família Lamas..de Silverânia
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família Lamas..de Silverânia
olá Maria Helena,sou Bruna Oliveira Neto,filha de Raimundo Lamas Neto,conforme meu pai que tem uma prima que foi na Espanha,ela ficou sabendo que Lamas é descendente de Espanhol,e não de Portugal.O nome do meu bisavô é José Gonçalves Lamas Filho(Grim)-nascido em Silverânia-MG,falecido em 1956 com 73 anos em Rio Pomba-MG.E minha bisavó é Anfilóquia Cabaral Ribeiro Lamas,Também de Silverânia,falecida em 1949 com 69 anos.Eles tiveram 6 filhos,José Cupertino Cabral Lamas(faleceu com 65 anos em 1978),Sinval Cabral Lamas(Faleceu com 83 anos em 1998),Maria Conceição Cabral Lamas(viva,e tem 93 anos),Maura Cabral Lamas(falecida com 82 anos em 2006)Judith Cabral Lamas Neto(faleceu com 87 anos em 2009,minha avó),Antônio Cabral Lamas(faleceu com 71 anos ,em 1993),Antônia Cabral Lamas(viva,e tem 80 anos).Todos natural de Silverânia,foram pra Rio Pomba a partir dos 20 anos,onde trabalharam com comércio,foram sepultados em Rio Pomba-MG,com excessão da minha avó(judith Cabral Lamas)sepultada em Cel. Fabriciano-MG.
obs:José Cabral Lamas Sobrinho-faleceu em 1938 em Silverânia-MG
Antônio Gonçalves Lamas viveu em Silverânia...
Vou procurar mais informações sobre eles atravé da minha tia Maria da Conceição e mandarei o nome de seus descendentes e a cidade de onde estão vivendo.
Sou de Ipatinga,onde vivo com meu pai e minha mãe.]qualquer resposta gostaria de sabber também através do meu email:bruna.neto@yahoo.com.br.
abraços,Bruna.
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RE: família Lamas..de Silverânia
Cara Bruna
Na minha qualidade de filho de um potuguês (nonagenário) que dá pelo nome de Eugénio João de F. Lamas da Silva apreciei, como calcula, os seus Lamas...de Silverânia.
Com efeito existem várias famílias portuguesas a usarem o apelido de origem toponímica Lamas, algumas das quais de raiz transmontana, donde derivarão provavelmente os Lamas de Lisboa, secularmente radicados na Junqueira, e que contam entre eles várias pessoas que se distinguiram académica ou profissionalmente.
Pela nossa parte, embora sejamos generosamente englobados nos Lamas como um todo, usamos o apelido apenas desde a geração dum meu bisavô que se chamava inicialmente apenas João Rodrigues da Rosa. Esse João veio a emigrar de Afife para Lisboa onde alcançou uma modesta notoriedade como desenhador de tectos em estuque (uma velha tradição do seu lugar natal desenvolvida pelos seus parentes Meira) e resolveu adoptar, como se comprova em documentos notariais, o "apelido" Lamas. Aspei "apelido" porquanto na geração do meu bisavô era apenas um chamadoro toponimico resultante de ele ser co-herdeiro, por sua mãe, da casa das Lamas na Gateira de Afife. E essa casa das Lamas, tanto quanto consegui recuar, terá tido o seu começo no século XVII, num casal de apelido Martins (mais tarde Martins Enes) que um processo de genere de 1735 afiança terem sido lavradores de geração limpa que viviam de suas fazendas.
Gente comum mas que sabe donde vem. Os outros Lamas dirão de si, porque os não estudei
Aceite um abraço amigo e divertido deste outro Lamas da Silverânia
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: família Lamas..de Silverânia
Cara Bruna
Eu também sou da família Lamas e estudo as origens desse apelido.
A nossa família vem de Trás-os Montes, distrito de Vila Real, e de início tinha o apelido Gonçalves e viviam no sec. XVII em Zimão, fregusia de Telões. Como grande parte dos habitantes dessa freguesia tinham o mesmo apelido, os padres quando faziam os registos paroquiais caracterizavam-nos com um nome de terra ou profissão e o meu antepassado passou a chamar-se Gonçalves da Lama, até que no sec XVIII se transformou em Lamas.
Se me puder dar mais pormenores dos seus Lamas , agradeço
Maria Helena Lamas Brou
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RE: família Lamas..de Silverânia
Cara Maria Helena
Não calcula o prazer que me deu verificar que uma outra família do mesmo apelido se deu ao trabalho de estudar as suas origense chegou a conclusões . Suspeitava, já não saberia dizer-lhe porquê, que os Lamas da Junqueira eram de raiz transmontana, ignoro se a Maria Helena vem desse tronco, ou de outro, por coincidência tb transmontano. Andei um pouco ás voltas com os paroquiais de Telões, de onde vieram para Fervença, uns antepassados da minha Mãe.
Agradeço-lhe reconhecidamente este primeiro (que eu conheça) contributo para a diferenciação dos diversos ramos que usam o nosso apelido comum. E peço daqui aos Cunha Lamas, e a outras famílias homónimas, que tenham, ou queiram vir a ter, notícia do respectivo tronco, que colaborem conosco. Conseguiriamos assim, eventualmente, reconstituir algumas das origens e percursos que originaram um apelido que nos é comum.
Notou argutamente a Maria Helena que referi sermos gente de origem o mais tera a terra que se possa conceber, mas que, ao menos, sabíamos donde vinhamos.
Este remoque, se assim o quisermos entender, advém do próprio Genea que nos remete a todos para uma vaga família de engenheiros residentes na Estremadura, o que apesar da coincidência do meu pai ser Engenheiro, e residir na Estremadura, como alguns outros outros que conheci ou de que ouvi falar, não esclarece grandemente as diferentes raízes do apelido.
Em suma, aprendi hoje que podemos, para já, diferenciar os de Telões e os de Afife, os últimos a converter o chamadouro em apelido apenas há um século.
Aceite, peço-lhe, os meus respeitosos cumprimentos
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: família Lamas..de Silverânia
Caro Manuel Lamas de Mendonça
Eu pertenço aos Lamas da Junqueira e tanto quanto eu sei além da nossa família, há outros Lamas que não estão correlacionados. Também investiguei em Braga a fmília Gonçaves Lamas porque tendo exactamente o mesmo apelido dos meus tetravós, pensei ser aparentada.
Mas não, essa família da qual 2 irmãos foram para o Brasil no sec. XVIII, tinham o apelido Gonçalves, viviam numa propriedade de Braga com o nome Lamas e transformaram-se em Gonçalves Lamas directamente sem passar um século a chamarem-se Gonçalves de Lama como os meus antepassados.
Tenho descoberto vários primos especialmente no Norte, todos descendentes desse antepassado António Gonçalves de Lama do Zimão.
Com um abarço
Maria Helena Lamas Brou
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RE: família Lamas..de Silverânia
Cara Maria Helena Lamas Brou
Bem hja. Aí vão três, todos advenientes de um chamadouro toponímici detectável: os de Telões (Gonçalves Lama(s) do Zimão, com o ramo urbano e socialmente mais destacado na Junqueira e parentes no terunho (suponho); os Gonçalves Lamas de Braga e Brasil, e os (Rodrigues) da casa das Lamas da Gateira de Afife,(casa no seu sentido minhoto não necessáriamente nobiliocoisa) que não têm parentes a usar o neo-apelido uma vez que os primos que sei terem continuado nos verdes lameiros de Afife permaneceram simplesmente Rodrigues, como diria a Maria.
A minha avó foi filha única, mãe de filho único (que fica sendo o actual "representante" do neologismo, até me passar o testemunho). A minha irmã adoptou outros apelidos para a filha e neta. E o meu filho João Inácio (Lamas de Mendonça) embora tenha crescido não parece muito entusismado em multiplicar-se. As filhas também usam Lamas, já com combinações mais eruditas ou globalizadas. E o meu filho-neto Fernão, pobre dele, foi obrigado a repristinar um Álvares muito velhinho dessa considerável urbe que è Fervença (real varonia da minha mãe) e a seguir os apelidos açorianos (Machado de Mendonça com uma quebra de varonia) devido ao pretenciosismo estético purista dum pai investigador. Mas, se for vivo, ou a minha mulher, e se o Fernão assim o entender alguém que dele possa nascer retomará o Lamas. De Telões, os meus são Carvalhos, uns filhos de mãe desconhecida, ou pai não sabido, outros com tudo no sítio, como também acontece,
Conheci em Saurimo (Angola) uma neta da Maria Lamas, que era née Vassalo e Silva e suponho terá ido buscar o seu Lamas, aos canteiro erudito da Junqueira onde floriram cabeças bem melhores do que a deste seu homónimo grato que é o
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: família Lamas..de Silverânia
Estimada Maria Helena Lamas Brou
Peço as maiores desculpas por voltar a incomodá-la. Desta vez faço-o para lhe perguntar se estaria eventualmente tentada a passar em revista a ascendência de Luís Machado senhor de Sandomil. Vi que seguiu o F Gayo, com as omissões que daí resultam. Sucede que tive ocasião de colher alguma documentação em fontes primárias sobre ele, pais e avós.
Caso esteja interessada pode aguardar que saia na Atlântida (revista do Departamento de História da Universidade dos Açores) de Junho próximo, um ou escrever para
fsomas@sapo.pt
Um abraço
MLM
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RE: família Lamas..de Silverânia
Olá,
Sou Adilson do Brasil, trineto de Ignácio Gonçalves Lamas (1839-1900), nascido em Alto Rio Doce, cidade próxima a Silverania.
Maria Helena já me ajudou com valiosas informações.
Segue abaixo o que acredito ser o primeiro Gonçalves Lamas a ir para o Brasil e de quem acredito descender.
José Gonçalves Lamas - Natural do lugar de Lamas, Freguesia de Sam Bartholomeu de Sam Geins (Jaime), Concelho do Monte Longo, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, Minho, Portugal (localidade situada às márgens do Rio Tâmega). José foi casado com Maria Francisca de Oliveira, com quem teve o seguinte filho:
1. Manoel Gonçalves Lamas - Nascido em 13 de outubro de 1732 em Lamas, Freguesia de Sam Bartholomeu de Sam Jaime, Concelho do Monte Longo, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, Minho, Portugal e faleceu em 1º de janeiro de 1805 em Freguesia do Curral d’El Rey (atual cidade de Belo Horizonte), Comarca do Sabará, Minas Gerais. Figurou como testador em 1797 em São João del Rei. Casou-se com em Minas Gerais com Custódia Rodrigues da Costa. Custódia é filha do Capitam Braz Rodrigues.
Certidão de batismo de “Manoel Gonçalves Lamas” obtida no Arquivo de Braga, Portugal:
“Manoel, filho legítimo de José Gonçalves e de Maria de Oliveira do lugar de Lamas e da Freguesia de Sam Bartholomeu de Sam Gens, aos treze dias do mez de outubro do anno de mil setecentos e trinta e dous, nessa mesma igreja foi baptizado e poz os Santos Oleos por mim André de Limeira ? vigário della, aos dezasseis dias do dito mez e anno, foram padrinhos o reverendo Manoel Correa de Mello e Eulália solteira filha de Custódio de Limeira ambos da freguesia de Santa Eulália de ? ........"
“Registro do testamento com que faleceu Manoel Gonçalves Lamas, de quem he testamenteiro José Gonçalves Lamas
28 abr 1804 – Aplicação do Itatiaiusu, Freguesia do Curral d’El Rey, Comarca do Sabará
Eu, Manoel Gonçalves Lamas, morador nesta Fazenda do Campo Redondo, declaro que sou natural da Freguesia de Sam Bartholomeu de Sam Jaime, Conselho do Monte Longo, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, filho legítimo de José Gonçalves Lamas e de Maria Francisca de Oliveira, já fallecidos. Declaro que fui casado nesta Terra com Custódia Rodrigues da Costa de cujo matrimonio tivemos os filhos e filhas seguintes Braz José Josefa Maria Marianna Jacinta os quem são meos herdeiros forsados e por taes os instituo. Declaro que por falecimento da dita minha mulher fui obrigado pelo juízo de orphaos desta comarca a fazer inventário dos bens do casal e eu como guarante dos termos do direito não declarei as dívidas que o meu casal devia asim eu sou siente procederão a partilha ... antemão as dívidas como he huma de dezoito mil cruzados da compra de humas terras e o maes que conta de huma escriptura que passei a meu sogro o Capitam Braz Rodrigues e me persuadiu elle com outras pessoas que comprasse pelos ditos dezoito mil cruzados que como minha mulher tão bem serei herdeiro de tudo ... casa com engano comprei por semelhante ...
Testamenteiros: 1o meu filho Braz Rodrigues Lamas, 2o meu filho José Gonçalves Lamas, 3o minha filha Josefa Gonçalves Lamas.
Abertura: Bernardo Hipólito Pereira de Meirelles vigário na Parochia de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral d’El Rey digo que falecendo da vida presente a primeiro de janeiro de 1805 Manoel Gonçalves Lamas me foi apresentado este testamento ...” (Museu do Ouro – Sabará – Casa Borba Gato – Testamentos – Livro 66, paginas 51 a 54)
Manoel e Custódia tiveram os seguintes filhos:
1.1. Bráz Rodrigues Lamas
1.2. José Gonçalves Lamas
1.3. Josefa Gonçalves Lamas
1.4. Maria Gonçalves Rodrigues
1.5. Mariana Gonçalves Lamas
1.6. Jacinta Gonçalves Lamas
1.7. R. Rodrigues da Costa
1.8. Antônio Gonçalves Lamas
1.4. Maria Gonçalves Rodrigues (Manoel G. Lamas, José G. Lamas) foi batizada na capela de Santa Luzia do Rio Manço da Aplicação de Sam Sebastião de Itatiaia filial da Freguesia de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral de El Rey, comarca de Sabará, e faleceu em janeiro de 1817, solteira e mãe de quatro filhos.
“Testamento com que falleceo Maria Gonsalves Rodrigues na Repartição de Itatiaia [...] 1º de janeiro de 1817.
Eu Maria Glz. Roiz. Filha legítima de Manoel Gonsalves Lamas e Custódia Roiz da Costa ja fallecidos, nascida e baptizada na capella de Santa Luzia do Rio Manco da Aplicação de Sam Sebastião de Itatiaia da filial da Freguesia de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral de El Rey Comarca de Sabará[,] que por me achar doente de cama e não saber o que Deos e Nossa Senhora queirão fazer de mim faço este meu testamentona forma seguinte[:] pesso e rogo a meu comp. Manoel Pereira Pinto e Meu irmão Jozé Gonsalves Lamas e a meo Brás Rodrigues da Costa que por [...] e por me fazer mercê queirão ser meos testamenteiros. Declaro que o meo corpo será supultado na capella mais próxima e o meo fallecimento acompanhado do meu reverendo [...]. Declaro que sou solteira e que tenho quatro filhos[:] hum por nome Antonio em casa de Francisco de Matos filho já casado. Hum que mora comigo por nome Alexandre[,] hua filha por nome Anna que mora vizinha de mim na Crus da Almas. Outra filha por nome Maria que foi exposta em casa do fallecido João Jozé de Siqueira morador atrás da Serra da Applicação do Morro de Matheos Leme. Iguaes instituo por meos legítimos herdeiros do que possuo depois de pagar as minhas dividas todas. Declaro [...] testamenteiro terá [...] a que me pertence assim como eu tenho tido athe aqui. Declaro que tudo o quanto possuo foi herança de minha [mae] e conservará os mesmos [...] assim como os tenho conservadoathe agora digo athe se pagarem minhas dividas. Declaro que deixo a meu testamenteiro cincoenta mil reis. [...] eximis [...] trabalho livres de todas as despesas e o tempo [...] para pagarem as dividas e o que me tocar de terça disporá o meu testamenteiro...
[Campo Redondo] 20 de outubro de 1816 : assigna orago da testadora Manoel da Silva Pimentel”
São filhos de Maria G. Rodrigues:
1.4.1. Antonio, que em 1817 já era casado.
1.4.2. Alexandre
1.4.3. Anna
1.4.4. Maria
1.8. Antônio Gonçalves Lamas (Manoel G. Lamas José G. Lamas) figurou como testamenteiro de seu pai, em 1790, segundo dados do museu de São João Del Rei, Minas Gerais. Era provavelmente negociante de escravos, atividade também conhecida como “camboeiro de negros”.
O Arquilvo Público Mineiro dispõe de dois documentos de um Alferes Antonio Gonçalves Lamas, nos anos de 1780 e 1784, deliberando sobre a prisão de algumas pessoas. Acredita-se ser os dois a mesma pessoa.
Ele foi pai de:
1.8.1. João [Gonçalves Lamas]
Gostaria de trocar informações, tenho um blog com mais informações: http://adilsonbragafontes.blogspot.com/
Um abraço
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