O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
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O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Há anos o Manuel Abranches de Soveral e eu próprio (Os Furtado de Mendonça portugueses, ensaio sobre a sua verdadeira origem) provamos com base em fontes primárias depositadas no AIN/TT que os Furtado De Mendonça portugueses descendiam de Afonso Furtado (c 1347.1421), natural de Frielas, capitão mór do mar e anadel mor dos besteiros de D. João I ao qual documentamos uma única mulher, Maria Migueis, ineqauivocamente referida nessa qualidade em diplomas coevos desde 12 de Novembro de 1375
esta única mulher documentada ( que Alão de Moraes e Braamcamp Freire referem)do capitão mor do mar e anadel mor dos besteiros de D. João I Afonso Furtado viria a morrer em 1401 sendo sepultada na capela de de Santa Maria do Paraíso, anexa á igreja de Santo Estevão em Lisboa, como se comprova em diploma que publicamos.
De igual modo demonstramos, sempre esribados em fontes primárias, que o genearca Fernão Furtado, alegado senhor da honra de Peroselo, não podia ter a ascendência castelhana que lhe é atribuída por ser filho de pai e mãe portugueses.
O trabalho em apreço, e outros subsequentes sobre a mesma questão, baseados em dezenas de diplomas, mereceu o acordo do meio académico e foi prefaciado pelo Doutorando Filipe de Mendoça Folque, e Luis Bivar, genealogistas dos Mendoça titulares, que nesse prefácio isentamente confessavam não dispor de documentação que sustentasse a versão dos linhagistas plasmada, entre outros, no NFP.
Passaram os anos e, com alguma sensação da futilidade de investigar com base na documentação disponível, sou obrigado a constatar que essa questão não foi objecto de qualquer tipo de debate que mimnimamente viesse confortar a versão tradicional. E também que na base de dados do Geneal Portugal continuam a figurar inumeros descendentes de Afonso Furtado Capitão mor do mar e de uma senhora Osório de que não existe traço nos arquivos, entroncados nos remotos senhores da Biscaia. Acresce que, muitas , se não a quase totalidade das pessoas a quem é emprestada esta ascendência, não tem qualquer necessidade de insistir numa ascendência que, pelo menos, carece de um mínimo de sustentação documental. E a maioria deles ignorará seguramente que a questão foi objecto de estudo suficientente alicerçado para suscitar as maiores dúvidas. Não será tempo de os Foruns que se ocupam deste tipo de questões desviarem por um instante que seja a atenção das "fontes" da nobiliarquia tradicional demonstrando que estavamos errados. Ou, não o demonstrando, de corrigirem o que não alcançam provar?
Aqui fica a questão, serena e pacífica, tal como aconselham os anos entretanto decorridos.
Cumprimentos a todos
MLM
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Dr. Manuel Lamas,
e depois quem vive na fantasia, como ficava, se essas correcções acontecessem?
Cumprimentos,
Paulo Braga
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Dr. Paulo Baraga
Se não me levasse a mal preferia não direccionar a questão nesse sentido. Até porque presumo que a esmagadora maioria dos descendendentes de Afonso Furtado de Frielas, Azoia, Loures, estará certamente de boa fé, e limitar-se-á a reproduzir, ou aceitar que reproduzam, uma versão "pacífica" centenariamente tradicional. Muitos deles até serão alheios a este tipo de questões e mesmo pouco preocupados em conferir se um, de entre os seus milhares de antepassados foram convenientemente estudados ou não. Falamos justiça a esta larga percentagem que aceita, como qualquer de nós faz em principio, que se é pacífico e se encontra pluripublicado deverá estar correcto.
Esse tipo de posição já não poderá ser extensiva a quem se dedica a este tipo de questões. Com todo o respeito pelos ilustre Mestres antecedentes o que eles nos legaram, com os meios de cada um, foi apenas o "estado da questão" a que tiveram acesso no seu período histórico e quadro de mentalidades
. As correcções e aditamentos são uma coisa natural e muito frequente e os genealogistas, sendo uma ferramenta de trabalho quotidiano, não foram nunca considerados fonte de verdade final e irrefragável. O contrário isso é já matéria de fé, mas temos de levar em consideração que a reposição dos estados de questão na História quase pertence ao tempo longo. Além da rotina e da dificuldade em questionar referenciais existirão, possivelmente, outras razões.
MLM
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Dr. Manuel Lamas,
peço desculpa pelo meu desabafo, que não era minimamente para criar conflitos, ou outras situações menos agradáveis a que este assunto diz respeito. É que por vezes vemos coisas por aí e só nesse sentido.
Com elevada estima,
Paulo Braga
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Dr. Manuel Lamas,
Eu tenho estudado (dentro das minhas possibilidades) um ramo de Mendonças Furtado, os Morgados da Cova, com Palácio em Alhos Vedros.
Casa de onde saiu Ana de Mendonça, Comendadeira de Santos e mãe de Dom Jorge, filho de Dom João II.
Esta familia liga-se a um ramo de Albuquerques (Gomide) com Quinta e Capela em Alhos Vedros, estes por sua vez ligados aos Bulhões de Lisboa, que estavam também ligados a Alhos Vedros, como prova o documento "Compromisso de Pero Vicente, O Velho e de Catarina Lopes Bulhoa" Sec. XV.
A ligação aos Albuquerques é feita através do casamento de Tristão de Mendonça, filho de Pedro de Mendonça , Senhor de Alhos Vedros (ou Comendador da Ordem de Santiago da Comenda de Alhos Vedros?) Alcaide de Mourão e Capitão de Chaul, Sobrinho de Dom Jaime, IV Duque de Bragança, com Maria de Albuquerque, filha de Lopo de Albuquerque, o Bode e de sua mulher Joana de Bulhão.
Da Casa da Cova têm origem e são herdeiros, os Condes de São Paio, os Condes de Almada, Marqueses de Olhão, Conde de Via-Manoel (Espanha), Condes de Santa Cruz e Obidos, Conde de Lavradio - antigo, Vice Rei da India, Morgados da Bacalhoa,(Baptizado na freguesia do Lavradio que era freguesia do Antigo concelho de Alhos Vedros). Entre outras muitas pessoas que são seus descendentes.
A razão desta minha mensagem, vem da total sintonia de opinião que tenho consigo, e partilho assim o pouco que tenho para que exista espaço para o debate e as correcções que como muito bem afirma, são naturais a quem se dedica à investigação.
Será interessante investigar as alianças familiares dos Mendonças Furtado do Seculo XV-XVI-XVII, e assim compreender melhor a ligação de Dona Ana de Mendonça e Dom João II e os beneficios que a familia teve desta relação, a relação com os Duques de Bragança, etc.
Com os melhores cumprimentos
João Gaspar
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Meu Caro João Gaspar
Também dentro do limite das minhas possibilidades, tentei ver alguma coisa sobre a política de alianças matrimoniais dos Furtado de Mendonça da parentela próxima de D. Ana de Mendonça (66 indivíduos) em trabalho oportunamente publicado na militarium ordinum analecta. Tenho essa pasta no meu computador e á sua disposição.
Naturalmente que fico muito agradecido por qualquer informação que entenda partilhar uma vez que existem sempre coisas a aprender uns com os outros e tenho plena consciência de ter apenas "arranhado" a superfície desta questão, não obstante a haver estudado um pouco. Logo de início sou forçado a reconhecer que não me recordo do ramo de Alhos Vedros, se calhar passei-lhe ao lado.
Com os melhores cumprimentos
MLM
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Dr. Manuel Lamas,
Muito obrigado pela sua resposta e pela sua disponibilidade em partilhar conhecimento. O mesmo farei com toda a informação que tenho reunido ao longo dos ultimos anos, sobre esta familia.
D. Ana de Mendonça, segundo os arquivos da Ordem de Santiago, com sede em Palmela era natural da Vila de Alhos Vedros, e viveu durante anos em Abrantes.
A relação dos Furtado de Mendonça com a Vila de Alhos Vedros esta a meu entender estritamente ligada com a Ordem de Santiago, sendo que Alhos Vedros era uma das principais Comendas desta Ordem e teve esta Vila destaque nos primeiros anos das Descobertas, segundo as crónicas da época Dom João I após a morte da Rainha, refugia-se nesta Vila em casa de Dom Afonso seu filho bastardo, e aqui recebeu os seus filhos e deu ordem para a tomada de Ceuta.
Devemos também compreender que Alhos Vedros era juntamente com São Francisco de Sabonha (Alcochete) cabeça do concelho tardo-medieval de Riba Tejo, recebeu Foral Manuelino e que mais tarde o seu desmembramento deu origem aos concelhos de Barreiro e Moita do Ribatejo, e ás frequesias de Coina, Lavradio, Telha, Palhais. De São Francisco de Sabonha tem origem Alcochete, Samouco, Montijo e Canha e julgo que samora correia.
Toda esta varzea ribeirinha era estremamente rica em vinho, hortas e pomares, lenhas, pescado, salinas, moinhos de maré, tinham ainda a fabrica de vidro, Real fabrica do biscoito, fornos da cal, etc que perteciam á Ordem de Santiago e em especial ao Mosteiro de Santos.
Creio que o Mosteiro de Santos passa a ter grandes posses em Alhos Vedros, por via de Dona Ana de Mendonça, era costume que tivessem dote para professar no convento, o mesmo caso se passa com Dona Antónia da Silva (Morgados dos Gamas, Saldanha da Gama) em Montijo, que era Comendadeira de Santos, mas que vivia e administrava as suas propriedades no Montijo e Alcochete, contrariando a ideia que as comendadeiras viviam apenas dentro do Convendo de Santos em Lisboa.
Por um lado estas Senhoras de poder, entravam com grandes dotes para a Ordem mas ganhavam desta, Mercês e cargos de administração dentro da mesma para os seus familiares e descendentes. Poucos foram os que tiveram autorização para construir moinhos de maré (...) os familiares destas, tiveram sempre grande destaque na região.
Será também interessante constatar que Dom João de Lancastre, 1º Duque de Aveiro, neto de Dona Ana de Mendonça tinha a Comenda de Alhos Vedros.
Os Albuquerques competiam com os Mendonça Furtado nesta comenda e seus bens. Afonso de Albuquerque ,O Grande governador da India era neto de João de Gomide, que teve o Senhorio de Alhos Vedros, Afonso foi grande proprietário em Alhos Vedros e seu filho natural, Bráz Afonso de Albuquerque foi seu herdeiro.
Fique com o meu e-mail joaogaspar@nyc.com
Com os melhores cumprimentos,
João Paulo Gaspar
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Dr. Manuel Lamas de Mendonça,
Pelo que estive a ler até agora do documento que me enviou, encontro a referencia a salinas que pertenciam a Afonso Furtado no Lavradio do Ribatejo (Freguesia de Alhos Vedros, mais tarde Freguesia de Santa Margarida do Lavradio) e também a referencia do Afonso Furtado em Sarilhos, Aldeia Galega do Ribatejo.
Vamos ver se o forum desencravou!
Abraço amigo,
João Paulo Gaspar
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro João Paulo Gaspar
Ficaria grato com a eliminação do Dr. uma vez que, pelo menos nesta encarnação, não sou médico, e com grande desgosto e prejuízo a todos os títulos.
Tem o meu respeitado amigo inteira razão: estes Furtado tinham sal.
Vamos então a ver se desencravou.
Abraço amigo
MLM
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caros confrades : com especial incidência para o António T e o Ângelo, que gostam de analisar questões abertas con reflexão e rigor
Continuo convicto de que uma das utilidades inconstestadas deste Fórun é a possibilidade de suscitar questões. E, concomitantemente,, de questionar o bom fundamento das versões tradicionais das origens de linhagens históricas. Tal como tem sucedido, e parece-me saudável e motivo de satisfação, com os Magalhães, Pereiras das ilhas, e Cólon.
Regresso - e insisto - neste tópico. O Manuel Abranches de Soveral e o signatário estavam errados ao considerar errónea a versão tradicional dos Furtado de Mendonça portugueses. Seria bem vinda uma contestação á nossa proposta.
Tal como seria bem vinda uma explicação das razões pelas quais o GENEALL continua a pluricopiar a origem tradiocional dos Machado da ilha Terceira sem se dar ao trabalho de desmontar a argumentação publicada em sentido diverso. O que me leva a temer que o mesmo alheamento alastre sobre a origem dada aos Borges da ilha Terceira, sobre cujas primeiras gerações trabalharam José Pizarro e Abranches de Soveral, que já não frequentam o Fórum..
Consideram os confrades que as criticas publicadas carecem do minimo de qualidade académica que justificaria a reabertura dos processos?
Se é esse o caso muito teríamos a ganhar com uma defesa vigorosa das versões consuetudinárias.
E existem outras, bastantes, que continuam, imperturbáveis, a reproduzir-se por clonagem.
Com os serenos mas teimosos cumprimentos do
MLM
MLM
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Os seus lamentos. RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Manuel Lamas,
Já cansado e a precisar de férias, aqui fica o que ainda consigo dizer sobre os seus lamentos:
O 1º problema
A discussão da sua proposta e do Manuel A. de Soveral não suscitou o mesmo entusiasmo que outros temas mais populares do FM e do CC, mas isso não tem que ver com a valia dos autores ou dos assuntos. Penso que explica-se pelo número muito reduzido de pessoas que conhecerá a temática ao vosso nível, para poder questionar as opções e propor alternativas.
Iniciar agora o estudo do tema tendo em vista apenas o debate não será suficientemente motivador para o comum dos mortais, para mais agora com as férias à porta.
O 2º problema
A falta de actualização do Geneall com as novidades documentadas e aceites pela comunidade científica penso será um problema logístico a par das prioridades que os "autores" do site poderão dar à arrumação das Genealogias que eles próprios estudam, o que, não se tratando de um site público, terá alguma razoabilidade.
Todos gostariamos que fosse outra a situação, mas se atendermos aquilo que já desfrutamos deste site e que mesmo isso não está garantido face às dificuldades da conjuntura actual, talvez não seja muito oportuno forçar a "estrutura" nesta fase.
De qualquer forma, por experiência própria, penso que o envio de uma comunicação directa aos autores bem fundamentada e documentada, ou até via moderador, poderá dar mais frutos que uma exposição pública aqui no Fórum.
Embora ao seu lado na razão moral dos seus lamentos, o meu pragmatismo não me deixa reconfortá-lo de outra forma por agora.
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Os seus lamentos. RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Ângelo da Fonseca
Muito obrigado pelas suas oportunas e sensatas palavras, e pelo prragmatismo. De facto não se tratando de um site público, terá alguma razoabilidade específica.
Não reincidirei em lamentos
Boas férias e cumprimentos gratos
MLM.
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Os seus lamentos. RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caros colegas de fórum
Com o meu apoio aos princípios advogados, e simultâneo reconhecimento da actual situação deste website, venho esclarecer que não tenho qualquer informação que permita o esclarecimento da origem desta família em período tão recuado. Apesar disso, gostaria de aproveitar este tópico para vos colocar uma questão: se dispõem de alguma informação relativa a um ramo de Mendonças (os que referiram ou outros...) que vivesse em Celorico da Beira, no século XVII. Mais concretamente, pretendia recuar na ascendência de D. Isabel de Mendonça (também referida por Mendoça), natural da vila de Celorico da Beira, que casou aos 6 de Dezembro de 1688, na freg.ª de S. Pedro da vila de Celorico da Beira, com Paulo de Azevedo Coutinho, e faleceu aos 20 de Janeiro de 1708, no lugar de Cavadoude (Guarda), sem testamento. Da ascendência de Isabel de Mendonça apenas consegui saber através dos registos paroquiais que era filha de Jerónimo de Almeida e Mello, e de sua segunda mulher Baptista Cardosa, da vila de Celorico da Beira, e neta paterna de António Ribeiro Fragoso, e de sua mr. Maria de Almeida, moradores no lugar de Porco (Celorico da Beira), hoje Aldeia Viçosa (Guarda). Não encontrei as pessoas referidas em nenhuma das publicações que tive a oportunidade de consultar.
Com os meus cumprimentos, e votos de uma melhor conjuntura para o esclarecimento da origem dos Mendonças,
Nuno Borges de Araújo
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Oi parente!
Que alegria ver você de novo.
Achei a segunda mulher do nosso Afonso Furtado. Acredita?
O nome dela é Maria Anes.
Um cordial abraço, regado à saudade das nossas já velhas andanças.
Manoel César Furtado
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Manuel César
Mas isso é para nós uma espécie de reencontro da excalibur com o santo Graal. Fico o mais curioso possível e, você acredita porque sabe, tão contente como quando encontrei a primeira.
Porque sem essa informação todas as hipóteses para o subsequente permanecem insatisfatórias
Cordiais parabéns, na expectativa de que o meu infatigável companheiro de jornada aceite partilhar e discutir (se for caso disso) essa informação que nunca consegui descobrir.
fsomas@sapo.p
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Manuel,
Com prazer renovado, segue abaixo o sumário do documento que se encontra no cartório da casa dos Viscondes de Vila Nova de Cerveira:
INSTRUMENTO DE EMPRAZAMENTO DE UMA VINHA DO LUMIAR, FEITO POR RUI NOGUEIRA A AFONSO DOMINGUES, FORNEIRO, E A SUA MULHER
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/VNC/D/10156
DATAS DE PRODUÇÃO
1429-09-30 a 1429-09-30
DIMENSÃO E SUPORTE
1 f. (f. 5)
ÂMBITO E CONTEÚDO
O prazo parte com Maria Anes, mulher que foi de Afonso Furtado, capitão, e com vinha do hospital do Espirito Santo, entesta no adro e com outras confrontações
COTA ACTUAL
Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 10, n.º 15
COTA ANTIGA
Cx. 10, nº 15
UNIDADE DE DESCRIÇÃO RELACIONADAS
Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, "Tombo em que se contém todas as propriedades, rendas, foros, privilégios, bulas e alvarás dos morgados de Santa Ana e de São Lourenço de Lisboa, Gaião e Santo Estêvão de Beja", que se encontra digitalizado (PT-TT-VNC/A/2), f. 77v, n.º (368)
Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, Catálogo do cartório da casa dos Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 7, n.º 1, (PT-TT-VNC/A/701), f. 151v, "Lisboa, Lumiar, n.º 333"
Informação não tratada arquivisticamente.
http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4345774
Um abraço,
Manoel César
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Manuel Lamas de Mendonça
Gostaria de ter acesso a esse seu trabalho que publicou na militarium ordinum anacleta. Se o puder enviar para o meu email, fico-lhe desde já agradecido.
Como sabe, o meu interesse nesta Família é, e mantém-se nos Furtado (Mendonça?) de Martim Anes Furtado, dos Açores, sogro do FCA (1535) Pedro Pacheco, da ilha de São Miguel. O que aparentemente sem ligação pelo menos directa aos que estuda, é Família que me interessa de sobre maneira.
Um abraço
Luís Soveral Varella
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Luis Soveral Varella
Terei todo o gosto em lhe remeter o trabalho. É provável que o seu endereço postal esteja desactualizado na minha lista de mails
Se tivesse a paciência faria o favor de o actualizar para fsomas@sapo.pt
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Manuel,
Uma outra informação importante, de nosso interesse, sobre os Furtado das ilhas:
Beatriz Furtado, mulher de Bartolomeu Perestrelo, encontra-se documentada e já casada em 1427.
Você costuma chamá-la de Catarina, mas nunca a vi mencionada com esse nome em fontes antigas. O seu irmão Rodrigo de Mendonça, documentado na Madeira em 1475 perfilhando a filha de sua sobrinha Catarina Furtado, sempre foi um dos fortes motivos que me levaram a não aceitar de plano como verossímel a existência de uma D. Maria de Mendonça como segunda esposa para Afonso Furtado a justificar o apelido Mendonça.
Eis o documento onde aparece a Beatriz:
1427, Fevereiro, 15 - Serpa
O Infante D. João, governador da Ordem de Santiago, empraza a Bartolomeu Perestrelo e a
Beatriz Furtado, sua mulher, moradores em Lisboa, e a uma terceira pessoa a nomear, uma
vinha no Carvalhal, um bacelo, um ferregial, duas courelas de vinha, e umas casas com 10
talhas, em Loulé, pelo foro de 35 libras anuais, a pagar metade pelo Natal e a outra metade
pelo S. João.
IAN/TT, OS/CP, n. 272, fI. 84v-85v.
Ordem de Santiago - Livro dos Copos
In: Militarium Ordinum Analecta, n.º 7 - CEPESE
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Manoel
Os meus parabéns muito sinceros. São de facto fontes primárias do maior interesse e que têm de ser devidamente espelhadas nas hipóteses que, desconhecendo-as, foram a seu tempo formuladas.
Sou obrigado a dar, e com que gosto o faço, rasgadamente a mão á palmatória no tocante ao livro dos Copos, estudado e publicado por colegas de que sou próximo.
De facto chamei erroneamente de Catarina, assimilando-lhe o nome duma filha, a Beatriz Furtada, mulher de Bartolomeu Pallestrelo, mas esse erro foi corrigido nos "Mendonça nas Ordens" em que cito outro diploma que a refere em conexão com o marido
Assim de momento, sou apanhado de surpresa pelo emprazamento de bens da Ordem de Santiago sitos no Algarve, a moradores em Lisboa que só tardiamente se terão fixado no Porto Santo. Talvez a seu tempo venhamos entender porquê. Mas admito que respeitem á trajectória de Bartolomeu uma vez que todos bens, até á data recenseados ao capitão Afonso Furtado (tanto de raiz, como fruto de doações régias ou emprazamentos) se situam entre Loures, Frielas, Lumiar e Ribatejo.
Não deixa de ser curioso que tenhamos proposto a primeira mulher do capitão Afonso Furtado, Maria Miguéis, como filha de João Afonso que foi tesoureiro D. Afonso IV, e de sua mulher Catarina Miguéis. Portanto cunhado do escudeiro e alvazil do cível de Lisboa Estêvão Leitão, que obteve em 1384, por morte de sua sogra, os bens que ela tinha na Apelação, no reguengo de Frielas. Estes bens foram doados ao mosteiro de Santo Agostinho de Lisboa pagar a celebração de três aniversários anuais nessa instituição: um por sua alma e de sua mãe no dia seguinte à Páscoa, o segundo por alma de sua mulher no dia de Todos-os-Santos e o último para sufragar a alma de sua sogra por Santa Maria de Agosto (15 de Agosto)
Em 12 de Novembro de 1375, na cidade de Lisboa, e nas casas de morada de Afonso Furtado, escudeiro, vassalo d’el rei e anadel-mor do dito Senhor no Reino de Portugal, e sua mulher Maria Migueis, moradores na cidade de Lisboa, aqueles dão em escambo a João Esteves e sua mulher Margarida Pires, moradores a par do paço do Lumiar, todos os direitos e propriedades que têm no dito lugar, onde chamam a Fonte Santa, recebendo em troca duas courelas de vinhas forras e isentas que João Esteves e sua mulher têm a par do dito lugar do Lumiar, atrás das casas da dita aldeia, contra a Ameixoeira.
É demasiado conveniente concluir, únicamente estribados na coincidência do patronímico, que a segunda mulher ( Maria Anes) pudesse ser uma cunhada, outrossim filha de João Afonso tesoureiro D. Afonso IV, e de sua mulher Catarina Miguéis.
E finalmente gostaria de ressalvar que a hipótese duma Maria de Mendonça foi suscitada pelo meu co-autor Abranches de Soveral, sem que tenhamos encontrado nunca fontes que, incontroversamente, apontassem nesse sentido.
Pela cronologia parece amissivel que a mãe de Afonso Furtado o novo (de Mendonça), tivesse sido a Maria Anes por si descoberta, e não a Maria Migueis por nós documentada.
Renovo os meus calorosos parabens por esta importantissima achega que - suspeito - nos vaiu dar muito trabalho.
MLM
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Estimado Manoel César Furtado
Comuniquei ao meu co-autor que igualmente o felicita
MLM
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O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro colega,
Eu pesquisei nos Açores, mas não achei a filiação do Cap.-Mor Manoel Furtado Leite de Mendonça, casado com Inácia Custódia de Sá, ele nascido na Ilha de São Miguel em meados do século XVIII. O casal passou para Minas Gerais, onde suas filhas Mariana Manuela e Ana Casemira casaram com os Pinto Coelho da Cunha.
No ensaio por você referenciado, há menções sobre o meu Cap.-mor?
Antonio Carlos de Castro
Campinas-SP
e-mail: cas trokk@uol.com.br
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Colega António Carlos Castro bons dias
Muito obrigado pela consulta. Pouco sei de Medonças em S. Miguel e fico-me pelo séc XVI . Mas vou reenviálo para um Micaelense com melhores conhecimentos,Cumprimentos
MLM
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RE: O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Meu Caro
Não encontro o nosso Hurtado em São Miguel. Os Furtado de Mendonça micaelenses, pelo menos os que conheço, são descendentes de Martim Anes Furtado, a quem Frutuoso se refere como parente dos da Graciosa. Mas entre a sua descendência não detectei esta ilustre cepa.
Bom fim de semana. Igor
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Boa Noite,
Ao fazer um estudo genealógico deparei-me com um Capitão Belchior de Moura e Mendonça que era o Capitão do Faial na ilha da Madeira, casado 2 vezes na Madeira, sendo o segundo casamento com uma D.ª Isabel Telo de Meneses. No registo de casamento conseguimos ler que Belchior era filho de Gaspar de Moura e de Catherina de Moura e são do Continente e numa breve pesquisa apareceu-me um registo no My Heritage que Catherina de Moura (nascida Roaz de Mendonça) seria filha de Diogo Furtado de Mendonça e de Ana Furtado de Mendonça. Continuando as minhas pesquisas encontrei uma genealogia de João de Mendonça que faz referência ao Diogo Furtado de Mendonça. A minha questão aqui é haverá alguma possibilidade deste Capitão Belchior de Moura e Mendonça ser descendente dos Furtado de Mendonça Portugueses?
Agradeço desde já a vossa atenção.
JS
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Cara confreira,
Veja se esta nota lhe poderá interessar:
"(...) Goncallo Barboza Sr. da Caza da Avelleda nas vezinhancas de Arrifana de Souza, e sua m.er D. Anna Moreira f.ª de D.os Gaspar Moreira cazado em Redemoinhos na q.ta de S. João de Covas com Agueda Freire de Meirelles Sra. da d.ª q.ta. D.os Glz Moreira era f.º de Gaspar Glz Mor.ª e sua m.er Brites Duarte Sr.es da Caza da Louza na freg.ª de Gandra Con.lo de Aguiar de Souza; e neto de Aff.º Furtado de Mendonca Anadel Mor de Besteiros, e Sr. da honra de Pedrozo, e Cap.am do Mar e sua m.er D. Brites Glz Sra.ª de Oleco do Reyno de Valencia." (Fonte: Felgueiras GAIO, Nobiliário de Famílias de Portugal, XVII vols. (Braga, Portugal: Agostinho de Azevedo Meirelles e Domingos de Araújo Affonso, 1938-1941), volume XV, § 20, pág. 22).
Cumprimentos, PP.
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O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
A ascendência pelos Furtado de Mendonça é completamente fantasiosa e carece de qualquer prova. De resto, em termos cronológicos, seria impossível essa filiação em Afonso Furtado. E finalmente, quem acreditaria que tendo a ilustre varonia de Furtado e Mendonça as famílias que deles descendem (nas quais incluo a minha) abandonassem esses apelidos para manter o Moreira que, ainda por cima, é de natureza toponímica do local onde se situava no lugar da "honra de Moreira" (em tempos de D. Diniz, o que se confirma pelas Inquirições, mas sendo acervo dos bens da Ordem de Aviz), freguesia de S. Miguel da Gandra, onde fica (ficava?) a Casa da Lousa? O que desde logo afasta o entronque nos Moreiras medievais, de outra zona bem diferente e perfeitamente identificada na sua origem (de resto estudada recentemente (2013) em livro pelo velho amigo, Dr. Maurício Antonino Fernandes, in "Moreiras (Patronos do Mosteiro de Tarouquela) - Origem da linhagem e ramificações".
Para finalizar, advirto que esse "romance" do uso dos apelidos Furtado de Mendonça somente apareceu em finais do século XVIII e princípio do XIX, e somente num dos ramos deles derivados.
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O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Todas as ascendências de Furtado de Mendonça portuguesas até cerca de 1410 são fantasiosas, excepto a dos Arrais de Mendonça.
Sabem-no perfeitamente os responsáveis por este site
Não adianta chover no molhado
Cumprimentos
1385
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"Mendonça nas Ordens" - O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro MLM,
Onde se pode adquirir o seu livro "Mendonça nas Ordens"?
Obrigado,
Manuel Rosa
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O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Boas noites Caro Manuel Rosa Grato pelo seu interesse.
>
não é um livro, apenas um paper publicado nos "Militarium Ordinum Analelcta!"na sequência do livro
Os Furtados de Mendonça Portugueses, ensaio sobre a sua verdadeira origem, Porto:2004, esse há muito esgotado.
Mas o paper tenho-o aqui em Documentos. Ignoro se ainda existirão exemplares da Militarium Ordinum mas terei o maior dos interesses em o partilhar consigo, bastando que gaça o favor de me enviar o seu mail
Com os cumprimentos
1385
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O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro 1385
À boleia da sua oferta ao Manuel Rosa, poderia fazer o favor de me enviar também a mim uma cópia desse paper?
Antecipadamente agradecido
Luís SV
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O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Luís S V
Pareceria pouco correto que tendo eu deixado de escrever para o Geneall me continuasse a aproveitar dele para efectuar intercâmbio direito de trabalhos
Respeitosamente
1385
fsomas@sapo.pt
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O entronque dos Furtado de Mendonça Portugueses
Caro Confrade
Se possivel gostaria de ter para estudo a paper que menciona, pois tenho uns familiares que entroncam nuns "Furtado", e podem ser uma mais valia muito interessante.
Desde já agradecido
Joaquim Martins
martinsmiles@gmail.com
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Sr. Monteiro; se não for muito maçada, muito lhe agradecia a bondade de me esclarecer o seguinte:
Se alguém por varonia, apenas com uma quebra, for da linhagem e descendência, por exemplo, dos Albuquerques e Silvas históricos, e apenas tiver mantido o segundo apelido, mais vulgar do que o tremoço da época da sua infância, que era quando haviam muitos e baratos, cheira-lhe a uma coisa muito improvável?
Cps.
Silva
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Meu Caro Confrade
Se por mero acaso ao escrever Monteiro tinha em mente o Mendonça iniciador deste tópico velhinho
terei de o informar de que já não escrevo para o Geneall onde, de resto, encontrará especialistas muitíssimo mais abalizados do que eu, que terão todo o empenho em responder á questão interessante que lhes coloca.
Cordiais cumprimentos
1385
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Sr. 1385; não me enganei no nome.
Há muito que se pretende incutir a ideia de que quando os apelidos eram sonantes, os descendentes, melhor, todos os descendentes, agarravam-se a eles com unhas e dentes…
Contudo, documentalmente falando, é mais uma afirmação com pés de barro.
Cps.
Silva
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Confrade Silva
Se o compreendi bem o uso do Monteiro foi intencional
E acertado,porque o seu interlocutor também anda a catar desencontrados Monteiro familiares
E , como é evidente concorda em que a perdurabilidade dos apelidos é eufórica e estética
Este seu criado foi Silva, embora sem varonia, tal como os da torre da Silva, até ter descoberto que esse honrado apelido, usado por pais e avós, não existia como raiz genealógica antes tinha sido escolhido ex nihil por um pároco jorgense a quem levaram a batizar o exposto do seu tataravô e raciocinou como dizem que teria comentado D. Carlos para o Sabugosa sobre um recém-Marquês:
Vê lá tu que este maganão nem um da Silva tem!
E lá foi o Silva. O seu interlocutor virou-se então para a linha varonil donde escorriam sucessivos Teixeira. Mas a investigação é uma forja de realidades. Se me procurar no Geneall encontrar-me-á na família Teixeira, isto não obstante ter avisado já, por mais do que uma vez que o primeiro gene arca desses Teixeira não usava o nobre apelido por que o que se lê nos assentos dos filhos é, na realidade, Fernandes telheiro (de seu mester.)
E sabe o que fiz? agarrei-me aos apelidos do bisavô varonil, para concluir. muitos anos depois,que o Mendonça era.... Furtado
Como para mim já vem tarde, passei a aconselhar ao meu filho :
- Não procures geração, porque na nossa igualha só nasce manceba ou ladrão
Esperando ter respondido á bem fundada observação do Confrade Silva subscrevo-me
O mais enjeitado dos telheiros furtados e Ponteiros (sem corneta)
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Agora que desabafou investindo contra quem não devia, aproveito para lhe dizer duas coisas:
1) Anda muito excitado e com evidentes problemas de concentração e de observação.
2) A quem eu respondi foi a este: “fsamonteiro“. Verifico, agora, que é o mesmo bípede.
Nota final: os seus problemas de atenção são de “in illo tempore”; pois, não creio que na escola primária não lhe tivessem ensinado que os nomes e os apelidos, na língua portuguesa, têm plural!
http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=32629
Quanto ao entronque, não faz parte do léxico nacional; mas, deste:
http://www.wordreference.com/es/en/translation.asp?spen=entronque
Para terminar, peço-lhe, encarecidamente, que vá xexéxar com a sua prima; ou com outro.
Dominus tecum
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Caro Senhor Jdas
A última coisa que me poderia passar pela ideia era que que umas linhas em que faço troça de mim próprio,e das minhas desventuras genealógicas, seguramente parecidas com outras,que sucedem a outros, pudessem ser entendidas como agressão ou, sequer, menor correcção,para um Confrade.
Na minha idade ninguém anda muito excitado com o que quer que seja. Entendemos que o tempo que nos restar será melhor empregue trocando umas chalaças com velhos e novos. Mas, sobretudo, mantendo um enorme e sincero respeito pelos nossos interlocutores. Como o Senhor Jdas, que não tive ensejo de conhecer senão desta forma totalmente inesperada, e ao arrepio integral da minha intenção.
Não o entendi, não me fiz entender e do coração lhe peço as maiores desculpas.
A pior coisa para um homem que passou a limitar-se a conversar é ser responsável por introduzir acrimonia neste espaço Nada mais longe da minha intenção
Renovo o pedido de desculpas (do que quer que tenha entendido),tornando-as extensivas aos restantes leitores ocasionais deste espaço.
E, creia-me, recebo sempre com alegria correcções á minha ignorância de caput deminutio. que não teve ensejo de terminar a primária, como Vossa Excelência teve a sorte e a oportunidade de fazer
Teria Vossa Excelência a bondade de me esclarecer sobre o conceito de "xéxexar" dado que a minha única prima viva tem 75 anos e pode não se encontrar assim tão "aggiornatta"
Renovando contritas desculpas
o que resta do Manuel Lamas de Mendonça
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Caro Amigo Manuel Lamas de Mendonça,
Eu tenho o livro "Os Furtado de Mendonça portugueses. Ensaio sobre a sua verdadeira origem"
Agradeço que envie para o meu email mr@1492.us.com
Obrigado,
Manuel Rosa
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Profº Manuel Lamas,
Boa noite!
Se possível e oportuno, gostaria de esclarecer uma dúvida sobre os Furtados de Mendonça da Ilha Graciosa.
No Ensaio sobre a origem dos Resende/Sodré, escrito pelo senhor e pelo pesquisador Manuel Soveral, na página 167 consta a seguinte redação na nota nº 350:
(...) Noutro registo tombado no Livro aonde se escrevem os defuntos irmãos da Santa Casa da Misericórdia da vila de Santa Cruz da Graciosa, consta que a 1 de Outubro de 1592 foi enterrada Leonor Vaz (Sodré), (2.ª) mulher de André Furtado, deixando de esmola dez alqueires de trigo que pagará seu filho Gaspar Furtado de Mendonça. André Furtado de Mendonça casou pela primeira vez no 1.º quartel de Quinhentos com Cenoleza Dornelas (assim referida em documentos coevos), filha de Álvaro Dornelas da Câmara e de sua mulher Maria Vaz Sodré. Uma sua bisneta, Antónia Furtado de Mendonça, viria a casar com Lázaro Luiz Sodré, (...)
Minha dúvida: o senhor conhece a filiação desta Antônia Furtado de Mendonça? Ele seria bisneta do André Furtado de Mendonça com a 1ª esposa ou com a 2ª esposa?
Desde já agradeço a atenção e cordialidade de sempre,
Abraço,
Saulo
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