Gavião: Churro,Marchão,Camelo,Chambel,Morais,Rodri

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Gavião: Churro,Marchão,Camelo,Chambel,Morais,Rodri

#215387 | asgodinho | 13 déc. 2008 13:18

Caros Confrades

Deixo aqui informação de alguns casais, baptizados e casados no Gavião/Alentejo, na esperança de me poderem dar informação complementar e de ter utilidade para alguém:

- Manuel Pires Miguéns c.c. maria Teresa em 18.09.1783
- Manuel Lopes de Morais (B.18.12.1730)c.c.maria Teresa em 01.09.1760(são os pais da anterior Maria Teresa).
- João Rodrigues Churro(já def. em 1760) c.c. Maria Marchoa, pais do Manuel
- Francisco Rodrigues (Já def em 1730) c.c. Isabel Rodrigues - pais do João
- manuel Marchão (já def. em 1730) c.c.Maria de Morais(já def em 1730) - pais da Maria Marchoa
- Manuel Camelo c.c. Teresa Marques ou Chambel - pais da Maria Teresa
- Vicente Chambel c.c. Joana de Matos - pais do Manuel
- Diogo Marques c.c. Maria Chambel, pais da Teresa.

Aguardo notícias.

Cumprimentos

António Godinho

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#217519 | Pedro França | 06 janv. 2009 02:02 | In reply to: #215387

Caro António:

Todos esses casais, à excepção do Manuel Pires Miguens e da Maria Teresa, são meus antepassados directos por via de meu avô materno, natural que foi do Gavião e que está aqui no Genea.
Quanto a este Manuel Pires Miguens, se ele for filho ou descendente de António Pires Miguens e de Ana Dias, do Gavião, então está no mesmo tronco que o meu.
Também são seus antepassados?

Um abraço.
Sempre,
Pedro França

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#218582 | asgodinho | 16 janv. 2009 11:47 | In reply to: #217519

Caro Pedro

Todos estes casais são meus ascendentes.
Este Manuel Pires Miguéns é filho de um outro MPM c.c.Maria Gomes e é neto do António Pires Miguéns e da Ana Dias nossos avós.

Nestas trocas de mensagens sobre o Gavião, incluí toda a informação de que dispunha. Claro que agradeço qualquer dica.

Um abraço.
António Godinho

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#218586 | asgodinho | 16 janv. 2009 12:03 | In reply to: #217519

Caro Pedro

Qual o nome do seu avô, que poderei utilizar para pesquizar no Genea? Talvez seja uma boa ajuda.

Um abraço

António Godinho

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#218638 | Pedro França | 16 janv. 2009 23:16 | In reply to: #218586

Caro António:

O meu avô materno está em:

http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=150596

Mas, a ascendência dele neste site parou nos pais. Está muito incompleta para não dizer, tudo por fazer.

Um abraço.
Sempre,
Pedro França

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#244577 | LOURENCOLX | 20 nov. 2009 00:35 | In reply to: #218638

Caro Pedro França

Tenho uma prima que agora aos 60 anos começou a dar os primeiros passos ao encontro dos antepassados dela! Ela tem uma avó paterna do Gavião de nome Augusta Rodrigues Machado, será que esta Rodrigues Machado tem alguma ligação aos seu bisavô José Rodrigues Machado do Gavião?

Um abraço.

Fernando Lourenço

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#244648 | Pedro França | 21 nov. 2009 00:40 | In reply to: #244577

Caro Fernando:

O meu bisavô José Rodrigues Machado só teve três filhos: a tia Maria dos Remédios, o tio António e o meu avô materno Manuel. Todos morreram já e eu não conheci nenhum deles. O meu avô faleceu um ano antes de eu nascer.
Esse lado Rodrigues Machado a ser do mesmo tronco terá de vir de trás. O meu bisavô José Rodrigues Machado (1864-1928) era filho de Manuel Rodrigues Machado (1828-1903) e de Antónia Nunes (1830-) recebidos estes em 1855. O meu trisavô Manuel Rodrigues Machado era por sua vez filho de Manuel Rodrigues Delgado (1788-) e de Ana Machada(o) (1791-) recebidos estes em 1812, tudo Gavião.
Ora bem, quando muito a avó paterna da sua prima terá de vir deste último Rodrigues com Ana Machada. Sabe o nome dos pais da avó paterna da sua prima? Esta sua prima está ao nível da minha geração porquanto já cá cantam 55 e não sou o filho mais velho.
Ora a sua prima está com 60 anos? Terá nascido c. 1948/49? Vejamos: a avó paterna, terá nascido entre 1890-1900?
Está ao nivel do meu avô Manuel. Poderá ter nascido de um irmão de meu bisavô José Rodrigues Machado, sendo que este nasceu cerca de 9 anos depois do casamento dos pais.
Faça lá as contas e depois diga alguma coisa para aqui.
Abraço.
Pedro França

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#244662 | LOURENCOLX | 21 nov. 2009 11:52 | In reply to: #244648

Caro Pedro França:

Ontem mesmo pedi à Conservatória de Abrantes o registo de nascimento do pai da minha prima e a informação que dele retirei foi o seguinte:
Augusta Rodrigues Machado tinha 36 em 1921 quando foi mãe do pai da minha prima. Portanto nasceu em 1885!
Augusta, filha de José Rodrigues Machado e de Maria Bispo.
Segunda-feira vou pedir ao Arquivo de Santarém o assento de baptismo da Augusta e dai certamente já se pode avançar mais aguma coisa!
Abraço.
Fernando Lourenço

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#244665 | Pedro França | 21 nov. 2009 12:39 | In reply to: #244662

Caro Fernando:

Hum! Hum? Então esse José Rodrigues Machado terá de vir de um tio de meu bisavô dado que o nome é idêntico, são homónimos, portanto.
Bom, fico a aguardar pelas novidades mas quase podia apostar que vem tudo do Manuel Rodrigues Delgado e da Ana Machada(o). O meu avô também foi casar a S. Miguel do Rio Torto/Abrantes e há outras ligações assim mas o meu lado Rodrigues Machado, a raiz está toda no Gavião, como pelas datas dos assentos pude demonstrar.
Abraço.
Pedro França

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#245244 | LOURENCOLX | 30 nov. 2009 22:01 | In reply to: #244665

Caro Pedro França

Recebi hoje do AD Portalegre o assento de baptismo de AUGUSTA RODRIGUES MACHADO * 29 de Janeiro de 1884, natural do Gavião
filha de JOÃO RODRIGUES MACHADO e MARIA LOURENÇO/MARIA BISPO ambos do Gavião
neta paterna – FRANCISCO RODRIGUES MACHADO – RITTA DE MATTOS
neta materna – JOÃO MARQUES PINTO – MARIA LOURENÇO

Como pode ver, mais Rodrigues Machado mas ainda tudo muito cinzento em relação aos seus! Mas este FRANCISCO RODRIGUES MACHADO está ao nível do seu trisavô Manuel Rodrigues Machado (1828-1903)!

Quarta vou pedir o assento de casamento do JOÃO RODRIGUES MACHADO e MARIA LOURENÇO/MARIA BISPO, para depois dar o salto até ao Manuel Rodrigues Delgado e Ana Machada(o)!!!

Abraço.
Fernando Lourenço

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#245311 | Pedro França | 01 déc. 2009 20:11 | In reply to: #245244

Caro Fernando:

Ainda há uma esperança. Será que no Gavião, ao tempo, haveria mais do que uma família Rodrigues Machado? A vila não seria assim tão populosa...
Bem, aguardemos e boa sorte. Já agora, também estou curioso em saber o resultado.
Abraço.
Pedro França

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#253554 | JoãoGaspar | 23 avril 2010 00:41 | In reply to: #215387

Caros confrades,


Gostaria de saber se os caros tÊm ideia da origem dos apelidos locais invulgares e com uma fonética um pouco exótica tais como:
Chambel
Poucham/Pouchão/Pouchoa na variante feminina,
Gueifão ou Gaifam
comuns em Gavião, Belver e Mação.

Sinceros cumprimentos,

João Paulo Gaspar

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#253858 | jataide | 28 avril 2010 13:29 | In reply to: #253554

Caro João Gaspar,


Passo-lhe informação recolhida do Dicionário Onomástico, Etimológico da Língua Portuguesa (Horizonte/Confluência) de José Pedro Machado, eu também já tinha feito esta pesquisa. Transcrevo:

Pochos, apel.Montemor-O-Velho. Creio tratar-se de alc. tornada top.:em algumas regiões pocho significa:"gordo, de gordura balofa e doentia" também aparece escrito Pouchos.

Chambel(1), apel.(Tel.). Do apel. fr. Chambel, este de s.m. que significa "terra semeada de cânhamo" (Dauzat, F.). A variante Chambelo no D.N. de 18-III-1980, p.14.
Chambel (2), Top. Ponte de Sor. De Chambel (1)

Gaifão, apel. (A Bola 14-XI-1977) ant.alc., relacionada certamente com gaifona "trejeito, visagem".

Gueifão apel. (tel.: O 1º. de Janeiro de 13-XI-1977, p.8) Ant.alc. talvez designe um "natural de Gueirfães"(ver Guinfães). O médico António de Oliveira Gueifão m. em 1853.

Guinfães, top. Maia; também lhe chamam Gueifães, Gueifanes em 1258 (Inq.,pp. 505 e 506). Provavelmente de origem germânica, mas a doutrina de Piel (s.v.) não parece convincente.
Gueifães, top. Ver Guinfães.
Gueifões, top. Divergente de Guinfões.
Gueifar, top.Feira.Em 1258 era Gueeifar (Inq.,p.402). De origem germânica, de *wini-,"amigo", e far-, de faran", andar",
(Piel, s.v.)?

Joseph M.Piel.........Os nomes Germânicos na Toponímia Portuguesa, 1937-1945, Lisboa. 2 Vol.
Inq.....................Inquisiciones. P.M.H. Portugaliae Monumenta Historica a saeculo VIII post Chritum usque ad quintum decimum.Academia de Ciências de Lisboa: Leges et Consuetudines. 2 vol.

E já agora...
Marchão (1), apel.(tel.) de origem obscura (ver G.Enc.,s.v.; Verbo, s.v.), talvez relacionado com Marchionni (q.v.). A var.Mercham em 1220 (Inq., p.79), em 1258 (id., p. 375) e em Fernão Lopes - Crónica de D.João I, II, cap. 20, p.48. A G.Enc. (vol.23º, p. 818) menciona um Martim Marchão em 1297.
Marchionni, apel. Do apel. it. Marchionni, trazido pelo florentino Bartolomeu Marchionni (m.em Lisboa, em X-1527).Leite Vasconcelos, Antroponímia Portuguesa, p.316, escreve Marchioni e acrescenta:"Talvez com este apelido se ligue Marchão, como também Pedro de Azevedo suspeita em RL, IX, 180".

Marchão (2), top. Loures (Quinta do Marchão), Santarém. De Marchão (1).

Cumprimentos,

Manuela Aleixo

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#253865 | FSA | 28 avril 2010 15:07 | In reply to: #253554

Caro João-Paulo Gaspar,

Havia uma família Gaifão no Sardoal. Manso de Lima dedica-lhe alguma s referências que passo a transcrever:

FAMÍLIA DOS GAIFÕES DA VILA DO SARDOAL
FAMÍLIAS DE PORTUGAL - Joaquim Leitão Manso de Lima.
TOMO XI pág. 311 Letra G Vol.1

1 Gil Vaz Gaifão, filho de N... viveu na Vila do Sardoal C/c Margarida Frz., que parece irmã de Anna Frz., mulher de Álvaro Cordeiro, em título de Cordeiros. Vivia no ano de 1536, era Escudeiro, foi tutor no Inventário dos filhos de Gonçalo Roiz de Parada. Teve:

2 Fernão Gaifão, que segue.
3 Sebastião Gaifão §3
4 João Gaifão §6

2 Fernão Gaifão, filho deste Gil Vaz Gaifão C/c Brites Mansa, filha de Luís Afonso Lameira e de sua mulher Isabel Mansa Themuda, N8 §4 em título de Lameiras.

5 Pedro Gaifão Manso, que segue.
6 Margarida Mansa Themuda. Como se vê do testamento do dr. Baltazar Manso, jaz na Capela de S.tª Luzia em sepultura própria na Vila do Sardoal.
(N.B. diz à margem “Margarida Mansa Themuda fez testamento aberto na Vila do Sardoal a 11 de Março de 1625, feito pelo tabelião António Manso Ferreira; instituíu por Herdeira a sua alma e a sua filha Maria dos Serafins, Freira na Conceição de Beja, que querendo herdar a sua fazenda trazia à colação todos os bens móveis que lá ficaram a ela testadora quando a deitaram fora do Conveto, e querendo-os lhe ficaram em legítima pela estimação. Declara ter dado ao dito Mosteiro a legítima que a dita sua filha teve de seu pai; instituíu por seu testamenteiro a seu sobrinho Fernão Caldeira. Manda enterrar-se na capela de Stª Luzia da parte da (freira?); deixa a sua irmã Joana Caldeira o seu oratório com tudo o que está na mesma casa; deixa todo o seu móvel, prata ouro e móvel grosso a seus sobrinhos Fernão Caldeira e João de Canseco, filhos de seu irmão Pedro Gaifão; deixa à Misericórdia do Sardoal todo o pão de retro e terras que tem no Alentejo com condição de darem a sua filha Maria dos Serafins, freira na conceição de Beja, 200$ réis de tensa cada ano enquanto ela viver; institui uma capela nos bens da sua quarta com cláusula de “ non afirmando” que andará no seu parente clérigo mais chegado que viver no Sardoal com obrigação de dizer missa na capela de Stª Luzia todas as festas do Sr e Sr.a e 2 de Stª Cruz; será obrigado a ajudar no côro e na Igreja se for necessário e será obrigado a dar 5 alqueires de trigo todos os anos aos Padres da Caridade e de fabricar a dita Capela de todo o necessário e este administrador será o seu parente mais chegado da parte de seu Pai; e não havendo clérigo a administrará o seu parente mais chegado, mas em havendo clérigo se lha entregará logo e nomeou o Padre Matias Ferreira, filho de Catarina Mansa; larga a seu sobrinho Fernão Caldeira alguma posse de direito que possa ter às casas das Varandas; deixa a seu enteado D. António, Frade Cartuxo, metade do dinheiro que lhe devia seu Primo Diogo Manso de Andrade.
Foi aprovado pelo tabelião Francisco Soares da Fonseca em 18 de Março de ...”)

7 N... Freira em Beja.

5 Pedro Gaifão Manso, filho deste Fernam Gaifão, como se vê do testamento do Dr Baltazar Manso, Prior do Teixoso, foi Moço de Câmara delRey D. Sebastião, por Alvará da Sra Rainha D. Catarina, Regente do reino na menoridade do dito Rei seu neto, por Alvará de 19 de Abril de 1559 a sua filiação e que lhe faz esta mercê, digo, graça por fazer mercê a D. Frei Jorge Themudo, Bispo de Cochim.
(N.B. à margem: “Foi Juiz dos Orfãos do Sardoal e aí vivia ainda no ano de 1582 e escudeiro do Conde de Abrantes.”)
Viveu e casou Vila do Sardoal com Joana Caldeira filha de João Caldeira e sua mulher Catherina de Canseco. Teve:

8 Fernão Caldeira Manso, que segue.
9João Caldeira de Canseco §2
10 Francisco Manso, Padre da Companhia de Jesus onde foi Provincial e confessor delRey Filipe.
11 Teresa de Jesus, Freira em Stª Iria de Thomar

8 Fernão Caldeira Manso, filho deste Pedro Gaifão Manso, sucedeu na casa e filhamento de seu Pai, por Alvará de 10 de Março de 1579, passado em nome do Cardeal-Rey D, Henrique, no qual declara que já o fora da Rainha, sua Irmã.
Viveu na Vila do Sardoal onde foi Capitão-mor e Juiz do Orfãos e parece que foi herdado de seu Avô materno.
(N.B. Diz à margem que faleceu com testamento aberto na Vila do Sardoal pelo Tabelião Francisco Duarte da Fonseca a 6 de Março de 1666. Manda sepultar-se na capela de Stª Luzia na Matriz da Vila, que era seu Jazigo, onde estavam sepultados seus Pais.

- Nesta data já existia a Ermida de Nª Srª da Lapa. No mesmo testamento manda lá rezar mais três missas... ...

Cumprimentos,
fernando Serrão d´Andrade

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#253889 | JoãoGaspar | 28 avril 2010 20:14 | In reply to: #253858

Cara Manuela Aleixo,

Muito obrigado pela sua ajuda.

Cumprimentos

João Gaspar

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