Novidade na "Genealogia dos Costas"
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Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caros confrades,
Quando em 1934 foi publicada a “Genealogia dos Costas”, na colecção “Arquivo de Documentos Históricos” dirigida por Alberto de Gusmão Navarro, o estudo foi atribuído por António Machado de Faria, da Associação dos Arqueólogos Portugueses, a D. José António Pinto de Mendonça Arrais (1746 – 1822), bispo de Pinhel e da Guarda.
No entanto, já tive anteriormente ocasião de referir que em face de um manuscrito que pertenceu ao próprio D. José António e por si anotado – proveniente da Casa das Obras de Seia e actualmente no Arquivo Municipal desta cidade – o seu verdadeiro autor me parecia ser Gonçalo Coelho de Almeida e Castro do Quental, sr. da quinta de Frades e monteiro-mor de Viseu em 1748, contemporâneo e grande amigo de seu pai, o Desembargador Francisco José Pinto de Mendonça, para o qual elaborou diversos estudos genealógicos.
Com efeito, esse manuscrito está assinado com o nome completo daquele genealogista, pelo que apenas se poderia suscitar a dúvida de ser uma cópia, apesar de esta ser uma hipótese remota pelas razões acima referidas.
A novidade é que foi agora identificado no mesmo acervo um outro manuscrito que representa um aditamento ao primeiro – denominado “Ramo 5.º em tt.º de Costas” – com a mesma letra, embora mais descuidada, e com correcções pontuais do próprio autor no momento em que escreve, o que prova a sua genuinidade.
É esse documento que tenho o prazer de divulgar junto da comunidade genealogista, pois para além de ser original e inédito apresenta diferenças pontuais significativas por ex. em relação a F. Gaio – e deste modo à BD do GENEA – o que é sempre de relevar, na procura incessante da verdade histórica através das contradições das fontes.
Cumprimentos
Eduardo Osório
Ramo 5.º em tt.º dos Costas
D. Mécia Rodrigues da Costa filha de D. Isabel Gonçalves da Costa e de seu marido Martim Rodrigues de Lemos, irmã de Álvaro da Costa, camareiro-mor d’el-Rei D. Manuel, no ramo 3.º n.º 9, ficou herdada com as casas e toda a fazenda vinculada do lugar de Ninho de Açor, solar desta ilustre família, comarca de Castelo Branco. As ditas casas eram casas fortes com ameias ao uso dos antigos tempos em que os grandes fidalgos usavam destes meios para segurança das suas famílias. Seu irmão Álvaro da Costa a casou com Pedro Cocho, natural de Elvas, fidalgo da casa d’el-Rei D. Manuel, do qual estava viúva no ano de 1517 em que o dito rei lhe fez mercê de uma capela sita na Igreja de S.to André de Pinhel. Tudo o mais trás o ramo 5.º no tt.º dos Costas que veio de Lisboa.
Nasceram deste matrimónio os seguintes filhos:
11 – Gaspar da Costa Cabral, segue.
11 – Pedro Cabral da Costa § 1.º
11 – Sebastião da Costa + solteiro.
11 – D. Isabel da Costa 2.ª mulher de Estêvão de Brito Nogueira, c. g.
11 – Álvaro da Costa
11 – António de Lemos
11 – Pedro de Lemos, todos 3 de acham no L.º das matrículas, moços da câmara d’el-Rei D. João 3.º com o foro de cavaleiro e 400 rs. de moradia, e nele se diz serem sobrinhos de D. Álvaro da Costa.
11 – Gaspar da Costa Cabral, que ocupa o 1.º lugar deste n.º 11 teve o foro de escudeiro, viveu em S. Vicente da Beira em casa de seus avós como consta do libelo que deu contra ele seu primo o R.do Brás da Costa filho de sua tia Andresa Rodrigues da Costa como se verá no Ramo 3.º n.º 11 em que se trata do dito Brás da Costa. Foi sr. do solar e morgado do Ninho de Açor. Alguns genealógicos o chamam sr. do Ninho de Açor do que não há testemunho autêntico, e o chamariam assim por ser o único fidalgo de quem eram as casas e solar dos Costas naquele lugar.
Casou com D. Mécia Barata irmã de D. Isabel Barata casada com Gaspar Dias Temudo, que tiveram Pedro Luís Barata que casou com D. Jerónima de Moura filha herdeira de Rui de Mendonça de Vasconcelos desembargador do Paço. E D. Mécia Barata e D. Isabel Barata eram filhas de Pedro Barata escudeiro-fidalgo natural de Oleiros. Tiveram:
12 – Pedro da Costa Cabral, segue.
12 – D. Inês da Costa, mulher de Diogo Manso Temudo c. g.
12 – D. Maria da Costa § 2.º
12 – D. Leonor da Costa Cabral mulher de Fernando de Azevedo fidalgo da Casa Real natural de Castelo Branco sem geração.
12 – Pedro da Costa Cabral filho de Gaspar da Costa Cabral e de sua mulher n.º 11 foi sr. do morgado e solar dos Costas do Ninho de Açor. Casou com D. Maria de Sousa e Refóios filha do Dr. Álvaro Pinto de Oliveira corregedor do Cível de Lisboa e de sua mulher D. Guiomar de Sousa Refóios filha de Silvestre de Proença e de sua mulher D. Jerónima de Sousa e Refóios tt.º de Refóios. Do qual matrimónio tiveram:
13 – D. Maria de Sousa Refóios da Costa, segue.
13 – D. Mécia da Costa [e]
13 – D. Isabel da Costa freiras em S. Vicente da Beira.
13 – D. Guiomar de Sousa + donzela.
13 – D. Maria de Sousa Refóios filha herdeira de Pedro da Costa Cabral e de sua mulher n.º 12 foi sr.ª do morgado e casa do Ninho do Açor. Casou com seu parente Francisco Cardoso Lameira Pacheco de Vasconcelos, sr. das casas e morgados de Trancoso e Penedono, teve as propriedades de alferes-mor e de escrivão da câmara da vila da Covilhã e natural da de Trancoso. Tiveram:
14 – Fernando da Costa Cardoso Pacheco segue.
14 – Álvaro da Costa Cabral § 3.º
14 – D. Isabel da Ascenção freira em S. Vicente da Beira.
14 – D. Maria da Costa morreu solteira.
14 – Fernando da Costa Cardoso Pacheco de Vasconcelos que em primeiro lugar ocupa este n.º foi morador na vila de Trancoso sr. da casa e morgado de seu pai, e da do Ninho de Açor por sua mãe foi capitão-mor da dita vila e coudel em Pinhel. Casou com D. Mariana Teresa de Sá e Mendonça filha de Cristóvão de Sá e Mendonça fidalgo da Casa Real mestre de campo e governador da cidade da Guarda sr. do morgado de Alqueidosa e de sua mulher D. Catarina da Fonseca Osório. Teve:
15 – Diogo da Costa Cardoso Pacheco que em primeiro lugar ocupa este n.º era avô de Fernando da Costa Cardoso Pacheco que faleceu em 1794 desembargador da Suplicação professo na Ordem de Cristo e lhe ficou geração de sua 2.ª mulher D. Joana Rita Delfina Lopes Tavares da Costa e Ornelas filha de Bartolomeu da Costa Tavares de Araújo Coutinho fidalgo da Casa Real mestre de campo do 3.º da comarca de Pinhel, natural de Trancoso.
15 – Francisco Cardoso de Vasconcelos de quem descendem os Cabrais da vila de Ranhados.
15 – Fernando da Costa Cardoso Pacheco prior da Igreja de S. Tiago da Vila Garcia bispado da Guarda que é de apresentação dos Saraivas da mesma cidade.
15 – D. Paula Luísa Madalena de quem descendem os Melos morgados do Minhocal, e os Mouras da vila de Trancoso.
15 – D. Catarina freira no convento de Santa Clara da Guarda.
15 – D. Mariana [e]
15 – D. Serafina [e]
15 – D. Teresa + solteiras.
Esta descendência de Diogo da Costa n.º 15 e suas alianças até ao presente ano, sendo preciso escreverei o que agora não faço lembrando-me que lá poderá ter esta genealogia.
§ 1.º
11 – Pedro Cabral da Costa que neste ramo ocupa o n.º 11 em 2.º lugar teve o foro de cavaleiro e o foi também na Ordem de Cristo. Casou em Penela termo de Tomar com D. Margarida de Vide filha de António Colaço e de sua mulher Catarina Gomes. Teve:
12 – Margarida Colaço segue.
12 – Isabel de Vide, mulher de Mateus Ferreira c. g.
12 – D. Margarida Colaço que em primeiro lugar ocupa este n.º casou com João Gomes de Sequeira professo na Ordem de Cristo e tiveram filhos cuja sucessão não tenho ainda procurado.
§ 2.º
12 – D. Maria da Costa que em 3.º lugar ocupa neste ramo o n.º 12 casou com D. Francisco de Viveiros do Reino de Castela. Teve:
13 – António da Costa segue.
13 – António da Costa que em primeiro lugar ocupa este n.º casou com D. Antónia de Alvim de quem descende Fernando da Costa de Ataíde general da província da Beira e agora da do Alentejo, casado com uma filha de D. Jorge Machado c. g. E deste António da Costa e sua mulher descendem outras mais famílias, e dele em diante não tendo lá genealogias a remeterei que vem a ser os descendentes de Francisco da Costa e Ataíde moço-fidalgo capitão de mar e guerra, que casou em 1755 com D. Ana Maria da Silva Telo e Meneses. E os filhos de Sebastião José de Carvalho marquês de Pombal, etc. etc.
§ 3.º
14 – Álvaro da Costa Cabral que em 2.º lugar ocupa o n.º 14 teve as propriedades de alferes-mor e de escrivão da câmara na vila da Covilhã. Faleceu em 1688 como consta em o primeiro livro da freguesia de S. Vicente da dita vila a fl. 109 cujo assento declara também estar sepultado na dita igreja onde tem sepultura própria. Casou com D. Francisca de Sousa e Refóios sua prima por ser descendente de Guiomar de Sousa e Refóios neste tt.º n.º 12; filha a dita D. Francisca de Sousa e Refóios de Luís de Sousa e Refóios Brandão fidalgo da Casa Real cujo alvará de foro com os mais pertencentes à sua ascendência se conservam no arquivo da casa dos Saraivas da cidade da Guarda; e de sua mulher e prima co-irmã D. Antónia de Figueiredo Pereira Castelo Branco que fez testamento em 1654 o qual prova seus pais e marido [à margem: os nomes dos pais desta que se procuraram vão na fl. 4 do n.º 13]; legítima descendente de Rui de Castelo Branco veador da casa d’el-Rei D. Duarte … da sua casa, alcaide-mor da vila de Almeida irmão inteiro de D. Gonçalo de Castelo Branco primeiro sr. de Vila Nova de Portimão hoje cabeça de condado na mesma família cuja mercê fez el-Rei D. Manuel a D. Martim de Castelo Branco. E o dito Luís de Sousa Brandão e Refóios descendente de Rui Vasques de Refóios a quem el-Rei D. João o 1.º deu os direitos reais da vila da Covilhã por carta passada em Santarém a 23 de Agosto de 1385 nove dias depois da memorável batalha de Aljubarrota, e lhe confirmou o seu morgado de Refóios (que possuem hoje os condes de S. Vicente) no ano de 1430 em atenção aos seus grandes serviços lhe fez também mercê do senhorio da vila de Almeida e seu termo que depois se trocou pelas vilas de Sarzedas, Sobreira Formosa e Linhares, com 500 libras em dinheiro. Em tt.º de Refóios com documentos apontados que o verificam se vê toda esta ascendência e descendência até o presente, e não vai todo copiado porque depende de mais tempo, e porque não sei da curiosidade em vê-lo ou se lá o tem.
Desta união de Álvaro da Costa Cabral e sua mulher D. Francisca de Sousa e Refóios. Teve:
15 – Francisco Cardoso da Costa Pacheco e Pereira professo na Ordem de Cristo, casou com D. Josefa Micaela Osório s. g.
15 – D. Luísa da Costa e Refóios mulher de seu primo Mendo da Costa Saraiva da cidade da Guarda de quem descendem os Saraivas da mesma cidade e o actual morgado do Terrenho pelo casamento que seu pai fez na casa dos ditos Saraivas.
15 – D. Maria de Sousa e Refóios mulher de Álvaro Soares de Ataíde da vila de Abrantes de quem descendem os Ataídes da mesma vila, os Fonsecas da cidade de Castelo Branco, e os Cordes do Sardoal.
15 – D. Teresa, religiosa no convento de Santa Clara da Guarda.
……………………
13 – D. Ana de Figueiredo Pereira Castelo Branco que pelo seu testamento feito no ano de 1654 comprova seus pais e marido. Era filha legítima, única e herdeira de Martim Vaz Castelo Branco Pereira fidalgo da Casa Real natural da cidade de Castelo Branco e de sua mulher D. Maria Martins de Sequeira irmã inteira do P.e Martinho Afonso que instituiu os seus bens sitos na dita cidade de regular sucessão para que chamou a dita sua irmã, e depois a filha única e herdeira desta a dita D. Ana de Figueiredo Castelo Branco Pereira. Esta D. Maria Martins de Sequeira com o dito seu irmão eram filhos ambos de Afonso Martins de Sequeira e Figueiredo e de sua mulher D. Maria Manso, naturais da Cortiçada no priorado do Crato. E o sobredito Martim Vaz Castelo Branco Pereira filho de João Rodrigues de Castelo Branco; ambos fidalgos da Casa Real. E este contador-mor da Guarda sr. do antigo morgado dos Pinheiros etc.
E como não sei mais ascendentes dos acima naturais do Crato fica o papelinho que vem a procurá-los para ser entregue a D. Francisco e a ele responder.
[fim do manuscrito]
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro confrade Eduardo Osório,
Os meus agradecimentos por estas preciosas informações aqui divulgadas, sendo que me chamou particularmente a atenção o seguinte trecho:
«11 – Gaspar da Costa Cabral, que ocupa o 1.º lugar deste n.º 11 teve o foro de escudeiro, viveu em S. Vicente da Beira em casa de seus avós como consta do libelo que deu contra ele seu primo o R.do Brás da Costa filho de sua tia Andresa Rodrigues da Costa como se verá no Ramo 3.º n.º 11 em que se trata do dito Brás da Costa. Foi sr. do solar e morgado do Ninho de Açor. Alguns genealógicos o chamam sr. do Ninho de Açor do que não há testemunho autêntico, e o chamariam assim por ser o único fidalgo de quem eram as casas e solar dos Costas naquele lugar.
Casou com D. Mécia Barata irmã de D. Isabel Barata casada com Gaspar Dias Temudo, que tiveram Pedro Luís Barata que casou com D. Jerónima de Moura filha herdeira de Rui de Mendonça de Vasconcelos desembargador do Paço. E D. Mécia Barata e D. Isabel Barata eram filhas de Pedro Barata escudeiro-fidalgo natural de Oleiros. Tiveram:»
Consegue situar-me estes Baratas no tempo?
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro confrade Eduardo Osório,
"12 – D. Inês da Costa, mulher de Diogo Manso Temudo c. g."
A BD do GeneAll tem uma Inês da Costa c.c. Francisco Manso Temudo, p.d. Beatriz Barata c.c. António Torres e de Belchior Manso da Costa c.c. Ana Barata (fonte LGFP).
Na mesma BD não encontro nenhum Diogo Temudo possível pelo que o casal não consta no Gaio.
Do Gaio e de outra fonte tenho um Diogo Anes Manso c.c. NN, fº de Pedro Dias Manso e Catarina Rodrigues Temudo, p.d. Manuel Manso c.c Ana Martins de Figueiredo e de Beatriz Manso c.c. Pedro Esteves.
Do 1º manuscrito poderá extrair alguma informação sobre os filhos do casal Inês da Costa e Diogo Manso Temudo?
Antecipadamente grato,
Fernando Aguiar
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro E. Osório,
Muito obrigado pela interessante revelação que apresentou a este forum!
Tomo a liberdade de lhe solicitar que me esclareça a sua frase: "No entanto, já tive anteriormente ocasião de referir que em face de um manuscrito que pertenceu ao próprio D. José António e por si anotado – proveniente da Casa das Obras de Seia e actualmente no Arquivo Municipal desta cidade...", onde é que já tinha abordado este interessante assunto?
Poderá informar-me se no Arquivo Municipal de Seia existirão outros documentos pertencentes a D. José António Mendonça Arrais?
E sobre Gonçalo Coelho de Almeida e Castro do Quental, terá mais informações sobre as suas investigações genelógicas, ou sobre a existência de documentos do seu espólio?
Grato, cumprimento
Pedro Villa Franca
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro Fernando Aguiar,
Veja no genea em: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=129942.
Deve ser Francisco e não Diogo, poderá ser um lapso do autor.
A Beatriz Barata c.c. António Torres, era irmã de Fr. Jorge Temudo, Bispo de Cochim (4/2/1558 a 13/1/1567) e Bispo de Goa (13/1/1567 a 29/4/1571).
Será que ajuda?
Cumprimentos
Pedro Villa Franca
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RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Pedro Villa Franca,
Obrigado pela ajuda. Fiquei a conhecer mais um presumivel filho e também alguma localização temporal.
Mas a questão essencial mantém-se. Francisco - que LGFP noutro local chama Belchior - ou Diogo, podem ser erros do autor; mas de qual dos autores?
Por outro lado um DIOGO Anes MANSO filho de Pedro Dias MANSO e de Catarina Rodrigues TEMUDO, pode muito bem também ser chamado Diogo Manso Temudo. Tenho visto situações semelhantes cotejando Gaio com Manso de Lima. E se Gaio é normalmente fraco na Beira, LGFP também vai enfraquecendo à medida que se afasta das famílias da directa ascendência do autor.
Se mencionada, a descendência do casal poderia eliminar uma das hipóteses ou ambas.
Com os meus cumprimentos,
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro Nuno Figueira,
Gaspar da Costa Cabral e sua mulher Mécia Barata deverão ter nascido por 1500.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro Fernando Aguiar,
Não encontrei até agora qualquer informação acerca da eventual geração de Inês da Costa e Diogo Manso Temudo.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caros Confrades
GENEALOGIA DOS COSTAS -escrita por D.José António Pinto de Mendonça Arrais-Bispo de Pinhel e da Guarda -Com um Posfácio de António Machado de Faria ,da Associação dos Arqueólogos Portugueses-Lisboa MCMXXXIV - Archivo de Documentos Históricos .
O ano passado ao passear, numa vila do Norte do País passei por uns vendedores de velharias; vi um CRISTO de marfim e um retábulo setecentista, verdadeiras peças de valor artístico e histórico, e qual não é o meu espanto ao ver misturado com postais antigos ilustrados o opúsculo cujo nome vai em epígrafe,apenas com a falta das primeiras 3 folhas, tem 87 pág.as. Comprei-o, está em bom estado de conservação e lembro-me de dizer a quem me acompanhava: quem sabe se virá a ser útil!
Embora tenha antepassados de apelido -Costa- que foram lavradores com origem numa freg. do concelho de Loulé (antigo Maxial)nada têm a ver com a família fidalga dos-COSTA,mas foi uma coincidência agradável ter adquirido tal opúsculo.Alguma informação que possa prestar terei gosto nisso.
Os melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro Pedro Vila Franca,
Quando publiquei o meu estudo "Raízes da Beira", incluí um ttº Costas, de Arganil, que teve como base a publicação "Genealogia dos Costas", atribuída a D. José de Mendonça Arrais. É na introdução a esse título que apresento a minha opinião acerca da autoria de Gonçalo Coelho.
Os papéis genealógicos e outros, pertencentes ao bispo e que estavam ainda em posse da família das Obras, foram doados há poucos anos pelo Eng. Joaquim de Albuquerque Moura Relvas ao arquivo municipal de Seia, onde se encontram. Entre eles há coisas de Gonçalo Coelho.
Eu próprio tenho papéis genealógicos do bispo, pois ele quando saiu da Guarda na 3ª invasão francesa foi residir para Nespereira, em casa de meu 4º avô Jerónimo Osório, onde esteve cerca de dois anos enquanto se faziam obras no paço de Melo.
Publiquei muitas dessas informações no meu estudo acima referido.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Muito obrigado por partilhar o conteúdo deste interessante manuscrito.
Cumprimentos
Francisco Queiroz
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RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Eduardo Osório,
Obrigado pela atenção.
Vou ficar com este assunto em suspenso pois tenho alguma esperança que Manso de Lima ou mesmo Cândido Teixeira possam ter tratado este casal. Mais uma daquelas que "talvez um dia ...".
Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro Eduardo Osório:
Uma agradável surpresa esta da publicação da genealogia dos Costas.
Já agora, como fica a ascendência de D. Simão Fernandes da Costa, abade de Rendufe? É como vai no Genea, ou é outra?
Este caso interessa-me particularmente porquanto descendo dele.
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro Eduardo Osório,
Muito obrigado pela informação, já eram nomes e locais que me despertaram o interesse, agora com essa data o meu interesse é maior ainda. Contudo, nunca vi esses nomes no Cândido Teixeira, Manso de Lima ou Belchior de Andrade Leitão! Há vários Pedros Baratas nessa zona, mas penso que nenhum é escudeiro fidalgo. Vou ver melhor.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro Pedro França,
Este ramo 5º dos Costas que aqui divulguei refere-se apenas à descendência de D. Mécia Rodrigues da Costa e de Pedro Cocho.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Eduardo Osório:
É precisamente na descendência de D. Maria da Costa e de Francisco Viveiros que, segundo F. Gaio, se encontra o nº 13, abaixo, já que o ramos dos Costas Ataídes e do marquês de Pombal procede do tal abade de Rendufe (ver F. Gaio, em tít. de Costas, §156, N7 e segs.).
"13 – António da Costa que em primeiro lugar ocupa este n.º casou com D. Antónia de Alvim de quem descende Fernando Costa de Ataíde, general da província da Beira e agora da do Alentejo, casado com uma filha de D. Jorge Machado c. g. E deste António da Costa e sua mulher descendem outras mais famílias, e dele em diante não tendo lá genealogias a remeterei que vem a ser os descendentes de Francisco da Costa e Ataíde moço-fidalgo capitão de mar e guerra, que casou em 1755 com D. Ana Maria da Silva Telo e Meneses. E os filhos de Sebastião José de Carvalho marquês de Pombal, etc. etc."
Diga coisas.
Sempre,
Pedro França
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RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Meu caro Pedro França,
Como deverá calcular, não faço a menor ideia! Contradições entre autores, referentes a gente do sec. XVI ou anterior, só se resolvem de dois modos: ou se encontram novas fontes fidedignas, ou se vai lá pela fé...
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caros Colegas,
Existe apenas uma familia "da Costa" ou varias?
Tenho um antepassado de nome João da Costa Bernardo, natural de Quadrazais, Sabugal, nascido a cerca de 1800, e que casou com Maria Gomes, e tiveram uma filha de nome (D.) Inês Gomes Freire, nascida em Vale de Espinho, Sabugal.
Alguem tem alguma ideia de quem sao os pais deste meu antepassado, ou alguma ideia de onde o seu nome da Costa se originou?
Muito Obrigado.
Luis Ramos
Seattle, WA
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Novidade na "Genealogia dos Costas" (fam. Barata)
Caro Eduardo Osório,
O Pedro Barata, escudeiro-fidalgo de Oleiros está entroncado, pois é filho de dois primos, bisneto de dois irmãos, D. Leonor Bernandes Barata e Estêvão Peres Barata:
Ascendentes de Pedro Barata até à 19.ª geração (de acordo com o cibersítio do Ângelo Queiroz da Fonseca):
Geração 1
1 - Pedro Barata
Geração 2
2 - Luís Afonso Lameira ca 1475-/1582
3 - Leonor Esteves Barata ca 1480
Geração 3
4 - Luís Afonso Lameira, EFCR c. 1440
5 - Catarina Fernandes c. 1445
6 - Gonçalo Esteves Barata c. 1455
7 - N
Geração 4
8 - Afonso Anes Lameira c. 1408
9 - Leonor Bernardes Barata , Dona c. 1410
12 - Estevão Peres Barata c. 1410
13 - Isabel Rodrigues de Refóios c. 1410
Geração 5
16 - João Afonso Anes †
17 - Isabel Gonçalves Lameira †
18 - Pedro Bernardes Barata (ou Bernardo Peres Barata) c. 1380
19 - N
24 => 18
25 => 19
26 - Rui Vasques de Refóios
27 - Leonor Álvares Pereira
Geração 6
34 - Luís Gonçalves Lameira, Escrivão †
35 - N
52 - Vasco Anes de Refóios
53 - Maria Anes de Briteiros
54 - Álvaro Gonçalves Pereira, Dom c. 1310
55 - N
Geração 7
108 - Gonçalo Pereira, Dom c. 1280-1348
109 - Teresa Peres Vilarinho c. 1285
Geração 8
216 - Gonçalo Pereira, Dom c. 1250
217 - Urraca Vasques Pimentel c. 1250
Geração 9
432 - Pedro Rodrigues Pereira, Dom c. 1220
433 - Estevainha Rodrigues Teixeira
434 - Vasco Martins Pimentel c. 1220
435 - Maria Anes de Fornelos
Geração 10
864 - Rui Gonçalves Pereira c. 1170
865 - Sancha Henriques de Portocarreiro
866 - Henrique Mendes
867 - Maria Pais de Novais
868 - Martim Fernandes Pimentel
869 - Sancha Martins c. 1200
870 - João Martins de Fornelos
871 - Urraca Fafes
Geração 11
1.728 - Gonçalo Rodrigues da Palmeira, Dom c. 1130-/1177
1.729 - Froilhe Afonso de Celanova, Dona
1.730 - Henrique Fernandes Magro
1.731 - Oureana Reimão de Portocarreiro c. 1150
1.736 - Fernão Fernandes Branco 1128-1180
1.737 - Sancha Afonso †
1.738 - Martim Fernandes de Riba-de-Vizela c. 1180
1.739 - Estevainha Soares da Silva c. 1180
1.740 - Martim Pais de Lodares
1.741 - N
1.742 - Fafes Godins de Lanhoso
1.743 - Sancha Lourenço Geraldes
Geração 12
3.456 - Rodrigo Fróias de Trastâmara, Dom c. 1130
3.457 - Urraca Rodríguez de Castro, Dona c. 1140
3.460 - Fernando Afonso de Toledo
3.461 - Urraca Viegas de Marnel
3.462 - Reimão Garcia de Portocarreiro c. 1100
3.463 - Gontinha Nunes c. 1130
3.476 - Fernão Peres de Guimarães
3.477 - Usco Godins
3.478 - Soeiro Pires Truta Escacha
3.479 - N
Geração 13
6.912 - Forjaz Vermuis de Trastamara 1100
6.913 - Elvira Gonçalves de Vilalobos 1110
6.914 - Rodrigo Fernández de Castro c. 1110
6.915 - Elo Alvárez 1100
Geração 14
13.824 - Rodrigo Forjaz de Trastamara 1070
13.825 - Moninha Gonçalves da Maia 1080
13.828 - Fernando Sánchez c. 1065
13.829 - Maria Alvárez de Castro c. 1070
Geração 15
27.648 - Forjaz Vermuis 1040
27.649 - Sancha Ordonhes †
27.650 - Gonçalo Mendes da Maia 1060-1139
27.651 - Urraca Teles 1060
27.656 - Sancho I, Rei de Aragón e de Navarra (Sancho V) c. 1040-1094
27.657 - N
27.658 - Alvaro Fernández de Castro, Senhor de Castro Xerez c. 1040
27.659 - Mília Pérez de Ansures
Geração 16
55.296 - Bermudo I Forjaz de Trastâmara 1000
55.297 - Aldonça Rodrigues de Leão 1020
55.300 - Mendo Gonçalves, senhor da Maia c. 1020-1065
55.301 - Ledegúndia Soares Tainha c. 1030
55.312 - Ramiro I, Rei de Aragón c. 1015-1063
55.313 - Gisberre de Bigorre c. 1020
55.316 - Fernando Lains, Senhor de Castro Jerez c. 1020
55.317 - Ximena Nunes da Maia, Dona c. 1020
Geração 17
110.600 - Gonçalo Trastamires, senhor da Maia c. 1000-1039
110.601 - Unisco Sisnandes 1000
110.602 - Soeiro Godins c. 1000
110.603 - N
110.632 - Laim Núñez
110.633 - N
110.634 - Nuno Álvares da Maia, Senhor de Entre-Douro e Minho c. 1000
110.635 - Gontronde Gutiérrez
Geração 18
221.200 - Trastamiro Aboazar 980
221.201 - Dórdia Soares
221.204 - Guido Arnaldes ca 975
221.205 - N
Geração 19
442.408 - Arnaldo de Baião c. 950
442.409 - Uso x c. 950
Este Pedro Barata vem mencionado nas págs. 236, 237, 238, 498, 501, 502, 806, 989 e 991 do Cândido Teixeira, que diz:
p. 236: "1 - Diogo da Costa, viveu no Pedrógão Grande e pela existência de seus netos se pode entender que no reinado de D. Afonso V. Casou com Brites Fernandes Barriga, filha de Fernão Barriga e de sua mulher Leonor Vaz, n.º 34 no Tít. Barrigas, como se colhe de seus descendentes e os de Maria Fernandes Barriga venderam todas as partes que possuiam no casal do Orelhão, termo de Oleiros, a Pedro Barata, como adiante diremos, e teve (...)";
p. 237: "12 - Branca da Costa Manso, mulher de Heitor de Oliveira, n.º 7 em Tít. Oliveiras, com o qual vendeu 5 1/2 alqueires de pão que se lhe pagavam no casal do Orelhão, termo de Oleiros, assim como os havia herdado de sua avó Brites Fernandes, a Pedro Barata e a sua mulher Catarina Álvares, moradores na vila de Oleiros, por escritura feita no Pedrógão Grande na nota de Gaspar Lopes a 23-V-1539, que se acha em poder de António de Torres Leitão Manso e consta que a mesma Brites Fernandes foi casada com o dito Diogo da Costa, da carta de venda que fez seu irmão Belchior Nunes do quinhão da pensão que se lhe pagava no dito casal do Orelhão."
p. 238: "7 - Baltasar Nunes da Costa, foi tutor de seus sobrinhos, filhos de seu irmão Gaspar, como se vê do seu inventário feito dos juízos dos órfãos do Pedrógão Grande em 1556. Fez com sua mulher Filipa Colaço, venda da parte que lhe tocava no casal do Orelhão, a Pedro Barata e a sua mulher Catarina Álvares, moradores em Oleiros, assim como o havia herdado da sua avó Brites Fernandes, por escritura feita na mesma vila do Pedrógão Grande na nota de Gaspar Lopes a 10-X-1539, que se acha em poder de António de Torres Leitão Manso. Sucedeu a sua tia Leonor Fernandes da Costa, n.º 3 neste Tít., no vínculo que ela lhe instituiu e lhe nomeou, dando-lhe a faculdade para vender as fazendas que possuía em Figueiró (dos Vinhos) e pudesse com o dinheiro que elas rendessem comprar outras na vila do Pedrógão Grande, em virtude da qual faculdade ele comprou para o dito vínculo um pomar com as hortas aí juntas e souto, e o olival e linhar que está nos prados, limite do Pedrógão Grande, assim como partia com herdeiros de Manuel Lopes Florim e com Vasco Carvalho, e o linhar partia com João Franco e outros assim como está redondamente duma parte e da outra, e um souto e olival a Váz (Vale?) de Góis, que partia com os herdeiros do Rocha, e nos Escalos da Metade (do Meio!) 18 alqueires meados de trigo e centeio e uma galinha, e no Machio, termo da Pampilhosa (da Serra), em casa de Domingos Bartolomeu, um casal de que pagam 12 alqueires e meio, dois terços de centeio e um de trigo e uma galinha, como tudo consta do testamento deste Baltasar Nunes, feito e aprovado na mesma vila com o tabelião Gaspar Lopes a 25-XII-1563, e se acha incorporado no inventário que se fez dos seus bens no juízo dos órfãos da mesma vila, que se acha em meu poder, feito a 17-I-1564, havendo ele falecido no mesmo dia porque nele foi aberto o seu testamento. Foi lançado o dito vínculo no livro do tombo das capelas da igreja matriz da dita vila, sendo a isso obrigado seu bisneto Baltasar Nunes Colaço, a 19-XII-1650, havendo-se feito já algumas trocas com o pão que se pagava no Machio. Foi este Baltasar Nunes da Costa, escudeiro fidalgo da casa real, casado com Filipa Colaço, irmã de Manuel Colaço e filha de Gonçalo Vicente Colaço e de sua mulher Madalena Luís, n.º 10 em Tít. Colaços do Pedrógão Grande, a qual faleceu com testamento feito com o tabelião Rui Franco a 13-I-1558 em que deixava a sua terça a sua filha Catarina Colaço. Teve (...)";
pág. 498: "8 - Luís Afonso Lameira, viveu também em Oleiros, foi cavaleiro fidalgo d'elrei D. Manuel e foi chamado o velho por respeito de seu filho que teve o mesmo nome. Casou com Leonor Esteves Barata, filha de Gonçalo Esteves Barata n.º 5 em Tít. Baratas de Oleiros. Fizeram ambos uma compra na nota de João Barata, tabelião na mesma vila a 14-IV-1507 a Brás Franco e a sua mulher Filipa Lopes, moradores no Pedrógão Grande, que se acha em poder de António de Torres, e haviam feito outra a 10-VI-1501 na nota de Afonso Pires que se acha em poder de Francisco de Albuquerque, ambos seus descendentes. Fez a dita Leonor Esteves (Barata) testamento, que foi aberto a 16-V-1520 em presença dos juízes Fernão Barata e Luís Álvares pelo tabelião João Barata, apresentado por Pedro Barata seu filho e testamenteiro, em que declara ser sua filha Brites Afonso casada com Luís Fernandes e ser sua sobrinha outra Brites Afonso e teve: (...) 11. Pedro Barata, § 4.º (...);
pág. 501: § 4.º 11 - PEDRO BARATA, nasceu e viveu em Oleiros, e foi cavaleiro fidalgo. Consta a sua filiação do testamento de sua mãe e de uma carta de compra que ele fez, sendo ainda solteiro, duma courela na Ribeira da Lontreira, que partia com terra de Martim Homem, irmã de Bartolomeu Martins, e com terra de Luís Fernandes, cunhado dele comprador, por escritura feita em Oleiros na nota de João Barata a 21-III-1524 e no mesmo ano fez outra compra duma vinha em Bernaldo, limite da mesma vila e partia com Luís Afonso e Luís Fernandes, a Álvaro Pires e a sua mulher Maria Barata, moradores em São Vicente da Beira. Casou com Catarina Álvares, filha de Afonso Alves, da Madeirã, termo da vila de Álvaro, com a qual já era casado a 19-IV-1528. Fez-se o inventário deste Pedro Barata em Oleiros em 1560 e dele consta, que teve: 43. Gaspar Manso. 44. António. 45. Francisco. 46. Margarida Barata, mulher de Manuel Correia, juiz de Fora em Campo Maior, que depois foi Provedor de Viana. 47. Maria Barata, que dotou por escritura feita em Castelo de Vide na nota do tabelião António Pires em 1571 a suas sobrinhas Isabel Barata e Cipriôa de Torres, filhas de sua irmã Brites Barata, vários casais que possuia nos termos de Oleiros e Covilhã, e outras fazendas para dotes de seus casamentos, e depois ratificou os ditos dotes na mesma vila por escritura feita na nota de Diogo Cardoso de Matos a 20-II-1576, pela qual também ratificou o dote que havia feito a sua sobrinha Leonor Manso de mil cruzados, reservando os usofrutos em sua vida e 500 cruzados para poder testar deles, ou entrar em qualquer religião. Faleceu sem estado. 48. Leonor Barata, mulher de Francisco Fernandes, morador na Covilhã. 49. Isabel Barata, mulher de Gaspar Dias Themudo, morador no Sardoal, n.º 2 no Tít. Themudos do Sardoal, c. g.. 50. Brites Barata, mulher de António de Torres Manso, n.º 2 em Tít. Torres. (...)";
pág. 806: "7 - Heitor de Oliveira, sucedeu na casa de seu pai, e no prazo da Fonte da Mogueira. Foi escudeiro fidalgo da casa d'El-rei, proprietário o dito ofício de tabelião e juiz dos órfãos na dita vila do Pedrógão Grande. E casou na mesma vila com Branca da Costa Manso, filha de Nuno da Costa e de sua mulher Brites Afonso Barreiros, n.º 12 no Tít. Costas do Pedrógão Grande. Consta isto entre outros instrumentos duma doação que esta Branca da Costa fez a seu neto António de Oliveira na nota de Inocente Antunes, tabelião na mesma vila, a 20-VIII-1576, e da venda que fez esta Branca da Costa do casal do Orelhão a Pedro Barata de que falamos no dito Tít. Costas, e teve (...)";
pág. 989: "2 - Gaspar Dias Themudo, casou na vila de Oleiros com Isabel Barata, filha de Pedro Barata e de Catarina Álvares Lameira [Lameira?!] n.º 49 noTít. Lameiras da Sertã e de Oleiros, e teve: 6. Pedro Lopes Barata, que segue. 7. D. Brites Barata, mulher de Domingos Rodrigues de Figueiredo. s. g. 6 - Pedro Lopes Barata, viveu na vila do Sardoal e casou com D. Antónia de Moura, filha de Rui de Mendonça de Vasconcelos, Desembargador do Paço, e de D. Jerónima de Moura, e teve (...)"; e
pág. 991: "2 - António de Torres Manso, sucedeu na casa de seu pai e foi cavaleiro em Castelo de Vide e foi cavaleiro fidalgo de El-rei D. Sebastião. Foi procurador em Cortes pela mesma vila. Não quis seguir o partido de D. António, que para isso o convidou, e porque ele por essa causa o mandava prender fugiu para o campo de El-rei de Castela de que era general o duque de Alba, como vi por um instrumento de testemunhas feito pelo tabelião Gregório Dias em Lisboa de que se lhe passou cópia autêntica a 12-X-1615. Instituiu com sua mulher um morgado com 60 missas de obrigação em casa ano que deixou a seu filho António de Torres Manso, para se unir com o do seu tio padre Baltasar Manso, prior de Teixoso, ao qual morgado sua mulher Brites Barata, na aprovação do testamento com que faleceu, tirou a quarta parte e a deixou em capela a sua filha Isabel Barata com 15 missas de obrigação em cada ano, e condição de se unir outra vez em falta de sucessão ao dito morgado. Tudo consta do testamento que ambos fizeram de mão-comum aprovado na mesma vila de Castelo de Vide pelo tabelião João Nunes Crespo a 22-I-1597. Casou com sua prima co-irmã Brites Barata, filha de Pedro Barata e de sua mulher Catarina Álvares, n.º 50 no Tít. Lameiras da Sertã e de Oleiros, com a qual já era casado a 17-III-1562 em que fizeram uma compra à dita Catarina Álvares, sua sogra e mãe, na nota de Aleixo Fernandes, e teve (...)".
Daqui se retiram várias conclusões e ficam várias dúvidas.
1.ª Pedro Barata, surge na "Genealogia dos Costas" como escudeiro fidalgo e no "Cândido Teixeira" como cavaleiro fidalgo. É natural que tenha sido "promovido".
2.ª Sabemos que Pedro Barata foi casado com Catarina Álvares Lameira, da Madeirã. Porquê Lameira?
3.ª No "Cândido Teixeira" vem uma vasta prole de Pedro Barata e de sua mulher Catarina Álvares, que foi retirada do inventário de Pedro Barata feito em Oleiros em 1560 onde não constou a filha D. Mécia Barata que surgiu agora na "Genealogia dos Costas". Estranho!
4.ª Gaspar Dias Themudo e D. Isabel Barata surgem como pais, na "Genealogia dos Costas" de Pedro Luís Barata, sendo que no "Cândido Teixeira" e no Livro Genealógico das Famílias desta Cidade de Portalegre, de Manuel da Costa Juzarte de Brito, Nuno Borrego e Gonçalo de Mello Guimarães, 1ª Edição, Lisboa, 2002 surge com o nome Pedro Lopes Barata; e no Felgueiras Gayo e no GeneAll http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=174765 surge com o nome Pedro Leitão Barata. É curioso que na variação de nomes tem em comum começar sempre com um L.
5.º No GeneAll e no "Cândido Teixeira" Pedro Leitão Barata é casado com Antónia de Moura, filha de Rui de Mendonça e Vasconcelos e de Jerónima de Moura; enquanto que na "Genealogia dos Costas", é casado com D. Jerónima de Moura filha herdeira de Rui de Mendonça de Vasconcelos!
6.º Como Pedro Barata ainda era solteiro em 1524 e em 1528 já surge casado, D. Mécia Barata terá nascido à volta (depois) de 1525 e não em 1500.
Fico a aguardar comentários e sugestões.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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Família de Pedro Barata
Caro Nuno Figueira,
Agradeço-lhe a sua excelente intervenção! O Pedro Barata referido na "Genealogia dos Costas" está assim inteiramente identificado". Permanece a questão central acerca de quem é de facto a Mécia Barata que vem a casar com Gaspar da Costa Cabral. Pela geração, poderia ser irmã e não filha do Pedro. Estamos de qualquer modo a falar de gente de igual estatuto social, e próxima em termos geográficos.
As questões levantadas nos pontos 4. e 5. são recorrentes em transcrições de manuscritos: Pedro Luís Barata, Lopes Barata ou Leitão Barata são a mesma pessoa, assim como Antónia ou Jerónima de Moura.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Família de Pedro Barata
Caro Eduardo Osório,
Poderá D. Mécia Barata ser irmã de Pedro Barata, pois cronologicamente é mais viável, mas também aí o Cândido Teixeira (e Manso de Lima) não a mencionaram (pág. 498):
"8 - Luís Afonso Lameira, viveu também em Oleiros, foi cavaleiro fidalgo d'el-Rei D. Manuel e foi chamado o velho por respeito de seu filho que teve o mesmo nome. Casou com Leonor Esteves Barata, filha de Gonçalo Esteves Barata n.º 5 em Tít. Baratas de Oleiros. Fizeram ambos uma compra na nota de João Barata, tabelião na mesma vila a 14-IV-1507 a Brás Franco e a sua mulher Filipa Lopes, moradores no Pedrógão Grande, que se acha em poder de António de Torres, e haviam feito outra a 10-VI-1501 na nota de Afonso Pires que se acha em poder de Francisco de Albuquerque, ambos seus descendentes. Fez a dita Leonor Esteves (Barata) testamento, que foi aberto a 16-V-1520 em presença dos juízes Fernão Barata e Luís Álvares pelo tabelião João Barata, apresentado por Pedro Barata seu filho e testamenteiro, em que declara ser sua filha Brites Afonso casada com Luís Fernandes e ser sua sobrinha outra Brites Afonso e teve:
10. Luís Afonso Lameira, que segue,
11. Pedro Barata, § 4.º,
12. Fernão Afonso Lameira, § 5.º,
13. Brites Afonso Lameira, § 6.º,
14. N. Afonso Lameira, mulher de Jorge de Faria, que fez procuração em Lisboa a 26-III-1526 a seu cunhado Pedro Barata para cobrar 20$000 réis de Afonso Lourenço seu sobrinho, que faleceu vindo da Índia, e o dito Jorge de Faria vivia em Oleiros,
15. N. Lameira, § 7.º,
16. Leonor Manso, mulher de Baltasar de Torres, n.º 1 no Tít. Torres de Castelo de Vide, c. g."
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Família de Pedro Barata
Caro Eduardo Osório,
Mais uma vez Cândido Teixeira, que bebeu no Manso de Lima, dá-nos a resposta, no Tít. Costas do Pedrógão Grande, Lousã e Proença-a-Nova (pág.s 236 e segs.):
«§ 1.º
1 - Diogo da Costa, viveu no Pedrógão Grande e pela existência de seus netos se pode entender que no reinado de D. Afonso V. Casou com Brites Fernandes Barriga, filha de Fernão Barriga e de sua mulher Leonor Vaz, n.º 34 no Tít. Barrigas, como se colhe de seus descendentes e os de Maria Fernandes Barriga venderam todas as partes que possuiam no casal do Orelhão, termo de Oleiros, a Pedro Barata, como adiante diremos, e teve:
2. Nuno da Costa, que segue;
3. Leonor Fernandes da Costa, que viveu em Figueiró [dos Vinhos] e por não ter filhos de seu marido Garcia Rodrigues do Amaral, institutiu da parte de seus bens um Morgadio com obrigação de 10 missas em cada ano e o nomeou em seu sobrinho Baltasar Nunes da Costa, dando-se faculdade para vender fazendas pertencentes ao dito vínculo na vila de Figueiró [dos Vinhos] e comprar outras no Pedrógão Grande. Deixou também por herdeiros a seus sobrinhos Gaspar Nunes e Joana Nunes da Costa, mulher de Guilherme Arnau[t]. Costa do testamento do dito Baltasar Nunes da Costa.
E parece que também teve a:
4. João da Costa, § 6.º.
[...]
§ 6.º
4 - João da Costa, que parede filho ou irmão de Diogo da Costa, n.º 1, assim pelo tempo da sua existência como por viver também no Pedrógão Grande. Casaou e teve:
53. Rodrigo Anes Su[b]til, que segue,
54. Diogo Anes da Costa, § 8.º,
55. Gaspar da Costa Cabral, § 8.º,
56. Belchior da Costa, § 12.º.
[...]
§ 11.º
55 - Gaspar da Costa Cabral, que parece filho de João da Costa, n.º 4, dizem alguns que fora filho de Mécia Rodrigues da Costa, irmã de Álvaro da Costa, progenitor dos Condes de Soure, mas como ele viveu algum tempo no Pedrógão Grande nos persuadimos a que é destes Costas de que aqui falamos. O Padre António Carvalho o faz casado com Maria Manso, que Diogo Rangel de Macedo diz ser filha de António Manso, mas como na vila do Pedfrógão garnde achámos dois instrumentos em que nos dizem diferente casamento, dizemos que ele viveu algum tempo no Ninho do Açor, que foi cavaleiro fidalgo e vivia no Pedrógão Grande casado com Joana Dias; e ainda que dum escambo que fez na nota de Rui da Cunha a 22-IX-1537 com João Francisco, e uma carta de compra na mesma nota a 02-IV-1540 se lhe não dá mais do que o patronímico de Dias, assentando os que dele fazem memória em que esta senhora era da família dos Mansos, entendemos se chamou Joana Dias Manso, que foi filha de Diogo Anes Manso, n.º 7 no Tít. Mansos da Proença-a-Nova. Dizem que teve:
104. Pedro da Csoat Cabral, que segue;
105. D. Maria da Costa, que dizem foi mulher de Francisco de Viveiros, mas não pode ser certa a descendência que lhe dão porque fazem seu tetraneto a Gaspar da Costa do Amaral, colegial de São Paulo em Coimbra, que tomou posse no dito colégio a 19-X-1591, e assim fica sendo impossível que vivendo seu pai em 1540 tivesse ela por tetraneto ao dito Gaspar da Costa.
104 - Pedro da Costa Cabral, casou com Maria de Sousa de Refóios, filha de Álvaro Pinto de Oliveira e de sua mulher Guiomar de Sousa de Refóios, e teve:
106. D. Maria de Sousa de Refóios, mulher de Francisco Cardoso Pacheco, filho de Fernão Barata Lameira e de sua mulher Inês pacheco, c. g.»
E com isto espero não estar a semear a confusão.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro Nuno Figueira,
apenas para pedir um pequeno esclarecimento.
Leonor Álvares Pereira aqui referida (27) é a mesma da base de dados do Geneall:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=53256
e em caso afirmativo, este casamento com Rui Vasques, teria ocorrido depois do falecimento do Senhor de Penela e Lousã?
antecipadamente grato e com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Eduardo Osório,
Por informações do Dr. Manuel Abranches de Soveral, com quem, por interesse pessoal numa das linhas, troquei impressões sobre este assunto, poderão haver erros na filiação de Gaspar da Costa Cabral que seria filho de Pedro da Costa e de sua segunda mulher, D. Isabel Rodrigues.
Queira notar que Cocho pode ser um erro grosseiro na transcrição de Costa e, por outro lado, D. Isabel Rodrigues também era Costa, pelo que a dúvida seria apenas entre Isabel e Mécia. O esquartelado do brasão de Gaspar da Costa Cabral - abaixo referido - parece-me um sólida referência.
Transcrevo das informações do Dr. M.A.S.
“Gaspar da Costa documenta-se de facto como sobrinho de Álvaro da Costa, a que D. Manuel I deu o Dom, com que aparece desde 1507.
E documenta-se também como filho de Pedro de Costa e sua 2ª mulher D. Isabel Rodrigues. Com efeito, como D. Isabel Rodrigues, viúva de Pedro da Costa, fidalgo da Casa Real, a 11.10.1513, sendo então moradora na vila de Tomar, fez procuração a seu filho Gaspar da Costa em todas as suas coisas e especialmente em um concerto que faz com seus enteados. E a 6.2.1514 Isabel Rodrigues, dona viúva, mulher que foi de Pedro da Costa, passou recibo em como recebeu de Diogo Fernandes Cabral 3.150 reais dos 5.000 que lhe são devidos.”
Gaspar da Costa documenta-se normalmente assim, embora na carta de armas (1552) apareça como Gaspar da Costa Cabral. Esta carta de armas não refere sequer os pais. É um esquartelado, 1º Cabral, 2º e 3º Costa e 4º Lemos, dizendo apenas que era Cabral e Costa pelo pai e Lemos e Costa pela mãe.
Não encontrei ainda documento sobre a mulher dele. Uns dizem que casou com uma Mécia Barata outros com uma Maria Manso. Julgo que casou com as duas e que esta última era filha de um António de Brito.
A Inez Rodrigues da Costa devia ser filha da Maria Manso e terá assim casado com um primo, o dito Diogo Manso, dos quais dizem que foi filho Baltazar Manso da Costa, morador em Pampilhosa, que tirou carta de armas em 1577. Mas eu não vi esta carta de armas nem sei se existe. Há que procurar, nomeadamente na Chancelaria (D. Sebastião).”
Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar
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Costas, da quinta da Barrosa, e outros
Caro Nuno Figueira,
Continuando, encontrei mais alguns elementos. Em primeiro lugar, esta gente é referida de raspão por Luís Soveral Varela, em “A família Arede Soveral” – Raízes & Memórias nº 13, pag. 161. Julgo que os elementos aí publicados são provenientes de uma miscelânea genealógica do Bispo da Guarda, que a certa altura trás o seguinte pequeno texto:
Novos Britos
[autor: Gonçalo Coelho de Almeida e Castro do Quintal]
1. António Afonso da Barrosa, casou com Mécia Rodrigues, tiveram filhos:
2. António Afonso da Costa
2. Simão da Fonseca
2. Baltasar da Fonseca, casou em Avô.
2. Diogo Antunes da Costa, que foi ministro e faleceu desembargador da Suplicação.
2. António Afonso da Costa teve filhos:
3. Manuel da Fonseca da Costa
3. Simão da Fonseca da Costa
3. António de Brito da Costa
3. Francisco de Brito da Costa
Filhas de António Afonso da Costa:
3. Ana da Fonseca de Brito
3. Maria de Brito
3. Beatriz da Fonseca
De António da Fonseca n.º 1 não tenho mais notícias do que serviu na guerra, e que por atenção aos seus serviços se fez mercê do ofício de juiz dos órfãos das vilas de Lagos, Bobadela, Oliveira do Hospital, Penalva e Vila Pouca, a seu filho Baltasar da Fonseca. Em todas estas vilas tenho visto inventários sendo ele juiz, e pode ser que o fosse de outras mais.
A mulher do dito António Afonso chamada Mécia Rodrigues, conjecturo seria neta de Mécia Rodrigues da Costa irmã de D. Álvaro da Costa de S. Vicente da Beira, e que por ela viriam os apelidos de Costa e Brito que tomaram seus filhos, e netos, que atrás ficam expostos. Porque segundo a tradição familiar, de q eu meu avô deixou memória, e de outras pessoas noticiosas, os nossos Britos vieram para a Barrosa das partes de Oleiros, junto à Pampilhosa, e para lá foi casar Francisco de Brito da Costa, neto de Mécia Rodrigues, onde teve honrada descendência. E com efeito consta que nos tempos dela existiam ali descendentes da tal Mécia Rodrigues da Costa, que se derramaram para aqueles sítios de Oleiros, Pampilhosa, Pedrógão, etc. Baltasar Manso Temudo aliás da Costa, cavaleiro-fidalgo vivia na Pampilhosa e tirou brasão em 1577, e era filho de Diogo Manso Temudo e de Inês da Costa, que viviam em Oleiros: e Inês da Costa era filha de Baltasar da Costa Cabral do Pedrógão, filho da dita Mécia Rodrigues da Costa e de seu marido Pedro Coelho Cabral.
A conformidade dos nomes e apelidos, congruência dos tempos em que viveram, e do local junto com a tradição da sua origem, e retrocesso do neto Francisco de Brito da Costa abonam a minha conjectura, que pela distância, e falta de memórias genealógicas daquelas terras não posso verificar, nem desvanecer.
Suponho que o Ex.mo Senhor Bispo tem já memória da série de meus avós até àquele António Afonso da Costa meu 5.º avô, e querendo-a a escreverei.
[fim do texto manuscrito]
Temos assim que:
1. O nosso António Cocho (peço desculpa, mas fui confirmar no manuscrito e é o que lá está!) chama-se afinal ANTÓNIO COELHO CABRAL, o que é interessante pois representa a origem do apelido Cabral dos morgados do Ninho de Açor.
2. Não se adianta nada pelo lado Barata, mas reforça-se a filiação de Gaspar da Costa Cabral.
3. Todos os Costas da quinta da Barrosa, tratados nas “Raízes da Beira”, provêm destes.
Proponho assim o seguinte esquema:
1 – MÉCIA RODRIGUES DA COSTA, n. cerca de 1470, é referida como filha de Isabel Gonçalves da Costa e de seu marido Martim Rodrigues de Lemos, irmã de Álvaro da Costa, camareiro-mor d’el-rei D. Manuel, ficou herdada com as casas e toda a fazenda vinculada do lugar de Ninho de Açor, etc. Casou com PEDRO COELHO CABRAL, n. de Elvas, fidalgo da casa d’el-rei D. Manuel, do qual estava viúva no ano de 1517 em que o dito rei lhe fez mercê de uma capela sita na igreja de Santo André de Pinhel. Viveram em Pedrógão? e tiveram:
….. 2 – Gaspar da Costa Cabral, escudeiro-fidalgo, viveu em São Vicente da Beira em casa de seus avós, e foi senhor do morgado de Ninho de Açor. Casou com Maria Manso? ou com Mécia Barata?, filha de Pedro Barata?, n. de Oleiros, escudeiro-fidalgo. Tiveram:
….. ….. 3 – Pedro da Costa Cabral, senhor do morgado de Ninho de Açor, casou com Maria de Sousa de Refóios, com geração.
….. ….. 3 – Maria da Costa, que casou com Francisco de Viveiros, castelhano, com geração.
….. ….. 3 – Leonor da Costa Cabral, que casou com Fernando de Azevedo, n. de Castelo Branco, fidalgo da Casa Real, sem geração.
….. 2 – Pedro Cabral da Costa, cavaleiro-fidalgo, cavaleiro da ordem de Cristo, casou com Margarida de Vide, n. de Penela, filha de António Colaço e de sua mulher Catarina Gomes. Com geração.
….. 2 – Sebastião da Costa, solteiro.
….. 2 – Isabel da Costa, segunda mulher de Estêvão de Brito Nogueira, com geração.
….. 2 – Álvaro da Costa
….. 2 – António de Lemos
….. 2 – Pedro de Lemos (o mesmo que Pedro Cabral da Costa, acima?) – todos 3 moços da câmara do rei D. João III com o foro de cavaleiro e 400 reis de moradia.
….. 2 – Baltasar da Costa Cabral, n. de Pedrógão, casou com Inês da Costa, e tiveram:
….. ….. 3 – Inês da Costa, que também aparece como filha de Gaspar da Costa Cabral, adiante, n. cerca de 1520, casou com Diogo Manso Temudo e viveram em Oleiros, onde tiveram:
….. ….. ….. 4 – Baltasar Manso Temudo, ou da Costa, n. cerca de 1550, cavaleiro-fidalgo vivia na Pampilhosa e tirou brasão em 1577.
….. ….. 3 – Mécia Rodrigues da Costa, n. cerca de 1530, casou com António Afonso da Fonseca, n. da quinta da Barrosa junto de Tábua, que serviu na guerra. Aí viveram e tiveram:
….. ….. ….. 4 – António Afonso da Costa, capitão-mor de Tábua, sr. da quinta da Barrosa onde nasceu, casou na Bobadela a 22-04-1582 com Beatriz Marques Mascarenhas, filha de António Álvares e de sua mulher Ana Marques Mascarenhas. Com geração (v. “Raízes da Beira”).
….. ….. ….. 4 – Simão da Fonseca
….. ….. ….. 4 – Gaspar Antunes da Fonseca, casou na Bobadela a 26-04-1593 com Antónia Garcia Mascarenhas, filha de António Álvares e de sua mulher Ana Marques Mascarenhas. Com geração (v. “Raízes da Beira”).
….. ….. ….. 4 – Baltasar da Fonseca, que foi proprietário do ofício de juiz dos órfãos da Bobadela, Vila Pouca, Sandomil e Lagos da Beira, pelos serviços que seu pai fez no tempo das alterações passadas, por carta de 21-09-1612 (ANTT – Chancelaria de Filipe II, liv. 31, fl. 12). Casou em Avô a 05-09-1593 com Beatriz Madeira, filha do Dr. Domingos Fernandes Madeira, sargento-mor de Avô, e de sua mulher Maria Jácome. Tiveram um filho, sem geração.
….. ….. ….. 4 – Dr. Diogo Antunes da Fonseca, que foi ministro e faleceu desembargador da Suplicação.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Fernando Aguiar,
Citando Cândido Teixeira (que actualizou e corrigiu o Manso de Lima nos anos 20 do século XX) temos:
«BARATAS, DE OLEIROS
[…]
§ 3.º
8 = Isabel Barata, instituiu uma capela da sua terça e viveu na vila da Pampilhosa [da Serra] onde casou com Simão Fernandes, homem principal e rico naquela vila, como ele justificou por um instrumento de testemunhas em 1566, de que foi escrivão Luís Homem, tabelião na mesma vila da Pampilhosa [da Serra], que era filho de Fernando Anes, o velho, e de sua mulher Ana Antão, como consta doutro instrumento feito na mesma vila, em 1540, a qual Ana Antão instituiu outra capela, como consta do testamento de sua bisneta Isabel Manso. Casou por escritura de dote de que também consta o referido, feita em Álvaro, na nota de Gaspar Pires, em 25-VII-1541, os quais instrumentos vi todos em poder do Dr. António Velez da Costa, e teve:
12 Ana Barata, que sucedeu nas ditas capelas e na mais casa de seus pais, instituiu na sua terça uma capela com obrigações de 5 missas, como consta de seu testamento que também está em poder do Dr. António Velez da Costa, aberto a 08-V-1606, e foi mulher de Belchior Manso da Costa, n.º 81, § 10.º em Tít. Mansos, c. g.
[…]»
«COSTAS, DO PEDRÓGÃO GRANDE, FIGUEIRÓ [DOS VINHOS], LOUSÃ E PROENÇA-A-NOVA
«§ 1.º
1 = Diogo da Costa, viveu no Pedrógão Grande e pela existência de seus netos se pode entender que no reinado de D. Afonso V. Casou com Brites Fernandes Barriga, filha de Fernão Barriga e de sua mulher Leonor Vaz, n.º 34 no Tít. Barrigas, como se colhe de seus descendentes e os de Maria Fernandes Barriga venderam todas as partes que possuíam no casal do Orelhão, termo de Oleiros, a Pedro Barata, como adiante diremos, e teve:
2. Nuno da Costa, que segue;
3. Leonor Fernandes da Costa, que viveu em Figueiró [dos Vinhos] e por não ter filhos de seu marido Garcia Rodrigues do Amaral, instituiu da parte de seus bens um Morgadio com obrigação de 10 missas em cada ano e o nomeou em seu sobrinho Baltasar Nunes da Costa, dando-se faculdade para vender fazendas pertencentes ao dito vínculo na vila de Figueiró [dos Vinhos] e comprar outras no Pedrógão Grande. Deixou também por herdeiros a seus sobrinhos Gaspar Nunes e Joana Nunes da Costa, mulher de Guilherme Arnau[t]. Costa do testamento do dito Baltasar Nunes da Costa.
E parece que também teve a:
4 João da Costa, § 6.º.
[...]
§ 6.º
4 = João da Costa, que parece filho ou irmão de Diogo da Costa, n.º 1, assim pelo tempo da sua existência como por viver também no Pedrógão Grande. Casou e teve:
53 Rodrigo Anes Su[b]til, que segue,
54 Diogo Anes da Costa, § 8.º.
55 Gaspar da Costa Cabral, § 8.º.
56 Belchior da Costa, § 12.º.
[...]
§ 12.º
56 = Belchior da Costa Cabral, filho que parece de João da Costa, n.º 4, dizem todos que é irmão de Gaspar da Costa Cabral, e sendo assim, era natural do Pedrógão Grande, e não filho de Mécia Rodrigues da Costa, como querem outros. Viveu em Oleiros e casou com Mécia Manso, filha de Pedro Dias Manso, e de sua mulher Catarina Rodrigues Themudo, n.º 13 em Tít. Mansos de Proença-a-Nova. Viviam em Oleiros a 29-X-1524 em que fizeram uma compra na nota de Pedro Barata. Teve:
107 Inês da Costa, que faleceu com testamento aprovado com o tabelião Rui da Cunha, em que deixa a sua terça a sua mãe Mécia manso em sua vida, e por sua morte a sua filha Isabel, com o prazo do casal de Santa Margarida em que ela testadora era a 2.ª vida. Deixa por herdeira a sua irmã Brites da Costa e por testamenteira a dita sua mãe a quem deixa por tutora e curadora de seus filhos. Fez o dito testamento Gaspar Manso, na vila de Oleiros em 1551. Foi mulher de Diogo Manso Themudo, filho de Francisco Manso Themudo e de sus mulher Isabel Themudo, n.º 80 em Tít. de Mansos de Proença-a-Nova, c. g.
108 Beatriz da Costa, que faleceu com testamento aprovado na vila de Oleiros com o tabelião Aleixo Fernandes, em 1560, em que instituiu uma capela com obrigação de 20 missas em cada ano que nomeou em sua mãe Mécia Manso, que a nomeará em um dos sobrinhos dela testadora com condição de andar na sua linha; deixa legados a seus sobrinhos Belchior Manso da Costa e Isabel Manso. Casou com Coimbra com João Dares, cavaleiro fidalgo, c. g.
[…]»
«LAMEIRAS, DA SERTÃ E DE OLEIROS
§ 1.º.
1 = Afonso Anes Lameira, que parece filho de Isabel Gonçalves Lameira e de seu marido João Afonso, moradores na vila de Alcácer do Sal, e neto de Luís Gonçalves Lameira, escrivão da câmara da mesma vila de Alcácer do Sal, assim pelo apelido de Lameiras como pelo nome de Luís, que tomara alguns dos seus descendentes, e ainda por este Afonso Anes ter o patronímico de Anes relativo de seu pai. Viveu na sertã, casou com D. Leonor Bernardes [Barata], e teve:
2 Luís Afonso Lameira, que segue.
3 Gil Afonso Lameira, § 9.º.
4 Álvaro Afonso Lameira, § 10.º.
5 Luís Álvares Lameira, § 16.º.
Também parecem seus filhos:
6 Gonçalo Afonso Lameira.
7 Rodrigo Afonso Lameira.
2 = Luís Afonso Lameira, viveu em Oleiros onde casou com Catarina Fernandes com a qual fez uma compra a Diogo Rodrigues, morador no Pedrógão Grande, na nora de Fernando Aires, tabelião na dita vila a 03-I-1466, cujo instrumento se acha em poder de António de Torres, seu descendente. Foi escudeiro fidalgo d’el-Rei D. Afonso V, e teve:
8 Luís Afonso Lameira, que segue.
9 Vasco Lourenço Lameira, § 8.º.
8 = Luís Afonso Lameira, viveu também em Oleiros, foi cavaleiro fidalgo d'el-Rei D. Manuel e foi chamado o velho por respeito de seu filho que teve o mesmo nome. Casou com Leonor Esteves Barata, filha de Gonçalo Esteves Barata n.º 5 em Tít. Baratas de Oleiros. Fizeram ambos uma compra na nota de João Barata, tabelião na mesma vila a 14-IV-1507 a Brás Franco e a sua mulher Filipa Lopes, moradores no Pedrógão Grande, que se acha em poder de António de Torres, e haviam feito outra a 10-VI-1501 na nota de Afonso Pires que se acha em poder de Francisco de Albuquerque, ambos seus descendentes. Fez a dita Leonor Esteves testamento, que foi aberto a 16-V-1520 em presença dos juízes Fernão Barata e Luís Álvares pelo tabelião João Barata, apresentado por Pedro Barata seu filho e testamenteiro, em que declara ser sua filha Brites Afonso casada com Luís Fernandes e ser sua sobrinha outra Brites Afonso e teve:
10 Luís Afonso Lameira, que segue.
11 Pedro Barata, § 4.º.
12 Fernão Afonso Lameira, § 5.º.
13 Brites Afonso Lameira, § 6.º.
14 N Afonso Lameira, mulher de Jorge de Faria, que fez procuração em Lisboa a 26-III-1526 a seu cunhado Pedro Barata para cobrar 20$000 réis de Afonso Lourenço seu sobrinho, que faleceu vindo da Índia, e o dito Jorge de Faria vivia em Oleiros.
15 N. Lameira, § 7.º.
16 Leonor Manso, mulher de Baltasar de Torres, n.º 1 em Tít. Torres de Castelo de Vide, c. g.
[…]
§ 4.º
11 = Pedro Barata, nasceu e viveu em Oleiros, e foi cavaleiro fidalgo. Consta a sua filiação do testamento de sua mãe e de uma carta de compra que ele fez, sendo ainda solteiro, duma courela na Ribeira da Lontreira, que partia com terra de Martim Homem, irmã de Bartolomeu Martins, e com terra de Luís Fernandes, cunhado dele comprador, por escritura feita em Oleiros na nota de João Barata a 21-III-1524 e no mesmo ano fez outra compra duma vinha em Bernaldo, limite da mesma vila e partia com Luís Afonso e Luís Fernandes, a Álvaro Pires e a sua mulher Maria Barata, moradores em São Vicente da Beira. Casou com Catarina Álvares, filha de Afonso Alves, da Madeirã, termo da vila de Álvaro, com a qual já era casado a 19-IV-1528. Fez-se o inventário deste Pedro Barata em Oleiros em 1560 e dele consta, que teve:
43 Gaspar Manso.
44 António.
45 Francisco.
46 Margarida Barata, mulher de Manuel Correia, juiz de Fora em Campo Maior, que depois foi Provedor de Viana.
47 Maria Barata, que dotou por escritura feita em Castelo de Vide na nota do tabelião António Pires em 1571 a suas sobrinhas Isabel Barata e Cipriôa de Torres, filhas de sua irmã Brites Barata, vários casais que possuía nos termos de Oleiros e Covilhã, e outras fazendas para dotes de seus casamentos, e depois ratificou os ditos dotes na mesma vila por escritura feita na nota de Diogo Cardoso de Matos a 20-II-1576, pela qual também ratificou o dote que havia feito a sua sobrinha Leonor Manso de mil cruzados, reservando os usufrutos em sua vida e 500 cruzados para poder testar deles, ou entrar em qualquer religião. Faleceu sem estado.
48 Leonor Barata, mulher de Francisco Fernandes, morador na Covilhã.
49 Isabel Barata, mulher de Gaspar Dias Themudo, morador no Sardoal, n.º 2 em Tít. Themudos do Sardoal, c. g.
50 Brites Barata, mulher de António de Torres Manso, n.º 2 em Tít. Torres.
[…]»
«MANSOS, DE PROENÇA-A-NOVA
§ 1.º
1 = Diogo Anes Manso, passou a este reino no reinado de D. Afonso V, e parece que com a “Excelente Senhora”. Persuade-se José Freire Montarroio, que foi filho de João Manso, senhor de Vilhegas em Fuensaldanha, neto de Lopo Manso, senhor a casa e solar dos Mansos, bisneto de Domingos Manso, trineto de D. Bento Manso, irmão de Pedro Manso que se assinalou muito na conquista da Sevilha, tetraneto de João Manso, quinto-neto de Pedro Manso, sexto-neto de Iñigo Manso que e 1175 fez doação duma azenha que tinha em Carcar, (?) povo de Navarra, aos Santos Mártires Emetrio e Celidon, sétimo-neto de Domingos Manso, oitavo-neto de Iñigo Lopes Manso, nono-neto de Lopo Lopes Manso, décimo-neto de Afonso Manso, senhor da casa e solar dos Mansos, 11.º neto de Lopo Manso, avô de São Domingos de Silhos e senhor de Alverite Entrena e outros lugares, 12.º neto de D. Lopo Lopes Manso, fundador da casa infançôa dos Mansos ou Canilhas ou Canas de Guizo, 13.º neto de Manso Lopes e de sua segunda mulher a Infanta D. Branca Valasques, filha do Rei de Navarra D. Sancho Abarca e de sua mulher a Rainha D. Toda, de cujo primeiro matrimónio com D. Maria, senhora de Orduna, procedem os senhores da Biscaia, 14.º neto de D. Lopo Zuria, 6.º senhor da Biscaia e de D. Alda Sanches, senhora de Durango, sua prima, filha de D. Sancho Estiges Ortunes, senhor de Durango, e 15.º neto de D. Lopo, ilustre cavalheiro da Cantábria, descendente por varonia do celebrado juiz Lain Calvo, descendente dos reis de Castela e da sua mulher D. …, irmã de Cinato, rei do Escorial. Toda esta ascendência escreveu Frei Ambrósio Gomes, na “Vida de S. Domingos de Silhos”, Livro I, Capítulo I, página 5 n.º 7. Viveu em Proença-a-Nova, casou e teve:
2 Pedro Dias Manso, que segue.
3 Maior Dias Manso, mulher de Baltasar Rodrigues da Costa, n.º 58 em Tít. Costas do Pedrógão Grande.
4 Beatriz Manso, mulher do Dr. Simão Themudo, n.º 41 em Tít. Themudos de Abrantes e de Proença-a-Nova, c. g., ao qual ela fez procuração a 23-IX-1527 na nota de Nicolau Themudo, na vila de Proença-a-Nova para cobrar todos os rendimentos que ela tinha em Avis e Abrantes.
5 Maria Manso, mulher de Pedro Fernandes, reposteiro na Casa d’el-Rei D. João III, como consta duma carta de compra que fez em Proença-a-Nova em 1527 na nota de Nicolau Themudo.
6. Ana Dias Manso, mulher de Francisco de Sequeira, n.º 1 em Tít. Sequeiras, c. g.
7. Joana Dias Manso, mulher de Gaspar da Costa Cabral, n.º 55 em Tít. Costas do Pedrógão Grande.
E pela razão do tempo e apelido parece também seu filho:
8 Francisco Manso, § 11.º.
2 = Pedro Dias Manso, vivia em Proença-a-Nova em 1527. Dizem que casou com Catarina Rodrigues Themudo, n.º 2 em Tít. Themudos de Abrantes e de Proença-a-Nova, e teve:
9 Diogo Anes Manso, que segue.
10 Pedro Manso, § 8.º.
11 Francisco Manso Themudo, § 10.º.
12. Isabel Manso Themudo, mulher de Luís Afonso Lameira, n.º 11 e Tít. Lameiras da Sertã e de Oleiros.
13. Mécia Manso, mulher de Belchior da Costa Cabral, senhor do Ninho do Açor, n.º 56, § 12.º em Tít. Costas do Pedrógão Grande.
14 Beatriz Manso, mulher de Gaspar Pinto, cavaleiro fidalgo, c. g., n.º 1 em Tít. Pintos de Oleiros.
7 = Diogo Anes Manso, viveu na mesma vila de Proença-a-Nova, casou e teve:
15 Padre Francisco Dias Manso.
16 Manuel Manso, que segue.
17 Beatriz Manso, § 5.º.
16 = Manuel Manso, foi cavaleiro fidalgo da Casa d’el-Rei, viveu em Proença-a-Nova e casou duas vezes: a 1.ª com Ana Martins de Figueiredo, filha de Martim Vaz de Figueiredo e de sua mulher Bárbara Lopes, n.º 3 em Tít. Figueiredos de Proença-a-Nova, e teve:
18 Diogo Manso, que segue.
19 Pedro Manso, § 3.º.
20 Maria Manso, mulher de Francisco da Fonseca Freire, n.º 12 em Tít. Fonsecas de Proença-a-Nova, c. g.
E também parece ser sua filha:
21 Joana Manso, mulher de Paulo da Fonseca, n.º 41 em Tít. Fonsecas de Proença-a-Nova.
Casou 2.ª vez com Maria Cristóvão, como consta do assento de casamento de seu filho Marcos Manso e teve:
22 Marcos Manso, § 4.º.
E parece também ser sua filha:
23 Maria Cristóvão, mulher de António Caldeira, n.º 3 em Tít. Caldeiras Dourados de Proença-a-Nova.
[…]
§ 10.º
11 = Francisco Manso Themudo, filho, como parece, pelos apelidos de Manso e Themudo, de Pedro Dias Manso, n.º 2, casou com Isabel Themudo, como consta do Breve abaixo citado, e teve:
80 Diogo Manso Themudo, que segue.
80 = Diogo Manso Themudo, viveu em Oleiros e casou com Inês da Costa, sobrinha de Gaspar Pinto, cavaleiro fidalgo, e filha de Belchior da Costa Cabral e de Mécia Manso, n.º 107 em Tít. Costas, de Pedrógão Grande, e teve:
81 Belchior Manso da Costa, que segue.
82. Isabel da Costa Manso, mulher de Salvador Correia Leitão, n.º 287 em Tít. Leitões, c. g.
83. Constança, mulher de António Leitão, em Tít. Leitões.
81 = Belchior Manso da Costa, viveu na vila da Pampilhosa [da Serra], tirou brasão de armas dos Themudos e Costas em 27-II-1577 que se acha em poder de seu tetraneto o Dr. António Velez da Costa, de que constam os pais e avós que aqui lhe damos. Instituiu capela com 12 alqueires de pão que lhe pagavam no Baraçal com quatro missas de obrigação, que uniu à capela instituída por sua sogra Isabel Barata. Faleceu com testamento em 02-VIII-1579 que também está em poder de António Velez e foi casado com Ana Barata, filha de Simão Fernandes e de Isabel Barata, n.º 12 em Tít. Baratas, e teve:
84 Manuel Manso da Costa, que viveu na Pampilhosa [da Serra], sucedeu na casa de seu pai, adquiriu muitos bens, instituiu deles capela e dos que herdou de seu pai lhe pôs cinco missas de obrigação nomeando-a em seu sobrinho Belchior Manso, como consta do seu testamento que se acha em poder de António Velez.
85 D. Inês Manso, instituiu capela para que tomou os casais do Estreito e Torre e nomeou-a, com seis missas de obrigação, em seu filho Belchior Manso. Foi mulher do Dr. Tomé Curado, n.º 100 § 16.º em Tít. Pessegueiros da Pampilhosa [da Serra], c. g. Foi aberto o seu testamento em 06-IV-1611.
86. Isabel Manso, que também instituiu capela de seus bens com seis missas de obrigação e faleceu se estado em 06-IX-1602, como consta do seu inventário.
[…]»
«THEMUDOS, DE ABRANTES E DE PROENÇA-A-NOVA
§ 1.º
1 = Rui Fernandes Themudo, natural de Abrantes, esforçado capitão nas guerras de África, foi o primeiro que se assinou com este nome por ordem expressa d’el-Rei D. Afonso V. Abrantes foi o solar dos Themudos. O dito Rui Fernandes Themudo foi casado com Isabel Gonçalves de Freitas, e teve:
2 Catarina Rodrigues Themudo, mulher de Pedro Dias Manso, n.º 2 em Tít. Mansos de Proença-a-Nova, c. g.
3 Fernão Rodrigues Themudo, que segue.
[…]»
«TORRES, DE CASTELO DE VIDE
1 = Baltasar de Torres, filho de Oliveiros Rodrigues da Torre viveu na vila de Castelo de Vide e foi escudeiro fidalgo da Casa d’el-Rei D. João III, como vi numa escritura de compra que fez com sua mulher Leonor Manso a 17-VIII-1539 na nota de João Carrilho, tabelião na dita vila. Era já falecido em 28-XI-1561 em que sua mulher fez uma compra por instrumento na nota de Salomé Cardoso, também ali tabelião, a Manuel Soares de Castro (irmão de Álvaro Lopes de Castro) e a sua mulher Joana Gomes. Casou na vila de Oleiros com Leonor Manso, filha de Luís Afonso Lameira e de sua mulher Leonor Esteves Barata, n.º 16 em Tít. Lameiras da Sertã e de Oleiros, e teve:
2 António de Torres Manso, que segue.
3 Dinis de Torres, que vivia casado em Cochim, no Estado da Índia, onde fez procuração a seu irmão António de Torres, na nota de Sebastião Rodrigues, tabelião na dita cidade a 09-I-1587, para requerer a sua justiça nas partilhas do dito seu pai.
4 Leonor Manso, mulher do Licenciado António de Seixas, que deram quitação do seu dote a seu irmão António de Torres a 17-X-15…
5 Cipriana de Torres, crismada em 1551 e mulher de Baltasar Jácome do Lago, que foi ministro de letras, e filho de Jerónimo Rodrigues do Lago e de sua mulher Isabel Jácome, com o qual casou por escritura de dote feita em 1561.
6 Catarina Temudo, crismada em 1551.
7. Isabel Manso, § 2.º.
7 Maria de Sales.
2 = António de Torres Manso, sucedeu na casa de seu pai e foi cavaleiro em Castelo de Vide e foi cavaleiro fidalgo de el-Rei D. Sebastião. Foi procurador em Cortes pela mesma vila. Não quis seguir o partido de D. António, que para isso o convidou, e porque ele por essa causa o mandava prender fugiu para o campo de el-Rei de Castela de que era general o duque de Alba, como vi por um instrumento de testemunhas feito pelo tabelião Gregório Dias em Lisboa de que se lhe passou cópia autêntica a 12-X-1615. Instituiu com sua mulher um morgado com 60 missas de obrigação em casa ano que deixou a seu filho António de Torres Manso, para se unir com o do seu tio Padre Baltasar Manso, prior de Teixoso, ao qual morgado sua mulher Brites Barata, na aprovação do testamento com que faleceu, tirou a quarta parte e a deixou em capela a sua filha Isabel Barata com 15 missas de obrigação em cada ano, e condição de se unir outra vez em falta de sucessão ao dito morgado. Tudo consta do testamento que ambos fizeram de mão-comum aprovado na mesma vila de Castelo de Vide pelo tabelião João Nunes Crespo a 22-I-1597. Casou com sua prima co-irmã Brites Barata, filha de Pedro Barata e de sua mulher Catarina Álvares, n.º 50 em Tít. Lameiras da Sertã e de Oleiros, com a qual já era casado a 17-III-1562 em que fizeram uma compra à dita Catarina Álvares, sua sogra e mãe, na nota de Aleixo Fernandes, e teve:
9 António de Torres Manso, que segue.
10 Maria Themudo Manso, que possuiu a capela que nela instituiu Mara Barata, sua tia, irmã de sua mãe, com 15 missas de obrigação em cada ano. Faleceu com testamento aprovado a 11-VIII-1619 com o tabelião Manuel Nunes em que manda sepultar-se na sepultura de seu sogro no convento de Santo António de Portalegre. Deixa a sua quarta em morgado a seu marido Vasco Pires Falcão em sua vida, e que por seu falecimento passaria a sua filha Ana com condição de não casar com pessoa de nação infecta e casando à força a deserda da dita quarta, e que morrendo a dita sua filha sem herdeiros, sucederá no dito morgado António de Torres, irmão dela testadora, e seus herdeiros precedendo o macho a fêmea, e deserda o que cometer crime de lesa-majestade, e na falta de descendentes chama a Misericórdia de Castelo de Vide. Foi mulher de Vasco Pires Falcão, filho de Fernão Tavares, como consta do dito testamento, e teve:
{D. Ana Ângela Tavares Manso, que foi filha única e mulher de Francisco Furtado de Mendonça, c. g.
11 Isabel Barata, mulher de Luís Manso Themudo, n.º 34 em Tít. Lameiras, com o qual fez uma compra a 31-VII-1607 na nota de Martim Mendes, tabelião no Sardoal, e depois de viúva viveu em Castelo de Vide, e por seus filhos haverem falecido deixa por herdeiro de seus bens a seu irmão António de Torres Manso, com obrigação de dar dois alqueires de azeite em cada ano para a lâmpada de Nossa Senhora da Conceição da dita vila. Tudo isto consta do seu testamento feito e aprovado em Castelo de Vide com o tabelião Manuel Moutinho Barba a 04-X-1630.
12 Leonor Manso.
13 Cipriana de Torres, mulher de …
[…]»
Espero quês estes excertos o esclareçam nalguma coisa.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
Direct link:
RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro Pedro Villa Franca,
Cândido Teixeira, como poderá numa mensagem que enviei a Fernando Aguiar dá Beatriz Barata como filha de Pedro Barata:
«[…]
§ 4.º
11 = Pedro Barata, nasceu e viveu em Oleiros, e foi cavaleiro fidalgo. Consta a sua filiação do testamento de sua mãe e de uma carta de compra que ele fez, sendo ainda solteiro, duma courela na Ribeira da Lontreira, que partia com terra de Martim Homem, irmã de Bartolomeu Martins, e com terra de Luís Fernandes, cunhado dele comprador, por escritura feita em Oleiros na nota de João Barata a 21-III-1524 e no mesmo ano fez outra compra duma vinha em Bernaldo, limite da mesma vila e partia com Luís Afonso e Luís Fernandes, a Álvaro Pires e a sua mulher Maria Barata, moradores em São Vicente da Beira. Casou com Catarina Álvares, filha de Afonso Alves, da Madeirã, termo da vila de Álvaro, com a qual já era casado a 19-IV-1528. Fez-se o inventário deste Pedro Barata em Oleiros em 1560 e dele consta, que teve:
43 Gaspar Manso.
44 António.
45 Francisco.
46 Margarida Barata, mulher de Manuel Correia, juiz de Fora em Campo Maior, que depois foi Provedor de Viana.
47 Maria Barata, que dotou por escritura feita em Castelo de Vide na nota do tabelião António Pires em 1571 a suas sobrinhas Isabel Barata e Cipriôa de Torres, filhas de sua irmã Brites Barata, vários casais que possuía nos termos de Oleiros e Covilhã, e outras fazendas para dotes de seus casamentos, e depois ratificou os ditos dotes na mesma vila por escritura feita na nota de Diogo Cardoso de Matos a 20-II-1576, pela qual também ratificou o dote que havia feito a sua sobrinha Leonor Manso de mil cruzados, reservando os usufrutos em sua vida e 500 cruzados para poder testar deles, ou entrar em qualquer religião. Faleceu sem estado.
48 Leonor Barata, mulher de Francisco Fernandes, morador na Covilhã.
49 Isabel Barata, mulher de Gaspar Dias Themudo, morador no Sardoal, n.º 2 em Tít. Themudos do Sardoal, c. g.
50 Brites Barata, mulher de António de Torres Manso, n.º 2 em Tít. Torres.
[...]»
No título Themudo não encontrei nenhum Bispo Jorge Themudo.
Posso saber a sua fonte?
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
Direct link:
RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Pedro França,
Numa mensagem mais acima (RE: Família de Pedro Barata; 24-02-2008, 13:34; Autor: FIGUEIRA) referenciai o casal Maria da Costa e Francisco Viveiros.
Veja se as informações lhe interessam.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
Direct link:
RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro Henrique Dias,
A D. Leonor Álvares Pereira é essa que menciona: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=53256 e também esta http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=236506
Aparece em duplicado casada duas vezes!
Soube da união desta família com a dos Baratas no tópico: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=3811
O qual foi depois desenvolvido no tópico: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=181730
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
Direct link:
RE: Costas, da quinta da Barrosa, e outros
Caro Nuno Figueira,
Não é evidentemente António Coelho, mas sim Pedro Coelho! É o que dão as pressas.
EO
Direct link:
RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Fernando Aguiar,
A sua mensagem cruzou-se com a minha, http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=186008#lista. Depois de ler a sua, fico a saber que afinal o Pedro, que começou por ser Cocho, passou por Coelho, agora é Costa! Fui ver a carta de armas e de facto diz lá que Diogo da Costa Cabral é Costa e Cabral pelo pai.
De qualquer modo, a mesma carta também acrescenta, como referiu na sua mensagem, a ascendência Lemos por parte da mãe, pelo que parece que se poderá identificar a Mécia Rodrigues - referida como filha de Martim Rodrigues de Lemos e de sua mulher Isabel Gonçalves da Costa - com a Isabel Rodrigues referida por MAS.
Estou a ver que isto ainda não fica por aqui.
Cumprimentos
Eduardo Osório
Direct link:
RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Nuno Figueira,
Muito lhe agradeço as transcrições.
Estou com severas limitações de tempo, mas dada a sua disponibilidade e se me permitir, um dia destes ainda o consultarei sobre Cândido Teixeira (suponho que seja "Sertã Ennobrecida") e Manso de Lima.
Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar
Direct link:
RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Fernando Aguiar,
O que transcrevi foi "Antiguidades, Famílias e Varões llustres de Cernache do Bonjardim e seus Contornos", salvo erro de 1924.
Tenho o livro. Além disso, já foi falado aqui no Geneall http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=116264
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
Direct link:
RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Eduardo Osório,
Como já tinha observado, em manuscritos, Coelhos que são Costas - o Cocho é que já me parece excessivo! ;-) - são o mais vulgar.
Como também é vulgar um Gaspar da Costa que é assim tratado toda a vida, vista a "toilette" completa de Gaspar da Costa Cabral para a Carta d'Armas. Creio que o mesmo se passou com Pedro da Costa que, em "dias festivos" seria Pedro da Costa Cabral.
Quanto a Mécia e Isabel é que me parece mais complicado do que, por exemplo Antónia e Jerónima. Para mim não se podem ignorar dois documentos que dizem Isabel Rodrigues viúva de Pedro da Costa e o facto de ele ter enteados prova um casamento anterior de Pedro da Costa. Ora, como disse, os apelidos maternos Lemos e Costa também a fazem filha do casal Martim Rodrigues de Lemos e D. Isabel Gonçalves da Costa; outra coisa seria uma coincidência improvável. Acho que estamos na presença de um esquartelado que corresponde efectivamente aos 4 avós do armigerado.
Por tudo, inclinar-me-ia a supor que a primeira muher de Pedro da Costa se chamou Mécia e daí saíu a confusão dos linhagistas.
Se porventura conhece ou tem acesso à Carta d'Armas de Baltasar da Costa de 1577, muito agradecia que a reproduzisse pois se repetir a do avô, nada acrescenta mas se for um esquartelado diferente poderá eventualmente desfazer a dúvida que ainda tenho.
Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar
Direct link:
RE: Novidade na "Genealogia dos Costa
Caro Nuno M. Figueira,
obrigado pela resposta pronta e objectiva.
Estou acompanhando com interesse o desenvolvimento deste tópico.
Cumprimentos,
H. Dias
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RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Fernando Aguiar,
Se aceitarmos que o Pedro Coelho Cabral referido na genalogia de Gonçalo Coelho é o mesmo que o Pedro da Costa (Cabral) referido pelo Manuel Soveral, não há dúvida que casou duas vezes. O problema é que ambas as mulheres citadas, Mécia e Isabel, o são na qualidade de viúvas daquele, o que não é possível.
Isabel Rodrigues é referida por MAS como sendo viúva em 1513, e Mécia Rodrigues por Gonçalo Coelho como viúva em 1517, «em que o dito rei lhe fez mercê de uma capela sita na igreja de Santo André de Pinhel».
Com estas premissas, a melhor solução parecia ser um primeiro casamento de Pedro com uma senhora que não conhecemos, com geração, e a identidade de Mécia com Isabel, com a geração conhecida.
Como contra desta identidade, a certeza da existência de Isabel por documentos, a par da provável existência da Mécia pelo facto de ter tido uma neta com o mesmo nome (Mécia Rodrigues da Costa c. c. António Afonso da Fonseca).
Acerca da carta de armas, infelizmente não a conheço, a do Gaspar da Costa fui vê-la ao Nuno Borrego.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Nuno:
É claro que essa informação me interessa. Todavia interessa-me bem, saber se a ascendência do marquês de Pombal, por via de sua avó paterna D. Leonor da Costa e Ataíde, provém do abade de Rendufe D. Simão Fernandes da Costa ou de outra linha de Costas (qualquer que ele seja), e se há informação anterior para este abade de Rendufe.
Agradeço toda a colaboração neste sentido. Qual será a própria posição da Casa dos marqueses de Pombal? Estou cada vez mais confuso nesta matéria por causa de falta de uniformidade de critérios dos genealogistas.
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: Novidade na Genealogia dos Costas
procurando parentes que estavam em 1926 a viver em casa dos meus avós-grande, Francisco Correia e Costa Gertrudis
ReplyDirect link:
Questão sobre a Genealogia dos Costas
Caros confrades,
busco informações sobre a ascendência da senhora Hedwiges Maria Xavier da Costa Fortinho, que viveu em Lisboa, mãe de Paulo Antonio da Costa Fortinho
( http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=231909 )
e avó de José Maria da Costa Fortinho, secretário particular do rei D. Carlos I.
Antecipo meus melhores agradecimentos.
Luiz
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro E. Osório
Li com muito interesse o seu artigo sobre os Costas que considero muito útil e elucidativo. No que toca à genealogia dos Costas do Ninho do Açor as dúvidas e contradições são mais que muitas como sabe. Para aumentar anda mais a confusão (a entropia do sistema - como diriam os físicos) descobri no meu arquivo pessoal dados bastante perturbantes que contradizem de modo significativo a genealogia que é dada pelos linhagistas mais conhecidos.
Uma relação de crismados na igreja de Ninho do Açor, com a data de 1624, permite extrair as seguinte conclusões:
1. Álvaro da Costa Cabral c.c. Maria de Sousa
Aparecem no rol os seguintes filhos:
1.1 Dom Pedro
+ Janeiro de 1631, de menor idade. Jaz na capela de Ninho do Açor.
Foi padrinho Domingos Cavalho, escrivão dos órfãos da vila de S. Vicente da Beira.
Nota: Desconfio que este Dom Pedro é totalmente desconhecido dos linhagistas.
1.2 Isabel da Costa
Padrinho - O padre cura Bartolomeu de Aragão
1.3 Dona Maria
Transcrevo textualmente: "filha de dona Maria de Sousa e de Àlvaro da Costa Cabral já defunto. Foi padrinho o padre Bartolomeu de Aragão, cura neste lugar."
1.4 Dona Mécia
"filha dos sobreditos. Foi madrinha sua irmã Dona Maria do mesmo lugar."
1.5 Dona Ana
"filha dos sobreditos. Foi sua madrinha Maria da Costa do Ramalhoso que está casada com António (...) digo que foi sua madrinha sua irmã Dona Maria."
1.6 Leonor bastarda
"filha do sobredito Álvaro da Costa Cabral. Foi madrinha Maria da Costa do Ramalhoso termo da vila de S. Vicente e está casada com António al.... [alvares?] natural? do mesmo lugar.
Estes dados pôem em xeque a genealogia conhecida segundo a qual D. Maria de Sousa Refoios seria casada com Pedro da Costa Cabral. Segundo os dados que acabo de revelar a dita senhora seria antes casada com Álvaro da Costa Cabral.
Em abono desta nova tese tenho dois factos a ter em conta:
1. Nos Registos Paroquiais do Ninho do Açor não achei nenhuma referência a Pedro da Costa Cabral. Ao invés disso, Àlvaro da Costa aparece referenciado no livro das visitações (1604) onde o padre Beja numa nota à margem escreve que Alvaro da Costa Cabral não se sente obrigado a dar o pontifical às freiras de S. Vicente da Beira onde se encontra a sua irmã.
2. A relação dos crismados na igreja de Ninho do Açor, no ano de 1624, volta a referi-lo como vimos acima.
Uma questão final: Será que a D. Maria de Sousa referida no documento acima é a D. Maria de Sousa Refoios (que os linhagistas dizem ser casada com Pedro da Costa Cabral) ou será outra pessoa? Será que o redactor do documento confundiu Pedro com Álvaro?
Gostava de ouvir a sua opinião e a dos demais utentes deste forum.
Com os melhores cumprimentos
Manuel da Cruz de sousa
2.
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro confrade Manuel da Cruz de Sousa,
Tenho uma duvida, se quando Maria , filha do sobredito Alvaro da Costa Cabral, era orfã de pai, como teve ainda mais duas irmãs, nomeadamente Dona Mécia e Dona Ana, das quais foi madrinha?
Sinceros cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro Manuel da Cruz de Sousa
Acabei de ver uma refª ao Padre Beja julgo que nos Registos Paroquiais de Ninho de Açor.
´Como minha mulher tem raizes em Melo-Gouveia nos BEJA, gostaria de saber se terá outras notas sobre Ele, ou onde as conseguiu.
Desde já agradecido pela informação que me arranjar
Jorge Albuquerque da Quinta
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro João Paulo Gaspar
A sua pergunta é pertinente e faz todo o sentido. Estive a conferir o manuscrito e o que lá está escrito é: "alvº da Costa quabral iadefunto"
Não há pois qualquer dúvida que na data de 1624 Álvaro da Costa Cabral já era falecido a menos que o redactor do documento estivesse com os copos... o que me parece pouco provável. Notei, contudo, que o homem é um pouco inconstante na ortografia: ora escreve Cabral, ora quabral . Também escreve "quasado" em vez de casado ,mas não creio que este pormenor seja relevante por aí além. Mais preocupante é quando se engana no nome da madrinha de Dona Ana, embora tenha tido o cuidado de rectificar o erro logo a seguir.
A D. Maria que aparece na lista dos crismados penso tratar-se de Dona Maria de Sousa Cabral que aparece com relativa frequência no Registos Paroquiais de Ninho do Açor a par do seu filho Álvaro da Costa Cabral (* c. 1628 ou depois e + 1688), neto do homónimo que faleceu em 1624 ou antes. Julgo, por outro lado, que o nome completo da sobredita senhora seria D. Maria de Sousa Refóios da Costa Cabral nascida c. 1595 e falecida em 1680 ou depois.
A anotação de "iadefunto" relativamente a Álvaro da Costa Cabral só aparece uma vez, precisamente no item que corresponde a D. Maria por ser talvez a filha primogénita e a herdeira do morgado. Não estou a ver outro critério.
À data da crisma D. Maria teria no máximo 29 anos e era solteira. O falecimento do pai podia ter ocrrido em 1624 ou alguns anos antes. Estes dados não invalidam o facto de D. Maria ter sido madrinha das duas irmãs mais novas: D. Mécia e D. Ana.
Não vejo qualquer inconsistência nisso.
Anoto também que a lista dos filhos de Álvaro da Costa Cabral e de D. Maria de Sousa não estão por ordem decrescente de idades. Dom Pedro era seguramente mais novo que D. Maria e aparece em primeiro lugar na lista decerto por ser filho varão.
Com os melhores cumprimentos
M.C. Sousa
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro Jorge Albuquerque da Quinta
O padre Beja referido na minha mensagem não é outro senão o Licenciado Manuel de Beja, Visitador-Geral no Bispado da Guarda. Consta da carta de Visitação de D. Nuno de Noronha, Bispo da Guarda, que em 15-6-1607 esteve presente no Ninho do Açor. O documento foi redigido por Francisco de Torres.
Quanto à nota à margem que se refere a Álvaro da Costa Cabral e que vem logo a seguir à citada carta há uma parte que não consigo decifrar. Se alguém conseguir agradecia que dissesse alguma coisa.
Com os melhores cumprimentos
Manuel da Cruz de Sousa
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro Confrade Manuel da Cruz de Sousa,
É obvio o meu erro, não dei conta e decerto pelo avançado da hora, que se tratava do crisma e não do baptismo.
Sendo a crisma fica tudo explicado.
Agora sobre outros Costas do seculo XVI, terá o confrade algum conhecimento de um Diogo da Costa de Barbuda, Almoxarife dos Fornos d' El Rey, que foi pai de Luís da Costa de Barbuda ou simplesmente Luis da Costa, Cavaleiro fidalgo da Casa Real?
Estes Costas da região de Lisboa, que não consigo entroncar ainda, apenas encontro este ramo da Vila de Alhos Vedros, que se entroncam com as principais familias da dita Vila, os Mattos Cabral( Morgados do Xaro), com os Távoras e Macedos, com os Mattos, com Correias Pato, Pereiras , cruzam se tambem com um ramo de Sousas do Prado, que tinha residencia nesta vila, mas estes Costas estão a ser dificeis de entroncar.
Sinceros cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro João Paulo Gaspar
Sobre os Costas de que fala nada possuo em arquivo. Não posso pois ajudá-lo como seria meu desejo.
Com os melhores cumprimentos
Manuel da Cruz de Sousa
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro Manuel da Cruz de Sousa,
Para já é apenas para lhe responder à pressa, agradecendo os seus valiosos elementos e informando que no tratado das Famílias de Portalegre, p. 668, vem o casamento de Maria de Sousa com Álvaro da Costa Cabral, com quatro filhas: Mécia, Isabel, Maria e Guiomar.
Procurarei responder melhor brevemente.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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Família Costa
necessito de dados sobre José Felix da Costa d'Alentejo, natural da cidade de Lisboa (Lx°), veio para o Brasil em cerca do final do século XVII.
Grato
Antonio Nogueira Regis - Brasil
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Caro E. Osório
Os meus agradecimentos (embora tardios) pelos dados que forneceu. Noto que os nomes das 4 filhas do casal Álvaro da Costa Cabral/Maria de Sousa coincidem a 100% com os nomes das filhas do casal Pedro da Costa Cabral/Maria de Sousa e Refoios (ver n.º 12 do seu post de 19-02-2008).
Perante estes dados a conclusão parece óbvia: Pedro da Costa Cabral e Álvaro da Costa Cabral são uma e mesma pessoa. Resta a hipótese remota (e estapafúrdia) de os dois serem irmãos e de um deles ter casado com a cunhada depois de enviuvar.
A data de casamento de Álvaro da Costa Cabral com Maria de Sousa pode ajudar a resolver este pequeno puzzle. Se a tiver à mão e quiser divulgá-la ficar-lhe-ia muito grato (uma vez que a dita não constitui nenhum "segredo de Estado" dado que já foi publicada).
Quanto ao livro que indicou comprá-lo-ei na 1.ª oportunidade. Espero que esteja disponível nas livrarias de Leiria.
Com os melhores cumprimentos
Manuel da Cruz de Sousa
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Álvaro da Costa Cabral e Maria de Sousa
Caro Manuel da Cruz de Sousa,
Estive a reler as mensagens anteriores e não tenho de momento mais nenhuma contribuição específica, a não ser concordar consigo que as contradições são muitas...
Não tenho a data de casamento de Álvaro da Costa Cabral e Maria de Sousa, que refere já ter sido publicada. Não sei quando nem onde.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Álvaro da Costa Cabral e Maria de Sousa
Caro Eduardo Osório
Como disse que no Tratado das Famílias de Portalegre, página 668, vinha o casamento de Alvaro da Costa Cabral com Maria de Sousa deduzi que a data do mesmo constasse da obra citada.
Face aos dados expostos tudo indica que Pedro da Costa Cabral e Álvaro da Costa Cabral eram a mesma pessoa porque me parece "duro" - como diria o Felgueiras Gaio - que dois homens (ainda por cima como nomes quase iguais) pudessem ter as respectivas mulheres e 4 filhas com nomes exactamente iguais. São coincidências a mais.
Existe ainda a hipótese de D. Maria de Sousa ter casado duas vezes; da 1ª vez com Pedro da Costa Cabral de cuja união teriam nascido Maria, Mécia, Isabel da Costa e Guiomar de Sousa e da 2.ª vez com o cunhado Álvaro da Costa Cabral de cujo enlace teriam nascido Pedro e Ana, até agora desconhecidos. Na relação dos crismados de 1624, talvez por comodidade, consideraram todos os filhos de D Maria de Sousa como filhos do seu 2º. marido. É uma hipótese ainda que um bocado temerária, reconheço.
Se se conhecesse a data de falecimento de Pedro da Costa Cabral tudo seria mais fácil.
Uma última questão. Na sua mensagem de 19-02-2008, n.º 11 e 12, na lista dos filhos de Gaspar da Costa Cabral não consta Sebastião da Costa, casado, s.g.
Alguma razão especial para a omissão?
Com os meus cumprimentos
Manuel da Cruz e Sousa
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RE: Álvaro da Costa Cabral e Maria de Sousa
Caro Manuel da Cruz de Sousa,
Concordo com as suas dúvidas. É sempre difícil contrariar aquilo que de há muito se encontra estabelecido por autores "clássicos". Quanto ao texto da minha mensagem de 19-02-2008, limitei-me a transcrever o manuscrito sem retirar ou acrescentar alguma coisa.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Costa d'Alentejo
Oi Eduardo Osório
Felicidades
Interesso-me por dados da família Costa
Preciso de ajuda, procuro José da Costa d'Alentejo, natual de Lx.º (creio que seja Lisboa). O registro que contém estes dados é do ínício do século XVIII (podendo ter chegado ao Brasil em cerca de 1680).
Grato
Antonio Nogueira Régis
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RE: Costa d'Alentejo
Caro António Nogueira Régis,
Não tenho qualquer possibilidade de o ajudar, pois a minha área de estudo é apenas o centro de Portugal.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Pedro França,
Na base de dados aqui do GeneAll.net tenho um primo casado com Luísa Peres Read da Costa Cabral http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=617797 que surge como filha de João Read da Costa Cabral e de Margarida Peres, muito provavelemente da família do Visconde de São pedro do Rego da Murta, Jacinto António Peres, proprietário da Quinta do Mosqueiro http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=54634
No entanto tenho o assento de baptismo desta Luísa da Costa Cabral (onde no fim a própria assina), onde consta o seguinte:
«Livro de Registos dos Assentos Paroquias de Casamento da Paróquia de Nossa Senhora da Paz da Freguesia da Portela do Fojo (Município da Pampilhosa da Serra)
F. 7v
N.º 2; São Pedro do Rego da Murta; Manuel Lourenço Pinto e Luísa Peres da Costa Cabral.
Aos três dias do mês de Fevereiro do ano de mil e novecentos e trinta e três compareceram na minha presença os nubentes Manuel Lourenço Pinto e Luísa Peres da Costa Cabral, sem impedimento e com dispensa de proclamas, ele de idade de vinte e três anos, solteiro, proprietário, baptizado nesta freguesia e nela morador na Costa do Forno da Amoreira Cimeira, filho de Manuel Lourenço das Neves Pinto e de Emília de Jesus Barata Salgueiro, e ela de idade de trinta e um anos, solteira, baptizada na freguesia de Santa Clara, cidade de Coimbra, moradora em São Pedro do Rego da Murta, filha de António Bernardo Peres da Costa Cabral e de Margarida da Piedade Costa Cabral, os quais nubentes se receberam por marido e mulher e os uni em matrimónio conforme as Leis da Santa Igreja Católica, dando-lhe logo as bençãos.
Foram testemunhas Marcelo Fernandes Baptista, professor, e Ângelo Antão Bouça, solteiro, proprietário, ambos residentes na Quinta dos Padrões, que comigo vão assinar:
O cônjuge: Manuel Lourenço Pinto
A cônjuge: Luísa Peresa da Costa Cabral
As testemunhas: Marcelo Fernandes Baptista; Ângelo Antão Bouça
O Pároco José Martins dos Santos Lima»
Se possível gostaria que me confirmasse em Coimbra a filiação desta senhora.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Nuno:
Vamos ver esta semana o que posso fazer, 'tá?
Aguarde-me aqui, s.f.f..
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Pedro França,
Chegou a ver o baptismo de Luís Peres [Read] da Costa Cabral?
A resposta também poderá ser dada no seguinte tópico http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=215607
Cumprimentos & votos dumas boas entradas em 2009,
Que o próximo ano esteja acima das previsões,
Nuno M. Figueira
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RE: Novidade na "Genealogia dos Costas"
Senhor Saba
Sudações
Vendo o tópico dos Castas, interessei-me, pelo itém, onde o Senhor Luis Ramos pergunta: "Existe apenas uma familia "da Costa" ou varias?". Acredito que o apelido "Costa" é muito comum, sendo provávelmente, uma pesquisa muito difícil.
Meu 7º avó, José (Felix) da Costa d'Alentejo, desconheço a fregesia, no assento que tenho menciona que é de "Lx.a" Lisboa.
Existe em Portugal a família d'Alentejo?
Existindo a família d'Alentejo, seria facil localiza-la?
José veio para o Brasil em aproximadamente 1720, mais ou menos.
Ajude-me a encontrar José, ele veio para o hoje Estado de Alagoas, entre Pernambuco e Bahia, onde o Velho Chico desagua.
Desde já grato pela atenção
Antonio Regis
Limoeiro de Norte-CE
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RE: Genealogia dos Costas - fontes primárias
Estou a tentar descobri o rasto de documentos que serviram de base para que o autor da Genealogia dos Costas escrevesse essa obra, nomeadamente para as referências a dois Costas que foram cónegos do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra no século XV, cujos dados foram baseados numas "escrituras" e numas "memórias" que não são identificadas.
Acha que o autor da genealogia consultou o cartório desse mosteiro ou serviu-se de outros documentos? Considera fiável a Genealogia dos Costas nesse aspecto?
Apreciarei bastante a sua opinião, visto que está muito dentro do assunto.
Obrigado e cumprimentos.
Francisco Queiroz
francisco[arroba]queirozportela[ponto]com
Direct link:
RE: Genealogia dos Costas - fontes primárias
Por lapso não indiquei que esta mensagem é dirigida ao ilustre confrade Eduardo Osório
FQ
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Estou a tentar descobri o rasto de documentos que serviram de base para que o autor da Genealogia dos Costas escrevesse essa obra, nomeadamente para as referências a dois Costas que foram cónegos do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra no século XV, cujos dados foram baseados numas "escrituras" e numas "memórias" que não são identificadas.
Acha que o autor da genealogia consultou o cartório desse mosteiro ou serviu-se de outros documentos? Considera fiável a Genealogia dos Costas nesse aspecto?
Apreciarei bastante a sua opinião, visto que está muito dentro do assunto.
Obrigado e cumprimentos.
Francisco Queiroz
francisco[arroba]queirozportela[ponto]com
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RE: Genealogia dos Costas - fontes primárias
Caro Francisco Queirós,
Sinceramente, não lhe consigo responder convenientemente. Por princípio, acredito num autor quando ele escreve que viu ou se baseou em determinado documento. No caso que refere, parece que nem sequer haveria interesse directo numa eventual distorção da verdade, pelo que me inclinaria a aceitá-la. Respeito no entanto a posição dos que só se apoiam em documentos com valor jurídico.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Genealogia dos Costas - fontes primárias
Muito obrigado pelo tempo que despendeu em responder-me.
O que está em causa aqui não é valor jurídico, mas o tipo de fonte.
No caso em concreto dos dois cónegos de santa cruz de coimbra, a Genealogia dos Costas pode ter-se baseado em Alão de Morais para afirmar que eram irmãos e, portanto, ambos Costas. Ora, Alão de Morais, no título em que refere esses dois cónegos (Soeiros, vol 4, p. 101-102) comete vários erros noutros nomes e, portanto, se a Genealogia dos Costas, nesse aspecto baseou-se sobretudo em Alão de Morais, nao poderei considerá-la como mais uma fonte que reforce essa tese, mas apenas uma replicação do que já Alão de Morais havia dito.
A questão da credibilidade é complexa, é sabido. A minha dúvida é saber quais as prinicipais fontes para a Genealogia dos Costas, se foi baseada sobretudo em documentos primários (testamentos, escrituras, cartórios conventuais, registos de mercês e habilitações, etc.), ou se foi sobretudo um apanhado de várias genealogias manuscritas que referenciavam Costas.
Se a Genealogia dos Costas foi baseada sobretudo em documentos primários, isso reforça a tese de Alão de Morais e dá-me maiores expectativas de encontrar os documentos originais que o provem.
Mais uma vez obrigado.
Francisco Queiroz
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RE: Costa de são vicente da beira
Caro ósario e todos ,
Procuro que sao os pais de meu antepassado António da Costa de Corvos- a -nogueira Viseu , natural de sao vicente da beira a cerca de 1780- 1785 e que casou com Maria Rita de corvos- a- nogueira. Tiveram um filho de nome de João da Costa nasceu em sao vicente da beira neste mesmo freguesia , lavrador , casou com Maria da Conceição de svbeira dia 7/1/1835; que tiveram 5 filhos , Joaquina d Costa 1837, José d Costa 1840 , Francisco d Cocta 1843 , José d Costa segundo de nome 1845 e Maria d Costa em 1847, todos naturais de Saõ Vicente da Beira.
Com os melhores cumprimentos
Ernestina
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Os "Costas" de Vide e de Penalva de Alva
Caro Eduardo Osório e restantes confrades,
Em relação aos Costas de Vide - não tive ainda tempo para ler os RP de Vide, anteriores a 1785 (Casamentos) - gostaria de saber se possui informações sobre a ascendência dos seguintes casais de Vide:
Nicolau da Costa, f.01.06.1779 e Maria Pereira, f.05.11.1779, pais de José da Costa que cc Maria Francisca, de Penalva de Alva e avós de outro José da Costa que cc Águeda Francisca, filha de Manuel João e Maria Francisca, moradores em Balocas, em 26.07.1798
João da Costa Neto, f.29.06.1805 e Maria Nunes, pais de João da Costa que cc Maria Josefa, filha de José de Abrantes e Rita Maria, de Sandomil, em 02.09.1819, em Vide, com 3º e 4º grau de consanguinidade.
Em Penalva de Alva tenho vários "da Costa". Qual a relação - se existe - entre os Costas de Penalva de Alva e os de Vide?
Antecipadamente, o meu muito obrigado pela atenção.
Desejos de Bom Natal e um feliz e produtivo 2010,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Os "Costas" de Vide e de Penalva de Alva
Caro José Fernandes Rodriguez,
Não tenho notícia de qualquer das pessoas que refere.
Boas Festas e um Bom Ano.
Eduardo Osório
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RE: Os "Costas" de Vide e de Penalva de Alva
Caro Eduardo Osório,
Muito obrigado pela sua resposta. Logo que tenha mais notícias, procederei à sua publicação no nosso fórum.
Continuação de um Excelente dia de Natal e um 2010 pleno de saúde e realizações.
Com consideração,
José Fernandes Rodriguez
Direct link:
RE: Os "Costas" de Vide e de Penalva de Alva
Prezados,
Volto mais uma vez a este tópico na esperança que apareça um “Cristão” que possa dar-me uma luz. Sei que será muito difícil encontrar o Jose da Costa d’Alentejo, mas alimento a esperança de o encontrar.
Queria somente que me respondessem a uma pergunta simples:
Há em Lisboa uma família com o apelido de d’Alentejo?
Até mais,
Antonio Regis
Direct link:
RE: Novidade na Genealogia dos Costas
Caro Nuno M. Figueira e demais confrades,
Inicialmente, uma pergunta. Alguém sabe de perspectiva sobre publicação ou disponibilização na rede, seja da obra do Manso de Lima, seja a do Cândido Teixeira?
Agora um pedido. Alguém poderia passar um resumo das informações referentes a "Baltasar Rodrigues da Costa, n.º 58 em Tít. Costas do Pedrógão Grande"?
Finalmente, um questionamento. Existe algum estudo crítico a respeito da ascendência atribuída a Diogo Anes Manso?
Saudações,
Fernando de Magalhães Coutinho Vieira
Brasília
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Novidade na
Por curiosidade e dada a lamentável escassez de livros da freguesia da Santíssima Trindade, de Pinhel, encontro estes Costas que me interessariam conhecer melhor.
Assim, entre outros filhos, há um António Ferreira da Costa, nascido a 22/03/1788, naquela freguesia, onde veio a falecer a 15/03/1834, pobre, sendo casado com Ana Joaquina dos Santos (esta filha de José dos Santos e Josefa Maria de S. José, da cidade de Pinhel).
Ora aquele António Ferreira da Costa, de que não existe o assento de casamento, por terem desaparecido muitos livros (segundo parece quando da entrada das desordeiras e destruidoras tropas francesas) era filho de Manuel da Costa (que depois aparece "afidalgado" como Manuel da Costa Sequeira e Sá, tendo sido um dos que assinaram o Auto de Aclamação de D.Maria II em Pinhel) e de sua mulher Maria Caetana (Ferreira Cardoso), sendo este filho de António da Costa e mulher Maria Monteiro, ambos de Pinhel, e a mãe filha de Luís Ferreira Cardoso e de sua mulher Ana Jacinta, ele de Almendra, ela de Pinhel.
Alguém saberá acrescentar algo a esta gente? Aparecem um Tomás Pinto, em 1700, que consegue um Alvará com a provisão de Alcaide (de onde?), sendo filho de Manuel da Costa de Sequeira (ANTT, Registo Geral de Mercês, Mercês de D. Pedro II, liv. 9, f.53v); e um Gaspar da Costa de Sequeira, a quem o mesmo monarca concede Carta de Padrão, com Tença de 12$000 rs e Hábito, sendo igualmente filho de Manuel da Costa de Sequeira que deverá ser o mesmo anteriormente referido como pai de Tomás Pinto (ANTT, Registo Geral de Mercês, Mercês de D. Pedro II, liv. 9, f.53).
Agradeço a quem possa fornecer quaisquer elementos sobre estes Costas.
Um abraço.
Fernando de Sá Monteiro
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Novidade na
Caro Eduardo de Sá Monteiro:
Lamento informá-lo que o nosso saudoso confrade Eduardo Osório Gonçalves faleceu prematuramente a 9-2-2011.
Cumprimentos,
José Caldeira
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Caro José Caldeira,
Antes de mais permito-me corrigir o meu nome, já que não sou "Eduardo" mas sim "Fernando", o que não será importante, mas permite-me manter a minha própria identidade (lol).
Lamento e agradeço a informação do falecimento de Eduardo Osório Gonçalves,que não tive o prazer de conhecer, mas acrescentaria que procurava que eventualmente mais algum dos frequentadores deste fórum pudessem saber algo sobre esta ramo por mim referido.
De todo o modo, agradeço a sua amável resposta e lamento a informação do falecimento do confrade iniciador deste tópico.
Um abraço.
Fernando M. Moreira de Sá Monteiro
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Caro Fernando M. Moreira de Sá Monteiro:
As minhas desculpas pela involuntária troca de nome.
Cumprimentos.
José Caldeira
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Caros confrades, poderiam me informar se Jose da Costa Casou-se com Dona Adelaide e tiveram uma Filha chamada Felismina da Conceicao, nascida em Espinhal, no ano de 1903. Dona Felismina emigrou para o Brasil, desembarcando no Porto De Santos-sp, Casou-se com Jose Rodrigues Neto, tambem Portugues natural de Sao Miguel de Penela. Tiveram dois filhos no Brasil. Acredito que se casaram em Portugal, pois, nao temos registros de que Dona Felismina tenha emigrado de Portugal com seus genitores. Agradeco antecipadamente qualquer informacao, Codialmente, Ligia Santos
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Caros, me desculpem, Dona Felismina da Conceicao, nasceu em 06 de janeiro de 1907 natural de Penela /Espinhal, Filha de Jose da Costa e Adelaide da Conceicao, tendo falecido no Brasil em 13 de Setembro de1974.Saudacoes.
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