NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
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NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
A REUNIÃO DE APRESENTAÇÃO DO ELMO DE D. SEBASTIÃO terá lugar no DOMINGO, dia 7 de Agosto, pelas 16 horas, na QUINTA WIMMER (Estrada Nacional 117, ao km 10), em BELAS.
São convidadas todas as pessoas que sentem AMOR POR PORTUGAL e curiosidade de saber acerca do REGRESSO DO ELMO DE ALCÁCER-QUIBIR.
Haverá uma exposição, com cerca de 25 vitrinas contendo centenas de objectos ligados à temática de D. SEBASTIÃO, para nos aproximar mais da época do DESEJADO.
Os três palestrantes serão:
1º O Embaixador Professor Doutor Jorge Preto, que nos falará sobre D. Sebastião e o mito lusíada que ele inspirou.
2º Rainer Daehnhardt, cuja temática será o regresso do elmo e o que as "feridas" nos contam.
3º O Ten. Cor. pilav. João José Brandão Ferreira, que nos falará sobre a importância do reaparecimento do Elmo de D. Sebastião na nossa geração.
Pede-se aos membros diplomados do Núcleo dos Amigos do Elmo, que venham duas horas mais cedo (pelas 14 horas), para que, individualmente, possam ter o ELMO DE D. SEBASTIÃO, por um instante, nas suas próprias mãos.
A partir das 15 horas, voltará à sua vitrina (montada então no Pavilhão Indo-Português), onde poderá ser visto por todos, a partir das 16 horas.
Saudações sebastianistas,
Rainer Daehnhardt
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Caro confrade,
É com profundo lamento que sou de longe e sem possibilidade de estar presente nessa magna apresentação pública.
Não deixo, porém, de o felicitar pela iniciativa e, sobretudo, pela vontade e empenho em conseguir resgatar para Portugal mais uma das suas "desejadas" peças históricas e míticas.
Devemos-lhe gratidão e apoio pelo que tem feito por Portugal!
Saudações Lusitanas,
Eduardo Nuno Oliveira
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Pela noticia, fico a pensar que se trata do regeressso a Portugal do Elmo usado por D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir e por intermedio de Rainer Daehnhardt. Se efectivamente é isso, é simplesmente fabuloso.
De forma alguma poderei estar presente, pelo que peço que alguem conte aqui, em geito de introducção, um pouco sobre a historia desse elmo, onde esteve atá agora e como foi adquirido
Muito Obrigado
Mário Marques
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RE: Armaduras de DOM SEBASTIÃO
Caro confrade Rainer Daehnhardt,
Se não estou em erro a armadura de D. Sebastião terá sido "resgatada" por Filipe I por intermédio de mercadores genoveses. Julgo que, na mesma época, ainda no século XVI houve tentativas de Filipe I "resgatar" os restos mortais de D. Sebastião.
Rainer Daehnhardt, que assina esta notícia, há cerca de 10 anos anunciou a aquisição de uma outra armadura de D. Sebastião.
Podia esclarecer a questão, nomeadamente se:
1.º a armadura comprada por Filipe I foi a armadura usada em Alcácer Quibir
2.º a armadura que comprou há uns anos atrás foi outra armadura do mesmo rei
3.º este elmo pertence a alguma das anteriores ou é de uma terceira armadura. Nese caso de qual ?
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
BREVE HISTÓRIA DO NÚCLEO DOS AMIGOS DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
As 3 fases cronológicas do nascimento
- Fase 1 -
Em Setembro de 2010
Rainer tem informações acerca de um elmo milanês quinhentista que vai ser vendido em fins de Novembro num leilão em Londres.
Entre o mês de Setembro e Outubro
Rainer tem acesso a fotografias do elmo antes da saída do catálogo e estuda o elmo devidamente.
No início de Novembro
o catálogo do leilão é publicado e enviado internacionalmente. Nesta altura Rainer já não tem dúvidas em poder atribuir justificadamente o elmo como tendo pertencido à armadura mandada fazer em Milão para o DUQUE EMANUEL PHILIPE DE SABOIA, que a ofereceu ao nosso Rei D. Sebastião, conforme ficou demonstrado através do quadro de D. Sebastião atribuído a Cristóvão de Morais, existente no Museu Nacional de Arte Antiga e alguns elementos soltos da mesma armadura, que foram parar ao Arsenal Real do Exército de Lisboa, à armaria do Duque de Alba, à colecção Pouilhac, à colecção William Randolph Hearst, à colecção Kienbusch, à Real Armeria de Turim e ao Musée de l’Armée de Paris.
A 23 de Novembro de 2010
Rainer informa Eduardo Amarante que dentro de 24 horas vai ter que tomar uma decisão difícil, que pode parecer louca para muitos, mas que Rainer sente que deve tomar. Eduardo Amarante anima Rainer dizendo que é precisamente nos momentos difíceis que se cristaliza a pureza do espírito e que tem a certeza que o que Rainer fará estará certo.
No dia 24 de Novembro de 2010
Rainer compra o elmo no leilão de Londres arrematando-o por licitação telefónica, sem que alguém se tivesse apercebido da importância da peça. No momento da aquisição Rainer não tinha dinheiro, nem sequer estava em vias de receber. Sentiu que O ELMO TINHA DE REGRESSAR A PORTUGAL e acabou por ser meramente a ferramenta útil que possibilitou o retorno do elmo do DESEJADO.
Uma hora depois da aquisição, Rainer menciona a mesma num almoço com amigos seus, oficiais superiores da armada. Um deles coloca a notícia no seu blogue www.nrpcacine.blogspot.com
Ainda no dia 24 de Novembro Rainer informa Eduardo telefonicamente acerca da vitória do elmo ser agora nosso e poder finalmente regressar a Portugal.
No dia 25 de Novembro
Rainer envia seu texto acerca da aquisição a Eduardo Amarante.
Eduardo Amarante coloca o texto imediatamente tanto no seu facebook como no seu blogue www.projectoapeiron.blogspot.com.
A partir daí a notícia ganhou asas próprias espalhando-se por centenas de blogues e facebooks. Isto, por sua vez, causou um despoletar imediato das mais diversas reacções.
Nessas destacam-se duas por oferecerem individualmente ajuda financeira para Rainer poder fazer face às despesas da aquisição.
A 1ª pessoa que entrou em contacto directo com Rainer neste sentido foi D. Duarte Pio, o Duque de Bragança (Rainer tinha informado o Duque, por correio electrónico, no próprio dia, após a aquisição).
A 2ª pessoa que tomou idêntica atitude, desta vez através do facebook de Eduardo Amarante, foi Raimundo Maurício.
Ao exemplo de Raimundo Maurício seguiu um número crescente de pessoas, (via facebook de Eduardo Amarante e por este animado) que se ofereceram para também ajudar financeiramente.
Passo a passo seguem-se as mensagens cada vez mais animadas no facebook de Eduardo Amarante, sempre acompanhadas pelos comentários altamente positivos e estimulantes de Eduardo Amarante, ao ponto de surgir a ideia de se criar um GRUPO DOS AMIGOS DO ELMO.
Este levantou nova onda de adesão e transformou-se no que chamaram de " NÚCLEO DOS AMIGOS DO ELMO ".
- Fase 2 -
De seguida entraram em contacto com Rainer para saber o seu parecer acerca da criação de uma associação deste nome com o fim de ajudar pecuniariamente a Rainer com a aquisição.
Os que então já se consideravam membros deste núcleo em formação e com a disposição de ajudar monetariamente receberam então por via facebook de Eduardo Amarante a mesma resposta que Rainer já tinha dado ao Duque de Bragança.
Rainer agradece o gesto, reconhece com alegria no coração a boa vontade demonstrada, mas informa que NÃO é RAINER QUE NECESSITA DA VOSSA AJUDA, mas é PORTUGAL! A decisão da aquisição foi de Rainer e vai ser ele que deve e vai encontrar solução. Rainer informa que não deseja receber dinheiro de ninguém, mas acha que a boa vontade demonstrada deve ser dirigida para ajudar Portugal. A seu ver, um " NÚCLEO DE AMIGOS DO ELMO" pode perfeitamente juntar pessoas que se unem à volta do mesmo ideal.
Por esta altura surgiu uma pergunta lançada por uma senhora no facebook de Eduardo Amarante: "como uma pessoa, que não é portuguesa, se pode interessar tanto por Portugal?"
A resposta a esta pergunta (que tem razão de ser) acabou com uma declaração muito simples, mas explosiva, contida em apenas duas palavras: " AMO PORTUGAL!"
Estas duas palavras, assim "escarrapachadas" no preto e branco, levantaram nova onda de emoções. Respostas houve, onde leitores não apenas se admiraram como uma pessoa pode assumir este amor de forma tão pública, mas que concordavam em pleno com esta afirmação, fazendo questão de também a assumir publicamente.
Uma vez terminada a fase UM, denominada do GRUPO DOS AMIGOS DO ELMO (pela não aceitação de ajuda financeira por parte de Rainer), cresceu a fase DOIS.
Nesta reencontraram-se muitos membros da fase UM, porque concordavam unir-se em ajudar, não ao Rainer, mas a Portugal, tendo sido o aparecimento do elmo do Desejado a despoleta uma vontade comum existente em todos.
Tendo sido Raimundo Maurício quem mais se empenhou na formalização e legalização do então já chamado "Núcleo", indo ao ponto de preparar estatutos e idas ao notário, como a abertura de uma conta bancária, coube-lhe também o direito de formar um pedido de peso. Que Eduardo Amarante e Rainer Daehnhardt formassem parte.
Foi nessa altura que Rainer respondeu, que gostaria que quem amasse Portugal o declarasse por escrito. Esta seria a condição única para, a seu ver, se poder fazer parte do "NÚCLEO DOS AMIGOS DO ELMO". Mais declarou que era seu desejo que todos estivessem juntos como iguais entre iguais, que não haveria nem títulos, nem tesoureiros, nem contas bancárias, nem burocracias, e que todos deveriam juntar-se como SERES LIVRES, juntos apenas pela vontade comum de AMAR PORTUGAL, de colocar este sentimento acima dos interesses pessoais e de ajudarem quando livremente quiserem e dentro do que lhes for possível.
A comunicação deste rumo levou à nova onda de adesão. Esta já incluía abertamente tanto Eduardo Amarante, Raimundo Maurício, como Rainer Daehnhardt. Todos declararam por escrito que AMAM PORTUGAL e que colocam este sentimento acima dos seus interesses pessoais.
Estas afirmações despoletaram mais uma onda de adesões chegando-se agora à fase TRÊS.
- Fase 3 -
Nesta tem de haver uma certa disciplina, mesmo no total voluntariado. Torna-se necessário separar o trigo do joio. Não haverá títulos, nem dinheiro. O que se torna necessário é a formalização do desejo de pertencer ao "NÚCLEO DOS AMIGOS DO ELMO " por preenchimento de um formulário extremamente simples, mas de grande peso.
Já não conta apenas o bater nas teclas de um instrumento de comunicação electrónica.
O que passa a ter peso, isso sim, é o valor ancestral da PALAVRA DE HONRA DADA!
Quem afirmar, por sua honra, que AMA PORTUGAL e que coloca este sentimento acima dos seus interesses pessoais, pondo a sua assinatura nesta declaração histórica (num momento crucial da Pátria e, por isso, de grande relevo para as futuras gerações) é como quem se ergue no meio de uma multidão adormecida e grita " PRESENTE" porque a Pátria a isso o pede.
Muitos haverá que não desejam assinar esta declaração, porém sem a mesma ficarão excluídos.
Só vai ter nas suas mãos o elmo recuperado (que, segundo o que os últimos estudos assim indicam, muito provavelmente, foi precisamente o exemplar por D. Sebastião usado e perdido na campanha de África) quem por escrito, com a sua assinatura no papel, assumir o seu Amor por Portugal.
Quem se esconder atrás do anonimato e não pedir, assinar e devolver a declaração, acaba por se auto-excluir e não será convidado a participar no que se está a preparar para o regresso do elmo, nem será informado como, sem transferências pecuniárias, pode ajudar significativamente Portugal.
Rainer Daehnhardt, 13-12-2010
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Caro Rainer Daehnhardt
Será mesmo o elmo verdadeiro de D. Sebastião??? Tem a certeza absoluta???
É que se for o elmo verdadeiro de D. Sebastião, será o mesmo que D. Sebastião colocou na Cabeça de S. Romão, quando no ano de 1573 visitou a Vila de Panoyas. S. Romão aquele mesmo Santo Eremita do Campo de Ourique que apelava a vinda do Salvador, cujas virtudes influenciaram mais tarde D. Afonso Henriques!!!
Se for o verdadeiro há-de o trazer um dia aqui a Panoyas para colocar na cabeça do Santo Romão, mas primeiro tem que perguntar a Roma onde é que se encontra a cabeça do Homem de apelava nos Campos de Ourique, a vinda de um Salvador para Portugal e para o Mundo!!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Será o ELMO DE DOM SEBASTIÃO ?
Caro José Maria Ferreira,
Há algo de muito intrigante no elmo.
Pelas investigações feitas, se for o elmo de D. Sebastião, este morreu de "fogo amigo" pelo lançamento de uma granada a 10 metros de distância que terá explodido a um metro do rei. D. Sebastião teria sido assassinado pelos seus. Pois só os ocidentais tinham pistolas lança granadas e era necessário muita habilidade para as manusear.
Custa-me muito a acreditar.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
RESGATAR A NOSSA IDENTIDADE. EIS UM GRANDE EXEMPLO A FAVOR DE PORTUGAL. HÁ ESPERANÇA !
"É dia 24/11/2010, são 11 horas. Começa um leilão de obras de arte em Londres. Entre elas encontra-se um elmo de D. Sebastião. A grave crise mundial fez muitos venderem objectos herdados que nem sabiam bem o que eram. Os leiloeiros estão tão atarefados, que nem tempo têm de estudar devidamente o que lhes passa pelas mãos. Assim surgiu, no mercado internacional, este elmo rapinado pelo Duque de Alba em Lisboa, em 1580. Espero que passe despercebido!
Em tempos já consegui adquirir e trazer de volta a Portugal uma boa parte de uma das armaduras de D. Sebastião. Tinha sido classificada como sendo do Duque Emanuel Filiberto de Sabóia (casado com a Infanta D. Beatriz de Portugal), o que aliás está correcto. Não tinham, porém, visto o quadro no Museu das Janelas Verdes que mostra D. Sebastião utilizando esta armadura que lhe foi oferecida pelo Duque de Sabóia, seu primo, que, com mais 26 anos de idade, já não cabia nela e ofereceu-a a D. Sebastião.
Mantive-me calado! Não disse a ninguém que o elmo de D. Sebastião iria a leilão em Londres. Também dizer para quê? As nossas “Entidades Oficiais” não iriam mexer um dedo para o recuperar! Apenas acabaria por alertar os museus estrangeiros e os leiloeiros. Estes sabem muito bem que uma peça de armadura atribuível a um Duque importante vale, pelo menos, 10 vezes mais do que a mesma sem essa atribuição. Quando a peça é indiscutivelmente atribuída a um monarca, o valor é 20 vezes superior. Mas quando se trata de D. Sebastião, a peça tem simplesmente de regressar a Portugal. Haja manhã de nevoeiro ou não. Estando o Desejado nele ou não!
Se alguém descobrir, vai ser uma desgraça financeira para mim. Encontro-me praticamente sem vintém. Mas, o elmo tem de voltar! A minha conta bancária está vazia. De pouco me ajudaria vender o meu carro. Tem 25 anos e ainda me presta bons serviços. De qualquer maneira, o elmo vai custar o equivalente a muitos carros. Não sei o que fazer. Com lógica não chego lá. Tenho de me deixar guiar pelo subconsciente, e este diz-me: “O ELMO DE D. SEBASTIÃO TEM DE REGRESSAR A PORTUGAL!”
Não fui a Londres, uma vez que a minha presença neste leilão faria algumas pessoas pensarem e eventualmente acordarem. Pedi para a leiloeira me telefonar. Em Londres já estão a vender as primeiras peças no leilão. Tenho o catálogo sobre os joelhos, sentado ao lado do telefone. Da nossa televisão só oiço os berros de mais uma greve geral, totalmente inútil, onde políticos e sindicalistas fazem o seu circo perante as câmaras dos média, vermes do sistema. Se houvesse entre eles alguém que realmente estivesse empenhado no bem de Portugal, essa pessoa estaria a esta hora em Londres a fim de trazer o elmo de D. Sebastião de volta.
É preciso defender a identidade lusa e esta mantém-se quando se ama Portugal e a sua história, e não com malabarismos vocais e movimentos de massas arrancadas do trabalho. Se eu tiver a sorte de, nem o Musée de l’Armée de Paris, nem a Armeria Real de Turim, nem o museu de Filadélfia – visto todos eles possuírem alguns elementos desta armadura, desejando certamente completá-la –, se darem conta de que este elmo lhes faz muita falta, ainda assim é necessário ultrapassar os comerciantes, sempre à procura de lucro fácil. Aí, tenho a “sorte” do elmo ter um pequeno furo (menor do que uma moeda de 1 cêntimo), o suficiente para muitos não o quererem. Este buraquinho não altera em nada a importância histórica da peça, mas apenas o seu momentâneo valor comercial, enquanto não se tiverem dado conta de que se trata de um elmo de um duque, oferecido a um rei. AO NOSSO REI!
Tenho os nervos à flor da pele. O telefone vai tocar dentro de instantes. O que é que vou ter que dar em troca para poder pagar esta factura choruda? Não sei! Depois se verá. O ELMO TEM DE VOLTAR ! Não vai haver férias nem presentes de Natal, e mesmo estes cortes não vão ser suficientes. Mas O ELMO TEM DE VOLTAR!
O telefone toca. O elmo vai à praça! Dou uma ordem: “COMPRE!”.
O martelo do leiloeiro bateu!
O ELMO DE D. SEBASTIÃO VAI VOLTAR A PORTUGAL."
Rainer Daehnhardt
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Caro confrade Fábio Reis Fernandes,
A sua comunicação neste tópico colocando escritos de Rainer Daehnhardt é da maior relevância. No entanto agradecia que respondesse à questão que coloquei em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=283694#lista
Acham, os promotores desta Associação do Elmo de D. Sebastião, que o rei foi morto por portugueses no calor da refrega de Alcácer Quibir ?
Que outra explicação poderá haver para o disparar de uma granada por portugueses com toda a perícia a dez metros do rei ?
É que se assim é, e é público que isto é afirmado, custa-me a acreditar que o elmo seja o de D. Sebastião. Ao mesmo tempo que aceitamos que o elmo seja o de D. Sebastião, aceitamos que o rei foi assassinado por portugueses. Gostava de ver esta questão clarificada.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Caro confrade António Taveira,
Efectivamente Rainer Daehnhardt e nós do Núcleo de Amigos do Elmo (NAE), defendemos que quem utilizava o Elmo naquele momento da batalha foi morto por alguém que se aproximou a dez metros ou menos do mesmo, sem chamar atenção dos demais. Portanto era alguém "do nosso lado", mas não obrigatoriamente português. Foi, sem dúvida, uma traição.
O que não acreditamos é que fosse El Rei o portador do Elmo naquela altura.
Mas, quem sou eu para fazer afirmações desse calibre. Gostaria muito que o amigo comparecesse na Apresentação do Elmo no próximo domingo para ouvir os palestrantes. Não se irá arrepender.
Um grande abraço.
Fábio Reis Fernandes
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Chamo também a atenção de todos para o Documentário/Filme, que está disponível no YouTube a partir da noite de hoje, e pode ser visto a partir desta quinta-feira, entre outros sítios, no blogue da Real Associação da Beira Litoral em realbeiralitoral ponto blogspot ponto com.
Mas é fundamental a presença de todos no próximo domingo, pela tarde, em Belas. PORTUGAL MERECE!
Cumprimentos.
Fábio Reis Fernandes
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Caro Confrade Fabio Reis Fernandes
Este tema é, para mim o mais interessante de todos quantos aqui se puseram neste forum, por isso vou fazer perguntas, se mo permite
1- Este elmo esteve em Alcácer Quibir, é dado assente, é isso?
2 - Era o elmo real, tambem dado assente?
3 - Regressou a Portugal em 1582 com os supostos restos mortais do Rei? São esses os restos mortais que se guardam no tumulo dos Jeronimos?
4 - Chagada a Lisboa a armadura é daqui que a leva o Duque de Alba? Há uma discrepancia de datas entre alguma informação que corre na Net. Diz-se que um cadaver esteve no elmo quatro anos e que o duque de Alba o levou de Lisboa em 1580, o que se torna impossivel sendo a batalha em 1578.
5 - Diz-se que este elmo faz parte de uma armadura cujas peças estão dispersas por várias colecções?
6 - Adquiriru Rainer Daehnhardt a armadura, ou partes dela, com que D. Sebastião está retratado no quadro do M.N.A.A.?
Só pelo facto de ter pertencido a D. Sebastião e pela hipotese de ter estado em Alcacer Quibir valeu a compra e só tenho a louvar, com muita força, R. D, pela aquisição.
Mário Marques
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Caros confrades
Compreendo as vossas dúvidas e interrogações. Sugiro que assistam o Documentário que referi anteriormente (http://realbeiralitoral.blogspot.com/2011/08/documentariofilme-elmo-de-batalha-de-el.html) e, claro, que estejam presentes no próximo domingo na apresentação do Elmo, onde poderão assistir às três palestras sobre o assunto.
Um grande abraço a todos.
Fábio Reis Fernandes
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Caro confrade Fábio Reis Fernandes,
Gostava muito de estar em Belas mas a distância a que me encontro não sei se me permitirá estar presente.
Comovi-me ao ler as mensagens que deixou. O que se passou naquela batalha não deixa nenhum português indiferente. No entanto esa emoção leva, logo a seguir, a questionarmos o que se passou.
"O que não acreditamos é que fosse El Rei o portador do Elmo naquela altura". Em simultãneo é dito que o corpo do rei permanecu 4 anos com elmo. Como conciliar estas duas afirmações ?
"Foi, sem dúvida, uma traição".
A dez metros de D. Sebastião só poderiam estar os seus cavaleiros mais próximos, o seu núcleo duro de confiança, o último reduto que protegeria el rei. Diz-se também que pistolas lança granadas só eram possuídas (em Alcácer Quibir) por portugueses. E que exigiam muita perícia e treino no seu uso. A conclusão a tirar destas informações é que D. Sebastião foi eliminado, ou assassindo, por alguém do seu núcleo duro. Alguém que estava ali para o defender na batalha e que disparou contra ele lateralmente.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Caro confrade António Taveira,
Compreendo perfeitamente tanto o facto de se comover como as questões que levanta. Realmente acho que nenhum português pode ficar indiferente.
Hoje, quando completam-se 433 anos do dia da batalha, muitas teorias podem ser levantadas.
Não há grande dúvida que o Elmo pertencia a ElRei e foi utilizado na batalha.
O que achamos é que, secretamente, El Rei terá trocado de armadura, provavelmente com o seu escudeiro.
Quem encontrou o corpo, provavelmente(digo eu) não saberia da troca e realmente pensou tratar-se do corpo de ElRei.
A questão da traição parece, pelas circuntâncias, não oferecer também grandes dúvidas. Qual a composição do Seu "núcleo duro de confiança"? Poderia alguém fora desse núcleo, mas do nosso "lado", aproximar-se de El Rei? Talvez.
É claro, que sem provas expressas tudo são conjecturas.
Mas não existem 3 breves Papais que reconhecem Dom Sebastião como vivo? Parece que sim.
Volto a pedir um esforço ao amigo para tentar aparecer no domingo, apesar da distância e das dificuldades. Penso que valerá a pena.
Com um grande abraço,
Fábio Reis Fernandes
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
UM DIA DE MUDANÇA!
Uma espécie de RECONQUISTA DA LUSA IDENTIDADE:
Domingo, 7 de Agosto pelas 16 horas, na Quinta Wimmer em BELAS (Estrada Nacional 117, ao km 10), 500 metros depois da igreja de Belas na estrada nacional em direcção ao Sabugo, na subida, na curva, um grande portão antigo com duas árvores enormes e um painel de azulejos indicando QUINTA WIMMER.
Atravessando o parque, sempre em frente, cerca de meio kilómetro há parque de estacionamento.
Quem amar Portugal é BEM VINDO!
Rainer Daehnhardt
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Breves dos Papas sobre D. Sebastião vivo
...”obras que asseguram que D. Sebastião não teria morrido em Alçácer Quibir, como, por exemplo, o livro do falecido médico e historiador Mário Saraiva, Dom Sebastião na História e na Lenda (Lisboa, Universitária Editora, 1994), com prefácio de Joaquim Veríssimo Serrão, em que são reproduzidos breves de papas admitindo a existência do antigo rei em idade mais avançada, em sua luta para convencer aos poderosos do mundo a lhe devolverem o reino, especialmente Castela.
O primeiro breve, de Clemente VIII, datado de 1598, diz da presença de alguém que se dizia o próprio Rei D.Sebastião e que lhe pertencia o reino de Portugal. O segundo, de Paulo V, 19 anos depois, pede a Filipe III, rei da Espanha, que, até nove meses depois da notificação papal, entregasse o “dito Reino de Portugal a seu legítimo sucessor D. Sebastião mui pacificamente sem efusão de sangue e sob pena de excomunhão maior”. O terceiro, do papa Urbano VIII, de 1630, marca a última vez que D. Sebastião, então com 76 anos de idade, teria reclamado pela última vez os seus direitos em Roma”.
In O JOVEM REI ENCANTADO: EXPECTATIVAS DO MESSIANISMO RÉGIO EM PORTUGAL, SÉCULOS XIII A XVI,, de Ana Paula Torres Megiani. São Paulo, Editora Hucitec, 158 págs., 2003.
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Caro Rainer Daehnhardt,
Recomendo a todos os interessados na possibilidade de D. Sebastião ter sobrevivido Alcácer Quibir a leitura de "Dom Sebastião : antes e depois de Alcácer-Quibir" de António Belard da Fonseca. Obra em 2 volumes publicada em 1978.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
DOMINGO, 3 DE ABRIL DE 2011
AJUDAR D. SEBASTIÃO
O ano de 2010 terminou com algo inesperado, mas intimamente desejado: a redescoberta e aquisição do elmo de batalha de D. Sebastião!
O ano de 2011 começou com o regresso do elmo, motivo de alegria e reflexão.
O elmo de D. Sebastião regressado a Portugal
Não há outro monarca luso que tão vasto leque de opiniões suscite. Para uns é mental ou fisicamente defeituoso, a ponto de acharem preferível que tivesse morrido à nascença. Para outros, é um Anjo Salvador, que regressará algum dia.
Penso ter chegado a altura do povo separar o trigo do joio e colocar os pontos nos is, para se saber, com maior grau de certeza, quem foi D. Sebastião e por que razão fez o que fez.
Os últimos tempos ofereceram diversos sinais que, de certa forma, nos chamam a rever tudo o que se disse, escreveu ou alegou, acerca desta figura mítica e lendária, atacada e amada, que tão profundamente se encontra ancorada na alma do Mundo Português.
Tudo começou quando, contra a vontade de muitos, um Papa Alemão canonizou um Marechal General, herói nacional, que não morreu de martírio. Trata-se do nosso Condestável, D. Nuno Álvares Pereira (1360-1431). Em Portugal, desde o século XV que é tratado como nosso Santo Condestável. Sob o ponto de vista da Igreja, nem monge foi. A sua recente canonização foi de tal modo contestada a nível internacional, que chegou a ser negado mesmo o mais humilde reconhecimento pelo órgão do Estado a quem isso competia. Quem sistematicamente procura denegrir os Chefes da Igreja Católica, reencontrou logo no passado da juventude do Papa (o cumprimento do serviço militar e a ascendência de D. Nuno Álvares Pereira, pelo lado materno, ligado à Casa Real Germânica, na Lombardia), razão obscura desta canonização. O Papa, porém, não deixou nada obscuro. Não apenas canonizou o Herói Nacional Luso, como até deu, por pergaminho, a bênção papal a todos os infantes de Portugal, algo que desde que D. Afonso V assumiu a cruzada contra o Islão não acontecera.
Esta bênção papal esteve exposta na sala elíptica (a sala de honra), na Escola Prática de Infantaria, no Palácio de Mafra. Foi belo verificar que, na homenagem que a EPI prestou ao Santo Condestável (seu patrono), tanto as entidades museológicas como as eclesiásticas trabalharam em conjunto com as militares, para prestar a homenagem devida. Na sala de honra estavam em grande destaque, não apenas as relíquias do Santo, manuscritos por ele assinados, que a Torre do Tombo tinha cedido, belos quadros de D. Nuno do Museu Nacional de Arte Antiga, como a grande estátua do Condestável a pé, segurando o seu famoso martelo de armas (chamado Bico de Corvo). Estátua idêntica encontra-se na Sala de Aljubarrota do Museu Militar de Lisboa e as suas representações repetem-se em grande parte da iconografia que existe do Santo Condestável, desde o século XVI.
Pode e deve-se perguntar: o que tem isso a ver com D. Sebastião?
Inaugurou-se recentemente, num Museu de Zurique, uma exposição sobre marfins do Ceilão, onde figura um quadro representando D. Sebastião aos oito anos de idade. Este esteve erradamente classificado, num palácio austríaco, sendo por isso desconhecido, desde o século XVI. Ao fim e ao cabo trata-se de um Neto Rei do Imperador Carlos V, do Sacro Império Romano de Nação Germânica.
Os Soberanos costumam ser representados com os seus atributos régios, isto é, a coroa, o ceptro e a espada da justiça. Por vezes, apenas são representados com um simples bastão de comando.
(será este o quadro a que o Autor se refere?)
O nosso monarca deixou-se representar em armadura (uma de Augsburgo, entretanto desaparecida), segurando na mão o martelo “bico de corvo” de D. Nuno Álvares Pereira. Como é possível que um monarca se deixe representar com uma arma de comando de infantaria, quando a arma nobre da altura era a da cavalaria? Como é que o nosso monarca escolheu o símbolo de um Herói Nacional falecido há muito, que liderou o povo, o peão, no combate contra a cavalaria castelhana e francesa, tornando-se Herói e Santo Salvador da Pátria? Terá sido por influência patriótica do seu professor, Damião de Góis?
Como se pode permitir que se represente um jovem Rei, em 1562, com uma arma de 1385? Isto seria o equivalente a colocar uma arma das invasões napoleónicas nas mãos de um comandante supremo actual! Algo descabido, que dá que pensar!
Sabemos que D. Sebastião mandou abrir os túmulos dos seus antepassados e daí retirou as suas espadas para estas lhe servirem de talismã na sua campanha africana. Até levou o elmo de Carlos V com que tomou Tunes.
Será que D. Sebastião também mandou abrir o túmulo do Santo Condestável, no Convento do Carmo, em Lisboa e lhe tenha pedido de empréstimo o seu Martelo de Armas?
Imenso do que diz respeito a D. Sebastião ainda hoje se encontra envolvido em secretismos.
O aparecimento do quadro de D. Sebastião com o Martelo de Armas do Santo Condestável e do Elmo de Batalha, são como badaladas de um sino da História, que nos acordam para o cumprimento de um dever: descobrir as verdades acerca D. Sebastião!
Para isso, devemos reunir tudo, mas mesmo tudo, que nos possa oferecer luz.
A grande maioria das obras dos nossos cronistas e historiadores peca por terem tido donos. Estes não se preocupavam com a verdade, mas apenas com a apresentação da vertente mais conveniente para os seus interesses. Isto anula parte da fidelidade dos seus relatos.
Devemos estudar documentos originais, nunca estudados ou interpretados. Existem, precisam é de ser encontrados.
No século XVI enforcaram-se os padres franciscanos que ousavam levantar dúvidas acerca da morte de D. Sebastião em Alcácer-Quibir. Os dominicanos trabalharam com o Santo Ofício e este com o poder entronado. Não havia vontade de se saber algo mais concreto acerca de D. Sebastião. As diferentes obras publicadas acerca de relatos da batalha carecem sempre da concordância do Santo Ofício, o que anulava qualquer divulgação de conhecimentos não condizentes com a versão oficial.
Os primeiros a lançar pesquisa sistemática acerca do que acontecera foram os alemães. Era do neto do seu Imperador que se tratava. Até enviaram pesquisadores a Veneza, porque existia grande convicção de que o chamado 3º Falso Sebastião, o que apareceu em Veneza logo após a morte de Filipe II de Espanha, tenha sido o verdadeiro.
Aos Filipes não convinha que D. Sebastião voltasse!
Aos fanáticos dentro da Igreja também não!
Aos proponentes da Casa Ducal de Bragança como nova Dinastia Lusa também não!
Então quem é que queria saber a verdade? Apenas alguns estudiosos estrangeiros?
NÃO! O povo sempre quis saber a verdade e duvidou das explicações oficiais.
O povo sempre sentiu estar mais perto da verdade, embora não o soubesse explicar ou exprimir!
Apenas em Portugal existe um majestoso mosteiro (o dos Jerónimos, em Lisboa, à antiga beira do Tejo), onde se apregoa algo incompreensível aos cérebros lógicos e racionais. Mostram-se três sarcófagos imponentes mas enganosos. Um é o de D. Sebastião, com a inscrição (traduzida do latim): “SE É VERA A FAMA, AQUI JAZ SEBASTIÃO, VIDA NAS PLAGAS DE ÁFRICA CEIFADA. NÃO DUVIDEIS QUE ELE É VIVO, NÃO! A MORTE LHE DEU VIDA ILIMITADA”. Outro é o de Vasco da Gama, que nunca nele entrou e o terceiro é o de Luís de Camões, que, na realidade, acabou por ser enterrado em vala comum! Os três túmulos albergam dos mais significativos capítulos escritos pela alma lusa, algo que apenas quem ama Portugal compreende.
Tudo o que temos acerca de D. Sebastião é uma longa lista de perguntas por responder:
Terá de facto trocado de cavalo e armadura com o seu escudeiro em plena batalha?
Foi o seu escudeiro que morreu em vez dele?
Os nobres lusos, prisioneiros dos marroquinos, que foram reconhecer o seu corpo fizeram-no devido ao elmo, pois tinha a cara desfeita. Quando o incluíram na negociação do seu resgate e trouxeram de volta a Portugal, saberiam que era a personagem errada, afim de evitar o levantamento de dúvidas, para que se deixasse de procurar o Rei?
Terá D. Sebastião de facto regressado ao Algarve e, caído em si de vergonha, pela desgraça causada à nação, se tenha escondido numa cabana de um pescador?
Terá D. Sebastião tido o tal encontro na fronteira de Espanha com o seu tio, Filipe II, combinando os dois o regresso de D. Sebastião, quando as coisas do Estado estivessem restabelecidas e a ocasião fosse propícia? O que é um facto é que o comportamento de Filipe I de Portugal, para com o Mundo Português e a lusa gente, foi significativamente diferente do depois aplicado pelos seus sucessores, que consideravam Portugal um feudo ou colónia.
O facto do 3ºFalso D. Sebastião se ter pronunciado como verdadeiro, precisamente após a morte de Filipe I, dá que pensar.
E as tenças pagas pela Casa de Bragança aos herdeiros de D. António Prior do Crato, nomeando-os embaixadores de Portugal (intervieram no Tratado de Utrecht), sem autorização para pisarem terras lusas? O mesmo aconteceu a uma família do norte de África, supostamente descendente de D. Sebastião.
O próprio filho de D. António Prior do Crato foi a Veneza e reconheceu D. Sebastião como seu Rei!
Qual a razão do forte desentendimento entre D. Sebastião e seu tio, o Cardeal D. Henrique (Inquisidor Mor), ao ponto do Rei lhe proibir entrar no Palácio e de impedir que funcionários seus aceitassem cartas do Cardeal a si dirigidas?
Como se entende a alegria manifestada todos os anos na data da batalha de Alcácer-Quibir pelos sefarditas de Tanger, que festejam a morte do nosso Rei, quando foram os cristãos-novos de Lisboa que pagaram metade dos custos da campanha?
Como se explicam as estranhas mortes dos 9 filhos de D. João III, incluindo a do Infante D. João, pai de D. Sebastião, que faleceu poucos dias antes do nascimento do filho?
Como se explica a estranha libertação de Damião de Góis dos calabouços do Santo Ofício e o seu assassinato numa albergaria quando ia a caminho para falar com D. Sebastião?
Como se explica uma partida para Marrocos, em pleno Verão, fortemente desaconselhada ao jovem monarca por todos os conselheiros militares?
Porque razão quase nunca se menciona que D. Sebastião já se ter tinha deslocado ao norte de África anteriormente e aí entrado em combate?
Porque não se menciona quem ordenou a aniquilação da Ordem de Cristo como ordem religiosa militar, transformando-a em mera ordem monástica?
Porque não se menciona que D. Sebastião pediu ao Papa a restauração da Ordem de Cristo como ordem religiosa militar, o que foi por este negado?
Tudo isto e muito mais merece ser estudado.
O aparecimento do elmo de batalha de D. Sebastião teve uma consequência inesperada: o aparecimento espontâneo de um “NÚCLEO DOS AMIGOS DO ELMO”. Os seus membros declararam por escrito que “amam Portugal” e colocam este seu sentimento acima dos seus interesses pessoais.
Com isto, ultrapassam grande parte dos historiadores encartados e bem merecem todas as ajudas possíveis. Nenhuma delas será financeira. Não haverá movimentação de capitais nem atribuições de títulos. Todos trabalharão como voluntários e iguais entre iguais, dentro do que lhes for possível e a favor do bem comum. Este é o restabelecimento da verdade histórica acerca de D. Sebastião e de tudo o que à retoma da sua defesa da Pátria estiver ligado.
Assim, pede-se a quem souber de qualquer documento ou objecto, que possa oferecer alguma luz acerca D. Sebastião, que informe do mesmo os membros do núcleo, por correio electrónico que se encontra na página do Facebook em http://www.facebook.com/ho;me.php?sk=group_166483290056611 ou pelo blog www.projectoapeiron.blogsp;ot.com ou que se informe através do Google em núcleo dos amigos do elmo.
Pode também fazê-lo por carta dirigida ao Museu-Luso-Alemão, sito na Quinta Wimmer, 2605-213 BELAS, (Fax: 21 431 31 35), onde já se reuniram muitas dezenas de documentos e objectos ligados a D. Sebastião, juntos por gerações, que souberam manter o seu respeito e carinho por esta personagem ímpar e tão incompreendida da nossa História.
Aqui vai a imagem do elmo de batalha de D. Sebastião, que outrora fez parte do conjunto usado pelo DESEJADO, representado no quadro atribuído a Cristóvão de Morais, no Museu Nacional de Arte Antiga.
Se o elmo pudesse falar, o Portugal dos nossos netos não sucumbiria a estatísticas incolores, mas mostraria a sua presença de velas enfunadas, bem-vindas por todo globo!
Belas, 31 de Dezembro de 2010
Rainer Daehnhardt
In http://elosclubedelisboa.b;logs.sapo.pt/
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Caro Rainer Daehnhart
O culto Espírito Santo espalhou-se pela Europa, vindo da Alemanha-Hungria e foi fortalecido em Portugal com a chegada de duas religiosas, D. Isabel de Aragão e D. Vataça de Lascaris, ambas com ascendência na Alemanha.
D. Vataça foi Senhora de Panoyas e ofereceu à sua Vila duas peças muitos significativas, a cabeça de S. Romão e a cabeça de S. Fabião.
D. Sebastião foi à Vila de Panoyas oferecer-se à cabeça de S. Romão, esta cabeça encontrava junta com a cabeça de S. Fabião num mesmo caixilho. Estou a imaginar a cerimónia religiosa, à qual assistiu não só a mais ilustre nobreza daqueles Campos de Ourique, como muito povo, que acompanhava sua Magestade Real.
Iniciando a cerímonia religiosa com a celebração da Santa Missa presidida pelo Prior de Panoyas Jorge Vaz, coadjuvado pelo beneficiado António Bocinel, seguidamente indo sua Magestade oferecer-se à cabeça de S. Romão colocando-lhe o seu elmo sobre a mesma e pedindo-lhe protecção para a sua campanha no Norte de África que estava a preparar!!! Seguidamente o Rei D. Sebastião prestará devida homenagem junto da campa do falecido comendador de Panoyas, Jorge de Brito, um fidalgo da sua Casa Real que já lhe fizera mercê de uma tensa de 30.000 reais pelos seus serviços prestados a Portugal nas partes da Índia e do Moluco. O cronista diz que El Rei se foi oferecer a S. Romão,mas com a cabeça do Papa que foi eleito pelo Espírito Santo, ali à mão, S. Sebastião não resistiria a colocar-lhe também o seu Elmo.
E que milagre, encaixavam mesmo Bem!!!
http://c7.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/odd01d50e/5101608_JuApJ.jpeg
http://www.triplov.com/historia/D-Sebastiao/Elmo/index.htm
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
O ELMO DE D. SEBASTIÃO REGRESSOU !
É com profunda comoção e alegria, que VENHO COMUNICAR O REGRESSO DO ELMO DE D. SEBASTIÃO A PORTUGAL.
Chegou dia 28 à noite, trazido por um luso-alemão e um brasileiro-luso-alemão, que se identificam com a História de Portugal.
Mesmo com frio, e a altas horas da noite, foram oficiais dos três ramos das Forças Armadas e um Membro do Corpo Diplomático (todos reformados), que o vieram esperar e lhe deram as BOAS VINDAS de todo o POVO PORTUGUÊS e de quem honra as suas LUSAS ORIGENS.
Aproveito para informar, também, que o elmo foi entretanto examinado, tendo-se chegado à conclusão de que se tratar do ELMO UTILIZADO POR D. SEBASTIÃO NA BATALHA DE ALCÁCER-QUIBIR .
Dentro de um a dois meses, quando o tempo estiver melhor, será levado a efeito a APRESENTAÇÃO PÚBLICA do ELMO DE D. SEBASTIÃO em local, data e hora, a ser comunicado com antecedência. Será dia de júbilo à lusa identidade!
O elmo voltou a pertencer a Portugal. A nossa geração será apenas a fiel depositária momentânea.
As razões do seu aparecimento agora, bem como as do quadro de D. Sebastião, Rei-Menino com o Martelo de Armas do Santo Condestável na mão, agora aparecido numa exposição em Zurique, apenas Deus sabe.
Facto é que mexe com o lado emocional da lusa gente e é bem que assim seja!
Rainer Daehnhardt, 31.1.2011
É JÁ AMANHÃ A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
A REUNIÃO DE APRESENTAÇÃO DO ELMO DE D. SEBASTIÃO terá lugar no DOMINGO, dia 7 de Agosto, pelas 16 horas, na QUINTA WIMMER (Estrada Nacional 117, ao km 10), em BELAS.
São convidadas todas as pessoas que sentem AMOR POR PORTUGAL e curiosidade de saber acerca do REGRESSO DO ELMO DE ALCÁCER-QUIBIR.
Haverá uma exposição, com cerca de 25 vitrinas contendo centenas de objectos ligados à temática de D. SEBASTIÃO, para nos aproximar mais da época do DESEJADO.
Os três palestrantes serão:
1º O Embaixador Professor Doutor Jorge Preto, que nos falará sobre D. Sebastião e o mito lusíada que ele inspirou.
2º Rainer Daehnhardt, cuja temática será o regresso do elmo e o que as "feridas" nos contam.
3º O Ten. Cor. pilav. João José Brandão Ferreira, que nos falará sobre a importância do reaparecimento do Elmo de D. Sebastião na nossa geração.
---
Pede-se aos membros diplomados do Núcleo dos Amigos do Elmo, que venham duas horas mais cedo (pelas 14 horas), para que, individualmente, possam ter o ELMO DE D. SEBASTIÃO, por um instante, nas suas próprias mãos.
A partir das 15 horas, voltará à sua vitrina (montada então no Pavilhão Indo-Português), onde poderá ser visto por todos, a partir das 16 horas.
Saudações sebastianistas,
Rainer Daehnhardt
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
MAZAGÃO, O BERÇO DO SEBASTIANISMO
Como é possível que uma baía africana, com uma pequena vila piscatória e uma velha torre, se tenha transformado em sinónimo da CORAGEM INDISCIPLINADA LUSA?
Como se compreende que um socorro anárquico, a um local no Algarve-Além-Mar, tenha fomentado uma característica portuguesa, que se cristalizou no que mais tarde se veio a chamar SEBASTIANISMO?
Nada disto tem lógica!
E é bom que assim seja, porque a lógica transforma-nos em analistas, com leituras secas de estatísticas frias, que nunca compreenderão a alma lusa!
Tudo começou em 1502, quando, por convite feito a D. Manuel I de Portugal, pelo chefe local, Sálem Ben Omar, se decide construir, de raiz, uma fortaleza portuguesa. Uma boa parte das exportações de trigo marroquino para Portugal, passava então pelo cais desta praça, já por nós denominada MAZAGÃO (os marroquinos chamavam-lhe “Elbrija Eljedida”, ou seja, a nova fortaleza).
D. Manuel I mandou Jorge de Melo, com as devidas autorizações, e o arquitecto João de Castilho, para levantar a traça da nova praça lusa, na costa africana. Quem depois acabou por dirigir a execução da obra, foram Diogo e Francisco de Arruda, génios na sua arte. A grande sala para guardar trigo, hoje uma cisterna, abobadada e com 25 colunas, ainda causa espanto.
Em 1513, D. Jaime de Bragança desembarcou com a sua força expedicionária em Mazagão, para tomar Azamor e escreveu a El Rey, relatando-lhe que a baía de Mazagão era o melhor porto do mundo e que precisava neste lugar de uma fortaleza lusa, capaz de conter dois a três mil moios de pão.
Com estas boas notícias e sempre pronto a investir onde necessário fosse para alimentar a população portuguesa, D. Manuel I deu os dinheiros necessários e a obra nasceu.
O trigo africano era comprado por Portugal a bom preço, o que satisfazia tanto os agricultores do interior marroquino, como os transportadores e vendedores muçulmanos locais.
Quem não viu isto com bons olhos, foram os xerifes que se degladiavam entre si pelo trono de Fez e pelo monopólio do comércio.
D. Manuel I faleceu em 1521 (em circunstâncias muito duvidosas), deixando o Reino ao seu filho, D. João III. Este resolveu fazer tudo de forma diferente. Rodeou-se de “ratos de sacristia” e contabilistas e passou a pesar as suas decisões numa balança de conveniência a Roma e de conveniência à estabilidade fiscal do Estado.
Já não houve mais espaço para o amor pátrio nem respeito por quem, longe da metrópole, dava o seu melhor, para manter o Mundo Português em mãos lusas.
Tudo era contabilizado em entradas e saídas financeiras e assim se decidia o destino de milhares de famílias, sem voz nem importância.
Em 1541, o Xerife Mohâmede (o mesmo que mais tarde morreu afogado ao atravessar um rio, na Batalha de Alcácer-Quibir), surgiu com um exército enorme e conseguiu conquistar a mais meridional das praças lusas, Santa Cruz do Cabo de Guê.
Perante a gravidade da situação, que colocou toda a presença portuguesa no Norte de África, em risco, D. João III, deu então atenção aos seus contabilistas, que lhe fizeram ver os custos prováveis de guerras simultâneas em muitas frentes africanas e o pouco proveito que diversas destas praças davam aos cofres do Estado.
Com total ausência de coração, apenas guiado pela lógica racional, D. João III optou pelo abandono das praças portuguesas de Safim, Azamor, Arzila e Alcácer-Céguer.
Milhares de portugueses valentes tinham dado as suas vidas na conquista destas praças. Outros milhares morreram para as tentar manter em mãos lusas. O povo português não conseguiu compreender o seu soberano.
O que estava a acontecer? Onde estavam os homens bons que deviam ter aconselhado o Rei? Estavam nas masmorras da Inquisição, estabelecida em Lisboa, em 1536, ou silenciados por receio.
Onde estavam os valentes cavaleiros da Ordem de Cristo, os da Ordem de Aviz ou os da Ordem de Santiago? Todo o Mundo Português surgiu devido às suas iniciativas!
Os que conseguiram evitar o regresso à Metrópole ficaram no Portugal Além Mar. Os que voltaram, foram encerrados nos conventos, acabando os seus dias nas suas Ordens, transformadas, por decreto papal, em Ordens Monásticas.
Os padres franciscanos compreendiam o povo mas também não ousavam levantar a sua voz. Os dominicanos colaram-se ao poder estabelecido e ao Santo Ofício, desmascarando e acusando qualquer pensador que não se vergasse.
Portugal estava a sucumbir!
O monarca, pio e obediente às ordens de Roma, sujeito aos raciocínios frios dos seus conselheiros contabilistas, começou a cortar, fatia por fatia, o Mundo Português e a atirá-lo aos “cães”.
Pode e deve-se perguntar: “ CUI BONO?” (A quem é que isso convém?).
A verdade nua e crua é:
1º - aos comerciantes de Veneza (mosaístas, em grande parte), os principais financiadores dos Papas.
2º - aos seus aliados de Alexandria e Constantinopla (mosaístas e muçulmanos), que detiveram o monopólio do comércio asiático e africano para a Europa, pela porta de Veneza, durante muitos séculos.
Este monopólio foi abalado aquando da entrada da pequena esquadra de Vasco da Gama no Índico.
3º - aos soberanos espanhóis e suas cortes de Nápoles e da Sicília, todos interligados com as rotas comerciais mosaístas-muçulmanas e com acordos secretos, estabelecidos com muitos dos soberanos norte-africanos.
O aparecimento de Portugal no horizonte financeiro-comercial há muito estabelecido surtiu grande apreensão, ao ponto de sentirem necessidade de acabar de vez com este intruso!
D. João III foi ingénuo, acabando por causar grande desgraça sem sequer se dar conta disso.
É muito fácil aos historiadores encartados, apontar o dedo a D. Sebastião como sendo o causador da grande desgraça de Alcácer-Quibir. Não têm a coragem de ver, que a Campanha Africana de D. Sebastião foi a resposta do Desejado aos graves erros cometidos por seu avô.
Se D. João III não tivesse abandonado as praças africanas e se submetido ao Santo Ofício e seus contabilistas sem coração luso, D. Sebastião teria ficado em Almeirim e Sintra, a caçar javalis!
D. João I e o Santo Condestável identificaram-se com a lusa gente. Foi do Povo Português que lhes nasceu a força para impedir que Portugal ficasse integrado em Castela.
O Infante D. Henrique abriu a porta lusa ao mar e, de repente, Portugal expandiu-se.
D. Afonso V continuou a plantar a Bandeira das Quinas em terras africanas e D. João II soube dirigir a nação para que cumprisse a sua 2ª razão de existência, a acção missionária cristã em todo o globo.
D. Manuel cumpriu o papel que lhe foi dado pelos seus antecessores, mas. D. João III deitou tudo a perder.
Assim pensava o Povo e os Franciscanos concordavam com ele.
D. João III teve 9 filhos e todos faleceram antes do nascimento de D. Sebastião.
O cognome O DESEJADO foi o Povo que lho deu e foi nele que se depositaram todas as esperanças de que Portugal se salvasse.
Era o Povo que era Português!
O mesmo não se podia dizer dos poderes estabelecidos.
A Igreja era uma ponta de flecha dos interesses de Roma.
Apenas os franciscanos se preocupavam com os interesses do Povo Português.
O Monarca, D. João III, apenas tinha ouvidos para sua mulher, D. Catarina, irmã de Carlos V, o irmão, o Inquisitor-Mor, Cardeal D. Henrique, e para os seus conselheiros contabilistas sem coração.
Nesta desgraça, nunca devidamente estudada por inconveniência, surge um Rei-Menino, símbolo da esperança.
Em 1562, data do quadro que retrata D. Sebastião, aos oito anos de idade, vestindo uma armadura de Augsburgo, que lhe foi oferecida pelo Imperador Fernando, irmão de Carlos V, o Rei-Menino surge com o martelo bico de corvo, símbolo do Santo Condestável, como se estivesse pronto a liderar o Povo Português.
Precisamente neste ano, aconteceu algo que os cérebros racionais não conseguem entender.
Mazagão foi cercada por um exército gigante, que levava consigo um dos maiores canhões muçulmanos, sob o qual tombaram diversas fortalezas.
As notícias do grave perigo em que se encontrava Mazagão, afligiram o Povo Português.
O Paço, porém, não mostrou sinais de pretender enviar reforços.
D. João III já falecera. Era D. Catarina que reinava, em nome de D. Sebastião, ainda menor. Tanto a avó do Rei, como o tio, o Cardeal D. Henrique, não souberam lidar com a situação.
Pescadores, marinheiros, camponeses, soldados, cavaleiros, fidalgos, barbeiros, carpinteiros, pedreiros, sentiram a revolta a favor da Lusa Pátria dentro de si e gritaram: “ÁS ARMAS! TEMOS DE SOCORRER MAZAGÃO!”. Correram para os portos e embarcaram para aquela fortaleza. Poucas armas e víveres levaram consigo. Se o Paço nada decidia, então o Povo fez o que sabia estar certo: “PARA MAZAGÃO e já!”
Vieram do Algarve, do Alentejo, do Norte e até da Ilha da Madeira.
Fidalgos e plebeus, soldados e civis, com alguns franciscanos à mistura, fizeram-se ao mar e chegaram a Mazagão, em plena batalha.
Lutaram tão heroicamente, que aos Governantes no Paço não restou outra solução senão a de apadrinhar esta rebelião e assumir a sua liderança, enviando mais reforços.
Perante este mar de gente, vindo sem ordem nem soldo, seguindo apenas o seu coração, sem pensamentos de raciocínio lógico, ficou o mundo estupefacto!
O Rei mouro retirou-se (com pesadas baixas), juntamente com dezenas de milhares de cavaleiros e a sua peça de artilharia gigante.
Mazagão foi libertada!
Não por D. Catarina, nem pelo Cardeal D. Henrique, mas pelo sentimento popular, albergado na chama lusa, que estava acesa porque já havia um REI-MENINO! Neste é que se depositavam todas as esperanças da salvação de Portugal!
Foi neste momento, em Mazagão, que nasceu a Fé no Sebastianismo.
Nenhum contabilista a compreenderá, mas quem amar Portugal perceberá!
Não foi D. Sebastião quem criou o Sebastianismo!
Apenas cumpriu a sua razão de existência, abraçando-o e encabeçando-o!
Errou sobre muitos aspectos e acabou por despoletar grande desgraça.
Mas pelo menos TENTOU!
É na tentativa do caminho irracional, na realização do sonho, no dar tudo por tudo, inclusive a própria vida, para que o Bem aconteça, que brota a força ilimitada do Sebastianismo!
É a pequena semente que cresce e levanta um rochedo, é a flor da primavera que rompe o manto da neve, é a força da vontade do marinheiro, que remando um pequeno batel atado a uma nau, acaba por tirar o grande navio da zona de calmaria dos ventos, para salvar a tripulação da morte certa e recolocar a grande embarcação no bom caminho da sua viagem. Quando vê finalmente as velas de novo enfunadas pelo vento, sente-se recompensado pelo grande esforço. Se morrer na tentativa, deu o que podia dar!
Na inércia é que está o maior dos erros!
E desta ninguém pode acusar D. Sebastião!
Por Rainer Daehnhardt
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Documentário/Filme "Elmo de Batalha de El Rei D. Sebastião"
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v;=D3MiSjOBfKM
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v;=PUFafc7susY
Parte 3: http://www.youtube.com/watch?v;=PymMR9zVrqQ
Núcleo dos Amigos do Elmo de D.Sebastião
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RE: NO PRÓXIMO DOMINGO É A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO
Domingo, 7 de Agosto de 2011
NÃO FIQUEM EM CASA HOJE, PORTUGAL MERECE ESSE ESFORÇO!
Apresentação do Elmo de D. Sebastião
«Os últimos tempos ofereceram diversos sinais que, de certa forma, nos chamam a rever tudo o que se disse, escreveu ou alegou, acerca desta figura mítica e lendária, atacada e amada que tão profundamente se encontra ancorada na alma do Mundo Português. (...) Se o Elmo pudesse falar, o Portugal dos nossos netos não sucumbiria a estatísticas incolores, mas mostraria a sua presença de velas enfunadas, bem-vindas por todo o globo!»
Rainer Daehnhardt em Finis Mundi nº2.
Desde o seu recente regresso a Portugal, o elmo outrora pertencente ao rei D. Sebastião, supostamente usado pelo monarca na trágica batalha de Alcácer Quibir, tem vindo a despertar alguma curiosidade junto de alguns investigadores e um vasto número de curiosos. Assim, no seguimento da cobertura feita pela revista Finis Mundi, que dedicou o seu segundo número ao regresso deste objecto de valor histórico incalculável, eis que o recém constituído Núcleo de Amigos do Elmo de D. Sebastião resolveu organizar amanhã, dia 7 de Agosto, pelas 16:00, uma apresentação pública com o objectivo de partilhar este importante acontecimento com todos os portugueses e amantes de Portugal, promovendo também uma pequena exposição com outros objectos referentes ao rei português, tendo sido de igual modo preparando um conjunto de palestras subordinadas à temática em questão. Como oradores estarão presentes o embaixador Jorge Preto que falará acerca de D. Sebastião e o Mito Lusíada que ele inspirou; o Tenente-Coronel Brandão Ferreira que versará sobre A importância do reaparecimento do Elmo de D. Sebastião na nossa geração; e o coleccionistas, especialista em armas antigas, Rainer Daehnhardt que presenteará os presentes com uma comunicação intitulada O regresso do Elmo e o que as "Feridas" nos contam.
Este encontro realizar-se-á na Quinta Wimmer, localizada na Estrada Nacional 117, ao km 10), em Belas, freguesia de Sintra. A entrada é livre.
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