Genética e Genealogia

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Genética e Genealogia

#287344 | dantasrego | 15 sept. 2011 16:08

Depois da publicação do livro de Bryan Spykes, sobre as “7 filhas de Eva”, veio ao conhecimento universal a classificação dos diferentes grupos genéticos (HAPLOGRUPOS) presentes no Continente Europeu... e fora dele!
O haplogrupo H (ADNmt) representaria aproximadamente 60 % da população europeia, e mais ou menos 50 % da população portuguesa... onde se encontram também os haplogrupos U, T, K, etc.

O haplogrupo U7 é muito raro na Europa, havendo aparentemente apenas pequenos núcleso ao Norte de Portugal, na zona de Goa, India, e no Irão, onde representaria 15% da população.

Uma pergunta:
Há no fórum dos pesquisadores, genealogistas etc. alguém que saiba alguma coisa sobre este haplogrupo U7 no nosso país?

Cordiais cumprimrntos.

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RE: Genética e Genealogia

#287372 | cardosodoamaral | 15 sept. 2011 22:12 | In reply to: #287344

Caro Confrade dantasrego
Sou leigo na matéria de genética associada à genealogia (se é que assim posso dizer), mas de qualquer forma já aqui foi escrito algo sobre isso. Deixo aqui ficar o Link e também pode procurar como tópico Genealogia genética, que encontrará outros link com o mesmo (+ ou -) tema.

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=274675

Saudações cordiais
Adelino Cardoso do Amaral

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RE: Genética e Genealogia

#287378 | dantasrego | 15 sept. 2011 23:01 | In reply to: #287372

Caro Confrade CardosoAmaral,

Grato pela informação, porém, o tema resta pouco estudado, sem dúvida por ser um pouco abstracto... Sendo uma disciplina relativamente recente, creio que ainda não teve o tempo necessário para suscitar o interesse dos genealogistas.

Todavia, parece ser o único meio de prosseguir uma genealogia, uma vez que chegamos aos limites das fontes tradicionais.
Concretamente, a pertença a um grupo geneticamente determinado, (haplogrupo) é o elo que nos faltava na corrente genealógica, que nos liga aos antepassados da Pré-história (clãs ou tribos).

Cordiais cumprimentos.

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RE: Genética e Genealogia

#287379 | AQF | 15 sept. 2011 23:07 | In reply to: #287344

Caro Confrade,

Conhecerá seguramente o livro "O Património Genético Portguês" de Luísa Pereira e Filipa M. Ribeiro, da Gradiva, onde contudo não se passa do haplogrupo U6.

Aqui no Fórum, até este momento, as únicas mensagens que contêm U7 são suas. Contudo, se lhe interessar, pode ver em http://www.geneall.net/P/forum.php?search=haplogrupo&tema=0&pesq_por=message todas as mensagens que contêm a palavra "haplogrupo".

Numa pesquisa no Google Books aparecem várias obras referindo-se ao haplogrupo U7, mas nunca relativamente a Portugal.

Cumprimentos,

Ângelo da Fonseca

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RE: Genética e Genealogia

#287403 | dantasrego | 16 sept. 2011 09:31 | In reply to: #287379

Caro confrade,

Agradeço a dica, conheço e possuo-o em efeito o livro “PATRIMONIO GENETICO PORTUGUES”, obra que trata do sujeito... Todavia, de maneira demasiado generalista e superficial a meu entender, no que respeita o Património Genético Português.
A leitura do título, “põe a água na boca”, e todos aqueles que esperavam um estudo específico da população portuguesa, ficaram decepcionados... Na realidade, pouco ou nada é dito, sobre o povo português na sua globalidade, e ainda menos, na nossa especificidade regional.
Apenas uma vaga relação à linhagem (ou haplogrupo) U6, ancorada ao Norte da África, e que se encontra em Portugal sobretudo ao sul do rio Mondego, e mais particularmente no Algarve... que como cada um imagina é sem dúvida devida à presença dos Mouros, na península Ibérica outrora, e para nós, mais particularmente no reino dos Algarves.
No dito livro, nada se encontra sobre a linhagem (ou haplogrupo U7)... Que é uma “galha” da linhagem U ao mesmo título que U1, 2, 3... até U7, encontrando-se estas linhagens disseminadas em alguns continentes, com mais ou menos frequência segundo os seus pontos regionais de migração.
A particularidade da genética dos haplogrupos é que estes se transmitem em linha directa, (pais a filhos, mães a filhas) não descriminando os naturais ou bastardos!
Estes, possuem os mesmos genes, e pertencem à mesma linhagem (haplogrupo) paterna, que os filhos legítimos, e são biologicamente irmãos.
Julgo ter lido algures, que no nosso país, o precedente governo quis fazer um rastreio genético da população; na época para despistar as “doenças” genéticas... creio que o projecto foi abandonado!
Individualmente cada um de nós pode fazer o teste, no entanto este é relativamente oneroso, razão pela qual está pouco divulgado.

Em todo o caso, agradeço-lhes caros confrades, o feito de se terem interessado à minha interrogação...

Obrigado, um abraço fraterno.

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RE: Genética e Genealogia

#287406 | AQF | 16 sept. 2011 11:34 | In reply to: #287403

Caro Confrade,

Volto aqui, apenas para um esclarecimento sobre a pouca divulgação dos testes de ancestralidade.

Embora a nível geral isso possa ser uma realidade, tal não se verifica entre os genealogistas e frequentadores deste Fórum, quer por diversos "debates" já aqui havidos quer por acordos entre associações de genealogia e laboratórios de genética para explicação do assunto e realização de testes aos associados a preços especiais, ainda assim significativos.

Eu conheço de perto o caso do acordo entre a APG (Associação Portuguesa de Genealogia) e o IMM (Instituto de Medicina Molecular) que pode ver em http://www.dnaroottester.com/index.php?p=conteudo&id=2, no âmbito do qual se organizaram várias sessões de esclarecimento e em que houve uma significativa adesão dos associados presentes aos testes disponibilizados.

Esse mesmo Instituto colaborou com a revista Visão na divulgação dos testes de ancestralidade, tendo-se apresentado os resultados comentados de diversas figuras publicas (ver http://www.dnaroottester.com/Genes_Visao_Abril_2009.pdf).

Outro momento em que os testes foram aqui amplamente divulgados, foi a propósito dos testes de ADN feitos às ossadas de Cristovão Colombo para tentar encontrar parentes vivos de nome Colon e esclarecer a sua origem, tema que tem apaixonado muitos frequentadores do Fórum.

Contudo nunca é demais, de tempos a tempos aparecer algum tópico novo que permita expandir o conhecimento e melhorar a divulgação destes temas da Genética e Genealogia, pelo que agradecemos a sua iniciativa.

Com os melhores cumprimentos,

Ângelo da Fonseca

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RE: Genética e Genealogia

#287544 | dantasrego | 18 sept. 2011 20:42 | In reply to: #287406

Caro confrade,

Agradeço o esclarecimento.

Eu estou consciente que arrombo portas que sempre estiveram abertas. Todavia tendo lido os diversos post, deu-me a impressão que cada um ficou com a sua própria opinião, tanto o sujeito parece esotérico...

Portanto penso que com um pouco de tempo e paciência, poder-se-ia estabelecer um esboço de carta regional genética dos portugueses! Cujo verdadeiro interesse seria aquele, de a comparar com o recito que os antigos fizeram, dos povos primitivos da península Ibérica. (Autóctones, Fenícios, Celtas, Germanos... etc.)

Sem vontade de criticar ou melindrar alguém creio que, desejar saber se Fulano ou Sicrano seria parente de Cristóvão Colombo ou Tutankhamon, parece-me de um interesse mais relativo...

Quando te perdes no caminho e não sabes para onde vais... dá meia volta, e repara de onde vens!
(Provérbio antigo)

Claro que as opiniões são libres, e é melhor assim.

Cordiais saudações

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RE: Genética e Genealogia

#287554 | AQF | 18 sept. 2011 21:28 | In reply to: #287544

Caro Confrade,

Só mais um esclarecimento.

Os testes de ADN aos "Colons" de vários paízes não era para cada um saber se seria parente do Cristóvão Colombo, mas sim para se tentar confirmar a origem do grande nauta, e esse objectivo penso que não tem um interesse histórico e genealógico enorme, área onde a genética pode e deve dar uma ajuda.

Com os melhores cumprimentos,

Ângelo da Fonseca

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RE: Genética e Genealogia (correcção)

#287555 | AQF | 18 sept. 2011 21:30 | In reply to: #287554

leia-se ... e esse objectivo penso que tem um interesse histórico e genealógico enorme, área onde a genética pode e deve dar uma ajuda.

Ângelo da Fonseca

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RE: Genética e Genealogia

#287559 | dantasrego | 18 sept. 2011 21:58 | In reply to: #287555

Caro confrade

Não critico o valor que teria a descoberta para os interessados, manifestei unicamente a minha opinião sobre o sujeito...

Eu sempre dormi, com a ideia que o dito navegador era filho de um Italiano (Genovês) e creio de uma Madeirense...
Aquando da descoberta da América, no retorno creio que acostou em Lisboa antes de se render em Espanha... o que aparentemente provava que ele tinha uma certa consideração pelo Rei português... sem que a partir daí se possa especular sobre a sua nacionalidade, que no fundo não me parece fundamental nos nossos dias...!

Mas claro é um ponto de vista, e como tal pode ser criticado, mas eu não me formalizo por tão pouco.

Cordiais saudações.

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RE: Genética e Genealogia

#287607 | jataide | 19 sept. 2011 20:05 | In reply to: #287344

Caro Confrade,

Não quero ser desmancha-prazeres, mas tentar obter respostas genealógicas através do adnmt, é praticamente impossível. No projecto ibérico do FTDNA e no Mitosearch há dois registos de U7.

Há seis anos que estou inscrita no FTDNA (U6a1a HVR1/HVR2) e não tenho nenhuma combinação exacta em Portugal, há um participante das ilhas com menos uma mutacão (U6a1) o que termos temporais é imenso. Tenho 5 combinações exactas (Argélia, Inglaterra, Alemanha, Itália) e para ser "exactas", caso se vislumbrasse uma hipótese de ligação, teria que ser testado o "FGS".

Agora, se acompanhar a história do seu sub-grupo, através da leitura dos estudos científicos, arqueologia, antropologia e genética sobre o seu sub-grupo, ficará certamente entusiasmado e tal como eu, achará que valeu a pena!

Cumprimentos,
Manuela Aleixo

Nota: O H representa 42,2%, a outra fatia é HV e também é maioritário no Norte de África.

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RE: Genética e Genealogia

#287630 | dantasrego | 20 sept. 2011 10:42 | In reply to: #287607

Cara amiga,

Permita a familiaridade, concordo plenamente com a sua opinião...
Em efeito o ADNmt, não permite respostas genealógicas... no sentido de dar uma relação directa com um indivíduo ou uma família!

Todavia, não é neste detalhe que está a sua particularidade... o que me interessou no conhecimento das linhagens através do ADNmt foi o seu modo de transmissão, exclusivamente de mãe a filha!

Não existe prova mais exacta, da pertença de um ser humano a uma linhagem, que o ADNmt... pouco importa a nacionalidade, ou o ponto geográfico onde se encontram os membros da “família”!
A contrario da genealogia que ela é limitada as afirmações contidas nos diversos registos de “legítimos”... Onde finalmente só a mãe “conhece” a verdadeira legitimidade!

Algumas estatísticas recentes estabelecem, a perto de 20% o N° de legítimos que “geneticamente” não tem parentesco algum com o progenitor que figura no assento de baptismo!
Claro que tudo é função do que se procura através da genealogia... A grande maioria procura unicamente a estabelecer a corrente genealógica da linhagem familiar, sem ideia concebida. Outros esperam encontrar um parentesco com uma pretendida linhagem superior, “Nobre”... Para a qual gastam uma energia e tempo sem limites.

No meu caso, tendo chegado aos limites que a genealogia tradicional permite, procurei apenas conhecer a linhagem ou tribo, à qual teria pertencido a minha mais longínqua avoenga identificada, nascida em 1590.

O resultado deixou-me perplexo, dado a raridade desta linhagem no nosso continente. (em Portugal limitada ao que parece, ao Alto Minho, e talvez Galiza).
Sei que no caso da linhagem U7, a sua maior concentração se encontra no Irão (antiga Pérsia). Existe também um núcleo na Índia, na região de Goa, exclusivamente. (+- 15% da população feminina)

É sem dúvida uma utopia esperar que um dia uma carta regional das linhagens portuguesas possa vir a ser estabelecida...

Em todo o caso agradeço a pertinência do seu post, que põe “marcos” e evidencia os limites da pesquisa via o ADNmt.

Cordiais cumprimentos

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RE: Genética e Genealogia

#287700 | jataide | 21 sept. 2011 18:23 | In reply to: #287630

Caro Dantas Rego,


Não me incomoda o tratamento, afinal ainda somos parentes :) de 50 000 ou 60 000 anos. As nossas ancestrais do sul do Cáucaso, ter-se-ão despedido da tribo e partiram para a longa viagem, no nosso caso este e sul, e passado todo este tempo, estamos nós, descendentes a trocar ideias sobre elas.

Falando mais a sério, penso que está bem acompanhado no Projecto U7 (o Projecto U6 só foi criado em 2009), pelo que a perspectiva de mais informação será promissora. Não sei que história contam as suas mutações, mas hipótese de Goa, é muito sedutora.

Há amostragem para os diversos grupos genéticos em Portugal, agora às vezes, e porque são amostras e o grupo não é representativo, não existimos. No último trabalho (Biomed) U.Porto "Population expansion in the north African late Pleistocene signalled by mtdna U6 (2010) Luisa Pereira, and al., as amostras de U6 a sul do Tejo são praticamente inexistentes, com excepção de Sagres, sendo que não há nenhuma de U6a. Mas, também é irrelevante, porque na altura do Pleistoceno, esta minha gente andava no Norte de África.

Se tiver novidades, terei gosto em saber.

Cumprimentos,
Manuela

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RE: Genética e Genealogia

#287726 | dantasrego | 21 sept. 2011 23:37 | In reply to: #287700

Cara "parenta"

Em efeito, temos avoengas comuns algures no passado, visto que as ramificações U são” irmãs”.

O haplogrupo ao qual pertence (U6) é vulgarmente considerado como concomitante, com a presença dos mouros na península Ibérica.
No entanto esta hipótese parece-me um pouco simplista e sujeita a controversa... Os mouros eram de religião muçulmana, e não creio que se tenham “misturado” com a população cristã, mesmo se o tenham feito pontualmente aqui e acolá!

Sempre houve um antagonismo severo entre as duas religiões, recordemos as Cruzadas na Palestina... para convencer os sépticos, basta que leiam as inquirições de genere dos séculos XVI XVII e XVIII! A tese da fusão dos dois povos não me parece convincente!

No estudo que cita de Luísa Pereira, que eu conheço, este só conclui com a concordância entre as variantes berberes e portuguesas, que numa pequena quantidade de casos... para a maioria encontrada, não dá justificação alguma.

Parece-me mais credível uma hipótese Fenícia ou Cartaginesa, visto que estes dois povos ocuparam a península, bem antes da revelação das religiões monoteístas citadas... neste caso não houve oposição de crenças, o que facilitavas as uniões.

Esta é a minha opinião, sobre a presença relativamente elevada do seu haplogrupo no nosso país.
Esperemos que outras descobertas venham futuramente esclarecer a questão.

Cordiais Saudações

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RE: Genética e Genealogia

#287900 | GoldenDays | 24 sept. 2011 18:35 | In reply to: #287406

Prezado Confrade Ângelo da Fonseca,

Saberá por acaso informer-me se a informação do projecto dnaroottester está disponível online em formato de base de dados que se possa consultar e/ou carregar com informação pessoal adicional?

Na verdade participei há alguns anos no projecto Genographic nos EUA e posteriormente encomendei estudos complementares que me definiram os haplogrupos aos quais pertenço. A exemplo do projecto americano seria interessante partilhar essa informação com uma base de dados mais restrita (nacional) . Há uma base de dados associada ao projecto dos Estados Unidos (FamilyTree DNA) que filtra os indivíduos da Peninsula Ibérica mas tenho algumas dúvidas sobre a sua actualização frequente.
Ribeiro de Araújo

BI genético:
Mitocondrial: Haplogrupo: HV
Mutações diferentes da CRS (Cambridge Reference Sequence):
HVR1: 16298C, 16519C
HVR2: 195C, 263G, 315.1C, 573.1C, 573.2C
Y-DNA: Haplogrupo: E1b1b1 (E-M35) determinado por 67 loci do meu genoma

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#332798 | Lourval | 21 juil. 2013 19:55 | In reply to: #287344

Colega,

Acabo de descobrir que o meu avô paterno, natural da Póvoa de Rio de Moinhos, tem haplogrupo U6a. Ele recebeu este haplogrupo de Maria Mendes, nascida cerca de 1650 na Soalheira (Fundão) e falecida na Póvoa de Rio de Moinhos em 09.07.1720.

A minha avó paterna pertence ao haplogrupo V. Por ela, sempre de mãe para filha, chego à Ana da Fonseca, nascida cerca de 1750 no Aveloso (Meda).

Já minha mãe pertence ao haplogrupo H que tem origem em Antónia Rodrigues nascida cerca de 1640 em Santa Eufémia (Penela).

Lourval

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#405173 | AQF | 08 juil. 2018 14:36 | In reply to: #287900

Caro Ribeiro de Araújo,

Vale mais tarde do que nunca ...

Só agora vi esta sua mensagem antiga, daí o grande atraso na resposta, que já não interessará, mas de qualquer forma era negativa.

Fica a curiosidade de termos o mesmo haplogrupo Y-DNA (E-M35) e haplogrupos mt-DNA aparentados (H, HV). Os meus testes foram feitos na FamilyTree DNA, onde também fiz o teste Family Finder (DNA autossómico), com indicação das origens étnicas e de centenas de possíveis primos.

Cumprimentos,

Ângelo da Fonseca

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#405183 | GoldenDays | 08 juil. 2018 18:20 | In reply to: #405173

Prezado Ângelo da Fonseca,

Agradeço a preocupação e a gentileza da resposta que confirma o que suspeitara.

Quanto à nossa parentalidade genética ela é realmente um pouco afastada conforme tive ocasião hoje de verificar no Family Finder. De qualquer modo é sempre bom saber!

Cordiais cumprimentos.
Ribeiro de Araújo

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#405195 | Lourval | 08 juil. 2018 23:00 | In reply to: #405173

Caro Ângelo da Fonseca,

Tudo bem com você? Posto que você fez o teste de DNA através do Family Tree DNA e até onde sei, nossos kits não se apresentaram como ´match´, aquela minha teoria de Candida Luísa (minha quarta-avó) ser ligada a uma sua tia distante cai por terra!

Você levou os seus resultados para a Gedmatch ?

Abraços
Lourval

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#405226 | AQF | 09 juil. 2018 20:27 | In reply to: #405195

Caro Confrade Lourval,

Eu estou bem, mas desde 2013 tive quatro anos muito ocupado com problemas de saúde na família.

Penso que não é a falta do "match" que anula a sua hipótese, porque a lógica mendeliana nas recombinações de ADN, pode provocar situações que caem fora das condições mínimas para os algoritmos assinalarem "match", apesar de haver parentesco comprovado pela genealogia, como eu já constatei em dois casos. Pela mesma razão, por vezes o sistema indica parentesco próximo, quando na realidade é distante, mas múltiplo.

Pode ser interessante ver os sítios:
- http://forums.familytreedna.com/showthread.php?t=43568
- https://isogg.org/wiki/Autosomal_DNA_match_thresholds
- https://isogg.org/wiki/Autosomal_DNA_statistics#Table

Já me inscrevi no Gedmatch, mas não transferi dados, apenas o fiz para o MyHeritage.

Penso que vi em alguma mensagem sua que o haplogrupo mt-ADN da sua mãe era o H. Estou certo ? Quem fez o teste ?

Cumprimentos,

Ângelo da Fonseca

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