Obra Indispensável
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Obra Indispensável
Caro Miguel Côrte-Real
Em primeiro lugar parabéns pelo notável trabalho que apresenta na revista TABARDO nº 4, da responsabilidade do CLEGH/UL, relativo aos Mendonças Pessanha do Algarve.
Esclarece, notavelmente, grandes lacunas que existiam, abrindo novas pistas de investigação. Por exemplo, sobre a família Jaques, tenho agora novas curiosidades.
Sei que é um perfeccionista e que, certamente, se aborrece com enganos que encontra depois de publicar trabalhos, mas a verdade é que só os comete quem com esforço trabalha e corre o risco de apresentar resultados.
Chamo a atenção, nas famílias estudas colateralmente, para as incongruências genealógicas das páginas 106 a 112.
Com as minhas felicitações
João Paulo Esquível
Qual é a verdadeira filiação de Sebastiana Rebelo da Fonseca:
A da Pági. 106?
Sebastiana Rebelo da Fonseca, 1ª casada com Agostinho Pereira de Figueiredo, a 2ª com Manuel de Vila-Lobos Camacho
Filha do
4º Alfaqueque-mor de Portugal e dos Algarves Diogo Rebelo da Fonseca.
NÂO PODE SER. O 4º Alfaqueque-mor de Portugal e dos Algarves foi Vicente Rebelo casado com D. Brites do Rio, como bem indica na Pág. 110 e 111.
Ou
A das pp. 111 e 112?
Sebastiana Rebelo da Fonseca, falecida em Lagos (S. Sebastião) a 14/11/1677 surge casada a 1ª vez com Agostinho Pereira de Sá, a 2ª com Manuel de Vila-Lobos Camacho
Filha do
5º Alfaqueque-mor de Portugal e dos Algarves Diogo Rebelo da Fonseca por carta (22/04/1598), Feitor das Alfândegas de Algarve por carta -REPARAR NO LAPSO DE DATA E IMPOSSIBILIDADE DE REINADO (00.00.1500) da Chª de Dom Filipe I ????????? e de mulher solteira
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RE: Obra Indispensável
Caro João Paulo Esquível,
Muito obrigado pelas simpáticas palavras.
As suas chamadas de atenção para os desacertos do meu artigo não podem ter mais cabimento.
As gralhas, umas da minha inteira responsabilidade e outras da paginação, são, infelizmente, demasiadas. A pressão causada pela falta de tempo contribuiu muito para isso.
Esses erros, gralhas e deslises são em número tão anormal que fui obrigado a fazer uma errata do artigo.
Se quiser deixar-me o seu endereço electrónico eu envio-lhe essa errata por mail.
Oferecimento que alargo a todos os interessados.
O meu obrigado pela sua colaboração,
Miguel Côrte-Real
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RE: Obra Indispensável
Caro Miguel Côrte-Real
Diga-se em abono da sua honestidade profissional e da profundidade de conhecimentos que possui, que só por inveja podem ser contestadas, que o sucedido ocorre em notas de Rodapé e em complemento informativo sobre linhagens de outras famílias com ligações com os Mendonças Pessanha, não comprometendo a excepcional informação sobre o tema, em concreto, que o levou a desenvolver nesta preciosa contribuição.
Neste sentido não estou de acordo quando fala do Artigo nesses termos, dado ele ser excelente. Quantas famílias algarvias podem-se gabar, a partir deste momento, de terem sido dissecadas da forma como esta foi?
Bem sabemos como estas coisas são. Pela lei do menor esforço nem teriam ocorrido, dado a riquíssima informação sobre a forma como se fixou a linhagem da família Coelho Vieira com a Gouveia Mendonça Pessanha da Franca, que aí é reproduzida, bem poderia ter sido induzido a não realizar acrescentos. Ás vezes, e existem tantos exemplos, somos castigados por querer ir mais longe, apresentar novas pistas.
Sensibilizado pela sua pronta resposta e franqueza intelectual, as melhores saudações
João Paulo Esquível
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RE: Obra Indispensável
Caro amigo Miguel Côrte-Real,
Primeiramente, um grande abraço cá dos Algarves. Fazendo minhas as palavras do confrade João Paulo Esquível, o nosso obrigado por mais um trabalho que, de forma correcta e sobretudo documentalmente comprovada, nos dá informações valiosas para aqueles que como eu, de forma amadora vão navegando nas genealogias das famílias Algarvias.
Falta ainda tanto para se conseguir fazer, ou refazer em alguns casos, um trabalho correcto e válido sobre as gentes do Algarve. Durante anos imaginámos que pouco ou nada de interessante havia sobre esta região de Portugal e só agora vamos vendo que afinal há muito para investigar e de muito interesse para a história da nossa província.
Pelo teu contributo, mais uma vez os meus parabéns e dos restantes amadores “os tais dos almoços de genealogia”.
Já agora, venha de lá a tal errata…
Com muita estima,
Zé Cabecinha
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RE: Obra Indispensável
Amigo Zé Cabecinha,
Folgo muito em saber de ti. Muito obrigado pelas tuas sempre encorajadoras e simpáticas palavras.
Peço-te pela 10ª vez (!) a morada para onde devo mandar uma sep+arata. A errata segue já.
Aceita um abraço amigo deste desterrado em Lisboa
Miguel Côrte-Real
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RE: Obra Indispensável
Caro amigo,
Segue a dita, via e-mail.
Com, um abração e cumprimentos para a família
Zé Cabecinha
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RE: Obra Indispensável
Caro Miguel Côrte-Real
Desculpe estar a maçá-lo mais uma vez, mas na mensagem anterior não deixei contacto. Algo que faço neste momento para ter acesso às correcções que possui. Como sou atrevido peço uma confirmação em relação a uma curiosidade.
Refere-se aos LopesTavares Revez Gouveia Pessanha na página 102, em nota de Rodapé, ramo que é o meu. Tenho curiosidade em lhe perguntar se a mais antiga ligação entre a família Telles Moniz e Lopes Tavares/Tavares Lopes, de Tânger, é a que ocorreu no casamento de Manuel de Sarrea Telles Moniz, filho de Gaspar Simões Sarrea e Ana de Mendonça Moniz, com Maria Villes/Velez Tavares, a 28/09/1700, filha de Manuel Tavares Lopes e de Constança de Reboredo de Freitas, e irmã de Manuel Tavares Lopes e Margarida da Conceição Correia, pais da Constança de Reboredo Bettencourt, citada nessa pág. 102,
Muito obrigado por mais esta atenção
João Paulo Esquível
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