Lopo Vaz de Azevedo - Almirante de Portugal
This topic is classified in rooms: Hispânia
Lopo Vaz de Azevedo - Almirante de Portugal
Lopo Vaz de Azevedo
Este é o Almirante de Portugal que não quis apunhalar D. Diogo, o Senhor de todas as Ilhas do Oceano Atlântico e terra firme, para o deixar passar como Cristóvão Colombo, Almirante de todas as Ilhas e terra firme que por seu mando ou industria descobriram ou ganharam nos ditos mar Oceano durante toda sua vida!!!
Direct link:
RE: Lopo Vaz de Azevedo - Almirante de Portugal
Caros confrades
Lopo Vaz de Azevedo, o abade, era da Casa de D. Diogo, Casa que ainda mantinha as tradições ascetas do Infante D. Henriques, o homem que "navegou por mares" nunca de antes navegados, tal e qual como o São Martinho de Panoyas!!!
O Abade sucedeu no Almirantado de Portugal, ao seu tio Nuno Vaz de Castelo Branco, outro Almirante, outro homem da Casa do Infante D. Henrique, onde foi escudeiro e na tomada de Ceuta se evidenciou e foi armado cavaleiro. Passou depois à Casa do Infante D. Fernando, pai de D. Diogo, onde em Moura foi alcaide do Castelo e onde foi também grande proprietário, entre as suas herdades no termo de Moura destacava-se a Herdade da Coroada que adquiriu por compra e para a qual pediu a D. Afonso V que lhe privilegiasse aquele lugar para povoar, foi nesta mesma Herdade que mais tarde foram recebidos por D. Brites os reféns de Castela que vinham cumprir com as Tercerias de Moura!!!
Lopo Vaz de Azevedo, o Abade, era um homem muito religioso e honrava a Casa que pertencera ao Infante D. Henrique, o Monge-guerreiro, obcecado, teimoso, celibatário e asceta, figura imponente, permanentemente envolto em um manto negro que quando morreu, virgem, em Novembro de 1460, descobriu-se que envolvia todo o ventre com uma áspera faixa de crina entrelaçada, em nome do Amor Divino!!!
Lopo Vaz de Azevedo, o Abade, era também ele um Servo em nome do Amor Divino, por isso ele continuava fiel ao seu Senhor Dom Diogo, herdeiro do Infante D. Henrique!!!
Quando D. João II pensou apunhalar o Duque Dom Diogo convidou o dito Lopo a fazê-lo, mas Lopo Vaz de Azevedo fiel ao seu Senhor ( Domingos )que depois se chamou Diogo por ser protegido de Deus, respondeu:
" Isso fazei vós, que o que eu farei é não me ir desta casa e estar convosco para que o duque vos não ofenda.”
Lopo Vaz de Azevedo era da Casa do Duque Diogo e recusou-se a matar o Duque por Ordem do Rei D. João II!!!
Talvez por isso a sua tia a misteriosa "Filipa de Atayde, almirantesa" que estava comprometida com o sobrinho, tenha se refugiado em Castela com os outros conspiradores contra D. João II, e tal como Cristóvão Colombo também ela constava nas listagens dos pagamentos regulares efectuados pelos reis Católicos!!!
A gente de Moura a apoiar o rebento herdeiro do Infante D. Henrique!!!
É que D. Afonso V e o seu irmão o Infante D. Fernando também os apoiarem bem com terras do Ducado de Beja que iam de Moura às Ilhas Atlânticas reivindicadas por Cristóvão Colombo como suas!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
Direct link:
RE: Lopo Vaz de Azevedo - Almirante de Portugal
Caro José Maria Ferreira
Curiosamente moro actualmente num lugar em que D.Afonso V, também morou!
Achei curiosa a trajectória deste parente.
Abraço,
José de Azevedo Coutinho
Direct link:
RE: Lopo Vaz de Azevedo - Almirante de Portugal
Confrade Azevedo Coutinho:por acaso teve noticias dos Azevedo Coutinho que viveram em Celorico da Beira?agradeço ajuda.Cumprimentos j.guerra
ReplyDirect link:
RE: Lopo Vaz de Azevedo - Almirante de Portugal
Caro José Maria Guerra
Ainda não tive acesso aos meus livros (encaixotados) e tendo como “fiel depositário” uma ex mulher!
Logo que os tenha em meu poder, contactá-lo-ei de imediato. Espero ser ainda este ano.
Um abraço,
José de Azevedo Coutinho
Direct link:
RE: Lopo Vaz de Azevedo - Almirante de Portugal
"Depois de diversos Lopo Vaz de Azevedo, ou D. Lopo de Azevedo, o Monge (c.1430-c.15??) foi o 11° Almirante de Portugal, Cavaleiro da Ordem de Aviz, Comendador de Coruche e Juromenha, alcaide-mor de Alenquer e governador de Tânger.
Filho de de Gonçallo Gomez de Azevedo, alcaide-mor de Alenquer, & de Isabel Vaz Paçanha [Pessanha] (também chamada Isabel Vaz de Castelo-Branco). Teve como filhos : D. Gonçalo Gomes de Azevedo, António de Azevedo, 12º almirante de Portugal, Isabel de Azevedo (que casou com Luis Mendes de Vasconcelos), e Maria de Azevedo (que casou com Andrés do Campo, senhor de Erra)
Almirante de Portugal
Em 29 de Março de 1485 D. Lopo recebe carta de mercê do Almirantado do reino, com todos os seus privilégios, jurisdição, ancoragens e tença, em recompensa dos muitos serviços aos Reis e ao reino, em África, e nas guerras de Castela.
Almirantes, passou este cargo à Família de Azevedos. ElRey D. João II. fez Almirante a Lopo Vaz de Azevedo,(...) o qual era do sangue dos Peçanhas, por ser filho de (...) Isabel Vaz Peçanha , irmãa do Almirante Nuno Vaz de Castello-Branco, e filha de Lopo Vaz de Castello-Branco, Alcaide môr de Moura, Monteiro môr delRey D. João I. e de Catharina Vaz Peçanha, sua mulher, filha de Misser Antaõ Peçanha, que foy morto na Batalha de Aljubarrota, filho do Almirante Misser Lançarote Peçanha, de que lhe passou Carta em Beja a 29. de Março do anno 1485. e lhe fez mercê do Almirantado para todos os seus descendentes, e diz assim: E grande lealdade que delle conhecemos, e que bem fielmente nos servirá em qualquer carrego, que lhe cometeremos assy ho elle sempre fez, e fizerom os que delle descenderom. Esta Carta anda incorporada na confirmação deste posto, que lhe fez ElRey D. Manoel, em que diz: Lopo Vaz de Azevedo do nosso Conselho, Almirante de nossos Regnos, Capitão, e Governador da nossa Cidade de Tangere, &c. feita em Setuval a 28. de Abril do anno 1496. e nesta Família andou muitos annos, e passou à de Castros por allianças.
A Micer Manoel Paçanha primeiro Almirante, succedeo seu filho mais velho Carlos Paçanha, & a efte por morrer sem geraçaõ, seu irmaõ Bartholameu Paçanha ; o qual também naõ deixou filhos, & lhe succedeo o terceiro irmaõ Lançarote Paçanha & em quanto elle esteve prezo em Castella, teve o título de Almirante Dom Joaõ Tello irmaõ da Rainha Dona Leanor. A Lançarote Paçanha succedeo seu filho Manoel Paçanha, a quem, por naõ deixar filho macho, succedeo seu irmaõ segundo Carlos Paçanha o qual teve duas filhas, Dona Genebra, que casou com o Conde Dom Pedro de Meneses primeiro Capitão de Ceuta, com quem ouve o Almirantado : & por naõ ter della filhos succedeo no cargo Ruy de Mello senhor de Mello, casado com a segunda filha de Carlos Paçanha; & por naõ ter della filhos succedeo Nuno Vaz de Castelbranco, por ser filho de Catharina Paçanha, netta do Almirante Lançarote Paçanha, & a este succedeo seu sobrinho Lopo Vaz de Azevedo filho de sua irmã Isabel Vaz Paçanha, & de Gonçallo Gomez de Azevedo Alcaide mor de Alenquer, o qual teve a António de Azevedo, que foi Almirante, & este, a Dom Lopo de Azevedo, em cuja linha se conserva esta dignidade atégora".[1].
Capitão de Tânger
Em Junho de 1489, é nomeado capitão de Tânger, em substituição de D. João de Meneses, por este estar ausente, chamado ao reino. Voltou para Portugal por regresso de D. João de Meneses (1501), deixando a capitania a "requerimento d'ElRei[2]".
Referências
1.↑ Noticias de portugal, Manuel Severim de Faria. Lisboa, na officina Kraesbeeckiana. Anno 1655 http://www.archive.org/stream noticiasdeportug00fari#page/69/mode/1up
2.↑ 1501-10-10 "A Lopo Vaz de Azevedo, almirante do reino, que a requerimento d'el-rei deixara a capitania de Tânger, mercê do ofício de 200".(Chancelaria de D. Manuel I, liv. 38, fl. 90)
Direct link:
RE: Lopo Vaz de Azevedo - Almirante de Portugal
A segunda filha referida, D. Brites Pessanha casada com Rui de Melo, seria a mãe de Lançarote de Freitas filho de Álvaro de Freitas, comendador de Algezur…
ReplyDirect link:
RE: Lopo Vaz de Azevedo - Almirante de Portugal
Caros confrades
No Mar, o Almirante sobrepunha-se ao Senhor, quer o Senhor estivesse em Terra ou na Armada, acima do Almirante só estava Deus!!!
E D. Diogo que era Senhor da Casa que tinha o privilégio do Almirantado de Portugal, para ficar só sob Deus, desceu de posto (ou subiu?) e fez-se Almirante por acção Divina de D. João II, e assim ficou como Vice-Rei de Deus (Vice-Rei In Dios) Vice-Rei das Índias!!!
Se Lopo de Vaz de Azevedo foi nomeado Almirante de Portugal em 1485, porque é que não actuou contra o Almirante Cristóvão Colombo que no ano de 1492, sem ainda ter descoberto nada, já se estava a intitular de Almirante do mar Oceano, e depois de Vice-Rei das Índias???
Exactamente porque o Almirante Cristóvão Colombo era o mesmo seu Senhor D. Diogo!!!
Aqui perante a autoridade de dois Almirantes (para a mesma zona marítima), mandava aquele que era Senhor, obviamente!!!
E assim Cristóvão Colombo mandava em Lopo Vaz de Azevedo, o Almirante de Portugal nomeado por D. João II para que em tempos de Paz também pudesse prestar serviços a Deus!!!
E assim os navios de Cristóvão Colombo navegaram e atracavam nas Ilhas Atlânticas que foram de D. Diogo, quer elas se chamassem de Porto Santo, Madeira, Açores ou até Cabo Verde, tudo isto com o apoio do Almirante de Portugal que no Mar tinha toda a soberania dada pelo Príncipe Perfeito!!!
E como eram tempos de Paz, o Almirante de Portugal só poderia estar a prestar um Serviço a Deus!!!
Um Rei e dois Almirantes!!!
Um Rei, Senhor dos senhores, mas não servo dos servidores,
Dois Almirantes, um Servo e outro Senhor.
Todos ao Serviço de Deus!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
Direct link:
A Tempestade na Casa do Almirante Nuno Vaz de Castelo-Branco
Caros Confrades
Lopo Vaz de Azevedo era primo irmão de outro Lopo, este Vaz de Castelo Branco,"O Torrão" que foi alcaide do Castelo de Moura sob a Alcaidaria-mór de seu pai Nuno Vaz de Castelo-Branco Almirante de Portugal de 1467 até à data de 1485, altura em que lhe sucedeu no Almirantado o seu sobrinho Lopo Vaz de Azevedo!!!
Todas as pessoas em causa, pertenciam à Casa de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, isto é eram criados de D. Diogo, por isso não só detinham o Almirantado de Portugal, como a Alcaidaria-mór da Vila de Moura, aliás foi D. Afonso V, que quando doou o Castelo de Moura a seu irmão D. Fernando, para não retirar a alcaidaria-mór da posse do Almirante de Portugal, compensava o seu irmão com 70.000 reais pelo castelo e assim a alcaidaria se manteve nas mãos de Nuno Vaz Castelo-Branco!!!
É assim que Nuno Vaz de Castelo-Branco, o Almirante de Portugal, transmite os seus direitos não da alcaidaria- mór, mas sim à alcaidaria de Moura a seu filho Lopo Vaz de Castelo-Branco, mais conhecido pelo Torrão, ficando este subalterno de seu pai, que era simultaneamente também Almirante de Portugal!!!
É assim que D. Afonso V a 5 de Fevereiro de 1476 confirma a alcaidaria do castelo de Moura ao filho do Almirante de Portugal e garante que: " se o Duque [Diogo]meu sobrinho em algum tempo tirar o dito castello ao ditto filho Lopo Vaaz ....... aja os setenta mil reaes e quaisquer outros dinheiros rendas ou direitos que eu pollo ditto castelo tevesse dado ao dito infante meu irmãao..."
E assim em 1476, o Torrão, o filho do Almirante de Portugal e da Almirantesa Atayde que andou mais tarde abraçada a Cristóvão Colombo em Espanha, assumiu a posse da alcaidaria de Moura, de que D. Diogo era seu Senhor e teria por isso de lhe prestar homenagem, até que chegou o ano de 1478, e eis que:
"...Depois d' el-rey Dom Affonso ser vindo de França no ãno de setenta e oito durando ainda as guerras de Castella, Lopo Vaz de Castelbranco a que chamavam o Torram, sendo alcaide-mor da vila de Moura sem causa algũa se alevantou com a dita villa e fortaleza por el-rey de Castela, contra el-rey Dom Afonso que o criara, e chamou-se conde de Moura. E depois por ser muito estranhado de seus parentes homens principaes e leaes que no reyno avia, e aconselhado e requerido delles se tornou alevantar por Portugal, e desistio do titolo de conde que emdevidamente tomara, porém com promessas d' el-rey Dom Afonso, de que o principe ouve muyto desprazer, e nunca nisso consentio, antes disse a el-rey seu pay que pois queria fazer merce aos que contra elle se alevantavam, que faria aos que ho muito bem servissem.
E porque o principe sentio muyto ho dito Lopo Vaz se alevantar assi sem causa e nam fiar ja delle, por escusar de o poder fazer outra vez determinou de o mandar matar. E teve maneira que estando o dito Lopo Vaz em Moura bem receoso e guardado delle, por certos cavaleiros que manhosamente lá mandou dizendo que hiam fugidos o mandou matar, e o mataram no campo indo com eles aa caça. E tanto que o principe o soube acudio logo em pessoa e toda a corte apos elle, e segurou a villa e fortaleza e a entregou aa infanta Dona Breatiz sua sogra e mãy do duque Dom Dioguo cuja a villa e fortaleza era. O que o principe assi fez por se outros individamente e sem causa não levantarem. E hos cavalleyros que o assi mataram eram Joam Palha, Mem Palha, Pero Palha, Bras Palha yrmãos, e Rui Gil e Diogo Gil Magro yrmãos e todos primos, aos quaes ho principe fez boas mercees..."
E eis que o criado de D. Diogo, assim como o seu Senhor tinha ambos o mesmo destino marcado!!!
Ambos seriam acusados de traição duas vezes, a ambos foram perdoados na primeira vez, mas ambos foram assassinados pelo Rei à segunda vez, sem nenhuma razão aparente!!!
E assim a âncora que "O Torrão" deveria herdar de seu pai, já não herdou. E assim a bandeira com uma cruz verde do comando do Almirantado de Portugal, também já não herdou!!!
Quem herdou as divisas com a âncora e a bandeira com a Cruz Verde ( do comando do Almirantado de Portugal) foi o seu primo-irmão Lopo Vaz de Azevedo!!!
Lopo Vaz Azevedo, assim que mataram D. Diogo assumiu o Almirantado de Portugal.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=53079
Mas nunca foi morto pelo Rei D. João II por deixar passar o Almirante Cristóvão Colombo e este se intitular Senhor nos seus domínios marítimos do seu Almirantado !!!
Com dois Almirantes para o mesmo poleiro, tinha que se fazer um acordo para se delimitar as suas zonas de influências, e Cristóvão Colombo deliberou que a linha que ia de Pólo a Pólo passasse a 100 léguas das Ilhas de Cabo Verde, ele lá sabia porquê !!!
Ele e o Rei de Portugal!!!
Quem não via nada à frente dos olhos era Castela, ou melhor Castela só via era o Ouro, as Especiarias e as Pérolas !!!
Castela não conseguia ver o Filho de Deus,(Vice-Rei) mesmo à frente dos Olhos!!!
Impressionante!!! Cegueira Total, nunca conseguiram ver que o Almirante saiu de Portugal!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
Direct link:
RE: A Tempestade na Casa do Almirante Nuno Vaz de Castelo-Branco
Caros confrades
Brevemente colocarei aqui os nomes dos criados da Casa de D. Diogo que foram servos na empresa de Cristóvão Colón(bo)!!!
Cristóvão Colón era o nome da empresa Divina que tinha como finalidade colonizar o Novo Mundo!!!
E como tal, a empresa Cristóvão Colón precisava de uma firma, isto é sinal/assinatura reconhecida de uma pessoa natural ou sinal/assinatura de uma empresa!!!
Foi a segunda empresa firma que existiu sobre a Terra!!!
Quem assinava ou firmava em nome dessa empresa Divina era D. Diogo, o filho de Deus!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
P.S. O Filho de Deus era um ser tão inteligente perante os homens que eles ainda hoje confundem empresa, com firma.
Direct link:
RE: A Tempestade na Casa do Almirante Nuno Vaz de Castelo-Branco
Caros confrades
Frei Lopo Vaz Azevedo, foi uma AVE com grande poder na Ordem de AVIZ. Quando D. João II tomou conta daquela Ordem dos homens-pássaro, Frei Lopo Vaz de Azevedo fui chamado pelo Príncipe Perfeito ao Capitulo geral "...pera prouerem algumas cousas pera seruico de Deos e bom-regimento da dita ordem...".
Frei Lopo Vaz foi nomeado pelo Rei, Almirante de Portugal e mais tarde por gostar tanto de Aves deixou passar a Pombinha de Cristóvão Colombo, voando sobre as águas do Oceano sob sua jurisdição e que se saiba nunca foi castigado pelo Rei de Portugal, pelo contrário ainda recebia muitas mercês!!!
O Espírito de Deus pairava sobre as águas!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
Direct link:
Forum messages ordered by date
L' heure présentée corrrespond au GMT. Heure actuelle: 18 déc. 2024, 05:07