Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira

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Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira

#164817 | pmcoimbra | 10 août 2007 18:49

Saudações a todos.

Descendo desta família pela minha mãe, mas não possuo muitos dados. Os nomes que conheço aparecem sem ligação, espalhados geográfica e temporalmente pelas freguesias de Loivo, Gondarém e Vila Nova de Cerveira, Lanhelas, em Caminha, e Correlhã e Santa Maria de Sá, em Ponte de Lima. Mesmo os mais "antigos" da minha família não me sabem dizer a sua origem e historia. Gostaria de saber se as pessoas que constam da página:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=498247
deste fórum também pertencem a esta família e, se possível obter mais dados biográficos sobre estes antepassados. Há também uma referência a um Desembargador JOÃO MANUEL GUERREIRO DE AMORIM PEREIRA. É o mesmo da referida página? Agradeço qualquer ajuda.

Com os melhores cumprimentos
Pedro Morais Coimbra

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RE: Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira

#164826 | aguerreiro | 10 août 2007 21:29 | In reply to: #164817

Caro Pedro
Sou natural de Loivo, sou Guerreiro de apelido, mas não sou provávelmente da sua família.
Tenho algumas informações esparsas, quer de tradição familiar, quer de alguma pesquisa que fiz há anos nos arquivos paroquiais de Loivo e Gondarém.
Muito por alto e por que estou a falar de memória posso confirmar-lhe que o João Crisóstomo por si referido embora homónimo de nome não é da região que aponta, é em minha opinião e só isso uma coincidência.
A família guerreioro de Amorim rea originária da Casa das Cruzes no centro da aldeia de Loivo, ainda existe a casa e um lindo portal de quinta, desapareceu a capela da casa, embora existam as ruínas.
A figura mais conhecida e proeminente dessa família foi o cónego da sé de braga Joã´Crisóstomo Guerreiro de Amorim, que esteve á cabeça da cúria de Braga, aquando da sede vacante de Braga, que coincide temporalmente com os reinados de D. Pedro IV e grande parte do de D. MariaII, até que a monarquia constitucional fosse reconhecida por Roma. foi nesse interregno que o nosso cónego esteve formalmente á frente do arcebispado de Braga.
por tradição familiar sei que essa família decaiu muito rápidamente, a história tem a sua piada e mete doações em vida. (Quem dá o seu antes que morra merece c'oa Cachaporra).
Retiraram-se para a vila de Cerveira, dando origem salvo erro á família Guerreiro de Morais de quem penso quie o Pedro descende, da casa sr. Morais do Terreiro. se o meu palpite estiver certo confirme, que não faltará tempo para lhe poder dar mais alguns poucos dados que possuo mas que de momento não tenho á mão.
Um abraço, ao dispor
Álvaro Guerreiro

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#164842 | pmcoimbra | 11 août 2007 00:12 | In reply to: #164826

Caro Álvaro Guerreiro

O Sr. Morais que refere é o meu avô materno, José César Guerreiro de Morais. Foi ele que me fez iniciar esta pesquisa, já lá vão alguns anos. Mas a falta de tempo e a distância física impossibilitaram progressos de maior. Pelos dados que possuo, tem toda a razão, a decadência foi rápida e completa: da lista de propriedades que consegui compilar apenas resta a casa do Terreiro, onde nasceu a minha mãe, o meu avô e a minha bisavó. A Casa das Cruzes, em Loivo, era do meu terceiro avô. Tenho em minha posse uma das tais doações que refere, através da qual o meu trisavô obteve essa casa.
Nesse documento, em 1872, José Narciso de Sousa Guerreiro, de Santa Maria de Sá, Ponte de Lima, passa a seu sobrinho, Manuel de Sousa Correia Guerreiro (meu trisavô), também de Ponte de Lima, mas da freguesia da Correlhã, a Casa e Capela das Cruzes, em Loivo, que tinha herdado de seu primo, Manuel Caetano Guerreiro de Amorim, já falecido. Não sei porque motivo foi essa casa abandonada, mas deve ter coincidido com o casamento do meu trisavô, nos finais da década de 1870.
O meu avô diz que a decadência se deveu, quer à má gestão, quer ao zelo Legitimista dos meus antepassados. Quando puder partilhar os dados que possui, poderemos cruzá-los com os meus e assim registar a história da minha família, antes que se perca também.
Se não me engano, é o mesmo Álvaro Guerreiro que é referido no livro do Conde de Almada e nas monografias de Cerveira. Agradeço antecipadamente o seu tempo e ajuda, e aguardo uma próxima oportunidade de contacto.

Um abraço do seu conterrâneo (não de nascimento, mas de coração)
Pedro Morais Coimbra

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#165100 | aguerreiro | 15 août 2007 18:26 | In reply to: #164842

caro Pedro
Vou tentar dar umas achegas infelizmente nem todas documentadas.
Manuel Caetano Guerreiro de Amorim, o proprietário da casa das Cruzes e irmão do cónego João Crisóstomo Guerreiro de Amorim Pereira e de pelo menos mais duas senhoras.Eram naturais de Lanhelas, filhos de João Amorim Pereira (da casa das Cruzes) e de D.Ana Maria Guerreiro e todos deveriam ter nascido no último quartel do séc.XVIII e algum tempo depois regressaram a Loivo, normalmente para tomarem conta de bens.
isto por que João Crisóstomo aparece como natural de Lanhelas nas inquirições de genere de Braga, mas tenho a data do seu falecimentoem Loiuvo a 5 deOutubro de 1855 e que vivia da caridade das irmãs, (isto já é tradição familiar da minha tia avó e madrinha que contava essas histórias e outras pois segundo ela nessa casa das Cruzes viviam duas velhas e um papagaio, bem como dizia que a capela era da invocação de Nossa sra. das Necessidades e de Santo António e isso confirma-se nos Inquérito Paroquiais de 1744 ).
O Manuel Caetano era capitão das milícias de V. N. Cerveira e como tal aparece em 17/11/1817, pois foi testemunha de casamento das segundas núpcias do governador militar de Cerveira Bernardo do Carmo Borges Cerqueira Cabral senhor do solar da Rêde de Mesão Frio, realizadas no oratório da quinta da Torre de Loivo.
Voltando ao cónego João Crisóstomo. Foi figura importante e dono da Quinta do Outeiral em Gondarém, hoje conhecida como estalagem da Boega, bem como da ilha dos Amores, que então era conhecida por murraceira do cónego.
Então e para casar "bem" uma sua sobrinha com um abastado brasileiro da freguesia de Ferreira, Paredes de Coura, fez-lhe doação de todos os seus bens em vida. Todavia azares do destino levam a que essa sra. morra e o viúvo casa com outra e põe o "tio cónego" velho e trôpego pela porta fora. os descendentes deste brasileiro ainda hoje são banqueiros e figuras do jet.set brasileiro.
então o cónego foi viver com as tais senhoras, até á sua morte.
Algum tempo depois põe a quinta á vend, isto nos finais de XIX e retiram-se para a casa da vila, e dizia a minha madrinha levando as imagens da capela e o papagaio.
Pedro se algum dia tiver mais dados e datas dir-lhe-ei de momento fico por aqui e vá "espremendo" o avô que já está velhote e a memória vai-se e com elas vai o arquivo das vivências e tradições que para mim é tão importante como o arquivo de cartório, embora talvez menos fiável
Mais pedro um dia que vá «a Vila » contacte que a conversar ás vezes as coisas saltam melhor
ao dispór um abraço.
Álvaro

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#165112 | pmcoimbra | 16 août 2007 02:27 | In reply to: #165100

Caro Álvaro Guerreiro

Quero, antes de mais, agradecer a sua disponibilidade, amabilidade e a rapidez da sua resposta. E tenho a certeza que quando contar ao meu avô toda a história das "duas velhas e um papagaio" ele vai, tal como eu, soltar uma sonora gargalhada, não sem uma pontinha de mágoa pela ingenuidade simplória destes nossos avoengos.
Como sempre acontece, a cada resposta que se obtem surgem duas ou mais perguntas, o que torna viciante esta redescoberta dos antepassados. Pelos dados que me enviou descobri já um erro nas minhas notas, pois afinal não sou descendente dos Guerreiro de Amorim, ou pelo menos não sou descendente da maneira que pensava: uma vez que o meu 4º avô era primo direito do Manuel Caetano, significa que era filho de um irmão da mãe do mesmo, D. Ana Maria Guerreiro, logo, não era Amorim, apenas Guerreiro.
Ao lote de irmãos do Cónego João Crisóstomo podemos agora juntar mais um, penso que seria o mais velho: o Desembargador João Manuel Guerreiro de Amorim Pereira, natural de Gondarém, filho de João de Amorim Pereira e de D. Ana Maria Guerreiro. Era quintanista de Leis na Universidade de Coimbra em 1778 e licenciado em 1779. Foi Ministro ou Conselheiro da Fazenda, mais ou menos na mesma altura em que o seu conterrâneo Manuel Marinho Falcão de Castro Morais foi Ministro da Justiça. Viveu em Lisboa e desligou-se do resto da família.
Quanto ao tal irmão da D. Ana Maria Guerreiro, meu 5º avô, ainda não sei o seu nome, mas a teimosia hereditária de que sofro não me vão deixar desistir de o perseguir. A partir daqui tenho dados mais ou menos definitivos, arrancados a ferros de todas as pessoas que consegui incomodar e de todos os documentos que me chegaram às mãos, lidos e relidos até altas horas da madrugada (como dá para ver pelo adiantado da hora a que lhe respondo), e percorrem o caminho que leva da Casa das Cruzes à Casa do Terreiro, fazendo um desvio por Ponte de Lima.
Lembro-me de ouvir o meu avô dizer, há anos atrás, que o avô dele tinha morado na Casa das Cruzes e vindo para a Vila com a mulher e umas "tias velhas". Seriam talvez as irmãs do Cónego. Posso ainda confirmar que foi o meu 3º avô quem pôs a dita Casa à venda, mas as imagens da Capela, os seus paramentos e a maior parte da biblioteca, com alguns livros que datam do início do Séc. XVIII, estão a salvo, nas nossas mãos, que à falta de um registo histórico da família, se agarram fanaticamente a essas e outras relíquias.
Quando me tiver organizado devidamente partilharei consigo os meus apontamentos. Não que a minha família tenha algum interesse particular, mas poderemos sempre rir, aprender com os erros, copiar as virtudes e nunca se sabe... até podemos ser primos! Havemos de ver se os "seus" e os "meus" Guerreiros não podem ser os mesmos, ou seja, "nossos".
Mais uma vez agradeço o pedaço da "minha história" que ressuscitou e fique certo que voltarei a contactar assim que tiver algo de novo ou souber quando vou passar por Cerveira, pois encontro-me "retido" no Porto.

Um abraço e até breve.
Pedro Morais Coimbra

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RE: Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira

#165121 | pachancho | 16 août 2007 11:17 | In reply to: #164817

Pedro,

se pesquisar no site da Torre do Tombo on-line, aparecem alguns documentos referentes a JOÃO MANUEL GUERREIRO DE AMORIM e outros. Só tem que pesquisar pelos 2 ultimos apelidos, tb aparecem doc. de Sousa Guerreiro,...

No´site dos amigos da Torre do Tombo, em Leitura de Bachareis aparece um doc. em nome de :

Consulta de Registos da Torre do Tombo

Nome: João Manuel Guerreiro de Amorim Pereira

Núcleo: Leitura de Bachareis
Data: 1779
Maço: 40
Número: 14


cumprimentos
Paula

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RE: Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira

#165139 | aguerreiro | 16 août 2007 18:06 | In reply to: #165121

Caro Pedro
Lembrei~me de ir á procura dum "livro de razão" do meu bisavô do Outeiro-Gondarém e lá constavam estes nomes entro os anos de1887 a 1901:
D. Maria do Ceo Guerreiro de Amorim, José Firmino Pery Guerreiro de Amorim e José Augusto Guerreiro de Amorim.
trocando isto em miúdos
O meu bisavô, fazia de administrador das propriedades em Gondarém dos descendentes do desembargador João Manuel. A D. Maria do Ceo.aparece com viúva e a residir na Praça da Alegria e era provavelmente nora do desembargador e os outros dois seriam netos? Como o Pedro diz deviam ter cortado com a família, mas não com os rendimentos das propriedades.
Esta propriedade era conhecida como "o Arinho", na margem do rio em frente á tal "murraceira do Cónego" e tinha uma característica interessante que era o seu arrendamento por talhões,sorteados de tantos em tantos anos, penso que de 4 ou 5 anos. Isto acabou penso nos finais dos anos sessenta. Eu lembra-me de ser muito menino, (teria 4 anos) e fui incumbido. tirar as "sortes" dum saquinho de pano azul, provávelmente no ano de 1956 . Hoje essa propriedade encontra-se inculta e não sei se ainda pertence á essa família se não? Pode ser que alguém possa dar reposta para este forum, por isso estamos nele.
Outro assunto eu sou Guerreiro por Gouvim- Gondarém.Já Autónomos nesse lugar desde finais do séc. XVII, mas não se pode excluir a hipótese aventada.
um Abraço.
Álvaro.Guerreiro

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RE: Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira

#165155 | pmcoimbra | 17 août 2007 00:36 | In reply to: #165121

Cara Paula Peixoto

Agradeço-lhe a sua excelente sugestão, pois desconhecia por completo os sites que mencionou e as possibilidades que oferecem (sou um completo amador nestas coisas dos arquivos).
Com a paciência de que sou dotado, prevejo longas horas de pesquisa, que aliás já começaram a dar frutos.
Mais uma vez o meu muito obrigado.

Disponha sempre e cumprimentos
Pedro Morais Coimbra

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RE: Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira

#165157 | pachancho | 17 août 2007 01:18 | In reply to: #165155

Caro Pedro,

tb sou uma semi-amadora, mas tal como o Pedro tb tenho mta paciencia e tb já passei longas horas a pesquisar.

Qto ao doc. de Leitura de bachareis, são processos que contem um questionário tipo, feito a pessoas que conheciam a pessoa em questão, neste caso aquele que queria enveredar pela carreira das leis. Õ questionário continha perguntas sobre os ascendentes e descendentes da pessoa.
Existem tb as Inquirições de Génere, questionário feito a pessoas que conheciam os ascendentes do candidato a padre; nestas inquirições mtas das vezes encontram-se as certidões de nascimento do candidato a Padre, as certidões de nascimento e casamento dos pais e avós. Nos processos de bachareis não sei se constam as ditas certidões, pois nunca vi nenhum.
No site do Arquivo de Braga, esiste um link para ter acesso às inquirições que estão em Braga. Já dei uma vista de olhos e aparece lá um "Joao Crisostomo Guerreiro Amorim Pereira ".

http://www.adb.uminho.pt/Default.aspx?tabindex=4&tabid=9&pageid=11&lang=pt-PT

Só tem que se registar, é grátis, e dp pesquisar.
Atenção que os apelido tem que estar bem escritos ,por.ex. Guerreiro Amorim; não pode escrever só com maíusculas ou minusculas. Tb os "de", "e"... não se escrevem.


Sempre ao dispor,
cumprimentos
Paula Peixoto

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RE: Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira

#165158 | pmcoimbra | 17 août 2007 01:22 | In reply to: #165139

Caro Álvaro Guerreiro

Dos nomes que encontrou, posso confirmar-lhe que José Firmino Pery Guerreiro de Amorim, funcionário do Tribunal de Contas, era filho de João Crisóstomo Guerreiro de Amorim, funcionário da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, e de D. Mariana Inácia de Loyola Pery de Linde, e neto paterno do Desembargador João Manuel Guerreiro de Amorim, irmão do Cónego João Crisóstomo, e de D. Joana Paula Escolástica Caldeira do Casal Ribeiro. Posso ainda avançar que o Desembargador nasceu em 1756, em Lanhelas (e não em Gondarém, como referi por lapso), e referiu no seu processo de 1778 na Inquisição de Coimbra, que tinha casa em Gondarém. Pensava que os seus descendentes se tinham esquecido e afastado da terra dos antepassados. Vejo agora que não foi assim.
Das propriedades e dos outros nomes nada sei, mas o José Firmino tinha, pelo menos, mais dois irmãos: João Manuel Guerreiro de Amorim, Oficial da Armada, e João Crisóstomo Guerreiro de Amorim, Oficial da Alfândega.
O nome João Crisóstomo é muito comum na minha família: o meu avô tinha um tio materno e um tio-avô, também materno, com o mesmo nome.
Para avançar um pouco mais, apresento-lhe agora o pai do Desembargador, do Cónego e do Capitão de Milícias, de seu nome João de Amorim Pereira, Desembargador das Casas da Relação da Baía e do Porto, Juiz Conservador da Companhia Geral do Grão Pará e Intendente Geral do Comércio do Pará. Como sabe, era casado com D. Ana Maria Guerreiro.
Disse que o seu bisavô administrava as propriedades dos descendentes do Desembargador João Manuel em Gondarém: aí está já um ponto de ligação entre os "seus" Guerreiros e os "meus". Talvez encontremos mais...
Já agora, se souber os nomes das irmãs do Cónego e da tal sobrinha que o fez perder a fortuna, agradecia que mos enviasse, só para preencher os espaços em branco na árvore. Se não os souber, deixe estar, mais cedo ou mais tarde elas "aparecem".
Por hoje é tudo. Agradeço, a sua ajuda e asseguro-lhe que farei questão de partilhar cada nova descoberta.

Um abraço e até breve
Pedro

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RE: Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira

#165230 | pmcoimbra | 18 août 2007 12:18 | In reply to: #165139

Caro Álvaro

Ao rever os meus apontamentos deparei-me com dois erros na minha anterior mensagem:

1º- João Crisóstomo Guerreiro de Amorim, que também se chamou João Crisóstomo do Casal Guerreiro de Amorim, pai de José Firmino Pery Guerreiro de Amorim, era proprietário e tinha um irmão, José Manuel Guerreiro de Amorim, que também usava o nome José Manuel do Casal Guerreiro de Amorim, e este é que era funcionário da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros. Eram filhos do Desembargador João Manuel Guerreiro de Amorim Pereira e de D. Joana Paula Escolástica Caldeira do Casal Ribeiro.

2º- José Firmino Pery Guerreiro de Amorim, aparentemente, era filho único. Os nomes que referi como sendo seus irmãos seriam, na realidade, seus primos. Assim sendo, João Manuel Guerreiro de Amorim, Oficial da Armada, e João Crisóstomo Guerreiro de Amorim, Oficial da Alfândega, poderiam ser irmãos do seu José Augusto Guerreiro de Amorim, talvez filhos de Maria do Céu Guerreiro de Amorim e de José Manuel do Casal Guerreiro de Amorim. No meu entender, os nomes parecem "encaixar" deste modo.

Tenho mesmo que investir um fim-de-semana a organizar o meu "arquivo", a certa altura os nomes começam a confundir-se, mais ainda quando são nomes parecidos e que se repetem em várias gerações.
Mais uma dúvida: numa das minhas "pesquisas" (as aspas devem-se ao amadorismo que emprego nas mesmas) num documento relacionado com o Dr. Domingos Lourenço Feital, casado com D. Maria Angélica Marinho Falcão de Castro, pai do Ministro da Justiça Desembargador Manuel Marinho Falcão de Castro Morais, aparece uma sua irmã, Maria Luísa, casada com António Lourenço Guerreiro, todos naturais de Gondarém. Terá este Guerreiro alguma ligação aos seus Guerreiros?
Posso aliás transcrever-lhe a curta nota em que este nome surge:

"1786
Autos de habilitação de Domingos Lourenço Feital, casado com D. Maria Angélica Marinho Falcão de Castro, seus irmãos António Lourenço Feital e o padre Sebastião Luís Feital, filhos de Domingos Lourenço Aldea e de Luisa Domingues o primeiro e de Domingas Domingues os segundos, suas sobrinhas Ana Maria, viúva de José António e Antónia Teresa, casada com João José Novo, filhas de António Lourenço Guerreiro e de Maria Luisa, naturais de Gondarém, Vila Nova de Cerveira.
Os habilitantes pretendem receber, o primeiro como herdeiro e os restantes como legatários, a herança e legados deixados por seu irmão e tio materno o cónego João Lourenço Feital, filho do primeiro matrimónio, natural de Gondarém e falecido em Mariana em 1785; Escrivão Francisco da Silva Braga."

Talvez já não seja novidade para si, mas, de qualquer modo, aqui fica a transcrição. Por hoje, fico por aqui. Um abraço.
Pedro

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#165231 | pmcoimbra | 18 août 2007 12:29 | In reply to: #165157

Cara Paula

Devo dizer-lhe que, graças à sua ajuda, creio ter encontrado os nomes dos meus quintos avós, que há tantos anos me escapavam. Eram eles: João de Sousa Caldas de Matos, Escrivão do Público da vila de Ponte de Lima, e Maria Rosa Guerreiro da Rocha de Lima, irmã de Ana Maria Guerreiro da Rocha, que ao casar com o Desembargador João de Amorim Pereira deu origem à família Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira.
Mais uma vez agradeço a sua disponibilidade e atenção e espero poder retribuir esta minha dívida para consigo.
Por favor, disponha sempre. Cumprimentos
Pedro Morais Coimbra

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RE: Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira

#165303 | aguerreiro | 19 août 2007 15:43 | In reply to: #165230

Caro Pedro
De facto esses é que são os "meus" Guerreiros de Gouvim. Este António Lourenço Guerreiro foi meu 7º avô, e teve de facto duas filhas que se casaram com dois irmãos Manuel Lourenço e Francisco Lourenço. ´ e do Francisco que eu descendo pois o irmão-cunhado Manuel não teve geração.
Era uma família muito tradicional em que só se casava um filho e assim foi até há minha geração. Só eu e o meu irmão é que casamos na mesma geração. Há dois séculos que isso não acontecia, pois os outros ou ficavam na casa ou iam para padres.
Um abraço

Álvaro Guerreiro

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RE: Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira

#165363 | pmcoimbra | 20 août 2007 11:17 | In reply to: #165157

Cara Paula Peixoto

Peço desculpa por incomodar outra vez, mas a minha lista de contactos nesta área é bastante reduzida. De qualquer modo, é apenas para lhe colocar umas questões que, espero, não lhe causem demasiado incómodo. A partir dos sites que me apresentou cheguei a documentos que gostaria de consultar, ou de obter uma transcrição, que aliás é mais que suficiente. São eles:

No Arquivo Distrital de Braga: Processos de Inquirições de Génere
- João Manuel de Sousa Guerreiro - Processo 25189, Pasta 1131, de 06/03/1812
(natural de Moreira do Lima, Ponte de Lima)
- João Crisóstomo Guerreiro de Amorim Pereira - Processo 23197, Pasta 1047, de 04/01/1780
(natural de Lanhelas, Caminha)

Na Torre do Tombo: Registo Geral de Mercês, D.Maria I, liv.22, fl.21
- João de Sousa Caldas de Matos - PT-TT-RGM/06/99140, de 20/06/1788
(desconheço a naturalidade)

As perguntas são as seguintes: Há possibilidade de aceder a transcrições destes documentos via internet? Posso pedir cópias ou obter transcrições dos mesmos pelo mesmo meio? Se sim, como devo fazer? O meu interesse, como certamente saberá, é obter os ascendentes dos nomes citados e quaisquer dados biográficos que constem nos referidos documentos.
Eu sei que não se consegue "explorar" a partir do sofá de nossa de casa, mas não tenho mesmo possibilidade de me deslocar, a não ser quando a profissão o exige, e sob restrições de tempo, e tenho estado "sob termo de identidade e residência" no Porto. Consigo facilmente ir ao Arquivo Distrital do Porto, mas "infelizmente" a família da minha mãe é do Minho, o que me corta os movimentos nesse ramo dos meus antepassados.
É só. Espero não ter de a importunar de novo com a minha inexperiência.

Cumprimentos
Pedro Morais Coimbra

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#165367 | pachancho | 20 août 2007 12:36 | In reply to: #165363

Caro Pedro,

O doc. que se encontra na Tore do Tombo pode pedir cópia para lá. Uma vez que já fez a localização do mesmo (trm a referência) já não vão ter de fazer pesquisa por isso acho que só paga fotocópia, e pelo que vejo é só uma (fl.21).

http://www.iantt.pt/instituto.html?menu=menu_servicos&conteudo=reproducao_documentos&conteudo_nome=Reprodução%20de%20documentos

Quanto aos de Braga, telefone para o Arquivo, tb já tem a referencia dos mesmos, pergunte quanto fica tirar cópia aos mesmos. Diga o que pretende.
Eu frequento o arquivo de Braga, mas só lá para meio de Setembro é que lá volto, tenho que pesquisar outros pedidos aqui do forum. No entanto se não tiver pressa posso fazer a consulta dos processos, não sei é para quando.

à disposição
cumprimentos
Paula Peixoto

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#165382 | pmcoimbra | 20 août 2007 15:48 | In reply to: #165367

Cara Paula

O que eu pretendo desses documentos é saber as datas de nascimento dos indivíduos citados, os nomes de seus pais e avós, eventualmente as profissões destes, e dados biográficos em geral. Não tenho pressa, pois apenas me dedico a esta procura como passatempo, sem finalidade nem necessidade de grande rigor documental, pois guardo para mim os dados que obtenho.
Vou tentar tratar de tudo sozinho, quer por telefone, quer por e-mail. Se eventualmente não conseguir, serei forçado fazer as coisas de outro modo, mas, pelo menos para já, quero primeiro esgotar as minhas possibilidades. Acho que dá um gosto diferente sermos nós mesmos a redescobrir os nossos antepassados. Só quando não consigo avançar mais é que recorro aos outros. Estou certo que compreende. Além disso quero maçá-la o menos possível.
Fico muito agradecido pela sua paciência e disponibilidade. Se realmente não conseguir obter o que quero, sem querer abusar da sua boa vontade, voltarei a contactar, enviarei nomes e referências, o mais completas que me for possível, e pedirei que me faça mais esse favor.
Até lá, mais uma vez, obrigado pela ajuda e cumprimentos.
Pedro Morais Coimbra

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#166818 | pmcoimbra | 07 sept. 2007 23:37 | In reply to: #165303

Caro Álvaro,

Tenho andado, nas horas vagas, a ler o Felgueiras Gaio, nomeadamente os títulos de Rochas e Araujos, para ver se encontro o início dos Guerreiros, dos nossos Guerreiros do Minho. Sabe-me dizer se existe alguma ligação entre os seus Guerreiros de Gouvim mais antigos e os Guerreiro da Rocha (ou Rocha Guerreiro) de Lanhelas?
Os mais antigos que consigo encontrar são Martinho Lourenço e Maria Guerreiro da Rocha, em finais do século XVII, pais do Licenciado Luís Guerreiro da Rocha, natural de Lanhelas, que casou com Ana de Caldas. Estes nomes dizem-lhe alguma coisa?

Um abraço
Pedro

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#167135 | pmcoimbra | 11 sept. 2007 16:20 | In reply to: #165367

Cara Paula Peixoto,

Finalmente obtive respostas da Torre do Tombo, da Misericórdia de Ponte de Lima e dos Arquivos Distritais de Braga e Viana do Castelo. As pesquisas vão avançando lentamente, mas, relativamente aos documentos que pretendia consultar no A. D. de Braga, o preço das cópias e do envio dos documentos é demasiado alto. Como na realidade apenas pretendia consultar esses documentos, para atar algumas pontas soltas e confirmar parentescos, sem querer abusar da sua paciência, gostava de aproveitar a sua disponibilidade, se a houver, para que consulte por mim os seguintes processos de Inquirição de Génere:

1- João Manuel de Sousa Guerreiro - Processo 25189, Pasta 1131, de 06/03/1812
(natural de Moreira do Lima, Ponte de Lima)

2- João Crisóstomo Guerreiro de Amorim Pereira - Processo 23197, Pasta 1047, de 04/01/1780
(natural de Lanhelas, Caminha)

3- Joaquim Bernardino da Costa Pinheiro - Processo 4806, Pasta 224, de 05/02/1866
(natural de Santa Maria da Porta, Melgaço)

O que eu pretendo saber da consulta destes processos é:

1- as datas de nascimento dos indivíduos citados.
2- os nomes dos pais e avós dos mesmos.
3- eventualmente qualquer informação biográfica acerca de uns e outros.

Será que me pode fazer mais esse favor? Eu sei que já lhe devo bastantes... Não há qualquer urgência neste meu pedido e, mais uma vez, fico-lhe imensamente agradecido por toda a ajuda.

Com os melhores cumprimentos,
Pedro Morais Coimbra

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#167814 | pmcoimbra | 19 sept. 2007 18:13 | In reply to: #165303

Caro Álvaro Guerreiro,

Num documento de 1877, no qual aparecem descritas algumas propriedades que pertenciam ao meu trisavô Manuel de Sousa Correia Guerreiro, há a seguinte descrição:

" - item nº 2, uma leira de terra lavradia no lugar da Mota, da freguesia de Gondarém; parte do nascente com a devesa de Maria das Neves, poente com o rio Minho, norte com Ana Rosa, viúva, e sul com bens de Dona Ana Dantas de Faria.
- item nº 4, o campo chamado do Requeijo, situado na freguesia de Gondarém, que parte do nascente com os Fontes, poente com caminho foreiro, norte com os herdeiros de DOMINGOS JOSÉ GUERREIRO e sul com Dona Delfina Dantas."

Sabe-me dizer algo mais acerca destes terrenos e, já agora, do nome Domingos José Guerreiro? Será ele um dos seus?

Um abraço
Pedro

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RE: Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira

#167921 | aguerreiro | 20 sept. 2007 15:44 | In reply to: #167814

caro pedro
Pela data apontada não me parece que seja dos meus que eram todos Lourenço Guerreiro e estes tem a característica, que só um se casava na família, para eventualmente preservarem bens. Ora isso é do tempo do meu bisavõ que se chamava joão lourenço Guerreiro, filho de outro homónimo e com um dois irmãos, um padre-António Lourenço Guerreiro e um outro solteiro Francisco lourenço Guerreiro.
Seria este Domingos de Lanhelas, com alta probabilidade.
um abraço
Álvaro Guerreiro

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#172786 | pmcoimbra | 14 nov. 2007 18:34 | In reply to: #165367

Renovação do pedido.

Cumprimentos,
Pedro Morais Coimbra

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#184798 | pachancho | 14 févr. 2008 08:30 | In reply to: #172786

Caro Pedro,

aqui no geneall se pesquisar nos registos paroquiais vai encontrar:

João Crisóstomo Guerreiro de Amorim cc Mariana Inácia de Loiola Pery de Linde em 1849

João Manuel Guerreiro de Amorim, Dez. cc Joana Paula Caldeira do Casal-Ribeiro em 1814


http://www.geneall.net/P/paroq_search.php?start=30&idx=0&search=1&tipo=0&orderby=homem_ind&homem=amorim&mulher=&pai_homem=&mae_homem=&pai_mulher=&mae_mulher=


cumprimentos
Paula Peixoto

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#184848 | pmcoimbra | 14 févr. 2008 17:28 | In reply to: #184798

Cara Paula,

Mais uma vez agradeço a sua ajuda desinteressada. Já dei uma olhada... Obrigado por tudo. Com os melhores cumprimentos,

Pedro Morais Coimbra

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#186750 | mafs | 01 mars 2008 13:26 | In reply to: #164826

caro Guerreiro,

tenho antepassados directos de Loivos (apelidos Martins uns e outros Fernandes, sec XVII e XVIII,.
)e Gondarem de apelidos Domingues sec XVII e XVIII,.
Por acaos nao tem dados que me possa facultar deste altura.
Sou de Longe de Viana e nao me e possivel consultar O ADViana.
desde ja agradeço a sua atenção

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#186766 | aguerreiro | 01 mars 2008 18:23 | In reply to: #186750

caro confrade

Em pesquisas que fiz em Gondarem encontrei vários Domingues nos antecedentes do abade João Manuel do Outeiro, que são meus familiares.
Em Loivo, não me recorda . Mas como só estava virado para os meus antepassados.
Mais tarde e quando expurgar os meus Domingues eu envio-lhos.
Não esqueça é Loivo e não Loivos esse é em Chaves ou em Baião
Ao dispor
A.G.

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#186768 | mafs | 01 mars 2008 19:55 | In reply to: #186766

caro confrade

tenho um antepassado meu Maria Domingues(nascida em Gondarem), filha de Marianna Martins e ?João? Fernandes, estes dois naturais de Santa Maria de Loivos. Maria Domingues casou com João Martins, natural de Loivos e tiveram um filho Miguel Martins, natural de Loivos. Este casou em Rates, Povoa de Varzim em 1761, com Maria Gomes.
Desde ja agradeço a sua atenção.

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#186783 | aguerreiro | 02 mars 2008 09:25 | In reply to: #186768

Caro Confrade
Da freguesia de Santa Maria de Loivos não conheço rigurosamente nada-
Ao dispor A,G,

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#186837 | pmcoimbra | 03 mars 2008 10:07 | In reply to: #186768

Caro mafs,

Neste tópico temos falado de Santa Marinha de Loivo, no Concelho de Vila Nova de Cerveira, Distrito de Viana do Castelo. A Freguesia de Santa Maria de Loivos de que fala será, provavelmente, a actual Freguesia de Loivos da Ribeira, no Concelho de Baião, Distrito do Porto. Uma outra hipótese, mas esta menos provável, é a Freguesia de Loivos, no Concelho de Chaves, Distrito de Vila Real.

Boa sorte para as suas pesquisas. Com os melhores cumprimentos,
Pedro Morais Coimbra

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#186910 | mafs | 03 mars 2008 22:38 | In reply to: #186837

caro Pedro

Trata-se efectivamente Loivos, Vila Nova de Cerveira.
com os melhores cumprimentos
mafs

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RE: Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira

#186921 | pmcoimbra | 04 mars 2008 00:33 | In reply to: #186910

Bom, se tem a certeza que é no Concelho de Vila Nova de Cerveira, então tem que ser LOIVO (e não Loivos), e o orago é Santa Marinha (e não Santa Maria).

Se não se pode deslocar ao Arquivo Distrital de Viana do Castelo, experimente enviar o seu pedido por e-mail. Se tiver uma data mais ou menos exacta, por exemplo de um nascimento ou de um casamento, e a freguesia onde esse evento ocorreu, eles podem fazer a pesquisa por si e enviar-lhe pelo correio uma cópia dos documentos. Convem é que a data seja o mais exacta possível e que dê os nomes correctos dos indivíduos que tomam parte nesse assento e respectivos pais. Envie o seu pedido e coloque as suas dúvidas através deste endereço:

advct@advcastelo.iantt.pt

Do Arquivo, alguém lhe dirá como proceder, a quantia que deve enviar (que normalmente não é elevada), etc.

Cumprimentos,
Pedro Guerreiro de Morais Coimbra

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#186962 | pmcoimbra | 04 mars 2008 17:30 | In reply to: #186910

Caro Mafs,

Apenas a título de exemplo, e para ver como estas confusões eram comuns, tenho um antepassado (um trisavô) que num documento (o assento de baptismo do meu bisavô) aparece como natural de Moimenta de Vinhais, em Trás-os-Montes, enquanto que noutro (um assento de óbito) se diz que era natural de Moimenta da Beira, no Douro. Para saber qual dos dois era verdade tive que procurar nos dois.

Cumprimentos,
Pedro Morais Coimbra

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#235592 | mafs | 02 août 2009 23:52 | In reply to: #186766

ex.mo sr.

renovo pedido.
grato

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RE: Guerreiro de Amorim, de Vila Nova de Cerveira

#335330 | Tiago Taron | 18 sept. 2013 06:43 | In reply to: #167814

Caríssimos Confrades,
Numa pesquisa a que estou a proceder por causa da Lei das Águas (que obriga os proprietários dos terrenos com extremas a menos de 50 metros dos leitos de rios a provarem que os mesmos não estavam no domínio público antes de 1864, devendo intentar as respectivas acções de reconhecimento desse seu direito até 1 de Janeiro de 2014), encontrei a seguinte referência: "" - item nº 2, uma leira de terra lavradia no lugar da Mota, da freguesia de Gondarém; parte do nascente com a devesa de Maria das Neves, poente com o rio Minho, norte com Ana Rosa, viúva, e sul com bens de Dona Ana Dantas de Faria". Ora, o terreno para o qual procuro essa referência fica entre o Cais do Ligo (Gondarém/Rio Minho) e a Praia da Mota (em frente à ilha dos Amores). A circunstância de existir uma referência a um terreno nessa área como sendo de privados permitirá um princípio de prova nessa mesma acção. Sou filho de Mário José Taron Oliveira (proprietário do terreno em questão) e ainda que tenha nascido em Lisboa, sou de alma e coração de Gondarém, de onde com 15 anos terá partido a minha bisavó Engrácia, na última década do Séc. XIX, tendo nessa viagem conhecido o meu bisavô (José Rodrigues de Oliveira), com quem casou e de quem teve um único filho (Mário da Luz dos Santos Oliveira), tendo a minha bisavó, tanto quanto sei falecido no parto. Do lado da minha bisavó apenas sei o pouco que o meu Pai me conseguiu contar e que se relaciona com a Tia Vitória (irmã da falecida bisavó) e que após a vinda do meu avó para Portugal (nasceu em Luanda em 1895 e veio estudar para o Porto em 1902) foi para ele como uma mãe. Há anos que investigo o lado paterno do meu avó (lado "Rodrigues Oliveira"), começando agora a investigar o seu lado materno, de que só sei o nome da sua mãe (Engrácia) e de sua tia (Vitória).
Pedindo desculpa pela eventual confusão desta mensagem e sintetizando, gostaria de saber se me podem auxiliar a (i) localizar referências em documentos escritos que atestem a propriedade privada dos terrenos da margem do Rio Minho em Gondarém (frente à ilha dos Amores) e - já agora - se por acaso, nas investigações dos confrades Alvaro Guerreiro e Pedro Morais Coimbra, encontraram por acaso alguma referência às supra referidas "Engrácia" e "Vitória". Como sempre muito haveria a contar da fantástica história deste passado, a que vos poupo agradecendo desde já qualquer ajuda que me possam dar e pedindo desculpa também por qualquer falha da netiqueta neste fórum a que estou a chegar. Com os meus melhores cumprimentos e antecipadamente grato por toda a atenção que poderem dar a este meu pedido de ajuda, subscrevo-me com a mais elevada consideração,
Tiago Taron

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#335331 | HRC1947 | 18 sept. 2013 08:07 | In reply to: #335330

-
Caro Tiago;
Bom dia para si.
...Envio estes links, onde vc. poderá
encontrar muita " inspiração " para as
suas buscas! ....
http://www.geneall.net/P/forum.php?search=ritaborbasilva&tema=0&pesq_por=uid
--
Boa sorte
Henrique
-

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#335357 | aguerreiro | 18 sept. 2013 16:43 | In reply to: #335331

Caro tiago.
Penso ue para esse fim deverá consultar o cadastro das Finanças de vila Nova. Pois todos os terrenos nessa área que descreve, entre o cais de Ligo e a Mota tinham e têm proprietários. Pessoalmente sou dono de dois e o meu irmão de um pelo menos, os terrenos em frente á ilha dos Amores (que eu prefiro chamar-lhe o nome original de "morraceira do cónego") eram em grande parte dos herdeiros desse cónego, e á 50 anos onhecida por Dona Maria, que suponho ser também Perry Guerreiro de Amorim e que já deveria ter falecido, mas haverá herdeiros. O seu pai eng Taron Comprou vários terrenos por ali e, se calhar algum será confinante. ( são só suposições) Pois aquilo que sei e está á vista é a invasão pelo salgueiral nos terrenos do Arinho, Louredo, Pedrosas, Barge etc pelo declínio da agricultura. Olhe surgiu-me outro alvitre a câmara de Vila Nova fez uma pista de ecoturismo (?) pela beirada do rio e teve que contactar os proprietários, presumo e até puderão facilitar esses dados. Ok. cumprimentos para si, e seu pai que me conhece muito bem pois sou sobrinho da Elisa, recentemente falecida e também o conheci miudo de calções. Um abraço. Álvaro Guerreiro.

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#335358 | Tiago Taron | 18 sept. 2013 17:12 | In reply to: #335357

Caro Álvaro Guerreiro,
Muito lhe agradeço pela sua pronta resposta ao meu pedido de ajuda e sobretudo pelas pistas, incluindo a da recente pista da Ecovia que de facto já motivou um contacto com o meu pai por ocasião da sua implantação num dos terrenos de que é proprietário e que tem o nome de Ligo (sendo esse o que motivou a minha pesquisa pelo ónus que a Lei das Águas (que em 2005 estabeleceu o prazo limite até 1 de Janeiro de 2014 para que os proprietários de terrenos que confinam (a poente, neste caso) com a margem do rio (a menos de 50 metros da sua margem), intentarem uma acção (nos tribunais comuns), de forma a que a sua propriedade não passe a integrar-se (ipso facto) no domínio público hídrico. O problema é que os particulares que se encontrem nestas condições terão de fazer prova, através de documento escrito, que os terrenos eram particulares antes da entrada em vigor da primeira lei que estabeleceu o domínio público hídrico e que data de 1864. Ou seja, até ao dia 1 de Janeiro de 2014 terei de encontrar documentação de onde resulte que esses terrenos eram já nessa data da propriedade de particulares. O que refere sobre a designação da ilha dos amores ("morraceira do cónego"), assim como a circunstância dos terrenos que estão na margem do rio Minho à frente da ilha terem sido do Cónego, poderão constituir uma excelente pista para procurar remontar a esses meados do século XIX e assim demonstrar que na data de entrada em vigor da lei que definiu o domínio público hídrico esses terrenos já eram particulares Só dessa forma não se lhes aplicará a muito discutível, mas para já em vigor "expropriação sem indemnização" que a Lei das Águas de 2005 vem a consagrar para os casos dos proprietários (com escritura de compra ou outro título, registo na Conservatória e impostos durante anos liquidados) de terrenos que se encontrem nessas condições (a menos de 50 metros da margem -ponto máximo da preia-mar) que não intentem essa acção de reconhecimento de direito, ou que intentando-a não consigam provar que não obstante serem os actuais proprietários inscritos, e apesar de reconstituirem o trato sucessivo desde, por exemplo 1900, esses terrenos já eram da propriedade de particulares em 1864. Não sei se os terrenos de que é proprietário poderão estar também nessas circunstâncias, mas desde já fica o alerta. Entretanto procurarei ir a Cerveira (estou em Lisboa onde vivo) no fim de semana seguinte ao próximo e gostaria muito de poder falar consigo, caso lhe seja possível, sobretudo pela outra pesquisa que estou a fazer e que se relaciona com a minha Tia Bisavó Vitória e sobre a minha Bisavó Engrácia. Tenho falado com o Senhor Padre Abílio, com quem estive na missa do passado Sábado, tendo então sabido que no próximo Sábado, pelas seis horas, a missa na Capela de São Sebastião é por alma da Tia Elisa, pessoa de quem guarda tantas memórias, assim como do Senhor Pepe, que eram - como sabe - nossos vizinhos. Transmitirei os seus cumprimentos ao meu Pai e peço-lhe desculpa de lhe estar a escrever por aqui, quebrando muito provavelmente mais uma série de regras deste forum (pelo que estendo o pedido de desculpas a todos os demais confrades). Um forte e grato abraço,
Tiago Taron

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#335367 | aguerreiro | 18 sept. 2013 21:33 | In reply to: #335358

Caro Tiago:
Pergunteao sr seu pai se o campo de Ligo foi comprado a João Francisco Guerreiro (Gouvim) meu avô A confirmar-se tratarei de procurar em documentos da casa de Gouvim que se encontram na minha posse. sem nada lhe prometer. é possível pelo menos rever a documentação, e pode ser que apareça algo. Ao dispôr, um abraço. Álvaro Guerreiro.

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#335381 | Tiago Taron | 19 sept. 2013 07:55 | In reply to: #335367

Caro Dr. Álvaro Guerreiro,
Acabo de falar com o meu pai que me pede para lhe transmitir os seus cumprimentos assim como o seu agradecimento por toda a sua atenção a este assunto (que muito o tem consumido). O terreno do Ligo foi comprado à D. Marizinha Sousa Coutinho, filha de D. Emília Cadaval Queirós Ribeiro Sousa Coutinho, de quem aquela primeira recebeu o referido terreno por herança. Recorda-se o meu pai de ter comprado ao Senhor seu avô outros terrenos (em Agoeiros e uma mata que faz extrema com Lanhelas) mas que não se encontram na situação do Ligo (com parte a menos de 50 metros da margem do rio), assim como outros terrenos que nessa mesma zona da margem também comprou (um denominado "Sumarge" (? – o nome foi dito por telefone e posso tê-lo percebido mal), separado do Ligo por uma ribeira, outro denominado "Seixinhos" a D. Mimi Palha Avilez, para além destes adquiriu terrenos contíguos aos herdeiros da família Morgado (Louredo Grande, Louredo Pequeno), algumas leiras de que não se recorda do nome mas que poderei identificar e um outro campo grande que é perpendicular ao campo do Ligo e que confronta com uma ribeira que o separa do Louredo. Isto foi o que o meu pai me transmitiu por telefone. De novo peço desculpa por estar a maçá-lo com estes detalhes e ao Fórum por estar a trazer para este tópico um assunto que nada terá a ver com o mesmo, sucede que procurei o seu contacto de e-mail, sem sucesso, ao mesmo tempo que procurei confirmar a minha inscrição neste site, sem que tenha conseguido completar o processo porque surge mensagem a informar que já existe utilizador registado.
Um abraço e mais uma vez o nosso sincero agradecimento por toda a ajuda já prestada. Compreenderá que o assunto é para o meu pai motivo de enorme preocupação, cabendo-me a mim tentar chegar a documentação escrita que permita afastar o perigo de uma perda de parte dessas propriedades caso não consiga provar que as mesmas eram já da propriedade de privados em 1864.

Tiago Taron

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#335382 | aguerreiro | 19 sept. 2013 08:10 | In reply to: #335381

Caro Tiago
Assim sendo não o poderei ajudar,. Eu tenho mantido a guarda da papelada do património da casa de Gouvim e nesse caso poderia ser-lhe útil. Já agora o nome do terreno é "Suabarge" que é a maneira galaica de dizer Sub Várzea ou seja abaixo da varzea e neste caso junto ao Minho. Ao dispôr. Um abraço
Álvaro Guerreiro

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#335384 | Tiago Taron | 19 sept. 2013 09:51 | In reply to: #335382

Caro Dr. Álvaro Guerreiro,

De novo lhe agradeço. Já ajudou - e muito, desde logo ao dar-nos a evidência de que esses terrenos eram, pelo manos em 1870, da propriedade de privados. Ainda que para algum deles n\ao consiga documento escrito que ateste a propriedade privada, ao provar que os terrenos vizinhos já eram de privados, temos um princípio de prova nesta difícil tarefa de encontrar e reunir documentos de há cento e cinquenta anos. Por outro lado é bem provável que na descrição das confrontações de alguns desses terrenos se encontre algum dos que pertencem agora ao meu pai. Por outro lado, interessa-me muito apurar quem foi a avó do meu pai (de nome Engrácia), meia irmã da Tia Vitória Carvalho. Por tudo isto e se não fosse pedir demais, gostava muito de um dia poder encontrar-me consigo, agradecer-lhe toda a atenção que já dispensou a este assunto e falar-lhe desta verdadeira paixão que tenho por Gondarém.
Um forte abraço,

Tiago Taron
tiago.taron@mail.telepac.pt

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#430733 | alminha | 28 janv. 2021 13:38 | In reply to: #335382

Caro Dr. Álvaro Guerreiro,

Desde a minha mensagem de 18 de Setembro de 2013 decorreram oito anos. Durante esse período continuei a procurar descobrir aquele passado, escevendo-lhe hoje desde Gondarém onde - e com o auxílio do Arquivo Distrital de Viana do Castelo e outras ferramentas on line que neste período tiveram um impressionante progresso - consegui progredir razoavelmente (o perigo desta tarefa é que está por definição condenada à frustração, porque há sempre mais para saber e quanto mais se progride mais questões ganhámos, por cada uma que respondemos).
Algumas dessas "novas questões" levaram-me à "Casa de Gouvim" e a encontrar um Blog que refere exactamente o episódio do Padre Guerreiro Amorim, do papagaio e das duas cotovias". Para além dessa referência encontrei também um texto bastante elucidativo sobre a história da Casa de Gouvim. O Blog é da autoria de Manuel Fraga e provavelmente será do seu conhecimento, caso não o seja, aqui fica o respectivo link. O Blog contém uma série de escritos notáveis sobre Gondarém a sua História e histórias:

https://gunderedo.blogspot.com/2021/01/europolitique-escola-de-latim-na-casa.html

Aproveito a circunstância para lhe pedir o favor de me indicar o seu e-mail de forma dar-lhe conta dos meus progressos (e isto, claro, se de alguma forma lhe poderem aproveitar).

Com os meus melhores cumprimentos

Tiago Taron
(tiago.taron@icloud.com)

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#430739 | mariafaia | 28 janv. 2021 18:17 | In reply to: #430733

Caro Dr Tiago Taron
Obrigado pelo contacto. Não conhecia o artigo do Manuel Fraga mas conheço o autor muito bem. é um pouco mais velho que eu e andamos na mesma escola em Loivo, já frequentou há mais de vinte anos o meu consultório, mas deixei de ter contactos.
Não sei se sabe mas a casa de Gouvim foi da minha família até que o meu avô (João de Gouvim) entendeu por bem desfazer-se da sua posse no início dos anos setenta o seu pai o eng. Taron foi um dos adquirentes.
O que o Fraga diz é parcialmente verdade, embora o padre João Crisóstomo Guerreiro de Amorim fosse penso eu um primo, pois era natural de Lanhelas, ligado á Curia Bracarense, onde foi cónego, agenciou bens importantes, nomeadamente a quinta do Outeiral (hoje conhecida por quinta da Boega) e a Veiga do Arinho e a ilha dos Amores (conhecida então por Morraceira do Cónego) e penso que cerca de um terço da ilha da Boega.
Os meus ancestros clérigos da casa de Gouvim de facto nunca paroquiaram qualquer paróquia nem tão pouco desenvolveram actividade pastoral tradicional, dedicavam-se a ensinar Gramática, Latim e Grego aos adolescentes que almejavam seguir a carreira eclesiástica, tais como os futuros padres Alfredo e Inocêncio Guerreiro da casa dos Guerreiros da Chãozinha, de quem também eram familiares. ( o que o Manel Fraga diz é parcialmente certo).
Agradeço-lhe o apontamento (que desconhecia), apresentando-lhe os melhores cumprimentos, do último representante dessa quase extinta linha dos Guerreiros de Gouvim.
Ao dispôr Álvaro

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#430833 | alminha | 01 févr. 2021 01:44 | In reply to: #430739

Caro Dr. Álvaro Guerreiro,

Eu é que lhe agradeço a gentileza da resposta.
Não o quero incomodar com a pesquisa que continuo a fazer e que tem continuado desde a data em que me prestou valiosas informações (salvo erro no ano de 2013.
O progresso das ferramentas de investigação tem acompanhado a vertigem histórica destes tempos. Creio que faltará pouco - por exemplo - para localizarmos precisamente quais são os descendentes de tantos Portugueses que sairam desta região nas vagas do final do Século XIX e princípios do Século XX.

Entretanto essa mesma pesquisa incide agora sobre Seixas, de onde eram naturais os pais da minha bisavó Engrácia da Luz dos Santos [que veio nascer a Gondarém , no Lugar do Rego (?),. freguesia onde os pais (José Manuel Peres e Maria Joaquina dos Santos) foram recebidos, tendo sido inicialmente dados como residentes no Lugar do Palmeiro (? .não conheço em Gondarém nenhum lugar com esse nome, tal como sucede com o anterior lugar do Rego - este último poderá ter correspondido ao actual lugar dos Agoeiros, onde o regueiro que ainda hoje passa junta à nossa casa, se designava por "rego público"].

Não o vou incomodar com as muitas questões que a cada progresso se vão multiplicando

O meu pai chegou a ter um projecto de transformação desta casa em Hotel, entretanto com o seu falecimento procurei restaurar as partes mais necessitadas eabri aqui um alojamento local que já funcionou nos últimos três anos e onde agora resido e de onde lhe escrevo (é uma casa que fica na antiga estrada, junto ao Regueiro de Agoeiros),

Nas actuais circunstâncias resolvi começar a fazer o arquivo dos papeis e a sistematização do que fui recolhendo.

Assim que esta tormenta passar espero um dia poder ir visitá-lo a Viana, se não for muito incómodo,

Com a mais elevada consideração e os meus melhore cumprimentos,

Atentamente,

Tiago Taron

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#430836 | mariafaia | 01 févr. 2021 10:09 | In reply to: #430833

caro Dr Tiago
Folgo imenso que esteja a viver em Gondarém na casa do seu pai e avós. É vizinho da minha prima Carminda que é nora do Pepe e da Elisa, esta última irmã do meu pai. Tenho alguma dificuldade em lhe dar uma resposta cabal á sua pergunta mas posso afirmar sem dúvida que a linha de ádua conhecida por regueiro dos Agoeiros não é o lugar do Rego. O seu pai comprou ao meu avò (de Gouvim) o campo dos Agoeiros.isto é certo.
Quanto aos outros topónimos eles existiram e existem(?), todavia não tenho certezas absolutas como no anterior, mas haverá quem saiba melhor que eu pois embora três dos meus costados sejam de Gondarém eu fui nascido na vizinha freguesia de Loivo, e lá vivi em permanência até ir para a faculdade, embora conheça bem Gondarém, as referências familiares vão desaparecendo e os contactos também. .
Sem ter a certeza absoluta do que digo os lugares do Palmeiro e Rego, ficavam o 1º acima da capela de S, Sebastião. e o 2º entre as Faias e a igreja de Gondarém. Mas se contactar alguém da junta de freguesia ou alguém mais velho saberão de certeza , eu próprio o faria mas com o "confinamento" isso seja mais complexo, e não quero usar das"vantagens" que esta lei me oferece, por princípio.
Quanto a visitar-me na Meadela pode faze-lo quando lhe aprouver, agora pela razão atrás invocada estou em casa, não vou ao consultório, mas é fácil cá chegar ou pode pedir o contacto á vizinha Carminda que ela concerteza lho dará.
ao dispõr.
álvaro Guerreiro

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#430907 | alminha | 03 févr. 2021 21:40 | In reply to: #430836

Caro Dr. Álvaro Guerreiro,

Uma vez mais muito lhe agradeço a sua resposta. A Minda é agora a nossa vizinha, depois do Sr. Pepe e da D. Olivia e do Artur, com quem a Minda casou. São os vizinhos de sempre e temos as casas praticamente pegadas, vêmo-nos todos os dias e são anos de entre-ajuda e de estreita ligação, uma amizade de décadas e gerações.

Assim que chegar a bonança desta tormenta procurarei ir a Viana. Até Março do ano passado fui várias vezes ao Arquivo Distrital e à Biblioteca (lugares que tornam um privilégio estas pesquisas).

Um abraço,

Tiago Taron

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