Casa/Paço de Lara, em Lar -Monção
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Casa/Paço de Lara, em Lar -Monção
Trata-se de "solar" ou quinta fundada por espanhol Álvaro Nunez de Lara, fidalgo, que se terá radicado em Lara, concelho de Monção, ou, pelo menos, construido habitação. Residiram, também, naquela propriedade pessoas de apelido"Pereira de Castro".
Gostaria de obter mais informações.
Grata
Ana Gonçalves
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Lara dista seis quilómetros da sede do concelho. Confronta com Lapela, a
norte, Pias, a sul, Troporiz e Pinheiros, a nascente, e Friestas, Gondomil e
Boivão (as três do concelho de Valença), a poente. São seus lugares
principais: Forno, Aldeia, Paços, Fonte, Outeiro, Senra, Lordelo de Baixo e
Porto de Bouças.
Era padroado real, em 1308, pertencendo ao bispo de Tui, D. João Femandes
de Sotto Maior, foi dada ao rei D. Dinis em troca de outras propriedades.
Passou depois a ser vigairaria das freiras de Sant'Ana, de Viana do Minho, que
apresentavam o reitor, colado, o qual tinha cento e cinquenta mil réis anuais.
Diz-se que o nome lhe vem do conde castelhano D. Álvaro
Nunes de Lara, que aqui fizera solar novo, por concessão de D.
Afonso II, o Gordo, que assim o premiava pela bravura
demonstrada na Batalha de Navas de Tolosa, onde o conde
serviu de alferes ao rei D. Afonso de Castela, sogro do nosso
monarca, que o fora ajudar com uma divisão portuguesa.
Nesta batalha (que teve lugar em 16 de Julho de 1212) entraram
também, em ajuda ao rei de Castela, os de Navarra e Aragão, com as suas
tropas. D. Álvaro Nunes apelidava-se Lara por ser senhor da cidade com
aquele nome na Castela Velha. Assim entrava em território nacional, pela
primeira vez, aquele que viria a ser, a partir de então, um dos mais nobres
apelidos de Portugal.
Os Laras têm por armas, em campo de púrpura, duas caldeiras em pala,
xadrezadas de ouro e negro, com oito cabeças de serpe, de verde, salpicadas
de ouro, quatro em cada pegado das asas das caldeiras, duas para dentro e
duas para fora. Outros Laras usam, em campo de prata, duas caldeiras, de
negro, em pala, com bocais de ouro; timbre, meio galo de prata, malhado de
negro, com coleira de púrpura guarnecida de ouro e a boca aberta.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Cara Anabela,
Cumprimentos,
Também tenho, um trabalho sobre os Condes de Lara, que lhe posso enviar, mas tenho que primeiro procurar nos meus apontamentos. Informo ainda que minha esposa é sobrinha do Prof. Doutor Pedro Pinheiro Gonçalves, natural de Monção. Formado em Matemáticas. Reitor do Liceu Alexandre Hereculano no Porto, onde residia, antes de falecer. A esposa dele era irmâ do meu falecido sogro.
Eu fiz um trabalho para um colega meu, que se chamava Gonçalves, a residir em Viana, com a árvore geneológica e o brasão feito á mão, improvisado por mim. Vou procurar isso para lheenviar.
Saudações,
Agostinho de Melo.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Cara Anabela,
Esquecia-me de dizer que fiquei surpreendido, por o Paço de Lara, se situar em Monção, não sabia. Pelo que se anda sempre a aprender.
Tambem tenho familiares, "Pereiras de Castro", e ascendência Gonçalves na família. pelo que estou de certa forma interessado. Peço desculpa pela grafia, que foi sem corrigir.
envio cumprimentos,
Agostinho de Melo
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Boa noite,
Como está?
Grata pelo seu precioso contacto!
A minha avó paterna era "Pereira de Castro", bem como todos os seus ascendentes. Residiu numa freguesia próximo de Lara, em Gondomil. Segundo informações que recolhi, nomeadamente da obra "Gerações Valencianas", os "Pereira de Castro" foram uma poderosa família do Alto Minho (Monção e Valença) e muito antiga. P. ex, a Casa do Curro /Monção foi mandada construir por "um Pereira de Castro". Também tiveram, durante várias gerações, um grande poder e influência junto da Santa Casa da Misericórdia daquela localidade. Os "Castros" tiveram origem em Espanha (Castrojriz, próximo de Burgos) e por questões políticas da época alguns deslocaram-se para a Galiza e atravessaram o Rio Minho para a zona de Monção e Valença.
Entretanto, os "Lara", também originários de Espanha (conforme a m/nota anterior), tiveram presença na zona de Monção, tendo, segundo reza a história havido uma Nunez de Lara que mandou construir uma casa numa localidade que, originou o nome de Lara (aliás, a heráldica daquela freguesia é muito semelhante com o brasão dos Lara e dos Manrique de Lara espanhóis - que são da época da 1 e 2ª dinastias portuguesas!!).
Na expectativa das suas prezadas notícias, apresento meus cordiais cumprimentos,
Ana Bela Gonçalves
(Porto)
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Boa Tarde,
Como está ?
Espero que o Natal tenha sido agradável.
As minhas desculpas pelo incómodo, mas já tem algumas informações relativas à Casa de Lara?
Os meus cumprimentos,
Ana Bela Gonçalves
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Boa Tarde,
Muito obrigado, estou bem,
Desculpe por só agora poder responder, é que andei muito atarefado no Natal. Ainda não pode procurar a geneologia de Lara. mas prometo enviá-la logo que possível.
Entretanto descobri, meu parentesco com os Lara, família de Dom Afonso Henriques, nosso 1º Rei, em:
I- Dona Sancha Fernandes de Lara, c. 1220. Casada com D. , Gonzalo Rodrigues Girón, Senhor de Carmion e Nautillo, c.1190-1234, Sua filha:
II-Dona Elvira de Lara Gonzalez Girón, c.1220, casou com D. João Afonso Telo de Meneses, 2º Senhor de Albuquerque, c. 1225-1268. Tiveram:
III- D. Gonçalo Anes Raposo, c.1250. Casou com Dona Urraca Fernandes de Lima, c. 1250.
Assim:
D. João Afonso Telo de Meneses, c.1225-1268, 2º Senhor de Albuquerque, é filho de Dona Teresa Sanches, c. 1205-1230, é filha de D. Sancho Iº Reide Portugal,c.1154-1211. Neta paterna de D. Afonso Henriques, 1º Rei de Portugal.c.1109-1185, casado com a rainha Dona Mafalda de Saboia.
IV- Dom Afonso Martins Teles Raposo, c.1280. Casou com Berengária Lourenço de Valadares,c.1280. tiveram:
V- Dom João Afonso Teles de Meneses, c.1310, 1º Conde de Ourém, 4º Conde de Barcelos, casou com Dona Guiomar Lopes Pacheco, c. de 1310. tiveram:
VI- D. João Afonso Telo de Meneses, c. 1330. 1º Conde de Viana do Alentejo. Tiveram:
VII- Dona Maria de Menezes, c.1370. casou com Álvaro Pereira, filho de Àlvaro Rodrigues Pereira, 1º Senhor da Terra da Feira. e tiveram:
VIII- Dona Maria Pereira, c. 1360, Tetaraneta de D. Afonso Henriques, 1ºRei de Portugal, casou com Vasco Pires de Sampaio, c. de 1360, 1º Senhor de Vila Flor da Torre de Moncorvo. Meu 14º Avó.
Por hoje é tudo, na próxima envio a geneologia dos Gonçalves Condes de Lara.
Cumprimentos,
A. Melo Lopes da Costa.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Cara Anabela
Cumprimentos,
Como tem passado?
Sobre os "Gonçalves", Condes de Lara, lhe envio uma breve resenha histórica, que tenho em meu poder, de fonte fidedigna.Reza assim:
A FAMÍLIA DE LARA (GONÇALVES)
É uma das mais ilustres de Espanha, provindo de D. Rodrigo, filho de Ramiro, Rei das Astúrias; Leão; e Galiza.
Casou Dom Rodrigo, com Dona Urraca Paterna, filha de Diogo Rodrigues, Conde soberano de Castela, fundador da cidade de Amaia, no ano de 860. do seu casamento nasceu o homónimo de seu avô materno; D. Diogo Rodrigues,(O Porcelos), que também foi Conde de Castela.
Viveu no ano de 862, e foi casado com Dona Assur, filha do Conde D. Fernando de Assur. Desse casamento nasceu; D. Fernando Dias, Conde de Castela, casou com Dona Nuna, filha do Conde Nuno Nunes,(Rasura), e de sua mulher, Dona Argilona, foram senhores da cidade de Amaia e Branhosera, confirmada no ano de 913, por foral, que herdara de seus avós, (Rasura e Argilona).
Deste casamento nasceu; D. Gonçalo Fernandes, casou com Dona Nuna Fernandes, filha herdeira de D. Fernão Gonçalves, Conde de Lara, e de sua mulher Dona Sancha.
Do matrimónio nasceu:D. Fernão Gonçalves, Conde soberano de Castela; Lara; Alava e Amaia. Entrou na Batalha de Acibas, em 931, e na de Osma, em 933, vencendo com o Rei Ramiro II, o Rei de Córdova. Morreu no ano de 970, foi casado com a Infanta Sancha de Navarra, de quem nasceu; D. Gonçalo Fernandes, que faleceu antes de seu pai. Foi Conde de Lara; Bureva;Povoador de Aza, de quem foi Senhor, assim como de Múrcia; Santo Estêvão de Gormaz, em Castela-a-Velha. Casou com Dona Nuna, filha do Infante de Leão D. Nuno. de quem têve: D. Nuno Gonçalves, Conde de Lara, Governador de Alava, Lantaron e Celorigo, (1047-1075). Viveu no ano de 1047, e foi casado com Dona Dórdia Dias.
Dele nasceu; D. Gonçalo Nunes Midais, Conde e Senhor de Lara. Existem confirmações de doações em seu nome, nos anos de 1047 e 1075, ano em que se julga ter morrido. Casou com Dona Gontruda, filha de D. Gonçalo da Maia Portugal.
Deles nasceu, o primeiro que adoptou o apelido de Lara, foi ele: D, Nuno Gonçalves de Lara, 1083, 10º Senhor , e Conde de Lara Governador da Astúrias e Maia.
Envolveu-se nas lutas entre os irmãos, Sancho e Garcia e, Afonso, filhos do Rei Fernando Magno, servindo o Rei Afonso VI, confirmou um previlégio deste soberano ao abade Domingos do Mosteiro de São Sebastião, tido como São Domingos de Silos. Fez o seu testamento no ano de 1083. Casou com uma cunhada de D, Egas de Sousa, Donaq hermezenda Gonçaqlves da Maia, irmã de Dona Gontinha Gonçalves da Maia. Foram os progenitores da mais nobre e poderosa família do seu tempo: (Os Sousas). Eram aquelas grandes e importantes damas, filhas do célebre e histórico:
D. Gonçalo Trastamires da Maia.
É de Dona Hermezenda e de Nuno Gonçalves de Lara, que provém os "Laras", cuja descendência chega ao reinado de D. Afonso IV, de Portugal. Sendo a Senhora do Couto de São Fins, Paço de Lara, Dona Urraca Viegas, que vai dar origem á constituição da familia "Bacelar".
Os Gonçalves
Condes de Lara
1º- D. Ramiro I Rei das Astúrias
2º- D. Rodrigo (O Porcelos)
3º- D. Diogo Rodrigues (862)
4º- D. Fernando Dias
5º- D. Gonçalo Fernandes
6º- D. Fernão Gonçalves (Conde de Lara,F.970)
7º- D. Gonçalo Fernandes
8º- D. Nuno Gonçalves
9º- D. Gonçalo Nunes Midais
10º-D. Nuno Gonçalves de Lara(F.1083).
São estes os seus ante queridos antepassados, que pode colocar na sua árvore geneológica.
Parabens, envio cordiais saudações,
A. melo Lopes da Costa.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Boa noite,
Como está ?
Grata pelo seu contacto e pela preciosa informação.
Não pretendendo ser abusadora, será que me poderá enviar, via e-mail (tiamendia@netcabo.pt) a brasão que elaborou, acima referenciado?
Entretanto, será que me pode confirmar se esta Casa de Lara está de facto relacionado com a Casa do mesmo nome, sita em Lara/Monção (Álvaro Nunez de Lara - de origem castelhana).
Votos de um 2012 pleno de sucessos pessoais e profissionais.
Cordais cumprimentos,
Ana Bela Gonçalves
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Cara Anabela
Estou bem obrigado,
É essa mesma, aliás estão todas relacionadas. mas pode confirmar no Fórum da Geneal-Net.
Os Ramires deram origem aos da Maia, e por esta via aos de Ribadevizela.
A Ilustre Casa de Ramires, fica situada em Resende, no Douro.
A Casa de Trastâmara, (actual Maia), arredores do Porto. Trastamires da Maia, = Trastâmara+Ramires. Mendes da Maia.
Os de Ribadevizela, no Paço de Sousa, Penafiel = Mendes de Sousa.
Se tiver mais alguma dúvida, que proventura surja, queira expô-la, que será esclarecida dentro das minhas parcas possibilidades. porque sou novo nestas andanças, e ainda não sei manobrar muito bem isto.
Quanto ao brasão de Lara, será enviado logo que possível.Por acaso recebio agora dos Sousa Melo, no my heritage.
Retribúo os votos formulados de um bom 2012.
Envio saudações fraternas.
Agostinho de Melo Lopes da Costa.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caros Confrades
Os da Maia, temos quase a certeza que são descendentes de Lovesendo Ramires, mas não temos a certeza se Lovesendo era filho de Ramiro II.
Cumprimentos e bom Ano Novo
Victor Gomes
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Senhor
Victor Gomes,
Esses pormenores não sei, os dados são do historiador "Serra Nevada", muito credíveis.
Cumprimentos.
Agostinho de Melo
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Senhor
Victor Gomes
Cumprimentos,
Na referência acima, refiro-me apenas aos descendentes de D. Ramiro I, que dão origem aos Condes de Lara portugueses, e não aos de D. Ramiro II, mais tarde, que formam outro ramo, ainda não explorado por mim.
Saudações Fraternas,
A. Melo Lopes da Costa
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Cara Anabela
Cumprimentos,
Este é o tronco da família de Lara, espanhol e portugues, agora pode procurar onde encaixa D. álvaro Nunes de Lara, na árvore geneológica, que vai dar também á família Bacelar, de Valença. Podem existir mais Paços de Lara, em Vila Verde, por exemplo, de vários ramos da mesma árvore, como no caso da actual Dona Isabel de Barros, de Vila Verde. não me lembro agora do nome do Paço dela. Mas é uma descendente dos Condes de Lara, por outro ramo da árvore, ou até do mesmo ramo.
Mas o certo é que os Ramires, deram origem aos de Lara e aos Mendes da Maia, e estes por seu turno, deram orígem aos Mendes de Sousa e aos de Ribadevizela, as famílias dos 4 costados, numeradas na antiguidade com os nºs, 1,2,3,4. As 4 principais do Reino de Portugal independente. Que pelos seus nobres feitos, e gloriosas Batalhas, receberam a merecida recompensa dos Reis de Portugal. Sendo mesmo algumas, adiantadas do Rei. Quer dizer que tinham mais poder de que o próprio Reiu e por isso desfilavam á frente do Rei. neste caso refiro-me á dos Mendes de Sousa,(Ver Paço de Sousa em Penafiel), cujo poder chegava ao ponto de destronar o Rei e dar o poder a outro. Como foi o caso do rei D. Sancho II, (O Capelo), que foi desterrado para Tolêdo, e viu sua esposa, A Rainha Dona Mécia Lopes de Haro, (Senhora da Biscaia),ser raptada em Coimbra, e presa no Castelo de Ourém, perto de Fátima. Tendo D. Martim de Freitas, (o do exemplo da Fidelidade)vêr Paço de Martim de Freitas, Em Fafe), Alcaide-mor do Castelo de Coimbra, que só entregou as chaves do castelo, depois de ir a Tolêdo certificar-se, da morte do Rei de Portugal, e só depois é que entrgou o Castelo de Coimbra ao novo Rei.
Mas por hoje, não quero ser mais maçador, porque isto dava muitas páginas.
Envio saudações fraternas.
A. Melo Lopes da Costa.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Agostinho
Ao falar dos Senhores da Maia, estamos mais perto de Ramiro II que de seu bisavó RamiroI, eu tenho este ramo da Maia via os Bacelares, mas ao chegar a Alboazar,não é muito caro, como pode ver aqui na Genea, Ramiro II filho de Onega e outra vez filho de Elvira Mendes, Lovesendo Ramires, uma vez irmão outra filho de Ramiro II, sabemos que Alboazar Lovesendes ou Ramires dei início ao Senhores da Maia, mas quem é o pai de Alboazar? Ramiro II ou Lovesendo.
Cumprimentos
Victor Gomes
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Agostinho
Ao falar do Prof Pedro Pinheiro Gonçalves é este Senhor filho do Prof José Pinheiro Gonçalves?
Cumprimentos
Victor
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Ex.mo Senhor
Victor,
Cumprimentos,
Penso que o Sr. Dr. Pedro Pinheiro Gonçalves, Professor de Matemática, no Porto, era irmão do Sr. Ex.Presidente de Cãmara de Monção, anterior do PSD. Por acaso não sei quem era o pai dele. Sei que tinha 5 filhos, 3 rapazes e duas raparigas, uma a mais velha, e outra a mais nova. Os filhos barões são do meio.
As filhas uma Professora outra Médica. Os filhos: Um Engenheiro, um Professor, e outro Bancário. Não sei se ajuda?
Envio Saudações fraternas,
Agostinho Lopes da Costa.
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Caro Senhor
Victor Gomes
Cumprimentos,
Quanto aos Ramires II, tenho aqui alguns apontamentos, não seei se ajuda. Aqui Vão:
(Os Ramires)
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Agostinho
Eu tive como professor o Senhor José Pinheiro Gonçalves, "filho de Dna Laurinda" que foi delegado escolar em Monção, Como o apelido do Prof Pedro é o mesmo que o José, para mim que o Prof Pedro era filho de José Pinheiro Gonçalves, não lhe posso dizer se José Pinheiro Gonçalves, foi presidente da Câmara, eu estive 35 anos sem voltar a terra natal.
Com os melhores cumprimentos
Victor ( França )
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Senhor
Victor Gomes
Cumprimentos,
Quanto ao Rei Ramiro II, tenho aqui alguns apontamentos, não sei se ajuda. Aqui Vão:
(Os Ramires)
(Estirpes do Séc.I)
I - D. Ramiro II, - Rei de Leão, (931-950), casou com Dona Ortiga Albozadâo, ( A Moira ) e tiveram o Infante:
II- D. Alboazar Ramires, que casou com Dona Helena Godins, filha do Conde Godinho das Astúrias, e tiveram:
III-D. Trastamires Alboazar, que casou com Dona Mêndola Gonçalves da Maia, filha do Conde de Portugal Gonçalo Mendes. Tiveram:
IV-D. Gonçalo Trastamires da Maia.
(Os da Maia)
(Séc.IX e X)
A Terra da Maia ía desde o Rio Douro até ao Rio Ave, e era senhorio do Conde Hermenegildo Gonçalves da Maia, avô do marido da Condêssa Dona Mumadona Dias, Senhora de Guimarães. Era Conde de Tuy e do Porto, e representava o Rei Afonso III, das Astúrias. Seu neto:
O Conde Mendo Gonçalo, foi o herdeiro de seus senhorios, de toda a terra entre o douro e o Lima.
Ex.
IV- D. Gonçalo Trastamires da Maia, casou com Dona Mécia Rodrigues. tiveram:
V - D.ª Flama Gontinha Gonçalves, casou com D.Egas Gomes de Sousa. (Os Sousas).
(Os Sousas)
Nota: O irmão de Dona Gontinha Gonçalves, foi D. Gonçalo Mendes da Maia, que casou com Dona Ledegúncia Soares, (A Taínha), filha de D. Soeiro Guedes, e tiveram: D. Paio Mendes, (Arcebispo de Braga), a quem o Rei D. Afonso Henriques
deu Regalados, a troco de um cavalo. Nasceu ainda deste casamento: D. Soeiro da Maia, (O Bom), que casou com Dona Urraca Moniz, filha do Conde Moninho Viegas, e tiveram: D. Paio Soares Capataz da Maia, que casou com Dona Chamôa Gomes, os quais tiveram: D. Pedro Pais Mendes da Maia, (Alferes), que casou com Dona Elvira Viegas, filha de D. Egas Moniz de Ribadouro, e tiveram: João Pires da Maia, Senhor de Gomide, casou com Dona Guiomar Mendes de Sousa, filha do Conde Nuno Mendo (O Sousão), e tiveram a D. Paio Aires de Âmbia.
Ex:
VI -D. Gonçalo Mendes da Maia, casou com Dona Ledegúncia Soares, (A Tainha) e Tiveram :
VII-Dom Soeiro da Maia, casou com Dona Urraca Moniz , e tiveram
VIII- D. Paio Soares Capata, casou com Dona Chamôa Gomes, e tiveram:
IX- D. Pedro Pais Mendes da Maia, casou com Dona Elvira Viegas, e tiveram
X - D. João Pires da Maia, que casou com Dona Guiomar Mendes de Sousa, e tiveram:
XI -D. Paio Aires de Âmbia, que casou com Dona Maria Gonçalves, e tiveram:
XII- D. Pedro Pais de Âmbia, que casou com Dona Maria Fernandes, e tiveram:
XIII-D. Rodrigo Anes, que casou com Dona Maior Àlvares de Aza, e tiveram:
XIV- D. Álvaro Rodrigues de Araújo, que casou com Dona Mêndola Gonçalves, e tiveram:
XV- D. Paio Rodrigues de Araújo, que casou com Dona Brites Velho de Castro, e tiveram
XVI- D. Vasco Rodrigues de Araújo, que casou com uma tia: Dona Leonor Rodrigues Velho, e tiveram:
XVII-D. Pedro Anes de Araújo, que casou com Dona Inês Veloso de Lóbios, e tiveram:
XVIII-D. Gonçalo Rodrigues de Araújo, que casou com Dona Froila Magalhães, e tiveram:
XIX- D. Pedro Anes de Araújo, que casou com Dona Leonor Gonçalves de Pedrosa, e tiveram:
XX - D. Paio Rodrigues de Araújo, casado com Dona Leonor Pereira de Barbudo.
É este o ramo de Vila Verde, (Paço de Sanfins).
Saudações fraternas,
Agostinho de Melo Lopes da Costa.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Senhor Victor
Cumprimentos,
São tios da minha esposa, o Doutor Pedro, de saudosa memória, casou com a irmâ do meu sogro, Profª Ana Antunes Vieira de Castro,que tinha mais duasa irmãs Professoras, viviam todos no Porto, na Rua Aires de Ornelas. Nasceram todos na Estação de Caminhos de Ferro de Campanhâ Porto, onde o pai deles era chefe, mas antes também em Vila Nova de Cerdeira. São oriúndos da Casa do Êrmo em Fafe, frequentada pelo Escritor e Romancista Camilo Castelo Branco, quando se refugiava da justiça, por causa do adultério com Ana Plácido. que os imortalizou no romance "Correspondência Epistolar" e "Memórias do Cárcere".
Por acaso ele tem um filho Professor, chamado "Victor", até pensei que fosse ele?
Dos pais, não sei o nome, não me dei ao cuidado de perguntar. mas tenho quase a certêza que são esses.
Ele têve muitos alunos, ilustres.
Ao inteiro dispor,
Agostinho de Melo Lopes da Costa.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Agostinho
Obrigado por todos estes dados, Eu tenho mais ou menos esse ramo tenho 2 linhas que me levam aos Araújo Velho "Senhores de Lobios", mas por os Bacelares vou ter a Maria Anes da Maia que casou com Gil Martins de Riba de Vizela.
Tinha encontrado na minha arvore uma Genebra Fernandes Bacelar "Senhora do Paço de Lara", vejo que Lara e Bacelar vem do casamento de de Martin Afonso " da Maia ou Bacelar " com Sancha Vasques "Senhora de Lara".
Ao falar de Abuazar " Ramires ou Lovesendo" eu não sei se há alguns documentos com o apelido Ramires?, no Mosteiro de Santo Tirso penso que é Lovesendo, não li nada sobre D. António Caetano de Sousa e no Convento de Lorvão penso que havia alguns documentos sobre este ramo ver aqui" Varonia dos Senhores da Maia".
Cumprimentos
Victor Gomes
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Senhor
Victor Gomes,
Cumprimentos,
Tenho os reis todos da Dinastia Visigoda, e também da Dinastia Asturiana, Cronologia. Que acho melhor começar por ai, para ir beber nas fontes históricas que nos governaram na Antiga Galécia.
(Cronologia dos Reis Visigodos)
(Dinastia Visigoda)
(Guerreiros Primitivos)
(Os Galaicos)
I - Ataúlfo,(410-415).
II- Sigerico, (415-415)
III- Vália (415-418)
IV- Teodorico I (418-451)
V- Turismundo, (451-453)
VI- Teodorico II,(453-466)
VII- Eurico, (466-484)
VIII - Alarico, (484-507). Alarico era das Astúrias, conquisstou as Terras de Riba-Neiva, (Actual Castelo de Neiva), onde construiu uma Casa Fortificada, nas proximidades de Freixo (S. Julião do Freixo Ponte de Lima),no Lugar de Curutêlo - O Paço de Curutêlo - Ponte de Lima, aí tomou assento e lhe nasceram filhos, até chegar ao Fidalgo: Landulfo Ordonhes, este têve uma filha: Urraca Landufe, mulher de D. Nuno Nudiz.
XIX - Gesalico, (507-511).
X - Amalarico, (511-531).
XI - Teudis, (531-548).
XII - Teudisgisto. (548-549).
XIII - Áquila, (549-555).
XIV - Atanagildo, (555-567).
XV - Liúva I, (567-568).
XVI - Leovogildo, (568-586).
(Os Bizantinos)
(O Rei Miro)-(576-583)
1ª Tentativa de Restauro do Reino Suevo Católico. (Actual Braga)
Por volta do ano de 576, foram os domínios dos Suevos, assolados pelos Bizantinos, ( Bizâncio). Reinava na Galécia, (Actual Galiza e Portugal), o Rei Miro. Seu pai: Teodomiro ter-se-ía convertido ao Catolicismo, graças á influência de S. Martinho de Dume, Arcebispo de Braga.
Este último teria fundado, no Monte Brito em Barbudo, o Mosteiro de Santo Antonino - em terrenos pertencentes ao Solar de Gondomil, na freguesia de Moure, que naquele tempo pertenciam a Barbudo - Os vestígios desse antiquíssimo Mosteiro, ainda podem ser vistos no local.
O Rei Visigôdo Leovogildo,(568-586), não via com bons olhos, o facto de ter como vizinho, um Rei Católico, uma vez que o seu povo se mantinha fiel ao "Arianismo. Estas diferenças de religião, existentes entre os dois reinos, talvez tenha contribuido em grande parte para as lutas que se travaram entre eles.
Miro para que pudesse fazer frente ás arremetidas dos Bizantinos, procura entender-se com seu vizinho Leovogildo. que lhe concede a paz, dois anos antes de Miro morrer, em(583). Esta cedência deve-se ao facto, de também ele estar a contar com uma revolta nas regiões Meridionais do seu reino.
( Eborico), (583-585)
Com a morte de Miro, sucede-lhe seu filho Éborico, que de imediato reconhece a supremacia política, do Rei Visigôdo Leovogildo. Estrategia que não agrada á aristocracia Sueva, que derruba Éborico, para eleger o nobre Andeca.
( Andeca, (585-586)
Este golpe de elite Sueva, cai em desagrado de Leovogildo, que antevê o recender das lutas entre os dois reinos.
Antes, porém, que os Suevos se recompusessem da crise, toma uma resolução drástica mais eficiente. Assim, inesperadamente, conduz um ataque relâmpago contra o reino Suevo, atacando com todas as suas forças o Porto e Braga.
Aprisiona Andeca, e desterra-o para Beja, era o ano de 585. O Reino Suevo foi assim estirpado da Terra. A Galécia passa a partir de então, a ser uma provincia do Reino Visigôdo.
( Alarico, (586-586)
Decorrido um ano, após o desterro de Andeca, surgiu um nobre de nome Alarico, encabeçando uma revolta para restaurar o reino Suevo, no entanto as suas intenções, foram refreadas, pelos generais de Leovogildo. O monarca fez substituir o Catolicismo pelo Arianismo, como religião oficial da Galécia.
Na próxima envio os restantes 17.
Saudações,
Agostinho
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Senhor
Victor,
Cumprimentos,
Os de Lara são esses mesmos, que dão origem aos Bacelar, ligados á Casa de Trastãmara, (Actual Maia), e aos Ramires, ( A Ilustre Casa de Ramires), penso que ainda existe intacta, em Resende, no Douro. foi imortalizada no célebre romance de "Éça de Queiróz" (Os Maias). Vêr Paço de Salas, ou Salema Santo Tirso. Desta família.
Dos Mendes da Maia, saem os Sousas (Mendes de Sousa ), Vêr Paço de Sousa em Penafiel.Teatro Histórico da Casa de Sousa, E os de Ribadevizela, vêr Paço dos Barôes de Melo, em Santa Maria Maior de Pombeiro de Ribadevizela Felgueiras Porto. Solares de Valmelhorado; Do Ribeiro, em Vila Fria; do Bustêlo; da Quinta da Caravela,etc...
Com início em Vasco Pires de Sampaio (Sanctus Pelágius), 1º Senhor de Vila Flor e Chacim, da Torre do Paço de Moncorvo, que herdou dos Aquilares, ( Aguiares )por estarem em campo oposto. Passando depois aos Senhores de Melo, Comendadores de Pombeiro de Ribadevizela. E aos da Costa. D. Soeiro Raimundo de Ribadevizela, o 1º Melo, indo para Sul fundou Melo e Gouveia, e foi Senhor delas. Ver Paço de Melo, Folgosinho Gouveia, e Vila Cortês da Serra.
O nome de Melo é oriúndo da Terra Santa, da Batalha de Melo, na Palestina, quando acompanhou o Rei de Inglaterra, Ricardo Coração de Leão, numa, Cruzada á Terra Santa, vêr Cavaleiros do Santo Sepulcro de S. João de Jeruzálem.
Quanto aos Ramires do Castelo de Gaia, depois quando chegar a altura, de falar neles, eu envirei mais informação deta
lhada.
Saudações,
Agostinho de Melo.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Sendo assim, os da Maia, Os de Lara; os de Ribadevizela; e os de Sousa, formam os quatro costados, que vão dar origem á fundação da nacionalidade, provindo dos Ramires.
Cumprimentos,
Agostinho.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Eu estou em busca de um ramo: de Melo Pereira naturais de Pombeiro e Vila Fria ,hoje concelho de Felgueiras, encontrei alguns no Etombo "online".
Obrigado
Cumprimentos
Victor Gomes
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Cara Anabela,
Cumprimentos,
Informe se recebeu o escudo do brasão de Lara, é muito parecido com o de Gusmão, não sei se tem alguma ligação.
Não sei se reparou, parece estar protegido por serpentes, nas pegas. Só vendo na heráldica. Pode confirmar pelo brasão existente no frontespício do Paço de Lara, em Monção?
Cordiais Saudações,
Agostinho de Melo Lopes da Costa.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Senhor Victor,
Envio a continuação da Cronologia dos restantes:
(Reis da Dinastia Visigôda)
XVI - Leovogildo foi o 16º Rei Visigôdo, é a partir dele que se inicia uma nova fase histórica, nos antigos domínios dos Calaicos, muito embora o seu rasto tenha desaparecido, e as suas marcas não sejam visíveis, contudo, essas influências irão refletir-se atrvés das lutas travadas entre as duas religiões - A Ariana e a Católica.
(O Catolicismo)
Hermenegildo, (579-585),
A luta pelo predomínio relegioso é desencadeada ou despoletada, ainda antes da queda do Reino Suevo, quando em 579, Hermenegildo, filho do monarca Visigôdo, encabêça um movimento Pró-Católico, graças á influência de sua mulher a Princesa Franca, Igoute, e de S. Leonardo, que levaram o Príncipe a operar pelo Baptismo, tomando o nome de Joâo. Este acontecimento, cavou um fosso terrível entre pai e filho, que de seguida se envolvem em guerra aberta. Contava Hermenegildo com o apoio dos Lusitanos de Mérida, (Capital da Lusitânia), e de Cáceres, e com a simpatia dos Suevos, convertidos por Sâo Martinho de Dume. As duas praças Lusitanas citadas, foram tomados de assalto, pelo Visiggôdo Ariano Leovogildo, que poupou os Suevos, graças ao acordo firmado no ano de 576.
Derrotado Hermenegildo, foi feito prisioneiro em Córdova, onde procurava refúgio, transportado para Valência e depois para Terragona, aí foi assassinado, em 585.
O Arianismo, continua a fomentar a discórdia nos visigôdos. Em 587, as forças entre as duas religiões estavam equilibradas. Entretanto a Igreja Católica alcança a supremacia em relação ao arianismo, que enfraquece a olhos vistos.
-A um tempo toda a raça goda, soltou as rédeas do governo, e começou a inclinar para a lascívia e soberba. (Monge de Silos, In crónicom).
XVII - Rei Gôdo - Recarêdo I. (586-601), Sucessor de Leovogildo, herda um trono dividido, pelas duas religiões, de tal modo que o Rei se vê obrigado a aderir ao Catolicismo.
XVIII -Rei Godo - Liúva II, (601-603)
XIX - " " - Vitérico, (603-610)
XX - " " - Gumdemaro, (610-612).
XXI - " " -Sisebuto, (612-621)
XXII - " " - Recarêdo II, (621-621).
XXIII - " " - Suíntila, (621-631).
XXIV - " " - Sisenando, (631-636).
XXV - " " _ Chintila, (636-639).
XXVI - " " - Tulga, (639-642).
XXVII - " " - Chidasvinto, (642-653).
XXVIII - " " - Recesvinto, (649-672). No reinado de Rescesvinto, acentuaram-se as tensões entre a Igreja e o Monarca, seu pai Chindasvinto, que ocupou toda a Península Ibérica, com excepção do País Basco, contribuiu para que a discórdia se instala-se a nível das classes dominadoras, com a Lei que fizera aprovar, no VII Concílio de Toledo, contra o Clero e os notáveis do Reino, chamando a si a nomeação dos bispos, abriu brechas profundas no seu relacionamento com a Igreja.
Os Hispano-Romanos, ocuparam no tempo de Rescesvinto, altos cargos políticos governamentais, tendo chegado a constituir uma séria ameaça para o governo Gôdo, tendo o Rei feito uma lei para afastá-los dos cargos em questão. Mas não houve concenso entre as classes altas que a dado passo começaram a despertar para a rebelião, que veio a saldar-se na desagregação do reino.
Faleceu Recesvinto a 01 de Setembro de 672.
XXIX - Rei Godo - Vamba, (672-680).
Vamba foi cercado em Tolêdo, a 19 de Setembro de 672.
A luta aos insubmissos vascões, foi a sua primeira preocupação, no ano de 673. Logo o Bispo Gomido de Megalone e o Conde de Nimes, aproveitaram a sua ausência para se sublevarem. Os descontentes, chegaram a controlar a parte Oriental da Septimânia, desde Nimes ao Rio Heráult. - O Duque Paulo foi enviado para suster os revoltosos, mas em vez de lhe dar luta, pactuou com eles, fazendo-se coroar Rei. Foi apoiado pelo Duque Ronosundo de Terraconense, Barcelona e Gerona, escapando ao controlo de Vamba.
Paulo procurou alianças com os Vascos e com os Francos, enquanto Vamba continuava a sua passagem devastadora pela Gasconha.
Vamba levou de vencida os nativos, ocupou a cidade de Barcelona, Gerona, Clausuras e outras, incluindo Nimes e Megalone, onde fêz prisioneiros o Conde de Barcelona Eurêdo, Duque Terraconense, Ranozindo,Eldigiso, Gardingo, o Bispo de Elna Jacinto, o Bispo de Megalone e o próprio Paulo.
Vamba para demonstrar um carácter calculista, castigou benevolamente os rebeldes, que sofreram apenas decalvação, e confdisco de bens.
Estas revoltas deram origem a novas leis, aprovadas pelo IX Concílio de Tolêdo, que previa o recrutamento obrigatório de tropas em caso de ataque externo ou rebelião interna.
Tendo Vamba sido afastado do poder, e nomeado seu sucessor o Conde Ervígio, da família de Chindasvinto, que fez muitas concessões ao clero e á nobreza.
Segue o resto na próxima sessão.
Agostinho.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Então foi Recaredo que nos tirou a nossa fé ortodoxia, para em 587 passamos ao catolicismo, foi preciso 587 anos para o catolicismo chegar a terras Galicas, "nesse tempo não havia computador".
Cumprimentos
Victor
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Senhor
Victor
Cumprimentos,
Pois nâo, agora é tudo feito á pressão, em cima do joelho. Mas ainda não fica por aqui. Vai haver mais, nos próximos capítulos.
Saudações,
Agostinho
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Senhor
Victor,
Cumprimentos,
Esses são da minha família, diga os nomes que procura. Se for descendentes de Vasco Pires de Sampaio, cerca de 1360,
1º Senhor de Vila Flor e chacim, da Torre de Moncorvo, Tras os Montes, casado com Dona Maria Pereira, Bisneta de D. Afonso Henriques, ou tetraneta?, filha de Dª Maria de Meneses?.
Saudações,
Agostinho
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Senhor Victor, Cumprimentos,
Pode enviar os nomes por favor. Tenho a árvore dos Senhores de Vila Flor, que entronca nos Senhores de Melo, de Pombeiro, (os de RibadeVizela). do Paço dos Barões de Melo. Comendadores de Pombeiro.
Por casamento de Vasco Fernandes de Sampaio, 3º Senhor de Vila Flor e Chacim, cerca de 1420, com Dona Mécia de Melo, de Pombeiro de Riba de Vizela, actual Felgueiras Porto.
Saudações fraternas,
Agostinho de Melo.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Agostinho
Tudo que encontrei até a data em Pombeiro e Vila Fria, sobre os de Mello Pereira: São eles padre Fernando de Melo Pereira, este irmão do capitão António de Melo Pereira, Fernando nascido 12/04/1650 e António 03/09/1668 filhos de Luis de Melo Pereira e Ana Ribeiro, ele nasceu em Pombeiro 27/08/1606 e Ana em Vila Fria 30/03/1624, Luis filho de João de Melo Pereira falecido em Pombeiro 05/05/1650 e Dna Antónia da Fonseca?? falecida em Pombeiro 07/09/1670;
O padre Fernando que faleceu 26/04/1718 e foi sepultado no Mosteiro de Pombeiro, teve um filho natural Tomas da Costa, filho de uma Ana da Costa do lugar do Arco- Vila Fria, Tomas nasceu 25/01/1707 e casou em Ceivães- Monção, por o momento é tudo o que encontrei.
Com os melhores cumprimentos
Victor Gomes
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Senhor
Victor,
Cumprimentos,
Devem ser os meus oitavos avós paternos, mas não tenho datas. São:
I -D. João de Melo Pereira de Sampaio, nascido em Pombeiro, (Santa Maria Maior), de Riba-de-Vizela, cerca de 1575. Comendador de Pombeiro, casado com Antónia da Fonseca e Brito, filha legitimada do Abade de Rande, João da Fonseca e Brito, e de Isabel de Sousa da freguesia de S. Tiago de Rande. O Abade João da Fonseca e Brito, era natural de Lisboa, da freguesia de S. Miguel da Alfama, filho de pais nobres, Pedro da Fonseca e Brito, e de sua mulher Dona Maria Álvares Pereira.
Tiveram como filho segundo:
II -D. Luis de Melo Pereira de Sampaio, nascido na Aldeia do Burgo, no Paço dos Barões, a 27-08-1606. Casou com Dona Maria de Azevedo, falecida na Rua do Burgo, no Paço dos Barões, a 20-05-1642, filha de Francisco da Costa Homem, e de sua mulher Dona Leonor de Sousa.
Após a viuvez, o Senhor D. Luís de Melo Pereira de Sampaio, voltou a casar, em segundas núpcias, com Ana Maria Ribeiro, natural de Vila Fria.
Tiveram entre outros:
III -Senhor Filipe de Melo Pereira, nasceu no Casal do Ribeiro, Pombeiro (Santa Maria Maior) Felgueiras, a 11-04-1646, Faleceu no Casal do Bustêlo, Pombeiro (Santa Maria Maior) Felgueiras a 15-11-1734. Casou na freguesia da sua naturalidade a 22-09-1670, com Dona Josefa Faria de Sousa, nascida em Castela (Espanha), falecida n o Casal do Bustelo, Pombeiro, 13-08-1691. Filha de Pedro Faria de Sousa , Senhor da Quinta da Caravela Pombeiro, e de sua mulher Dona Luísa Narvaez. Neto paterno de Manuel de Faria e Sousa e de sua mulher Dona Catarina Machado. (NfP:tit.:Farias, vol V, fl.196).
Tiveram como oitavo filho na ordem de filiação:
IV -Dona Faviana de Melo de Faria e Sousa, que nasceu na Quinta da Caravela Pombeiro a 20-03-1683, faleceu no Casal do Bustelo Pombeiro a 20-03 1761. Casou com Custódio de Melo Pereira, homem Nobre, Juíz do Couto de Pombeiro, nascido no Casal da Bouça, Pombeiro Felgueiras, 25-11-1686, faleceu no Casal do Busteloa 07-12-1767.
Fiho de António Lopes e de sua mulher Maria de Melo Pereira, Neto paterno de António Gomes e de sua mulher Margarida Lopes, Senhores do Casal da Bouça Pombeiro Felgueiras. Segue António de Melo de Faria.
Penso serem estes que são também meus familiares, como eu descendem do 2º casamento de D. Luís de Melo, Comendador de Pombeiro. Esta é a minha linha, os que menciona são os outros filhos, também do 2º casamento, porque do primeiro casamento,com Dona Maria de Azevedo não houve filhos. As linhas colaterais ainda não tenho, mas pelas datas que menciona, são estes mesmos. São da nobreza da primeira Linha. Ás tantas ainda vamos ser parentes.
Envio Saudações fraternas,
Agostinho de Melo Lopes da Costa.
Estes são os meus familiares
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Senhor
Victor Gomes,
Pode pesquisar na Geneal-net, em (Senhores de Vila Flor e Chacim), ,e clicar na 1º janela que aparece, depois ir a D. Luis de Melo Pereira de Sampaio, clicar em filhos, que estão lá todos.
Envio-lhe o endereço electrónico da minha árvore, da minha avó paterna para confirmar: http://www.geneal.net/P/per page.php?id=68462
Boas pesquisas,
Agostinho
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Agostinho
O ramo é o mesmo, nos ascendentes de Luis de Melo Pereira;
Luis depois de viuvar de Maria de Azevedo teve pelo menos 3 mulheres, mas não houve casamento;
I Teve Filipe a 30/04/1646 com Maria Ribeiro " Solteira" esta nascida a 29/01/1623 filha de João Ribeiro e Isabel Rodrigues, moradores no lugar do Ribeiro, penso que esta Maria faleceu 03/08/1651.
II Francisca filha de Isabel de Sousa viúva que ficou de Pantaleão Dias Ribeiro,que casou o 09/03/1674 com Gaspar Monteiro.
III Com Ana Ribeiro esta natural da Rua- Vila Fria, teve 8 filhos: Fernando n° 12/04/1650 "padre", Filipe n 15/08/1653 e f 23/10/1718 Jugueiros-Felgueiras, Bento N° 29/09/1655, Luisa N° 26/11/1656, Joaquina N° 13/07/1659, Maria n° 19/05/1663, Francisca n° 01/06/1665 e António de Melo Pereira n° 03/09/1668 "capitão".
Como pode ver o Luis de Melo Pereira teve diversos filhos com o mesmo nome,o meu ramo é o de Fernando de Melo Pereira, que foi pároco de diversas freguesias, Pombeiro, Vila Fria, Jugueiros.
Cumprimentos
Victor
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Senhor Victor,
Cumprimentos,
Então o meu Filipe, meu 7º avô, é filho da Maria Ribeiro, n. a 26-o1-1623, filha de João Ribeiro e de Maria Rodrigues, do Lugar do Ribeiro Vila Fria, f, a 03-o8-1651.
Sendo o seu Fernando (Padre), primo do Filipe por parte do pai.
De qualquer das formas o pai é o mesmo, ou seja, ambos filhos do meu 8º avô.Comendadores de Pombeiro de RibaVizela.
Assim fica mais esclarecido, para que não hajam dúvidas.
Muito obrigado pelas datas, que eu ainda não tinha de Maria Ribeiro.
Felicitações,
Agostinho
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Agostinho
Não são primos o seu Filipe e o meu Fernando; São meios irmãos o pai dos dois é Luis de melo Pereira!
Cumprimentos
Victor
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Senhor Victor Gomes,
Cumprimentos.
Isso mesmo,muito obrigado. Alguma coisa disponha.
Saudações,
Agostinho.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Senhor
Victor Gomes,
Cumprimentos,
Envio hoje os restantes "Reis da Dinastia Visigôda"
XXX - Rei Godo (Ervígio).(680-687).
Ervígio convocou logo o XII Concílio, para os prelados oficializarem a sua posse da Corôa.
- A hierarquia eclesiástica, aceitaram-no como rei, mas teve que pagar pesada factura em cedências.-
Asim no dia 01 de Dezembro de 683, concede á nobreza a facilidade de não pagar impostos, pela posse dos escravos e outras, diminuindo-lhes as penas e salvaguarda dos previlégios.
- Reconhece a submissão á igreja, ao convocar no ano de 684, o XIII e XIV, Concílio de Tolêdo.
-No primeiro amnistia todos os conspiradores, desde o tempo de Chintila, visando essa lei libertar os políticos revoltosos de Paulo, entre os quais se encontravam um grande número de Bispos.
XXXI - Rei Godo (Égica).(687-702).
Sucesor e genro de Érvígio, realiza os XV (688), Concílios, XVI, (693) e XVII, (694), a 09 de Novembro, neste último, foi aprovada a mais drástica e terrível lei contra os Judeus, - Confiscação dos bens e submissão á escravatura. A Igreja consolidada, prepara-se para desferir o golpe mortal no Judaísmo.
XXXII. - Rei Godo (Vitiza), (700-710).
Para acautedar e acomodar seu filho na susseção, Égica associou-o ao trono na ano de 700, dois anos mais tarde morre, e com a morte de Égica, dás-se o colapso Visigótico, - graças ao separatismo, que a entronização que Vitiza gerou, e que se vai acentuar ainda mais, oito anos depois, quando da sua morte.
D. Opas, irmâo do Rei Vitiza, Bispo de Sevilha, tentou reconciliar as facções da nobreza, reconduzindo nos cargos e honrarias os desterrados por seu pai, mau grado não o conseguiu, apesar de toda a sua benevolência. A viúva e grande parte da nobreza, escolheram para lhe suceder, seu filho Áquila. Em Córdova outra facção de notáveis godos, designava como Rei Roderico, (Rodrigo), Duque da Bética. Aparentemente O Bispo D. Opas de Sevilha, estava com esta fqacção, assim como seu irmão Siseberto, enfileirado nas hostes de Rodrigo, quando em combate as duas forças se encontravam com resultados negativos para Áquila, retirou-se para o Nordeste da Península, onde criuo um reino autónomo.
- Ceuta que estava sob jurisdição Visigótica, tinha como governador o berbere Conde Juliano.
- Tânger era então na posse dos Árabes, desde 708. Nesse ano teria sido conquistada por Tarique-o-Mouro, vadir do Emir Musã.
Com a morte de Vitiza, Juliano considera-se desvinculado da jurisdição Visigôda e delara-se tributário de Musâ, delegado do Califa de Damasco, no Norte de África, o qual tem a sua corte em Tãnger.
- Os Vitizianos não se deram por vencidos, quando da retirada de Áquila, para o Noroeste da Peninsula Ibérica. Aparentemente estavam resignados os irmãos de Vitiza. Dom Opas e Siseberto, faziam parte da corte de Rodrigo, assim como muitos dos seus sobrinhos, irmãos de Áquila. Foram estes tendo por cabeça principal o Bispo de Sevilha, Dom Opas, que em segredo, atrvés de emissários, enviados ao Conde Julião, conseguiram a intervenção do Árabe, Tarique -o-Mouro, para obrigar Rodrigo a abdicar em Áquila, ou em outro escolhido da casa de Vitiza.
XXXIII - Rei Godo (Rodrigo), (710-711).
Rodrigo estava empenhado, em debelar mais uma revolta dos indomáveis Bascos em Pamplona, quando soube que os Árabes, tinham atrvessado o Estreito de Gibraltar, chefiados pelo célebre e lendário Tarique.- No dia 26 do mesmo mês, Rodrigo luta encarniçadamente pela victória, mas dois dos flancos das suas hostes estavam desguarnecidos. O Bispo Opas e seu irmão Siseberto, tinham-no atraiçoado, pois estavam na luta ao lado do invasor. Rodrigo foi morto, e com ele morreu para sempre o Reino Visigôdo.
Na próxima segue a Dinastia Asturiana.
Saudações,
Agostinho de Melo.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Senhor Victor,
Cumprimentos,
Então como tem passado, nesta questão, que agora reparo com mais calma, posso esclarecer melhor:
- Ramiro II, casou com a Moura Ortiga, filha do Mouro Alboazar, que se apossara do Castelo de Gaia. Alboazar Lovesendo Ramires, é já filho de D. Ramiro II. Vêr Lenda do Castelo de Gaia. Em que Ramiro II, se disfarçou de Pedinte, para abordar a Moura Ortiga, pedindo-lhe água, para poder entrar no Castelo, e afoguentar os mouros. Enamorando-se da bela Ortiga, com quem veio a casar mais tarde. A esposa que o houvera atraiçoado antes, com o Rei Mouro,, quando se apoderou do Castelo de Gaia, na retirada, foi lançada ao Mar, com uma âncora ao pescoço, em frente á praia de Vila Praia de Âncora, e que lhe ficou na origem do nome.
Se desejar, posso-lhe enviar a Lenda do Castelo de Gaia, onde são narrados estes e outros factos históricos, que passaram de geração em geração, até aos nossos dias.
Disponha.
Agostinho de Melo.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Agostinho
Para mim essa lenda de Gaia, deve esconder muita verdade, o nome Lovesendo,para o amigo Agostinho vem do Rei Ramiro II e da moura Ortega, e Lovesendo não tem nada a ver com Adosenda, mas até a data nenhum genealogista deu uma certeza::: e para mim a lenda foi para esconder o adultério.
Adosenda filha de uma família poderosa na época era lançada ao mar como a filha do Zé da esquina?????.
Cumprimentos
Victor Gomes
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Senhor Victor Gomes,
Cumprimentos.
Muito obrigado, pela pronta resposta.
Quanto á veraciade dos factos, isso já me ultrpassa, limito-me a narrar as fontes, que geralmente têm sempre algo de concreto.
Mas também é como diz o povo: Quem conta um conto, acrescenta um ponto. Concordo plenamente consigo.
Mesmo assim vou dar uma vista de olhos na obra de Francisco Gentil, e depois já o esclareço melhor.
Até lá receba os melhores agradecimentos,
Agostinho de Melo.
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Dinastia Asturiana
Caro Agostinho de Melo Lopes da Costa
Obrigado com a cronologia dos Visigodos e Suevos que teve a amabilidade de colocar neste tópico e do qual me interesso. Para quando a dinastia Asturiana?
Interessa-me “ligar” o “seu” rei Miro, de que tenho referência chamar-se Artamiro, com os condes de Lugo e Galiza…de acordo com o tópico que á dias coloquei …http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=295730
Diga-me também já agora por favor, quais são as suas fontes.
Mais uma vez obrigado pelo seu trabalho.
Com os cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Dinastia Asturiana
Caro Senhor
José de Azevedo Coutinho,
Cumprimentos,
Muito obrigado pelo interesse demonstrado, na cronologia dos Reis Visigodos. Em breve procederei ao envio das dinastias Asturo-Leonesa, só parei, porque houve alguns equivocos apresentados pelo confrade Victor Silva, do Fórum, relacionados com "Lovesendo Ramires", que ainda prevalecem, o que me fez rever os meus simples apontamentos, que apenas retiro de livros velhos de história, por achar engraçados, e que quase ninguém repara neles, mas que são muito importantes, nas nossas raízes da história.
São apenas simples cadernos manuscritos de apontamentos, pelo que podem conter erros ou rasuras.
Quanto ao Rei Miro de Braga, apenas tenho o que foi exposto, mas se por ventura encontrar mais alguma referência, serei o primeiro a enviar-lha com todo o gosto.
Renovo os meus agradecimentos, muito atenciosamente,
Agostinho de Melo Lopes da Costa.
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RE: Dinastia Asturiana
Caro Agostinho de Melo Lopes da Costa
Obrigado pela sua mensagem. Aguardo então com interesse a cronologia Asturiana.
Ao dispor.
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Dinastia Asturiana
Caro Senhor
José de Azevedo Coutinho.
Cumprimentos,
Passo então a transcrever a "Dinastia Asturiana " ou Godo-Católica". Capital Tolêdo.
Também para o confrade Victor Gomes.
1º Rei das Astúrias - Pelágio, (718-737).
Filho de Fávila, Duque da Cantábria. Governador da Galécia. que viveu no tempo do Rei Égica, (687-702), natural de uma Quintâ, em Estorâos Fafe. Foi perseguido pelo Rei Vitiza, para vir a ser mais tarde integrado no exército de Rodrigo como "Espadário" (Lutador de Espada).
Pelágio lançou os alicerces de um futuro reino em Cangas de Ónis (Covadonga), no ano de 718, é caudilho dos Hispano-Godos-Cristãos até 737, data da sua morte. Antes porém, infligiu pesada derrota aos sarracenos, no aqno de 722, na Batalha de Covadonga. Foi o glorioso fundador do Reino Godo-Cristão das Astúrias.
2º Rei das Astúrias - Fávila, (737-739).
Seu filho Fávila, em apenas dois anos de Governo, poucas façanhas memoráveis logrou cometer, atendendo á sua herança parca de recursos, potencial humano e bélico.
3º Rei das Astúrias - Afonso I ( O Católico), (739-791).
A glória do reino Godo-Cristão, vai para Afonso, marido de sua filha Hermengarda, o qual inquestionávelmente foi um autêntico leão, devorador de infieis e arianos, que a golpes de espada, foram escorraçados cada vez mais para o Sul da Galiza, alargando assim as fronteiras do jovem reino, que se mantinham inseguras, sujeitas ás investidas sarracenas, que tenando recuperar o terreno perdido, investiam ferozmente.
Tinham decorridos trinta anos, desde que acontecera o desastre de Guadalete. Afonso I, O "Católico", retoma pelas armas a cidade de Braga e povoações circunvizinhas.
Era o ano de 741. A cidade apresentava um deplorável estado de conservação. O Rei ocupado como estava com a guerra, não a pode reconstruir. As pessoas não abandonaram as suas fazendas. Na verdade, nas zonas rurais, continuaram o seu dia a dia normal.
4º Rei das Astúrias - Fruela I, (757-768).
Filho de Afonso I.
5º Rei das Astúrias - Aurélio, (768-774).
Filho de Fruela I.
6º Rei das Astúrias - Silo, (774-783).
Irmão de Aurélio.
7ª Rei das Astúrias - Mauregato, (783-789).
Bastardo de Afonso I.
8º Rei das Astúrias - Bermudo I, (789-791).
Filho de Fruela.
9º Rei das Astúrias - Afonso II, (791-842).
Filho de Fruela. Com Afonso II, o reino das Astúrias torna-se independente e seguro. Foi fixada a sua capital em Oviêdo, que atinge neste reinado dimensões já consideráveis.
10º Rei das Astúrias - Ramiro I, (842-850).
Filho de Bermudo I.
11º Rei das Astúrias - Ordonho I,(850-866)
Filho de Ramiro I.
12º Rei das Astúrias - Afonso III, (866-911).
Filho de Ordonho I.
De novo desencadeia-se a discórdia interna do reino, em consequência disso, no ano de 909, seus filhos, Garcia Ordonho e Fruela, obrigam-no a abdicar, e fazem entre si a partilha do reino.
Antes porém, o Rei Afonso III, colocou no governo da Terra de Portugal, (na Maia),o seu Mordomo-Mor e familiar, Conde do Porto e de Tuy, Hermenegildo Gonçalves.
Na antiga Terra de Aboim da Nóbrega, foi colocado o Conde Diogo Fernandes, seu familiar.
Estes dois condes, são os troncos de onde há-de sair a Dinastia dos Reis de Portugal. Em que o neto do 1º Hermenegildo Gonçalves, recebeu por esposa a filha do 2º, a célebre e poderosa Condêssa Dona Mumadona Dias, que foi senhora de Guimarães, e fundou o Mosteiro de São Mamede.
As Terras de Ponte da Barca e Ponte de Lima, foram confiadas a Dom Vasco Gomes de Bravães, que aí fundou o Mosteiro do Crasto, hoje transformado em Igreja Paroquial de Bavães, Ponte da Barca.
Capital Oviêdo.o qual o
Garcia, filho de Afonso III, é um dos três filhos, que obrigam este rei a abdicar do trono, cabendo-lhe na partilha o Reino de Leão, do qual se intitula Rei em 909, com capital em Oviêdo.
Seu irmão Ordonho I, herdou as Terras da Galiza e Portugal, lutou com Garcia e venceu-o, reagrupou as terras partilhadas, e passou a usar o título de Rei de Leão, transferiu a capital definitivamente para a cidade de Leão.
A Condessa Dona Mumadona Dias, senhora de Guimarães, coloca ao serviço de Ordonho II, os seus grandes e poderosos exércitos, capitaneados por seu filho; Gonçalo Mendes.
Fruela II, a quem tocou o senhorio das Asturias, foi o último dos filhos de Afonso III, a reinar no reino de Leão, totalmente unificado, como no tempo de seu pai.
Assim nasceu a monarquia Asturo-Leonêsa.
Que seguirá próximamente.
Saudações fraternas,
Agostinho de Melo Lopes da Costa.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção
Caro Confrade
Senhor Victor Gomes,
Cumprimentos,
Então como tem passado, ?
Espero que bem.
Vou continuar a enviar a "Cronologia dos Reis da Dinastia Leonêsa", extensiva também ao Confrade Sr. Azevêdo Coutinho.
DINASTIA LEONÊSA
(Capital Leâo)
I - Rei Leonês - Garcia I (909-913).Filho de Afonso III.
II - " " - Ordonho II, (913-924).
III- " " - Fruela II, (924-925).
IV - " " - Afonso IV, (926-931), Filho de Ordonho II.
V - " " - Ramiro II, (931-950), Sobrinho da Condessa Dona Mumadona Dias. Senhora de Guimarães.
VI - " " - Ordonho III, (950-955).
VII - " " - D. Sancho I,(955-966).
VIII- " " - D. Ramiro III, (966-982).
IX - " " - Bermudo II, (982-989).
X - " " - D. Afonso V, (989-1028).
XI - " " - D. Bermudo III, (1028-1037).
XII - " " -Fernando Magno,(1037-1065). Rei de Leão e Castela.
,
(Capital Castela)
No reinado de Fernando Magno, foi integrado no antigo Reino de Leão, o novo Reino de Castela. Apesar dessa junção, com os filhos de Fernando Magno, mais uma vêz se divide o reino, que gera novas guerras entre irmãos.
Foram filhos de Fernando Magno:
1 - Dom Garcia, Senhor da Galiza e Portugal.
2 - Dom Afonso, Senhor de Leão.
3 - Dom Sancho, Senhor de Castela.
(Reino de Navarra)
Três Filhos, três reinos e terras divididas, e lutas entre irmãos. Em (905), aparece o novo reino de Navarra.
Assim surgiu, que o reino de Leão, era o continuador da 1º dinastia Godo-Católica. Por isso a aristocracia Leonêsa,
principiou a agrupar-se ao redor do seu rei. Desse modo, as rebeliões internas, não foram de consequências funestas. Em (1033), surge o novo Reino de Castela, dois anos depois em(1035) o Reino de Aragão.
A proliferação destes reinos, contribui para que as populações tomassem cada vez mais o sentido de identidade e independência de cada reino.
Será por isso que Fernando Magno, em (1037), alegando ser cunhado de BermudoIII, que morreu sem deixar descendência, reclama o trono de Leão,- o que lhe é concedido. Passa assim avigorar um rei para dois reinos de Leão e Castela - Passando Fernando Magno a ser rei de Leâo e Castela.
(Dilatação do Condado Portucalense)
Reinava Fernando Magno, quando Sesnandes Davides, conquistou aos mouros, a cidade de Coimbra, no ano de (1064), delimitando as fronteiras entre Minho e Mondêgo, formando assim o autêntico Condado Portucalense.
Segue depos a Dinastia dos Condes Portucalenses.
umprimentos,
Agostinho da Costa.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção - Capela
Capela da Senhora da Saúde
A capela esteve integrada em domínio senhorial conforme o comprova a pedra de armas com “escudo esquartelado: 1.º-Soares, 2.º-Pereira, 3.º-Marinho (com três faixas), 4.º-Castro (de 6 arruelas). Paquife-Timbre Soares-Séc. XVII” (Gomes, 2000: 181).
Na Quinta de Paço de Lara viveu António Pais Rebelo Soares de Castro, “de notória nobreza, dos mais ricos da vila, de bom procedimento, desinteresse, actualmente (1744) servindo de Capitão de Ordenanças” (idem, ibidem: 182).
Nas ‘Memórias Paroquiais’, de 1758, faz-se referência à “Capela da Senhora dos Remédios, de que hé adeministrador o Padre João António Soares de Castro, do lugar de Paços” (IANTT, 1758).
Pertenceu à família Pereira de Castro ?
Grata.
Ana Bela Gonçalves
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção - Capela
Cara Anabela,
Seja bem aparecida.
Todos estes nomes estão ligados á minha família, por isso não me são estranhos. por acaso, no site da "Família Vieira de Castro" no fórum, estivemos a tratar os Castros. Com a prestimosa ajuda do Confrade Rui Faria, do Fórum, como pode verificar. Por ser de tal forma uma familia muito numerosa. O Confrade Samuel de Oliveira e Castro, do fórum, que está a fazer a compilação desta família em livro, com vista a uma catalogação de todos os seus membros, a editar futuramente. No caso da família de minha esposa, descendente via paterna dos Vieiras de Castro, (Senhores do Prazo da Cobiça Paços Fafe). Que entroncam por Dona Maria António de Castro, irmâ de D. Rosendo Lopes de Castro, nos Vieiras de Castro, (Senhores da Casa da Quinta do Êrmo Paços Fafe). Frequentada por Camilo Castelo Branco, que os imortalizou na sua "Correspondência Epistolar". Um verdadeiro alforbe de "Castros", ligados por casamentos ás principais Casas Titulares Portugêsas. São oriundos de Leão, e de Monforte. Este D. Rosendo Lopes de Castro, casou com Dona Maria Ribeiro de Lima, filha de Francisco de Freitas de Lima, e de sua mulher Jerónima de Lima e Melo.
Quanto a Soares, vem de Albergaria. Duarte Soares de Albergaria, fidalgo da Casa Real, casou na Capela daquela casa, a 09-12-1593, com Catarina Coelho de Barros, são: "Soares de Armil, da Casa da Carvalhêda Armil Fafe,(São Martinho) (Governadores de Montelongo), actual Fafe. Provém esta família de Fernão de Barros. Cavaleiro Fidalgo do tempo de D. Dinis, tomou o sobrenome do Lugar de Barros, Pico de Regalados, Vila Verde. Através de vários casamentos desta casa, chega até á Torre de Aquiã, nos Arcos de Valdevêz. As suas Capelas são de São Pedro Cortêz, e de Santo António de Albergaria.
Soares, Pereira e Gomes, estão ligados desde a antiguidade á minha família. Soares como referi, da Albergaria. Pereira; de Dona Maria Pereira, bisneta de D. Afonso Henriques. Gomes vem de D. Gomes de Pombeiro, e Cela Nova.
Quanto ao Padre João António Soares de Castro, pode pesquisar nas Inquirições de Gènere, do Arquivo Distrital de Viana do Castelo, que trás todas as referências. Ou na AUC, de Coimbra, que tem a Cédula de Matricula do referido Padre. Este Lugar de Paços, é aí na freguesia?
Pelos Costas, da minha família, chego á Marquêsa do Lindôso. Filha do Fidalgo: Gaspar Leite de Azevêdo e Araújo, casado em 2ªs núpcias com Dona Rosa Delfina da Costa Pereira, filha de José da Costa, e de sua mulher Ana Maria Luísa da Costa, de Guimarães. Pais da minha tetra-avó paterna: Susana Rosa Maria da Costa. de (São Pedro de Azurém) Guimarães.
Anabela também peço desculpa, por não lhe ter enviado o Brasão de Lara, manuscrito, porque não o tinha, fiz confusão com outros que possúo, Mas o de Lara, estava ainda por copiar. Foi esse o motivo. Tenho: Oliveira; Pimenta e Bacelar, se desejar. Parece que também tenho mais alguma informação sobre Lara, que enviarei proximamente.
Saudações,
Agostinho de Melo Lopes da Costa.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção - Capela
Cara Ana Bela,
Já que estou com a mão na massa, aqui vai o apelido Bacelar:
BACELAR
(1325 - 1375)
Os Bacelares, tiveram a sua origem, na Casa e Torre de Bacelar, freguesia de Cerdal, concêlho de Valença do Minho, e em suas veias gotêja o sangue de alguns dos nobres, das quatro mais importantes e principais famílias, da muito nobre e antiga província do Reino de Leão - Portugália. A sabêr: Os Condes de Portugal: Os Condes de Lara; Condes de Amaia, e de Pombeiro de Ribade Vizela, actual Felgueiras.
Foi instituido o apelido de Bacelar, no reinado do Rei Afonso IV, de Portugal, (1325-1375). Elementos dessas quatro famílias, das mais ilustres de Portugal, notáveis e poderosas do reino, distinguindo-se em combates contra os mouros, e em batalhas internas, preparando desse modo o campo onde iia ser implantado, no séc. XII, O Reino de Portugal.
Os Condes de Portugal, os Laras, os Maias, e os de RibadeVizela, foram sem dúvida as famílias que ostentaram o pendão de nobreza, dos mais prestigiados e poderosos do seu tempo.
Dom Martim Gil, têve um filho bastardo de nome: Afonso Martins da Maia, que casou com Dona Maria Heitor, de quem nasceu: Martim Afonso Bacelar, o primeiro a usar o apelido.
Foi Senhor da Torre e Casa de Bacelar, na freguesia de Cerdal de Valença do Minho.
Diz-se que a origem de Martim Afonso Bacelar, está na Torre de Lanhelas, em Caminha. Casou com Dona Sancha Vasques de Barbosa, filha de Vasco Sanches de Barbosa e de sua mulher Dona Urraca Viegas de Lara, donatários do Couto de Sanfins e Paço de Lara.
Dona Sancha Vasques de Barbosa, era descendente do 1º Conde de Tui, e do Porto, e de Cela Nova.
Nota: Foi notável no seu tempo, Alferes-Mor e Rico-Homem, do Rei D. Dinis. Foi pai de Afonso Martins da Maia, e deu origem a Dom Martim Afonso Bacelar, casado com Dona Sancha Vasques de Barbosa.
Por hoje é tudo.
Cumprimentos,
A. Melo Lopes da Costa.
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RE: Casa/Paço de Lara, em Lara -Monção - Capela
Cara Anabela,
Os Castros de "seis arruelas" no brasão, pertencem á linha ilegítima, quer dizer que podem ser de um 2º casamento.
Os Castros de "Doze arruelas", esses são da linha legítima.
Quanto a Rebelo Soares, são os mesmos, da minha família, dos Rebelos Soares de Armil, dos Soares de Albergaria. Veja:
I - Manuel Fernandes Soares, Escudeiro, Fidalgo da Casa Real, n.c. de 1530, casou com Beatriz Pires.
II - Duarte Soares de Albergaria, Cavaleiro Fidalgo, casou com Catarina Coelho de Barros, filha de Cristóvão de Sampaio.
III- Cecília Coelho de Barros, casou com Cristóvão Rebelo, Senhor da Quinta da Quintâ, em Armil (São Martinho) Fafe.
Filho de Manuel Rebelo, e de sua mulher Jerónima Rebelo. Estes são os meus 10º e 13ªs Avós maternos.
Seguem depois muitas outras linhas, que se expandiram e multiplicaram.
Em Pereira de Castro, tenho: Maria da Conceição Pereira de Castro de Novais, n c 1906, filha dos Morgados de Cancêlo Cepães, (S. Mamede) Fafe. Sendo os pais, um da Casa do Passal, de São Romão de Arões Fafe, antigo (Santo Romano de Barões), outro da Casa de Real Moreira de Rei Fafe. Casou cerca de 1926, com José Lopes da Costa, dos (Senhores da Costa) Casa da Madre-Deus Guimarães. E dos (Senhores de Melo) Comendadores de Pombeiro de RibadeVizela, Felgueiras.
Eram meus tios e deixaram descendência.
Cumprimentos,
A. Melo Lopes da Costa.
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Casa/Paço de Lara, em Lar -Monção
Caro A. Melo Lopes da Costa,
Me chamo Lara Bacellar, e graças a meu tataravô José Teixeira da Matta Bacellar que possuía em sua casa um quadro com árvore genealogica da Família, consegui chegar até cerca de 1500 em Pedro Gonçalves Bacellar, filho de Isabel Bacelar e neto de Isabel Fernandez (ou Gonzalez) Bacellar.
Dizia ser esta Isabel Fernandez (ou Gozalez) Bacellar, sobrinha da Dona de Lara, que creio eu ser a Sra. Genebra Fernandez Bacelar. Infelizmente, não consigo encontrar o nome dos pais e avós desta Isabel Fernandez Bacellar. Poderias me ajudar?
Atenciosamente,
Lara Bacellar
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Casa/Paço de Lara, em Lar -Monção
Prezada Lara Bacellar,
Como a família Castro, de Monção e região, era muito ligada aos Bacellares, se por acaso a Árvore Genealógica que citas dos Bacelares, conter alguma ligação com os Castros, e puder fazer a gentileza de aqui expor, ficar-lhe-ei muitíssimo agradecido.
Infelizmente desconheço a ascendência da Isabel Fernandes Bacelar, ma confirmo que a Genebra Fernandes Bacelar, realmente era a dona da Casa de Lara.
Na oportunidade desejo-lhe um FELIZ NATAL e um ANO NOVO repleto de ótimas realizações.
Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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Casa/Paço de Lara, em Lar -Monção
Caro Samuel de Castro,
Infelizmente, não vejo nenhum castro na minha árvore genealógica.
A árvore guardada por meu avo terminava (ou começava) com o Morgado Tomás Rebelo Bacellar, filho de Antonia Bacellar e neto de Gregório Bacellar, que por sua vez era filho de Pedro Gonçalves de Abreu Bacellar.
Este Pedro, muito nobre descendia pelo lado Materno dos Bacellares de Valença do Minho (segue direção da Dona de Lara) e pelo lado paterno descendia dos Mendes de Abreu e mais acima dos Gomes de Abreu, ligando-se finalmente a D. Lopo Dias de Sousa e D. Afonso Dinis.
Att,
Lara Bacellar
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Casa/Paço de Lara, em Lar -Monção
Prezada Lara Bacellar,
De qualquer forma deixo o meu muito obrigado e meus votos de um FELIZ NATAL.
Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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Casa/Paço de Lara, em Lar -Monção
Caro Victor, tenho também em minha árvore a mesma Genebra Fernandes Bacellar. Ela tinha uma sobrinha chamada Izabel Fernandez (ou Gonçalves) Bacelar da qual gostaria de saber quem
Seriam os pais (irmão ou irmã de Genebra). Por acaso você saberia me informar?
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Casa/Paço de Lara, em Lar -Monção
Cara Lara, descobri por estes dias ser descendente de Genebra Fernandes Bacellar, "a Dona de Lara" (c. 1495), filha de Fernão Vaz Bacellar e de Senhorinha Gomes Bacellar. Da sua filha Leonor Veloso Bacelar chego até meu pentavô Matias de Sousa Lobato, n. 1752, em Alvaredo, Melgaço. Pouco mais sei sobre ela, isto tudo é tão recente... e torna-se difícil gerir tanta informação.
Caso tenha alguma informação complementar agradecia.
Cumprimentos
Maria Teresa Lobato
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Cara Maria Teresa
Eu tinha feito buscas sobre o primeiro Matias de Sousa Lobato que nasceu em Monção, Ceivães e foi casar a Melgaço, Alvaredo, onde tinha nascido a avo paterna, depois houve sempre um Matias nos descendentes, moradores no lugar do Rego,_Alvaredo.
Cumprimentos
Badim
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O último Matias era meu tio-bisavô, conhecido como o Leão das Montanhas.
Grata pelo contacto.
Teresa Lobato
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Querido Primo,
sem noticias suas, atrevo-me a dirigir-me publicamente a si.
Como o Victor conhece muito melhor que eu esses nossos ramos, pode dizer-me se eu tenho gente em Alvaredo ? Parece-me que sim. Pode dizer-me quem se faz favor. Um abraço da prima Natércia
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Casa/Paço de Lara, em Lar -Monção
Cara Prima Natercia
Estive a ver se encontrava um seu ascendente na freguesia de Alvaredo, apenas encontrei um João Pereira da Lomba ( ou Lomba Pereira ) casado em 20/101734 com Dna. Caetana Maria de Araujo e Azevedo, este João era irmão de Caetano "seu ramo" e filhos de Estevão Pereira da Lomba e Angela Barbosa de Sa, foi tudo que encontrei proximo do seu ramo, porque no seu ramo não tem descendentes de Gonçalo Esteves Lobato e Guiomar de Sousa Caldas etc..
Cumprimentos
Victor
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Muito obrigada, primo Victor,
Ainda nao tive tempo de estudar esses PEREIRA da LOMBA, que me apareceram varias vezes. E por isso que ume ajudazinha do "grande conhecedor" das gentes de Sto Antao, é tao necessària. Um grande abraço
Natércia
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Caro BADIM
Olà, como està?
Faço-lhe so um aceno, assim a passar, para lhe dizer que o Professor Primario, José PINHEIRO GONCALVES, que foi presidente da Câmara de Monçao, foi meu condiscipulo na Escola de Magistério Primario do PORTO, ele e aquela que foi a sua esposa (esquece-me o nome). Eram os anos 47/48 e 48/49.
Um abraço da prima Tété
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