Padre Gonçalo Vaz de Vinça
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Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caros Confrades.
Encontro em 1658, na freg.ª de Mancelos (Amarante), um Padre Gonçalo Vaz de Vinça, que assina como reitor do respectivo mosteiro. A sua assinatura. Em Outubro do mesmo ano encontra-se o assento do óbito do Padre Gonçalo Vaz de Vinça, mas sobre o seu nome foi feita uma emenda para João Vaz de Vinça.
1.ª QUESTÃO: Trata-se de duas pessoas que assinam de forma muito semelhante, ou de uma única pessoa com desdobramento de personalidade? A verdade é que a partir do dito óbito nunca mais se encontra o nome de nenhum deles (uma excepção: na mesma página do óbito, aparece um última assinatura de João Vaz de Vinça, a seguir ao relato do seu próprio óbito...
2.ª QUESTÃO: Em 1590 é registado na freg.ª de Casais (Lousada), o baptismo de João, filho de António Vaz de Vinça e de Lucrécia Fernandes (e dois anos antes, também uma outra filha de nome Maria). Em 1598 é crismado um João e um Gonçalo de António Vaz (nada mais é acrescentado) e, uma linha abaixo, um António e outro João, também de António Vaz (provavelmente um segundo António Vaz); nos crismados de 1603 aparece uma Maria e um Gaspar, de António Vaz. Estes poderão bem ser filhos do primeiro António Vaz; serão?
3.ª Em Abril de 1658 é registado na freg.ª de Nespereira (Lousada) o nascimento de um João, filho de Paula, solteira, em que Gonçalo Vaz de Vinça é dado como sendo o pai da criança. Pelas minha contas a criança é gerada quando o pai já teria para cima de uns 60 anos... Para a época poderia parecer pouco comum gerar tão tarde...
se pudessem dar-me alguma luz sobre estes "mistérios".
Com cordiais saudações,
Hernâni Maia
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade Hernâni Maia
Respondendo à 3ª questão: A 5.12.1630, em Casais, nasceu Gonçalo Vaz, filho de Maria Gaspar e Gonçalo Vaz de Vinça, este filho de Lucrécia Fernandes e António Vaz de Vinça. Provavelmente será este Gonçalo Vaz de 1630 o pai do João de 1658.
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade
É mesmo Abril de 1658 em Nespereira? Não o encontrei!
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade
Respondendo à 2ª questão:
Creio que António Vaz de Vinça e Lucrécia Fernandes tivessem, pelo menos, 10 filhos: Manuel, Gonçalo Vaz, João António, António Fernandes, Gaspar, Maria Antónia (1589), Joana (1590; note-se que o padre escreve Jmo quando pretende referir-se a João; neste caso, ao escrever Joane penso que seja Joana e não João), Francisco (1601), Catarina Fernandes (1604) e Domingos (1608).
Realmente é estranho aparecerem filhos de António Vaz nos crismados de 1598 de forma descontinuada e, ainda por cima, dois João. Um desses João não seria resultado de algum engano no padre que pretenderia escrever Joana?
Os nomes que menciona não serão todos de filhos do mesmo António Gaspar.
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Correcção no ponto de interrogação:
Os nomes que menciona não serão todos de filhos do mesmo António Gaspar?
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade Joaquim Neto Texeira
Muito obrigado pelas suas amáveis e empenhadas respostas às minhas questões.
Na realidade tinha-me escapado a possibilidade de o Padre Gonçalo Vaz de Vinça ser neto e não filho de António Vaz de Vinça e de Lucrécia Fernandes.
Com a sua ajuda encontrei quatro filhos para o casal Gonçalo Vaz de Vinça / Maria Gaspar, a saber: Catarina em 26.03.1629, Gonçalo em 5.12.1630 (como me indicou), João (ou Joana?) em 8.05.1632 (? - ano rasurado e ilegível) e Isabel em 4.10.1635; mas não encontrei o casamento...
Cordiais cumprimentos
Hernâni Maia
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade,
Transcrevo a seguir parte do assento:
"Aos 15 dias do mes de Abril de 1658 baptizei eu o Padre João de Meireles Freire a João filho de Paula solt.ª desta freguesia do Salvador de Figueiras deu-lhe por pai o Rdo. Glo. Vaz de Vinça Reitor de Mancelos..."
É o primeiro da folha 73 do livro M1 de Figueiras. Na Internet (PT-ADPRT): http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODdisplay.aspx?DigitalObjectID=16362&FileID=_586829
Com cordiais cumprimentos
Hernâni Maia
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade,
Já tinha encontrado todos os filhos de António Vaz de Vinça e Lucrécia Fernandes que menciona, menos o Manuel. Poderá por favor indicar-me como e onde localizou este Manuel? Baptismo, crisma ou, muito possivelmente, casamento...
Não compreendi quem é o António Gaspar que menciona.
Com cordiais cumprimentos,
Hernãni Maia
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Quereria dizer António Vaz?
Em caso afirmativo a minha resposta é sim, pois como já referi em mensagem anterior, já tinha conseguido confirmar 9 dos 10 que menciona (continua a faltar-me o Manuel), uns pelo baptismo, outros pelo casamento e, finalmente, outros pelo crisma.
Cumprimentos,
Hernâni Maia
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro Confrade Hernâni Maia
Também não tenho o casamento.
Acho que o João é de 09.05.1630.
A 29.08.1632 ainda há uma Maria Gaspar que vem a casar a 26.04.1653 com João Neto, filho de Pero Neto (meu antepassado).
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade
Claro, ... é António Vaz.
O Manuel encontrei-o como testemunha ou padrinho de baptismo, terei de confirmar.
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro Confrade Joaquim Neto Teixeira,
Muito obrigado por mais esta sua achega. De facto tinha perdido a Maria...
A data do baptismo de João está rasurada e parece não poder ser 09.05.1530, pois nesse mesmo ano nasceu Gonçalo (05.12.1630), embora também neste caso o ano esteja pouco claro, podendo mesmo ter sido também objecto de rasura — e pode notar que logo a seguir surge Catarina com uma data anterior (26.03.1629). O livro está bastante desorganizado, dando ideia de que as datas registadas serão algo aleatórias e infelizmente um tanto duvidosas.
Cordiais cumprimentos.
Hernâni Maia
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro Confrade Joaquim Neto Teixeira,
Muito grato ficarei se coseguir localizar-me o Manuel.
Cumprimentos.
Hernâni Maia
PS - Meu antepassado é o filho do Padre Gonçalo Vaz de Vinça...
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade Hernâni Maia
O dito Manuel foi padrinho de uma Maria a 31.12.1609, em Casais. Vidé o 1º assento da direita em http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ImageFullScreen.aspx?DigitalObjectID=16235&FileID=_578272
No assento a seguir consta como padrinho outro filho de António Vaz de Vinça mas não consigo perceber o nome (Co ?).
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro Confrade Joaquim Neto Teixeira,
Muito obrigado pelo seu cuidado e amabilidade na procura da localização do Manuel.
No que se refere ao segundo assento da mesma página, creio que o nome em abreviado poderá ser muito provavelmente Glo (para Gonçalo), o que faz sentido.
Com cordiais cumprimentos, renovo o meu agradecimento pela sua excelente ajuda.
Hernâni Maia
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade Joaquim Neto Teixeira,
Voltando à questão da forma descontinuada dos crismas, concluo o seguinte: a Maria que nasceu em 1589 deverá ter falecido; mais tarde, talvez por volta de 1600, ou um pouco antes, deverá ter nascido outra Maria, desta vez Maria Antónia, que foi então crismada em 1606 juntamente com Gaspar. Sendo assim, teria então havido pelo menos 11 filhos.
Com cordiais cumprimentos,
Hernâni Maia
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade Hernâni Maia
Menciona um crisma em 1606. Não foi em 1603? Porquê 2 Marias? Não percebi o seu raciocínio!
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade Hernâni Maia
Pois, realmente o padre devia ser trapalhão.
Em todo o caso, a data de nascimento desse João também não poderia ser no ano de 1632, dado o nascimento de Maria Gaspar a 29.08.1632.
Se virmos mais atentamente, os assentos de Catarina, Gonçalo, Maria e Isabel mencionam datas de nascimento e o de João é o único que menciona data de baptismo. Isso leva-me a crer que a data de baptismo poderá eventualmente ser 09.05.1630 e ele ter nascido várias semanas antes (dilação de tempo entre nascimento e baptismo que não era costume na época).
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade Hernâni Maia
Por vezes esquecemo-nos do óbvio. Desta feita, tinha-me esquecido de ver as minhas notas referentes ao Gonçalo de 05.12.1630, onde consta: "Reverendo Gonçalo Vaz de Vinça, reitor de Mancelos (vide assento de baptismo do seu sobrinho João, filho da sua irmã Catarina Vaz)."
Vide 2º assento em: http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ImageFullScreen.aspx?DigitalObjectID=16235&FileID=_578351
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro Confrade Joaquim Neto Teixeira,
Peço desculpa por voltar a importuná-lo, mas quanto mais analiso os assentos de nascimentos/baptismos/crismas de Casais, mais dúvidas me surgem.
1 - Numa mesma folha dos crismas de 1598 encontra-se o registo dos crismas de quatro filhos de António Vaz de Vinça, em dois grupos diferentes; primeiro João e Gonçalo (f. 129v, nºs. 11 e 12) e, depois, António e João (f. 129v, nºs. 14 e 15).
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ImageFullScreen.aspx?DigitalObjectID=16311&FileID=_583352
Pergunto-me se não serão filhos de diferentes mães, o que então explicaria dois Joões para o mesmo pai (caso bastante corrente quando de mães diferentes). O António casou-se e no respectivo assento é afirmado ser filho de Lucrécia Fernandes, o que de resto é corroborado pelo apelido que adoptou, Fernades; assim sendo, o segundo João seria provavelmente o mais novo destes quatro irmãos e também filho de Lucrécia Fernandes. Então, o João António e o Gonçalo Vaz seriam filhos doutra mulher, o que dalgum modo se reflecte em não usarem o apelido Fernandes. Porém, esta ‘minha teoria’ cairá por terra se no casamento de João António ele for dado como filho de Lucrécia Fernandes; ora não encontrei este casamento em Casais e venho assim pedir-lhe o favor de me indicar se conhece o assento do seu casamento ou, então, como soube que se chamou João António.
2- Como já lhe referi, também não encontrei o assento do casamento de Gonçalo Vaz, mas encontrei os assentos do seus cinco filhos. Curiosamente o assento do nascimento do seu filho Gonçalo (que irá ser depois o abade de Mancelos com o nome Gonçalo Vaz de Vinça) é afirmado que os padrinhos são o Padre João Vaz de Vinça e a sua irmã Catarina Fernandes (f. 40, nº 2), que admito serem tios paternos do baptizado.
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ImageFullScreen.aspx?DigitalObjectID=16235&FileID=_578315
Se este Padre João Vaz de Vinça era irmão de Catarina Fernandes, então era muito provavelmente também filho de Lucrécia Fernandes e era, então, o segundo dos Joões, mais uma vez de acordo com a ‘minha teoria’.
3 – Em 1589 foi baptizada uma Maria (f. 2v, nº 6)
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ImageFullScreen.aspx?DigitalObjectID=16235&FileID=_578232
e em 1590 uma Joana (f. 3, nº 2)).
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ImageFullScreen.aspx?DigitalObjectID=16235&FileID=_578232
Se em 1598 estas duas meninas fossem vivas, muito provavelmente teriam sido crismadas, como foram os seus quatro irmão acima referidos. Dado que Joana nasceu exactamente um ano depois de Maria, é quase certo que Maria não vingou e, provavelmente Joana também não. Assim, presumo que 1598 já não estavam vivas.
4 - No crisma de 1603 encontra-se o registo de dois filhos de António Vaz (Maria e Gaspar, f. 31, n.ºs 13 e 14), cujos baptismos não encontrei, mas que admito terem nascido antes, mas não muito antes, de 1600.
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ImageFullScreen.aspx?DigitalObjectID=16311&FileID=_583355
Dos três últimos filhos de António Vaz de Vinça, em 1603 Francisco ainda não tinha dois anos e os restantes dois (Catarina Fernandes e Domingos) ainda não tinham nascido. Assim, tudo leva a crer que a Maria crismada nesta data é a Maria Antónia que casou em 1623 e não a Maria que nasceu em 1598.
Admito que o Manuel seria o mais velho dos filhos de António Vaz, nascido, portanto, antes da primeira Maria (1589) e antes dos primeiros registos. João António, Gonçalo Vaz, António Fernandes, Maria Antónia e Gaspar, cujos baptismos não encontro, deveriam ter nascido entre 1590 (baptismo de Joana) e 1601 (baptismo de Francisco), isto é, cinco nascimentos para menos de uma década, o que é um pouco apertado para uma única mãe, particularmente quando todos eles vingaram. Esta observação trás novamente o caso de João António e Gonçalo Vaz serem filhos de outra mulher.
Se tudo isto estiver certo, então António Vaz de Vinça teria pelo menos 12 filhos, mas apenas 10 de Lucrécia Fernandes.
Peço me desculpe pelo tempo que possa ter-lhe roubado, mas não queria terminar senm reiterar o meu edido de informação que puder dar-me sobre o JOÃO ANTÓNIO.
Com cordiais cumprimentos,
Hernâni Maia
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade Hernâni Maia
Não importuna nada. Disponha.
O João António aparece em 1612 como padrinho num assento de Casais. Vide 1º assento em: http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ImageFullScreen.aspx?DigitalObjectID=16235&FileID=_578283
Deixe-me reflectir os outros pontos.
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade Joaquim Neto Teixeira
Peço desculpa pelo meu erro, mas é de facto 1603!
Duas Marias porque à primeira seguiu-se Joana com apenas um ano de diferença, indício muito forte de Maria não ter vingado. Também porque se em 1598 esta primeira Maria fosse viva teria seido crismada juntamente com os irmão e não foi — nem Joana foi!... Se uma maria foi crismada em 1603 juntamente com Gaspar, então Gaspar e esta segunda Maria terão nascido antes de 1603 mas nãp muito antes — e esta segunda Maria é que será a maria Antónia que casou em 1623.
Na mensagem qua há pouco lhe enviei tenho tudo isto explicado, talvez demasiado extensamente.
Com cordiais cumprimentos,
Hernâni Maia
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro Confrade Joaquim Neto Teixeira,
O Padre Pedro de Meireles, de Casais, deverá ter estado doente e deixado de proceder aos registos. Em consequência, terá falecido e sido substituído pelo Padre Bartolomeu de Paços, que procurou proceder a alguns registos em falta.
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ImageFullScreen.aspx?DigitalObjectID=16235&FileID=_578315
Assim no assento relativo a Gonçalo (f. 40, nº2, acima), o Padre Bartolomeu de Paços escreveu: "nasceu em ... ... e foi baptizado em tempo determinado conforme me contaram (?) de seus pais...". O mesmo acontece com o assento seguinte, do baptismo de Catarina "... foi baptizada pelo abade Pedro de Meireles, em tempo..."
Com cordiais cumprimentos,
Hernâni Maia
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade
Como se pode ver no assento de baptismo dessa Catarina, o Gaspar deveria ser bem mais novo que o irmão Gonçalo Vaz, pois Gaspar é mencionado como mancebo.
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade
Tem razão, é Gonçalo.
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro confrade
Estou confuso:
Então o Gaspar foi crismado em 1603 e era mancebo em 1629.
Era um mancebo um bocadinho velho.
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro Confrade Joaquim Neto Teixeira,
Penso que tem razão.
Calculo que Manuel, filho de António Vaz de Vinça, nasceu antes do início dos registos, isto é, antes de Janeiro de 1587, mas provavelmente não muito antes. Assim, quando foi padrinho em 1609 (1º da f. 40) teria pelo menos 22 ou 23 anos.
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ImageFullScreen.aspx?DigitalObjectID=16235&FileID=_578315
No assento que se segue (2.º da f. 40), de 1610, é padrinho outro filho de António Vaz de Vinça, que suponho ser o Gonçalo; admitindo que este tenha nascido a meia distância entre 1590 e 1601 (período em que falham os assentos relativos a cinco dos flhos), então em 1610 teria uns quinze anos. Se for o mesmo Gonçalo do baptismo de Catarina, ocorrido em 1629, então nesta data teria próximo de 35 anos. Tendo Gaspar sido crismado em 1603, mesmo que tivesse sido crismado com apenas dois anos de idade, o que de resto era comum à época, em 1629 não poderia ter menos de 28 anos, o que ainda daria para ser chamado de mancebo — da experiência que tenho recolhido, dependendo dos padres e dos locais, a designação de mancebo pode ir até relativamente tarde, digamos 30 anos de idade, desde que solteiro (mancebos são geralmente os pais solteiros de filhos de mulheres solteiras, quase independentemente da sua idade).
Cordiais cumprimentos
Hernâni Maia
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RE: Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Caro Confrade,
Era...
Conheço casos de pais de filhos de mães solteiras que tinham quase trinta anos quando a criança nasceu e que ainda assim são designados por 'mancebos'. Creio que a designação de mancebo tem mais a ver com ser solteiro e se relaciona com o conceito de 'mancebia' que no meu dicionário quer dizer "viver maritalmente sem estar casado".
Também podera dar-se o caso do Gaspar crismado em 1603 ter falecido e, entretanto, ter nascido outro Gaspar a seguir ao Domingos, ai por 1610, e cujo batismo não tenha sido registado. Neste caso, em 1629 teria não mais de 19 anos, idade de facto mais apropriada para a designação de 'mancebo', que hoje quer dizer antes da idade de incorporação na tropa... Sendo assim , então teríamos mais um filho (13!) para António Vaz de Vinça.
Com cordiais cumprimentos,
Hernâni Maia
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Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Boa tarde,
Há dois padres com o nome Gonçalo Vaz de Vinça, ambos abades de Mancelos.
O primeiro faleceu em Casais, Lousada, a 27 de Dezembro de 1656.
O segundo assina registos paroquiais em Mancelos em 1658.
Também foi abade de Mancelos o padre João Vaz de Vinça, entre 1647 e 1654, e que anteriormente tinha sido cura de Sobrosa, Paredes, entre 1629 e 1646.
Cumprimentos,
Cristiano Marques
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Padre Gonçalo Vaz de Vinça
O padre João Vaz de Vinça faleceu em Mancelos a 27 de Outubro de 1658.
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Padre Gonçalo Vaz de Vinça
Bom dia
O Reverendo Gonçalo Vaz de Vinça referido nas mensagens anteriores é o nascido em Casais a 05.12.1630 e que foi pai de um João a 15.04.1658 (Lousada, Figueiras), pelo que só poderá ser o segundo que o confrade refere.
Cumprimentos
Joaquim Neto Teixeira
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