Procuro origens meu avô,Jose de Carvalho Sobrinho

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Procuro origens meu avô,Jose de Carvalho Sobrinho

#204320 | SILVIAMC | 28 juil. 2008 19:47

Meu avô veio de Portugal,possivelmente do Norte,Trás os Montes,ou Alijós,filho de Franscisco Carvalho e Delphina Ferreira,por volta dos anos 1900.Deve ter chegado ao Brasil nos anos 1900,morrendo pouco antes de l1940,no Recife,onde se casou com Violante Antunes de Carvalho,já falecidos.Como a região fica próxima da Espanha,é possível que haja algum ramo da familia por lá.Poderiam ajudar-me?Cordialmente,Silvia Caetano.

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Pesquisa sistemática

#204327 | salen | 28 juil. 2008 21:19 | In reply to: #204320

Cara Sílvia M Caetano,
Os dados que expõe são importantes mas insuficientes para encontrar a origem dos seus estimados ancestrais.
- os seus problemas são o «Onde» mas também o «Quando». «Por volta de» tem que ser transformado em datas precisas ou no mínimo numa janela temporal com indícios claros (documentais);
- «Trás-os-montes» é a designação de uma antiga "Província", hoje constituída por dois Distritos (mais ou menos equivalentes a 'Estados' no Brasil);
- «Alijós» escreve-se Alijó, e é um Concelho (=Município) de um desses Distritos;
- tudo em Portugal fica perto de Espanha. No máximo 200 kms. Há dias saí de Lisboa e em menos de duas horas a guiar devagar estava perto da fronteira;
- os apelidos Carvalho e Ferreira são vulgaríssimos em todo o território e nada associáveis a uma região em especial: milhares de Ferreiras e Carvalhos, isolados o combinados, sem nenhuma relação entre si senão a coincidência do mesmo apelido. Para além disso, filhos e netos dos que ficaram por cá podem já nem ter Ferreira ou Carvalho no nome: por que apelidos vai procurar?...;
- saídos há mais de cem anos das suas terras, se não se manteve um contacto permanente com familiares, os actuais descendentes dos parentes mais provavelmente nunca ouviram sequer falar dos Srs seus avós. Para além disso, as pessoas são móveis, o país desertificou-se no interior, e por razões óbvias, dificilmente haverá alguém vivo, parente ou não, que tenha referências dessas emigrações tão remotas.

Não procure 'parentes', muito menos 'notícias' de quem já partiu há um século. Normalmente é pura perda de tempo.
O que lhe sobra? Apenas e só os documentos. No fundo, aquilo que realmente conta nestas pesquisas.

Procure pelo registo de chegada, o passaporte, referências do porto de embarque, de desembarque, alguma data certa, de viagem, chegada, casamento, nascimento/Baptismo, referências a locais na certidão de casamento. Um testameto, uma transacção onde possam constar a data de nascimento e sobretudo o local de origem. Parentes, amigos de família, pessoas mais velhas, alguém que tenha conhecido, convivido com o Sr seu avô, começando pelos filhos, noras e genros deles. Fotografias antigas com dedicatórias no verso, onde pode haver referências a locais, o selo do fotógrafo pode ter a localidade onde foi tirada a fotografia.
Há algumas bases de dados dos organismos estatais brasileiros que listam imigrantes com alguma informação adicional, nem sempre o local de origem infelizmente (mas tente assim mesmo).

Só na posse de:
- ou local de origem e data de nascimento
- ou referências do documento de viagem com o Governo Distrital que o emitiu
é que estará em posição de recorrer ao Arquivo Distrital para perguntar pelo registo paroquial.

Se tiver dúvidas, volte a este seu Tópico (não abra outro), e pergunte. O Forum está aqui para isso mesmo.
E não se esqueça: houve quem começasse aqui no Forum com menos e tenha chegado ao fim da busca.
Mãos à obra e boa sorte na busca.
Cumprimentos. Victor Ferreira

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RE: Pesquisa sistemática

#204339 | SILVIAMC | 28 juil. 2008 23:15 | In reply to: #204327

Caro Vitor Ferreira, Inicialmente,muito obrigada pela sua gentil e rápida resposta e pelo estímulo.Sei que será dificil,mas continuarei a tentar.Não há parentes vivos a quem perguntar.Por isso não sei qual o ano da chegada do vovô ao Brasil,mas já encaminhei consulta ao Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro,que teria informações sobre emigarntes que ,em 1938 estiavam vivos e com mais de 68 anos.Pode ser o cado,mas ainda não recebi resposta.Também estou procurando informações no cemitério de Santo Amaro,em recife,Pernambuco,onde ele morreu e deve estar enterrado.Quando eu era criança,a mamãe comentava que sua família era de Trás os Montes e não muito mais do que isso.A mamãe era loura e tinha olhos verdes,como muito do Norte de Portugal.Já entrei emmuitos sites de busca,foruns e outras possibilidades via internet.recebi um informação," com fundadas razões para julgar que ele era de Alijó,"mas nenhum outra pista.Possuo a certidaão de nascimento e de casamento dos meus pais,onde contsa o nome do meu avô,bisavós e a procedência portuguesa.Nada mais.Tem alguma outra idéia de providência que eu possa adotar,tais como contratar alguém para procurar em livros paroquiais de Trás os Montes.Acha viável?Muito Cordialmente,Silvia Caetano.

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RE: Pesquisa sistemática

#204380 | roz | 29 juil. 2008 11:21 | In reply to: #204339

Cara Silvia,

Nas Paginas Brancas (http://pbi.pai.pt) se escrever "Sobrinho" em "Quem" e Alijo' em "Onde", aparecem 26 pessoas com esse apelido em varias aldeias perto de Alijo. Pode escrever para todas as pessoas explicando a situacao e pode ser que alguma seja parente e lhe responda. Ja uma vez experimentei e resultou..... Ou pode telefonar se preferir.
Embora as moradas nao tenham numero da porta, nao desanime porque sao terras bastante pequenas e muitas vezes os correios conhecem as pessoas.

Pondo "Carvalho Sobrinho" em Quem e "Portugal" em Onde, aparece uma senhora mas vive no Estoril que 'e uma terra grande e ja nao da' para escrever sem o numero da porta. Pelo menos a essa poderia, talvez, telefonar.

Desejo-lhe bom sucesso nas pesquisas.
Rosario

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Pesquisa sistemática II

#204500 | salen | 30 juil. 2008 23:53 | In reply to: #204339

Cara Sílvia M Caetano,
Afinal, já começou, e começou bem a orientar a sua pesquisa de uma forma sistemática.
Continuo a crer que é essa, e não a procura de pessoas com o mesmo apelido, a forma correcta e eficaz de procurar ascendentes: nos documentos.
Uma busca nas páginas brancas (a lista telefónica on-line para telefones fixos da rede PT) em primeiro lugar limita a busca a quem tenha o fixo nessa rede, em segundo traz-nos à vista essencialmente meras coincidências. O exemplo do ‘Sobrinho’ é típico. ‘Sobrinho’ é uma aposição que na maior parte dos casos nem faz parte dos apelidos. É como ‘Júnior’ ou ‘Filho’, para diferenciar de um parente do mesmo nome, um tio ou o pai, e era a mesma coisa com o ‘Neto’. Só muito recentemente o ‘Neto’ acabou por se fixar em alguns núcleos familiares. Mesmo assim, não têm nada a ver nem nunca tiveram uns com os outros.
Vamos à pesquisa sistemática que lhe sugiro:
- tente o portal do imigrante (ou parecido), e todos os organismos que controlavam a entrada de imigrantes: V «tem» que encontrar datas: nascimento, partida, chegada:
- os registos no destino nunca se interessavam muito pela localidade de origem, apenas pelo país. V já tem Alijó, o que é muito bom. Mas seria útil confirmar se a localidade de origem é mesmo a sede do Concelho (município) ou uma das outras localidades. Alijó tem várias Freguesias: Alijó (sede de Concelho), Amieiro, Carlão, Casal de Loivos, Castedo, Cotas, Favaios (terra do segundo vinho licoroso da Região Demarcada do Douro, o «Moscatel de Favaios»), Pegarinhos, Pinhão (o coração da Região Demarcada do Douro, de onde sai o melhor vinho licoroso do mundo, o «Vinho do Porto»), Pópulo, Ribalonga, São Mamede de Ribatua, Sanfins do Douro, Santa Eugénia, Vale de Mendiz, Vila Chã, Vila Verde, Vilar de Maçada, Vilarinho de Cotas. Tente descobrir se algum destes nomes é familiar, se alguma vez V ou algum familiar viu escrito ou ouviu falar deles;
- o seu ancestral tirou um documento de viagem e o registo desse documento (se sobreviveu) está ou no Arquivo Distrital de origem ou no do porto de partida (mais provavelmente Leixões, no Porto). O Concelho de Alijó faz parte do Distrito de Vila Real. É no Arquivo Distrital de Vila Real que deve começar. Escreva-lhes mandando nome, filiação e data, repito – data – de nascimento, ou de viagem. Eles tentarão procurar o registo do Passaporte.
O site consegue descobrir em qualquer motor de busca escrevendo “Arquivo Distrital de Vila Real”;
- se acharem o registo do passaporte, saberão o local exacto do nascimento e poderão ir aos livros paroquiais respectivos e descobrir o registo. Descoberto um, é seguir pesquisando (isto tem um preço que deverá acertar com o Arquivo). Para Alijó há livros desde 1600 e tal até cerca de 1895 (basta ir ao site e vê). Os mais recentes estarão na Conservatória do Registo Civil mais próxima de Alijó;
Sucesso, é o que lhe desejo.
Victor Ferreira
P.S.: quanto aos olhos e cabelos claros, há-os por todo o país. Para além de não sabermos bem se eles já existiam por aqui antes, houve pelo menos cinco levas de povos do centro e Leste da Europa antes e depois dos romanos (duas 'celtas', vândalos, suevos, visigodos, ...). Cada uma dessas levas empurrava a anterior um pouco mais para Oeste e Sul. Apesar da presença de alguns magrebinos por uns tempos, o Alentejo interior está cheio de louros de olhos claros, à mesma como algumas regiões do interior Norte. Os litorais é que sempre foram mais atreitos à miscigenação.

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RE: Procuro origens meu avô,Jose de Carvalho Sobri

#211162 | TATIANNA CUNHA | 21 oct. 2008 01:23 | In reply to: #204320

Olá Silvia; procuro registro de meus antepassados, minha bisavô chamava-se MARIA DE JESUS SARAIVA FERREIRA, o que sei é o nome de uma irmã ILUMINA SARAIVA FERREIRA, e um endereço CORREIO DO PINHA VALENÇA D'OURO PEREIRO PORTUGAL
AGUARDO CONTATO, POIS VEJA O DOBRENOME FERREIRA.
Minha Bisavó casou-se com ANTONIO PEREIRA BRANCO, O QUE SABEMOS É QUE ELES TINHAM UMA MÁQUINA DE TEAR NA ALDEIA.
Meu email: tatiannacunha@hotmail.com

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RE: Procuro origens meu avô,Jose de Carvalho Sobri

#211173 | Nelita | 21 oct. 2008 09:23 | In reply to: #211162

Cara Tatiana:

A Direcção não será Valença do Douro?

Relativamente proximo, fica uma aldeia de nome Pereiro, e hoje, estas duas terras pertencem ao concelho de Tabuaço.

Até meados do século XX o correio chegava ao Pinhão e um homem de Espinhosa do Douro, ia todos os dias a cavalo buscá-lo, para o distribuir pelas terras por onde passava, como Valença do Douro, Castanheiro do Sul, Pereiro, Espinhosa do Douro...
O Pinha, devia ser alcunha de quem o recebia em Valença do Douro.

Não sei se ajudo.

Cumprimentos
Nelita

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