Família Coelho Ferreira - emigrado do Porto pra Bahia 1760
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Família Coelho Ferreira - emigrado do Porto pra Bahia 1760
Sei que é difícil, mas procuro informaçoes sobre familia Alferes Manuel Coelho Ferreira nascido
em 1725 e que deve ter vinda para Bahia - Brasil (Inhambupe) por volta de 1750/60.
Posteriomente seus decendente ficaram com sobrenome Ferreira Coelho.
Sds
André
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RE: Família Coelho Ferreira - emigrado do Porto pra Bahia 1760
Caro confrade
Se me der mais dados, o nome da mulher, dos pais ou da freguesia possivelmente o poderei ajudar. Tenho na minha base de dados da zona de Paços de Ferreira e Paredes alguns " Manuel Coelho Ferreira" das datas que procura.
Neste endereço da Torre do Tombo
http://digitarq.dgarq.gov.pt/?ID=4213910
Há referência a um Manuel Coelho Ferreira
Com os melhores cumprimentos
Carlos Leal Machado
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RE: Família Coelho Ferreira - emigrado do Porto pra Bahia 1760
Senhores
Estou a procura de informações sobre meu ancestral (1830) Jose Ferreira Coelho casado com Emilia Leopoldina (Cardeal) Coelho natural de Recife no Brasil,Desde ja agradecido.
Cumprimentos
Luiz Paulo
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Família Coelho Ferreira - emigrado do Porto pra Bahia 1760
Boa tarde.
Estou actualmente a pesquisar os meus ascendentes Coelho Ferreira de Paredes (Rebordosa, Gandra). Por acaso o confrade não terá nenhum dado sobre José António Coelho Ferreira (cc Anna Moreira)?
Com os melhores cumprimentos,
Susana de Sousa
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Família Coelho Ferreira - emigrado do Porto pra Bahia 1760
Teve um antepassado Alferes Manoel ferreira Coelho casado com ana golçalves da Silva que creio que emigrou para o Brasil em 1760 meu email é andre@brandao.com.br
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Família Coelho Ferreira - emigrado do Porto pra Bahia 1760
Há alguns ano trocamos um email, voce teria dados de alferes Manoel Ferreira coelho, nascido no Porto em 1725, que emigrou para o Brasil e aqui casou com Ana Golçalves da Silva nascida em 1735
Grato
andré
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Família Coelho Ferreira - emigrado do Porto pra Bahia 1760
Possuo alguns documentos de Manuel Coelho Ferreira, entre os quais, o casamento que teve com dona Rosa Maria da Conceição (ou Fonseca). Conceição, no registro do casamento, em 1715.
Penso que esse Manuel devera ter nascido por volta de 1690. Era filho de Andre Coelho e Catharina Luis. Natural de Santa Eulalia de Sabrosa, Bispado do Porto.
Estou buscando algum vinculo entre esse e meu ancestral, Alferes João Coelho Ferreira. Esse devera ter nascido também em torno de 1700. Não tenho nenhum dado mais especifico dele.
Exceto que vi em um livro escrito que em 1738 compartilhava umas capoeiras com o sargento-mor Manuel Ferreira do Couto. Essa propriedade ficava na Freguesia de Camargos, Municipalidade de Mariana, Minas Gerais. Também encontra-se escrito que fora 5 vezes procurador na Bahia.
Mais tarde, em 1768, João solicitou e recebeu a posição de capitão de ordenanças do Arraial da Passagem de Mariana, mesma municipalidade.
Nesse período, entre 1777 e 1779, foi pai de minha ancestral, Anna Maria Coelho Ferreira, casada em 1781, registo no qual está escrito que João era falecido, mas não afirma quando.
Nos livros da Municipalidade de Prados, Minas Gerais, ha o registro de batismo de João, filho de João Coelho Ferreira, em fevereiro de 1782. Podem ter sido a mesma pessoa.
O batizado em fevereiro de 1782 deveria ter sido concebido em maio de 1781. O casamento da Anna Maria se deu em 30 julho de 1781. Portanto houveram 3 meses entre a concepção e o casamento, no qual pode ter acontecido de João ter falecido.
De qualquer forma fica ai determinado que a familia Coelho Ferreira tinha presença na Bahia e Minas Gerais ja proximo ao inicio do Ciclo do Ouro, que perdurou entre 1695 ate proximo a 1800.
O que pretendia era encontrar os vínculos que acaso esses personagens teriam entre si.
Muito obrigado por quaisquer informações que ajudem.
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Caro Confrade
Como refere sendo Manuel Coelho Ferreira filho de André Coelho e de Catarina Luís envio abaixo os dados dos seus ascendentes.Não o tinha na minha base de dados possivelmente por ter emigrado para o Brasil. Seguem sem tratamento os dados extraídos diretamente da base de dados
Descendo de António Anes irmão de André Coelho
Cordialmente
Carlos Leal Machado
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1. André Coelho
Os pais de André Coelho são:
2. António Anes nasceu antes 1595 em Modelos - Paços de Ferreira. António Anes e Ana Coelho casaram-se no dia 8 de Novembro de 1624 (M1 128v - Vila Cova de Carros) em Vila Cova de Carros. António Anes faleceu no dia 2 de Abril de 1659 (M1 108 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. António Anes e Ana Coelho residem em Aldeia - Modelos.
3. Ana Coelho foi baptizada no dia 23 de Agosto de 1592 (M1 9 - Vila Cova de Carros) em Cimo de Vila - Vª Cova de Carros. Ana Coelho foi crismada no dia 8 de Agosto de 1603 (M1 106v - Vila Cova de Carros) em Cête - Paredes. Ana Coelho e António Anes casaram-se no dia 8 de Novembro de 1624 (M1 128v - Vila Cova de Carros) em Vila Cova de Carros. Ana Coelho faleceu no dia 13 de Março de 1660 (M1 110 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. Ana Coelho e António Anes residem em Aldeia - Modelos.
André Coelho nasceu antes 1640 em Modelos - Paços de Ferreira.
André Coelho e Catarina Luís (a filha de Baltasar Luís e de Maria Vitória) casaram-se no dia 24 de Janeiro de 1660 (M1 146v - Sobrosa) em Sobrosa - Paredes.
Filhos de André Coelho e Catarina Luís
4. i. Catarina nasceu no dia 1 de Abril de 1663 (M1 112v - Sobrosa) em Guindo - Sobrosa. Catarina foi baptizada no dia 4 de Abril de 1663 (M1 112v - Sobrosa) em Sobrosa - Paredes por Padrinhos: Gaspar, fº de Gaspar Luís e Maria fª de Domingos de Seabra.
5. ii. João nasceu no dia 19 de Abril de 1666 (M1 119 - Sobrosa) em Guindo - Sobrosa. João foi baptizado no dia 25 de Abril de 1666 (M1 119 - Sobrosa) em Sobrosa - Paredes por Padrinhos: João Nunes Neto e Maria Gaspar, mulher de André Dias do Conscieiro - Vilela.
6. iii. Baltasar nasceu no dia 28 de Novembro de 1669 (M1 127v - Sobrosa) em Guindo - Sobrosa.
7. iv. Angela Coelho nasceu no dia 1 de Setembro de 1672 (M1 244 - Sobrosa) em Guindo - Sobrosa. Angela Coelho foi baptizada no dia 11 de Setembro de 1672 (M1 244 - Sobrosa) em Sobrosa - Paredes por Padrinhos: Gaspar, soltº e sua irmã Catarina do lugar de Guindo. Angela Coelho e João Ferreira casaram-se no dia 10 de Setembro de 1696 (M2 155 - Sobrosa) em Sobrosa - Paredes.
8. v. Maria Coelho nasceu antes 1670 em Guindo - Sobrosa. Maria e Manuel Duarte casaram-se no dia 24 de Maio de 1688 (M1 163v - Sobrosa) em Sobrosa - Paredes. Maria faleceu antes 1720. Maria e Manuel residem em Muro - Sobrosa.
9. vi. Ana foi baptizada no dia 29 de Julho de 1679 (M1 250 - Sobrosa) em Guindo - Sobrosa por Padrinhos: Baltasar António, da Torre e Maria, sobrinha do dito André Coelho.
10. vii. Bartolomeu nasceu antes 1680 em Guindo - Sobrosa.
André Coelho e Catarina Luís residem em Guindo - Sobrosa.
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1. António Anes
Os pais de António Anes são:
2. António Anes nasceu antes 1570 em Aldeia - Modelos. António Anes faleceu no dia 10 de Janeiro de 1622 (M1 98v - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira.
3. Francisca André nasceu antes 1570 em Aldeia - Modelos. Francisca André faleceu no dia 29 de Março de 1638 (M1 101v - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira.
António Anes nasceu antes 1595 em Modelos - Paços de Ferreira.
António Anes e Ana Coelho (a filha de Belchior Coelho e de Madalena Miguel) casaram-se no dia 8 de Novembro de 1624 (M1 128v - Vila Cova de Carros) em Vila Cova de Carros.
Filhos de António Anes e Ana Coelho :
4. i. Belchior nasceu no dia 21 de Julho de 1625 (M1 9 - Modelos) em Pigeiros - Modelos. Baltasar foi baptizado no dia 24 de Julho de 1625 (M1 9 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira por Padrinhos: Baltasar filho de Belchior André e Catarina, filha de Belchior Ferreira, de Agrela - Duas Igrejas.
5. ii. Domingos nasceu no dia 21 de Junho de 1626 (M1 9v - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. Domingos foi baptizado no dia 28 de Junho de 1626 (M1 9v - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira por Padrinhos: André e Catarina filhos de Domingos Dias da Costeira - Vilela.
6. iii. Maria Coelho nasceu no dia 14 de Setembro de 1628 (M1 10v - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. Maria foi baptizada no dia 24 de Setembro de 1628 (M1 10v - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira por Padrinhos: Padre Diogo de Barros e Francisco João de Pigeiros. Maria e António Ferreira casaram-se no dia 13 de Maio de 1685 (M1 72v - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. Maria faleceu no dia 26 de Setembro de 1718 (M2 204/204v - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. Maria e Domingos Francisco residem em Picoto - Modelos.
7. iv. António Anes nasceu no dia 23 de Abril de 1630 (M1 11 - Modelos) em Pigeiros - Modelos. António Anes foi baptizado no dia 1 de Maio de 1630 (M1 11 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. António Anes e Maria Dias casaram-se no dia 19 de Fevereiro de 1651 (M1 66 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. António Anes faleceu no dia 2 de Outubro de 1708 (M2 199 - Modelos) em Pigeiros - Modelos. António Anes e Maria residem em Pigeiros - Modelos.
8. v. Domingos António nasceu no dia 29 de Dezembro de 1631 (M1 11v - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. Domingos foi baptizado no dia 4 de Janeiro de 1632 (M1 11v - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira por Padrinhos: Pedro da Cruz e Maria filha de Francisco António de S. Pedro de Arreigada. Domingos e Antónia Francisca casaram-se no dia 22 de Maio de 1646 (M1 65 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira Era sábado. Domingos faleceu antes 1667. Domingos e Antónia residem em Aldeia - Modelos.
9. vi. Belchior Coelho nasceu no dia 2 de Fevereiro de 1634 (M1 12 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. Belchior Coelho foi baptizado no dia 5 de Fevereiro de 1634 (M1 12 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira por Padrinhos: João Luís (o novo), da Serdosa e Maria filha de Amador Dias, de Pigeiros. Belchior Coelho e Escolástica Leal casaram-se antes 1661. Belchior Coelho foi crismado no dia 11 de Setembro de 1673 (M1 124 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. Belchior Coelho faleceu no dia 20 de Novembro de 1706 (M2 197v - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. Belchior Coelho e Escolástica Leal residem em Aldeia - Modelos.
10. vii. André Coelho nasceu antes 1640 em Modelos - Paços de Ferreira. André Coelho e Catarina Luís casaram-se no dia 24 de Janeiro de 1660 (M1 146v - Sobrosa) em Sobrosa - Paredes. André Coelho e Catarina Luís residem em Guindo - Sobrosa.
António Anes faleceu no dia 2 de Abril de 1659 (M1 108 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira.
António Anes e Ana Coelho residem em Aldeia - Modelos.
Ver M1 7 - Modelos
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1. António Anes
António Anes nasceu antes 1570 em Aldeia - Modelos.
António Anes faleceu no dia 10 de Janeiro de 1622 (M1 98v - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira.
António Anes e Francisca André (a filha de Senhorinha Pires ) casaram-se.
Filhos de António Anes e Francisca André :
2. i. Francisca Antónia nasceu antes 1595 em Aldeia - Modelos. Francisca Antónia e Frutuoso Pedro casaram-se no dia 9 de Agosto de 1615 (M1 60v/61 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira.
3. ii. Isabel Antónia nasceu antes 1610 em Aldeia - Modelos. Isabel Antónia foi crismada em 1613 (M1 27 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. Isabel Antónia e Sebastião João casaram-se no dia 10 de Novembro de 1624 (M1 62 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira.
4. iii. António Anes nasceu antes 1595 em Modelos - Paços de Ferreira. António Anes e Ana Coelho casaram-se no dia 8 de Novembro de 1624 (M1 128v - Vila Cova de Carros) em Vila Cova de Carros. António Anes faleceu no dia 2 de Abril de 1659 (M1 108 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. António Anes e Ana Coelho residem em Aldeia - Modelos.
5. iv. Maria nasceu cerca (est) 1600 em Aldeia - Modelos.
6. v. Angela Antónia nasceu antes 1600 em Modelos - Paços de Ferreira. Angela Antónia faleceu no dia 24 de Março de 1660 (M1 110 - Modelos) em Modelos - Paços de Ferreira. Angela Antónia e Gonçalo André residem em Aldeia - Modelos.
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1. Catarina Luís
Os pais de Catarina Luís são:
2. Baltasar Luís nasceu antes 1615 em Guindo - Sobrosa. Baltasar e Maria Vitória residem em Guindo - Sobrosa.
3. Maria Vitória nasceu antes 1615 em Guindo - Sobrosa. Maria e Baltasar Luís residem em Guindo - Sobrosa.
Catarina Luís foi baptizada no dia 24 de Janeiro de 1638 (M1 65v - Sobrosa) em Guindo - Sobrosa por Baptizou o Padre João Ferreira, cura de Duas Igrejas. Foram padrinhos: João de Barros, do Bairro e Sabina Pires, de Cristelo.
Catarina Luís e André Coelho (o filho de António Anes e de Ana Coelho) casaram-se no dia 24 de Janeiro de 1660 (M1 146v - Sobrosa) em Sobrosa - Paredes.
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1. Baltasar Luís
Baltasar nasceu antes 1615 em Guindo - Sobrosa.
Baltasar e Maria Vitória residem em Guindo - Sobrosa.
Baltasar e Maria Vitória casaram-se.
Filhos de Baltasar e Maria :
2. i. João foi baptizado no dia 5 de Março de 1630 (M1 55 - Sobrosa) em Guindo - Sobrosa.
3. ii. Maria nasceu no dia 1 de Abril de 1634 (M1 60v - Sobrosa) em Guindo - Sobrosa.
4. iii. Catarina Luís foi baptizada no dia 24 de Janeiro de 1638 (M1 65v - Sobrosa) em Guindo - Sobrosa por Baptizou o Padre João Ferreira, cura de Duas Igrejas. Foram padrinhos: João de Barros, do Bairro e Sabina Pires, de Cristelo. Catarina Luís e André Coelho casaram-se no dia 24 de Janeiro de 1660 (M1 146v - Sobrosa) em Sobrosa - Paredes. Catarina Luís e André Coelho residem em Guindo - Sobrosa.
5. iv. Domingos foi baptizado no dia 21 de Junho de 1641 (M1 71 - Sobrosa) em Guindo - Sobrosa.
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Prezado Carlos Leal Machado, boa tarde (em Portugal).
Acredito que encontramos o entrelace, mas por enquanto não posso garantir que encontrei exatamente minha ancestralidade portuguesa por esses dados.
Eu apenas desconfio ter havido engano do antigo historiador da familia, professor Nelson Coelho de Sena, que colocou-nos como possíveis descendentes do português, enriquecido na exploração do ouro em Minas Gerais, por época do chamado Ciclo do Ouro. (1865 - finais do século XVIII).
O Professor Nelson colocou-nos como descendentes do alferes-de-milícias Jose Coelho de Magalhães, do qual mencionou "dele procede", referindo a Manuel Rodrigues Coelho. Por outro lado disse não saber se o Manuel seria pai ou avô do Jose.
Afirmou contudo que ambos eram portugueses, naturais da antiga Província do Entredouro e Minho. Menciona Cetê de Paredes como sendo local de origem dos Coelho, porém, não deixando claro que nossos ancestrais procedessem dessa localidade.
O que levou-me a explorar essa area foi ter encontrado João Coelho Ferreira como ancestral. Esse, por meio da filha Anna Maria Coelho Ferreira, tornou-se um dos fundadores do ramo Nunes Coelho em Minas Gerais.
Anna Maria casou-se a 30.07.1781, na Capella de Nossa Senhora do Rosario de Itabira, filial que era da Matriz de Santo Antonio do Ribeirão de Santa Barbara. As atuais cidades de Itabira e Santa Barbara. O marido foi Thome Nunes Figueiras, filho de Jose Nunes Figueiras e sua escrava Rosa Maria.
Anna Maria e Thome foram mulatos. Ela foi filha de João Coelho Ferreira com Felicia, escrava do sargento-mor Manoel Ferreira do Couto. Desses ancestrais ha muita descendência, que ponho aqui como destaque o bispo D. Manoel Nunes Coelho, 1o. bispo do Aterrado, atual cidade de Luz, em Minas Gerais.
João, meu ancestral, não pode ser o filho de Andre Coelho e Catharina Luis. Não creio que ele, nascido em 1666, estaria vivo e saudável a ponto de tornar-se pai da Anna Maria, nascida entre 1767 a 1769 e talvez, João, nascido em fevereiro de 1782. Mas, nesse caso, não posso afirmar que os pais fossem os mesmos ou apenas tinham nomes coincidentes.
Penso que o meu antepassado João possa ter sido neto do Andre Coelho e Catharina Luis. A saber ainda filho de quem ele foi.
Pelo que as evidências apontam pode ser que dois dos troncos de minha familia procedam do desse mesmo ramo português. Os Nunes Coelho e o Coelho de Magalhães.
Segundo registro de casamento de Manuel Coelho Ferreira, realizado aos 27 de abril de 1715, na Igreja de Nossa Senhora do Rio das Pedras, Freguesia de Ouro Preto, ele foi filho de Andre Coelho e Catharina Luis.
Ele casou com Rosa Maria da Fonseca, filha do Cel. Pedro da Fonseca de Magalhães, natural da Freguesia de Santa Maria de Almacave (na forma que li), cidade de Lamego, e de dona Helena do Prado Cabral, natural de Taubaté, Bispado de São Paulo.
Se desejar, posso enviar-lhe fotos dos documentos nos quais me baseio. Os eclesiásticos encontram-se no sitio Familysearch. Meu e-mail é valbarbalho@hotmail.com. Preciso do seu para isso.
Silva Leme tratou parcialmente da descendência do Cel. Pedro e dona Helena. Recordou a existência de apenas dois dos filhos. O Cônego Trindade, em sua obra Velhos Troncos Mineiros, i volume, pagina 50, somou parte da descendência de uma das filhas.
No Projeto Compartilhar, temos dona Helena do Prado Cabral encabeçando um dos títulos. Veja no endereço:
* http://www.projetocompartilhar.org/Familia/HelenadoPradoCabral.htm
Foram ao todo 7 filhos. Dona Rosa Maria da Fonseca encontra-se na numeração 07 casada com Manoel Coelho Ferreira. Ai consta que tiveram pelo menos uma filha.
Mas creio que poderiam eles sim ter sido pais de meu ancestral alferes-de-milícias Jose Coelho de Magalhães. Esse pode ter juntado o Coelho do Manoel com o Magalhães do Cel. Pedro.
Ou, por outro lado, poderiam ter sido pais de outra filha, a qual pode ter sido esposa de mais um português, que seria o Manuel Rodrigues Coelho. Possivelmente, esse ja seria parente dos Coelho Ferreira.
Mais a respeito dessa familia pode ser visto no endereço:
* http://www.geneaminas.com.br/genealogia-mineira/restrita/enlace.asp?codenlace=1406363
Na extensa dissertação na ficha do capitão Thome Fernandes do Vale, bem no final, descreve-se os filhos. No conteúdo temos que foi cobrador dos quintos do ouro. Cargo que compartilhava com o sargento-mor Manoel Ferreira do Couto.
Penso que Manoel Ferreira tenha sido parente dos Coelho Ferreira, pois, compartilhava terras na Freguesia de Camargos, de Mariana, com o Alferes, João Coelho Ferreira.
João Coelho Ferreira foi também nomeado Capitão de Ordenanças do Arraial da Passagem de Mariana. Possuo foto do decreto assinado pelo governador Diogo Lobo. 1768.
O que eu precisava no momento era encontrar a descendência do Manoel Coelho Ferreira e Rosa Maria da Fonseca, para tirar a duvida se acaso foram pais ou avós do alferes-de-milícias Jose Coelho de Magalhães.
Alem claro, descobrir quem teriam sido os pais do Alferes João Coelho de Magalhães, o qual pode pertencer `a mesma familia.
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Prezado Carlos Leal Machado, pasme-se com a minha falta de atenção!!!
Umas informações rápidas e interessantes a respeito do alferes Joao Coelho Ferreira se encontram no livro: AS MÚLTIPLAS FACES DA ESCRAVIDÃO, de autoria de Carlos Leonardo Kelmer Mathias.
O livro não está separado por paginas. Mas ali contem uma informação solta durante a narração do monte-mor do falecido sargento-mor Manoel Ferreira do Couto, a qual consta: "... metade de umas capoeiras (a outra parte pertencia ao alferes João Coelho Ferreira, nomeado cinco vezes procurador da província da Bahia), 417 ..."
Minha total distração. Nem sequer procurei saber o que significava o código 417 ate agora. Fui ver e, no rodapé da pagina contem a explicação de que "o alferes foi filho de Manoel Jeronimo Leal que, em 17 de junho de 1730, nomeou 6 procuradores para a Comarca de Vila Rica (atual Ouro Preto), sendo dois deles parentes seus. três para a Comarca de Rio das Velhas, três para a Capitania da Bahia - entre os quais o seu filho João Coelho - dois para a Cidade do Rio de Janeiro - um deles homem de negócios - e sete para o Reino. ACSM, LN 34, EPB, 27/05/1730."
Eu procurando ao longe e pode ser que tenhamos algum grau de parentesco através do sobrenome Leal.
Em busca rápida na internet, nada encontrei em nome de Manoel Jeronimo Leal, exceto essa ligeira menção no livro. Algo estranho porque uma pessoa com poderes de nomear tantos procuradores ao mesmo tempo, devia ser alguém com poderes e influencia. Deve ter participado de algum capitulo da Historia.
Ha um padre, D. Jeronimo Leal, que realizou um batizado em 20 de fevereiro de 1666, em Sevilha. Esse estaria muito velho para estar atuando no Brasil, em 1730.
Talvez o Manoel Jeronimo Leal seja da mesma origem do Manoel Coelho Ferreira, dai o filho ter adotado o mesmo sobrenome. Ha que pesquisarmos se ja não souberes as respostas.
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Prezado Carlos Leal Machado, boa tarde novamente.
Encontrei no livro "AS MÚLTIPLAS FACES DA ESCRAVIDÃO" o apêndice de siglas empregadas nele e descobri que a sigla ACSM significa Arquivo da Casa Setecentista de Mariana.
O livro trata particularmente da vida dos cobradores dos quintos do ouro. Não sei porque João Coelho Ferreira e seu pai Manuel Jeronimo Leal foram citados. Aparentemente, o único fato que os liga a eles seria o sobrenome Coelho Ferreira, mesmo assim, indiretamente. A menos que o tributo que pagavam justificasse isso.
Um dos cobradores dos impostos foi o Capitão Tome Fernandes do Vale. E ele foi concunhado do Manuel Coelho Ferreira. Acredito que, para que meu ancestral João tenha recebido o sobrenome Coelho Ferreira, o Manuel Jeronimo Leal devera ter se casado com uma legitima Coelho Ferreira, parente do Manuel C. F.
Ainda não li. O endereço abaixo contem a dissertação de mestrado da professora Simone Cristina de Faria. Ela trata dos particulares econômicos dos cobradores dos quintos no período inicial do Ciclo do Ouro. Ja observei pelos gráficos que existe muitas informações interessantes para a descendência deles.
* https://docplayer.com.br/13363272-Os-homens-do-ouro-perfil-atuacao-e-redes-dos-cobradores-dos-quintos-reais-em-mariana-setecentista-simone-cristina-de-faria.html
Mas, vamos ao que interessa. Ha acesso possível para o Arquivo da Casa Setecentista de Mariana. Pode ver pelo endereço: http://www.lampeh.ufv.br/CasaSetecentista/comp/apresentacao.php
Ha apenas que se inscrever e usar as ferramentas disponíveis. Uma boa parte do acervo pode ser lida em sua versão original fotografada. Ótima qualidade de fotografia. Dependendo apenas compreender a caligrafia dos escrivães.
Para orientar-se, pode usar o sitio: http://www.marcopolo.pro.br/genealogia1/paginas/indInvMariana_M.pdf
Esse contem o índice dos inventários arquivados na Casa Setecentista de Mariana. Entre eles encontra-se o do Manuel Coelho Ferreira, inventariado em 1737, e ai pode ver a ficha:
* Oficio: 2o. (refere-se ao cartório de II oficio)
* Codice: 67
* Auto: 1470
* Ano: 1737
* Parte passiva: Manuel Coelho Ferreira
* Parte ativa: Capitão Tome Fernandes do Vale
Eram concunhados, e o Capitão Tome foi inventariado em 1748.
As noticias ruins são que não estão permitindo a visualização das fotos do inventario do Manuel Coelho Ferreira. Outros inventários que vi não me pareceu que ja fizessem uma lista de herdeiros.
Mas por eu não ter conseguido ler o conteúdo completo de nenhum dos processos que encontrei, pode ser que os nomes dos herdeiros estejam dispersos na escritura.
Algo para paleografos melhor equipados fazer.
Seria vital para mim encontrar o vinculo parental do ancestral Alferes João Coelho Ferreira com os outros do mesmo sobrenome, alem do possível parentesco entre eles e o meu outro ancestral alferes-de-milícias Jose Coelho de Magalhães.
Mas genealogia não parece ser fácil! E `a distância como estou tentando fazer, resido nos EEUU, bem mais difícil ainda. Saudações,
Valquírio de Magalhães Barbalho.
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* Prezado Carlos Leal Machado, bom dia!
* Gostaria de ter apenas mais uma informação, se outras não forem do conhecimento, caso a tenha por favor.
* Pelo que se pode deduzir, o Belchior Coelho, pai de Anna Coelho, deverá ter nascido por volta de 1560, portanto, não pode ser outro Belchior Coelho com grande e significativa descendência no Estado de Minas Gerais.
* Tem-se a descrição no livro Velhos Troncos Mineiros, vol. II, a partir da pagina 131. Tit. Rocha Brandao. Capitulo II, F2 Vitoria Rodrigues. Bn12 Maria de Seabra c. c. Antonio Coelho Rodrigues, sendo filho: Manuel Coelho Rodrigues c. c. sua prima Josefa de Avila e Silva Figueiredo. ("Inv. do Manuel no Cart. de 1o. of. de Ouro Preto - 1777").
* Acontece que na obra de Sanches de Baena temos as cartas 753, 2162 e 2363, referentes aos filhos de Manuel Coelho e Josefa de Avila: Francisco Coelho da Silva Brandao, ...... e Vicente Coelho da Silva de Seabra Telles, informando que Antonio Coelho Rodrigues foi filho de Belchior Coelho, irmão do senhor de Felgueiras e Vieira.
* O que eu queria saber era se o senhor tem conhecimento de parentesco entre o Belchior, pai da Anna, nascido por volta de 1560 e esse, pai do Antonio, que, suponho, deve ter nascido por volta de 1660.
* Obrigado.
* Valquírio Barbalho.
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Tenho familia na Bahia, e meu bisavo (em teoria, pq isto vem de um relacionamento extra oficial) teria sido Manoel Coelho Ferreira, o desembargador.
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Existe um Manuel Jeronimo Leal, filho do casal Domingos Jeronimo / Ana Coelho Leal (casados em modelos - paços de ferreira a 3.5.1695) e filhos em Frazão - paços de ferreira.
Esse manuel jeronimo leal, terá falecido no brasil em 1789, conforme se pode verificar no segundo livro de obitos de Frazão 1705-10-23 – 1738-06-11, imagem 939, nos averbamentos aí referidos.
Também pode verificar mais elementos neste forum, no seguinte tópico:
https://geneall.net/pt/forum/165555/acesso-ao-etombo/
cumprimentos
Vitor Suzano
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Prezados, boa noite.
!
Parece-me que entrei meio atabalhoado nesse tópico anteriormente e gostaria de desculpar-me.
!
Passado alguns anos desde a minha ultima participação, não tendo sido notificado da participação do Vitor Suzano, mas coincidiu que tenho outras novidades a respeito da Família Coelho Ferreira.
!
Boa noticia por conta do Museu da Casa Setecentista de Mariana. A Universidade Federal de Viçosa (UFV) está prestando serviços `a casa e organizando o sitio no qual deverá postar as copias digitais de todos os documentos guardados pelo museu.
!
Isso ja está em andamento por algum tempo e os inventários de 1o. e 2o. ofícios ja estão quase todos hospedados no sitio. Isso inclui o do Manuel Coelho Ferreira, filho do Andre Coelho e D. Catarina Luis.
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Li o que pude, pois, não sou versado em grafologia do século XVIII. Do pouco que pude ler, fiz um resumo e o postei em meu blog. O endereço é:
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* https://val51mabar.wordpress.com/2024/10/26/os-coelho-de-magalhaes-rodrigues-coelho-nunes-coelho-caso-quase-resolvido-partes-i-ii/
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* Manuel deixou ao irmão Alferes João Coelho Ferreira, junto com outros, o encargo de realizar sua testamentária na Bahia. E nomeou outros para representa-lo em Minas Gerais e no Reino (Portugal). Entre os nomeados para o Reino, menciona seu sobrinho, também Manoel Coelho Ferreira.
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* Pensei que tivesse encontrado meu antepassado João Coelho Ferreira no inventario do Manuel, mas revendo a resposta do prezado Carlos Leal Machado percebi não poder ser por ele ter nascido em 1666. A filha do Alferes João Coelho Ferreira, meu antepassado, nasceu em 1768, aproximadamente.
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Não sei se o Manuel Sobrinho cairia bem como seu antepassado Andre Brandão. O testamento do Manuel tio foi redigido em 1734 e ele foi nomeado como testamenteiro no Reino. Não creio que o seria aos 9 anos de idade. Deve ter existido mais outro com o mesmo nome. Existia outros membros da família em Salvador, inclusive um frei mencionado no testamento.
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Então, o também Alferes João Coelho Ferreira, meu antepassado, deve ter sido filho do Manuel Jeronymo Leal e sua esposa não nomeada, por enquanto.
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Nos arquivos da Casa Setecentista de Mariana consta como um dos inventariantes um certo Manuel Coelho Ferreira Leal, no processo do falecido Felipe Correa de Nazaré, o qual não sei de quem se trata por não ter conseguido ler a complicada grafia do escrivão.
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Temos no inventário do Manuel Coelho Ferreira c. c. D. Rosa Maria da Fonseca os nomes de suas duas únicas filhas: D. Maria c. c. Domingos Alves (ou Alvares) de Carvalho, e D. Custodia, "ainda solteira".
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O meu texto no blog tratava-se de outra raiz que venho tentando encontrar ha muito mais tempo. Trata-se da origem do Alferes Jose Coelho de Magalhães, meu quintavô 5 vezes. Revi alguns inventários de pessoas com a assinatura Coelho de Magalhães.
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No final, como complemento, foi que decidi verificar o inventário do Manuel Coelho Ferreira e acabei encontrando as novidades. Os dados estão mais no final do texto.
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* Muito obrigado Vitor Suzano. Infelizmente não encontrei nenhum documento referente ao Manuel Jeronymo no Brasil. So tenho a nota de rodapé de um livro dizendo que o Alferes João Coelho Ferreira era filho dele e que fez diversas representações na Bahia por seu pai.
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* Quando vi que o irmão do Manuel foi nomeado testamenteiro na Bahia, imaginei logo que seria engano do autor e, com isso, tivesse encontrado meu antepassado. Pelo menos ele disse que as provas do que escreveu estão na Casa Setecentista de Mariana. Talvez la eu encontrarei mais informações dos meus antepassados.
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* Muito obrigado a todos. Continuarei buscando e voltarei aqui para relatar-lhes o que encontrar. Grande abraço. Valquírio Barbalho.
Direct link:
Família Coelho Ferreira - emigrado do Porto pra Bahia 1760
* Prezado Vitor Suzano, reitero meus agradecimentos por sua ótima sugestão.
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* Apenas tenho duvidas quanto a que ela se encaixe em meu quebra-cabeças. Veja ai certos detalhes que encontrei no livro: As Múltiplas Faces da Escravidão, de autoria do doutor Carlos Leonardo Kelmer Mathias, pagina 184:
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* "Em 17 de novembro de 1738 faleceu na Freguesia de Camargos o sargento-mor Manoel Ferreira do Couto. Seu monte-mor revelou uma fortuna avaliada em 11:074$481 (réis), assim distribuídos: .............. metade de umas capoeiras (a outra parte pertencia ao alferes Jeoao Coelho Ferreira, nomeado cinco vezes procurador na capitania da Bahia), 417............"
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* "417 ACSM, LN 05-34, EPB. O alferes era filho de Manoel Jeronimo Leal. Em 27 de junho de 1730, Jeronimo Leal nomeou seis procuradores para a Comarca de Vila Rica - sendo dois deles parentes seus - três para a comarca do Rio das Velhas, três para a capitania da Bahia - entre os quais seu filho João Coelho -, dois para a Cidade do Rio de Janeiro - um dele homem de negocio - e sete para o Reino. ACSM, LN 34, EPB, 27/06/1730."
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* ACSM - Arquivo da Casa Setecentista de Mariana.
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* O Manuel, filho de Domingos Jeronimo e dona Anna Coelho Leal teria nascido em 1696. Portanto devia estar com aproximadamente 34 anos de idade em 1730.
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* Manuel Jeronimo deve ter sido uma pessoa muito rica então, talvez não o fosse em 1730 ainda. Pela quantidade de procuradores nota-se isso. Mas nunca se sabe. Pode ter encontrado algum veio de ouro e ficado riquíssimo aos vinte e poucos anos.
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* Contudo estou tendo dificuldade em aceita-lo como pai do meu antepassado João Coelho Ferreira que pode ter feito representação do pai em 1730, na praça da Bahia. Mesmo que o Manuel Jeronimo o tivesse concebido aos 17 anos, o filho estaria por volta dos seus 17 anos também.
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* Não sei dizer se a legislação de época permitiria, ja que se considerava maior idade aos 21 anos. Mas, claro, haviam exceções. O imperador brasileiro D. Pedro II teve sua maioridade decretada aos 14 anos.
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* Sabe-se que as leis para as pessoas mais ricas eram diferentes que aquelas para as pessoas mais pobres.
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* Mas pode haver uma explicação para o acontecido. Não creio que o autor Carlos Leonardo sabia da existência do Alferes João Coelho Ferreira, filho do André Coelho e dona Catarina Luis. O João, filho do Manuel Jeronimo Leal não deveria ser alferes ainda.
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* Portanto, pode ter coincidido de o Manuel Jeronimo ter nomeado o alferes que tinha o mesmo nome do filho e ele se confundiu.
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* Alias, não li todo o livro. Partes dele estão no preview do sitio Google Livros Brasil. Foi la que encontrei o extrato acima. Porém recomendo a quem queira conhecer um pouco de como foi a vida dos moradores de Minas Gerais na época do inicio do Ciclo do Ouro. Pelo menos, da parte rica e seus escravos.
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* Os personagens abordados são em sua maioria portugueses que abandonaram o Norte de Portugal em busca de fortuna. E alguns encontraram fortuna grande. Valendo 10, 20, 30 contos de réis ou mais. Deve equivaler atualmente a milhões de euros.
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* Os personagens descritos, alem de próximos em Portugal, a maioria permaneceu na mesma vizinhança em Minas Gerais.
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* Nisso posso citar o Manoel e o João Coelho Ferreira, irmãos, provavelmente nascidos no mesmo local, Santa Eulália de Sabrosa, e moradores na Freguesia de Camargos (ate hoje pertencente `a Cidade de Mariana.
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* O, por enquanto, suposto meu antepassado Manoel Rodrigues Coelho teria vindo da mesma Freguesia em Portugal, e teria possuído datas minerais no Inficcionado (continua freguesia de Mariana) e em Cachoeira do Campo (Freguesia de Ouro Preto),
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* Os locais são próximos uns dos outros. E os portugueses que chegavam sempre tinham privilégios em relação mesmo aos descendentes puros de portugueses, mas cujas famílias estivessem estabelecidas no Brasil.
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* Por essa proximidade, continuaram mantendo muitas vezes a consanguinidade por causa casamentos endogâmicos.
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* Somente a partir da segunda metade do século XVIII, com o total esgotamento do ouro nas regiões mais ao Sul de Minas Gerais foi que os portugueses e seus descendentes se dirigiram em maior volume para o Norte, mais precisamente as áreas dominadas pela Vila do Principe (Serro, que foi a capital do Norte) e sua Freguesia mais famosa, Diamantina.
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* Em outra Freguesia, Conceição do Mato Dentro, e suas capelas, como a do Morro do Pilar, encontramos os primeiros meus antepassados conhecidos como portugueses. Ai se enquadra o Alferes-de-Milícias Jose Coelho de Magalhães.
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* Curiosamente, um livreto editado pela Fundação Estrada Real, de nome: Historia Viva de Morro do Pilar, relata que foi faleceu na área rural denominada Mata Cavalos uma pessoa com o nome João Coelho Ferreira. Não foi revelado a patente que o personagem alcançou.
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* Disseram que o óbito consta em livro datado de 1770 a 1782. Período em que deve ter falecido o meu ancestral de mesmo nome. Esse, acredito, não pode ser o Alferes João, irmão do Capitão Manoel Coelho Ferreira, de Sabrosa, ja que aquele nasceu em 1666.
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* Mas poderia ser o possível filho do Manuel Jeronimo Leal.
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* Ha também o Alferes João Coelho Ferreira que foi nomeado Capitão da Mina da Passagem de Mariana. Isso por volta de 1768. Esse poderia ser o mesmo e, talvez, meu antepassado.
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* Nessa mesma época era comum os homens ricos da região das capitais Ouro Preto/Mariana obterem participações nas explorações do ouro que, então, aconteciam nas dependências da Vila do Principe que ainda continuaram em surtos sucessivos.
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* Inclusive em minha cidade natal, Virginópolis, houveram duas minas: Ourussu (mais conhecida como Mexerico) e Lavrinha. Isso, na primeira metade do século XIX.
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