visconde de são jorge- informações
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visconde de são jorge- informações
Permitam-me que transcreva aqui para esclarecimento de um assunto tão mal tratado, como reconhece a Presidente da Av«cademia de História, um excerto do blog de Guilherme Manuel de Souza Girão "Diplomacia e Genealogia - Souza Girão e Valle na descendência de D. Pedro e D. Inês de Castro":
"É de salientar, sobre o assunto que mais polémica levantou nos abordados no meu trabalho [e, no fundo, são tantos!], a correspondência trocada com as eminentes historiadoras Profa. Doutora Manuela Mendonça e Profa. Doutora Odete Sequeira Martins, aqui reproduzida, no final deste volume. A primeira é a emérita Presidente da Academia Portuguesa de História e a segunda, Académica também, é especializada no período de D. Carlos I, tendo sido da sua autoria o capítulo sobre este Rei no volume XV da “História Genealógica da Casa Real Portuguesa” de D. António Caetano de Sousa.
O assunto diz respeito ao título de Visconde de São Jorge. Como está bem patente no documento de concessão do título por S.M. El-Rei D.Carlos I, documento aqui reproduzido e consta na Torre do Tombo, “Livro das Mercês”, o titulo foi concedido a Adriano Augusto d´ Oliveira. É tudo. Nem a Adriano Augusto Campos de Oliveira, ou Soares, Reis ou outro qualquer apelido que agora se quer acrescentar, sem base, prova ou credibilidade nenhuma. Não há nenhuma certidão de nascimento que venha comprovar que Adriano Augusto de Oliveira – expressamente referido no “Livro das Mercês”- seja Adriano Augusto Campos de Oliveira.
E uma nota que me parece muito importante e tem sido, pura e simplesmente, descartada, por incúria ou intencionalmente, pelos detractores do meu trabalho. Por duas vezes a Secretaria de Estado do Reino usou o nome de Adriano Augusto d´Oliveira para a concessão de mercês régias e, note-se, em datas e documentos separados. E sempre aquele nome e não outro. Assim, na concessão da Ordem de Na Sra da Conceição de Vila Viçosa…e no título de Visconde de São Jorge. Peço perdão, por três vezes e não apenas duas, já que também há a nomeação de Fidalgo da Casa Real, por decreto de 21 de Agosto de 1893!!! Por muito incompetentes que fossem, como por vezes são ainda hoje, os serviços públicos, parece difícil ou muito pouco provável que praticassem, duas vezes, ou três vezes, um erro por omissão tão grave quanto o que diz respeito á identificação de, nada mais nada menos, um certamente ilustre agraciado régio. Tenho a certeza que a Chancelaria das Ordens Honorificas Portuguesas hoje, em plena República, e dedicando-se, apenas, ás condecorações portuguesas, e claro não a títulos nobiliárquicos, nunca cometeria um erro tão grosseiro e enganador quanto o que se prende com a real e completa identidade de um agraciado !!! Pensem nisso, por favor e deixem-se de, em local tão banalizado e vulgar, tratar de assuntos que exigem seriedade e provas, sobretudo documentais. É de espantar que, tendo o meu livro sido publicado na 1ª. Edição em 2005, só recentemente, isto é, 5 anos depois, apareça um bisneto, assim creio, do que terá sido Adriano Augusto Campos de Oliveira. Não discuto, nem duvido da sua linha genealógica, desde que seja bisneto deste último, que segundo informações publicadas na Internet por um confrade teve uma vida tão atribulada que chegou a enviuvar no próprio dia do casamento. Aceitemos tal como um facto. Sem dúvida. Mas como também se afirma que não teve descendência, o tal bisneto de nome que já não recordo, talvez pela sua banalidade, ou resulta de um 2º. casamento de Adriano Augusto Campos d´Oliveira, ou vem de uma linha bastarda. Nem mais nem menos. E sem ofensa, que não a merece.
Mas, e aliás basta ler as cartas trocadas com as eminentes historiadoras acima referidas. Podem continuar a insistir no quer que seja mas ali fica esclarecido o assunto em apreço de uma forma que não poderia ser mais idónea, no ponto de vista histórico e científico, por vir de quem vem. E não, como se sabe bem hoje, tratado que foi nas páginas da internet, que não têm qualquer credibilidade, por pessoas sem idoneidade intelectual e académica, muito em especial no GeneAll.net, de uma forma atabalhoada, inconsequente, por amadores e no estilo que lhes é próprio. Sem base séria de estudo credível, a nada levam e de nada servem, no bom sentido. Um mero exibicionismo primário para satisfação de um número reduzido de pessoas, mais clube “partidário” que assembleia académicamente reconhecida.
No entanto, e para gáudio meu, foi cometido um erro grosseiro num escrito creio que no Fórum, o tal onde tudo é permitido e quem quer, escreve, umas vezes bem, mas a maior parte mal. Foi escrito que Adriano Augusto Campos de Oliveira, quando reconheceu um filho ilegítimo era Vice-Consul de Portugal e morava em Paris, na Rua Lafayette no. 13. [sic “confrade” Maria Benedita]. Posso agora afirmar que nos arquivos do Ministério dos Negócios Estrangeiros não consta Adriano Augusto Campos de Oliveira como Vice-Consul de Portugal em Paris. E nada mais fiável que os arquivos do Ministério, consultados não por mim [parte eventualmente suspeita] mas por uma funcionária superior do Arquivo e Biblioteca !!! Mas admitindo que o tivesse sido posso dizer que trabalhei com vários Vice-Consules. Quer agora, quer então, não eram funcionários de carreira mas sim contratados para um certo posto, ou sendo já administrativos, podiam vir a ser nomeados, por conveniência de serviço para a posição de Vice-Consul, e podiam então ser mesmo transferidos para outros postos. Mas figuravam nos Anuários e outros documentos.
Mas vamos aos finais do sec. XIX. Um Vice-Consul era uma figura insignificante no meio diplomático e consular, longe, muito longe mesmo de ser distinguido com um título de Visconde…E sobretudo em Paris com tantas Embaixadas, Legações e logo Embaixadores, Ministros, Conselheiros, Secretários de 1ª, 2ª, 3ª, classe, Cônsules-Gerais e Cônsules de tantos Estados que não deixavam de estar representados em Paris. Logo Adriano Augusto Campos de Oliveira seria um Vice-Consul em Paris sem qualquer projecção diplomática ou consular e mesmo social que o distinguisse de sobremaneira. Não justificaria de todo um título, logo quando era Cônsul-Geral em Paris, e de carreira, um grande Eça de Queiroz. Meu Deus, que ignorância e que ignomínia !!! Tenham dó da inteligência e sensibilidade dos outros.
Mas há mais. Consultados os arquivos do M.N.E. , o que para mim não foi difícil através de quem competente, na parte relativa aos funcionários no estrangeiro, designadamente em Paris, desde 1893, data do Decreto de D. Carlos I até 1904, data tida como do falecimento do Vice-Consul, nunca, como escrevi acima, neles aparece qualquer referência a Adriano Augusto Campos de Oliveira, Vice-Consul em Paris como Visconde de São Jorge. E logo no M.N.E., tão estrito em protocolo e em tratamento devido a quem tem o direito a tê-lo. Seria impensável que os serviços ignorassem, ainda na monarquia, uma mercês régia, um viscondado.
Mas se mais fosse necessário para encerrar esta saga ADRIANO AUGUSTO CAMPOS DE OLIVEIRA=VISCONDE DE SÃO JORGE, basta considerar então isto; os títulos que foram concedidos na monarquia constitucional requeriam que os agraciados pagassem taxas ou impostos fixados pela Secretaria do Reino e consoante os títulos. Sem o pagamento os mesmos não tinham efectividade. Ora, uma vez mais consultados os arquivos, agora da Secretaria do Reino das Finanças, Tributação e Impostos, não consta que Adriano Augusto Campos de Oliveira tivesse pago fosse o que fosse pela concessão do título de Visconde de São Jorge. [devo esclarecer aqui que já no sec.XVIII em outros países os nobres pagavam taxas e impostos, designadamente aqueles pela concessão de um título, prática tão criticado ao tempo; não era exclusivo da monarquia portuguesa. Cito a escritora Isabel de Madariaga no seu lvro “Catherine the Great, a Short History”, 1996, pags 110, 131 e 148, “… os nobres na Rússia pagavam taxas e impostos elevados, designadamente nos bens de luxo importados; na entrada ou promoção no “Livro de Nobreza” ou “Table of Ranks” que iam desde 50 rublos para um simples nobre, passando por 100 rublos para o título de conde e 500 rublos para mais elevados ou, no exército, para o de Marechal de Campo; de notar que os títulos de barão e de conde podiam ser concedidos livremente pelo Soberano; já o de Príncipe pertencia só aos descendentes de uma das famílias reinantes nos territórios antigos da Russia, como os Rurikids, Grão-Duques de Kieve, os Gedimin, Grão-Duques da Lituânia ou os Tsares Tártaros. Assim quando Catarina desejava recompensar um seu “favorito” com o título de Príncipe tinha de recorrer a José II, da Áustria, Imperador do S.I.R., ficando o titular Príncipe do Sacro Império, mas pagando igualmente taxas no Império Russo. Curiosamente foi assim que o pai de Lenine se tornou nobre hereditário ao entrar no “Livro de Nobreza” a seu pedido, após mais de 22 anos de serviço como professor do ensino superior!].
Estas duas constatações são mais do que suficientes para afastar de vez que ADRIANO AUGUSTO CAMPOS DE OLIVEIRA tenha sido Visconde de São Jorge.
Mas há que acrescentar as cartas trocadas sobre o assunto com a Presidente da Academia de História e aqui repriduzidas pois elas são bem elucidativas dos erros em que se insiste , ainda que sejam por historiadoras eminentes claramente reconhecidos como tal.
Seguem as cartas trocadas
Lisboa 4 de Fevereiro de 2008
Dras Manuela Mendonça e Dra. M. Odete Sequeira Martins
Academia Portuguesa de História
Alameda as Linhas de Torres 198 R/C
Lisboa
Exmas Senhoras
Tive oportunidade de adquirir a publicação “História Genealógica da Casa Real Portuguesa” de D. António Caetano de Sousa , na edição QuidNovi/Público.
Ao ler o seu vol. XV, que não é já da autoria de D. António Caetano de Sousa, verifiquei que na parte que se refere aos títulos concedidos pelo Rei D. Carlos I,- página 536 - figura como Visconde de São Jorge Adriano Augusto Campos de Oliveira.
Sou um mero estudioso de genealogia e não deixei de ficar surpreendido com a indicação daquele nome como tendo sido a quem foi atribuído tal título.
Muito honestamente não consigo descobrir onde VV.Exas foram encontrar tal referência, isto é, em que documentos oficiais consta a atribuição de tal honraria nobiliárquica a Adriano Augusto Campos de Oliveira. Terá sido na Torre do Tombo ? Em algum outro lugar oficial? E, nesse caso, em qual?
Na Torre do Tombo , Livro das Mercês de D. Carlos I , consta a folhas 162, o Decreto da concessão do título de Visconde de São Jorge, de 7 de Novembro de 1893,[ e não 7 de Dezembro, como na página do vosso livro acima indicada se menciona, certamente por lapso] a Adriano Augusto d´Oliveira, Comendador da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Fidalgo Cavaleiro da minha Real Casa [sic].
Não se trata, pois, de Campos de Oliveira, como de qualquer outro nome antes de Oliveira, isto é, Lopes, Silva, Santos, Pires, etc.
VV.Exas, presumo, são investigadoras, historiadoras ou genealogistas com honestidade intelectual e probidade académica. Não podem, evidentemente, acrescentar a um documento oficial nomes, datas ou quaisquer outras referências que dele não constam.
Assim, ficamos com o Decreto acima referido e com o titular do Viscondado como não sendo outro que ADRIANO AUGUSTO D´OLIVEIRA.
Não creio necessário fazer qualquer correcção ou errata ao volume XV, antes referido. Mais do que ali se contem vale o que consta do documento oficial e entre Adriano Augusto Campos de Oliveira e Adriano Augusto d´Oliveira há a diferença de se tratarem de duas pessoas diferentes, não sendo a primeira a referida em nenhum documento oficial de S.M. o Rei D. Carlos I. Não foi ele, quem quer que tenha sido, que foi o Visconde de São Jorge.
Com os meus cumprimentos,
Dr. Manuel B.T.Castro Girão
Pq. Miraflores Av. Tulipas 39-9º. Esq. 1495-161 Algés Tm. 922008576
P.S. tenho um interesse apenas académico, para confirmar os meus estudos sobre o assunto.
M/C
Ministério da Cultura
Academia Portuguesa de História
Exmo Senhor
Dr. Manuel B.T. Castro Girão
Pq. Miraflores
Av Tulipas 39-9 Esq.
Lisboa 20 de Fevereiro de 2008 , Ref 112.62.08
Exmo Senhor
Em rsposta á carta referenciada- datada de 04 -02-2008- cumpre-me, antes de mais, agradecer a chamada de atenção para o erro cometido no que se refere ao Visconde de São Jorge, Adriano Augusto d´Oliveira.
Com efeio, nem sempre foi possivel conferir os títulos com os documentos originais, o que motivou lapso. Como V. Exa sabe as fontes indiretas por vezes veiculam erros que se repetem, como no caso presente. E nste caso atá a Internet veicula o nome "Campos". Confrontada com as duas hipóteses, a autora optou pelo nome que considerou ser mais completo e errou. Muito bem o saberá V.Exa por cujo nome está, de alugum modo, ligado á sucessão o título.
Pedindo dsculpa pelo lapso informo que na próxima ediçãp o mesmo será corrigido.
Com os melhores cumprimentos,
A Presidente
Professora Doutora Manuela Mendonça
Fica, assim, como válido o que escrevi na 1ª. na 2ª. edição do meu livro, e que, apesar de tantos ataques, alguns em linguagem tão baixa e ordinária, nem Adriano Augusto Campos de Oliveira foi Visconde de São Jorge, nem o tal seu bisneto, pela via ilegítima, [a propósito e antes de acabar para dar um tom ridículo ao assunto, foram escritas as mais dispares informações sobre o pretenso Visconde – que enviuvou no dia do casamento, mas depois já não era ele, mas um irmão; que não teve descendência, para depois aparecer um bastardo de nome “pomposo” Nil Adrien Colomb Portugal [nem mais, Portugal] de Oliveira, etc, etc. E a propósito deste também há que acentuar que consultados os serviços das Conservatórias, por intermédio da Conservatória dos Registos Centrais, também, uma vez mais, aqui nada consta sobre aquele indivíduo, sua legitimação e seu pai Adriano Augusto Campos de Oliveira, pretenso Visconde de São Jorge. Não pode também deixar de se mencionar aqui e em relação ao filho ilegítimo do pretenso Visconde [legitimado, como pretendem alguns] que, como é por demais sabido por quem competente, nunca aquele nome, no mínimo bizarro, seria aceite pelas autoridades competentes portuguesas, pois a lei não o permitia, logo nunca figuraria em nenhum registo português ou nele seria incorporado, pelo que nunca existiria como nacional português. Em três competentes arquivos de departamentos estaduais próprios nada consta sobre Adriano Augusto Campos de Oliveira como Visconde de São Jorge.
Sem querer ser “profeta em causa própria” não posso deixar de acentuar que os meus opositores têm-se ocupado, numa obra tão vasta, com um pormenor, ainda que considerem, e é, muito importante, e não reconheçam que não é, no entanto no mínimo claro, isto é, e polémico ou controverso. Não será talvez para eles, o que não admira…
Mas nada se refere sobre a essência do trabalho. O que sai agora implicou a leitura e consulta de muitas mais obras, a estadia em lugares como Goa [2 vezes] Tivandrum, Kerala, onde tive oportunidade de contactar pessoalmente com o actual Rajha Marajha de Trevancore, e ainda Praga, Budapeste, Varsóvia e Cracóvia, Kiev [2 vezes], Vilnius e Revel onde, em todos estes lugares contactei com eminentes estudiosos dos assuntos aqui tratados, bem como ter tido uma oportunidade única de visitar, várias vezes, uma exposição magnífica sobre Bizâncio que só a Royal Academy de Londres tem capacidade para organizar. Tudo isto é a base do trabalho que sai agora, bem como a Biblioteca e arquivo do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Sem falar nos estudos laboratoriais-cientificos feitos por Universidades americanas reputadas, desta vez muito mais alargados que chegaram a ser conjugados com grupos de estudo internacionais dos ramos Rurikid, de Kiev, Piast, da Polónia, etc.
É assim que se faz a história de uma família hoje portuguesa mas com raízes espalhadas pela Europa, Médio Oriente, predominantemente Castela, Leão, Aragão, Galiza, Saxónia, Suévia, Piemonte, etc, mas que, nos últimos séculos nunca chegou a ter, nem de longe, a projecção que os seus homónimos espanhóis adquiriram no Reino vizinho. De salientar, porém, que de todas as obras portuguesas consultadas , e foram muitas, sobre genealogia devo dar particular relevo á obra actual do Prof. Abranches de Soveral. Não o conheço pessoalmente embora tenha tido o privilégio de contactar, ainda que muito brevemente, com seu Pai por ocasião no Ministério dos Negócios Estrangeiros. Mas isto é secundário, se tivermos em conta o valor da obra do primeiro, ainda que muitas vezes reconheça, e bem, as enormes possibilidades de erro involuntário ou por força das fontes.
Publicada por Guilherme Manuel de Souza Girão em 23:18 0 comentários " FIM DE CITAÇÃO
Luis Pinto de Soveral
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RE: visconde de são jorge- informações
Caro confrade Luís Pinto de Soveral
E o que consta dos arquivos do MNE sobre Guilherme Manuel de Oliveira Girão?
Importa-se de colocar neste Fórum essa informação?
Maria Benedita
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RE: visconde de são jorge- informações
Caro confrade
Por várias vezes tive a oportunidade de pedir aqui no fórum a correcção de um erro grosseiro meu, que foi colocado na base de dados, que provoquei involuntariamente, quando referi, também no forum num tópico por mim iniciado, que o visconde de São Jorge fora casado com Francisca Vilallonga, que morreu no dia seguinte ao seu casamento. As razões do erro também já tive oportunidade de as explicar.
Como já indiquei noutros tópicos, sobre o assunto, Francisca Vilallonga foi casada com Eduardo Campos de Oliveira, irmão do visconde de São Jorge. O erro foi meu e o pedido de correcção também é meu.
É, para mim, extremamente desagradável que se mantenha este erro na base de dados do Genea e mais ainda que se continue a utilizar noutras publicações e comunicações esse casamento, com objectivos sobre os quais não me pronuncio nem me interessam, quando já aqui foi inúmeras vezes pedida a devida correcção.
Por mim não faço tenções de tornar a escrever aqui sobre este assunto, sempre que se refere o visconde de São Jorge, enquanto não for corrigida a base de dados.
José de Castro Canelas
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RE: visconde de são jorge- informações
Sra Benedita , muito obrigado pela sua mensagem-resposta. É que pelo seu conteúdo e por de quem vem só confirma o que escrevi antes na minha mensagem – “ que o assunto tem sido muito mal tratado”! Melhor seria que aceitasse [ mas não lhe convem, claro está] o que se encontra escrito na carta da Presidente da Academia Portuguesa de História, a Professora Doutora Manuela Mendonça, e que citei na minha mensagem e uma vez mais aqui reproduzo “…cumpre-me antes de mais, agradecer a chamada de atenção para o erro cometido no que se refere ao Visconde de S. Jorge, Adriano Augusto d´Oliveira.
Com efeito, nem sempre foi possível conferir os títulos com os documentos originais, o que motivou o lapso. Como V. Exa sabe, as fontes indirectas por vezes veiculam erros que se repetem, como no caso presente. E neste caso até a Internet veicula o nome de “Campos”. Confrontada com as duas hipóteses, a autora optou pelo nome que considerou ser mais completo e certamente errou….”. Seria, repito, melhor aceitar e ponderar no que uma Académica como a Professora Doutora Manuela Mendonça tão bem e livremente expressa. Assunto encerrado
Luís Pinto de Soveral
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RE: visconde de são jorge- informações
Senhor Luís
Nada, neste caso, me convém ou deixa de convir pois nenhum interesse tenho nele que não seja a clara explanação da verdade dos factos.
Conhecendo, há demasiados, anos, o Sr. Guilherme Manuel de Oliveira Girão, nome que consta do respectivo B. I. e dos Arquivos do MNE, pois os restantes "Souzas"e apaniguados bem pouco me interessam, acho “ que o assunto tem sido muito mal tratado". Efectivamente , e mesmo havendo fontes "indirectas", se é que assim podemos chamar os descendentes directos do Visconde, e que estes tenham veículado "erros", coisa de que duvido perante toda a documentação que vi, uma coisa lhe pergunto: arrisca-se a que eu coloque neste Fórum notícias dos jornais dos anos 80 sobre o caso do Sr. Guilherme Girão? E que continue colocando a informação que tenho sobre a demissão compulsiva do mesmo cidadão por roubo?
Creio que será melhor deixar a Doutora Manuela Mendonça de lado, pois nada sabe de toda esta problemática. Pensa-se,e bem , que quem faz um cesto, faz um cento, e é o caso!
Passei, de raspão, no blog do" Lhé", e ri-me! Sempre me fez rir pela presunção e mantem-se o mesmo cinquenta anos depois. Sempre foi mentiroso e presunçoso, acrescente-lhe o "ladrão" que o MNE lhe colou!
Assunto encerrado!
Maria Benedita Moreira de Campos
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RE: visconde de são jorge- informações
Sra Benedita é verdade que tinha dado o assunto por encerrado. Ausentei-me, porém, do país, em serviço, mas ao regressar a minha atenção foi chamada para a sua última mensagem-respostaque, ainda não de todo inesperada, pela sua baixa qualidade moral, não pode deixar de ter algumas considerações. Faço-as por mim próprio, sem representação de ninguém, e sem ter contactado pessoalmente com ninguém, como estou seguro não tem sido o seu caso. Mas mal, como se verá.
Assim
1- não interessa rigorosamente nada para o assunto em questão - que não lhe interessa pessoalmente se não pelo apuramento da verdade, como escreve - "ter ou não sido Visconde São Jorge um tal Adriano Augusto Campos de Oliveira" a vida pessoal ou profissional do Dr. Guilherme Manuel Gonçalves de Oliveira de Sousa Girão, como refere dos jornais dos anos 80.
2- não sei a que se refere quando fala "em ter visto o blog do Lhé". A sua mente deve estar muito deturpada, pois não sabe rigorosamente nada de quem está a referir-se. Melhor seria estar sossegada a gozar a sua certamente já provecta idade e, se não mesmo, senilidade.
3- se está tão interessada no "apuramento da verdade" então não pode, não podemos pôr de parte a Professora Doutora Manuela Mendonça, Presidente da Academia Portuguesa de História num assunto como este, quando nem sequer a Sra Benedita consegue responder quer ao que ela escreve, e é decisivo para o assunto, quer aos argumentos referidos num dos blogs do Dr. Guilherme Manuel de Sousa Girão
Luis Soveral
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RE: visconde de são jorge- informações
Sr. Luís
Se se ausentou do país é pena que tenha sido por tão pouco tempo, deveria ter ficado lá por fora pois poupava-me á sua participação pateta.
1- Não sei quem é o " Guilherme Manuel Gonçalves de Oliveira de Sousa Girão". No B.I. é Guilherme Manuel de Oliveira Girão, que conheço de há muitos anos, e aquem chamavam em miúdo "Lhé". Tire-lhe o "Souza" e o penacho e, já agora, o viscondado que lhe não pertence.Claro que a sua vida pessoal interessa nesta matéria, tanto como a profissional, pois é por a conhecer perfeitamente que participei neste tópico patético.
2- A minha "provecta idade" é bem menor que a do Guilherme Oliveira Girão, quanto á "senilidade"lá chegarei quando andar a falsear genealogias e a dizer-me viscondessa, mas talvez alguém tenha a caridade de me chamar á razão, como ando a fazer neste momento.
3- A Dra Manuela Mendonça nada tem a ver com esta questão e o Sr. Luís é pura e simplesmente parvo!
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RE: visconde de são jorge- informações
Sra Benedita Ainda bem que escreveu uma vez mais para o forum. É que agora revela-se o que na verdade é -não senil, talvez, mas seguramente uma mentirosa, pura e simplesmente [devo chamar a atenção que isto não é um insulto, muito aquém do que a Sra Benedita usou para comigo "parvo" que me parece não se adequar ás regras do forum, mas adiante]. E ao lançar a confusão pretende certamente atingir certos outros objectivos que não "os do apuramento da verdade". OBJECTIVOS MAIS OU MENOS INCONFESSÁVEIS, TAL É A PERSISTÊNCIA.
Não a conheço e ainda bem.
Mas posso dizer-lhe que só numa coisa fala verdade "é que não conhece nuinguém, pelo menos pessoalmente "Guilherme Manuel Gonçalves de Oliveira de Sousa Girão" E acredito que sim já que afirma:
1- que no B,I, da pessoa que refere e como conhecendo não figura o apelido SOUSA. Erro seu. Como tive intervenção oficial na feitura e venda dos livros do Dr. Guilherme Manuel de Sousa Girão posso dizer-lhe que quer o NIF [1698493419 ], quer no B.I. [582391-vitalicio] de que existem fotocópias, sendo os documentos públicos, o nome é Guilherme Mnuel Gonçalves de Oliveira de Sousa Girão, repito DE SOUSA GIRÃO.
2- não sei a que se refere quanto ao "Lhé", mas seguramente está a fazer ou a querer fazer uma grande confusão, com possíveis consequências desagráveis para a Sra Benedita. O Dr. Guilherme Manuel de Souza Girão, nascido em 9 de Junho de 1938, como consta dos livros que publicou, nunca usou ou foi conhecido por ..."Lhé". Informe-se pois não lhe vai ser dificil. E se pretende com este tratamenbto justificar alguma familiaridade ou conhecimento, como já afirmou, para depois fazer as suas considerações sobre o o Dr. Guilherme Manuel de Sousa Girão, então errou, mais uma vez, o alvo e revela ser uma mentirosa compulsiva.
Uma coisa é certa e essa é que nem a Sra Benedetina nem ninguém conseguiram destruir que o Visconde de São Jorge nunca foi um tal Adriano Augusto Campos de Oliveira [vid Profa. Doutora Manuela Mendonça, Presidente da Academia Portuguesa de História, Livros das Mercês de D. Carlos I, Torre do Tombo, Arquivo do M.N.E., Arquivo da Secretaria do Reino das Finanças e Impostos, Conservatória Central dos Registos Civis, etc, etc. ] e que não há outro ou outros representantes do título de Visconde de São Jorge, por descendência, que o Dr. Guilherme Manuel Gonçalves de Oliveira de Sousa Girão.
Luis Soveral
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RE: visconde de são jorge- informações
Sra Benedita e confrades, dirijo-me a si como signatária da última mensagem-resposta e aos confrades que leram ou até participaram em mensgens anteriores sobre o assunto. Pela 1a. vez a Sra Benedita escreveu certo. Escreveu "que eu tivesse juizo", isto é, mandou-me ter juizo. E é o que vou fazer, como verão adiante:
1- vivemos num regime republicano, que muito honestamente julgo irreversível,pelo que não há nenhuma instituição legitima que decida sobre o assunto em apreço, bem como sobre confirmação ou concessão de títulos de nobreza. Tudo o que se disser em contrário é um "wishfulthinking", ou, mais concretamente uma verdadeira aberração jurídica. O assunto em causa, pois, interessa só a uma pessoa, por si própria, e a mais ninguém; aos outros só teoricamente ou, quando muito, académicamente. Mas aí há que obedecer a regras que de todos devem ser conhecidas.
2- a Sra Benedita é irrelevante. Nada significa nem no passado, pela sua ascendência pessoal, nem no presente, pois que é ignorada da maioria, isto é, não sabem quem é, nem no futuro onde só Deus saberá quando cairá no esquecimento. Irá fazer parte dos que se chamam 99,9999etc dos que por este planeta passaram. E acentuo passaram... Existe porque vive - não se confunda com Descartes! - e deixa de existir quando deixar de viver. Tão simples quanto isto;
3-o passado existe como tal, o presente é o actual e o futuro será também presente quando for dar lugar a um outro futuro. Tudo quanto é passado poderá ser preservado desde que valha a pena e esteja em boas condições de conservação. Mas a participação na internet, em especial no GeneAll.net não chega para preservar seja o que for. O avanço da tecnologia, a invenção e a imaginação humanas são impiedosas, e até cruéis, na manutenção, eu diria na não-manutenção do que quer que seja. Assim até o tempo dispendido nesta área, as palavras, as ideias e argumentos por mais brilhantes que sejam não chegam para guardar a imagem de seja quem for. "Gone with the wind", neste caso com "os ventos de mudança" [sic. Harold MacMillan].
Assim a Sra Benedita talvez sem saber ou querer chamou-me a atenção de quanto tenho sido - e outros - "estúpidos" por perder tempo, palavras e ideias com ela quanto a um assunto que está resolvido de per si. Disso estou arrenpendido, isto é, não do que fiz propriamente mas com quem gastei tempo, tanto tempo certo, muito certo que, como escrevi acima, se trata de uma pessoa irrelevante, insignificante e inútil.
Luis Soveral
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