Famílias de Celorico da Beira
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Famílias de Celorico da Beira
Tomando o exemplo de tantos outros tópicos vou tentar congregar aqui daos que todos possamos usufruir de famílias deste concelho de Celorico da Beira, distrito da Guarda
Aguardando pela troca de informações
Filipe Pinheiro de Campos
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RE: Famílias de Celorico da Beira
Caros Confrades:
De Gouveia, S. Vicente, pesquiso o apelido Barão, Baroa.
Cordiais cumprimentos
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RE: Famílias de Celorico da Beira
Boa tarde,
Procuro informações sobre ascendentes Antunes, Cabral, Albuquerque de Vale de Azares.
E, já agora, dos Almeidas da Faia, um pouco mais à frente de Celorico da Beira.
Grata,
Helena B.
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RE: Famílias de Celorico da Beira
Caro Filipe Pinheiro de Campos:
Gostava de perguntar se encontrou, no estudo de Chaves, Francisco Ferreira de Seixas, Capitão de Cavalaria, natural da Vila do Castanheiro, e que nos finais do século XVII ou ínicio do século XVIII, tinha três filhas. Se encontrar esta família, agradeço me envie para complemento de dados.
Também procuro gente de Gouveia.
Cumprimentos
Nelita
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RE: Famílias de Celorico da Beira
Cara Amiga
Não encontrei. Apenas uns Ferreira Seixas em Foz Côa que não sei se serão de interesse.
Abraço sempre
Filipe
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RE: Famílias de Celorico da Beira
Cara Helena,
Encontro vários Cabrais ligados a Vale de Azares:
Clara Cabral, n. cerca de 1600, filha de António Gonçalves da Fonseca e de s. m. Beatriz Fernandes Cabral (dos Cabrais antigos), casou em Vale de Azares a 19-02-1629 com o Licº Manuel Fernandes de Aragão, n. de Celorico, filho de Manuel Fernandes e de sua mulher Catarina Dias. Com geração em São Martinho, Celorico.
Lopo Dias Cabral, n. cerca de 1600, viveu em Vale de Azares, termo de Celorico, e casou com Maria Saraiva de Sampaio, n. do Minhocal, com geração aí ou em Vale de Azares.
Na EN 16 está um solar com capela de Nª Srª do Carmo e armas de Cabrais e Amarais, edificado em Vale de Azares pelo Dr. José Feliciano Amaral Cabral Saraiva, n. em 1816, mas transferido para aquele lugar no final dos anos 60.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Famílias de Celorico da Beira
O MEU PAI É DE CELORICO DA BEIRA , DISTRITO DA GUARDA- ALFREDO CARDOSO DE ALBUQUERQUE
O MEU AVÔ TAMBÉM- Jaime de Albuquerque Andrade.
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RE: Famílias de Celorico da Beira
Caro Eduardo Osório,
Fico muito grata pelos dados que me mostrou, pois um deles, o 3º mais propriamente, é do conhecimento da minha família.
Não reconheço o nome do proprietário, mas sabemos que essa casa tem tantas janelas quantos os dia do ano e que seriam de umas primas Cabrais da minha avó Maria de Lourdes de Almeida Cabral de Albuquerque (nome de solteira). Aliás, sabemos a localização no terreno em Vale de Azares e penso que ainda lá está o portão.
Quanto à história da transferência, que foi feita pedra a pedra, todas elas numeradas para se poderem montar, sabemos bem quem a comprou. Inclusivé, esta senhora também ficou com pertences nossos, no Lugar do Soutinho, em Vale de Azares, enquanto os meus bisavós estava em Coimbra.
Em tempos, iniciei o tópico "Cabral e Albuquerque" aqui no fórum, onde abordo esta ligação. Esteja à vontade p/ o pesquisar.
Desculpe a ousadia, mas sabe mais sobre eles?
Tenho pesquisado morosamente no Arquivo Distrital da Guarda e só tido tempo de encontrar parentes directos. Por enquanto os Cabrais descendem dos Antunes Cabral, por via masculina, nascidos ou no Lugar do Soutinho ou no Lugar do Grichoso (Freguesia de Vale de Azares).
Também tenho uma página pessoal aqui no Geneall, mas esta família materna ainda não está lá exposta.
Muito obrigada pela ajuda e atenção.
Helena B.
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RE: Famílias de Celorico da Beira
Boa noite,
Apenas uma breve mensagem para lhe dizer que já introduzi mais dados sobre a minha família de Vale d'Azares, Celorico da Beira.
Pode visitá-la em http://genealogia.netopia.pt/3072/
Obrigada por qualquer informação adicional que disponha.
São tantas as histórias que oiço na minha família que descobrir a história dela tem sido um grande prazer.
Helena B.
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Dr. José Cabral de Albuquerque, da Lageosa
Caro Eduardo Osório,
Por acaso sabe alguma coisa do Dr. José Cabral de Albuquerque filho de João Teixeira Cabral e de Isabel Fernandes de Albuquerque moradores que foram na Lageosa, Celorico da Beira.
Em 1717, o Dr. José Cabral vem casar à Lousã com um Maria Francisca filha de Gabriel Correia, Cirurgião e de Isabel Francisca ca 1668, meus colaterais, moradores em de Vale Neira. Começam por ter filhos na Lousã e depois o José Caldeira encontra-lhes filhos em Arganil, onde ele foi médico do partido. Mais tarde regressam à Lousã onde pelo menos duas filhas casam.
Se tiver alguma pista muito lhe agradeço.
Um abraço,
Ângelo da Fonseca
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RE: Dr. José Cabral de Albuquerque, da Lageosa
Caro Ângelo da Fonseca,
A única referência que encontro - aliás muito enviesada - é o casamento seguinte, na Lajeosa:
28-05-1721 – ANTÓNIO DE ABRANCHES BRANDÃO, filho de Agostinho de Abranches Brandão e de D. Feliciana, com D. ANTÓNIA DE SEQUEIRA COUTINHO, da Lajeosa, viúva que ficou de João Teixeira Cabral, filha de Manuel de Sequeira Ferreira e de Inês Pacheco, de Linhares.
O casamento acima consta nas Raízes da Beira, ttº ABRANCHES, de Vila Cova de Sub-Avô, § 4.
É pouco, mas para já não tenho mais nada.
Um abraço
Eduardo Osório
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RE: João Teixeira Cabral
Caro Eduardo Osório,
Os meus agradecimentos.
Curiosamente, seguindo uma informação do tópico "Cabrais da Lageosa do Mondego" encontrei no GenRegis o óbito do João Teixeira Cabral em 1719, 2 anos depois do filho casar. Pelos vistos, 2 anos depois a viúva casou novamente.
Um abraço,
Ângelo da Fonseca
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RE: Dr. José Cabral de Albuquerque, da Lageosa
Caro confrade
Por ter encontrado referência a uma D. Antónia de Sequeira filha de Manuel de Sequeira Ferreira, de Linhares venho perguntar se encontrou nas suas pesquisas um senhor António de Sequeira que nasceu em Linhares (ano? talvez por volta de 1650, não sei ao certo) , casou com uma Isabel, instalaram-se no Alentejo e por aqui deixaram a sua descendência, à qual eu pertenço.
Os meus agradecimentos.
Maria Sequeira
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Sequeiras, de Linhares
Cara Maria Sequeira,
De facto, não tenho esse António de Sequeira. No entanto, para a data que indica poderia ser filho de um destes casais:
GREGÓRIO DE SEQUEIRA, de Melo, que casou em Linhares a 24-01-1650 com INÊS PACHECO.
INÁCIO DE SEQUEIRA, que casou em Linhares a 30-01-1652 com ISABEL CARDOSO.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Sequeiras, de Linhares
Caro Eduardo
Agradeço a sua resposta, é uma hipótese embora, para ser sincera, me deixe pouco esclarecida. O nome INÁCIO não está associado aos meus ascendentes. Eles repetem o nome António, Joaquim, Bernardo, Martinho e O NOME FEMININO mais usado é Rosa. Aliás, o meu trisavô recebeu o apelido da mãe Rosa de Sequeira. O pai da Rosa era António, o avô Martinho, o bisavô Bernardo e o trisavô o tal António que na certidão em vez de Sequeira é António de Siqueira casado com Isabel João.
Sou principiante mas muito interessada por estes temas.
Obrigada
Maria Sequeira
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RE: Famílias de Celorico da Beira - Ferreira
Procuro informações sobre um casal de Celorico da Beira, data aproximada de 1800:
1. Joaquim Ferreira, casado com Teresa do Carmo.
Sei que tiveram um filho:
2. João Ferreira de Andrade, também em Celorico da Beira.
Qualquer informação é bem-vinda.
Obrigado
João Emanuel Diogo
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RE: Famílias de Celorico da Beira
Procuro informações sobre as familias Diogo e Ribeiro de Celorico da Beira.
Eu tenho esta informação:
Os meus bisavos: Antonio Diogo, casado com Ermelinda Ribeiro - e - Germano Ribeiro (filho de Alfredo e Maria Ribeiro), casado com Antonia da Conceição Godela ? (filha de Joaquim António e Antónia da Conceição)
Filho: Manuel Diogo (janeiro 15, 1895 - 1969), casado com Lucinda da Conceição Ribeiro (julho 1, 1900 - 1935 ?)... (avos)
De: Santa Maria - Celorico da Beira, Guarda, Portugal
Qualquer informação é bem-vinda.
Obrigado,
Paulo Jorge Camilo Diogo
P.S. Desculpe se eu cometer erros em Português, eu sou Inglês (Canada)
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RE: Dr. José Cabral de Albuquerque, da Lageosa
Caros Confrades
Não sei se vou ajudar,mas encontrei uma referência a TEIXEIRA CABRAL - Governador Civil de Vila Real em 1 de Janeiro de 1847.
Também aparece no mesmo documento o nome de ANTÓNIO GOUVEA CABRAL.
Os melhores cumprimentos
João Barroca
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RE: Dr. José Cabral de Albuquerque, da Lageosa
Caros confrades
O nome de D.Carlota Augusta Osório de Castro Cabral d,Albuquerque é mencionado como Madrinha de Batismo de Affonso Pedroso de Castro Osório de Sousa Coutinho de Castelo Branco,realizado a 25 de Março de1855 na freguesia da Muxagata, Fornos de Algodres.
Os melhores cumprimentos
João Barroca
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Famílias de Celorico da Beira
O Solar de Vale de Azares foi comprado pelo meu sogro Dr José de Sousa Mendes de Rezende uma ruína, que havia pego fogo e transplantado para a Lageosa no ano de 1974. Como o meu sogro faleceu a muito tempo e os filhos não se interessavam pela historia da família, tenho sido eu nos últimos 3 anos que ando a pesquisar.
Pelo que eles sabem foi comprado a umas primas que eram Cabrais, estavam velhinhas e precisavam de dinheiro.
A Sra a qual se refere deve ser a Mae dele, D Aida Mendes de Rezende que era sua gestora de negocios.
A familia da D Aida é natural de Vale de Azares, onde tinham varias propriedades, entre elas uma herdada de sua mãe D Patrocínio que se chamava Quinta dos Corgos (na família a mais de 100 anos) e começava no Rio Mondego na Lageosa e ia ate aos limites de Vale de Azares montanha acima. Foi para la que foi transplantado o Solar, a beira da Estrada Nacional, mas as terras continuam do outro lado.
Meu sogro era engenheiro e construiu um imperio no Brasil. Seu pai Alexandre Rezende era riquíssimo, um bon vivant e compositor. Compôs entre outros dos fados de Coimbra "O meu menino é d'oiro" e "Meia Noite ao Luar" os mais famosos e cantados pela Amalia Rodrigues e vários outros fadistas.
No antigo Solar da família Rezende em Vale de Azares, que tb pegou fogo, o Sr Alexandre fazia saraus musicais num belo jardim que sobrou, o povo antigo de la ainda se lembra bem disso. Essa pequena propriedade no local da Confraria continua na família. Uma parte, onde era a casa, foi doada pelo filho Dr Jose para fazer uma estrada que acabou tendo o nome dele.
Como Alexandre de Rezende se dedicou a boa vida e a viver de sua herança foi vendendo vários bens da família ao longo dos anos e seu filho acabou recomprado muitas delas.
Gostaria de ter mais informações sobre o Solar original.
Temos uma Quinta nas Boiças em Vale de Azares que tb foi comprada anos 50 ou 60 a uma família de gente abastada que vivia em Lisboa e estavam falidos. Adoraria saber o nome deles.
Espero lhe ter sido útil e se me puder ajudar com alguma informação agradeço.
P.S. andei a procura de uma foto do brasão da família, mas não tenho aqui no computador.
Chego a Portugal começo de Agosto e posso lhe mandar se tiver interesse.
Muito grata
Margarida Mendes de Rezende
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Famílias de Celorico da Beira
Creio que as proprietárias do solar comprado pelo seu sogro em Vale de Azares e transferido para perto da Lageosa do Mondego (em 1975?) pertenciam à família Cabral Metelo e nos anos 50/60 viviam no Largo da Sé Velha, em Coimbra, onde eram vizinhas de familiares meus.
O meu pai, Olegário Lourenço da Silva, foi advogado e notário em Celorico da Beira e o Sr. José Rezende era um dos seus clientes. Eu próprio me lembro de, em criança, o ver quando por lá, em férias, conduzindo um Jaguar branco. Lembro-me também das revistas (Manchete e Cruzeiro) que ele costumava enviar do Rio para o meu pai, nomeadamente com reportagens sobre o Carnaval.
Soube recentemente que a casa de Fonte Arcada está à venda.
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Bom dia caros Confrades.
Alguém sabe alguma coisa dos Leites de Santa Maria? Não encontro o apelido em nenhum arquivo paroquial por mais que procure.
Obrigado.
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Famílias de Celorico da Beira
Bom dia, conheço razoavelmente bem as famílias de Celorico da Beira e não me lemvro desse apelido por lá.
O primeiro Visconde da Lajeosa é que era Leite Pereira de Melo e Vasconcelos, mas não era de Celorico.
Depois há uns Leite Mendes de Almeida, ligados a uns colaterais meus Duartes da Fonseca, mas também não são de Celorico.
De que século são as pessoas que procura?
Cumprimentos,
Paulo Duarte de Almeida
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Famílias de Celorico da Beira
Os Almeida Leite existem em Celorico da Beira pelo menos desde o séc XIX. Podem é não ser de Santa Maria originalmente e eu tenho procurado nos arquivos desta freguesia.
Obrigado.
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Boa tarde
Esse solar era realmente da familia Cabral metello...não me sabe dizer o nome de quem terá vendido?
Muito obrigado
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Boa tarde
Vi agora este tópico.
Agradeço a informação sobre o solar das "365 janelas", como era conhecido na minha familia.
Esse solar pertenceu ao meu trisavô e terá sido vendido pelas netas. Gostaria de saber mais detalhes e eventualmente ter imagens ou algo mais que ajudasse a complementar a história.
Agradeço, com os melhores cumprimentos
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Famílias de Celorico da Beira
Boa tarde
Só agora vi este tópico....descendo dessa familia e dos donos do "solar das 365 janelas", como era conhecido na familia.
Agradeço mais informações relacionadas e não consigo entrar no link que refere.
Muito obrigado
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Famílias de Celorico da Beira
Caro PDAlmeida, conhece alguns Almeida Leite, ou só Leite, de zonas perto de Celorico?
Obrigada.
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Boa tarde,
Os que conheço são os que teferi na mensagem anterior.
Almeidas há imensos, tanto em Celorico como nas freguesias circunvizinhas. Se tiver nomes e datas, talvez seja mais fácil.
Cumprimentos,
Paulo Duarte de Almeida
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Famílias de Celorico da Beira
Aproveito para perguntar se sabe alguma coisa dos Figueiredo de Santa Maria. Obrigada pela informação.
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Famílias de Celorico da Beira
Na minha família dizia-se que o solar dos Cabral Metello tinha “300 portas e janelas”. Não sei quem o vendeu, mas sei quem o comprou: o “brasileiro” José de Sousa Rezende, que por volta de 1974/1975 o transportou, pedra por pedra, para uma propriedade sua, junto ao Mondego, na antiga estrada que liga Celorico da Beira à Guarda (junto à chamada Quinta das Primas, onde existe uma outra bela casa antiga que, julgo, era também da família Resende).
Foi um capricho de homem rico, que infelizmente privou Vale de Azares daquele que era, provavelmente, o seu mais importante edifício histórico. Além disso, a reconstrução descaracterizou o solar do ponto de vista arquitectónico porque, por exemplo, as paredes exteriores foram rebocadas e foi acrescentada uma entrada coberta (ver link abaixo). Finalmente, o edifício surge ainda mal integrado na paisagem.
Creio que, no seu novo local, o solar funcionou algum tempo como hotel e/ou “casa de diversão nocturna”; depois esteve fechado; ignoro a quem pertence actualmente ou o que se lá passa. Em 2014 estava à venda por 3 000 000 euros, segundo este site: https://beira.pt/portal/noticias/solar-do-mondego-a-venda/
Recordo-me de ver o solar ainda em Vale de Azares, no sítio original. Hoje, no respectivo terreno não restam sinais do edifício que lá se encontrava, à excepção de uns restos daquilo que seria uma entrada da propriedade murada. Numa pesquisa que fiz, não consegui encontrar qualquer imagem do solar na sua versão original.
Como disse, no final dos anos 50/princípio dos anos 60 viviam no Largo da Sé Velha, em Coimbra, umas senhoras da família Cabral Metello (duas irmãs?). Não posso, contudo, assegurar que fossem elas as proprietárias do solar.
Caso tenha, ou consiga encontrar, mais informação sobre este assunto, agradeço que a partilhe comigo.
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