Filhos ilegítimos
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Filhos ilegítimos
Caso confrades
Alguém me saberá explicar o motivo porque nas conservatórias do Reg, Civil pedem 16€ por uma certidão de nascimento de um filho ilegítimo?
Se tal figura já não existe; se se tem acesso à informação mediante pagamento; se até nos podem ditar o conteúdo da certidão... então porquê tal disposição?
Compreender-se-ia mais facilmente se fosse de todo proibido o seu conteúdo, ou se só fosse acessível a familiares devidamente identificados ou... sei lá!
Cumprimentos e desde já os meus agradecimentos por alguma resposta
Anttónio Alferes Pereira
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RE: Filhos ilegítimos
Antonio,
os 16 euros é o preço cobrado para qualquer certidão de nascimento autenticada/certificada. Se for para outros fins e não necessite de autenticação peça fotocópia não certificada e o custo será de 0,50 por cada folha.
Estes são os valores que pago e que estão no site da Direcção Geral dos Registo:
http://www.dgrn.mj.pt/civcert/certid5.asp
http://www.dgrn.mj.pt/civil/faq_civ1.asp
cumprimentos
Paula
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RE: Filhos ilegítimos
Caro António Pereira
Como não é possível fazer fotocópia de um assento com as chamadas menções discriminatórias, a única forma de ter acesso ao dito assento é através de certidão narrativa, que custa os ditos 16€.
Pode ver mais acerca deste assunto no tópico que segue: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=85108
Cumprimentos
Susana Rilhó Gama
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RE: Filhos ilegítimos
Boa noite, caro António
Essa certidão é deste século?
É de que conservatória?
Hoje tive que voltar a tirar o seu filme da máquina, mas acho que foi a última vez, pois disseram-me que iam colocar a lâmpada ainda hoje. Uma vez que o António vai lá durante a semana, quando o templo deve estar mais calmo, lembre-lhes da lâmpada, caso ainda lá não esteja.
Tem encontrado muita gente?
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Filhos ilegítimos
Caro António
Pela minha experiência de pedir algumas certidões tipo "cópia integral" para várias Conservatórias do Registo Civil confesso que ainda não consegui entender o critério da emissão, ou não, das certidões com menções discriminatórias. Tenho algumas cópias de assentos, obtidas em algumas Conservatórias, com as chamadas menções discriminatórias. Noutros casos tenho transcrição do assento e dos averbamentos, sem as referidas menções!
Até entendo que não facultem essas informações em anos recentes e, particularmente, tratando-se de pessoas vivas. Já tenho alguma dificuldade em entender no caso de assentos constantes de registos paroquiais de finais do século XIX até cerca de 1909 que ainda se encontram nas Conservatórias já que para as paróquias em que os respectivos livros se encontam nos Arquivos Distritais a consulta dos mesmos já é possível!
Luis Figueira
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RE: Filhos ilegítimos
Caros Confrades
Pelo que pude entender das respostas que obti, e que desde já agradeço, estamos todos na mesma. Não se entende o proquê dos benditos 16€.
Apetece dizer que deve ser " A bem da Nação"
Mais uma vez obrigado a todos
Cumprimentos
António Alferes Pereira
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RE: Filhos ilegítimos
Caro Nuno Inácio
É um prazer vê-lo por aqui.
Nãoi tem importância o ter retirado o filme da máquina. Eu faço o mesmo com os seus filmes... enquanto não houver outra máquina a funcionar, tem de ser assim.
MAs estou com um problema com a máquina. Não sei se sente o mesmo, mas a máquina não está a focar como devia. Se foca da direita, não foca da esquerda. Por esse motivo não consegui tirar fotografias com qualidade. Não as consigo ler com a facilidade que conseguia, e algumas partes do texto não consigo ler de todo.
Quanto às certidões: são duas e são de 1932 e 1934. São filhos ilegítimos, e a única coisa que consegui, foi que me ditassem a certidaão. Ridículo, no mínimo!
O Registo é o de Lagoa. A senhora até foi simpática, mas a lei é ridícula, "até prova em contrário".
Não tenho encontrado quase nada, pois ainda não estou nos anos que e interessam de momento. Como há muita família dali, estou a copiar o filme todo para não ter de o pedir outra vez. Dá trabalho, mas penso que compensa.
Vou falar-lhes acerca da lâmpada. Pode ser...
Cumprimentos
António Alferes Pereira
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RE: Filhos ilegítimos
Caro Antonio
O problema da focagem já está resolvido. Ontem reparei que estava uma peça solta e coloquei-a no sítio.
Se possível, envie-me por email os dados dos assentos que procura.
nunocamposinacio@gmail.com
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Filhos ilegítimos
Caro confrade
Um dia destes consegui obter umas certidões (por cópia não certificada) de filhos que "não se conhece a mãe" ; acontece que era uma funcionária nova......
Quanto às funcionárias mais velhas, são mais papistas que o papa, e quando se trata de emolumentos reduzidos ou isenções, dificultam o máximo.
No entanto creio que o procedimento será o seguinte:
Peça-lhes que omitam (colocando um papel em cima da palavra ilegitimo) e depois tirem a fotocópia.
Na Conservatória em causa, tente falar com a Dona Rosa e explique-lhe a situação, dizendo que não tem importância omitir essa parte, e que assim perdem menos tempo a ditar ou a transcrever e que a cópia não vai ser usada.
Geralmente a este tipo de argumentos costumam ser sensiveis.
Espero ter ajudado
Cumprimentos
Joaquim Reis
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RE: Filhos ilegítimos
Caro Joaquim Reis
Muito agradeço as suas "dicas" para tentar sacar as benditas das certidões. É como diz: São mais papistas que o papa.
Apesar da senhora que me atendeu ser minha conhecida, não consegui muito mais do que um ditado que, ou muito me engano ou está incorrecto. Vou ter de ter paciência, deixar o pó assentar, e votar à carga com uma qualquer desculpa esfarrapada .
De qualquer modo, e mais uma vez, obrigado pelas suas ideias. Vou tentar oportunamente, quem sabe...
Mas, já agora, e se não for muita maçada, expunha-lhe o caso para saber a sua opinião, seguramente mais abalizada que a minha.
Estou a fazer, às escondidas para ser surpresa, a árvore genealógica do meu futuro neto que chega em Fevereiro. Como quero fazer surpresa, não quero erguntar nada à família, e vejo-me a "tirar nabos da púcara" para ver se apanho algumas informações... Estou às escuras!
Em Lagoa dizem-me que (ditaram-me):
1- Mª Luísa Figueiras Romão
2- Fernando das Dores Romão
3- Mariana das Dores da Conceição Figueiras
4- José Luís Romão
5- Firmina das Dores
6- José Figueiras
7- Teodósia da Conceição
8- José Reis Romão
9- Francisca Teresa
10- José Duarte
11- Mª de Jesus
12- João Figueiras
13- Mariana Salvador
14- João Alves
15- Mª das Dores
Mas nas minhas pesquisas em Faro, encontrei o seguinte:
José Luís Romão (4) cc. Firmina de Jesus Duarte e não Firmina das Dores. Tudo o rsto coincide. Repare que o nome dos pais de Firmina são José Duarte e Maria de Jesus.
Será a mesma Firmina?
Por outro lado tenho o seguinte:
1- Teodósia
2- João Alves
3- Mª José Lopes
4- Gregório Alves
5- Bárbara da Conceição
6- Francisco Sabino
7- Mª José
Em averbamento: Casou com José Figueiras em 1948...
Será a mesma Teodósia?
O nome da mãe não coincide (Mª das Dores Vs Mª José Lopes), mas tudo o resto sim, até o averbamento do casamento.
Como tenho sempre receio de seguir um caminho errado, estou com sérios problemas em continuar com estas duas certidões que me levantam dúvidas.
Se não for muita maçada, dê-me a sua opinião.
Desde já agradecido
Disponha
António Alferes Pereira
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RE: Filhos ilegítimos
Caro
Antonio Pereira
Parece-me que serão as mesmas pessoas, mas terá que ver datas, pois nem sempre eram colocados sobrenomes, e a Firmina poderá ter sido baptizada apenas como tal, tendo adaptado os sobrenomes na altura do casamento, como era hábito.
Quanto à Teodósia, devido à ascendência pelo casal João Alves e Maria as Dores, parece-me que existe uma possibilidade de serem meus parentes, sendo que meus tataravôs paternos eram João Alves ou José Alves Silveira (nat Lagoa) e Maria das Dores (nat Pera-Silves) e seus filhos aparecem com o apelido Reis Semedo(um deles meu tetravô nascido em Lagoa 1820, baptizado apenas como José e que adopta José Reis Semedo quando casa em 1844.)
E o José Luis, não será Reis (caligrafia apurada da época ?)
Muitas vezes os assentos de casamento e de baptizo não conferem quanto aos sobrenomes dos pais ou dos avôs; Tente ver também o que se diz nos óbitos, quanto a pais e avós.
Muita vez encontro sobrenomes como Dores no baptizo e depois no casamento ou no óbito vem o sobrenome Conceição ou Jesus, e só pelos ascendentes ou certidões dos irmãos se consegue deduzir que são a mesma pessoa.
Espero ter ajudado
Cumprimentos
Joaquim Reis
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RE: Filhos ilegítimos
Caro António
Essas situações ocorrem com muita frequencia, principalmente nas mulheres. Como sabe, as pessoas apenas tinham um nome de baptismo, adquirindo os outros posteriormente. No caso das mulheres, aqui no Algarve, é frequentissimo que o apelido nada tenha a ver com os apelidos dos pais, mas sim com nomes religiosos.
As "surpresas" de linhagem que tenho encontrado na minha árvore são exactamente das mulheres, que não tinham o apelido dos pais (mesmo em familias de algum estatuto) mas sim nomes religiosos.
Quando os assentos passaram a ser realizados na Conservatória, deverá ter surgido uma confusão enorme na população em geral, pois passaram a ter que colocar o nome completo nos filhos, em vez de apenas um nome de baptismo.
Assim, nesse período, tenho encontrado dezenas de inventários onde consta ex: Maria de Jesus, que também usa Maria da Silva, sendo o apelido Jesus aquele que foi adoptado após o baptismo (apelido, digamos, religioso) e o Silva, o apelido do pai ou da mãe.
Em principio, pelas gerações que ocorreram, essas senhoras terão vivido nesse tempo de "perturbação registal", tendo dois apelidos, um de baptismo, que segue a tradição da época e o outro de registo civil, que segue a norma de transmissão de apelidos de família.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Filhos ilegítimos
Caro Joaquim Reis
Muito obrigado pela sua pronta resposta.
Vou seguir o seu conselho e ver as certidões de casamento e óbito.
Quanto à possibilidade de serem seus ascendentes, não sei... Teodósia é de 1901, de Estombar e João Alves é de Pera, Concelho de Silves. Maria José Lopes (ou das Dores) é de Estombar. Estes últimos, serão de 1875, sensivelmente.
No entanto, e porque muitas vezes o nome escolhido era o do avô, e uma vez que a região é a mesma, nunca descarto a ideia, até prova em contrário.
Amanhã vou a Faro e tenho um bocadinho para ir ao ADF. Vou tentar seguir esta linha e dir-lhe-ei algo depois.
Mais uma vez, obrigado pela sua opinião que muito ajudou
Disponha sempre
António Alferes Pereira
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RE: Filhos ilegítimos
Caro Nuno Inácio
Obrigado pela sua resposta.
Já viu a resposta do confrade Reis? É isto que eu gosto neste site. As pessoas ajudam-se, com cortesia, com prontidão... resolvem-se problemas...trocam-se dados , sem fazer "caixinha", o que hoje em dia é raro...
Poucos sítios haverá como este!
Vou seguir o conselho do confrade Reis e ver o que dizem as certidóes de óbito e casamento...Vamos lá a ver o que daqui sai
MAis uma vez obrigado
Disponha sempre
António Alferes Pereira
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RE: Filhos ilegítimos
Cara Suzy gama
Obrigado pela sua resposta.
Eu sei que não é possivel, só não sei é o porquê dessa disposição. Não é, no m~inimo, lógica para mim.
Sabe o motivo? No site que me indicou, não encontro resposta para a minha pergunta.
Obrigado
Disponha
António Alferes Pereira
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RE: Filhos ilegítimos
Cara Paula
Obrigado pela sua resposta.
Como pode ver nos outros post que aqui deixei, o problema não é o preço, mas antes o porquê.
Não entendo e como em tudo na vida, gostava de ficar esclarecido.
Obrigado
Disponha
António Alferes Pereira
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RE: Filhos ilegítimos
Caro António
Penso que o facto de não copiarem o assento se deverá ao facto dos dados pessoais de alguém, supostamente, estarem protegidos pela lei até 50 anos após a sua morte. Sabemos que tal não se aplica totalmente pois podemos aceder a assentos de batismo e casamento de pessoas que faleceram há menos de 50 anos nos Arquivos Distritais. Ser filho ilegítimo ou ter ascendentes nessas condições pode parecer normal hoje em dia, mas não o era há alguns anos atrás.
No entanto, creio que se entregar um requerimento a pedir a cópia ao conservador comprovando que é descendente da pessoa a quem o assento se refere pode ser que consiga.
A mim já me aconteceu com o assento da esposa de um tio meu e só consegui a certidão narrativa, as menções discriminatórias deviam-se ao facto de ela ser considerada ilegítima porque tinha nascido antes do casamento dos pais. Meses depois consegui a data do casamento dos pais dela, pedi a cópia do assento e nele constava o reconhecimento de 5 filhos do casal, com nomes completos e datas de nascimento.
Dessa vez tive sorte mas já houve outras ocasiões em que não encontrava os registos e que tive de ir a cemitérios obter as datas de morte para pedir os óbitos e através deles conseguir as informações de que precisava. Há quase sempre forma de contornar esse obstáculos que surgem.
Boa sorte nas pesquisas
Susana Rilhó Gama
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