Quintas de Camarate, distrito de Loures
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Quintas de Camarate, distrito de Loures
Boa tarde,
Estando eu, juntamente com outros colegas a realizar um trabalho no âmbito da disciplina de Área de Projecto, sobre o Património (Quintas) da freguesia de CAMARATE, distrito de Loures, venho por este meio pedir auxílio aos caros confrades na busca de referências bibliográficas, ou informações que possam disponibilizar, nomeadamente quem foi o David Negro?, Vasco Martins da Cunha? e/ou sobre as QUINTAS referidas abaixo:
- Quinta das MilFontes - século XIV - Propriedade de Vasco Martins da Cunha, Cavaleiro da Ordem de Cristo, conhecido como fundador dos Jerónimos Portugueses. Passou posteriormente para a família Mendonça Castro de Carvalho.
- Quinta de Salter - Século XIV - Pertencente ao Judeu David Negro, confiscada por D. João I e doada a D. Nuno Álvares Pereira, o Condestável.
- Quinta da Morgada - Final - XVI - XVII
- Quinta do Ulmeiro - Final - XVII
- Quinta da Ribeirinha - XVIII
- Quinta da Vitória + Capela - 1769 - XVIII
- Quinta da Nora - Final - XVIII – XIX
- Quinta da Encarnação - Final - XVIII - XIX
- Quinta do Redondo - Final - XVIII - XIX
- Quinta de Santa Maria - XIX
- Quinta das Portas de Ferro - XIX
- Quinta do Ferro
- Quinta de São Pedro
- Quinta de Santa Bárbara
- Quinta de Santa Teresa
Gostaria se possivel que me indicassem obras biográficas sobre de D. Nuno Álvares Pereira, Mário de Sá Carneiro, e o Visconde de Camarate!?
Antecipadamente grato,
Paulo Rodrigues
PS: estas foram as publicações que já consultamos:
- Quintas e Palácios nos arredeores de Lisboa, por Anne de Stoop (1986);
- A antiga freguesia dos Olivais, por Ralph Delgado (1969);
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro Paulo Rodrigues:
Quinta da Vitória ou Ribeirinha parecem ser dois nomes porque era conhecida a mesma quinta. Pelo menos é o que se deduz de uns versos que o poeta Mário de Sá-Carneiro lhe dedicou com apenas 13 anos:
«... Essa quinta que é minha,
Chama-lhe a gente do sítio
Da Victoria ou Ribeirinha...»
O poeta passou lá a infância, na companhia do avô paterno o general José Paulino de Sá Carneiro, depois de ficar órfão de mãe.
Bibliografia: Marina Tavares Dias, «Mário de Sá-Carneiro - Fotobiografia», Lisboa, 1988.
Anteriormente, a quinta foi propriedade de Joaquim Marcos Carreira Guerra, natural de Lisboa, negociante em Belém do Pará e sogro do futuro visconde Sanches de Frias, que a adquiriu a 25-5-1864 e deve tê-la vendido em 1871, ano em que regressa ao Brasil.
Nesse período, numa quinta ao lado, cujo nome desconheço, vivia o conselheiro António Maria Couceiro.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro Paulo Rodrigues,
O meu trisavô http://geneall.net/P/per_page.php?id=122073 foi proprietário de duas Quintas em Camarate: a do Portão de Ferro e a do Guarda-Mor (qeu nunca consegui identificar). Tenho uma fotografia antiga da primeira, que lhe posso enviar por e-mail, se lhe interessar.
Cumprimentos,
Guilherme
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro José Caldeira,
Antes de mais agradeço a mensagem enviada de 23 de Janeiro de 2011.
Após a consulta do livro - Quintas e Palácios nos arredores de Lisboa, de Anne de Stoop, onde se faz referência à Quinta de Nossa Senhora da Vitória, passo a transcrever um pequeno excerto do mesmo:
" Outrora, três propriedades contíguas formavam esta quinta que se chamava da Ribeirinha e que Manuel de Jesus Serrano vendeu por dois contos de reis ao conselheiro José Paulino de Sá Carneiro Júnior, em 1885".
Sendo assim caro José com a sua mensagem, será que a Quinta em primeira posse foi de Joaquim Marcos Carreira Guerra que a adquiriu em 1864, vendeu em 1871, compra depois o Manuel de Jesus Serrano a qual vende a José Paulino de Sá Carneiro Júnior !?
A Quinta que vivia o António Maria Couceiro deduzo que seja a da Ribeirinha, pois verifiquei que a família Sousa Couceiro era proprietária. ( A tal Quinta que formava propriedade contígua com a da Vitória), sabe onde posso encontrar referências ao conselheiro António Maria Couceiro?
Grato pelo seu tempo,
Cumprimentos
Paulo Rodrigues
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro Guilherme,
Antes de mais agradeço a mensagem enviada do dia 23 de Janeiro de 2011.
Foi certamente uma surpresa ao ler que o trisavô do Guilherme foi proprietário de umas delas.
Ao que consegui apurar a Quinta das Portas de Ferro é uma Quinta do século XIX, hoje pertencente a uma congregação de freiras, foi bastante alterada a nível arquitectónico da sua traça original. Parte dos painéis de azulejos que configuravam a Quinta foram vendidos ao Museu do Azulejo de Lisboa, onde se pode verificar online.
Quanto à fotografia antiga que dispõe, agradecia-lhe bastante se me pudesse enviar para patrimonioesquecido@gmail.com
assim como eu posso lhe enviar o seu estado presente, se assim o pretender.
Antecipadamente Grato
Paulo Rodrigues
Ps: Se me puder dar mais informações sobre o seu trisavô e a ligação à Quinta das Portas de Ferro, seria bastate útil, em relação à quinta da "Guarda-Mor" lamento não lhe puder ajudar, pois nunca ouvi esse nome, penso que talvez tivesse outro nome que desconheça.
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro Paulo Rodrigues
Gostaria de saber se nas suas pesquisas encontrou alguma Quinta de nome "Quinta do Corujo" ou "Quinta da Coruja"? Há muito tempo que tento descobrir esta Quinta que terá existido em Camarate no século XIX, e que pertenceu ao meu 5º avô de nome Amaro José da Costa, mas nada consegui descobrir.
Com os melhores cumprimentos,
Isabel Ferreira
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Cara Isabel Ferreira,
Das pesquisas efectuadas não encontrei nenhuma referência à Quinta "Corujo" ou "Coruja", mas existe uma rua em Camarate que se chama Quinta do Corujinho ou da Corujinha, será essa que procura!?
Se escrever no google maps - http://maps.google.pt/maps?hl=pt-pt&tab=wl - Quinta Corujinho Camarate vai ver a localização à medida que se aproxima da letra "C".
Em todo o caso, posso perguntar aos mais "antigos" de Camarate o seu paradeiro.
Cumprimentos, disponha
Paulo Rodrigues
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro Paulo Rodrigues,
Muito obrigada pela sua resposta.De facto para já a sua hipótese é aquela que mais se aproxima do nome que eu tenho da Quinta que o meu 5ºavô adquiriu em 1823, segundo noticia da Gazeta de Lisboa do dia 23 de Agosto.
De qualquer forma agradeço a sua disponibilidade.
Melhores cumprimentos,
Isabel Ferreira
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro Paulo Rodrigues
Acho que o seu palpite estava certo! Ao visualizar o mapa que indicava na sua resposta, verifiquei que a rua Quinta do Corujinho fica muito perto de uma rua com o nome Trigueiros Martel. O meu tetravô casou em 2ªnúpcias com Doroteia Trigueiros Martel, cuja familia tinha uma quinta perto da dita Quinta do Corujo!Penso que de facto é neste local que agora tem o nome de Rua Quinta do Corujinho, que se localizava a Quinta do meu 5ºavô.
Agradeço mais uma vez a resolução deste mistério!
Melhores cumprimentos,
Isabel Ferreira
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro José
Presumo que Quinta da Victória uma que se situa na R Vasco da Gama, 32 (pode ser vista no Google Maps com street view) à beira da A1 junto à Citroen em Sacavém? A Quinta tem capela.
Abaixo ficaria a Quinta do Carmo (registada na toponímia local)
Passo por lá por vezes e sempre me suscitou curiosidade mais não fosse por ser o nome da minha filha.
Abraços,
Rui Correia
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro Paulo
David Negro seria um conselheiro do Rei (possivelmente D. Fernando I) e será possivelmente descendente dos Senhores de Aldeia do Negros junto a Óbidos que são referidos desde os tempos de D. Afonso Henriques na pessoa de Yahia ben Yahia, primeiro Rabi-mór de Portugal e a quem teria dado o senhoria daquele lugar como mercê da sua ajuda na luta contra os Mouros.
Já vi quem defenda que este Yahia seria o conhecido Mem Ramires, ilustre personagem da tomada de Santarém.
Há um artigo publicado que vou tentar arranjar
David Negro: un judío cortesano en la coyuntura portuguesa de 1383-1385
(David Negro: a court Jew in the juncture of 1383-1385)
Manuela Santos SILVA (Universidade de Lisboa) e Alice TAVARES
Se tomou o partido da Infanta D. Beatriz por certo perdeu os seus bens que naquela zona reverteram para o Condestável Nuno Álvares Pereira.
Rui Correia
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro Rui Correia:
Estamos a falar de 2 quintas homónimas.
Essa de que fala, onde esteve instalada uma universidade privada há alguns anos, é na zona de Sacavém
Aquela a que me refiro acima é em Camarate e nela está hoje uma casa de repouso de motoristas.
Um abraço,
José Caldeira
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro Paulo Rodrigues:
Só agora reparei que deixei inadvertidamente de responder a esta sua mensagem.
Os elementos que lhe dei sobre essas duas quintas foram recolhidos num livro de memórias do visconde de Sanches de Frias intitulado «Maria de Frias».
Numa busca que fiz no 'google' creio que o conselheiro António Maria Couceiro é um indivíduo que serviu vários cargos públicos, nomeadamente, governador civil de Lisboa, etc., vereador municipal, provedor da Casa Pia, etc.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro José e restantes confrades
Quem sabe, sabe e todo o esclarecimento é sempre bem vindo.
Eu tinha pensado que poderia suceder essa situação.
Abraços
Rui
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro Paulo
Se me facultar o e-mail posso enviar-lhe o artigo sobre o David Negro.
Aquilo que supus na minha mensagem anterior vem lá mesmo confirmado:
David Negro descendió de una de las familias de judíos cortesanos más
predominantes del reino portugués. Los Yachia Negro fueron también
conocidos por el desarrollo de variadas funciones públicas, principalmente, del
cargo de «Rabí-mor». Formó una especie de dinastía de rabís hasta el reinado
de D. Pedro. Son una “elite judaica, frequentadora da corte e privada da família
real, cria uma situação especial da comuna lisboeta” - in obra citada
Abraço
Rui Correia
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RE: Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro Paulo Rodrigues
Não sei se ainda vou a tempo de dar algumas informações em tempo útil para o seu trabalho, mas já agora, posso informá-lo que a Quinta de S.Pedro se situa junto à saída/entrada para Camarate, de quem vem/ou sai do Eixo Norte_Sul. Está devidamente identificada com uma placa e está habitada, tendo sofrido alguns melhoramentos há alguns anos. Num nicho exterior tinha, inclusivamente, uma estátua de S.Pedro, que segundo ouvi, foi retirada por receio de poder ser roubada pelo exterior. Talvez seja possível contactar os respectivos proprietários...
Quanto à "Quinta do Redondo" situa-se ao pé do novo cemitério de Camarate, na parte traseira do Convento situado junto à Escola Secundária Mario de Sá Carneiro. É uma casa lindíssima, infelizmente em ruínas, o que é uma pena.
Aliás, deixe que lhe diga que é muito meritório esse seu trabalho sobre as antigas quintas de Camarate, que deveriam merecer mais atenção pelas autarquias de Camarate/Loures, pois representam a memória histórica destas povoações que está em risco de se perder...
Atenciosamente
Maria José Borges
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Quintas de Camarate, distrito de Loures
Bom dia!
O meu nome é Nelson Guerreiro e estou a criar uma tv local em Camarate.
Considerando o interesse temático deste trabalho gostaria de saber se o mesmo foi concluído e o interesse dos participantes neste tópico em colaborar na realização de uma pequena série sobre este tema?
Caso queiram colaborar podem contactar-me por email para o 925 214 700.
Sem outro assunto, desejo de um bom trabalho e muitas descobertas.
Cumprimentos
NG
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Quintas de Camarate, distrito de Loures
Meu Caro, O meu Nome è Jorge Nasci à 68 Anos em Camarate e tenho tentado contribuir para que os mais novos saibam um pouco mais da História de Camarate.
Gostava de deixar aqui mais alguma quintas não referenciadas
Quinta do Ulmeiro
Quinta das Areias
Quinta da Areira
Quinta do Zé Coelho
Quinta Dos Matos Grandes
Quinta Dos Matos Pequenos
Quinta da Rosa
Quinta da Cruz do Tanque
Quinta do Outeiro
Quinta do Salter (onde viveu D. Nuno Alvares Pereira)
Quinta do Galvão
Quinta da Torre ( onde Existia uma torre de Menagem do tempo de Dom Sancho I
Quinta do Paraíso
Quinta da Encarnação
Brinquei em nestes quintas e nas por si referenciadas, tomei belos banhos nos tanques de rega, Morei numa casa em Camarate que pertencia á quinta de Santa Teresa.
Jorge
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Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro Paulo Rodrigues,
Só hoje vi, por acaso, a sua postagem sobre este assunto.
Sobre David Negro e a sua quinta em Camarate, escrevi um capítulo no meu livro «Raizes dos Judeus em Portugal», que julgo ser bastante elucidativo. Em outras respostas a esta sua pergunta encontro alguns equivocos, que o meu texto corrige. Camarate era a "aldeia dos Negros" por ter sido habitada por mouros negros do Sahara, da tribo "Bnu Kamarat".
Se tiver mais algumas dúvidas, depois der o que escrevi no livro poderá escrever-me para inacio@steinhardts.com. Responderei se souber.
Inácio Steinhardt
Israel
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Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro Inácio
sou morador em camarate e gostaria de saber mais sobre as quintas que aqui havia e ainda há (infelizmente algumas ao abandono e muito degradadas) se me puder e quiser ajudar agradecia muito
Vitor marques
Camarate portugal
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Quintas de Camarate, distrito de Loures
Caro Jorge
Será que não queria dizer Quinta do Galeão em vez de Quinta do Galvão?
Se possível e visto ter nascido aqui em Camarate será possível dizer mais sobre estas Quintas que enumerou ?
Muito obrigado
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Meus Caros,
Em 1863, ano da extinção dos morgados, era Senhor da Quinta da Queimada, vulgarmente chamada Quinta do Guarda-mor, sita em Camarate, o meu tio-trisavô: o Morgado João Miguel Rolim Tavares Torlades Pereira d`Azambuja.
Este meu tio-trisavô foi um fidalgo de geração, Chefe de Nome e Armas, herdou uma importante Casa Vinculada instituída em 1529 pelo Alcaide-mor do Barreiro e foi o primogénito do Guarda-mor do Tabaco José Bento Pereira d`Azambuja cujo irmão Jacob Frederico Torlades Pereira d`Azambuja foi Encarregado de Negócios do rei D. Miguel em Washington, Conselheiro de Estado e Fidalgo de Cota de Armas (1826).
O antedito Jacob Frederico Torlades Pereira d`Azambuja foi simultaneamente avô materno e tio paterno do meu tio porque os pais deste eram tio e sobrinha.
O antedito João Miguel Pereira d`Azambuja foi afilhado do rei D. João VI e casou em S. Tiago de Alcácer do Sal, a 11.4.1853, com a irmã do meu trisavô, por varonia, D. Gertrudes da Conceição Borges de Lemos, sem geração.
A designação da Quinta do Guarda-mor deve-se ao facto dos Senhores da quinta terem sucessiva e geracionalmente o cargo de Guarda-mor do Tabaco.
Um dos palácios mais bonitos e mais antigos e que ainda existe, ao Príncipe Real, era do trisavô por varonia deste meu tio, o designado Palácio Castilho sito na Rua da Escola Politécnica, à época designada Cotovia.
Cumprimentos,
PBL
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Caro PBL,
Agradeço a sua mensagem, cujo texto vou guardar para memória futura e que explicar a razão pela qual nunca encontrei a Quinta.
Sabe qual foi o seu destino depois de os seus parentes a venderem? Quem foram os proprietários seguintes?
Os meus primos mais antigos sempre disseram que o meu trisavô era proprietário da Quinta do Guarda-Mor (certamente por compra, porque era natural de Viseu), mas estou certo de que não o era quando morreu, porque no inventário só aparece a Quinta do Portão de Ferro. Gostaria de esclarecer este assunto.
Cumprimentos,
Gui Maia de Loureiro
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Boa tarde
A quinta do guarda mor existiu até ao início do anos 70 do século passado, fica em frente da quinta do redondo, ocupávamos espaço entre a quinta da arieira e dos portões de derroque eram separadas pela estrada que vinha da Apelação, os espaço do actual cemitério pertencia á Quinta
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Caro Gui Maia de Loureiro,
A quinta terá sido herdada em 1907 pelo neto materno do galego Manuel Lourenço cc Teresa de Jesus Serra que constam proprietários da Quinta do Guarda-mor, nos finais do Séc. XIX, e que desconheço quem sejam.
Presumo que ainda antes da morte da minha tia-trisavó, nos finais do século XIX, a Quinta do Guarda-mor tenha sido vendida a este galego.
Será a partir de 1913, após a morte deste neto José Xavier da Rosa Bray e da sua mulher Maria da Conceição Marques que possivelmente a quinta terá sido vendida ao seu trisavô.
Seria muito interessante apurar.
Nota: O pai deste José Xavier da Rosa Bray era primo coirmão da 1.ª Condessa de Mendia.
Cumprimentos,
PBL
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Caro Gui Maia de Loureiro,
Completando as informações anteriores dadas pelo Pedro (PBL):
Na sequência de Inventário Orfanológico por óbito de José Xavier da Rosa Bray e sua mulher, tendo sido ele herdeiro único de seus avós maternos Manuel Lourenço e Teresa de Jesus Serra de quem tinha herdado a Quinta do Guarda-Mor, e por deliberação do Conselho de Família, foi a dita Quinta colocada á venda em 21//02/1913.
Terá sido nesta data, ou posterior, que o seu Trisavô a terá adquirido. Este processo de inventário talvez contenha os dados mais precisos que procura.
Pode consultar o anúncio da venda ao centro da 3ª coluna na página 15 deste PDF:
https://files.dre.pt/gratuitos/1s/1913/02/03600.pdf
Cumprimentos
João Clímaco Lilaia
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Pelo que identifico, a Quinta do Guarda-Mor estava separada da Quinta das Portas de Ferro pela estrada que vai dar á Apelação.
Em terrenos da primeira está hoje o Cemitério e em terrenos da segunda a Escola Básica de Camarate.
https://www.google.com/maps/place/Camarate/@38.8056903,-9.1336023,457m/data=!3m1!1e3!4m6!3m5!1s0xd192d84131e26f1:0x70677f21bc0fcae5!8m2!3d38.802096!4d-9.1275183!16zL20vMDMxenpo?hl=pt
Cumprimentos
João Clímaco Lilaia
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Caro Jorge,
Na sequência de um livro que será dado à estampa em 2024 e que incluirá imagens, pergunto-lhe se me pode informar a quem poderei recorrer, tendo em vista conseguir um retrato da Casa da Quinta do Guarda-mor.
O edifício que hoje existe já terá sido construído recentemente e nada terá a ver com a casa setecentista que, entretanto, terá sido demolida.
Já fiz este mesmo pedido à Junta de Freguesia de Camarate.
Muito obrigado.
Cumprimentos,
PBL
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