimentos e casamentos, que fornecerao aprofundarao mais estas raizes.
Contudo, por o territorio de Guanhaes ter pertencido `a Cidade do Serro ate 1840; desta passando para a Cidade de Conceicao do Mato Dentro; retornando ao Serro em 1859, para emancipar-se em 1875 (gracas `as atividades politicas do entao vereador, capitao Francisco Nunes Coelho, filho de Euzebio e Anna, com a efetivacao da emancipacao em 1879, sera possivel encontrar-se documentos tambem naquelas duas cidades, ou seja, Serro e Conceicao do Mato Dentro.
Espero terem sido uteis as informacoes.
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Prezados primos,
Gostaria de saber se continuam interessados em descobrir dados mais aprofundados a respeito de nossos ancestrais NUNES COELHO do Centro-Nordeste de Minas Gerais.
Tenho encontrado alguns dados interessantes, a respeito dos quais descrevi na ultima pagina do meu blog, no endereço: https://val51mabar.wordpress.com/2016/10/22/encontro-jose-vaz-barbalho-mais-uma-vez-e-outras-noticias-para-a-familia-coelho/.
SUEDE, tenho quase como certo que sua bisavó devera ter sido filha ou neta de outra JOANA NUNES COELHO que segundo nossa aparentada MARINA RAIMUNDA BRAGA, que estuda a família em PECANHA, encontrou que era "senhora de escravos" na data de 1874, naquela localidade.
`A mesma data aparecem também ANNA e MARIA NUNES COELHO, sendo também donas de escravos. Talvez eu tenha encontrado quem foram os pais dessas duas que, muito provavelmente, serão irmãs da dona Joana.
SOLTORRES, penso que o CLEMENTE NUNES COELHO ao qual se refere sera mesmo aquele que também foi meu quartavo. E talvez eu tenha encontrado quem foram os avos dele.
Precisamos fazer um esforço conjunto. Como voce tem acesso mais facilitado em Guanhaes, entre em contato com nosso aparentado BALDUINO CESAR RABELO. Ele mencionou-me que ha um nosso primo la que tem muita informação a respeito dos NUNES COELHO. Salvo engano o nome eh DIONE NUNES COELHO. Mas não consegui entrar em contato com ele via e-mail.
Para ambos. Ao que tudo indica a família iniciou sua multiplicação a partir da cidade de ITABIRA. Vem de la os dados de que MANOEL NUNES COELHO teve diversos filhos, inclusive ANNA e MARIA. Não encontrei menção a falecimento. Mas sera muito provável que tenha falecido naquela cidade e ali deve encontrar-se os Inventarios e Testamento (se houve) dele.
Os Inventarios nos confirmariam se o ancestral EUSEBIO NUNES COELHO e o MANOEL tinham uma relação de filho e pai; e qual deles foi o pai de dona JOANNA e ALTIVO NUNES COELHO, que também aparece nos dados encontrados pela MARINA em PECANHA.
Aguardo suas respostas. Obrigado e abraços,
Valquirio Barbalho.
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Familia Nunes Coelho
Bom dia, Valquirio Barbalho!
Gostaria de saber se teria alguma informação sobre antepassados de meu genro.
Ele é bisneto de Domingos Pereira da Cunha e de Eleonora Augusta Campos Nunes Coelho, natural de Guanhães.
Dele eu tenho informações. Dela, nenhuma. Foram pais de Hermes de Campos Pereira, nascido em 25 de março de 1910 em Itabira.
Atenciosamente
Marcelo Meira Amaral Bogaciovas
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Prezado Marcelo Meira Amaral Bogaciovas,
Uma grande coincidencia. Estava conversando com outra pessoa outro assunto e informou-me não apenas da presença da professora Eleonora Augusta Campos Nunes Coelho como mencionou o nome do pai dela, Salatiel Nunes Coelho. Assim fica fácil dar-lhe uma resposta.
A primeira menção que tenho da família esta no livro do professor Dermeval Jose Pimenta: "A MATA DO PECANHA, SUA HISTORIA E SUA GENTE". Na edição que tenho, a 1a., esta na pagina 70.
Ele menciona apenas que o Salatiel foi casado com dona Maria Augusta Campos. Salatiel foi irmão, entre diversos outros, do dr. Francisco Augusto Nunes Coelho, que em sua época, quando estudante de medicina no Rio de Janeiro, ajudou no combate `a febre amarela. Existe um documento no Museu Nacional mencionando isso. Tive a informação mas não o acesso.
O dr. Chiquitinho, como era conhecido, foi senador quando as câmaras estaduais eram bicamarais e foi pai do deputado Rafael Caio Nunes Coelho, que foi muito estimado na família e respeitado pelos eleitores por sua retidão de caráter.
Eles foram filhos do capitão Francisco Nunes Coelho. Esse foi vereador pela Comarca do Serro, representando o distrito de Sao Miguel e Almas, atual Guanhaes. Estava entre os homens empreendedores que lutaram pela e conseguiram as emancipações dos municípios de Guanhaes e Pecanha.
O capitão foi casado com dona Maria Augusta Cesarina de Carvalho, que era filha Jose Carvalho da Fonseca e de dona Senhorinha Rosa de Jesus. Eram fazendeiros em Sao Pedro do Suacui. E o professor Dermeval dedica a eles um capitulo do livro que vai da pagina 205 a 208.
Na pagina 209, o professor descreve um pouco mais o ramo por iniciar um capitulo com respeito ao senhor Manoel de Carvalho, ancestral dele, o qual presumia ser irmão do Jose. Ai ele explica alguns laços familiares.
Senhorinha Rosa de Jesus foi filha de Antonio Borges Monteiro Junior e Maria Magdalena de Santana. Esse procede do Tronco Borges Monteiro, descrito a partir da pagina 239. A familia procedia da Freguesia de Pinhancos (Pinhos grandes, e faltou a cedilha em meu teclado). Essa fica na municipalidade de Seia (antiga Cea, em epocas medievais), do Distrito (Estado) de Guarda.
Ja tenho algum aprofundamento maior nesse ramo da família. Embora me falte ir mais a fundo. Pode verificar no site www.geneaminas.com.br.
Por fim, por enquanto, o capitão Francisco Nunes Coelho foi filho de Eusebio Nunes Coelho e dona Anna Pinto de Jesus, meus quintavos. Mesmo grau de parentesco que tenho com o Antonio Junior e dona Magdalena de Santana.
O que tenho eh apenas menção que o Eusebio foi filho de Manoel Nunes Coelho. Aquele teria vivido na atual cidade de D. Joaquim. Numa propriedade chamada Fazenda Folheta. Porem, terá mudado ja nos primeiros anos de Fundação de Sao Miguel e Almas, hoje Guanhaes, para residir na Fazenda do Grama, nome que persiste ate hoje.
Em meus estudos mais recentes, encontrei um registro de casamento de Manoel Nunes Coelho e dona Valeriana Rosa Goncalves, acontecido em Itabira (Santo Antonio de Santa Barbara) em 27.08.1804. Existem registros de filhos e outros detalhes.
Contudo se esse Manoel tiver sido o mesmo pai do ancestral Eusebio, o foi com outra companheira. Isso porque `a mesma época o avo Eusebio também estava se casando. Parece-me que foi pai do capitão Francisco em 1805. E calcula-se que tenha sido pai do Clemente, meu quartavo, 1 ou 2 anos depois.
O Manoel que casou-se em 1804 foi filho de Thomas Nunes Filgueiras e Anna Coelho.
Infelizmente, estou sendo obrigado a aguardar oportunidade para pesquisar esses detalhes.
01. https://val51mabar.wordpress.com/2016/10/22/encontro-jose-vaz-barbalho-mais-uma-vez-e-outras-noticias-para-a-familia-coelho/
02. https://val51mabar.wordpress.com/2017/03/11/a-historia-e-a-familia-barbalho-coelho-andrade-na-historia/
Esses dois endereços são do meu blog e neles relato coisas interessantes dos últimos descobrimentos. Mas eu trato de outros ramos da família que incluem os Barbalho e os Coelho, sem o Nunes.
Nesse outro site: http://gencoelho.xpg.uol.com.br/jose_vicente_de_miranda/pafg01.htm, também temos os mesmos dados e outros. Quem tem as "chaves" eh um cunhado de meu primo com os quais tenho contato.
Caso precisar de maiores informações, me porei `a disposição.
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Prezados interessados,
Houve um engano de minha parte a respeito da esposa do Salatiel Nunes Coelho. Ela chamava-se Maria Julia Campos e nao Maria Augusta Campos Nunes Coelho que foi a primeira filha da lista que o professor Dermeval relacionou. Os outros foram: Salatiel Filho, Zulmira, (Leonor) Eleonora, Odon e Augusto Nunes Coelho.
Enganei-me porque as informações estão num parágrafo único e os nomes parecem misturados se a gente não colocar 100% de atenção.
Dona Maria Augusta foi irma da dona Eleonora Augusta. Ela casou-se com o tio delas, o farmaceutico Claudionor Nunes Coelho, irmão do pai delas. E foram pais de: Otto, Hermes, Claudionor, Maria, Hamilton, Hortência, Iolanda, Ida, Dinah e Francisca Nunes Coelho.
Dona Ida foi casada com Jose Rodrigues Coelho Sobrinho, em segundas nupcias dele, e não tiveram filhos. Foram vizinhos da casa de meus pais em Virginópolis. Na cidade ainda residem dois filhos dele com a primeira esposa: senhores Cesar e Salvio Rodrigues Coelho.
Outro engano que cometi foi mencionar que o Dr. Chiquitinho teve um documento arquivado no Museu Nacional. Na verdade eh a Biblioteca Nacional. Trata-se de uma condecoração que recebeu por ter se alistado nas forças que defenderam o governo de Hermes da Fonseca. Ao enfrentar os revoltosos foi ferido. Confirma-se a presença dele no combate `a febre amarela também.
A professora dona Eleonora Augusta Campos Nunes Coelho tornou-se nome de Escola Estadual na Cidade de Itabira, Minas Gerais, localizada na rua de mesmo nome. Embora o nome tenha sido reduzido para Eleonora Nunes Pereira, sendo o ultimo sobrenome em função do casamento.
https://www.facebook.com/EleonoraItabira/
Pela epoca em que deve ter-se dado o casamento do Salatiel e dona Maria Julia Campos, presumo que ela devera pertencer `a familia Ferreira Campos, que passou a fazer parte da lista das famílias tradicionais em Virginópolis.
A respeito do assunto tenho em meu blog o texto:
https://val51mabar.wordpress.com/2013/12/06/genealogias-de-familias-tradicionais-de-virginopolis/
o qual menciona tres irmãos que deram origem ao sobrenome na cidade.
E em meus estudos tenho encontrado os Ferreira Campos em livros a respeito das Historias do Serro e de Diamantina. Família que ja era numerosa na segunda metade do século XIX.
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Prezado Valquirio, boa tarde!
Agradeço muito as informações.
Abraços
Marcelo Meira Amaral Bogaciovas
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* INVENTARIO DE EUSEBIO NUNES COELHO - 1860
* Esposa: Anna Pinto de Jesus
Sempre tivemos algumas dúvidas quanto a quais seriam os filhos do casal Eusébio Nunes Coelho e Anna Pinto de Jesus. As dúvidas eram pequenas, mas existiam. E, de quebra, pudemos constatar que houve uma segunda filha, Anna.
Vamos aos nomes, com respectivos cônjuges:
01 - Manoel Nunes Coelho c. c. Maria Luísa da Trindade.
02 - Joaquim Nunes Coelho c. c. Francisca Eufrásia de Assis Coelho.
03 - José Nunes Coelho c. c. Francisca Maria de Salis.
04 - Francisco Nunes Coelho c. c. Maria Augusta Cesarina Nunes (de Carvalho).
05 - Maria Honória de Jesus (Coelho) c. c. João Batista Coelho.
06 - António Nunes Coelho c. c. Joanna Damasceno Pereira.
07 - Bento Nunes Coelho c. c. Surpina Sophia Maria Leite.
08 - Prudêncio Nunes Coelho c. c. Maria Augusta Campos.
09 - Anna Nunes Coelho c. c. José Gonçalves Moreira.
10 - Clemente Nunes Coelho c. c. Anna Maria Pereira da Silva
O professor Dermeval Jose Pimenta enganou-se algumas vezes no livro: A MATA DO PECANHA, SUA HISTORIA E SUA GENTE. Um desses enganos aconteceu na pagina 71 onde fala que Maria Honória havia sido filha do Clemente Nunes Coelho.
No inventário ficou comprovado que eram irmãos e que ele inclusive era mais novo que ela.
Diversas outras informações nos primeiros treads dessa pagina contem enganos semelhantes porque as fontes ate então usadas foram mais as tradições.
Outra informação que foi passada com engano é a a de que Eusebio teria sido filho de Manoel Nunes Coelho. Ao que nos parece agora é que ele foi filho de Thomé Nunes Figueiras e Anna Maria Coelho Ferreira. Esse casal teve seu registro de casamento anotado nos livros da Capela de Nossa Senhora do Rosário de Itabira, filial de Santo Antonio do Ribeirão de Santa Barbara, em 1782.
Ele, filho de Jose Nunes Figueira e sua escrava Rita Maria. Ela filha do alferes João Coelho Ferreira e da escrava Felicia. Thomé entrou para os livros de Historia de Minas Gerais, entre outros motivos, por ter sido considerado por um dos viajantes europeus que passou por Itabira como o mulato mais rico das Americas.
Em uma dissertação escolar encontramos que houve um alferes João Coelho Ferreira, filho de Manuel Jeronymo Leal. João pode ter sido o mesmo que representou seu pai em negócios na Bahia. O pai deve ter sido muito rico comercialmente, pois, nomeou diversos representantes para fazer as vezes de si mesmo em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e no Reino.
O Alferes João foi nomeado capitão em Passagem de Mariana. Importante mina de ouro na época. O nome João Coelho Ferreira também aparece como finado, oriundo de Mata Cavalos, uma área rural localizada na atual cidade de Morro do Pilar. Ele consta no livro de óbitos dos anos de 1772 a 1788. No casamento de 1782 ja constava como falecido.
O alferes João Coelho Ferreira aparece no livro: "As Múltiplas Faces da Escravidão", de Carlos Leonardo Kelmer Matias, na descrição da fortuna do cobrador de impostos sargento-mor Manoel Ferreira do Couto, falecido em 17 de novembro do ano de 1738. Esse Manoel e João compartilhavam umas capoeiras na Freguesia de Camargos, em Mariana, MG.
Na nota 417 da mesma literatura revela-se que em 27/06/1730 Manoel Jeronimo nomeou seis procuradores para Vila Rica (Ouro Preto), 3 para a comarca de Rio das Velhas (Sabará), 3 para a Bahia (incluindo o filho), 2 para o Rio de Janeiro (um deles homem de negócios) e 7 para o Reino.
Sabemos que houve a Familia Nunes Coelho gerada por Thomé e Anna Maria. Ha registros dela nos mesmos livros, inclusive do casamento do filho Manoel Nunes Coelho com Valeriana Rosa Gonçalves. Houve também a filha Francisca Nunes Figueiras. Casamentos de pais, filhos e registros de batismos encontram-se, em parte, no Familysearch.
O que nos falta ainda é o comprovante de que o Eusébio foi filho do Thomé e Anna Maria. Tudo faz crer que sim porque realizaram o batismo do primeiro filho, Manoel, em 1811, na mesma Capela de Nossa Senhora do Rosário de Itabira.
Respondendo agora ao Suede, tudo leva a crer que os pais da antepassada Joanna Nunes Coelho dele deve ter sido filha do Antonio Nunes Coelho e dona Joanna Damasceno Pereira. Mas poderia ser filha do Jose ou Manoel, todos filhos do Eusébio, pois, residiam proximo a Peçanha.
Temos a relação de filhos da maioria dos outros, entre os quais não se inclui nenhuma Joanna.
Lamentavelmente não podemos dar continuidade `a parceria com o amigo genealogista Marcelo Meira Amaral Bogaciovas, o qual faleceu prematuramente acometido pelo flagelo que assolou o planeta nesses quase 3 últimos anos. Toda solidariedade aos familiares.
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Familia Nunes Coelho
* O CAMINHO QUE OS NUNES COELHO TOMARAM, DE PORTUGAL AO BRASIL.
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* Pessoal, disponível mais uma obra genealógica. Parece que dessa vez nos aproximamos muito de decifrar as origens portuguesas das famílias: Coelho de Magalhães/Rodrigues Coelho e Nunes Coelho.
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* https://val51mabar.wordpress.com/2024/10/26/os-coelho-de-magalhaes-rodrigues-coelho-nunes-coelho-caso-quase-resolvido-partes-i-ii/?fbclid=IwY2xjawGKDFZleHRuA2FlbQIxMAABHW2UOODRnByvT-87p3XfctBD3xdTs7aZrfyIDAARorpuWvIww1UEJMC1bQ_aem_lSBUYU_M6bqezYGnzCJiUg ou
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* https://val51mabar.wordpress.com/2024/10/
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* Leiam com atenção do principio ao fim, para melhor entender.
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* Parece que cortamos um cordão umbilical e colamos em outro, mas tudo indica ser o mesmo!
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* A ideia de que somos todos "farinha do mesmo saco" fica bem transparente aqui.
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* Muitos Coelho de Minas Gerais, ate os que nem sabíamos que existiam, devem estar ligados por uma raiz única.
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* O inventario do capitão Manoel Coelho Ferreira, natural de Santa Eulália de Sabrosa, nascido por volta de 1690, revela coisas interessantes, tais como ter um irmão que foi o Alferes João Coelho Ferreira.
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* Varias pessoas que aparecem no inventario são portuguesas de origem. Mais informações no blog. Endereços acima.
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* FAMILIA NUNES COELHO
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* Quando entramos nesse tópico, estávamos mal informados a respeito da genealogia da família. Atualmente, nossas buscas nos levaram a mais esclarecimentos, embora não podemos dizer que agora sabemos a exata trajetória dos Nunes Coelho.
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* Ate então, tínhamos ate ao Eusebio Nunes Coelho c. c. Anna Pinto de Jesus. Descobrimos que eles batizaram o primeiro filho, Manoel, em Itabira.
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* Em Itabira também encontramos o casal formado em 1804: Manoel Nunes Coelho e D. Valeriana Rosa Gonçalves.
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* Pelo registro de casamento deles, descobrimos que Manoel fora filho do casal: Thomé Nunes Figueiras e D. Anna Maria Coelho Ferreira.
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* No registro de casamento do Thomé e Anna Maria descobrimos que ele foi filho de Jose Nunes Figueiras e da escrava Rita Maria; ela filha do Alferes Joao Coelho Ferreira e da escrava Felicia.
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* Havia também a informação de que um certo Alferes João Coelho Ferreira havia sido filho de Manoel Jeronimo Leal.
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* Agora, o inventario do capitão Manoel Coelho Ferreira, que se encontra no sitio do Arquivo da Casa Setecentista de Mariana, digitalizado e exposto nele, revela que ele teve um irmão que respondia pela alcunha de Alferes João Coelho Ferreira.
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* Em face do que foi dito anteriormente e do que consta no inventario, tudo indica que o verdadeiro pai da Anna Maria seja o Alferes, irmão do Capitão Manoel.
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* Portanto, o Alferes João também deve ter nascido em Santa Eulália de Sabrosa, sendo filho de André Coelho e D. Caterina Luis (como escrito no inventário).
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* Sabemos que o Manoel teve uma irmã: Francisca Nunes Figueiras que como ele tem seu registro de casamento publicado no sitio Family Search.
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* Falta-nos agora a prova documental de que Eusébio Nunes Coelho foi igualmente filho do Thomé e de Anna Maria.
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* Tudo indica que sim ja que o primeiro filho foi batizado em Itabira, onde toda a família residia no inicio do século XIX. Eusébio tem que ter sido pardo, como seu suposto irmão Manoel era, revelado no censo de 1832 feito em Itabira, pois, os filhos entre pardo claro a escuro, como a tradição proclama a respeito de nossos trisavós e irmãos, filhos dele. Alem do obvio, a assinatura, a qual parece ter sido única na região de Itabira, onde o sobrenome iniciou.
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* Assim sendo, temos mais esse vinculo com Portugal decifrado.
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