Alves Ferreira Pinto Vilar e a Patuleia
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Alves Ferreira Pinto Vilar e a Patuleia
Caros Confrades,
Procuro ajuda para a seguinte questão:
José Alves Pinto Vilar, - http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=268461, filho de Manuel Alves Pinto e Ana Antónia, nasceu a 7 Outubro 1756 em Vilar de Andorinho, Vila Nova de Gaia, e casou com Helena Maria Leocádia Alves Ferreira, filha de Bento José Ferreira e Maria Rosária Alves, a 5 Novembro 1788 em Constantim, Vila Real.
Do casamento com Helena Maria Leocádia Alves Ferreira nascida a 7 Janeiro 1754 em Constantim, Vila Real, tiveram pelo menos , todos em Vilarinho de S. Romão e que estão aqui na BD alguns desirmanados:
1. Alfredo Alves Ferreira Pinto Vilar
2. Manuel Alves Pinto Vilar n. 23 Jul 1780
3. José Alves Ferreira Pinto Vilar n. 11 Fev 1791
4.António Alves Ferreira Pinto Vilar n. 15 Nov 1792 http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=244807
5.Francisco Alves Ferreira Pinto Vilar n. 15 Ago 1794
6.Delfina Alves Ferreira Pinto Vilar n. 5 Out 1796
7.Nicolau João Alves Ferreira Pinto Vilar n. 11 Jan 1798 http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=259379
8.Matilde Felicíssima Alves Ferreira Pinto Vilar n. 11 Jan 1798 http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=48772
9.Constantino Alves Ferreira Pinto Vilar n. 18 Abr 1802
10. Isménia Alves Ferreira Pinto Vilar n. 1802 http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=172649
Na "Descripção Topographica de Villa Nova de Gaya acrescentada por Manoel Rodrigues dos Santos, Porto 1861" é dito o seguinte sobre estes Pinto Vilar:
"... e floresceram muito nos claustros vários filhos desta Villa; d'entre os quaes lembrarei José Alves Pinto Villar, que na Ordem do Evangelista foi bom Orador, e serviu cargos, inclusive o de Reitor da sua capitular de Villar de Frades. (pag 225)
Constantino Alves Pinto Villar, citado por editos em 22 de Janeiro de 1829. Emigrou; e fez parte do Exercito Libertador. No Cêrco do Porto prestou mui relevantes serviços á causa da liberdade, pela qual toda a sua casa, e familia soffreram muito. Acabada a lucta, deixou o serviço, sendo então official de Caçadores 3 (pag 293)
José Alves Pinto Villar, Bacharel, citado por éditos em 22 de Janeiro de 1829. Emigrou (pag 299)
Manoel Alves Ferreira Pinto Villar, negociante citado por éditos de 28 de Setembro de 1830. Esta Família, bem como a dos Vellozos da Cruz, fez-se muito notável pelo seu patriotismo, e por esse motivo teve de passar, como aquella, por uma série de incommodos, e de soffrimentos incalculáveis. Estiverão emigrados o Manoel, o José, o Nicolau, e o Constantino; e o António, que residia na sua casa do Douro, foi prezo para a cadeia de Villa Real; veio d'alli em 21 de Julho de 1829 para as cadeias da Relação, e en 17 de Novembro de 1831 foi removido para as de Lamego por ordem da Alçada. Seu Pai esteve homisiado; sua Mãi soffreu grandes incommodos na sua casa do Douro, da qual chegou a ser expulsa; e sua Mana D. Ismenia, para se poupar a insultos, recolheu-se no convento das Donas de Corpus Christi desta Villa!
Na volta da emigração dois fizeram parte do Exercito Libertador – o Constantino, como já disse, e o Nicolau, como Official Superior de um Batalhão Francez. Este bravo Patriota, que era Cavalleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa, e foi sempre prompto, e o primeiro na defeza da liberdade Constitucional, também se prestou ao serviço da Junta em 1846, e no dia 30 de Junho de 1847, em que entrou na Cidade do Porto o exercito Hespanhol, comandado por D. Manoel de la Concha, para o fim de soffucar a revolução, que já estava prestes a invadir com as suas tropas a capital do Reino, querendo aquelle Patriota reprimir na rua das Hortas próximo á sua casa alguns exaltados do partido contrário, que já se amotinavão com a entrada d'aquelle exercito, foi desgraçadamente acutilado por uma das patrulhas da cavallaria da mesma Junta, que percorrião as ruas da Cidade, para manter a tranquilidade publica; e não o puderam reconhecer, nem respeitaram por estar vestido á paizana. Morreu pouco depois d'aquelles ferimentos, vitima do seu extraordinário civismo. (pag 302)"
Sobre este triste episódio da Patuleia encontro também informação de que se teria passado antes com o Comandante da Guarda Nacional, António Alves Pinto Vilar, "foi ele morto por um troço do batalhão de artistas na praça de D Pedro, em frente à rua das Hortas onde morava"
Sei que facilmente esclareço este assunto consultando os periódicos da época, mas será que alguém mo poderá fazer aqui?
Ter-se á passado com o Constantino, com o Nicolau ou com o António.
Grato por qualquer dica,
Cumprimentos
António
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