Consenso República/Monarquia
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Consenso República/Monarquia
Consenso República/Monarquia
Considero que os monárquicos e os republicanos têm uma ideologia antagónica e que nenhuma é melhor que a outra, se bem que para cada um a sua é melhor. Reduzo a questão a duas “tribos” políticas de Portugueses. Duas formas distintas de sentir o mesmo país, Portugal.
O que fazer para conciliar estas duas “tribos” de Portugueses num sistema que respeitasse, sem excluir uma das duas tribos?
Proponho um sistema em que ninguém ficaria a ganhar ou a perder e em que a opinião de cada um seria respeitada. Chamo ao sistema “Consenso República/Monarquia” e basicamente é descrito do seguidamente.
No recenseamento eleitoral, cada cidadão assumia-se monárquico ou republicano. E deste modo ficaria definido o seu modo de participação política.
Com os dados do recenseamento eleitoral ficaria definida a percentagem de monárquicos e republicanos existente. Suponhamos, por exemplo, que 80% eram republicanos e 20% eram monárquicos.
Os republicanos elegiam o seu Presidente, numa eleição em que os monárquicos não participavam.
Os monárquicos poderiam excepcionalmente fazer votações relacionadas com a monarquia como a aclamação do Rei, entre outros assuntos. Os republicanos não participavam nestas votações.
A Chefia de estado seria rotativa em cada período de 5 anos. Teríamos os 5 anos divididos entre o Presidente eleito pelos republicanos e o Rei aclamado pelos monárquicos. O período de mandato de cada um era ditado pela respectiva percentagem de republicanos e monárquicos. No exemplo escolhido, a chefia de estado era entregue ao Presidente dos republicanos por 4 anos enquanto o Rei dos monárquicos estaria na chefia de estado durante 1 anos. Ao fim de cada 5 anos fazia-se novas eleições republicanas, e o recenseamento eleitoral definia os novos períodos de mandato.
O nome do país deixaria de ser República Portuguesa ou Reino de Portugal para ser somente Portugal.
A bandeira nacional passaria a ostentar lado a lado com bandeira republicana a bandeira monárquica, passando de bicolor para tetracolor.
Deste modo, teríamos um País em que a opinião de cada Português quanto à questão monarquia ou república era respeitada e a união dos Portugueses estava garantida.
Além disso, seria um sistema concorrencial, pois cada cidadão podia mudar de opinião consoante o desempenho dos chefes de estado e deste modo o período dos mandatos seria alterado. Melhor desempenho de um chefe de estado, significaria maior mandato para o próximo período de cinco anos.
Para finalizar alguns exemplos de Países cuja chefia de estado é rotativa.
Andorra tem dois co-príncipes, o Presidente da República Francesa e o Bispo de Urgel.
Bósnia-Herzegovina a presidência do País é rotativa pelos lideres Sérvios, Croatas e Muçulmanos, em mandatos de 1 ano.
Malásia, o Rei da Federação da Malásia é rotativo pelos vários Sultanatos.
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RE: Consenso República/Monarquia
Este texo é a forma que encontri de festejar o centenário da República. Uma provocação aos republicanos e também aos monarquicos
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RE: Consenso República/Monarquia
A intenção é boa e só por isso é de louvar.
Mas uma solução dessas, além de inviável, não agradava nem a gregos nem a troianos.
Além do mais, obrigava a duas constituições paralelas e duas "burocracias" paralelas, apesar de se tratar apenas da chefia de estado.
Era uma confusão de todo tamanho, o que nos tornaria motivo de riso, senão mesmo de chacota pelo mundo fora.
Apesar de tudo, mais valia dividir o país em duas metades: a república portuguesa e o reino de Portugal.
E além do mais, esta proposta/ideia é absolutamente desnecessária. Como exercício meramente académico é interessante, mas é desnecessária, visto que não existe falta de consenso entre os portugueses, que como sabemos são largamente republicanos ou neutros, o que equivale a dizer o mesmo.
É certo que certos fóruns e redes sociais da internet transmitem a ideia de que existe uma parte significativa da população que é monárquica.
Mas tal não corresponde à verdade. O que sucede é que a minoria monárquica, por razões óbvias, é bem mais interventiva, desde logo porque pretendem uma mudança. A maioria republicana não pretende essa mudança e por isso nem se manifesta, pois sabe que essa mudança não está, nem nunca esteve em cima da mesa. Não se antevê, sequer, que a questão venha alguma vez a ser referendada.
Confesso que gostava de ver a questão referendada, só para constatar o resultado. Mas cheira-me que o vencedor ia ser a...abstenção!
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Consenso República/Monarquia
Desculpe se o m eu comentgário parecer um pouco abrupto. Não pretendo agredir ninguém, no entanto não posso deixar de comentar.
A sua sugestão parece-me um claro produto do relativismo que se vive e procura transmitir como se fosse o ideal a viver. Nada é obectivamente bom nem mau, mas tudo é relativo, Pode-se sempre arranjar um consenso mesmo que parece um disparate.
A sua sugestão em nada resolveria a situação já que um Rei não é um nome que se dá ao Chefe de Estado. Na sua sugestão o que haveria seriam dois PR, um chamdo PR e outro chamado rei. Nenhum deles seria o REI.
E quanto à partilha de tempo, supondo que mais nada haveria a dizer, quem seria o respon´savel, perante os eleitores? Seriam responsabilizados por quotas?
Enfim, neste, como noutros casos da vida, não pode haver consensos. O Bem e o Mal não são subjectivos, Os valores não se votam,. etc., etc. E daqui não vem mal ao mundo.
O mal vem, neste caso, por exemplo do facto de nunca ninguém ter perguntado aos portugueses se querem viver em república. De se pretender fingir que só se pode viver em democracia num regime republicano. De querer fazer esquecer as atrocidades cometidas sob o beneplácito da república e, finalmente, de querer fingir que a ditadura de Salazer não se passou em república (ou a de Hitler, de Mussolini, de Stalin, de Mao, de Pohl Pot, de Ceausescu...Preciso continua?).
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Consenso República/Monarquia
Caro João Pombo
"mas é desnecessária, visto que não existe falta de consenso entre os portugueses, que como sabemos são largamente republicanos ou neutros, o que equivale a dizer o mesmo."
Será? Como sabe? Nunca foi perguntado e, mais grave, sempre foi proibido consitutcionalmente colocar tal questão.
Se existe tal certeza porque nunca se perguntou? Porque foi necessário reduzir drasticamente o universo eleitoral logo após a implantação da republica, não fosse o diabo tecê-las...
Eu não tenho medo de um referendo. Será que o João Pombo tem?
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Consenso República/Monarquia
Caro João Cordovil Cardoso
Este debate monarquia7república já tem "caído" em muitos tópicos deste Fórum. Tem pouco a ver com a genealogia... mas voltamos sempre a ele pois muitos julgam que ser-se genealogista, ou investigador em história, é ser-se automaticamente monárquico: nada mais errado.
Mas voltando a sua questão referente ao referendo que em tempos republicanos nunca se fez, e que muitos preconizam, lembro que em tempos de monarquia, nunca se pensou também fazer um referendo para saber se o povo cria a republica. Tal referendo talvez tivesse evitado o assassínio do rei e do príncipe herdeiro.
Mas como dizia hoje o Prof Doutor Marcelo Rebelo de Sousa no seu comentário na TVI, esse referendo daria 75 a 80% pró república.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Consenso República/Monarquia
Só há democracia num país se a sua população estiver bem informada e esclarecida.
Se as Histórias que se contam não são a verdade é natural que um referendo tenha pouco significado.
Seria absolutamente necessário, antes de se fazer tal referendo, haver coragem para enfrentar a História com isenção e num período alargado promover-se a sua divulgação seguido de um verdadeiro debate.
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RE: Consenso República/Monarquia
Caro Confrade Chartri
Será que daria?
Será que se se revelasse tudo, mas mesmo tudo, o que durante Séculos foi escondido, esta República, teria alguma viabilidade?
Se o Povo Português tivesse hipótese de conhecer a sua Verdadeira História; caídas as máscaras, de tantas figuras fraudulentas, esta República Circence, não duraria nem mais um dia!
O que acontece, é que o poder instituido, nem Repúblicano, nem Democrático, aposta na ILITRACIA e NA MISÉRIA, que promove para manter as mentes ocupadas com os problemas de sobrevivênvia, e com as futilidades ridículas, com que os enfeitam, e que impedem os Portugueses de raciocinar.
Foi sempre este o truque!
Impedir-nos de pensar!
Impedie-nos de SABER!
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Consenso República/Monarquia
Errata:
Deve lêr-se:
Impedir-nos de SABER!
Airmid
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RE: Consenso República/Monarquia
Caro João Cordovil Cardoso,
Medo de um referendo? Pelo contrário, eu até referi ter curiosidade em relação ao resultado desse eventual referendo...
Nada tenho contra referendos, desde que não sejam inúteis, porque tempo e dinheiro já nós perdemos de sobra.
Mas esse referendo parece-me interessante. Pese embora entender que a actual situação do país não é propícia a referendar seja o que for. Até porque quando se bate no chão, está-se disposto a tentar tudo para levantar....
Reconheço que este seria o momento ideal para os monárquicos, com uma profunda crise instalada no país, com um PR alvo de críticas, com vários candidatos presidenciais sem áreas políticas muito bem definidas, etc...
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Consenso República/Monarquia
Caro Ricardo
Há, neste forum, pessoas que respeito pese embora possa nem sempre concordar com as respectivas opiniões. É o seu e o do João Pombo. A forma como colocam as questões ou opinões tem sempre em conta o respeito pelas ideias dos outros.
Dito isto, e quando já tinha decidido não voltar a este tema, não posso deixar de estar mais de acordo consigo. De facto existe em Portugal (será apenas por cá?) uma grande confusão entre a ciência da genealogia e o regime de governo.
Quanto ao possível referendo, estou 100% de acordo com o João Pombo: apesar de esta poder ser uma boa oportunidade para a Monarquia, face ao descalabro da república seria de muito mau gosto e duvidoso patriotismo complicar todos os esforços que visem a recuperação rápida do país.
Mas que me irrita a limitação constitucional, lá isso irrita...:-)
Abraço
JoãoCC
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RE: Consenso República/Monarquia
Caros confrades,
para mim nunca se referendou pelo receio do resultado, para além da Constituição não o permitir por razões óbvias, penso eu...
Cumprimentos,
Paulo Braga
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RE: Consenso República/Monarquia
Caro Confrade
Mas nem na República se referendou um sistema monárquico, nem no fim da Monarquia (quando haviam importantes partidos e associações republicanas) se referendou um sistema republicano.
De qualquer maneira os artigos das constituições republicanas foram aprovados pelas Assembleias constituintes (não foram uma outorga real..) donde a sua legitimidade acrescida.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Consenso República/Monarquia
Caríssimos,
Apesar de monárquico, estou convicto de que a monarquia sairia, muito infelizmente, derrotada de qualquer referendo realizado em Portugal, essencialmente devido à ignorância generalizada do povo português. Se a médio prazo se colocar a hipótese de uma alteração de regime no nosso país, vamos esperar que seja por outros meios, caso contrário o assunto ficará definitivamente arrumado (para mal da monarquia e da nação).
Melhores cumprimentos,
Mário Pimentel.
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RE: Consenso República/Monarquia
Mas cara Airmid porque não revela tudo... o que a impede ?...
Todos pensam e sabem, se o quiserem. A informação existe disponível,
Veja o que acontece no norte de África. A informação circula e o "povo" revolta-se.
Mas repetir... e repetir que se "aposta na ILITRACIA e NA MISÉRIA, que promove para manter as mentes ocupadas com os problemas de sobrevivênvia, e com as futilidades ridículas, com que os enfeitam, e que impedem os Portugueses de raciocinar" não leva a parte nenhuma. Informe, denuncie, escreva, etc.
Os do Norte de Africa estavam com VERDADEIRA ILITRACIA e NA MISÉRIA, promovidae para manter as mentes ocupadas com os problemas de sobrevivênvia, e com as futilidades ridículas e revoltaram-se
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Consenso República/Monarquia
Monarquia é memoria.
Este povo nem é monarquico nem republicano,é simplesmente povo quer viver em paz e bem .As revoluçoes são feitas por meia por meia dúzia de pessoas e o povo aceita qualquer um que lhe dê a esperança de paz. Aceita Chaves, Salazares, Hitlers e Castros. Somos esta Republica Portuguesa porque não houve grande oposição ao movimento republicano. A ideia andava há muito por aí desde a revoluçao francesa, mas o povo andava alheio a tudo, foi apanhado de surpresa, e aceitou o vencedor.
Somos agora esta republica portuguesa, e já falta pouco não sermos nada, abraçados por esta Europa.
Eu gostava mais do Reino de Portugal, era tão grande. Destruiram tudo, até a memoria. Descendo do ramo não monarquico, e aos poucos e poucos com muita dificuldade vou descobrindo o passado, e ainda dizem que este tema monarquia/republica não tem nada a ver com genealogia. Sai-se da sombra, rouba-se indecentemente, para de seguida desaparecer outra vez.
Monarquia é decencia.
Fernando Sanches de Miranda
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RE: Consenso República/Monarquia
Este povo, parece depreender-se, insiste em eleger as Chaves as Fechaduras e os Potes!
Se ao menos fizesse um search, um busca, um pesquisa, em on line, em linha, em internet, ou em este forúm de muitos sabíos para saber em quem debe botar!
Mas não, prefere investir nas ferragens e na olearia…
Que tacanho!
Biba a E.U.! BIBA!
Biba a boa-vai-ela! BIBA!
Biba a ociosidade boluntária e subsidiada com os impostos dos que laboram! BIBA!
Biba a irresponsabilidade! BIBA!
Biba a mente enferma em corpo doente! BIBA!
Joaquim da Silba. Ou Joaquim (de) Silba, que é mais inobador.
Eu e a minha patroa, sem uma só quebra de baronia, semos descendentes do D. Afonso Henriques que, por sua vez, é das melhores procedências arábicas e magiares.
Os pets da gente, tamém são muito ilustres!
A saber:
O perro, sempre por machos, está documentado no seu LOP, vem do cão mordedor-mor daquele rei.
O periquito, que é fêmea, com uma só quebra de baronia, provém da periquita soprano do mesmo monarca.
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