Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
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Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Caros frequentadores deste fórum,
Gostaria de saber se alguém tem informações sobre Apolónia Barata, natural da aldeia do Sobral Valado, na freguesia e concelho da Pampilhosa da Serra, que foi casada com João Mendes, da aldeia da Longra, na freguesia e concelho de Álvaro.
Deste casal houve geração, nomeadamente Josefa Barata, que veio a casar com Atanásio Rodrigues Freire, filho de Pedro Freire e de Jerónima Rodrigues, de Álvaro. Deste casal houve filhos, nomeadamente o Capitão José Rodrigues Freire e Manuel Rodrigues Freire, que mandaram construir na vila de Álvaro a Capela do Senhor dos Passos, na Igreja da Misericórdia.
Ao contrário do que afirma Cândido Teixeira, estes dois não são irmãos do armigerado Alferes Francisco José Rodrigues Barata Freire, natural de Álvaro (Carta de Brasão de 29-12-1800 de Rodrigues, Vazes Baratas e Freires), filho de João Rodrigues Vaz e de Luísa Maria da Conceição Freire, neto paterno de Jacinto Rodrigues Vaz e de Isabel Antunes, e materno de Manuel Mendes e de Maria Barata Freire. Aliás não encontro parentesco algum entre eles.
Apolónia Barata, do seu casamento com João Mendes, deram origem ao ramo Mendes Barata, do qual eu descendo.
Agradecimentos antecipados,
Melhores cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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Mendes Barata
Sobre José Rodrigues Freire acrescento que em 1751 já era adulto, pelo que terá nascido no segundo quartel do século XVIII.
Sobre Francisco José Rodrigues Barata Freire, acrescento que o avó materno afinal também é Barata, Manuel Mendes Barata, sendo antepassados de Cau Barata, conforme se conclui duma intervenção sua: «Maria Barata Freire, nascida por volta de 1723, na Vila de Álvaro, Oleiros, Província de Castelo Branco, cuja paternidade ainda desconheço, e gostaria muito de saber, pois desta eu descendo. Meu avô, falecido em 1957, ainda trazia o duplo sobrenome Freire Barata.
Ela foi casada com um primo, Manuel Mendes Barata, natural da Vila de Álvaro, filho de Manuel Barata e de Maria Barata, todos primos. Tiveram, pelo menos, uma filha:
1. Lúcia da Conceição Barata, nascida por volta de 1746, na Vila de Álvaro, Oleiros. Casada com João Rodrigues Vaz, natural da Vila de Alvaro. Vereador na Câmara de Alvaro. Filho de Jacinto Rodrigues Vaz e de Isabel Antunes. Tiveram, pelo menos, dois filhos:
1.1. Estanilau José Rodrigues Barata; e
1.2. Francisco José Rodrigues Barata Freire, meu quarto avô, nascido a 24.06.1770, na Vila de Alvaro, e fal. a 13.02.1838, em São Luiz do Maranhão, Brasil.
Coronel de Milícias do Estado do Pará. Teve mercê da Carta de BRASÃO DE ARMAS, passada a 29.12.1800. (F.GAYO, ttº Marinho, $30 nº XXII e CARVALHO BASTOS, Fascículo 77, Pôrto, 1988, $92/d, XIX, e nota 15, fl.39; e SANCHES DE BAENA, Archivo Heráldico). Um escudo esquartelado com as armas das famílias Rodrigues, Vaz, Barata e Freire.
Em 1781, aos 11 anos de idade, assentou Praça de Soldado no Terço Auxiliar da Cidade de Belém do Pará, nas tropas de Milícias, do regimento não pago. Foi encarregado da disciplina dos dois Regimentos da Cidade, sob as ordens do Cap. Pedro de Melo MARINHO FALCÃO - seu futuro sogro.
Promovido a Cabo, em 1795.Nomeado a Porta-Bandeira da 7ª Cia. do Regimento da Cidade de Belém. Neste posto, o Capitão General e Governador do Estado, Francisco Inocencio de Souza Coutinho, em 1798, o encarregou do comando da comissão de levar uma carta de Sua Majestade, a Rainha, ao dr.David Nassi, em Suriname, possessão holandesa.
Sobre esta bandeira, foi o próprio Comandante BARATA que escreveu um diário de viagem, transformado em livro, cujo original se encontra na Biblioteca Nacional.
Ainda no posto de Alferes da 7ª Cia. do Regimento da Cidade de Belém, obteve a mercê de D.João, Príncipe Regente de Portugal, de Fidalgo de Cota e Armas, por Carta de Brasão de Armas de Nobreza e Fidalguia, de 29.12.1800 (SANCHES BAENA, Arquivo Heráldico, nº 801: um escudo esquartelado, com as armas dos Rodrigues, Vaz, BARATA e Freire, registrada no Cartório da Nobreza. Liv.VI, fl,156v).
A 19.11.1802 foi nomeado a Sargento-Mór do Regimento de Cametá. Neste ano seguiu para Portugal, servindo voluntáriamente de 1808 a 1809, na campanha contra os franceses, como Sargento-Mór do 2º Regimento de linha do extremo sul. Voltou ao Pará em fins de 1810.
Pouco tempo depois, já com o Hábito da Ordem de Cristo, seguiu para lutar contra os franceses, em Caiena. Em 1809 governava Caiena, o Brigadeiro Manuel Marques, que foi substituído pelo Cel. Pedro Alexandrino Pinto de Souza que, por sua vez, foi substituído pelo Sargento-Mór BARATA.
Durante a sua estadia em Caiena, foi promovido, por Carta Patente de 25.08.1810, à Tenente-Coronel Agregado do 1º Regimento de Infantaria da Capitania do Pará e, em 11.01.1811, passou a Comandar as tropas da Guarnição de Caiena, até 1814.
A 18.02.1813, Sua Majestade lhe fez mercê do Hábito da Ordem de São Bento de Aviz.
A 01.08.1818 foi nomeado a Cel. do 2º Regimento de 1ª linha da Capitania do Pará.
Em 1820 estoura a revolução constitucionalista no Pôrto e em Lisboa. Com a chegada das notícias no Pará, o Cel. BARATA, juntamente com o Cel. Villaça, tornaram-se os agentes mais poderosos deste movimento pela força armada de que dispunham. No dia 01.01.1821 rompeu a revolução no Pará. Os Coroneis BARATA e Villaça subiram as escadarias do Palácio. Na Sala do Docel, diante da Efígie do Rei D.João VI, o Cel. BARATA, proclamou a adesão do Grão-Pará ao sistema constitucional, deu vivas ao Rei D.João VI, a Religião Católica, à Constituição, e intimou a deposição da Junta Governativa. Assinou a ata de adesão ao sistema constitucional. Fez parte da nova Junta do Governo Revolucionário, eleita e empossada no mesmo dia 1 de janeiro e que administrou até 12.03.1822.
Foi eleito Deputado, ao que parece substituto, pelo Pará, à 1ª legislatura ordinária das Cortes em Lisboa, para onde partiu com sua família, em 11.07.1823, na Galera Prazeres da Alegria, e por lá permaneceu até 1830. Regressando ao Pará, dedicou-se ao exercício da advocacia, por provisão, quando em 1835 estourou no Pará a revolução que teve por título ?CABANAGEM?.
Segundo informa seu neto, o Senador Manuel BARATA, o Cel. BARATA transferiu-se para o Maranhão. Em fins de 1837, segundo se pode ver na folha curricular de seu outro filho, Cap. Custódio BARATA, o velho bandeirante havia adoecido, enfermo de uma infeção causada por protozoários de gênero Plasmodiom, conhecida por Malária, que o levaria à morte a 13.02.1838, em São Luiz do Maranhão, onde foi sepultado, no Cemitério da Misericórdia.
Casou na Cidade de Belém, a 23.12.1801 com d.ANA JOAQUINA DE MELLO MARINHO FALCÃO, nascida em Belém (F.GAYO, ttº Marinho, $30 nº XXII); da Casa de lamoso, em Braga, filha do Coronel. Pedro de Mello MARINHO FALCÃO e de d. Ana Margarida Victória de Souza Castilho Feyo.
Tiveram nove filhos.»
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Boa tarde,
Desculpem se exponho o assunto de forma desorganizada mas não sou muito versada nestas matérias da geneologia.
Não sei se ajudo à pesquisa se informar que o meu Pai António Henriques Curado, nascido em 1921 em Coimbra, descende de Henrique Curado (Álvaro) e Silvana de Jesus Sá Curado (Pedras Salgadas) que viveram e casaram em Coimbra (a mercearia Curado, que já não existe, era do meu avô Henrique). Ora os Pais dos meu Avô Henrique eram de Álvaro - Oleiros e chamavam-se Henrique Curado e Maria Barata. Há inclusivamente uma Capela em Álvaro, que contém uma inscrição datada de 1525, penso eu, atribuindo a benfeitoria da contrução da Capela a D. Bartolomeu Gomes Curado e D. Catarina Curado.
Em relação à minha bisavó, casada com Henrique Curado, tenho a certeza que se chamava Maria Barata porque o meu Pai falava muito dela.
Cumprimentos.
Silvana Curado
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Cara Silvana Curado,
Também eu tenho uma costela Curado, da vila de Álvaro, no século XVIII, parece-me que ligada aos Mendonças!
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Caro Nuno Figueira,
Que confusão, acabo por chegar à conclusão que somos todos primos!
Tenho uma colega Figueira (singular) na Madeira.
Obrigada!
Silvana Curado
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Cara Silvana Curado,
Já há tempos estive para criar um tópico sobre os Curados, da vila de Álovaro, mas acabeu por nunca o fazer.
Sou sexto-neto de Joana Maria Barata http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=476460 nascida no lugar do Covão, na aldeia da Chã de Alvares (Alvares Cimeiro), na freguesia e concelho de Alvares, cerca de 1754, e que casou com Rafael Lopes Gil, natural do lugar do Casal de Cima, na aldeia dos Padrões, na freguesia da Madeirã, concelho de Álvaro, tendo sido pais, entre outros, do meu quinto-avô Manuel Lopes Gil Barata de Mendonça.
Joana Maria Barata era filha de João Barata, do Covão e de Joana Maria Curado(a), de Álvaro, neta paterna de Simão Pires, do Caniçal, e de Maria Barata, do Covão, e materna de Domingos Antunes e de Maria Curado(a), de Álvaro. Não sei aqui donde vemo Mendonça, mas deve vir pela Joana Maria Curado, pois é a linha q não consigo desenvolver!
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Olá boa noite!!!
E não é que eu tb tenho uma costela Curado??
Bem diz a Silvana, vamos concluir que somos todos primos!
Pois já há muito que ando para escrever neste fórum principalmente por desconfiar que ainda seria familiar do Nuno Figueira mas quando li o que escreveu a Silvana aí não tive dúvidas que ela é minha prima em 3º grau.
Não sei se alguns nomes estão correctos na totalidade mas aqui vão mais uns dados das familias Curado e Barata de Álvaro.
A minha avó chamava-se Fernanda Maria Henriques Curado Mateus (n.1902 m.1989) tinha três irmãos; António,Henrique e Laura.Os pais eram Joaquim Curado e Maria Barata Henriques Curado (não sei se usava o apelido do meu bisavô).A familia Mendonça David eram primos do meu bisavô Joaquim.Voltando atrás o meu tio António morreu muito novo, a tia Laura foi professora primária e o tio Henrique seria o dono da mercearia Curado!??? Sei que casou com uma senhora chamada Silvana e que teve pelo menos um filho António Henriques Curado (na sua juventude futebolista na Académica).A minha avó nasceu em Castelo Branco e tanto ela como os irmãos viveram muitos anos em Coimbra.
Tenho mais alguns nomes que a minha mãe vai referindo e eu assentando, mas nada estruturado como deve ter o Nuno.Desculpe tratá-lo assim mas já há anos que leio os seus artigos no fórum e até parece que o conheço.O meu mail helenagarcia@sapo.pt
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Cara Helena Mateus,
Sobre Curados transcrevo para aqui o que deixei no tópico sobre a freguesia de Álvaro http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=183703
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
ÁLVARO
«Álvaro
Diz-se que a vila de Álvaro fora fundada por um fidalgo chamado Dom Álvaro, natural de Guimarães, que para ali fora degredado. No temporal pertenceu aos Condes de Cantanhede, passando depois para os Marqueses de Marialva. Em 1758 era senhor dela o Marquês de Marialva, Dom Pedro José Antonio de Mendonça. No espiritual pertenceu ao Bispado da Guarda e depois ao Priorado do Crato até 1834, cujos Priores apresentavam os párocos, que eram vigários. A vila tem uma única paróquia de invocação de Santo Iago.
Em 1500 foi a mesma vila dotada com um hospital fundado por Bartolomeu Gomes Curado e suas irmãs, naturais dela.
Dom Manuel lhe deu foral em Lisboa a 05 de Agosto de 1514.
Tem a mesma vila Casa de Misericórdia, que foi fundada em 29 de Julho de 1597 por Catarina Garcia, viúva de Manuel Gomes Curado, e por seus filhos o capitão Bartolomeu Gomes Curado e Ana Curada da Vide, nas suas mesmas casas, e por escritura feita pelo tabelião Mendo de Sequeira.
Tinha alguns foros que rendiam em 1758 uns 40 000 réis aproximadamente, e uma Irmandade de 100 irmãos cujo compromisso havia sido confirmado por Sua Majestade em 1642. Em frente da porta principal da Misericórdia há uma Ermida de Nossa Senhora da Nazaré, que os fundadores daquela mandaram fazer e a mesma fábrica.
Em 1708 tinha a vila 90 fogos e o seu termo 374. Na mesma data existiam dentro da vila as Ermidas seguintes: São Sebastião, São Pedro, Santo António, São Gens, Nossa Senhora da Nazaré, Nossa Senhora da Consolação e a igreja da Misericórdia; e no seu termo as de Santa Bárbara, São João, São Mateus, Santo Cristo, Santa Justa, São Lourenço, Santo António, São Bartolomeu, Santo Amaro, São Francisco, São Simão, Nossa Senhora da Guia e Nossa Senhora da Paz.
Em fins do século XVIII foi fundada na vila uma outra de invocação do Senhor dos Passos, pelo capitão de cavalaria José Rodrigues Freire.
Em 1758 tinha a vila de Álvaro 97 fogos e toda a freguesia 1290 pessoas maiores e 190 menores.
A vila governava-se com dois Juízes ordinários, três Vereadores e um Procurador do concelho.
Tinha também um Ouvidor apresentado pelo Marquês de Marialva, que fazia Correição e confirmava as Justiças.
A Ordenança de Álvaro compunha-se de quatro companhias com 1614 praças.
Desde 1815 a 1831, pelo menos, foi capitão-mor da mesma Ordenança, Antonio Leitão de Queirós e Andrade, e sargento-mor Francisco Caetano das Neves.
Em 1815 era ajudante Francisco Lourenço e, em 1831, José Alves.
Em 1815 eram Capitães, da 1.a Companhia Antonio Antão, da 2.a João Mendes Barata e da 4.a Bernardo José Cortez Baeta, estando vago o lugar de capitão da 3.a companhia. Na mesma data eram Alferes, da 1.a Companhia Manuel Dias, da 2.a Manuel Cristóvão, da 3.a José Cortez Barreiros e da 4.a Manuel da Mota Tavares.
Em 1831 eram Capitães, da 1.a Companhia João Mendes Barata, da 2.a Manuel Dias, da 3.a Francisco Caetano das Neves e da 4.a Manuel da Mota Tavares. Na mesma data eram Alferes, da 2.a Companhia Manuel Cristovão, da 3.a José Fernandes Moradias e da 4.a Bernardo José Cortês, estando vago o lugar de Alferes da 1.a.
Sabemos ainda que em 1779 era capitão-mor da mesma vila José Leitão.
No reinado de Dom João II era escrivão das sisas em Álvaro, Afonso Anes, e tabelião Afonso Anes Lindo.
Foram também aí tabeliães, Pedro Leal em 1511, Gaspar Pires em 1541 e 1577, Mendo de Sequeira em 1597, Diogo da Vide em 1613 e José Antão Barata Salgueiro em 1827.
Os Vigários da Matriz de Álvaro, de que temos notícia, foram os seguintes:
Jeronimo Leitão em 1615;
Antonio Mendes, desde 1618 a 1623;
Baltazar de Sequeira, desde 1624 a 1642;
Placido de Sequeira, desde 1647 a 1652;
Xisto Pereira, desde 1654 a 1679;
Licenciado João de Sequeira Pereira, desde 1689 a 1703;
João Delgado, em 1706;
Manuel Rodrigues Nogueira, em 1756;
Antonio Antunes Pedrozo, natural do lugar da Corujeira, serviu até 1809;
Hermenegildo Curado, desde 1809 a 1810;
Antonio Joaquim Pestana, desde 1810 a 1819;
João Evangelista da Fonseca Barroca, desde 1819 até 1824;
Dr. José Gonçalves Xavier d’Almeida, desde 1824 a 1830;
João de Mendonça David, natural de Álvaro e filho de José de Mendonça David e de Maria Teodora Barata, serviu desde 1832 até 1873, pouco mais ou menos;
Francisco Baeta de Vasconcelos, foi a seguir pároco encomendado durante pouco tempo;
João Nunes d’Almeida, foi pároco colado desde 1874 até 1905. Era natural da Pampilhosa da Serra, onde faleceu; e
Cesar Maria Domingues, natural de Álvaro onde nasceu a 21-VII-1872, filho de José Maria Domingues e de Amélia Carolina de Mendonça, tomou posse como pároco colado em 21-XII-1905 e ainda serve [1926] apesar de já estar aposentado.
Os coadjutores da matriz de Álvaro, de que temos notícia, foram:
Álvaro Martins, em 1597;
Domingos Lopes, desde 1621 a 1631; e
Antonio da Fonseca, desde 1642 a 1646.
Padre Simão Barata, filho de Domingos Fernandes e de Maria Barata, nasceu em Vilar dos Condes, freguesia de Álvaro, na qual foi baptizado a 03 de Novembro de 1654. Foi vigário da mesma matriz.
Padre Domingos Barata, irmão do precedente, nasceu também em Vilar dos Condes e foi baptizado em Álvaro a 18 de Dezembro de 1669. Foi coadjutor da matriz de Oleiros e Prior no Souto da Casa.
A vila de Álvaro e seu termo, tiveram no passado várias famílias ilustres e muitos homens distintos, entre os quais citamos alguns nomes a que juntamos várias notas biográficas, como se segue:
Antonio Curado da Vide, filho de Antonio Barata, nasceu em Álvaro e foi cavaleiro fidalgo. Estando na Índia obteve d’el-rei o aumento de 400 réis à sua moradia, para ter 1200 réis por mês e um alqueire de cevada por dia, devido aos serviços prestados naquele Estado desde 1632 embarcando-se nem oito armadas, e servindo nas fortalezas de Diu, Mombaça e Canará.
Consta isto do Alvará que se lhe passou em 07 de Março de 1642.
Francisco Rodrigues Freire Barata, nasceu em Álvaro e foi coronel de infantaria no Pará onde prestou grandes serviços a Portugal em 1822.
José Rodrigues Freire, capitão de cavalaria no fim do século XVIII, nasceu em Álvaro em cuja vila fundou a capela do Senhor dos Passos, onde jaz. Era, provavelmente, irmão do antecedente.
Tomás Barata Pedroso, alferes da 2.a Companhia do regimento de Milícias de Castelo Branco por patente de 14-I-1809.
Frei Francisco Xavier, nasceu em Álvaro e professou na Ordem dos Carmelitas Descalços, no Convento dos Remédios de Lisboa a 09 de Outubro de 1731. Com quase 3 anos de hábito entrou a colegial de filosofia no Colégio do Carmo de Figueiró dos Vinhos. Em 04 de Outubro de 1741 entrou a conventual de Santa Cruz do Buçaco.
Frei Francisco da Encarnação, natural de Álvaro, professou na Ordem dos Carmelitas Descalços, no Convento dos Remédios de Lisboa, a 25 de Março de 1736.
Estudou depois filosofia no Colégio do Carmo de Figueiró dos Vinhos e teologia no Colégio de São José de Coimbra.
Padre Domingos Fernandes, foi muito perito nas regras de gramática latina e inteligência dos poetas e oradores do tempo de Augusto. Publicou diversas obras que vêm citadas na Biblioteca do Padre Diogo Barbosa Machado. Nasceu na freguesia de Álvaro onde foi baptizado a 12-IV-1684, e era filho de Domingos Fernandes e de Isabel Antunes. Morreu em Lisboa, em casa do Marquês de Angeja, por ocasião do terramoto de 01-XI-1755.
Frei João do Rosário, natural da vila de Álvaro, professou na Ordem dos Carmelitas Descalços, no Convento dos Remédios de Lisboa, a 10 de Agosto de 1743. Com 3 anos e pouco mais de mês e meio de hábito, entrou a colegial de Filosofia no Colégio do Carmo de Figueiró.
Frei Antonio do Calvário, nasceu em Álvaro e era filho de Antonio Barata e de Emerenciana de Andrade, naturais da mesma vila, onde casaram a 31 de Janeiro de 1649.
Foi Religioso franciscano e Provincial da sua Ordem. Faleceu no Convento do Campo do Curral de Lisboa (hoje Campo dos Mártires da Pátria) em 1731.
Frei Domingos da Cruz, irmão do precedente, foi também natural de Álvaro e frade franciscano em cuja Ordem foi Definidor.
Frei Padre Mestre Pandos, natural da povoação de Pandos, foi frade franciscano e ainda vivia em 1823.
Manuel Godinho, natural de Álvaro, baptizado a 02-XI-1696, filho de Barnabé de Oliveira, natural da vila de Alvares, e de Maria Godinha, natural de Álvaro, entrou no noviciado de Coimbra para coadjutor temporal em 12-VI-1729.
Colecção Pombalina n.o 231 folha 131.
Padre Veríssimo Godinho, nasceu em Álvaro a 24 de Abril de 1689 e entrou para a Companhia de Jesus em 12 de Maio de 1704.
Era, provavelmente, irmão do antecedente.
Frei Paulo da Encarnação, nasceu em Álvaro e professou na Ordem dos Carmelitas descalços, a 01 de Novembro de 1701. Com 2 anos e 11 meses de hábito entrou a colegial de filosofia em Figueiró dos Vinhos. Em 27 de Agosto entrou a conventual no Convento do Buçaco.
Mais tarde passou para o Convento de Corpus Christi de Lisboa, onde foi superior.
Faleceu no Porto em 1748.
Frei Luiz de Santa Maria, que no mundo se chamava Luís da Fonseca, era filho de João da Fonseca e de Maria Ferráz. Nasceu em Álvaro e tomou o hábito de Carmelita Descalço a 17 de Setembro de 1684, mas pouco depois saiu da Ordem.
Frei Antonio de Christo, que no mundo se chamou Antonio de Oliveira, nasceu em Álvaro e era filho do capitão Barnabé de Oliveira, natural da vila de Alvares, e de Maria Godinha de Andrade, natural da dita vila de Álvaro. Neto paterno de Miguel da Fonseca, natural de Alvares, e de Antonia Nunes, natural de Pedrógão Grande. Neto materno de Antonio Barata e de Emerenciana de Andrade, naturais e moradores de Álvaro.
Foi baptizado a 16 de Novembro de 1685, e em 27 de Novembro de 1703 lhe fizeram Inquirição de genere, vita et moribus para entrar para a congregação dos franciscanos.
Foram depoentes da dita inquirição o Padre Manuel Barata Mendes, natural de Álvaro em cuja igreja era coadjutor, e os Padres Domingos Fernandes e João de Sequeira Pereira, tesoureiro e vigário da dita matriz.
Frei Antonio da Paz, que no mundo se chamou Antonio Mendes, era filho de João Barata e de Maria Barata. Nasceu em Álvaro e tomou o hábito de Carmelita Descalço a 15 de Abril de 1698.
Frei Diogo da Ressurreição, natural da vila de Álvaro, que no mundo se chamava Manuel Barata, filho legítimo de Antonio Mendes e de sua mulher Maria Barata, tomou o hábito de carmelita descalço no noviciado do Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Lisboa a 30 de Novembro de 1657 e professou aí mesmo no dia 01 de Dezembro do seguinte ano de 1658. Esteve três vezes conventual no convento eremítico de Santa Cruz do Buçaco, a 1.a em 04 de Fevereiro de 1661, a 2.a em 25 de Novembro de 1664, e a 3.a em 11 de Setembro de 1680. Dois anos adiante no de 1682 fez viagem para a Baía, e no Convento de Nossa Madre Santa Teresa daquela cidade assistiu conventual até ao mês de Junho de 1686 em que acompanhou o Padre Visitador Frei Manuel da Natividade, natural de Viana do Lima [Viana do Castelo], até Pernambuco, mas pouco tempo se deteve nesta terra, porque já se achava outra vez na Baía quando a 14 de Outubro do mesmo ano se mudou a comunidade do Hospício, em que assistia, para o Convento novo. Depois que voltou para Portugal (ignora-se o ano) se não acha dele outra notícia mais que falecer no Convento de Nossa Senhora da Encarnação de Adolhalvo, onde era conventual, a 06 de Janeiro de 1699 tendo de idade 78 anos, e de hábito 41, um mês e 7 dias.
Frei Sebastião da Conceição, natural da vila de Álvaro, professou na Ordem dos Carmelitas descalços no Convento dos Remédios de Lisboa a 03 de Março de 1733. Com 1 ano e quase 7 meses de hábito entrou a colegial de Filosofia no Colégio do Carmo de Figueiró. Depois estudou Teologia no Colégio de São José de Coimbra sendo a seguir nomeado 2.o Passante de Filosofia, e depois substituto de Mestre de Véspera.
Frei Custódio da Visitação, natural de Álvaro, professou na Ordem dos Carmelitas Descalços no Convento dos Remédios de Lisboa a 08 de Julho de 1733. A seguir estudou Filosofia no Colégio do Carmo de Figueiró.
Padre José Rodrigues Ameno, natural de Álvaro, era filho de Manuel Pedro e de Maria Rosa. Foi da Congregação da Missão e faleceu com 50 anos no Colégio de Cernache do Bonjardim a 11 de Fevereiro de 1857, estudando a ajudar a por em ordem a reabertura do mesmo.
Foram também naturais de Álvaro, João Antonio de Queirós, filho de Domingos José de Queirós, e que se formou em Leis na Universidade de Coimbra em 1804 ou 1805, e o Padre Hermenegildo Curado, que vivia na mesma vila em 1827, e tinha sido vigário da sua matriz como dissemos.
Nasceram no lugar da Longra os Padres João Mendes Barata, que foi pároco da Madeirã, Francisco Mendes Barata, que foi pároco de Cambas, e José Mendes Barata, que foi vigário da matriz de Cernache do Bonjardim. Eram filhos de João Mendes Barata, capitão de ordenanças de Álvaro, e que nasceu e viveu no dito lugar da Longra.
Frei José da Cruz, filho de Manuel Alves e de Isabel Barata, nasceu na freguesia de Álvaro em cuja matriz foi baptizado a 07-I-1715. Foi religioso Franciscano, mestre definidor na sua Religião e examinador sinodal do Priorado do Crato.
Frei José do Amor Divino, filho de Antonio Fernandes Faianca e de Joana Barata, nasceu no lugar de Pandos, freguesia de Álvaro e foi frade franciscano e mestre de teologia na sua Ordem.
Padre João Barata, irmão do antecedente, nasceu no princípio do século XVIII.
Frei Simão Fernandes, filho de Antonio Fernandes e de Isabel Domingues, foi professo na Religião de Malta e vigário da matriz de Álvaro em cuja igreja foi baptizado a 06 de Janeiro de 1695.
Padre Antonio Freire, filho de João Antunes e de Joana Freire, foi baptizado na igreja de Álvaro a 30 de Junho de 1686. Nasceu no Sendinho do Carvalhal e foi cura na Várzea dos Cavaleiros.
Dr. João de Deus Antunes Pinto, nasceu em Álvaro e era filho de José Antunes Pinto, escrivão do Juízo ordinário da mesma vila.
Depois de ordenado no Seminário de Cernache do Bonjardim, formou-se em cânones na Universidade de Coimbra entregando-se a seguir à advocacia que exerceu em Lisboa.
Em 1834 foi nomeado Governador do bispado de Leiria e depois Vigário Capitular. Mais tarde foi nomeado Cónego da Sé Patriarcal de Lisboa e, em 19 de Julho de 1851, Desembargador da Relação e Cúria Patriarcal. Foi também advogado da Casa Real.
Escreveu e publicou duas obras assim como vários artigos na Gazeta dos Tribunais.
O referido Dr. João de Deus Antunes Pinto teve duas irmãs – a 1.a de nome Martinha, casou com Francisco José Nogueira, natural de Oleiros, e filho de Valentim José Nogueira, e teve um único filho, Augusto Nogueira Pinto, que faleceu, sem geração; a outra irmã, de nome Maria Tomasia, casou com Estanislau Tomás Rodrigues, natural de Álvaro, e que foi farmacêutico em Proença-a-Nova e Oleiros. Nesta vila lhe nasceu um filho de nome David Tomás Pinto, que foi tabelião da Sertã onde casou com Dona Alexandrina da Conceição, irmã do Dr. Santos Valente, com geração.
José de Mendonça David, filho de José de Mendonça David, nasceu em Álvaro, e seguiu a carreira militar. Abraçando a causa liberal fez parte do exército de Dom Pedro IV e morreu no fim da campanha tendo então o posto de major.
Padre João de Mendonça David, irmão do antecedente, nasceu também em Álvaro e foi vigário da mesma vila durante mais de 40 anos.
António José de Mendonça, irmão dos dois antecedentes, obteve para sua irmã Dona Martinha a pensão de 30$00 réis mensais pelos serviços do seu irmão José. Casou com Dona Carolina Augusta Neves de Mendonça, do concelho da Pampilhosa da Serra, e viveu em Álvaro onde nasceram seus filhos os Doutores: António Augusto de Mendonça David, antigo Deputado; e Alfredo Augusto de Mendonça David, que morreu sendo Juiz da Relação de Lisboa.
José Antunes Pinto, natural de Álvaro, foi Lente do Instituto de Veterinária de Lisboa, onde faleceu em 1925.
Dr. Manuel Antão Barata Salgueiro, nasceu em Álvaro, e era filho de Manuel Antão Barata Salgueiro, escrivão da mesma vila.
Depois de ordenado, foi doutor de capelo e Colegial do Colégio de São Paulo de Coimbra, e por último Juiz da Relação de Lisboa. Foi também deputado e, nesta qualidade, apresentou um projecto de lei para estabelecer no Seminário de Cernache do Bonjardim, então fechado, um Liceu e ao mesmo tempo um Colégio Eclesiástico para preparação de missionários destinados às missões do Ultramar.
Dr. Adriano Antão Barata Salgueiro, irmão do antecedente, nasceu também em Álvaro e formou-se em Direito na Universidade de Coimbra em 1845. Faleceu em Lisboa com 81 anos de idade aos 06 de Maio de 1895.
A Câmara da mesma cidade, deu o seu nome a uma das ruas dela em atenção aos seus serviços.
Dr. Silvério Antão Barata Salgueiro, irmão do antecedente, nasceu também em Álvaro e depois de ordenado, formou-se em Direito na Universidade de Coimbra em 1848. Em 14 de Maio de 1853 foi nomeado pároco encomendado da freguesia dos Olivais. Mais tarde passou para prior da freguesia de São Nicolau de Lisboa, sendo ao mesmo tempo Desembargador da Relação e Cúria Patriarca. Este teve mais dois irmãos que se chamaram: José Antão Barata Salgueiro e António Antão Barata Salgueiro.»
TEIXEIRA, CÂNDIDO; Antiguidades, Famílias e Varões Ilustres de Cernache do Bonjardim e Seus Contornos; Volume II (Páginas 234-241); 1.a Reimpressão Fac-similada (organizada por Manuel Gomes em Agosto de 2005); Edições Rerum; 2005.
«Álvaro. Freguesia do concelho e comarca de Oleiros, distrito de Castelo Branco. 464 habitantes em 238 alojamentos.* O seu foral foi concedido em 1514, no reinado de Dom Manuel I. Foi do Priorado do Crato. A vila terá sido fundada por um Dom Álvaro, originário de Guimarães, que para ali veio degredado. Os habitantes ainda se denominam «guímaros». No Chão do Paço há ruínas duma casa que se diz ter sido deste Dom Álvaro. Dista 13 km da sede do concelho.»
*Estes dados estatísticos foram divulgados pelo I. N. E. como “dados preliminares” dos Censos 91.
Lexicoteca – Moderna Enciclopédia Universal; Volume XX – Suplemento (Página 17, Coluna 3); 1.a Edição; Círculo de Leitores, L.da; 1992.
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RE: Baratas e Curados de Álvaro
Boa noite Silvana!
Fiquei à espera que reagisse à minha resposta ao Nuno Figueira mas como até hoje não disse nada, vou desenvolver mais um pouco sobre a minha familia.Os nomes que tenho não sei se estarão correctos na sua totalidade mas, são os seguintes:
Os meus bisavós nasceram em Álvaro -Oleiros e são Joaquim Curado e Maria Barata Henriques (Curado?) os meus trisavós (pais de Mª Barata ) são, José Barata e Mª do Rosário Henriques e os pais do meu bisavô (Joaquim Curado) são Joaquim Curado e Martinha Barata.A minha avó Fernanda Mª Henriques Curado Mateus tinha 3 irmãos; Laura,António e Henrique que penso que seja o seu avô e é com toda a certeza meu tio-avô.
Se tiver mais nomes e dados de antepassados gostaria de saber.
Obrigada
Helena Mateus
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Cara Helena Mateus,
Eu sou descendente dos Barata de Álvaro que se espalharam por todo o Distrito de Castelo Branco e que que se uniram aos Costa Riscado.
Deram também os Mendes Barata, Rodrigues Barata, Nunes Barata, juntaram-se aos Vaz, Freire, Carvalho, Aguiar, etc, etc,
Neste momento vou pesquisar os meus Barata e proximamente lhe lanço aqui os meus antepassados.
Cumprimentos,
Celeste Correia Saraiva
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RE: Baratas e Curados de Álvaro
Curados que levantei nos assentos paroquiais da Portela do Fojo (Pampilhosa da Serra).
Recebeu os mailse que lhe mandei?
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
89. Aos 12 de Dezembro de 1799 o Cura Frei Francisco Estevaõ (Reitor Cura Frei Francisco Estevaõ) baptizou e pôs os santos óleos a Manoel, nascido no Trinhão aos 03 do dito mês, filho, do primeiro casamento, de Manoel Lopes Sabugueiro (M.el Lopes Sabugueiro), natural do Trinhão, e de Joaquina Maria (Joaq.a Maria), natural do Trinhão, neto paterno de Joze Lopes, natural do Trinhão, e de Jozefa Maria, natural do Sabugal, e materno de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaella Maria, natural da vila de Álvaro; foram padrinhos Manoel Brito novo, do Trinhão, e Maria, solteira, filha de Luis Mendes Curado, do Trinhão e foram testemunhas Domingos Henriques (Dom.os H.es), da Amoreira Cimeira, e Joze Henriques (Joze Henr.es), da Amoreira Cimeira: «f. 50».
129. Aos 04 de Outubro de 1802 o Cura Frei Francisco Estevaõ baptizou e pôs os santos óleos a Luiza, nascida no Trinhão aos 24 de Setembro do dito ano, filha, do primeiro casamento, Manoel Lopes (M.el Lopes), natural do Trinhão, e de Joaquina Maria (Joaq.a M.a), natural do Trinhão, neta paterna de Joze Lopes, natural do Trinhão, e de Jozefa Maria, natural do Sabugal, e materna de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaella Maria, natural da vila de Álvaro; foram padrinhos Joaõ Mendes, das Várzeas, e Luiza Garcia, do Trinhão; e foram testemunhas o Reverendo Manoel Lopes Gil (Padre Manoel Lopes Gil), dos Padrões, e Antonio Henriques (Ant.o Henriq.es), da Amoreira Cimeira: «f. 69v».
138. Aos 15 de Agosto de 1803 o Reitor Cura Frei Francisco Estevaõ (Cura Frei Francisco Estevaõ) baptizou e pôs os santos óleos a Maria (M.a), nascida no Trinhão aos 07 do dito mês, filha, de “incógnito!” e de Maria, solteira, neta materna de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaella Maria, natural da vila de Álvaro; foram padrinhos Manoel Martins do Val, do Trinhão, e Ignes Maria, do Trinhão; e foram testemunhas Antonio Henriques (Ant.o Henriq.es), das Amoreiras, e Ambrozio Barbeiro (Ambrozio Gaspar), das Amoreiras: «f. 74».
170. Aos 18 de Agosto de 1805 o Cura Frei Francisco Estevaõ (Cura Frei Fran.co Estevaõ) baptizou e pôs os santos óleos a Joze, nascido no Trinhão aos 05 do dito mês, filho, do primeiro casamento, de Manoel Lopes Sabugueiro (M.el Lopes Sabugueiro), natural do Trinhão, e de Joaquina Maria (Joaq.a M.a), natural do Trinhão, neto paterno de Joze Lopes, natural do Trinhão, e de Jozefa Maria, natural do Sabugal, e materno de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaela Maria, natural da vila de Álvaro; foram padrinhos Manoel Mendes e sua irmã Anna, solteira, filhos de Luis Mendes Curado, do Trinhão; e foram testemunhas Luis Mendes, do Trinhão, e Francisco Joaõ (Fran.co Joaõ), da Amoreira Fundeira: «f. 89v».
221. Aos 24 de Agosto de 1809 o Reitor Cura Francisco Estevaõ baptizou e pôs os santos óleos a Francisco, nascido no Trinhão aos 09 do dito mês, filho, do primeiro casamento, de Manoel Lopes Sabugueiro, natural do Trinhão, e de Joaquina Maria, natural do Trinhão, neto paterno de Joze Lopes, natural do Trinhão, e de Jozefa Maria, natural do Sabugal, e materno de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaela Maria, natural da vila de Álvaro; foram padrinhos o Reverendo Cura Fran.co Estevaõ, e Maria do Rozario, do Seixo; e foram testemunhas Caetano Simois, do Trinhão, e Manoel (Manoel Alvres), solteiro, do Seixo: «ff. 114/114v».
240. Aos 16 de Novembro de 1811 o Cura Francisco Estevaõ baptizou e pôs os santos óleos a Joaquina, nascida no Trinhão aos 05 do dito mês, filha, do primeiro casamento, de Manoel Lopes Sabugueiro (M.el Lopes Sabugueiro), natural do Trinhão, e de Joaquina Maria, natural do Trinhão, neta paterna de Joze Lopes, natural do Trinhão, e de Jozefa Maria, natural do Sabugal, e materna de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaela Maria, natural da vila de Álvaro; foram padrinhos Joze Thome, do Trinhão, e Maria, solteira, filha de Manoel Lopes Sapateiro, do Trinhão; e foram testemunhas Manoel Lopes (M.el Lopes), do Trinhão, e Ambrozio Barbeiro (Ambrozio Barb.ro), da Amoreira Fundeira: «ff. 122v/123».
252. Aos 16 de Janeiro de 1811 o Cura Fran.co Estevaõ baptizou e pôs os santos óleos a Maria, nascida no Trinhão aos 10 do dito mês, filha, do primeiro casamento, de Manoel Mendes, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão, neta paterna de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaela Maria, natural da vila de Álvaro, e materna de Manoel da Crux, natural do Ribeirão, no termo da vila de Oleiros, e de Maria Camella, natural do Trinhão; foram padrinhos Joze Mendes, do Trinhão, e Anna Camella, do Trinhão; e foram testemunhas Joaõ de Almeida (Joaõ de Alm.da), criado do Reverendo Cura da Portela do Fojo, e Francisco Joaõ (Fran.co Joao), da Amoreira Fundeira: «f. 128».
266. Aos 11 de Novembro de 1813 o Cura Fran.co Estevaõ baptizou e pôs os santos óleos a Jostina, nascida no Trinhão aos 03 do dito mês, filha, do primeiro casamento, de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão, neta paterna de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaella Maria, natural da vila de Álvaro, e materna de Manoel da Crux, natural do Vale Pereiras, e de Maria Camella, natural do Trinhão; foram padrinhos Joze Thome, do Trinhão, e Jozefa Camella, do Trinhão; e foram testemunhas o Reverendo Joze Henriques Barretto (Padre Joze Henr.es Barreto), da Amoreira Cimeira; e Manoel Joze da Affonceca Baratta (Manoel Jozè dAffon.ca Barata), da Amoreira Cimeira: «f. 134v».
282. Aos 28 de Novembro de 1814 o Cura Fran.co Estevaõ baptizou e pôs os santos óleos a Antonio, nascido no Trinhão aos 15 do dito mês, filho, do primeiro casamento, de Manoel Lopes Sabugueiro, natural do Trinhão, e de Joaquina Maria, natural do Trinhão, neto paterno de Joze Lopes, natural do Trinhão, e de Jozefa Maria, natural do Sabugal, e materno de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaela Maria, natural da vila de Álvaro; foram padrinhos Antonio Lopes, do Trinhão, e Anna Garcia, do Trinhão; e foram testemunhas Joze Domingues, do Trinhão, e Joaõ de Almeida (Joaõ de Alm.da), criado do Reverendo Cura do Portela do Fojo: «f. 141».
291. Aos 21 de Fevereiro de 1815 o Cura Fran.co Estevaõ baptizou e pôs os santos óleos a Maria, nascida no Trinhão aos 06 do dito mês, filha, do primeiro casamento, de Joaquim Alves, natural do Trinhão, e de Maria Jozefa, natural do Trinhão, neta paterna de Joaõ Alves, natural do Trinhão, e de Jozefa Maria, natural do Trinhão, e materna de Joaõ Simois, natural da Travessa, e de Jozefa Maria, natural da Travessa; foram padrinhos Manoel Lopes Brito, do Trinhão, e Maria, solteira, filha de Luiza, do Trinhão; e foram testemunhas Luis Mendes Curado (Luis M.des), do Trinhão, e o Padre Manoel Alves (Padre Manoel Alvares), das Pessegueiras: «f. 145».
17. Aos 26 de Fevereiro de 1816 o Cura Fran.co Estevaõ baptizou e pôs os santos óleos a Joaquina (Joaq.a), nascida no Trinhão aos 20 do dito mês, filha, do primeiro casamento, de Manoel Mendes (M.el M.des), natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão, neta paterna de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaela Maria, natural da vila de Álvaro, e materna de Manoel da Crux, natural do Vale Pereiras, e de Maria Camella, natural do Trinhão; foram padrinhos Manoel Pires, da Travessa, e Jozefa Maria, da Maria Gomes; e foram testemunhas Joze Tome da Crux (Joze thome da crux), do Trinhão, e Manoel Lopes (M.el Lopes), do Trinhão: «ff. 7v/8».
30. Aos 16 de Dezembro de 1816 o Cura Fran.co Estevaõ baptizou e pôs os santos óleos a Antonio (Ant.o), nascido no Trinhão aos 08 do dito mês, filho, do primeiro casamento, de Joze Thome da Crux (Jozé Thome), natural do Trinhão, e de Antonia de Jezus, natural da Frazumeira, neto paterno de Manoel da Crux, natural do Vale Pereiras, e de Maria Camella, natural do Trinhão; e materno de Manoel Antunes, natural da Frazumeira, e de Sabastiana Simois, natural do Roçaio, no termo da vila de Góis; foram padrinhos Joze Lopes, natural do Casalinho do Trinhão, e Maria, solteira, da Frazumeira; e foram testemunhas Francisco Simois, da Amoreira, e Manoel Mendes Curado (M.el Mendes Curado): «f. 12v».
61. Aos 03 de Janeiro de 1819 o Cura Francisco Estevaõ da Serra baptizou e pôs os santos óleos a Manoel (M.el), nascido no Trinhão aos 25 de Dezembro de 1818, filho, do primeiro casamento, de Manoel Mendes (M.el M.des), natural do Trinhão, e de Maria Camella (M.a camella), natural do Trinhão, neto paterno de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaella Maria, natural da vila de Álvaro, e materno de Manoel dacrux, natural do Vale das Pereiras, e de Maria Camella, natural do Trinhão; foram padrinhos Joze Lopes, do Casal do Trinhão, e Luiza Maria, da Roda Cimeira, mulher de Joze Fr.z; e foram testemunhas Antonio Lourenço, da Amoreira Fundeira, e Simão Lopes, do Trinhão: «ff. 24/24v».
68. Aos 16 de Setembro de 1819 o Cura Francisco Estevaõ da Serra baptizou e pôs os santos óleos a Jozefa, nascida no Casalinho do Trinhão, no Trinhão aos 10 do dito mês, filha, do primeiro casamento, de Joze Lopes, natural do Casalinho do Trinhão, e de Maria Thereza (M.a Thereza), natural do Indioso, neta paterna de Simaõ Lopes, natural do Trinhão, e de Maria Lopes, natural do Trinhão, e materna de Caetano Alves, natural do Indioso, e de Thereza de Almeida, natural da Aldeia Fundeira; foram padrinhos Manoel Lopes e sua mulher Jozefa Camella, ambos do Trinhão; e foram testemunhas Manoel Mendes Curado (M.el Mendes), do Trinhão, e Joze Joaõ, da Amoreira Cimeira: «ff. 26v/27».
95. Aos 22 de Abril de 1821 baptizou-se Joze, nascido no Trinhão aos 11 do dito mês, filho, do primeiro casamento, de Manoel Mendes (M.el Mendes), natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão, neto paterno de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaela Maria, natural da vila de Álvaro, e materno de Manoel dacrux, natural do Vale Pereiras, e de Maria Camella, natural do Trinhão; foram padrinhos Manoel Lopes Brito, do Trinhão, e de Luiza, solteira, filha de Manoel Lopes do Simo, do Trinhão; e foram testemunhas Francisco Lopes (Fran.co Lopes), do Trinhão, e Antonio Lopes, do Trinhão: «ff. 36/36v».
148. Aos 11 de Setembro de 1823 o Cura Francisco Estevaõ baptizou e pôs os santos óleos a Maria Luiza (Luiza), nascida no Trinhão aos 03 do dito mês, filha, do primeiro casamento, de Manoel Mendes Curado (M.el Mendes Curado), natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão, neta paterna de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaela Maria, natural da vila de Álvaro, e materna de Manoel da Crux, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão; foram padrinhos Manoel Martins, do Trinhão, e Luiza, filha de Manoel Lopes Sabugueiro, do Trinhão; e foram testemunhas Antonio Antaõ novo (Antonio Antao Barata Salg.ro), da vila de Álvaro, e Joaõ Antunes (Joaõ Ant.es), da vila de Álvaro: «ff. 55v/56».
182. Aos 18 de Julho de 1825 o Cura Francisco Estevaõ da Serra baptizou e pôs os santos óleos a Antonio, nascido no Trinhão aos 10 do dito mês, filho, do primeiro casamento, de Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão, neto paterno de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaela Maria, natural da vila de Álvaro, e materno de Manoel da crux, natural do Ribeirão, no termo da vila de Oleiros, e de Maria Camella, natural do Trinhão; foram padrinhos Antonio Lopes, do Trinhão, e Maria Feleciana, do Trinhão; e foram testemunhas Manoel da Serra, da Portela do Fojo, e Manoel Lopes (M.el Lopes), do Casal, no Trinhão: «ff. 70v/71».
230. Aos 30 de Junho de 1828 o Cura Francisco Estevaõ da Serra baptizou e pôs os santos óleos a Joaõ, nascido no Trinhão aos 22 do dito mês, filho, do primeiro casamento, de Manoel Mendes Curado (M.el Mendes Curado), natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão, neto paterno Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaela Maria, natural da vila de Álvaro, e materno de Manoel da Crux, natural do Ribeirão, e de Maria Camella, natural do Trinhão; foram padrinhos Manoel Alves, do Trinhão, e Joaquina Maria, do Trinhão; e foram testemunhas Thomas Lopes (Thomaz Lopes Antunes eDias P.ra), da Amoreira Cimeira, e Manoel da Serra, da Amoreira Cimeira: «f. 90».
320. Aos 22 de Abril de 1833 o Cura Frei Fran.co Estevaõ da Serra baptizou e pôs os santos óleos a Joze, nascido no Trinhão aos 13 do dito mês, filho, do primeiro casamento, de Manoel Mendes (M.el Curado), natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão, neto paterno de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaella Maria, natural da vila de Álvaro, e materno de Manoel da Crux, natural do Ribeirão, no termo da vila de Oleiros, e de Maria Camella, natural do Trinhão; foram padrinhos Manoel Mendes novo, do Trinhão, e Jostina Maria, do Trinhão; e foram testemunhas Manoel da Serra, natural da Amoreira Cimeira, e o Padre Manoel Henriques Barretto (Padre Manoel Henriques Bar.to), natural da Amoreira Cimeira: «ff. 126v/127».
416. Aos 05 de Fevereiro de 1839 o Cura Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Umbellina, nascida na Amoreira Fundeira aos 24 de Janeiro do dito ano, filha, do segundo casamento de Joze Joaquim, natural da Amoreira Fundeira, e do primeiro casamento de Jostina Camella, natural do Trinhão, neta paterna de Manoel Mendes Curado digo Joaquim Lopes, natural da Amoreira Cimeira, e de Maria Escolastica, natural da Amoreira Fundeira, e materna de Manoel Mendes Curado, natural da Travessa, na freguesia de Álvaro, e Maria Camella, natural do Trinhão; foram padrinhos Manoel Mendes Curado, tio materno, e Barbora de Jezus, tia paterna; e foram testemunhas Manoel Mendes Curado, avô materno, e Manoel Henriques Duraõ, da Amoreira Cimeira: «f. 13».
481. Aos 02 de Maio de 1842 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Guimar, nascida no Trinhão aos 25 de Abril do dito ano, filha de “incógnito!” e de Joaquina Maria (Joaquina M.a), solteira, natural do Trinhão, neta materna de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão; foram padrinhos Manoel Mendes, tio do baptizado, e Maria Camella, avó: «f. 36».
505. Aos 12 de Abril de 1843 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Manoel (M.el), nascido na Amoreira Fundeira aos 06 do dito mês, filho, do segundo casamento de Joze Joaquim, natural da Amoreira Fundeira, e do primeiro casamento de Jostina Camella, natural do Trinhão, neto paterno de Joaquim Lopes, natural da Amoreira Cimeira, e de Maria Escolastica, natural da Amoreira Fundeira, e materno de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão; foram padrinhos Manoel Roza, solteiro, do Vilar, e Jostina Jozefa, solteira, do Vilar: «f. 43».
569. Aos 07 de Maio de 1846 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Maria de Jezus (M.a de Jezus), nascida no Trinhão, filha, do primeiro casamento, de Joaõ Alves (Joaõ A.z), natural do Trinhão, e de Joaquina Camela, natural do Trinhão, neta paterna de Manoel Alves, natural do Trinhão, e de Jozefa Lopes, natural do Casalinho do Trinhão, e materna de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão; foram padrinhos Joaõ Alves, do Indioso, e Guimar das Neves, solteira, natural do Trinhão: «ff. 58v/59».
595. Aos 27 de Setembro de 1847 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Guimar, nascida na Amoreira Fundeira aos 20 do dito mês, filha, do segundo casamento de José Joaquim (J.e Joaq.m), natural da Amoreira Fundeira, e do primeiro casamento de Jostina Camella, natural do Trinhão, neta paterna de Joaquim Lopes, natural da Amoreira Cimeira, e de Maria Escolastica, natural da Amoreira Fundeira, e materna de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão; foram padrinhos Manoel Joaquim, irmão do baptizado, e a avó materna: «ff. 65/65v».
618. Aos 15 de Janeiro de 1849 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Maria de Jezus (M.a de Jezus), nascida no Trinhão aos 05 do dito mês, filha, do primeiro casamento, de Antonio Mendes Curado (Ant.o M.des Curado), natural do Trinhão, e de Jozefa Maria, natural do Trinhão, neta paterna de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão, e materna de Simaõ Lopes, natural do Trinhão, e de Joaquina Maria, natural do Casal de Cima, na freguesia de Alvares; foram padrinhos Joaquim Antonio, solteiro, do Soutelinho, e a avó paterna: «ff. 72/72v».
631. Aos 27 de Agosto de 1849 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Maria (M.a), nascida na Grota aos 17 do dito mês, filha, do primeiro casamento, de Manoel Mendes Curado (M.el M.des Curado), natural do Trinhão, e de Anna Maria, natural do Trinhão, neta paterna de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão, e materna de Bernardo Antunes, natural da Telhada, no concelho de Alvares, e de Joaquina Maria, natural da Trinhão; foram padrinhos Joaõ Mendes Curado, tio paterno, e a avó paterna: «f. 75v».
664. A 01 de Janeiro de 1851 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Antonio Maria (Ant.o M.a), nascido no Trinhão aos 25 de Dezembro de 1850, filho, do primeiro casamento, de Antonio Mendes Curado (Ant.o M.des Curado), natural do Trinhão, e de Jozefa Maria, natural do Trinhão, neto paterno de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão, e materno de Simaõ Lopes, natural do Casalinho do Trinhão, e de Joaquina Maria, natural do Casal de Cima, no concelho de Alvares; foram padrinhos Joaõ Mendes Curado, tio paterno, e Jozefa Lopes, do Indioso: «ff. 84v/85».
678. Aos 28 de Setembro de 1851 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Manoel (M.el), nascido na Grota aos 23 do dito mês, filho, do primeiro casamento, de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e de Anna Maria, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, neto paterno de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e de Maria Camella, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e materno de Bernardo Antunes, natural da Telhada, na freguesia de Alvares, e de Joaquina Maria, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo; foram padrinhos Antonio Mendes Curado e Jostina Camella, tios paternos: «ff. 89/89v».
708. Aos 19 de Maio de 1853 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos aos gémeos Manoel (M.el) & Delfina, nascidos no Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, aos 12 do dito mês, filhos, do primeiro casamento, de Antonio Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Jozefa Maria, natural do Trinhão, netos paternos de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão, e maternos de Simaõ Lopes, natural do Trinhão, e de Joaquina Maria, natural do Casal de Cima, no concelho de Alvares; foram padrinhos de Manoel, Manoel Mendes Curado, tio paterno, e Joaquina Maria, tia materna, & foram padrinhos de Delfina, Manoel Lopes, tio materno, e Anna Lopes, solteira, do Indioso: «f. 99».
723. Aos 29 de Novembro de 1853 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Luiz, nascido na Grota, na freguesia da Portela do Fojo, aos 20 do dito mês, filho, do primeiro casamento, de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e de Anna Maria, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, neto paterno de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e de Maria Camella, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e materno de Bernardo Antunes, natural da Telhada, na freguesia de Alvares, e de Joaquina Maria, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo; foram padrinhos Joze Mendes Curado, tio paterno, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e Umbellina Maria, tia materna, natural do Trinhão, da freguesia da Portela do Fojo: «ff. 103/103v».
Faleceu na Grota aos 23 de Junho de 1930.
812. Aos 22 de Outubro de 1857 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Manoel (M.el), nascido na Póvoa da Grota aos 22 do dito mês, filho, do primeiro casamento, de Manoel Mendes Curado (M.el Mendes Curado), natural do Trinhão, e de Anna Maria, natural do Trinhão, neto paterno de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, e de [M.a?] Camella, natural do Trinhão, e materno de Bernardo Antunes, natural da Telhada, na freguesia do extinto concelho de Alvares, e de Joaquina Maria, natural do Trinhão; foram padrinhos Manoel Alves, das Várzeas, na freguesia da Portela do Fojo, casado com Joaquina Maria, e Maria Joaquina, casada com Joaõ Mendes Curado, da Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo: «f. 124v».
Faleceu na Grota aos 22 de Janeiro de 1937.
814. Aos 22 de Novembro de 1857 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Candida, nascida no Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, aos 15 do dito mês, filha de “incógnito!” e de Jozefa Maria (Jozefa M.a), viúva de Antonio Mendes Curado, neta materna de Simaõ Lopes, natural do Casalinho do Trinhão, e de Joaquina Maria, natural do Casal de Cima, na freguesia do extinto concelho de Alvares; foram padrinhos Antonio Simaõ, tio da baptizada, e a Senhora da Salvação – por quem tocou Iria Maria, solteira, filha de Joze Cruz, do Trinhão: «f. 125».
856. Aos 14 de Setembro de 1859 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Joaquina (Joaq.a), nascida na Póvoa da Grota, na freguesia da Portela do Fojo, aos 03 do dito mês, filha, do primeiro casamento, de Manoel Mendes Curado novo (M.el Mendes Curado novo), natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e de Anna Maria, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, neta paterna doutro, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e de Maria Camella, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e materno Bernardo Antunes Amaro, natural da Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e de Joaquina Maria, natural da Telhada, na freguesia da vila de Alvares; foram padrinhos Antonio Joze Alfaate, casado, da Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo, e Anna Maria, casada, das Cortes, na freguesia da vila de Alvares: «ff. 133v/134».
861. Aos 27 de Dezembro de 1859 o Pároco Manoel Henriques Barreto pôs os santos óleos – já o havia baptizado, em caso de necessidade – a Camillo (Camilo), nascido na Amoreira Fundeira aos 23 do dito mês, filho de “incógnito!” e de Maria Camella (M.a Camella), solteira, natural da Amoreira Fundeira, na freguesia da Portela do Fojo, neto materno de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e de Maria Camella, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo; foram padrinhos Seraphim Henriques da Serra, solteiro e sua mãe Joaquina Henriques, casada, da Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo: «f. 135».
892. A 01 de Maio de 1861 o Presbítero Manoel Henriques Barreto, cura da freguesia da Portela do Fojo, baptizou e pôs os santos óleos a Antonio*, o primeiro do nome, nascido na Amoreira Cimeira às 10:00 dos 26 de Abril do dito ano, filho legítimo de Joaõ Mendes Curado, jornaleiro, e de Maria Joaquina (M.a Joaq.a), moradores na Amoreira Cimeira, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neto paterno de Manoel Mendes Curado e de Maria Camella, e materno de Antonio Jose e de Maria Joaquina; foram padrinhos Antonio Jose, casado, alfaiate, morador na Amoreira Cimeira, e Anna Maria, casada, moradora na Póvoa da Grota: «ff. 149/149v».
*É gémeo do seguinte.
893. A 01 de Maio de 1861 o Presbítero Manoel Henriques Barreto, cura da freguesia da Portela do Fojo, pôs os santos óleos – já o havia baptizado privadamente em casa, por necessidade, por perigo de vida – a Manoel (M.el)*, o primeiro do nome, nascido na Amoreira Cimeira às 10:00 dos 26 de Abril do dito ano, filho legítimo de Joaõ Mendes Curado, jornaleiro, e de Maria Joaquina (M.a Joaq.a), moradores na Amoreira Cimeira, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neto paterno de Manoel Mendes Curado e de Maria Camella, e materno de Antonio José e de Maria Joaquina; fora, padrinhos Manoel Mendes, solteiro, lavrador, morador no Vilar d’Amoreira, e Maria Joaquina, casada, moradora no Vilar d’Amoreira: «ff. 149v/150».
*É gémeo do anterior.
905. Aos 22 de Outubro de 1861 o Presbítero Manoel Henriques Barreto, cura da freguesia da Portela do Fojo, baptizou e pôs os santos óleos a Francisco (Fr.co), o primeiro do nome, nascido na Póvoa da Grota às 18:30 dos 13 do dito mês, filho legítimo de Manoel Mendes Curado (M.el Mendes Curado), lavrador, natural do Trinhão, e de Anna Maria (Anna M.a), natural do Trinhão, moradores na Póvoa da Grota, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neto paterno de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão, moradores na Póvoa da Grota, e materno de Bernardo Antunes Amaraes, natural da Telhada, na freguesia de Alvares, e de Joaquina Maria, natural do Trinhão, moradores no Trinhão; foram padrinhos Francisco Antunes Amaraes, solteiro, jornaleiro, morador no Trinhão, e Maria Domingues, solteira, moradora no Trinhão: «ff. 155v/156».
917. Aos 23 de Fevereiro de 1862 o Presbítero Manoel Henriques Barreto, cura da freguesia da Portela do Fojo, baptizou e pôs os santos óleos a Maria Joanna (M.a Joanna), a primeira do nome, nascida no Trinhão às 20:00 dos 19 do dito mês, filha legítima de Joaõ Alves (Joaõ Alves Alfaiate), alfaiate, e de Joaquina Camela, moradores no Trinhão, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neta paterna de Manoel Alves e de Jozefa Lopes, e materna de Manoel Mendes Curado e de Maria Camela; foram padrinhos Manoel Antaõ, solteiro, lavrador, morador no Casal do Indioso, e Maria Rita, solteira, moradora no Casal do Indioso: «ff. 162v/163».
941. Aos 05 de Maio de 1863 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Hermelinda d’Ascensaõ (Hermelinda), a primeira do nome, nascida na Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo, às 02:00 dos 26 de Abril do dito ano, filha legítima de Joaõ Mendes (Joaõ M.des), jornaleiro, natural da Póvoa da Grota, na freguesia da Portela do Fojo, e de Maria Joaquina (M.a Joaquina), fiadeira, natural da Amoreira Cimeira, moradores na Amoreira Cimeira, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neta paterna de Manoel Mendes Curado e de Maria Camela, e materna de Antonio Jose e de Maria Joaquina; foram padrinhos Manoel da Serra, casado, lavrador, e Hermelinda d’Ascensaõ, solteira: «ff. 3v/4».
975. Aos 02 de Outubro de 1864 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Domingos, o primeiro do nome, nascido na Póvoa da Grota, na freguesia da Portela do Fojo, às 15:00 dos 21 de Setembro do dito ano, filho legítimo de Manoel Mendes Curado, proprietário, natural no Trinhão, e de Anna Maria, governo de sua casa, natural do Trinhão, moradores na Póvoa da Grota, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neto paterno de Manoel Mendes Curado e de Maria Camella, moradores no Trinhão, e materno de Bernardo Antunes Amaraes e de Joaquina Maria, moradores no Trinhão; foram padrinhos Francisco Dias, casado, jornaleiro, morador na Póvoa das Fontes, e Maria Joaquina, casada, governo de sua casa, moradora no Trinhão: «ff. 9v/10».
1052. Aos 30 de Dezembro de 1867 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Umbelina de Jesus, a primeira do nome, nascida na Póvoa da Grota, na freguesia da Portela do Fojo, às 11:30 dos 22 do dito mês, filha legítima de Manoel Mendes Curado, trabalhador, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e de Anna Maria, governo de sua casa, natural do Trinhão, moradores na Póvoa da Grota, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neta paterna de Manoel Mendes Curado e de Maria Camella, e materna de Bernardo Antunes e de Joaquina Maria; foram padrinhos Manoel Alves, casado, trabalhador, e Umbelina Maria, casada: «ff. 10v/11».
1060. Aos 12 de Abril de 1868 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Maria do Rozario, a primeira do nome, nascida na Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo, às 18:00 dos 29 de Março do dito ano, filha legítima de Joaõ Mendes Curado, jornaleiro, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e de Maria Henriques, governo de sua casa, natural da Amoreira Cimeira, moradores na Amoreira Cimeira, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neta paterna de Manoel Mendes Curado e de Maria Camela, e materna de Antonio Jose e de Maria Henriques; foram padrinhos Joze Francisco Loureiro, solteiro, jornaleiro, e Joaquina Maria, casada: «f. 5».
Faleceu na Amoreira Cimeira aos 22 de Julho de 1947.
1068. Aos 09 de Agosto de 1868 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Maria, a primeira do nome, nascida no Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, às 19:00 dos 20 de Julho do dito ano, filha legítima de Antonio Simoens, jornaleiro, natural do Trinhão, e de Maria do Carmo, governo de sua casa, natural do Trinhão, moradores no Trinhão, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neta paterna de Rafael Simoens e de Roza Maria, e materna de Antonio Mendes Curado e de Jozefa Maria; foram padrinhos Rafael Simoens, solteiro, trabalhador, e Roza Maria, casada: «ff. 8(8v».
1081. Aos 08 de Fevereiro de 1869 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Antonio Maria (Antonio), o primeiro do nome, nascido na Amoreira Fundeira, na freguesia da Portela do Fojo, às 05:30 dos 31 de Janeiro do dito ano, filho legítimo de Manoel Joaquim Forte, jornaleiro, natural da Amoreira Fundeira, e de Lodovina das Neves, tecedeira, natural da Amoreira Fundeira, moradores na Amoreira Fundeira, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neto paterno de Jose Joaquim e de Jostina Camela, e materno de Manoel Mendes Curado Forte e de Maria Camela; foram padrinhos Antonio Maria, solteiro, trabalhador, e Joaquina Henriques, casada: «f. 1».
1139. Aos 26 de Setembro de 1871 o Pároco Manoel Henriques Barreto baptizou e pôs os santos óleos a Bernardina, nascida na Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo, às 21:00 dos 19 do dito mês, filha legítima de Joaõ Mendes Curado, trabalhador, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e de Maria Henriques, governo de sua casa, natural da Amoreira Cimeira, moradores na Amoreira Cimeira, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neta paterna de Manoel Mendes Curado e de Maria Camela, e materna de Antonio José e de Maria Henriques; foram padrinhos Antonio Henriques Barreto Serra, solteiro, proprietário, e Bernardina do Sacramento, casada: «ff. 6v/7».
1240. Aos 24 de Janeiro de 1875 o Pároco Joze Antunes baptizou e pôs os santos óleos a Maria, a primeira do nome, nascida no Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, às 06:00 dos 15 do dito mês, filha legítima de Joze Simoẽs, trabalhador, natural do Trinhão, e de Maria Joaquina, fiadeira, natural da Grota, na freguesia da Portela do Fojo, moradores no Trinhão, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neta paterna de Rafael Simoẽs e de Roza Maria, e materna de Manoel Mendes Curado e de Anna Maria; foram padrinhos Luiz Mendes, solteiro, natural da Grota, tio materno, e Anna Maria, natural da Grota, avó materna: «f. 1v».
1253. Aos 14 de Junho de 1875 o Pároco Joze Antunes baptizou e pôs os santos óleos a Encarnaçaõ de Jezus, a primeira do nome, nascida na Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo, às 04:00 dos 05 do dito mês, filha legítima de Manoel Joze Çapateiro (Manoel Joze), natural da Amoreira Cimeira, e de Maria Garcia, governo de sua casa, natural dos Folgares, na freguesia da Portela do Fojo, moradores na Amoreira Cimeira, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neta paterna de Antonio Joze e de Maria Henriques, e materna de Francisco Marques e de Joaquina Garcia; foram padrinhos Joaõ Curado, viúvo, trabalhador, morador na Amoreira Cimeira, e Bernardina do Sacramento, casada, vendedora, moradora na Amoreira Cimeira: «ff. 5/5v».
1338. Aos 19 de Novembro de 1877 o Pároco Joze Antunes baptizou – sob condição; já tinha sido baptizado, em perigo de vida, por Manoel Mendes, tio paterno – e pôs os santos óleos a Manoel, o primeiro do nome, nascido na Grota, na freguesia da Portela do Fojo, às 15:00 dos 12 do dito mês, filho legítimo de Luiz Mendes, trabalhador, natural da Grota, e de Emilia Joaquina, governo de sua casa, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, moradores na Grota, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neto paterno de Manoel Mendes Curado e de Anna Maria, e materno de Antonio Fernandes e de Maria Joaquina; foram padrinhos Manoel Mendes, tio paterno, e Maria do Carmo, tia materna: «ff. 11/11v».
Faleceu na Póvoa da Grota aos 20 de Novembro de 1952.
1393. Aos 04 de Setembro de 1879 o Pároco Joze Antunes baptizou e pôs os santos óleos a Domingos, nascido na Grota, na freguesia da Portela do Fojo, às 11:00 dos 28 de Agosto do dito ano, filho legítimo de Luiz Mendes, trabalhador, natural da Grota, e de Emilia Joaquina, governo de sua casa, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, moradores na Grota, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neto paterno de Manoel Mendes Curado e de Anna Maria, e materno de Antonio Fernandes e de Maria Joaquina; foram padrinhos Manoel Barata, tio materno, e Umbellina Maria, tia paterna: «ff. 7v/8».
Faleceu na freguesia de Alvares, no concelho de Góis, aos 03 de Novembro de 1952.
1400. Aos 16 de Dezembro de 1879 o Pároco Joze Antunes baptizou e pôs os santos óleos a Manoel, nascido no Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, às 23:00 dos 03 do dito mês, filho legítimo de Joze Simoẽs, trabalhador, natural do Trinhão, e de Maria Joaquina, governo de sua casa, natural da Grota, na freguesia da Portela do Fojo, moradores no Trinhão, recebidos e paroquianos na freguesia da Portela do Fojo, neto paterno de Rafael Simoẽs e de Roza Maria, e materno de Manoel Mendes Curado e de Anna Maria; foram padrinhos Antonio Simoẽs e Joaquina Maria, tios paternos: «f. 9v».
4. Aos 27 de Maio de 1795 o Cura Frei Francisco Estevaõ, corridos os banhos sem impedimento algum e por palavras de presente em face da Igreja, celebrou o casamento entre Manoel Lopes Sabugueiro (M.el Lopes Sabug.ro), natural do Trinhão, no termo da vila de Álvaro, filho de Joze Lopes, natural do Trinhão, no termo da vila de Álvaro, e de Jozefa Maria, natural do Trinhão, no termo da vila de Álvaro, e entre Joaquina Maria (Joaq.a M.a), natural do Trinhão, no termo da vila de Álvaro, filha de Luiz Mendes Curado, natural do Trinhão, no termo da vila de Álvaro, e de Micaela Maria, do Trinhão, no termo da vila de Álvaro; foram testemunhas Antonio Graçia (Ant.o Gracia), do Trinhão, e Joze dos Santos Graçia (Joze dos S.tos), do Trinhão: «f. 4v».
25. Aos 25 de Novembro de 1802 o Cura Frei Francisco Estevaõ, corridos os banhos sem impedimento algum e por palavras de presente em face da Igreja, celebrou o casamento entre Joze Mendes, da Maria Gomes, filha de Joaõ Mendes, natural da Maria Gomes, e de Jozefa Lopes, natural da Maria Gomes, e entre Jozefa Maria, natural do Trinhão, filha de Luis Mendes Curado, natural da vila de Álvaro, e de Micaella Maria, natural da vila de Álvaro; foram testemunhas Antonio Henriques (Antonio Henriq.es), das Amoreiras, Ambrozio Gaspar, das Amoreiras, e Francisco Joaõ (Fran.co Joaõ), das Amoreiras: «f. 15v».
44. Aos 30 de Janeiro de 1808 o Cura Fran.co Estevaõ, corridos os banhos sem impedimento algum e por palavras de presente em face da Igreja, celebrou o casamento entre Manoel Mendes Curado, do Trinhão, e entre Maria Camella, do Trinhão; foram testemunhas Francisco Joaõ, da Amoreira Fundeira, e Joze Thomé, do Trinhão: «f. 23».
155. Aos 22 de Abril de 1845 o Pároco Manoel Henriques Barreto, corridos os banhos sem impedimento algum e por palavras de presente em face da Igreja, celebrou o casamento entre Joaõ Alves, natural do Trinhão, filho de Manoel Alves, natural do Trinhão, e de Jozefa Lopes, natural do Trinhão, e entre Joaquina Camella (Joaq.a Camella), natural do Trinhão, filha de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão; foram testemunhas Joze Joaquim, da Amoreira Fundeira, e Manoel Alves, do Trinhão; e os nubentes trouxeram consigo uma menina chamada Guimar, dizendo que era sua filha e como tal a reconheciam e “jurafilhavam” daquele dia em diante: «f. 67».
166. Aos 22 de Fevereiro de 1848 o Pároco Manoel Henriques Barreto, corridos os banhos sem impedimento algum e por palavras de presente em face da Igreja, celebrou o casamento entre Antonio Mendes Curado (Ant.o M.des Curado), da Grota, filho de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Maria Camella, natural do Trinhão, e entre Jozefa Maria (Jozefa M.a), natural do Trinhão, filha de Simaõ Lopes, natural do Casalinho do Trinhão, e de Joaquina Maria, natural do Casal de Cima, na freguesia de Alvares; foram testemunhas Joze Gaspar das Neves Pinto, natural da Amoreira Fundeira, e Manoel Alves, do Indioso: «f. 70».
208. Aos 04 de Fevereiro de 1857 o Pároco Manoel Henriques Barreto, corridos os banhos sem impedimento algum e por palavras de presente em face da Igreja, celebrou o casamento entre Joaõ Mendes Curado (Joaõ M.des), da Póvoa da Grota, na freguesia da Portela do Fojo, filho de Manoel Mendes Curado, da freguesia da Portela do Fojo, e de Maria Camella, da freguesia da Portela do Fojo, e entre Maria Joaquina (M.a Joaq.a), da Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo, filha de Antonio Jose, natural do Casal de Baixo, na freguesia do extinto concelho de Alvares, e de Maria Joaquina, natural da Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo; foram testemunhas Manoel da Serra (Manoel daserra), da Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo, e Joaõ Antaõ novo (Joaõ Antaõ), da Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo: «f. 83».
251. Aos 15 de Novembro de 1864 o Pároco Manoel Henriques Barreto, corridos os banhos sem impedimento algum e por palavras de presente em face da Igreja, celebrou o casamento entre Manoel Mendes, solteiro, de 26 anos, jornaleiro, natural da Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo, baptizado na freguesia da Portela do Fojo, morador na Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo, filho legítimo de Manoel Mendes, natural da Amoreira Cimeira, e de Maria Henriques, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, moradores na Amoreira Cimeira, e entre Maria Joanna, solteira, de 24 anos – obteve Alvará de Licença para o seu casamento mandado passar pelo Juiz Ordinário do Julgado da Pampilhosa Bento José Freire Barata –, fiadeira, natural do Vilar, na freguesia da Portela do Fojo, baptizada na freguesia da Portela do Fojo, moradora no Vilar na freguesia da Portela do Fojo, filha legítima de Joaquim Tavares, natural do Vilar, e de Maria das Neves, natural da Amoreira Fundeira, na freguesia da Portela do Fojo; foram testemunhas Joaquim Simoens, casado, jornaleiro, morador na Amoreira Cimeira, e Joaõ Mendes Curado, casado, jornaleiro, morador na Amoreira Cimeira: «ff. 108v/109».
252. Aos 13 de Dezembro de 1865 o Pároco Manoel Henriques Barreto (Barreto), corridos os banhos sem impedimento algum e por palavras de presente em face da Igreja, celebrou o casamento* entre Manoel José, solteiro, de 27 anos, sapateiro, natural da Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo, baptizado na freguesia da Portela do Fojo, morador na Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo, filho legítimo de Antonio José, natural do Casal de Baixo, na freguesia de Alvares, no concelho de Góis, Diocese de Coimbra, e de Maria Joaquina, natural da Amoreira Cimeira, moradores na Amoreira Cimeira, e entre Emilia do Sacramento, solteira, de 26 anos, governo de sua casa, natural da Amoreira Cimeira, baptizada na freguesia da Portela do Fojo, moradora na Amoreira Cimeira, filha legítima de José Roza, natural do Vilar d’Amoreira, na freguesia da Portela do Fojo, e de Anna do Sacramento, natural da Vila Nova, na freguesia de Miranda do Corvo, no concelho de Miranda do Corvo, Diocese de Coimbra, moradores na Amoreira Cimeira; foram testemunhas Joaõ Mendes Curado, jornaleiro, morador na Amoreira Cimeira, e José Loureiro, jornaleiro, morador na Amoreira Cimeira: «ff. 109/109v».
*Os nubentes receberam a bênção aos 08 de Janeiro de 1865.
263. Aos 15 de Abril de 1867 o Pároco Manoel Henriques Barreto, corridos os banhos sem impedimento algum e por palavras de presente em face da Igreja, celebrou o casamento* entre Antonio Simoes (Antonio Simoens), solteiro, de 27 anos, jornaleiro, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, baptizado na freguesia da Portela do Fojo, morador no Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, filho legítimo de Rafael Simoes, natural da Amoreira Cimeira, na freguesia da Portela do Fojo, e de Roza Maria, natural do Trinhão, e entre Maria do Carmo, solteira, de 18 anos, jornaleira, natural do Trinhão, baptizada na freguesia da Portela do Fojo, moradora no Trinhão, filha legítima de Antonio Mendes Curado, natural do Trinhão, e de Josefa Maria, natural do Trinhão; foram testemunhas Manoel Lopes, lavrador, morador no Trinhão, e Narcizo Lopes, jornaleiro, morador no Trinhão: «ff. 115v/116».
*Os nubentes receberam a bênção aos 05 de Maio de 1867.
308. Aos 09 de Dezembro de 1873 o Pároco Joze Antunes (Antunes), corridos os banhos sem impedimento algum e por palavras de presente em face da Igreja, celebrou o casamento* entre Joze Simoẽs, solteiro, de 31 anos, trabalhador, natural do Trinhão, baptizado na freguesia da Portela do Fojo, morador no Trinhão, filho legítimo de Rafael Simoẽs, natural da Amoreira Cimeira, e de Roza Maria, natural do Trinhão, e entre Maria Joaquina (M.a Joaquina), de 24 anos, solteira, fiadeira, natural da Grota, na freguesia da Portela do Fojo, baptizada na freguesia da Portela do Fojo, moradora na Grota, na freguesia da Portela do Fojo, filha legítima de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e de Anna Maria, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo; foram testemunhas Adriano Henriques Barreto Serra, solteiro, natural da Amoreira Cimeira, e David Henriques Barreto Serra, solteiro, natural da Amoreira Cimeira: «ff. 6/6v».
*Os nubentes receberam a bênção aos 11 de Janeiro de 1874.
332. Aos 05 de Dezembro de 1876 o Pároco Joze Antunes (Antunes), corridos os banhos sem impedimento algum e por palavras de presente em face da Igreja, celebrou o casamento* entre Luiz Mendes, da Grota, solteiro, de 24 anos, trabalhador, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, baptizado na freguesia da Portela do Fojo, filho legítimo de Manoel Mendes Curado, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, Anna Maria, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e entre Emilia Joaquina, solteira, de 22 anos, costureira, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, baptizada na freguesia da Portela do Fojo, filha legítima de Antonio Fernandes, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, e de Maria Joaquina, natural do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo; foram testemunhas Antonio Henriques Barreto Serra, professor na freguesia da Portela do Fojo, natural da Amoreira Cimeira, e Abilio Francisco, sacristão, natural da Amoreira Cimeira: «ff. 3/3v».
*Os nubentes receberam a bênção aos 11 de Janeiro de 1877.
140. Aos 23 de Agosto de 1809 faleceu da vida presente Anna, do Trinhão, com mais ou menos 25 anos, solteira, filha de Luis Mendes Curado e de Micaela Maria, do Trinhão, não tendo deixado testamento; recebeu todos os sacramentos, teve missa de corpo presente e pela sua alma fez-se meio ofício; e foi sepultada dentro da Capela-Mor de Nossa Senhora da Paz pelo Cura Francisco Estevaõ: «f. 48v».
225. Em Agosto de 1820 – este assento foi lavrado aos 30 de Agosto de 1820 – faleceu da vida presente Micaela Maria, do Trinhão, com mais ou menos 80 anos, casada com Luis Mendes Curado, tendo deixado testamento; recebeu todos os sacramentos, teve missa de corpo presente e pela sua alma fez-se um ofício, como ordenava o seu testamento; e foi sepultada pelo Cura Francisco Estevaõ: «f. 64».
553. Aos 29 de Agosto de 1852 faleceu da vida presente Manoel (M.el), da Grota, menor, filho de Manoel Mendes Curado e de Anna Maria, da Grota, na freguesia da Portela do Fojo; foi sepultado pelo Pároco Manoel Henriques Barreto: «f. 119v».
556. Aos 08 de Junho de 1852 faleceu Antonio Mendes Curado (Ant.o M.des Curado), do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, com mais ou menos 25 anos, não tendo deixado testamento; recebeu todos os sacramentos, no seu acompanhamento cantaram-lhe dois responsos e teve missa de corpo presente; e foi sepultado no cemitério da freguesia da Portela do Fojo pelo Pároco Manoel Henriques Barreto: «ff. 120/120v».
567. Aos 20 de Setembro de 1853 faleceu da vida presente Manoel (M.el), do Trinhão, na freguesia da Portela do Fojo, menor, filho de Antonio Mendes Curado e de Jozefa Maria; foi sepultado pelo Pároco Manoel Henriques Barreto: «ff. 122/122v».
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RE: Baratas e Curados de Álvaro
Cara Helena Mateus,
Conhece o casal Anacleto de Mendonça e Antónia Mendes da Silva que viviam no princípio do séc. XIX na vila de Álvaro?
Tiveram um filho, Joaquim de Mendonça, que casou 2.ª vez com Carlota Emília da Conceição, natural de Vila do Conde, filha de Vicente José Carneiro e de Ana Rita Petronilha.
Joaquim e Carlota Emília viviam na Rua das Saboeiras em Tavira quando, a 12-7-1850, lhes nasceu uma filha, baptizada na freguesia de Santiago a 19-9-1850 com o nome de Ermina ou Irmina – deve ser Hermínia.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Cara Silvana Curado,
Conhece o casal Anacleto de Mendonça e Antónia Mendes da Silva que viviam no princípio do séc. XIX na vila de Álvaro?
Tiveram um filho, Joaquim de Mendonça, que casou 2.ª vez com Carlota Emília da Conceição, natural de Vila do Conde, filha de Vicente José Carneiro e de Ana Rita Petronilha.
Joaquim e Carlota Emília viviam na Rua das Saboeiras em Tavira quando, a 12-7-1850, lhes nasceu uma filha, baptizada na freguesia de Santiago a 19-9-1850 com o nome de Ermina ou Irmina – deve ser Hermínia.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Boa tarde,
Não conheço mas confesso que conheço muito pouco sobre os meus ascendentes...
Cumprimentos.
Silvana Curado
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Prezada e jovem prima Silvana Curado
E digo jovem porque mais de 15 lustros me pasaram sobre a cabeça, agora nevada, daquela neve que o sol não desfaz; enquanto que a Prima é muito mais jovem como depreendo da sua mensagem.
Pela vez primeira escrevo neste forum para fazer uma ou duas rectificações. Entrei ocasinalmente neste espaço e tive a surpreza de ver nomes meus conhecidos.
Assim: - Seu Pai é filho de Henrique Joaquim Curado, natural de Álvaro, onde foi baptizado. (Falta o Joaquim no nome).
Seus bisavós chamavam-se Jaquim Curado (o mesmo nome de seu trisavô) e Maria Barata Henriqwues, naturais, batizados e casados em Álvaro, onde lhe nasceram os três primeiros filhos, sendo o mais velho o seu avô Henrique. A quarta filha nasceu em Castelo Branco e foi baptizada na igreja de Sant'Iago de Álvaro.
A presença dos "Curado" em Álvaro, remonta, pelo menos, ao quarto quartel do Séc. XV, dado que em 1500 Bartolomeu Gomes Curado e sua irmãs, naturais de Álvaro, fundaram nesta Vila um hospital. O último Curado a ausentar-se de Álvaro, presumo, foi seu bisavô Joaquim Curado que, em 1911, foi residir para Coimbra, onde foi funcionário do Governo Civil daquela Cidade. Entretanto, presumo que em comisão de serviço, foi nomeado Administrador de Pampilhosa da Serra, tendo regressado ao seu lugar naquele Governo Civil, donde se aposentou. Em 1914, teria ido a Álvaro com a Família visitar os numerosos parentes de Álvaro (aliás seus bisavós ainda eram primos). Do que de momento recordo, os Curado, os Barata, os Henriques, os Rodrigues, os Alves eram todos parentes sobrretudo pela parte da bisavó Maria Barata Henriques.
Cordeais saudações de um primo Curado, mas que também é Barata e também Henriques.
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Caro ACM,
De que elementos dispõe de famílias da freguesia de Álvaro do século XIX para trás?
Obrigado,
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira (também eu com costelas Curado, Barata e Henriques)
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Prezado Nuno Figueira
Não tenho elementos escritos, salvo a certidão de baptismo de minha Mãe, nascida em Castelo Branco (falecida em 1989 com 86 anos), mas baptizada na igreja de Sant'Iago de Álvaro, onde avós, pais e imãos naturais da Vila, haviam sido baptisados - uma antiga tradição. O que sei das Famílias, é o que vou vendo interessadamente na Internet.
Desde os meus oito anos que eu e irmãs ouvimos minha Mãe falar de Álvaro e das famílias com as quais era aparentada e era um rol de recordações; tanto assim, que meu Pai assinava para minha Mãe o "Comarca da Sertã", por lhe dar gosto ter notícias da região.
Ao deparar ocasionalmente com este Forum, iniciei uma breve resenha cujas lacunas pretendo preencher e introduzir no Forum, quando obtiver elementos suficientes que possam interessar.
Com os meus cordiais cumprimentos.
E... bem haja pelo Forum.
Um primo Curado
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Prezados Primos
Algumas ocupações me distraíram deste Fórum que não visito desde a minha última intervenção, em 17 de Abril p.p..
O que nas duas mensagens escrevi, fi-lo ao “correr da pena”, melhor dito, ao “correr da tecla” e não o reli como me cumpria. Fi-lo agora e verifico algumas gralhas e alguns pontapés na ortografia a que não são alheias algumas leituras de fins do séc. XIX; disto apresento as minhas desculpas.
Numa pesquisa a que procedi, alguém me informou que na Figueira da Foz há uma estátua de um Curado. Estou muito interessado em saber a data em que foi erigida e o historial do Curado que representa. Alguém me poderá prestar a informação ?
Ficarei muito obrigado.
Cordiais cumprimentos.
A. Curado
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
CURADOS e BARATAS de Álvaro & seus Afins
Existia há doze anos na Vila Álvaro (e ainda deve existir) a Rua Joaquim Curado. Não sei exactamente qual o Joaquim Curado que foi homenageado com este toponímico, pois que, por vezes, os nomes se repetem dentro da mesma família no intuito de recordar alguém que se devotou à terra em que nasceu e fez honra ao nome usa.
Por cerca do ano de 1860 (não sei precisar a data) falecia em Álvaro, onde residia e ali nascera de antigas raízes, meu bisavô Joaquim Curado deixando viúva D. Martinha Barata com o filho do casal, de menor idade, de igual nome — Joaquim Curado — que foi meu avô materno. Os pais de minha avó materna — Maria Barata Henriques Curado — foram José Barata e Maria do Rosário Henriques, também naturais de Álvaro.
Assim, temos:
Meu avô, Joaquim Curado (Álvaro, 10.Fev.1865 - Coimbra, 1942) c.c., a ainda prima, Maria Barata Henriques Curado (Álvaro, 1868 – Coimbra, 1947); casamento celebrado na Igreja matriz de Sant’ Iago de Álvaro.
— Seus filhos (todos baptizados na Igreja matriz de Sant’ Iago de Álvaro):
- Henrique Joaquim Curado, (Álvaro, 1893 – Coimbra, 19..?.. ) c.c. Silvana de Jesus Sá Curado (f.).
- Laura Maria Henriques Curado [Profª. Primarª.] (Álvaro, 1895 – Figueiró dos Vinhos, 1970) c.c. Victor Dias Ferreira (n. 1876 - f. 1929).
- António Henriques Curado (Álvaro, 1900 – Coimbra 1914, vítima da “pneumónica” aos 14 anos).
- Fernanda Maria Henriques Curado Matheus, (Castelo Branco, 1902 – Leiria, 1989), c.c. João António Matheus [Func. de Finanças], (Alcobaça, 1895 – 1954).
— Descendências:
Filhos de Henrique:
- António Henriques Curado (n. Coimbra, 1921 – f. Porto, 2006) c.c. Enfª. Herculana Mesquita, (duas filhas: Maria Amélia e Maria Manuela, (nascs. em Coimbra). 2º. casamento c. Maria José ...,... (uma filha: Silvana (nasc. no Porto ?).
Filhos de Laura Maria:
- Raul Dias Ferreira Curado (Troviscal, 1922 – Figueiró dos Vinhos, 2004) c.c. Maria de Jesus Rodrigues (n. 1928), (um filho: Rui Jorge (n. 1962).
- Aida Curado Ferreira (n. Troviscal, 1926) c.c. José Francisco da Silva (n. Timor, 1919 – f. Amadora, 2006), (três Filhos: António Vítor (n. 1957), Maria de Fátima e Maria Filomena (nascidas em 1959)
Filhos de Fernanda Maria:
- António Henriques Curado Matheus (n. 1929) c.c. Maria Teresa de Campos Sousa e Olivença Curado Matheus (n. 1928), (dois filhos: Ana Maria (n. 1956), Rui Manuel (n. 1964)).
- Maria Fernanda Henriques Curado Matheus Moreira (n. 1932) c.c. Edgar Pacheco Moreira (n. 1927), (uma filha: Maria Helena (n. 1963))
- Maria Isabel Henriques Curado Matheus Fonseca Neves (n. 1942) c.c. Fernando da Fonseca Neves (n. 1933), (uma filha: Patrícia Isabel (n. 1976)).
HISTORIANDO: — Joaquim Curado, meu avô, pertenceu ao Quadro dos Serviços de Transmissões do Exército; passou à situação civil e Funcionário dos Serviços Telegráficos dos Correios (esteve colocado em Oleiros). Foi Administrador do Concelho de Pampilhosa da Serra e Funcionário do Governo Civil de Coimbra (1911 ?), donde, a seu tempo, passou à situação de aposentação.
Depois daquela comissão em Pampilhosa, tendo residência permanente em Coimbra, vendeu o que possuía em Álvaro. Penso que foi o último dos “Curado”, com o apelido expresso, a deixar a Vila de Álvaro. Porém, muitos de ascendência “Curado” haverá, sem este apelido expresso, nesta secular Vila e seus termos.
Tinha minha mãe nove anos quando a família, foi residir para Coimbra, embora voltasse a Álvaro de visita, e nunca deixou de se recordar de Álvaro e das famílias, nas conversas com os filhos ainda crianças, com muita saudade da sua avó Martinha, da prima Maria de Jesus Rodrigues, mais conhecida por Maria Afonso (não sei porquê), com a qual manteve correspondência, se estou certo, até depois dos setenta anos; bem como lembrava, suas amizades, as filhas do Dr. Mendonça que, segundo relembra minha irmã Fernanda, eram a Carolina, que casou em Álvaro, Beatriz e Eugénia que professaram num convento do norte. Falava ainda de dois padres de apelido Ameno, primos de minha Avó e desfiava recordações que a correspondência com a referida prima reavivavam. Curiosamente, relembro que, tendo eu uns 16 anos (1945), falando das ruas percorridas da Avenida da Liberdade, em Lisboa, até à residência da minha madrinha de baptismo, e referindo a Rua Barata Salgueiro, disse-me – “esse senhor, era ainda primo da tua avó Maria”. Pelo Fórum, vejo tratar-se de Adriano Antão, daquele apelido.
Em 1992 passei com minha esposa por Álvaro, por escassas duas e horas e meia, como que a matar saudades de uma terra que, desde crianças, ouvíamos falar, e onde temos uma das nossas raízes — eu e irmãs. Conheci o Snr. Carlos Augusto Pires, com 74 anos, a quem fiquei a dever amabilidade de poder visitar a Igreja matriz e, curiosamente, disse-me ele que, então com 8 anos, se recordava de meus avós e filhos em Álvaro (1918 ?), (teria minha mãe 16 anos), onde foram visitar os parentes próximos, que, aliás, muitos seriam, pois, como dizia minha mãe, em Álvaro todos eram seus primos e primas.
Além dos apelidos Curado, Barata, Henriques, Rodrigues, Alves — lembro os Domingues Alves, nossos primos, residentes em Lisboa; um deles teve consultório médico na Avª. Almirante Reis, dos quais recordo a simpatia (embora os tivesse conhecido há uns 30 anos! e não voltasse a ver) parentes de meus Avós — outros há com aqueles cruzados, o que nos leva à conclusão de que os alvarenses, ou «guímaros» e afins em outras terras nascidos, são uma grande e alargada família.
Possuía meu avô Joaquim Curado um livro com a genealogia das famílias de Álvaro e seus termos, que ficou na posse, por empréstimo, ao Dr. Mendonça, quando da sua ida para Coimbra; deverá estar hoje, provavelmente, na posse de algum descendente do Dr. Mendonça.
Deixo aqui esta breve resenha que em parte corresponde ao desejo de alguns subscritores do Web-fórum Geneall (entre os quais a nossa prima Silvana Curado), que procuram as suas afinidades e que talvez tenham probabilidade de pesquisar a ascendência do casal “Joaquim Curado e D. Martinha Barata”, bem como a do casal “José Barata e D. Maria do Rosário Henriques” e encontrar ramos genealógicos que lhes sejam próximos.
Quanto aos “Curado” de Castelo Branco que há algumas décadas nesta Cidade residiam, têm também as suas raízes certas em Álvaro, embora ocasionalmente me constasse que um ramo reside ou residiu em Moçambique.
Com afinidades aos “Curado” de Álvaro, havia igualmente há umas décadas (oito ou nove ?) em Leiria uma conhecida senhora, Dona Ana Curado, (da qual ouvi referências em criança), que naquela Cidade era proprietária de armazéns; o apelido não sei se era dela se do falecido marido.
Por hoje é tudo quanto [das recordações de minha Mãe, falecida em 1989, com 86 anos] se me oferece dizer, aos prezados Curados, Baratas e afins, com raízes em Álvaro mas com ramos a florirem por esse mundo fora.
O meu ‘até breve’ !
Cordiais saudações dum primo Curado.
ACM
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Caro primo ACM,
Se é primo do meu tio 5.º Avô Adriano Antão Barata Salgueiro então também é meu primo. Sou descendente da irmã, Maria Antão Barata Salgueiro, que casou com Manuel Dias Júnior, da Madeirã, Capitão de Ordenanças em Álvaro.
«Possuía meu avô Joaquim Curado um livro com a genealogia das famílias de Álvaro e seus termos, que ficou na posse, por empréstimo, ao Dr. Mendonça, quando da sua ida para Coimbra; deverá estar hoje, provavelmente, na posse de algum descendente do Dr. Mendonça.»
Já tentou recuperar este valiosíssimo documento?
Quanto aos meus ramos Curado/Barata de Mendonça, não consegui evoluir neles.
Abraço,
Nuno M. Figueira
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Prezado primo Nuno Figueira
É prazer tê-lo como parente e felicitá-lo pelo muito trabalho que neste Fórum tem desenvolvido.
O que sei eu e irmãs das famílias Curado e Barata, sabemo-lo oralmente de minha Mãe que muito referia das memórias de sua meninice. Meus Avós fizeram questão de ir baptizá-la na terra das suas raízes em 6 de Janeiro de 1908. Do facto tenho fotocópia autenticada do próprio assento paroquial passada pelo Registo Civil de Oleiros. Aqui o digo porque outros assentos paroquiais constarão por certo deste Registo.
Sobre o livro com a genealogia das Famílias de Álvaro deixada na posse do Dr. Mendonça, dele mais que uma vez falou minha Mãe; se alguém o poderia ter recuperado teria sido meu Avô falecido em 1942, o que nunca fez, porventura por entender que estava em boas mãos – de seu parente, creio. Se o referi foi pela possibilidade que alguém possa ter de saber onde se encontra e poder ser consultado.
A minha vinda a este Fórum foi ocasional (mas sinto que vou ficar “cliente”) e deve-se ao facto de minha irmã me ter remetido fotocópia da transcrição, por minha sobrinha, de uma sua colocação no fórum sobre “Álvaro e Famílias” – que muito apreciei – e uma transcrição da Internet onde se afirmava ter o nome Curado aparecido a partir de uma certa situação histórica ocorrida em 1758: - um neto dos Távoras, ainda criança, banido de Lisboa e ao qual foi imposta a substituição do seu apelido pelo de Curado, o que um artigo de um semanário regional também afirmava.
Havia algo que não estava certo, pois que o nome Curado tem raízes em Álvaro desde o último quartel do Sec. XV (pelo menos ! ) e pelo que eu sabia dos factos por antigas leituras, os netos dos Távoras e dos membros da família Távora não executados ou não encarcerados, tinham sido mantidos sob severa tutela policial pelo Ministro Sebastião José de Carvalho e Mello, até à sua libertação pela subida ao trono de D. Maria I e queda do Ministro em 1777. Mas... seria melhor reler a antiga literatura... o que fiz.
O tópico mais adequado para colocar o meu “apontamento”, seria um referente às famílias “Curado” e “Barata”, tópico que encontrei mas que não consegui voltar a localizar. Mas ele sairá.
Com as minhas cordiais saudações.
ACM
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Caro Primo ACM,
Mando-lhe este excerto que tqlvez seja do seu interesse.
Cordialmente,
Nuno M. Figueira
MEMORIAS DA VILLA DE OLEIROS E DO SEU CONCELHO PELO BISPO D'ANGRA D. JOÃO MARIA PEREIRA D'AMARAL E PIMENTEL, NATURAL DA MESMA VILLA; Angra do Heroismo; Typographia da Virgem Immaculada; 1881.
(Edição Facsimiliada em 1995 pela Câmara Municipal de Oleiros)
PARTE SEGUNDA
DO CONCELHO DE OLEIROS
CAPITULO IV
Das familias, pessoas notaveis, e Parochos d'Alvaro
(págs. 243-249)
A FAMILIA mais antiga, nobre e rica d'esta Terra era a dos Leitões Andrades, que tinha parentesco com a familia Salvador Corrêa Leitão, de OLEIROS(1); procedendo talvez uma da outra, em tempos remotos. Aquella familia ligara-se com a dos Queirozes de Pedrogão Pequeno, havia muitos annos, casando os membros d'uma com os da outra, até que se virão fundir n'uma só, reunindo os consideraveis bens d'ambas as casas; e constituindo uma só familia, que fixou sua residencia em Pedrogão Pequeno, d'esde o primeiro quartel do presente seculo.
O Leitões d'Alvaro tiverão um ramo de Sequeiras Pereiras Camellos, cujo solar era no logar da Longra, termo e freguezia da mesma Villa. A Manuel Leitão e a Bernardo de Queiroz, 5.º e 6.º avós dos membros actualmente existentes d'esta nobre Familia, foi concedido o foro de fidalgo, com permissão de brazão d'armas, pelos bons serviços que tinhão feito ao Estado dentro e fora de Portugal(2).
Possuia esta Familia em Alvaro uma casa, grande para a Terra, que Nos constou ter sido vendida a Antonio José de Mendonça, da mesma Villa, por dezoito contos de réis.
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A familia Salgueiros era tambem distincta, e senhora da segunda casa d'Alvaro, posto que mui inferior á quella. Conhecemos ainda Manuel Antão Baratta Salgueiro, Escrivão, que teve cinco filhos, os quaes todos se teem distringuido, na Sociedade.
O mais velho, do nome do Pai, foi Doutor de capello, collegial do Collegio de S. Paulo em Coimbra, e posto que Presbytero, chegou a ser Juiz da Relação de Lisboa. Os Srs. Silverio Antão Barata Salgueiro, e Adriano Antão Barata Salgueiro são Bachareis formados em Direito, o primeiro Prior da Egreja de S. Nicolau, em Lisboa, e Desembargador da Relação e Curia Patriarcal, e o segundo proprietario em Lisboa. O Sr. José Antão Barata Salgueiro suppomos ser empregado publico em posição elevada; e Antonio Antão Barata Salgueiro é fallecido, tendo em vida adquirido consideravel fortuna, que deixou a seu irmão, Sr. Adriano Antão Barata Salgueiro.
Esta Familia abraçando do coração as ideias liberais, abandonou Alvaro, logo depois de 1834, e vendeo ultimamente quanto lá possuia.
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A familia Mendonças era igualmente distincta, sendo o Avô dos actuaes representantes d'ella Sargento-mór de Ordenanças. Teve elle tres filhos, e quatro filhas, de que tivemos conhecimento - Antonio, José, João, e DD. Maria, Jacintha, Genoveva, e Martinha.
José de Mendonça David seguio a carreira militar, e abraçou a causa liberal, fazendo parte do exercito de D. Pedro IV. Chegou ao posto de Major de cavallaria; morreo porem no fim da campanha.
Seo irmão, Antonio José de Mendonça, pôde conseguir para sua irmã D. Martinha a pensão de 30$000 rs. mensaes, em remuneração dos serviços do Irmão, e com a sua esperteza, actividade, e boa direcção pôde formar em Alvaro a segunda casa do Concelho, que é calculada no valor de cincoenta a sessenta contos de reis; tendo reunido à pequena casa da familia Mendonças as casas dos Queirozes, dos Baratas Salgueiros, e muitos outros valores. Casou com a Sra. D. Carolina Augusta Neves de Mendonça, do Concelho da Pampilhosa, de quem teve dois filhos e uma filha, os Srs. Antonio Augusto de Mendonça David, Bacharel formado em Direito, Alfredo Augusto de Mendonça David, que frequentou ultimamente o terceiro anno da mesma Faculdade, (em 1879 a 1880) e a Sra. D. Maria Carolina Neves de Mendonça.
João de Mendonça David, pretendendo formar-se em Medicina, desistio de tal pretenção, por causa das perturbações politicas de 1830 a 1834, e abraçou o estado ecclesiastico, sendo logo apresentado na Vigararia da Egreja d'Alvaro, que parochiou por espaço perto de 40 annos.
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O Presbytero Domingos Fernandes, que foi Thesoureiro da Egreja de Sant-Iago d'Alvaro por muitos annos, existindo ainda no anno de 1737 -; o qual dêo á luz a "Exposição dos fastos de Publio Ovidio Nassan, e mais obras do mesmo, com uma breve recopilação das Fabulas, e outras noticias muito uteis aos que estudão Humanidades, &."; obra impressa na Officina de Francisco da Silva, em Lisboa.
João Antonio de Almeida, boticario, pessoa piedosa, que fez a pé a perigirnação a Sant-Iago de Compostella, e deixou descendencia.
O Padre José Antunes de Mendonça, nosso condiscipulo no Seminario de Sernache do Bom Jardim, que foi por muitos annos professor de instrucção primaria na Villa de Alvaro, hoje jubilado, e que ainda vive.
As pessoas mais notaveis que Nos consta serem naturaes d'esta Villa, e terem d'ella saido, são:
O Doctor Fr. Placido de Sequeira, doctorado "in ultruque Jure", depois Freire de Christo, no Convento de Thomar, e n'elle lente de Theologia. O qual foi o segundo Doctor da sua Ordem; e morreo em Alvaro em cheiro de santidade.
O Presbytero Lucas Rodrigues Freire, natural da Villa de Alvaro, Abbade da freguezia de Robordãos, em Tras os Montes, a duas legoas distante de Bragança, na qual foi collado em 15 de Julho de 1764 -, e morreo em 23 de Agosto de 1789 -; sucedendo-lhe o celebre Abbade Francisco Xavier Gomes Supulveda(3).
Francisco Rogrigues Freire Barata, que pelos appelidos parece parente do antecedente, foi Coronel de Infantaria, no Pará, onde prestou grandes serviços a Portugal em 1822(4).
Suppomos pelo nome, sêr irmão de José, ou Manuel Rodrigues Freire, de que já fizemos menção(5), se não é a mesma pessoa repetida, por engano com differente nome.
João de Deus Antunes Pinto, filho de José Antunes Pinto, foi alumno gratuito do Seminario de Sernache do Bom-Jardim, onde contrahio amisade com uns Estudantes Brazileiros, chamados Gonçalves, que o levaram na sua companhia para Coimbra, e o auxiliaram a formar-se em Direito. Sendo apenas Bacharel, e já Presbytero, veio para OLEIROS, onde seu Pai era Escrivão, como já vimos(6); e foi Vigario encommendado, em parte do ano de 1828 e em 1829, posto por nosso Tio, que se acha impossibilitado.
Depois da morte d'este foi para Lisboa com o fim de se dedicar á advocacia; mostrando-se porem dedicado ao systema constitucional, depois de concluir a sua formatura, foi nomeado, em 1834, Governador do Bispado de Leiria, e depois Vigario Capitular, por occasião da morte do Bispo D. João Ignacio da Fonseca Manso; logar que exercêo até á proclamação da Revolução de Setembro de 1836. Depois voltou para Lisboa, e foi, passados annos, nomeado Conego da Patriarchal, exercendo tambem a pofissão de advogado, e sendo Desembargador da Relação e Curia Patriarchal. Falleco aproximadamente ao anno de 1860.
O Padre José Alves Ameno, natural da Villa d'Alvaro, pertenceo á Congregação de S. Vicente de Paulo, e falleceo, sendo Prefeito, no Collegio das Missões Ultramarinas, em Sernache do Bom Jardim, pelos annos de 1855 ou 1856.
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Tem havido na freguezia d'Alvaro desde 1638, em que começa a escripturação do registo parochial, 22 Vigarios; exercendo, termo medio, 11 annos a vida parochial.
A sua cogrua era antigamente - 100 alqueires de trigo, 32 almudes de mosto, e 3 alqueires de azeite. O Coadjutor recebia 70 alqueires de trigo, 30 de centeio, 30 almudes de mosto, e 2 alqueires de azeite. Tinha a Egreja tambem Thesoureiro, que recebia 30 alqueires de trigo, 16 almudes de vinho, e 8 alqueires de azeite, para a alampada. Presentemente a congrua do Vigario é de 200$000rs., de que se deduzem 20$000 rs., em quantia em que forão calculados os emolumentos de pé d'altar, que recebe.
Os nomes dos Vigarios d'Alvaro desde o pricipio do presente seculo são:
Fr. Antonio Antunes Pedroso; até 1809.
Hermenegildo Curado (7), encommendado, até 1810.
Antonio Joaquim Pestana, até 1819.
João Evangelista da Fonseca Barroca, até 1824.
Dr. José Gonçalves Xavier d'Almeida, até 1830.
João Martins, até 1832.
João de Mendonça David (8) e o
Rvd.º Snr.º João Nunes d'Almeida, até ao presente.
(1) C. XIII, P. 1.ª pag. 117.
(2) Informações que nos forão dadas por Antonio Leitão de Queiroz Andrade, em 20 d'Abril de 1858.
(3) Foi sobrinho d'este Padre outro Lucas Rodrigues Freire, que conhecemos; o qual, sendo casado com filhos, depois do estabelecimento do Governo constitucional, dividio os poucos bens que tinha com a Mulher, contra vontade d'esta; e abandonando-a e os filhos, foi viver maritalmente para uma horta, que tinha, com outra mulher; e quem lhe estranhava tal procedimento respondia - que estavamos em tempo de liberdade, e portanto cada um fazia o que queria!
Eis-aqui como muita gente entende o que é LIBERDADE!
(4) Port. ant. e mod. verb. ALVARO.
(5) C. antec. pag. 242.
(6) P. I c. XV, pag. 154.
(7) Conta-se d'este Sacerdote, que era ainda nosso parente, e de bons costumes, que tendo uma figueira na sua horta, que dava excellentes figos, mas que lhe furtavão todos os annos, andava com grandes desejos de descobir o ladrão. Um dia, estando a confessar na Egreja da Misericordia, um rapaz, accusou-se de ter furtado uns figos. O Padre allucina-se, agarra-se ás orelhas do rapaz e começa a gritar: - Oh! cá te apanhei eu ladrãosinho de figos... O Rapaz protestava que não erão os figos do Padre; mas elle não admitindo replica, continuava a puxar-lhe as orelhas, sem o attender.
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Prezado primo Figueira
Muita agradeço o excerto colocado em 26-6-2008 neste tópico. Por sinal já o tinha transcrito para a pasta reservada a Álvaro e suas Famílias.
Dela consta o extracto que fez de “Teixeira, Cândido – Antiguidades, Famílias e Varões Ilustres...” - É um bom ponto de referência.
Tudo o que encontro para mim de interesse imediato na Internet computoriso.
Tenho percorrido o Fórum Geneall, e recolhi temas curiosos relacionados com o apelido “Curado”. Estou a rever e a resumir o meu apontamento e a conferir os factos e datas para evitar lapsos. Aqui o irei “implantar” neste tópico que diz respeito aos “Curados”, embora ele tenha lugar em dois outros tópicos Fórum.
O meu obrigado e as minhas cordiais saudações.
ACM
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Prezada prima Silvana Curado
Depois da colocação que fiz neste tópico sobre “Curados e Baratas de Álvaro & seus Afins”, espero que ficasse a conhecer melhor os seus ascendentes. Peço desculpa de não ter posto todo o nome de sua Mãe, mas a Snrª. de quem pretendia a informação estava de convalescença e não pôde esclarecer-me. É ela sua prima e tinha correspondência com seus Pais.
Seus avós paternos, Henrique e Silvana, era meus tios direitos, seu Pai meu primo e a Silvana é minha 2ª. prima. A Maria Helena, que lhe dirigiu uma mensagem, é minha sobrinha e sua 3ª. prima.
Foi por mero acaso que nos encontrámos neste Fórum à volta do nome “Curado” e “Barata”, pois que moramos em cidades distantes e há anos que não nos vemos.
Sou funcionário aposentado do Estado e uma das minhas ocupações e útil entretém em relação à Internet situa-se mais na recolha de textos com reflexo social, como comentários, factos históricos e outros.
Digo-lhe isto porque gostará de saber, mesmo superficialmente, quem é o familiar que não conhece e que está “na outra ponta da linha”.
Por sinal tenho no computador uma fotografia com seu Pai e Avós, tendo ele uns 11 anos. Num apontamento a inserir neste tópico que diz resto aos Curados e afins verá um “E-mail” que poderá usar se lhe interessar saber mais alguma coisa sobre a Família.
Com os meus mais cordiais cumprimentos
de um seu primo Curado
ACM
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
CURADOS, DESCENDÊNCIA DOS TÁVORAS E O MITO
SOBRE o apelido “Curado” há uma curiosa história: — Um leiriense e familiar enviou-me, há algum tempo já, da Cidade do Liz, um recorte do jornal “Região de Leiria” de 22/Julho/1988, que refere, também outra fonte da imprensa regional, ("A Voz de Domingo", de 17/Junho/1988), onde constava que o nome e a geração dos “Curados” teve a sua génese relacionada com o “processo dos Távoras”, mais precisamente depois do atentado contra o Rei D. José I, em 3/Set/1758, numa criança, foragida na Figueira da Foz da ditadura do Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Mello, por afinidades com os executados Távoras (seu neto) — nome proscrito dos registos nobiliárquicos — ao qual teria sido imposto o nome de “Curado”, e do qual um descendente — Manuel Curado, casado com Maria Pereira — foi estabelecer-se, na indústria moageira, em “Ribeira de Fonte Cova”, povoação da Freguesia de Monte Redondo, Distrito de Leiria, e cujos 10 filhos sobrevivos, dos 14 que tiveram, deram origem à numerosa descendência dos “Curados”.
Como Curado de nome e ascendência, o assunto, directa ou indirectamente, diz-me respeito e interessou-me.
ORA, como sabemos, as seis crianças protagonistas no infame processo dos Távoras (uma já adolescente), foram os filhos de Jerónimo de Ataíde, Conde de Atouguia, casado com Mariana Bernarda de Távora, e os filhos de João de Almeida e Portugal, Marquês de Alorna, casado com Leonor de Távora. Genros portanto dos Marqueses de Távora — Leonor Tomásia de Távora e Francisco de Assis (Alvor) — logo, netos destes. E ainda um seu sobrinho, filho do Duque de Aveiro, José de Mascarenhas, cunhado dos Marqueses, porque casado com outra Leonor de Távora, irmã do Marquês.
Os dois filhos do Conde de Atouguia, o mais velho de oito anos incompletos, e o outro com dezoito meses, foram remetidos para um convento e, apesar da idade e da óbvia falta de discernimento, pouco tempo depois, foram forçados a professar. Sua mãe foi confinada a um convento de freiras.
Dos três descendentes do Marquês de Alorna, suas duas filhas, crianças ainda, foram com sua mãe remetidas para outro convento. Ao outro filho, único varão, Pedro de Almeida Portugal, Conde de Assumar, com cinco anos de idade, foi-lhe permitido ficar confinado à sua casa, ao cuidado da criadagem mercê da interferência da camareira-mor da Rainha, a Marquesa de Abrantes, e do Marquês de Angeja, pessoa da confiança do Ministro Sebastião José de Carvalho e Melo.
O sobrinho dos Marqueses de Távora, único filho do Duque de Aveiro, Martinho de Mascarenhas, Marquês de Gouveia, adolescente, foi remetido para um convento e, dias depois, para as prisões da Junqueira. Sua mãe, a Duquesa de Aveiro, Leonor de Távora, foi presa e confinada a um convento de freiras.
Todos, eles e elas, mantidos, como é óbvio, sob a vigilância policial do Ministro Sebastião José de Carvalho e Mello.
Considerando que era então Intendente da polícia, o famoso Diogo Inácio de Pina Manique, “um bom servidor do Trono e do Ministro”, pelos seus méritos alçado ao posto de Desembargador do Paço, continuando a marcar presença no reinado de D. Maria I, e ainda que sobre os superiores dos conventos impendiam graves sanções da Justiça Real, caso deixassem de comunicar qualquer anormal ocorrência relacionada com os detidos, não será viável encontrar netos, fugidos à “justiça” do Senhor de Pombal; e, certo é, que não houve netos dos Távoras expulsos de Lisboa.
Com excepção da Marquesa, Leonor Tomásia de Távora, nenhuma mulher ou criança foi executada, isto, segundo consta, por intercessão, da Rainha D. Mariana e da Princesa herdeira, D. Maria.
Só seriam libertados depois que a Rainha, D. Maria I, subiu ao trono em 1777 (18 anos depois) e lhes restituiu os seus títulos, depois de ter destituído e desterrado o Ministro Carvalho e Mello para Pombal.
Por solicitação e insistência do Marquês Alorna, o genro sobrevivo dos Marqueses de Távora, libertado da prisão da Junqueira, com 51 anos de idade, foram ele, o Atouguia e os Távoras, após cuidada inquirição por um tribunal constituído por dezoito magistrados, ilibados do crime pelo qual foram supliciados (1780-1781).
Foram estes elementos maioritariamente colhidos de obra de D. Luiz de Lancastre e Távora, Marquês de Abrantes (1937-1993), “que dedicou largos anos à investigação histórica, com especial incidência nos campos da Genealogia, Heráldica e Sigilografia”.
HÁ ALGO que nos escapa sobre a referida (e misteriosa) criança mencionada no recorte do “Região de Leiria”, pois que, dos descendentes dos Távoras e do Duque de Aveiro, a sua situação e destino é conhecido. Gostaríamos de saber mais e o E-mail: levytheus@hotmail.com, receberia com agrado qualquer esclarecimento.
No tópico da Web-Geneall Fórum, “Távoras – Criança sobrevivente”, o participante abivar (António Bívar), na sua intervenção de 26-04-2008, dá uma coerente explicação dirigida ao participante vtfernandes, e não só, para o facto de em Portugal e no Brasil, aparecerem pessoas e famílias dizendo-se da ascendência dos executados Távoras através de seus netos. Netos, que foram apenas cinco crianças: três rapazes e duas meninas, cuja situação é conhecida, como atrás se disse. Em todo o caso, porque não tirar cientificamente as dúvidas com uma prova de ADN ? — Estamos no Século XXI !... — Penso, aliás, que não tem lugar falar-se de “criança sobrevivente” porque nenhuma criança foi executada.
PARA melhor esclarecimento do assunto, seja-me permitido transcrever na íntegra, daquele tópico, “Távoras – Criança sobrevivente” a referida explicação:
– «Os TÁVORAS condenados e executados eram apenas alguns dos membros de um dos ramos de uma das muitas famílias que usaram "Távora" em Portugal; mesmo os descendentes do original tronco medieval da família Távora já eram na época muitos milhares, alguns apenas com um parentesco muito remoto com a família dos Marqueses de Távora.
Mas para além desses, muitos outros havia que nada tinham que ver com essa família, alguns usando "Távora" por razões geográficas ou outras (encontrei um cozinheiro-mór do Rei D. Pedro II chamado Manuel de Sousa de Távora, o qual não era nem Sousa nem Távora por razões de sangue, tanto quanto consegui apurar — os ascendentes até avós não usavam esses nomes, mas tinham origens familiares em Arrifana de Sousa, por um lado, e por outro ramo perto do Rio Távora).
É assim muito difícil só pelo apelido (sobrenome) tirar quaisquer conclusões.
Em qualquer caso, o apelido foi proibido e as armas picadas onde estivessem, mesmo para aqueles Távoras que só muito remotamente ou de maneira nenhuma fossem aparentados com os executados... »
QUANTO aos “Curados”, reportando-nos a «TEIXEIRA, CÂNDIDO; Antiguidades, Famílias e Varões Ilustres de Cernache do Bonjardim e Seus Contornos; Volume II (Páginas 234-241); 1ª. Reimpressão Fac-similada (organizada por Manuel Gomes em Agosto de 2005); Edições Rerum; 2005» — transcrito para o Web-Fórum Geneall pelo Snr. Nuno M. Figueira (com suas raízes em Álvaro e também de ascendência Curado), sabemos que o apelido “Curado” já tem existência, na secular Vila de Álvaro, Concelho de Oleiros, na Beira Baixa, pelo menos desde o último quartel do Séc. XV, pois que nele se refere que «em 1500 foi a mesma vila (de Álvaro) dotada com um hospital fundado por Bartolomeu Gomes Curado e suas irmãs, naturais dela».
D. Bartolomeu Gomes Curado e D. Catarina Curado, têm numa capela o seu nome numa lápide como mandatários da sua construção em 1525, (com “D.” antecedendo o nome).
O foral dado por D. Manuel à Vila data de 1514.
«Tem a mesma vila Casa de Misericórdia, que foi fundada em 29 de Julho de 1597 por Catarina Garcia, viúva de Manuel Gomes Curado, e por seus filhos, o capitão Bartolomeu Gomes Curado e Ana Curada da Vide, nas suas mesmas casas, e por escritura feita pelo tabelião Mendo de Sequeira».
E há referência a muitos Curados, que a partir da Álvaro se espalharam pelo mundo nestes últimos cinco séculos (1500 a 2000) e se notabilizaram quer na sociedade civil, quer no Exército, quer na Igreja, pelo que se pode pôr a lógica hipótese de que os Curados que agora circulam pelos diversos extractos da sociedade, modesta ou destacadamente, tenham as suas raízes na Beira Baixa, na Vila de Álvaro — com notáveis “ramos ‘Curado’ ” a desabrochar em outras terras do Continente e paragens de Além-mar.
É de notar que os “Curados”, de raiz alvarence, têm afinidades familiares com os numerosos “Baratas”, “Henriques”, “Rodrigues”, “Alves” e outros mais, com raízes na Vila de Álvaro e seus termos, e fora deles.
NESTE ponto dos meus apontamentos, – voltando aos Curados de Ribeira de Fonte Cova e consultando o seu site http:// www.curado.pt.vu, encontrado num tópico da Internet, (o que antes não tinha feito, por desconhecer a sua existência), – vi a confirmação de que o apelido Curado na Família de Ribeira de Fonte Cova é anterior à história de um “menino-neto Távora” refugiado na Figueira da Foz, como origem daquele apelido na Família.
Atestado por certidões de baptismo aparecem-nos os ascendentes de Manuel Curado, nascido em 1848, casado com Maria Pereira, nasc. em 1852.
Quanto à ascendência, Manuel Curado, é filho de António Curado, nasc. em 1817; este, filho de José Rodrigues Curado, nasc. em 1765; este, filho de António Rodrigues Curado, nasc. “cerca de 1738”. – Este Curado tinha pois “cerca de 20 anos” quando ocorreu o atentado a D. José e o “processo dos Távoras” em 1758. Onde vai então entroncar este respeitável ramo dos Curados ?
Agora, especulando: – Maria Pereira, nasceu a 03.01.1852. Pressupondo que se casou com 18 anos, em 1870... – Dizia um Curado: “Tinha meu avô Curado 13 anos... tiro daí a ideia de ter por avó essa respeitável Senhora”. – Outros Curados poderão concluir o mesmo...
Teremos agora três centenas de encontristas a fazer as contas que antes não fizeram?!...
Com tudo isto, porém, há algo de muito positivo: a FESTA ! – Um grande encontro das “Famílias Curado” e seus afins, e ao mesmo tempo uma homenagem a um notável casal de quem os seus descendentes se podem orgulhar.
Festa de convívio dos vivos, com memória daqueles que partiram para a Eternidade e celebração litúrgica da Santa Missa em seu sufrágio.
Que a Festa continue, mesmo sem o “mito” do menino Távora.
NÃO será despiciendo transcrever aqui um artigo do “Correio da Manhã” de 31 de Agosto de 2007, dando a conhecer a quem a desconhece o que foi e o que é a secular Vila de Álvaro.
Ei-lo:
— «ÁLVARO, uma aldeia branca construída em xisto. Já foi sede de concelho e passagem obrigatória de viajantes, mas hoje, está longe de tudo.
De encruzilhada antiga, onde passava um dos mais importantes caminhos do tempo do Império Romano, de Emérita Augusta (Mérida) e Conímbriga, sobre o qual depois se calcou uma estrada de peregrinos para Santiago, Álvaro tornou-se hoje uma aldeia por onde ninguém passa a não ser com o propósito de lá ir.
A vila medieval que chegou a ser sede da Ordem de Malta e recebeu um foral de D. Manuel I não perdeu, contudo, nada do seu encanto e património. Simplesmente está fora do desenho das vias rápidas e tornou-se numa espécie de Samouco do século XXI: Vai-se até lá e melhor é, quando se quer partir, voltar para trás pelo mesmo caminho.
A proposta é de qualquer modo tentadora. Álvaro pertence à rota das aldeias de xisto apesar de parecer toda branca. O que se passa é que a grande maioria das casas está rebocada e caiada, isso acontece até com os numerosos templos existentes nos limites da freguesia. Por estar no caminho de peregrinação a Santiago ou por lá ter parado a Ordem de Malta, são numerosas as Alminhas que se encontram por todo o lado, onde é suposto passar gente, e há 15 templos, seis dos quais entre o casario da aldeia.
Um dos passeios propostos aos visitantes é o ‘Percurso das Sete Capelas’. À parte da Igreja Matriz, dedicada a S. Tiago e com cinco altares, a rota começa, logo em frente, na Capela da Misericórdia, fundada em 1597 [por Curados] e onde se pode apreciar uma expressiva imagem de Cristo Morto, e prossegue pela Senhora da Nazaré, Noroeste, Santo António, Sudeste, S. Gens, S. Sebastião, Senhora da Consolação e S. Pedro.
Álvaro, povoado altaneiro sobre o curso do Zêzere, desafia os visitantes com paisagens do paraíso. Um troço do rio muito próximo está classificado como geossítio de interesse mundial. Os portugueses não devem perder o prazer de o usufruir. » [“C. M” de 31.Ago.2007]
Com as minhas mais cordiais saudações
ACM
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Caro Sr. ACM,
tenho acompanhado o seu interesse pelos Curados, nomeadamente os de Álvaro.
Este interesse terá a ver, provavelmente, com o "C" das suas iniciais, e devo dizer que muito embora eu não tenha Curado no nome, também tenho ascendência Curado, como poderá verificar em http://genealogia.netopia.pt/3775/ pesquisando em "Pessoas" Curado e Curada.
Para além destes, tenho na minha base de dados uma enorme quantidade deles que ultrapassa em muitos as três centenas, sendo que tenho alguns de Álvaro, mas a esmagadora maioria é da região que estou estudando, as "Cinco Vilas" constituídas pelas freguesias de Pousaflores, Chão de Couce, Avelar, Aguda e Maçãs D. Maria.
Devo dizer em abono da verdade que esta região é um autêntico "viveiro" de Curados, sendo que a maior predominância se encontra na freguesia de Aguda, hoje pertencente a Figueiró dos Vinhos, e onde existe mesmo um lugar com o nome de "Ponte Brás Curado".
O Cândido Teixeira, tem inclusivé um título (LXXXVI) dedicado aos Curados de Figueiró dos Vinhos.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Prezado Snr. Henrique Dias
Agradeço a sua mensagem e a indicação do seu “http”, que fui ver. É realmente um bom trabalho e de muita de paciência fazer a listagem de tantas pessoas relacionadas pelo apelido.
Como diz, o “C” é do meu apelido Curado.
O que me trouxe a este fórum e tópico, foi o desfazer o equívoco de uma “voz corrente” (sic), que atribuía a génese do apelido “Curado”, a um dos netos dos Marqueses de Távora, executados estes a 13 de Janeiro de 1759. Isto pôs interrogações a Curados próximos e de menos proximidade, às quais me propus responder.
A minha colocação neste tópico, de 05-07-2008, penso que desfaz este equívoco e, por extensão, outras pretensas descendências dos Marqueses – as duas Senhoras, suas filha, únicas que lhes deram descendência (netos), teriam de ser muito prolíficas em varões para satisfazer (por cá e no Brasil), as diversas fantasias românticas duma descendência dos nobres Marqueses de Távora, os 3º.s do Título.
Não é de admirar que muitos naturais de Álvaro, Curados e outros mais, nos últimos 500 anos se dispersassem pelo mundo.
Terra do interior, Álvaro, com recursos condicionados, com o regime de morgadio que vigorou em Portugal até D. Maria II (reinado: 1828-1835), que vinculava os bens de raiz da Família, ao primogénito dos varões, era natural que os filhos segundos procurassem novos horizontes.
Assim o Snr. encontrará ramos de Curados nos mais diversos extractos sociais e com as mais diversas localizações, tendo, a meu ver, as suas origens, naquela secular Vila, onde « Bartolomeu Gomes Curado e sua irmãs, naturais dela » fundaram, no ano de 1500, um hospital.
Deste senhor Bartolomeu Curado e irmãs, seria interessante fazer um bosquejo biográfico... Os dados... estarão na Torre do Tombo...
Aceite os meus mais cordiais cumprimentos.
ACM
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RE: Apolónia Barata, do Sobral Valado (Pampilhosa)
Bom dia,
Tive que mudar o meu utilizador. Não conseguia fazer login com o outro.
Primos ACM e prima Helena,
Desculpem a ausência mas nunca pensei que a minha pergunta viesse a trazer tantos frutos e primos!
Confirmo os seguintes dados:
Filhos de Henrique:
- António Henriques Curado (n. Coimbra, 1921 – f. Porto, 2006) c.c. Enfª. Herculana Mesquita, (duas filhas: Maria Amélia Curado e Maria Manuela, (nascs. em Coimbra). 2º. casamento c. Maria José da Graça Fernandes Moreno Curado (uma filha: Silvana da Graça Moreno Curado (nasc. no Porto, 1974).
O meu Pai teve ainda duas irmãs (ou meias irmãs...): uma penso ter-se chamado Conceição Curado e terá ido viver para o Brasil. Ao que sei perderam-lhe completamente o rasto.
Aliás, também o meu Avô Henrique (o tio Henrique como lhe chamou a prima Helena) tentou, ao que sei por duas vezes, a sorte no Brasil e só então se estabeleceu com a Mercearia Curado (penso que ainda arranjo uma fotografia do estabelecimento num livro antigo).
Quanto à outra irmã do meu Pai, chamava-se Maria de Lurdes Curado e acho que era filha apenas da minha Avó Silvana de Jesus Sá Curado. Viveu em Coimbra, era funcionária pública e com idade mais avançada foi viver com a Filha Fernanda em Guimarães, onde faleceu há já uns 10 anos, vitima de doença prolongada.
A minha Avó Silvana de Jesus Sá Curado, era originária de Pedras Salgadas e deslocou-se para Coimbra a fim de acompanhar e tratar dos primos que vieram estudar para a Universidade. Acabou por fixar-se em Coimbra onde alugava quartos a jovens estudantes e só então conheceu o meu Avô Henrique Curado. Foi conhecida por menina Silvaninha durante toda a vida e faleceu, ao que parece, depois da sua terceira pneumonia, aos sessenta e muitos anos de vida.
Esta senhora - Maria Isabel Henriques Curado Matheus Fonseca Neves (n. 1942) - de quem fala manteve correspondência com o meu Pai, a quem costumava escrever pelo menos no Natal. Vou ver se reacto o contacto, uma vez que o meu Pai faleceu há 2 anos, vitima de doença prolongada.
Desculpem os dados pouco precisos e um pouco emocionais mas tenho muito carinho por tudo e todos que tenham alguma relação com a vida do meu falecido Pai.
Um abraço, primos!
Silvana Curado
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